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ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO VIRTUAL – ESTÁGIO 1 BIBLIOTECONOMIA
ETAPA 1 – PREPARATÓRIA – PESQUISA- ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO
	Curso: Biblioteconomia para Licenciados e Biblioteconomia
	Turma: FLX5162/Divinópolis/MG
	Disciplina: Estágio 1
	Semestre: 2020/2
	ELABORAÇÃO: Tutor Externo: Simone Antônia Aparecida de Lacerda
	Nome do Acadêmico (a): Isabel Cristina de Mesquita Amaral
ORIENTAÇÕES
Enfatizamos que houve mudança apenas na atividade da prática no campo de estágio. A legislação neste tempo de pandemia, não permite a realização presencial desta prática. Além do mais, sabemos que as instituições se encontram fechadas, de modo que inviabilizaria a atuação do estagiário. Vale reforçar que serão aceitos para a realização do Estágio Curricular Obrigatório, os e as acadêmicos (as) que preencheram integralmente os requisitos, conforme define o Manual de Estágio, disponível na Trilha de Aprendizagem no AVA. Confira se você está realmente está apto
	INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO 1:
Pesquisar na WEB, três (3) instituições diferentes dentro do campo da Biblioteconomia, que podem ser de qualquer tipo, leia-se, instituições nacionais, regionais, municipais brasileiras de natureza pública, privada, escolar, universitária, institucional ou outras, desde que possuam acervos disponíveis na web. Ao escolher os três ambientes que possuam seus acervos disponíveis na web, seja por meio de softwares de gerenciamento de acervos, bibliotecas digitais ou virtuais diferentes, você está definindo o seu objeto de estágio.
	Nome da Instituição 1 : Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
	Histórico da Instituição:
Aberta ao público em 2013, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (USP). Foi criada em janeiro de 2005 para abrigar e integrar a coleção brasiliana reunida ao longo de mais de oitenta anos pelo bibliófilo José Mindlin e sua esposa Guita. Com o seu expressivo conjunto de livros e manuscritos, a brasiliana reunida por Guita e José Mindlin é considerada a mais importante coleção do gênero formada por particulares. São cerca de 32 mil títulos que correspondem a 60 mil volumes aproximadamente.
Em 2002, o professor István Jancsó, então diretor do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, concebeu, juntamente com José Mindlin, o projeto de construção de um moderno edifício capaz de abrigar as duas importantes coleções brasilianas da USP (a do próprio IEB, fundado em 1962 pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda, e a de José e Guita Mindlin).
Parte do acervo doado pertencia ao bibliófilo e bibliotecário Rubens Borba de Moraes, em quem José Mindlin reconhecia “uma espécie de irmão mais velho”, dono de “um amor aos livros e à leitura muito parecido com o meu”. Importante intelectual e o mais destacado estudioso da bibliografia sobre o Brasil, Rubens Borba de Moraes deixou sua biblioteca de cerca de 2300 obras ao casal Mindlin após seu falecimento, em 1986.
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
	Uma extraordinária coleção sobre o Brasil: A biblioteca formada por José Mindlin ao longo de sua vida estava organizada em quatro principais vertentes temáticas: assuntos brasileiros, literatura em geral, livros de arte, e livros como objeto de arte em virtude de seus traços tipográficos, de sua diagramação, ilustração, encadernação etc.
O acervo doado à USP em 2006 reúne material sobre o Brasil ou que, tendo sido escrito e/ou publicado por brasileiros, sejam importantes para a compreensão da história e cultura do país. O conjunto é constituído por obras de literatura, história, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários, periódicos, mapas, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas. A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin tem o objetivo de expandir seu acervo - torná-la uma biblioteca viva, conforme os ideais de José Mindlin -, adquirindo novos títulos e coleções que dialoguem com as vertentes iniciais do acervo.
Esta Biblioteca, conforme seu o regimento, tem o compromisso de conservar, divulgar e facilitar o acesso de estudantes, pesquisadores e do público em geral ao acervo, e promover a disseminação de estudos de assuntos brasileiros por meio de programas e projetos específicos. Neste sentido, ela tem atuado como um centro interdisciplinar de documentação, pesquisa e difusão científica de estudos brasileiros, da cultura do livro, da tecnologia da informação e das humanidades digitais, tornando-se um órgão de integração de diversas iniciativas acadêmicas, de interesse intersetorial e transdisciplinar.
