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LC 864 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

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MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 864, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2022. 
 
Dispõe sobre o zoneamento, uso e ocupação do solo 
urbano de Concórdia, Estado de Santa Catarina, e dá 
outras providências. 
O Prefeito do Município de Concórdia. 
 
Faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei. 
 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre o uso e ocupação do solo do Município de Concórdia e dá outras 
providências. 
§ 1º Esta Lei ainda dispõe sobre o regime urbanístico e demais disposições que regularão o uso e a 
ocupação do solo do Município de Concórdia. 
§ 2º Esta Lei ainda observa os critérios gerais estabelecidos pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 
10.257, de 10 de julho de 2001, Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei Federal nº 6.766, de 1979 
e alterações posteriores) e Código Florestal (Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 e alterações 
posteriores). 
§ 3º Para os fins previstos nesta Lei, será observada a Lei de Parcelamento do Solo Urbano e 
Municipal, o Código de Obras e o Código de Posturas do Município. 
§ 4º O zoneamento, uso e ocupação do solo urbano divide o território municipal de Concórdia em 
macrozonas, e zonas, além de definir a distribuição da população neste espaço em função da 
infraestrutura e das condicionantes ambientais. 
Art. 2º. As normas estabelecidas nesta Lei têm como pressuposto o atendimento às disposições 
previstas no Plano Diretor Municipal, tendo como diretrizes: 
I promoção da ocupação e do uso do território municipal de acordo com as dinâmicas existentes, 
as características físico-ambientais, a distribuição de equipamentos, infraestrutura, transporte e 
serviços urbanos, considerando as possibilidades de investimentos públicos; 
II aproveitamento sustentável das áreas não urbanas, com potencial para o desenvolvimento de 
atividades econômicas, sejam elas agropecuárias, extrativas, de artesanato e turísticas; 
III compatibilização da política municipal com a preservação das áreas de proteção ambiental 
instituídas; 
IV proteção das áreas de preservação e de fragilidade ambiental. 
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CAPÍTULO II 
DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL 
Art. 3º. O uso e ocupação do solo municipal deve cumprir as diretrizes definidas nesta Lei. 
Art. 4º. O território municipal fica dividido em Macrozonas, conforme Anexo I, parte integrante 
desta Lei. 
Parágrafo único. As Macrozonas terão as seguintes denominações: 
I Macrozona de Proteção dos Mananciais; 
II Macrozona de Conservação Ambiental – Parque Estadual Fritz Plaumann; 
III Macrozona de Amortecimento do Parque Estadual Fritz Plaumann; 
IV Macrozona de Uso Agrossilvipastoril; 
V Macrozona de Interesse Turístico; 
VI Macrozona Urbana. 
Art. 5º. A Macrozona de Proteção dos Mananciais, compreende as sub-bacias do Lajeado do Suruvi 
e Lajeado dos Pintos. 
§ 1º Esta macrozona destina-se às atividades agropecuárias, cujo desenvolvimento deve ser realizado 
com ênfase na sustentabilidade e boas práticas no manejo dos recursos hídricos e do solo. 
§ 2º A macrozona tem como objetivo: 
I promover preservação ambiental e o uso racional dos recursos naturais, especialmente os 
hídricos visando garantir a manutenção da qualidade e disponibilidade da água para 
abastecimento público da sede urbana; 
II incentivar a preservação das matas ciliares; 
III estimular o desenvolvimento econômico sustentável. 
Art. 6º. A Macrozona de Conservação Ambiental corresponde à Unidade de Conservação de 
Proteção Integral do Parque Estadual Fritz Plaumann. 
§ 1º As atividades desta macrozona devem atender aos objetivos e diretrizes estabelecidas no Plano 
de Manejo da unidade de conservação. 
§ 2º A macrozona possui como objetivo principal a preservação dos recursos ambientais e a realização 
de pesquisas científicas. 
Art. 7º. Macrozona de Amortecimento do Parque Estadual Fritz Plaumann. 
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§1º As atividades desta macrozona devem atender aos objetivos e diretrizes estabelecidas no Plano 
de Manejo. 
§ 2º A macrozona tem como objetivo principal proteger e mitigar os possíveis impactos do entorno 
sobre a Unidade de Conservação, portanto visa desenvolver atividades que conciliem a conservação 
ambiental e o desenvolvimento socioeconômico. 
Art. 8º. Macrozona de Uso Agrossilvipastoril – corresponde maior porção do território municipal, 
destinada ao desenvolvimento de atividades agrossilvipastoris, tais como pecuária, suinocultura, 
avicultura, silvicultura e a utilização de práticas agrícolas. 
Parágrafo único. A macrozona tem como objetivo o desenvolvimento de atividades agropecuárias e 
agroindustriais, além de preservar e conservar os recursos naturais. 
Art. 9º. Macrozona de Interesse Turístico, caracteriza-se como zona de expansão urbana que 
compreende as áreas do entorno do reservatório da UHE Itá em uma faixa de 1000,0m (mil metros), 
a partir da cota de 370,0m (trezentos e setenta reais). 
Parágrafo único. Esta macrozona visa promover o desenvolvimento de atividades voltadas ao turismo 
e lazer aliados à conservação dos recursos naturais. 
Art. 10. Macrozona Urbana abrange: 
I as áreas inseridas nos perímetros urbanos da Sede e dos Distritos de Planalto, Tamanduá, Barra 
do Tigre, Engenho Velho, Três de Outubro e Presidente Kennedy; 
II as áreas de urbanização específica do KM 111, Barra Bonita, Sede Brum. 
Parágrafo único. A macrozona tem como objetivo promover o desenvolvimento ordenado 
considerando as diferentes finalidades, como moradia, trabalho, educação e lazer. 
CAPÍTULO III 
DO ZONEAMENTO URBANO 
Art. 11. O Município é dividido em zonas e setores, definidos de acordo com a infraestrutura e 
condicionantes socioambientais, delimitada por vias, acidentes topográficos, divisas de imóveis e 
com o padrão de uso e ocupação desejável para as mesmas, conforme os mapas de zoneamento de 
uso e ocupação do solo, Anexos II a XII parte integrante desta Lei. 
I Zona Central – ZC; 
II Zona de Média Densidade – ZMD; 
III Zona de Baixa Densidade – ZBD; 
IV Zona de Ocupação Controlada – ZOC; 
V Zona Especial de Interesse Social – ZEIS; As
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VI Zona Industrial – ZI; 
VII Zona de Desenvolvimento Econômico – ZDE; 
VIII Zona Especial de Interesse Institucional – ZEII; 
IX Zona de Interesse Turístico – ZIT. 
Art. 12. A ZC compreende área de ocupação bastante consolidada da malha urbana e abriga a maior 
parte das atividades de comércio e prestação de serviçosde médio e pequeno porte, sendo permitidos 
usos residenciais e atividades produtivas voltadas ao lazer, cultura e esporte que não sejam incômodas 
à vizinhança. 
§ 1º A ZC fica subdividida em três zonas, de acordo com o mapa de zoneamento de uso e ocupação 
do solo urbano: ZC1, ZC2 e ZC3. 
§ 2º Para a ZC, ficam estabelecidos os seguintes objetivos e instrumentos: 
I minimizar os custos de urbanização a serem absorvidos pelo Poder Público, pela distribuição 
de encargos com os proprietários de imóveis localizados nesta zona, mediante aplicação de 
contribuição de melhoria e majoração de alíquota do Imposto Predial e Territorial Urbano – 
IPTU e IPTU progressivo nos terrenos não edificados localizados na ZC1; 
II controlar a instalação de atividades geradoras de tráfego; 
III estimular e orientar a população e os profissionais para a utilização de materiais que favoreçam 
a permeabilidade do solo nos passeios públicos, pistas de rolamento e áreas verdes e/ou praças; 
IV melhorar a acessibilidade e mobilidade urbana. 
Art. 13. A ZMD permite um adensamento considerável e destina-se à localização de atividades de 
atendimento às necessidades básicas e cotidianas da população, as quais irão coexistir com a 
habitação horizontal e/ou vertical. 
§ 1º A ZMD fica subdividida em 4 (quatro) zonas: ZMD1, ZMD2, ZMD3 e ZMD4. 
§ 2º Estas zonas têm por objetivo promover os investimentos públicos em infraestrutura e 
equipamentos públicos, a fim de estimular o adensamento populacional. 
Art. 14. A ZBD é uma zona predominante residencial e baixa densidade, sendo permitidas 
atividades de apoio ao uso residencial. 