Desde 2005, quando passou a funcionar, a Biblioteca tem reunido especialistas, sediado projetos e apoiado iniciativas de estudos, desenvolvendo atividades em torno de quatro campos do saber: 1) Estudos Brasileiros; 2) História do Livro e da Leitura; 3) Tecnologia do Conhecimento e Humanidades Digitais; e 4) Preservação, conservação e restauração do livro e do papel.
José e Guita Mindlin
José Mindlin (1914-2010): Nascido na cidade de São Paulo em 8 de setembro de 1914, José Ephim Mindlin trabalhou como jornalista na redação do jornal O Estado de S. Paulo desde os 15 anos de idade até se formar em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco, da USP, em 1936. Advogou por 20 anos. Em 1950 foi um dos fundadores da empresa Metal Leve, que se tornou uma das maiores empresas no setor de peças automotivas do Brasil. Como industrial, estimulou o desenvolvimento tecnológico e as exportações de manufaturados brasileiros. Foi doutor honoris causa por diversas universidades, inclusive pela USP. José Mindlin foi membro do Conselho Superior da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) de 1973 a 1974; de 1975 a 1976, diretor do Conselho de Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Secretário da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, quando estruturou a carreira de pesquisador. Foi também membro de diversos conselhos de entidades culturais, como IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e EDUSP (Editora da Universidade de São Paulo). Foi membro da Academia Paulista de Letras e, em 2006, elegeram-no para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Guita Mindlin (1916-2006): Nascida em São Paulo, em 1916, formou-se em Direito em 1940, mas nunca exerceu a profissão. Guita Kauffmann tinha 20 anos quando ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Lá conheceu o estudante José Mindlin e, dois anos depois, casaram-se. Interessada em história e literatura, fez cursos de extensão nos anos 1960 e 1970. Grande leitora, sempre zelou pelos livros da biblioteca que formou junto com José Mindlin e com o tempo foi estudando como conservá-los. Visitou bibliotecas, fez cursos no Brasil, na França, na Espanha e na Alemanha e montou um laboratório dentro de casa com a finalidade de cuidar melhor dos livros da biblioteca do casal. Em 1988, juntamente com Thereza Brandão Teixeira, criou a Associação Brasileira de Encadernação e Restauro (ABER), com o objetivo de reunir profissionais ligados à conservação e ao restauro de livros, documentos impressos e manuscritos e à encadernação artesanal, estimulando o interesse pela documentação gráfica.
Guita e José Mindlin
	O edifício
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin está instalada no Complexo Brasiliana USP, integrado ainda pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), Livraria da Edusp e Auditório István Jancsó. O projeto de arquitetura foi desenvolvido pelos escritórios de Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. O edifício foi inspirado em conceituadas bibliotecas de outros países, como a Beinecke Rare Book & Manuscript Library (Biblioteca Beinecke de Manuscritos e Livros Raros), da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e a Biblioteca Sainte- Geneviève, de Paris, na França. A Library of Congress(Biblioteca do Congresso), de Washington, foi consultada para definir diretrizes de conservação das obras.
O acervo da BBM está abrigado em três mezaninos, que podem ser vistos do átrio da biblioteca. Uma reserva técnica com capacidade para cerca de 90 mil itens bibliográficos, periódicos e arquivísticos foi concebida para acolher a expansão do acervo da biblioteca. Dois laboratórios, o de conservação preventiva e o de digitalização, atuam na preservação e na divulgação virtual do acervo. A estrutura da BBM conta também com duas salas de leitura - uma de acesso livre, no piso térreo, e outra destinada à consulta das obras do acervo, no primeiro andar - e duas salas de exposição. A produção e divulgação de pesquisas em assuntos brasileiros está equipada com uma sala que abriga gabinetes destinados a pesquisadores associados e residentes e com uma sala para realização de eventos acadêmicos, que está preparada também para realizar apresentações musicais.
A estrutura do prédio prioriza a entrada de luz natural, promovendo economia de energia, além de possuir células fotoelétricas instaladas para a captação da energia solar, uma das melhores formas de produção de energia limpa.
Além dos recursos orçamentários da USP, a construção do edifício contou com o apoio do Ministério da Cultura, da Fundação Lampadia, do Programa de Ação (Proac) da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, do Senador Eduardo M. Suplicy e do BNDES, e com o patrocínio (por meio da Lei Rouanet) da Petrobras, CBMM, CSN, Fundação Telefonica, Suzano Papel e Celulose, Fundação Votorantim, Grupo Santander, Natura, CPFL, Cosan e Raizen. O Gerenciamento da obra foi de responsabilidade da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP), em parceria com a Superintendência do Espaço Físico (SEF) da USP.
	Área de Atuação: Cultural
Objetivos e finalidades: Conservar, divulgar e facilitar o acesso de estudantes, pesquisadores e do
público em geral ao acervo, e promover a disseminação de estudos de assuntos brasileiros por meio de programas e projetos específicos.
	Identificação dos usuários reais da Unidade de Informação: Os usuários dessa unidade, são em
,maioria estudadntes e pesquisasores.
	Estrutura e funcionamento da organização Horário de funcionamento:
Edifício
De segunda a sexta das 8:30 as 18:30 Sábado das 9:00 as 13:00 Domingos e Feriados: Fechada
Pesquisa
Segunda-feira a sexta-feira,das 8h30 às 17h
Sala de Leitura Lampadia
Segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 18h30 Sábado ,das 9h às 13h
Exposições
Segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 18h30
	Administração
Segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h
Quadro de funcionários Conselho Deliberativo da BBM
Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado — Presidente Diana Mindlin — Vice-Presidente
Betty Mindlin
Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron — Diretor da Biblioteca Alexandre Luis Moreli Rocha — Vice-Diretor da Biblioteca Diana Gonçalves Vidal
Flávia Camargo Toni Celso Lafer
Jacques Marcovitch Ligia Fonseca Ferreira Marcelo Mattos Araújo Nina Ranieri
Sérgio Mindlin — Suplente Sonia Mindlin — Suplente Benjamin Seroussi — Suplente
Vitor Israel da Trindade — Suplente
Rosa Maria Fischer — Suplente [representante discente]
Diretoria | bbm@usp.br
Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron — Diretor Alexandre Luis Moreli Rocha — Vice-Diretor
Comitê Acadêmico
Adma Fadul Muhana Alexandre Luis Moreli Rocha Antonio Dimas
Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron Erwin Torralbo Gimenez
Fábio de Souza Andrade Íris Kantor
João Marcos Cardoso Miguel Soares Palmeira
Comitê Financeiro
Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron Alexandre Luis Moreli Rocha
Betty Mindlin Jacques Marcovitch Francis Toyama
Administração
Francis Toyama — Assistente de Direção
Iara Vasconcelos Braz — Secretária da Direção
Paula Bernardinelli Casemiro — Auxiliar de serviços gerais
	Serviço de Biblioteca e Documentação
Rodrigo Moreira Garcia — Bibliotecário, Repr. Téc. CRB8ª: 7584 Eliane Kano - Bibliotecária, CRB8ª: 7632
Jeanne Beserra Lopez — Bibliotecária, CRB8ª: 7268
Laboratório de Conservação Preventiva Guita Mindlin
Andreia Teresinha Wojcicki Ruberti — Bibliotecária/Conservadora
Laboratório de Digitalização
Jony Favaro – Especialista em Laboratório
Mediação Cultural
João Marcos Cardoso — Especialista em Pesquisa
Publicações
Plinio Martins Filho — Analista de Comunicação
Tecnologia de Informação
Francisco Ribeiro Pereira — Analista de sistemas Mauricio Pereira Nunes — Analista de sistemas
Manutenção Predial
Pedro Benedito Mendes — Eletricista Edinaldo Alves de França — Pedreiro
Segurança: Augusto Reinaldo dos Santos Matos — Agente de vigilância
Endereço físico: Rua da Biblioteca, 21 Cidade Universitária São Paulo – SP/ CEP:05508-050
Site da instituição: https://www.bbm.usp.br
	Sistema de gerenciamento de acervo (qual? se é livre ou proprietário:
Possui acervo próprio.