§ 1º A ZBD fica subdividida em 2 (duas) zonas: ZBD1, ZBD2. 
§ 2º Para a ZBD ficam estabelecidos os seguintes objetivos e instrumentos: 
I promover o desenvolvimento urbano considerando a disponibilidade de infraestrutura viária, 
de transporte e de saneamento; 
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II adotar padrões de uso e ocupação do solo compatíveis com as restrições ambientais existentes, 
especialmente quanto à declividade dos terrenos e remanescentes florestais. 
Art. 15. As ZOC visam o não adensamento das áreas nelas inseridas, priorizando a implantação de 
lotes mínimos maiores, com baixas taxas de ocupação e altas taxas de permeabilidade, com o intuito 
de reduzir a impermeabilização excessiva do solo, auxiliando assim os sistemas de contenção das 
cheias. 
Parágrafo único. A ZOC fica subdividida em 2 (duas) zonas: ZOC1, ZOC2. 
Art. 16. A ZEIS compreende as áreas de ocupação irregular que necessitam de regularização 
fundiária e/ou de se adequarem ao cumprimento da função social da propriedade, bem como, de novas 
áreas previstas pelo Poder Executivo Municipal para a implantação de loteamentos habitacionais de 
interesse social. 
Parágrafo único. Para a ZEIS ficam estabelecidos os seguintes objetivos e instrumentos: 
I induzir a ocupação do solo urbano em áreas inclusas no perímetro urbano, contudo, ainda não 
edificadas, controlando o uso através de seus índices urbanísticos; 
II elevar o grau de urbanização das áreas já ocupadas, dando-lhes prioridade enquanto áreas de 
interesse social, dotando-as de infraestrutura, equipamentos, serviços urbanos e tratamento 
paisagístico; 
III proteger o interesse da população de baixa renda no que se refere à moradia, à infraestrutura e 
à oferta de serviços públicos, de forma a garantir a permanência da população moradora no 
local; 
IV promover a regularização fundiária de áreas públicas por contrato de concessão de direito real 
de uso. 
Art. 17. A ZI compreende as áreas onde já existem instalações industriais, bem como, locais 
propícios à expansão industrial e à implantação de novas empresas comerciais e de serviços de grande 
porte, desde que contidas no perímetro urbano. 
§ 1º A ZI está subdividida em 4 (quatro) zonas: ZI1, ZI2, ZI3 e Zona Industrial Fechada – ZIF. 
§ 2º Para a ZI ficam estabelecidos os seguintes objetivos e instrumentos: 
I assegurar a viabilidade do desenvolvimento industrial dentro de padrões ambientais 
sustentáveis e estruturais e urbanísticos desejáveis; 
II controlar conflitos de uso do solo no entorno industrial, definindo parâmetros urbanísticos de 
compatibilização de usos; 
III realizar estudos e levantamentos das condições ambientais das empresas e capacitar o Poder 
Público Municipal para o controle e fiscalização do funcionamento das indústrias quanto a 
processos poluidores. 
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Art. 18. A ZDE constitui-se num eixo de desenvolvimento urbano de ocupação mista destinado a 
usos e atividades de maior porte, com função logística e outros serviços. 
Art. 19. A ZEII compreende áreas de interesse público, identificadas no mapa de zoneamento de 
uso e ocupação do solo, com a finalidade de prover à população áreas verdes, de esportes, lazer, 
recreação e outros estabelecimentos de utilidade pública. 
Parágrafo único. Novas áreas destinadas à equipamentos de interesse público poderão ser inseridas 
nesta zona. 
Art. 20. A ZIT compreende faixa de 1000,0m (mil metros), a partir da cota de 370,0m (trezentos e 
setenta metros), no entorno da UHE Itá, e tem por objetivo atrair e desenvolver atividades voltadas 
ao turismo, chácaras de lazer ou outras atividades que garantam a sustentabilidade ambiental da área 
a conservação e preservação dos recursos ambientais. 
§ 1º A ZIT está subdividida em 2 (duas) zonas: ZIT1, ZIT2 (Anexo XII): 
I A ZIT 1 corresponde às áreas com menor fragilidade ambiental, possibilitando melhores 
condições para ocupação, contudo deverão ser adotadas medidas para conservação e 
minimização das interferências no meio natural; 
II A ZIT 2 corresponde às áreas com maior grau de fragilidade ambiental, pelas condições 
topográficas e presença de remanescentes florestais onde é indicada a ocupação de baixa 
densidade e maior atenção à conservação dos recursos naturais. 
§ 2º Nestas zonas será permitido parcelamento do solo apenas para implementação de condomínios 
urbanísticos de lotes com acesso único e controlado. 
§ 3º Atividades voltadas ao turismo e lazer tais como hotéis, pousadas e restaurantes serão 
incentivadas e o desmembramento destas áreas deverá ocorrer conforme disposto no Decreto nº 
62.504, de 8 de abril de 1968. 
§ 4º A implantação destes empreendimentos dependerá de análise prévia e aprovação do órgão 
municipal competente e licenciamento ambiental. 
SEÇÃO I 
DOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO 
Art. 21. Para o efeito de aplicação da presente lei, são adotados índices urbanísticos: 
I lote mínimo; 
II taxa de ocupação – TO; 
III coeficiente de aproveitamento – CA; 
IV número de pavimentos – NP; 
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V recuo frontal – RF; 
VI afastamentos – A; 
VII taxa de permeabilidade – TP. 
Art. 22. No Anexo XIII são apresentados os parâmetros de ocupação do solo adotados para cada 
zona urbanística. 
Art. 23. Quando em um mesmo terreno incidir mais de uma zona: 
I prevalecerá a zona urbanística correspondente à testada principal; 
II terrenos com área superior a 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados) serão aplicados os 
limites definidos para cada zona, conforme apresentados nos Anexos II a XII desta Lei. 
SUBSEÇÃO I 
DO LOTE MÍNIMO 
Art. 24. A ocupação e o parcelamento do solo na área urbana deverão atender à dimensão mínima 
do lote, estabelecida para cada Zona, para fins de parcelamento do solo e de ocupação do mesmo, 
sendo sua dimensão indicada pela área mínima e testada mínima do lote. 
SUBSEÇÃO II 
DA TAXA DE OCUPAÇÃO 
Art. 25. Para efeito desta Lei, taxa de ocupação é o instrumento de controle de ocupação do solo 
que estabelece a relação entre a projeção máxima de construção permitida no plano horizontal e o 
tamanho do lote, definida em função do uso e da zona em que se situar. 
Parágrafo único. A taxa de ocupação das respectivas zonas é definida de acordo com a fórmula: 
TO = (PCH/AT) x100% 
TO = taxa de ocupação 
PCH = projeção máxima de construção do plano horizontal 
AT = área total do lote 
Art. 26. No cálculo da projeção máxima de construção permitida no plano horizontal, não serão 
computados para efeito de verificação da taxa de ocupação: 
I marquises, sacadas, toldos, beirais ou coberturas em balanço, até 1,20m (um metro e vinte 
centímetros); 
II pérgolas descobertas; 
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III piscinas, parque infantil, jardins, outros espaços de lazer ao ar livre e quadras desportivas 
descobertos ao nível do terreno; 
IV centrais de gás e abrigo para acondicionamento de lixo; 
V subestações de energia elétrica; 
VI circulação comum vertical em edificações residenciais multifamiliares, de uso misto e 
comerciais. 
SUBSEÇÃO III 
DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO 
Art. 27. A área de construção será obtida pela aplicação do Coeficiente de Aproveitamento do lote 
– CA, expresso em unidades constantes e variáveis de acordo com as zonas urbanas, é definido pela 
relação entre o total da área construída e a área total do terreno, segundo a seguinte fórmula: 
CA = AC/AT 
CA = coeficiente de aproveitamento do lote 
AC = área computável 
AT = área total do lote 
Parágrafo púnico. Não serão consideradas, para efeito da determinação do total da área computável 
as seguintes áreas da edificação: 
I pavimentos para uso exclusivo de garagens para atendimento do número de vagas mínimos 
exigidos pela legislação, limitado à 2 (duas) vagas por unidade residencial; 
II pavimentos para uso exclusivo de vagas de garagens comerciais ou serviços, desde que abertas 
ao público e não vinculadas como de uso privativo das unidades; 
III área de sótão em residências unifamiliares, desde que não haja elevação da cobertura; 
IV terraços localizados na laje de cobertura com fechamento de até 33% (trinta e três por cento) 
do pavimento inferior para residências unifamiliar; 
V sacadas em balanço em residências unifamiliares com no máximo 1,20m (um metro e vinte 
centímetros); 
VI piscinas, parque infantil, jardins, outros espaços de lazer ao ar livre e quadras desportivas 
descobertos ao nível do terreno; 
VII centrais de gás e abrigo para acondicionamento de lixo; 
VIII subestações de energia elétrica; As
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IX em edificações residenciais multifamiliares, de uso misto e comerciais: 
a) área destinada a circulação comum vertical; 
 
b) pavimento ou área destinada a lazer ou recreação comum; 
 
c) sacadas em balanço com no máximo 1,20 m (um metro e vinte centímetros); 
 
d) terraços abertos de uso comum, casa de máquinas e reservatório de água; 
 
e) segundo pavimento do tipo duplex desde que com área fechada de até 33% (trinta e três por 
cento) da área do pavimento inferior e com acesso apenas por este pavimento. 