O acervo doado à USP em 2006 reúne material sobre o Brasil ou que, tendo sido escrito e/ou publicado por brasileiros, sejam importantes para a compreensão da cultura e história do país. É composto por obras de literatura brasileira e crítica literária, relatos de viagens e missionários, manuscritos históricos e literários (originais e provas tipográficas) periódicos nacionais, livros científicos e didáticos, documentos históricos, livros de artistas, folhetos, mapas, almanaques, entre outros. Possui cerca de 32.000 títulos que correspondem aproximadamente a 60 mil volumes.
Os materiais impressos e manuscritos que constituem o acervo da BBM estão a serviço de pesquisadores e do público interessado em conhecer mais a fundo temas da história, da literatura, da arte e da cultura brasileira em geral.
Devido ao caráter raro e especial desses materiais, o acervo da Biblioteca não é circulante e o
pesquisador pode consultar as obras do acervo no local ou na Biblioteca Digital disponível em https://digital.bbm.usp.br. Não há empréstimo de obras.
	Tipo de representação temática utilizada pelas instituições:
Indexação
	Verificar se há política de desenvolvimento e coleção disponível:
A política de desenvolvimento da instituição é badeada no princípio de disseminação do conhecimento.
	
	
Identificar os serviços oferecidos:
Orientação Geral ao usuário;
Assistência ao uso dos recursos informacionais do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP e da BBM;
Acesso aos catálogos, bases de dados e documentos eletrônicos disponibilizados pela USP; Acesso à Biblioteca Digital da BBM (https://digital.bbm.usp.br);
Consulta local ao acervo físico (Sala Rubens Borba de Moraes); Orientação para levantamento bibliográfico;
Reprodução de documentos (digitalização), Visitas técnicas.
Acessos: Biblioteca física e ambiente virtual
	
	INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO 2:
	Nome da Instituição Concedente: Bibioleca Pública Estadual de Minas Gerais
	Localização: Praça da Liberdade, 21 - 3º andar – Funcionários CEP 30140-010 Belo Horizonte - MG. - Telefone: (31) 3269-1166
	Histórico da Instituição:
A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, equipamento administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), foi criada em 1954, pelo então governador Juscelino Kubitscheck. O projeto arquitetônico foi confiado a Oscar Niemeyer, e a nova biblioteca nasceu com a missa ode empreender uma variedade de ações culturais, conectadas à leitura. Em 1961 a Biblioteca passou a ocupar o prédio atual, na Praça da Liberdade, e recebeu o nome de “Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa”, em homenagem ao intelectual e funcionário público que veio para o Brasil e aqui fixou residência, prestando grandes serviços ao Estado de Minas Gerais.
Desde então, são mais de seis décadas reunindo e organizando acervos bibliográficos e audiovisuais para serem colocados a serviço da comunidade; incentivando o uso do livro como fonte básica de informação, cultura e lazer; preservando e divulgando a bibliografia relativa a Minas Gerais, assim como outras áreas do conhecimento humano.
Em 2017, por decreto governamental, a Biblioteca teve o nome alteradopara “Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais”, conforme lei nº 22.501, de 4 de maio de 2017.
Além do público geral, que procura a Biblioteca para estudar, ler periódicos e pegar livros emprestados, temos um público significativo de crianças e pais, que frequentam o setor infantojuvenil, e também pessoas com deficiência visual, que fazem uso dos diversos serviços do setor Braille, que funciona desde 1965. A comunidade acadêmica também é atendida pela Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, sobretudo pelos setores de Coleções Especiais e Hemeroteca Histórica. Com os serviços do Carro-Biblioteca e a Caixa-Estante, alcançamos leitores que vivem longe da região Centro-Sul ou não pode se deslocar até a Biblioteca.
Em 2000, a Biblioteca expandiu sua área e também seus serviços, transferindo para o prédio Anexo Professor Francisco Iglésias o setor de Empréstimo Domiciliar e o setor de Referência e Estudos. Em 2014, a Biblioteca foi uma das dez bibliotecas brasileiras selecionadas pelo Edital de Acessibilidade da Fundação Biblioteca Nacional. Por meio do edital, a instituição recebeu capacitação para se tornar referência em acessibilidade em Bibliotecas Públicas.
Hoje, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais abriga um acervo de mais de 311 mil exemplares, conta com mais de 124 mil associados e recebe cerca de 300 mil pessoas a cada ano.
	Área de Atuação: Cultural
Objetivos e finalidades: Reunir e organizar acervos bibliográficos e audiovisuais para serem
colocados a serviço da comunidade; incentivando o uso do livro como fonte básica de informação e lazer; preservando e divulgando a bibliografia relativa a Minas Gerais.
	Identificação dos usuários reais da Unidade de Informação:
Comunidade acadêmica e não acadêmica, crianças .
	Estrutura e funcionamento da organização
Horário de funcionamento: Anexo Professor Francisco Iglésias | Rua da Bahia, 1.889 Empréstimo Domiciliar, Referência e Estudos e Passarela Cultural:
(incluindo sala de Internet e sala de estudos) Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h Sábado, das 8h às 12h
Edifício Luiz de Bessa | Praça da Liberdade, 21
Infantojuvenil, Braille, Periódicos e Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Sábado, das 8h às 12h
Coleções Especiais, Hemeroteca Histórica, e Periódicos:
Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h
Recebimento de doações:
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
Quadro de funcionários:
Leônidas Oliveira
Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (31) 3915-2677
gabinete@secult.mg.gov.br
Bernardo Silviano Brandão Vianna
Secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais (31) 3915-2700
secadjunto@secult.mg.gov.br
Fábio Caldeira
Subsecretário de Estado de Cultura (31) 3915-2683
subseccultura@secult.mg.gov.br
Marina Pacheco Simião Subsecretária de Estado de Turismo (31) 3915-9483
marina.simiao@secult.mg.gov.br
Maristela Rangel Chefe de Gabinete (31) 3915-2705
maristela.rangel@secult.mg.gov.br
Milena Pedrosa
Superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (31) 3269-1157
milena.pedrosa@secult.mg.gov.br
Alessandra Gino
Diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (31) 3269-1210
alessandra.lima@secult.mg.gov.br
	
Edison Vilela
Assessoria de Comunicação da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (31) 3269-1201
edison.vilela@secult.mg.gov.br
Eliani Gladyr
Núcleo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (31) 3269-1203
eliani.silva@secult.mg.gov.br
Gildete Veloso
Núcleo de Extensão e Ação Regionalizada (31) 3269-1221
gildete.veloso@secult.mg.gov.br | dear.biblioteca@secult.mg.gov.br
Eduardo Rocha
Núcleo de Formação e Processamento Técnico de Acervos (31) 3269-1205
processamento.biblioteca@secult.mg.gov.br | eduardo.rocha@secult.mg.gov.br
Cleide Fernandes
Núcleo do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais (31) 3269-1202
sistema.bibliotecas@secult.mg.gov.br
Jaime Prado Gouvêa
Núcleo de Publicações e do Suplemento Literário (31) 3269-1140
editorialsl@secult.mg.gov.br
Endereço físico: Praça da Liberdade, 21 - 3º andar – Funcionários CEP 30140-010 Belo Horizonte - MG.
Site da instituição: http://www.bibliotecapublica.mg.gov.br
	Sistema de gerenciamento de acervo (qual? se é livre ou proprietário):
Possui acervo próprio que é constituído em sua maioria por doações.
	Tipo de representação temática utilizada pelas instituições:
Não há disponibilizada essa informação
	Verificar se há política de desenvolvimento e coleção disponível:
Coleção Mineiriana– Dedicada a textos sobre o Estado de Minas Gerais, e aos escritos por autores que aqui nasceram ou viveram, a Mineiriana é a maior coleção sobre o nosso Estado disponível para o público, e importante fonte de pesquisa sobre nossa memória cultural e intelectual. Com aproximadamente 24.000 itens, abarcando livros, cds, filmes, mapas e recortes de jornais, a coleção apresenta um panorama do Estado Minas Gerais em todos os seus aspectos: Literatura, História, Cultura, Arte, e Ciências.