Art. 28. O CA Básico é fator numérico a ser multiplicado pela área do lote para obtenção da área 
total permitida de construção, que define o quanto se pode construir nos lotes urbanos, de acordo com 
sua capacidade de suporte ambiental e antrópico. 
Art. 29. CA Máximo é o coeficiente de aproveitamento básico acrescido do coeficiente decorrente 
da aplicação dos instrumentos da Transferência do Potencial Construtivo – TPC ou da Outorga 
Onerosa do Direito de Construir – OODC, conforme as leis municipais específicas de regulamentação 
destes instrumentos previstos na Lei do Plano Diretor. 
SUBSEÇÃO IV 
DO NÚMERO DE PAVIMENTOS 
Art. 30. Para o cálculo do número máximo de pavimentos, fica estabelecido a altura máxima 
entrepisos de 3,60m (três metros e sessenta centímetros), sendo: 
I número de pavimentos básico: número de pavimentos permitidos no lote; 
II número de pavimentos máximo: número de pavimentos obtidos através da aplicação da 
Transferência do Potencial Construtivo – TPC ou da Outorga Onerosa do Direito de Construir 
– OODC, ensejando o acréscimo de CA Máximo e respeitando-se a Taxa de Ocupação Máxima 
do lote. 
§ 1º Na hipótese de ocorrerem entre os pisos, alturas maiores que as referidas no caput deste artigo, 
a soma dos excessos poderá ser compensada nos demais pavimentos, desde que respeitada a altura 
máxima, obtida da multiplicação da altura máxima do pavimento com o número de pavimentos 
permitidos no zoneamento. 
§ 2º A altura do conjunto formado pelo ático, reservatórios de água, casa de máquinas não contará 
para o cálculo do número de pavimentos, contudo contará para o cálculo relacionado aos afastamentos 
obrigatórios. 
Art. 31. Para o cálculo do número de pavimentos não serão computados: 
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I pavimentos para uso exclusivo de garagens para atendimento do número de vagas mínimos 
exigidos pela legislação, limitado à 2 (duas) vagas por unidade residencial; 
II pavimentos para uso exclusivo de vagas de garagens comerciais ou serviços, desde que abertas 
ao público e não vinculadas como de uso privativo das unidades; 
III área de sótão em residências unifamiliares, desde que não haja elevação da cobertura; 
IV terraços localizados na laje de cobertura com fechamento de até 33% (trinta e três por cento)do pavimento inferior para residências unifamiliares; 
V subsolos em residências unifamiliares; 
VI o pavimento destinado ao lazer ou recreação comum; 
VII terraços abertos de uso comum, casa de máquinas e reservatório de água; 
VIII segundo pavimento do tipo duplex, desde que com área fechada de até 33% (trinta e três por 
cento) da área do pavimento inferior e com acesso apenas por este pavimento; 
IX mezaninos e sótãos, desde que ocupem área equivalente a, no máximo, 50% (cinquenta por 
cento) da área do piso imediatamente inferior e que sejam compartimentos únicos do 
pavimento. 
Art. 32. Nos lotes situados em ruas públicas ou servidões particulares, com largura inferior a 9,00m 
(nove metros), a Municipalidade deverá exigir: 
I edificações com, no máximo, 4 (quatro) pavimentos, para as vias com largura igual ou superior 
a 6,00m (seis metros); 
II edificações com, no máximo, 2 (dois) pavimentos, para as vias com largura igual ou superior a 
4,00m (quatro metros); 
III edificações com, no máximo, 2 (dois) pavimentos e somente unidades residenciais para as vias 
com largura inferior a 4,00m (quatro metros). 
Parágrafo único. Lotes de esquina que confrontem com via com largura igual ou superior a 9,00m 
(nove metros) poderão utilizar os índices urbanísticos da zona em que estão situados, desde que os 
acessos principais de pedestres e veículos estejam voltados para esta via. 
Art. 33. A altura máxima da edificação deverá obedecer às restrições do Ministério da Aeronáutica, 
referentes ao Plano Básico da Zona de Proteção dos Aeródromos da Agência Nacional de Aviação 
Civil – ANAC, conforme Anexo XIV e as restrições da Agência Nacional de Telecomunicações – 
ANATEL. 
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SUBSEÇÃO V 
DOS RECUOS E DOS AFASTAMENTOS 
Art. 34. Os recuos frontais e afastamentos laterais e de fundos mínimos de cada edificação, com 
relação ao alinhamento predial e às divisas laterais e de fundos, serão sempre tomadas 
perpendicularmente em relação às mesmas, a partir do ponto mais avançado da edificação. 
Art. 35. Os valores dos recuos frontais e afastamentos laterais são definidos em função da altura da 
edificação e da zona em que se situar. 
§ 1º Os lotes de esquina com testada igual ou inferior a 12,00m (doze metros), em toda sua extensão, 
o recuo frontal poderá ser de 3,00m (três metros), no mínimo, para uma das vias. 
§ 2º Os lotes com profundidade igual ou inferior, em toda a sua extensão, a 12,00m (doze metros), o 
recuo frontal poderá ser de 3,00m (três metros), no mínimo. 
§ 3º Os lotes de meio de quadra, que em função de abertura de vias se transformaram em lotes de 
esquina ou com frente para duas vias paralelas poderão ampliar na prumada da construção existente 
e o recuo para construções e ampliações será de 2,00m (dois metros) para a via implantada 
posteriormente. 
§ 4º Nas ruas ou servidões públicas sem saída, com largura igual ou inferior a 6,00m (seis metros), 
que não tenham condições de continuidade ou de alargamento, comprovado tecnicamente, o 
afastamento da edificação deverá ser de, no mínimo, 2,00m (dois metros). 
Art. 36. Na parede correspondente ao pavimento térreo, quando existentes e as construídas com 
recuos de 2,00m (dois metros) em ZC, as janelas providas de venezianas ou grades salientes, deverão 
ficar na altura de 2,20m (dois metros e vinte centímetros), no mínimo, em relação ao nível da calçada. 
Art. 37. Nas construções em terrenos de esquina, com curvatura inferior a 3,50m (três metros e 
cinquenta centímetros), para efeito de garantir a visibilidade, será exigida a execução de canto 
chanfrado ou outra solução técnica equivalente. 
§ 1º O canto chanfrado deverá ter no mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de 
comprimento em cada testada, a partir do ponto de encontro das testadas. 
§ 2º A juízo do órgão municipal competente, o canto chanfrado poderá ser dispensado, desde que 
fiquem garantidas as condições de visibilidade. 
Art. 38. Nas edificações será permitido o balanço, acima do nível do passeio, com altura mínima 
de 3,00m (três metros) livre, na pior situação, não podendo exceder o limite máximo de 1,20m (um 
metro e vinte centímetros). 
Parágrafo único: Excetuam-se do disposto do caput deste artigo, as edificações beneficiadas com 
recuos inferiores, conforme disposto no art. 35 desta Lei. 
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Art. 39. Os afastamentos das divisas laterais e dos fundos, quando existirem aberturas, serão, no 
mínimo, de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), para edificações até 4 (quatro) pavimentos. 
Art. 40. As edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos deverão manter afastamentos laterais e 
de fundos, mínimos, em medidas proporcionais a 1/12 (um doze avos) da altura da edificação. 
§ 1º O cálculo dos afastamentos poderá ser considerado individualmente para cada divisa e poderá 
ser feito escalonamento da edificação, conforme interpretação gráfica constante no Anexo XV desta 
Lei. 
§ 2º Para o cálculo dos afastamentos que trata o caput deste artigo, poderão ser descontados os 
subsolos. Todos os demais pavimentos serão computados, independente do uso, conforme disposto 
do Código de Obras. 
Art. 41. As edificações até o quarto pavimento, independente do uso, poderão ser levadas até as 
divisas laterais ou de fundos, quando providos de parede cega e respeitadas as taxas de ocupação e 
de permeabilidade. 
Art. 42. Os afastamentos dos beirais, independente da direção do caimento das águas dos telhados, 
deverão distar, no mínimo, 0,50m (cinquenta centímetros) da divisa, ou ser previsto proteção junto à 
divisa. 
Art. 43. Serão permitidas construções junto às divisas laterais, desde que com parede cega e de 
modo algum, possibilite o caimento das águas pluviais para o lote vizinho e atendidas as exigências 
do Código de Obras e Edificações do Município. 
Parágrafo único. Para os usos industriais, sob hipótese alguma, será permitida a construção junto as 
divisas, respeitando-se o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros). 
Art. 44. Quando admitida a implantação de mais de uma edificação em um mesmo terreno, as 
construções autônomas distintas deverão conservar entre si um afastamento correspondente a 1/6 (um 
sexto) da altura total da edificação mais elevada, respeitado, no mínimo, 3,00m (três metros). 
§ 1º Em edificações até 2 (dois) pavimentos, quando uma das edificações for provida de parede cega, 
o afastamento desta à outra edificação, será no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta centímetros). 
§ 2º Excetuam dos afastamentos previstos no caput deste artigo as residências unifamiliares. 
§ 3º Nos condomínios edilícios de casas deverão ser atendidas as disposições do art. 70 do Código de 
Obras. 
Art. 45. Os espaços livres, definidos como recuos e afastamentos devem ser tratados como áreas 
livres podendo-se realizar as seguintes obras: 
I muro de arrimo e de vedações dos terrenos, tapumes, cercas divisórias, escadarias e rampas de 
acesso descobertas,necessárias em função da declividade natural do terreno; 
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II portarias, guaritas, bilheterias, toldos, pérgulas, lixeiras, centrais de Gás – GLP e subestação de 
energia elétrica, observadas as disposições relativas à segurança contra incêndios e as normas 
das concessionárias, desde que, quando no recuo frontal, ocupe no máximo 30% (trinta por 
cento) da testada do lote; 
III estacionamento coberto, observado o disposto no Código de Obras e Edificações do Município 
e satisfaça as seguintes condições: 
a) a edificação não poderá ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da testada do lote, até no máximo 
de 6,00m (seis metros); 
 
b) não poderá ser constituído compartimento sobre a laje do teto da garagem e nem fechamento 
com compartimento da estrutura que sustenta o piso; 
IV estacionamento descoberto, quando vinculado à edificação destinada ao uso comercial e de 
serviços e que seja observado o disposto no art. 70 desta Lei; 
V coberturas retráteis ou móveis sobre áreas de atendimento ao público em restaurantes, bares e 
similares. 
Art. 46. Nas Zonas Centrais – ZC, as edificações deverão ter recuo frontal de 2,00m (dois metros) 
e poderão balançar sobre o recuo desde que: 
I o embasamento esteja recuado, no mínimo, 2,00m (dois metros) do alinhamento frontal, 
constituindo um alargamento da calçada, paralelo ao alinhamento, em todas as testadas do 
terreno livre de rampas e escadarias; 
II construção de marquise obrigatória, atendendo às disposições do Código de Obras; 
III o balanço e marquises deverão ter altura mínima de 3,00m (três metros) livre em relação ao 
passeio, na pior situação; 
IV as fachadas deverão proporcionar permeabilidade e interação visual entre os espaços público e 
privado. 
§ 1º Nas edificações existentes nas ZCs, que estiverem previstas obras de reforma, quando da 
aprovação desta Lei, não será obrigatório o afastamento de que trata o caput deste artigo. 
§ 2º Nas vias urbanas onde em um dos lados o zoneamento é ZC, também poderá ser aplicado o 
previsto no inciso I. 
SUBSEÇÃO VI 
TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA 
Art. 47. Estabelecida pela relação entre a área livre do terreno sem construção, com piso permeável 
e a área total do terreno. 
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§ 1º Parte da área permeável deverá ser vegetada conforme estabelecido no Anexo XIII. 
§ 2º Serão admitidas nas áreas não vegetadas, concregrama, brita e pisos comprovadamente drenantes. 
§ 3º Blocos intertravados convencionais, grelhas, rampas vazadas e decks não serão consideradas 
como áreas permeáveis. 
SEÇÃO II 
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÃO DOS USOS DO SOLO 
Art. 48. Para efeito desta Lei os usos do solo são classificados em: 
I permitidos: são usos considerados adequados à Zona em que se situa; 
II permissíveis: compreendem as atividades cujo grau de adequação à zona dependerá da análise 
da Municipalidade e/ou do Conselho da Cidade; 
III tolerados: compreendem usos licenciados e efetivamente exercidos nos lotes ou glebas, 
classificados como de alto impacto ambiental e/ou urbanístico para o setor onde se encontram, 
tornados proibidos em decorrência da superveniência desta Lei Complementar, mas que em 
razão do direito adquirido, serão mantidos; 
IV proibidos: compreendem as atividades que, por sua categoria, porte ou natureza, são nocivas, 
perigosas, incômodas e incompatíveis com as finalidades urbanísticas da macrozona, zona ou 
setor correspondente. 
Art. 49. Para efeitos desta Lei ficam definidos os seguintes usos: 
I USO HABITACIONAL: resultado da utilização da edificação para fim habitacional 
permanente ou transitório subclassificando-se em: 
a) H1 – HABITAÇÃO UNIFAMILIAR: edificação isolada destinada a servir de moradia a 1 
(uma) só família; 
b) H2 – HABITAÇÃO BIFAMILIAR: composta por duas unidades justapostas ou superpostas e 
que não possuam áreas construídas em comum; 
c) H3 – HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR: edificação que comporta mais de 2 (duas) unidades 
residenciais autônomas, agrupadas; 
d) H4 – HABITAÇÕES UNIFAMILIARES EM SÉRIE: mais de 1 (uma) unidade autônoma 
residencial unifamiliar, produzidas em larga escala, segundo um mesmo padrão ou não, 
dispostas horizontalmente, agrupadas e/ou geminadas, paralelas ou transversais ao alinhamento 
predial, denominada de Condomínio Edilício de Casas; 
e) H5 – HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: aquela destinada à implantação de Programas 
Habitacionais por Entidades Promotoras, empresas sobre controle acionário do Poder Público, 
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as cooperativas habitacionais, por entidades consideradas de interesse social nos termos da 
legislação federal; 
f) H6 – HABITAÇÃO TRANSITÓRIA: edificação com unidades habitacionais destinadas ao uso 
transitório, onde se recebem hóspedes mediante remuneração (apart-hotel, pensão, hotel e 
motel); 
II USO SOCIAL e COMUNITÁRIO: espaços, estabelecimentos ou instalações destinados à 
educação, lazer, cultura, saúde, assistência social, cultos religiosos, com parâmetros de 
ocupação específicos, subclassificando-se em: 
a) E1 – USO SOCIAL e COMUNITÁRIO 1: atividades de atendimento direto, funcional ou 
especial ao uso residencial: ambulatórios, postos de saúde, estabelecimentos de assistência 
social, berçários, Centros Municipais de Educação Infantil - CMEIs (creche), ensino maternal, 
pré-escolar, jardim de infância; escolas especiais e atividades similares; 
b) E2 – USO SOCIAL e COMUNITÁRIO 2: atividades potencialmente incômodas que 
impliquem em concentração de pessoas ou veículos e padrões viários especiais: teatros, 
auditórios, casa de espetáculos artísticos, campos de futebol, ginásios esportivos, piscinas 
públicas, centros de recreação, centros de convenções, centros e/ou parques de exposições, 
centros de reabilitação de animais, cinemas, bibliotecas; museus, boliches, canchas de bocha; 
bilhares; sinucas; snookers; sedes culturais e/ou comunitárias, estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio, asilos, orfanatos, associações, casas de repouso; capelas mortuárias; 
clubes sociais; sedes de órgãos e/ou serviços públicos e institucionais (correios, corpo de 
bombeiros, postos e/ou módulos policiais, delegacias, fóruns); 
c) E3 – USO SOCIAL e COMUNITÁRIO 3: atividades incômodas, que impliquem em 
concentração de pessoas ou veículos, sujeitas ao controle específico: autódromos; kartódromos; 
estádios; casas de detenção e/ou penitenciárias; quartéis; cemitérios; ossários; crematórios; 
centros de controle de voo; zoológicos; hospitaisveterinários, hortos florestais; 
estabelecimentos de pesque e pague; parques aquáticos; parques de diversões; circos; boates, 
danceterias e/ou discotecas; hospitais, prontos-socorros, maternidades, sanatórios, 
estabelecimentos de ensino técnico e superior, faculdades, campi universitários e atividades 
similares; 
III USO COMERCIAL e de SERVIÇOS: resultado da utilização da edificação para desempenho 
de atividade econômica caracterizada por uma relação de compra, venda ou troca, visando o 
lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias, ou atividades pelas quais fica 
caracterizado o préstimo de mão de obra ou assistência de ordem intelectual ou espiritual, 
subclassificando-se em: 
a) CS1 – COMÉRCIO e SERVIÇO VICINAL: é caracterizado por abrigar atividades comerciais 
varejistas e de prestação de serviços diversificados, de necessidades imediatas e cotidianas da 
população local, cuja natureza dessas atividades é não incômoda, não nociva e não perigosa, e 
de pequeno porte ou quando instaladas em imóvel residencial como endereço para contato: 
açougues; peixarias; armarinhos; butiques; pequenas farmácias; floriculturas e/ou 
estabelecimentos que manuseiam flores ornamentais; mercearias; quitandas; estabelecimentos 
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e/ou feiras de hortifrutigranjeiros; papelarias; bancas de revistas; bares; cafeterias; cantinas; 
casas de chá; confeitarias; comércios de refeições embaladas; lanchonetes; panificadoras; 
sorveterias; sapatarias; profissionais autônomos; ateliê de profissionais autônomos; 
representantes comerciais; serviços de digitação; manicuro e pedicuro; montagem de bijuterias 
e artesanatos; pet shops (pequenas clínicas veterinárias e venda de pequenos animais); 
escritórios de comércios varejistas; institutos e salões de beleza e atividades similares; 
b) CS2 – COMÉRCIO e SERVIÇO de CENTRALIDADE: atividades comerciais varejistas e de 
prestação de serviços destinadas ao atendimento de maior abrangência, que impliquem em 
concentração de pessoas ou veículos, prioritariamente de passeio. atividades comerciais 
varejistas e de prestação de serviços destinadas ao atendimento de maior abrangência, que 
impliquem em concentração de pessoas ou veículos, prioritariamente de passeio: agências 
bancárias, entidades financeiras, casas lotéricas, academias, lavanderias, joalherias, vidraçarias, 
borracharias, livrarias, estabelecimentos de reparos em eletrodomésticos e eletroeletrônicos, 
choperias, churrascarias, petiscarias, pizzarias, comércios de materiais de construção leves – 
com veículos com capacidade menor ou igual a 4 (quatro) toneladas e com área de depósito 
menor ou igual a 300,00m² (trezentos metros quadrados), comércios de veículos e acessórios, 
locadoras de veículos, serviços de lavagem de veículos, oficinas mecânicas ou elétricas de 
veículos de passeio, oficinas elétricas; centros de formação de condutores, estabelecimentos de 
ensino de cursos livres, estacionamentos comerciais, clínicas, consultórios médicos e 
odontológicos, laboratórios de análises clínicas, radiológicos e tomográficos, óticas, 
restaurantes, rotisserias, bufês com salão de festas, centros comerciais, agências de serviços 
postais, escritórios administrativos, edifícios de escritórios, escritórios de comércio atacadista, 
imobiliárias, sedes de empresas, lojas de departamentos, mercados (com área construída total 
menor que 1.000,00m²), e atividades similares; 
c) CS3 – COMÉRCIO e SERVIÇO REGIONAL: atividades comerciais varejistas e atacadistas 
ou de prestação de serviços destinadas a atender à população em geral, que por seu porte ou 
natureza, gerem grande tráfego de veículos - carros de passeio, caminhonetes e caminhões, 
necessitando de análise individual da atividade a ser exercida no local pelo Poder Executivo 
Municipal e Conselho da Cidade: agenciamento de cargas, comércios de materiais de 
construção pesados (com veículos com capacidade maior que 4 (quatro) toneladas e com área 
de depósito maior que 300,00m²), comércios atacadistas, comércios varejistas de grandes 
equipamentos, depósitos e armazéns em geral - excluindo depósitos e armazéns de explosivos, 
agrotóxicos (defensivos agrícolas), inseticidas, pesticidas, fungicidas e similares; entrepostos, 
cooperativas, silos, grandes oficinas mecânicas para veículos pesados, impressoras, editoras, 
grandes oficinas de latoaria e pintura de veículos, funilarias, madeireiras, serviços de coleta de 
lixo e transportadoras, hiper e supermercados – com área construída total maior ou igual a 
1.000,00m² (mil metros quadrados); 
d) CS4 – COMÉRCIO e SERVIÇO ESPECÍFICO: atividade peculiar cuja adequação à vizinhança 
e ao sistema viário depende de análise especial; 
d.1) d.1 CS4 a – shopping centers e atividades similares; comércio varejista de combustíveis; 
comércio varejista de derivados de petróleo; postos de abastecimento de combustível; 
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d.2) d.2 – CS4 b – postos de abastecimento de aeronaves, serviços de bombas de combustível para 
abastecimento de veículos de empresas; depósitos e/ou armazéns de agrotóxicos (defensivos 
agrícolas), inseticidas, pesticidas, fungicidas e similares; depósitos e armazéns de explosivos e 
inflamáveis; estações de controle, depósitos e postos de venda de gás liquefeito de petróleo; 
aeroportos, subestações reguladoras de energia elétrica, de telecomunicações e comércio de 
sucatas e/ou ferros-velhos; canis/gatis e estabelecimentos de hospedagem de animais; 
IV INDUSTRIAL: resultado da utilização da edificação para desempenho de atividade econômica 
caracterizada pela transformação de matéria-prima em bens de consumo de qualquer natureza 
ou extração de matéria-prima, subclassificando-se em: 
a) I1 – INDÚSTRIA CASEIRA: caracteriza-se pela microindústria artesanal de pequeno porte 
não incômoda, não nociva e não perigosa para as atividades de seu entorno; 
b) I2 – INDÚSTRIA INCÔMODA: caracteriza-se pela indústria potencialmente incômoda, não 
nociva e não perigosa: fabricação de peças, ornatos e estruturas de cimento e gesso; serviço 
industrial de usinagem, soldas e semelhantes e reparação e/ou manutenção de máquinas, 
fabricação de máquinas, aparelhos, peças e acessórios sem tratamento térmico e/ou 
galvanotécnico e/ou fundição; de material elétrico; aparelhos, equipamentos e veículos; 
fabricação de estruturas de madeira e artigos de carpintaria; fabricação de artefatos e móveis de 
madeira torneada; fabricação de esquadria de madeira, fabricação de esquadria de alumínio e 
pvc; fabricação de artigos de madeira para usos doméstico, industrial e comercial; fabricação 
de artefatos e móveis de bambu, vime, junco ou palha trançada; fabricação de artefatos diversos 
de couros e peles; fabricação de produtos de perfumaria e velas; fabricação de artigos de 
material plástico para embalagem e acondicionamento, impressos ou não; fabricação de artigos 
diversos de material plástico, fitas, flâmulas, dísticos, brindes, objetos deadornos, artigos de 
escritórios; fabricação de estopa, de materiais para estofos; recuperação de resíduos têxteis; 
malharia e fabricação de tecidos elásticos; industrialização de produtos de origem animal; 
industrialização de produtos de origem vegetal; fabricação e engarrafamento de bebidas; todas 
as atividades da indústria editorial e gráfica; fabricação de artefatos de papel não associada à 
produção de papel; fabricação de artefatos de papelão, cartolina e cartão, impressos ou não, 
simples ou plastificados, não associada à produção de papelão, cartolina e cartão; aparelhos e 
equipamentos para comunicação e informática; fabricação de esquadrias metálicas 
(serralherias); fabricação de artigos de metal, sem tratamento químico superficial e/ou 
galvanotécnico e/ou pintura por aspersão e/ou aplicação de verniz e/ou esmaltação; 
c) I3 – INDÚSTRIA NOCIVA: caracteriza-se pela indústria de atividades incômodas, nocivas e 
potencialmente perigosas: aparelhamento de pedras para construção civil e execução de 
trabalhos em mármores, ardósia, granito e outras pedras; marmorarias; fabricação de telhas, 
tijolos e outros artigos de barro cozido – excluindo de cerâmica; fabricação de peças, ornatos e 
estruturas de fibras sintéticas; fabricação e elaboração de vidro e cristal; fabricação e elaboração 
de produtos diversos de minerais não metálicos; produção de laminados de aço; acabamento de 
superfícies (jateamento); desdobramento de madeiras – serrarias;; beneficiamento de borracha 
natural; fabricação e recondicionamento de pneumáticos e câmaras de ar; fabricação de material 
para recondicionamento de pneumáticos; fabricação de artefatos de borracha (peças e 
acessórios para veículos, máquinas e aparelhos, correias, canos, tubos, artigos para uso 
doméstico, galochas e botas) – exceto artigos de vestuário; fabricação de resinas, de fibras e de 
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fios artificiais e sintéticos; fabricação de borracha e látex sintéticos; fabricação de concentrados 
aromáticos naturais, artificiais e sintéticos - incluindo mescla; fabricação de sabão, detergentes 
e glicerina; produção de óleos, gorduras e ceras vegetais e animais, em bruto, de óleos de 
essências vegetais e outros produtos de destilação da madeira – excluindo refinação de produtos 
alimentares; fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e 
secantes; todas as atividades industriais dedicadas à fabricação de produtos farmacêuticos e 
veterinários; beneficiamento, fiação e tecelagem de fibras têxteis vegetais e de origem animal, 
artificiais e sintéticas; fabricação de tecidos especiais; lavação e amaciamento; acabamento de 
fios e tecidos, não processados em fiações e tecelagens; beneficiamento, moagem, torrefação e 
fabricação de produtos alimentares; refinação e preparação de óleos e gorduras vegetais, e 
gorduras de origem animal destinadas a alimentação; resfriamento e distribuição de leite; 
fabricação de fermentos e leveduras; usinas de produção de concreto; usinas de incineração; 
depósitos e/ou usinas de tratamento de resíduos; estações de tratamento de efluentes; 
d) I4 – INDÚSTRIA PERIGOSA: caracteriza-se pela indústria de atividades incômodas, nocivas 
e perigosas, estando sujeitas à aprovação de órgãos estaduais competentes para sua implantação 
no Município: beneficiamento de minerais com flotação; fabricação de material cerâmico; 
fabricação de cimento; beneficiamento e preparação de carvão mineral, não associado à 
extração; siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos com redução de minérios - incluindo 
ferro-gusa; produção de ferro e aço e suas ligas em qualquer forma, sem redução de minério, 
com fusão; metalurgia dos metais e ligas não ferrosos em formas primárias - incluindo metais 
preciosos; fabricação de artigos de metal, não especificados ou não classificados, com 
tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou pintura por aspersão e/ou aplicação de 
verniz e/ou esmaltação; fabricação de pilhas, baterias e acumuladores; fabricação de papel e/ou 
celulose; curtimento e outras preparações de couros e peles; produção de elementos químicos e 
produtos químicos inorgânicos, orgânicos, organo-inorgânicos – excluindo de madeira; 
fabricação de adubos, fertilizantes e corretivos de solo; fabricação de corantes e pigmentos; 
recuperação e refino de óleos minerais, vegetais e animais; fabricação de preparados para 
limpeza e polimento, desinfetantes e inseticidas, germicidas e fungicidas; fabricação de 
artefatos têxteis, com estamparia e/ou tintura; tingimento, estamparia e outros acabamentos em 
roupas, peças do vestuário e artefatos diversos de tecidos; abate de animais em abatedouros, 
frigoríficos e charqueadas, preparação de conservas de carnes e produção de banha de porco e 
de outras gorduras domésticas de origem animal; preparação de pescado e fabricação de 
conservas de pescado; preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios; fabricação de 
rações balanceadas e de alimentos preparados para animais - incluindo farinhas de carne, 
sangue, osso, peixe e penas; usinas de produção de concreto asfáltico; fabricação de carvão 
vegetal, ativado e cardiff. 
Parágrafo único. Os empreendimentos sujeitos à análise poderão ter suas atividades permitidas, desde 
que efetuados os ajustes e as medidas necessárias para a eliminação do conflito potencial eminente, 
ou forem adaptadas aos parâmetros estabelecidos na legislação, com vistas à conservação ambiental 
e à manutenção da qualidade de vida da população do entorno. 
Art. 50. Os usos de edificações existentes ou executadas até a data da publicação desta Lei, mas em 
desconformidade com a mesma, serão mantidos, observando o seguinte: 
I não poderão ser substituídos por outros não conformes com a presente Lei; 
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II ampliações em edificações com usos tolerados estão condicionadas à aprovação do Conselho 
da Cidade, que poderá solicitar adequações visando minimizar os impactos negativos à 
vizinhança, como condicionante para a renovação do alvará de funcionamento; 
III não poderão ser restabelecidos após 6 (seis) meses de descontinuidade. 
Art. 51. Os usos não habitacionais classificam-se, quanto ao porte em: 
I pequeno porte: até 250,00m² (duzentos e cinquenta metros quadrados); 
II médio porte: de 250,00m² (duzentos e cinquenta metros quadrado) até 1.000,00m² (um mil 
metros quadrados); 
III grande porte: superior a 1.000,00m² (um mil metros quadrados). 
Parágrafo único. Considera-se como porte a área computável onde se desenvolve a atividade, com 
exceção da área mínima obrigatória para estacionamento. 
Art. 52. Os parâmetros de uso do solo estabelecidos para cada zona urbanística são apresentados no 
Anexo XVI desta Lei. 
Art. 53. O Poder Executivo Municipal não concederá alvará de funcionamento para qualquer uso, 
em qualquer das zonas instituídas por esta Lei, quando o EIV for de conclusão desfavorável, ou 
impedido por outros instrumentosda legislação ambiental pertinente. 
Art. 54. Os empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental pelo órgão municipal, estadual e 
federal, somente terão aprovação ou ampliação do projeto pelos órgãos da Administração Municipal 
após comprovação do protocolo do licenciamento ambiental junto ao órgão ambiental. 
Art. 55. Os usos não relacionados deverão ser analisados pela Diretoria Técnica e a decisão deverá 
sempre buscar pela semelhança ou similaridade com os usos previstos e que melhor se enquadra na 
definição dos usos. 
CAPÍTULO IV 
DO MEIO AMBIENTE 
SEÇÃO I 
DA PROTEÇÃO AMBIENTAL 
Art. 56. O gerenciamento ambiental no Município deverá obedecer à legislação ambiental federal, 
estadual e municipal, dentro das respectivas áreas de competência. 
Art. 57. Visando controlar a erosivos e a manutenção da estabilidade do solo, a Municipalidade 
deverá exigir: 
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I prévia autorização da secretaria municipal pertinente, para movimentação de terra (corte/aterro) 
com volume superior a 500,00m³ (quinhentos metros cúbicos), conforme disposto no Código 
de Obras; 
II responsabilidade técnica para qualquer serviço ou obra que envolva risco ou dano à preservação 
ambiental, a segurança ou salubridade; 
III para as construções edificadas em encostas com declividade superior a 30% (trinta por cento) 
adequação do projeto de construção à encosta, procurando evitar cortes e taludes, mediante 
projeto aprovado pelo órgão municipal competente. 
Art. 58. Para garantir a proteção ambiental deverão ser respeitadas as disposições legais quanto as 
Áreas de Preservação Permanentes, aplicáveis a todo território municipal. 
§ 1º Os cursos d`água canalizados ou tubulados da Área Urbana Consolidada, devem respeitar as 
faixas sanitárias, com largura estabelecida em função das suas características, conforme Anexo XVII 
desta Lei. 
§ 2º A delimitação da Área Urbana Consolidada considera o disposto no Código Florestal Federal 
(Lei nº 12.651 e alterações), sendo que na Bacia do Rio dos Queimados área foi delimitada também 
com base no Diagnóstico Socioambiental, conforme mapas dos Anexos desta Lei. 
§ 3º Considera-se Área Urbana Consolidada (Anexos XIX A à XIX I), área incluída no perímetro 
urbano, com sistema viário implantado, organizada em quadras e lotes predominantemente 
edificados, de uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de edificações 
residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou voltadas à prestação de serviços; e com 
a presença de, no mínimo, três dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: 
I drenagem de águas pluviais; 
II esgotamento sanitário; 
III abastecimento de água potável; 
IV distribuição de energia elétrica e iluminação pública; e 
V limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos. 
§ 4º Somente poderão ser construídos muros nas faixas de preservação dos cursos d`água ou faixas 
sanitárias, quando houver interesse público, devendo a construção estar de acordo com os Projetos e 
Planos relativos à Contenção de Cheias do Município e cotas e contenção de cheias conforme Anexos 
XVIII e XIX desta Lei. 
§ 5º As faixas sanitárias devem ser mantidas livres de edificações e com cobertura vegetal nos canais 
a céu aberto, sendo de responsabilidade do proprietário a manutenção da vegetação, e a construção 
dos muros deve obedecer ao recuo estabelecido para o afastamento, podendo ser autorizada a 
instalação de cercas ou gradis que permitam a livre passagem da água. 
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§ 6º Poderá ser permitido o uso da faixa sanitária, de que trata a tabela do Anexo XVII desta Lei, para 
acesso e manobra de veículos e acesso de pedestres. 
§ 7º Considera-se área de preservação permanente, nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos 
chamados "olhos d`água", qualquer que seja a sua situação topográfica, um raio mínimo de 50,00m 
(cinquenta metros) de largura. 
§ 8º Para efeitos desta Lei e para a definição das faixas sanitárias, nas Áreas Urbanas Consolidadas, 
serão considerados cursos d`água canalizados, galerias e área tubuladas, quaisquer faixas marginais 
de corpos hídricos artificiais, fruto da intervenção humana a céu aberto ou não, com uma ou duas 
margens muradas ou fundo em concreto. 
§ 9º As margens de canais construídos pela ação do homem, sem afloramento natural, não se 
caracterizam como Área de Preservação Permanente – APP, excluindo os cursos d`água naturais. 
Art. 59. Os padrões de ocupação do solo deverão minimizar os impactos sobre áreas 
ambientalmente frágeis, tais como ocupação de áreas com declividades superiores a 30% (trinta por 
cento), (Anexos XX A à XX K), e áreas com remanescentes florestais e áreas de interesse ecológico 
(Anexos XXI A S XXI J). 
Parágrafo único. Se houver divergência entre as informações dos mapas dos Anexos desta seção e 
aquelas apresentadas pelos proprietários, estas serão objeto de análise e adotadas aquelas 
determinadas pela SEMURB. 
SEÇÃO II 
DOS INCENTIVOS À RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E 
FAIXAS SANITÁRIAS 
Art. 60. Os proprietários que aderirem a implantação de infraestrutura verde nos seus lotes, 
compatíveis com as diretrizes do Plano de Arborização Urbana lotes, poderão acrescentar 10% (dez 
por cento) em seu coeficiente de aproveitamento. 
Art. 61. Os proprietários de imóveis em áreas de APP são responsáveis pela restauração e 
manutenção da mata ciliar nas faixas de preservação. 
§ 1º Edificações em lotes interceptados por cursos d`água, só receberão Alvará de Habite-se, mediante 
a comprovação da presença de mata ciliar em toda a extensão de APP interna ao lote. 
§ 2º O não cumprimento da determinação prevista no caput deste artigo resultará em multa de 200 
(duzentas) UFIRs municipal para APP de cursos d`água, sem eliminar a obrigatoriedade de 
cumprimento da determinação. 
§ 3º O não cumprimento da determinação prevista no caput deste artigo resultará em multa de 1.000 
(mil) UFIRs municipal para APP de nascentes, sem eliminar a obrigatoriedade de cumprimento da 
determinação. 
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§ 4º Casos de edificações aprovadas em conformidade com a legislação vigente à época da 
construção, não desobriga o proprietário de recuperar a vegetação nas áreas de APP ainda não 
edificadas. 
Art. 62. Os proprietários de edificações em APP, aprovadas em conformidade com a legislação 
vigente à época da construção, serão incentivados a remover a área edificada na faixa de afastamentoem troca do aumento de potencial construtivo. 
§ 1º Uma vez implantada a vegetação, torna-se obrigatória a sua manutenção, aplicando-se, em caso 
de contravenção, as multas de que tratam os parágrafos 2º e 3º do art. 62 desta Lei, sem prejuízo das 
penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais. 
§ 2º A aplicação das penalidades não desobriga que a faixa de vegetação seja mantida. 
§ 3º Ampliações de edificações sobre APP não serão autorizadas, limitando-se o direito adquirido do 
proprietário, a reformas de manutenção do imóvel. 
Art. 63. Edificações irregulares em áreas de preservação permanente, caso constatado risco ou 
sobreposição com áreas de interesse ambiental, estarão sujeitas à demolição. 
Art. 64. Proprietários de edificações irregulares em áreas de preservação permanente, como 
condição para permanência, caso comprovada a ausência de risco ou sobreposição com áreas de 
interesse ambiental, estarão obrigados a recuperar matas ciliares de APPs localizadas em áreas 
públicas. 
§ 1º Prioriza-se a recuperação de APP localizadas na mesma sub-bacia onde o impacto foi gerado, 
devendo a área a ser recuperada, ser o dobro da área edificada irregularmente na área de preservação 
permanente, ficando a edificação sujeita à demolição, no caso de não cumprimento da determinação. 
§ 2º No caso de edificações irregulares sobre áreas de APP, o proprietário ficará sujeito a multa anual 
de 200 (duzentas) UFIRs municipal. 
Art. 65. Os proprietários de imóveis regulares que reverterem a impermeabilização de faixas 
sanitárias, de canais a céu aberto, em cobertura vegetal podem ter abatimento no IPTU, proporcional 
a área restaurada. 
§ 1º O desconto no IPTU será de 5 (cinco) UFIRs municipal, por metro quadrado vegetado, até o 
limite de 50% (cinquenta por cento) do valor do IPTU. 
§ 2º Para ser enquadrado no incentivo de que trata este artigo, o proprietário deve previamente 
solicitar autorização ao Município, descrevendo a reversão que pretende executar, devendo o 
proprietário, para obter o desconto, solicitar vistoria da execução. 
§ 3º O valor do desconto será válido por 3 (três) anos, obrigando o proprietário efetuar sua 
manutenção, sob pena de multa equivalente a 10 (dez) vezes o desconto obtido. 
§ 4º Ficam vedadas as ampliações sobre Faixas Sanitárias. 
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§ 5º Em lotes ainda não edificados, os proprietários ficam obrigados a restaurar a faixa sanitária de 
canais a céu aberto com cobertura vegetal, medida esta que será pré-requisito para a concessão de 
Alvará de Habite-se. 
Art. 66. Os proprietários de imóveis em situação irregular que tiverem impermeabilizado a faixa 
sanitária de canais a céu aberto ficam obrigados a restaurar o afastamento mínimo do canal com 
cobertura vegetal. 
§ 1º O não cumprimento da determinação prevista no caput deste artigo resultará em multa de 200 
(duzentas) UFIRs municipal, sem eliminar a obrigatoriedade de cumprimento da determinação. 
§ 2º No caso de áreas edificadas irregularmente, anteriores a publicação desta Lei, fica estabelecida 
a medida indenizatória de taxa de utilização da faixa sanitária. 
§ 3º O valor cobrado pela medida indenizatória de que trata o § 2º deste artigo será equivalente a 10 
(dez) UFIRs municipal, por metro quadrado irregular. 
Art. 67. Em faixas sanitárias de canais a céu aberto devem ser mantidas com cobertura vegetal, 
sendo permitidos acessos de pedestres, acesso e manobras de veículos e a implantação e manutenção 
do sistema viário. 
Art. 68. As edificações que tiverem autorização para permanecerem em APP ou faixas sanitárias 
deverão, obrigatoriamente, coletar águas pluviais e regularizar a destinação do esgotamento sanitário, 
sob pena de multa de 200 (duzentas) UFIRs. 
CAPÍTULO V 
DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO 
Art. 69. A fim de garantir o estacionamento dos veículos particulares fora das vias públicas, serão 
exigidas vagas de estacionamento em garagens, abrigos ou áreas descobertas, de conformidade com 
o Anexo XXII desta Lei, observado o disposto no Código de Obras e Edificações do Município. 
§ 1º As vagas devem possuir dimensões mínimas de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) x 
5,00m (cinco metros), devidamente demonstrados no projeto, admitindo-se elementos estruturais 
(pilares ou outros) nos limites, assegurando o acesso a vaga com dimensão mínima de 2,20m (dois 
metros e vinte centímetros) de largura e 4,80m (quatro metros e oitenta centímetros) de comprimento 
com as respectivas áreas de circulação e manobras, livres qualquer obstáculo, podendo ser em curva 
ou baliza, desde que a manobra esteja devidamente representada em projeto. 
§ 2º Nas garagens ou estacionamentos de usos coletivos, será admitido que: 
I 20% (vinte por cento) do total de vagas comerciais de cada unidade sejam dependentes entre 
si, quando o número de vagas de estacionamento, calculado de acordo com o Anexo XXII desta 
Lei, não ultrapasse a 30 (trinta) unidades; 
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II 30% (trinta por cento) do total de vagas comerciais de cada unidade sejam dependentes entre 
si, quando o número de vagas de estacionamento, calculado de acordo com o Anexo XXII desta 
Lei, seja superior a 30 (trinta) unidades; 
III 50% (cinquenta por cento) do total de vagas residenciais sejam dependentes entre si, quando se 
tratar de vagas pertencentes a mesma unidade residencial. 
§ 3º Quando o cálculo estabelecido no parágrafo anterior resultar em número fracionário, 
desconsiderar casas decimais. 
§ 4º Quando, no mesmo terreno, coexistirem usos e atividades diferentes, o número de vagas exigidas 
será igual à soma das vagas necessárias para cada uso e atividade. 
§ 5º O número de vagas para o uso de atividades não especificadas no Anexo XXII desta Lei, será 
calculado por analogia. 
§ 6º Os espaços destinados aos estacionamentos de veículos e embarque e desembarque e de 
carga/descarga, bem como as manobras necessárias para entrada e saída, deverão estar situados 
totalmente dentro dos limites do lote, e as seguintes exigências: 
I profundidade de 10,00m (dez metros), não computados os passeios, para estacionamento 
perpendicular à via, devendo demonstrar espaço para manobra no interior do lote; 
II profundidade de 5,00m (cinco metros), não computados os passeios, para estacionamento 
paralelo à via, em lotes com testada mínima de 10m (dez metros), devendo demonstrar espaço 
para manobra no interior do lote, exceto para usos residenciais. 
§ 7º No comércio e prestação de serviços relacionados com veículos, 30% (trinta por cento) das vagas 
podem ser no interior da edificação, exceto para os postos de combustíveis. 
§ 8º Os imóveis destinados à clubes sociais e associações que não comportem a quantidade mínima 
de vagas exigidas, estas poderão ser alocadas em outro imóvel localizado em um raio de 100,00m 
(cem metros). 
§ 9º As disposições do parágrafo anterior não se aplicam a vagas destinadas ao embarque e 
desembarque, carga e descarga e vagas para pessoascom deficiência e idosos. 
Art. 70. Os espaços destinados à garagem ou estacionamento não poderão sofrer modificações de 
uso. 
§ 1º Os espaços destinados à garagem e/ou ao estacionamento de veículos só poderão sofrer alteração 
de uso quando destinado em outro local do mesmo imóvel, número de vagas na mesma quantidade, 
tendo suas dimensões (vaga e manobra) devidamente demonstradas em projeto específico. 
§ 2º Em edificações residenciais multifamiliares, as vagas deverão estar vinculadas a cada unidade e 
serem averbadas no Registro de Imóveis. 
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Art. 71. No cálculo do número mínimo de vagas de estacionamento, deverão ser reservadas vagas 
para deficientes físicos e idosos, localizadas próximo das entradas dos edifícios destinados aos usos 
comerciais e de serviços públicos, com largura mínima de 3,60m (três metros e sessenta centímetros) 
e comprimento de 5,00m (cinco metros), e nas quantidades mínimas definidas pelo Estatuto da Pessoa 
com Deficiência e Estatuto do Idoso. 
Art. 72. Não serão exigidas vagas de estacionamento nos seguintes casos: 
I nos casos definidos no art. 246 do Código de Obras, limitado a dois pavimentos e com uso 
residencial; 
II em edificações localizadas na ZC1, desde que não sejam realizadas ampliações superiores a 
50% (cinquenta por cento) em relação à área construída original; 
III nas demais zonas, para edificações anteriores a 2001, desde que não sejam realizadas 
ampliações superiores a 50% (cinquenta por cento) em relação à área construída original, para 
usos não residenciais. 
§ 1º As edificações de que tratam os incisos II e III, que receberem obras de ampliação da área 
construída superior a 50% (cinquenta por cento), será exigido o provimento de vagas de 
estacionamento, calculado sobre a área acrescida, na proporção estabelecida no Anexo XXII desta 
Lei. 
§ 2º Dependendo do uso, a critério da Municipalidade, poderá ser exigida vaga para embarque e 
desembarque ou carga e descarga para as edificações a serem construídas de grande porte. 
CAPÍTULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 73. Qualquer alteração ou emenda do Plano Diretor, só poderá ser efetuada por lei, mediante 
análise técnica da municipalidade, parecer favorável do Conselho da Cidade e Audiência Pública. 
Parágrafo único. As alterações ou emendas de que trata o caput deste artigo, terão que ser aprovadas 
por maioria absoluta dos Vereadores com assento na Câmara Municipal. 
Art. 74. Os casos omissos na presente e aqueles que não se enquadrarem nas disposições desta Lei, 
relacionados ao uso ou ocupação do solo no Município, serão analisados, por meio de parecer 
elaborado pela SEMURB. 
Art. 75. Os parâmetros de uso e ocupação do solo da Lei Municipal nº 185/2001 e alterações 
posteriores terão 1 (um) ano de prazo de validade, contando a partir da data de vigência desta Lei, 
para: 
I projetos já licenciados/aprovados; 
II projetos em tramitação, protocolizados nos órgãos competentes anteriormente à data de 
vigência desta Lei; 
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Art. 76. São partes integrantes desta Lei, os seguintes anexos: 
I Anexo I – Mapa de macrozoneamento de uso e ocupação do solo; 
II Anexo II – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo da sede; 
III Anexo III – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo do distrito de Engenho Velho; 
IV Anexo IV – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo do distrito de Presidente Kennedy; 
V Anexo V – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo do distrito de Tamanduá; 
VI Anexo VI – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo do distrito de Barra do Tigre; 
VII Anexo VII – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo do distrito de Planalto; 
VIII Anexo VIII – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo do distrito de Três de Outubro; 
IX Anexo IX – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo da área de urbanização específica 
de KM111; 
X Anexo X – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo da área de urbanização específica 
de Sede Brum; 
XI Anexo XI – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo da área de urbanização específica 
de Barra Bonita; 
XII Anexo XII – Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo da área Zona de Interesse Turístico 
– ZIT; 
XIII Anexo XIII: Tabela de parâmetros de ocupação do solo; 
XIV Anexo XIV – Croqui esquemático do escalonamento dos afastamentos; 
XV Anexo XV – Mapa das Zonas Proteção do Aeródromo de Concórdia; 
XVI Anexo XVI – Quadro de parâmetros de uso do solo; 
XVII Anexo XVII – Tabelas Áreas de Preservação Permanente e Faixas Sanitárias; 
XVIII Anexo XVIII – Tabela de Cotas das Cheias; 
XIX Anexo XIX – Mapas das Áreas Urbanas Consolidadas: 
a) Anexo XIX A – Mapa da Área Urbana Consolidada da sede; 
b) Anexo XIX B - Mapa da Área Urbana Consolidada do distrito de Engenho Velho; 
c) Anexo XIX C – Mapa da Área Urbana Consolidada do distrito de Presidente Kennedy; 
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d) Anexo XIX D – Mapa da Área Urbana Consolidada do distrito de Tamanduá; 
e) Anexo XIX E – Mapa da Área Urbana Consolidada do distrito de Barra do Tigre; 
f) Anexo XIX F – Mapa da Área Urbana Consolidada do distrito de Planalto; 
g) Anexo XIX G – Mapa da Área Urbana Consolidada do distrito de Três de Outubro; 
h) Anexo XIX H – Mapa da Área Urbana Consolidada da área de urbanização específica de KM 
111; 
i) Anexo XIX I – Mapa da Área Urbana Consolidada da área de urbanização específica de Barra 
Bonita; 
XX Anexo XX – Mapas das áreas com declividades superiores a 30%: 
a) Anexo XX A – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% da sede; 
b) Anexo XX B – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% do distrito de Engenho 
Velho; 
c) Anexo XX C – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% do distrito de Presidente 
Kennedy; 
d) Anexo XX D – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% do distrito de Tamanduá; 
e) Anexo XX E – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% do distrito de Barra do Tigre; 
f) Anexo XX F – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% do distrito de Planalto; 
g) Anexo XX G – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% do distrito de Três de 
Outubro; 
h) Anexo XX H – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% da área de urbanização 
específica de KM111; 
i) Anexo XX I – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% da área de urbanização 
específica de Sede Brum; 
j) Anexo XX J – Mapa das áreas com declividades superiores a 30% da área de urbanização 
específica de Barra Bonita; 
k) Anexo

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