Coleção Patrimonial- Reúne cerca de 51.000 livros nacionais e estrangeiros considerados especiais
como primeiras edições, edições esgotadas, com dedicatórias de escritores, ilustrações e encadernações preciosas, dicionários, enciclopédias, tratados e obras relevantes e representativas da
	cultura universal em todas as áreas do conhecimento.
Coleção Rita Adelaide e Coleção José Alcino Bicalho- Formadas a partir de acervos privados, as Coleções Rita Adelaide e José Alcino Bicalho refletem os interesses dos colecionadores que as cultivaram. Incluem obras com diferentes encadernações, formatos inusitados, iluminuras, douramentos e ilustrações, e assim sublinham o trabalho primoroso de artífices renomados que fizeram dos livros verdadeiras obras de arte. Destaque para a obra Concordia Discordantim Canonum, editado em 1493, publicado em Nuremberg. O livro é uma coletânea de leis canônicas produzidas pela Igreja Católica Romana, acumuladas ao longo dos séculos.
Coleção sobre Artes– As inúmeras manifestações da Arte, da pintura rupestre até as intervenções digitais, estão contempladas nesta coleção. Artes plásticas, cinema, teatro, música, dança, fotografia, e tantas outras vertentes e linguagens podem ser encontradas nesta Coleção.
Coleção Memória Infantil– Um pouquinho da infância de nossos pais e avós está preservado nesta coleção, que inclui títulos importantes da literatura e educação infantis até a primeira metade do século XX. As mais belas histórias, A Bonequinha Preta e Os contos do Cônego Schmid são alguns dos destaques desta coleção, tão carregada de memórias afetivas.
Coleção de Obras Raras- é formada por 1.554 obras, publicada entre os séculos XIV e XIX, relacionadas nos principais repertórios especializados ou em catálogos de referência.
Hemeroteca Histórica –é formada por jornais e revistas históricos e raros que registram a história de Minas Gerais desde 1825, além de títulos nacionais e estrangeiros.
Coleções em Braile
	Identificar os serviços oferecidos:
Empréstimo e captação de doação de exemplares.
Acessos: Biblioteca física e ambiente virtual
	INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO 3
	Nome da Instituição Concedente: Biblioteca Mário de Andrade
	Localização: Edifício principal:	Rua da Consolação, 94 Telefone: (11) 3775-0002 Edifício anexo: Rua Dr. Bráulio Gomes, 125/139
	Histórico da Instituição: A Biblioteca Mário de Andrade (BMA) é uma das mais importantes bibliotecas de pesquisa do país. Fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, é a maior biblioteca pública da cidade e a segunda maior biblioteca pública do país, superada, apenas, pela Biblioteca Nacional. Foi inaugurada, em 1926, na Rua 7 de Abril, com uma coleção inicial formada por obras que se encontravam em poder da Câmara Municipal de São Paulo, em cujo prédio a Biblioteca funcionava. Em 1937, incorporou a Biblioteca Pública do Estado e, a partir de então, importantes aquisições de livros, muitos deles raros e especiais, enriqueceram seu acervo. O crescimentode seu acervo e serviços ocasionou a mudança da biblioteca para o atual edifício, localizado na Rua da Consolação. Inaugurado em 1942, na gestão do Prefeito Prestes Maia e tendo Rubens Borba de Moraes como Diretor da Biblioteca, o novo edifício, projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é considerado um marco da arquitetura Moderna em São Paulo.
A Seção de Obras Raras e especiais foi criada por Rubens Borba de Morais e aberta ao público em 1945. No entanto, a formação desse acervo data dos anos 20. Dentre as principais aquisições de obras raras e especiais, destaca-se a compra, em 1936, da biblioteca de Félix Pacheco, escritor, senador e Ministro das Relações Exteriores, que reuniu a maior coleção privada de obras raras e de Brasiliana do país, em seu tempo. Paralelamente, foram recebidas em doação as valiosas bibliotecas de Batista Pereira, advogado, genro de Rui Barbosa – em 1937; de Paulo Prado, escritor, organizador da Semana de Arte Moderna – em 1945; de Pirajá da Silva, médico, pesquisador da Esquistossomose – em 1977. Outras aquisições de peso incluem as bibliotecas particulares de Otto Maria Carpeaux, Francisco Carvalho Franco, José Pereira Matos, Antonio de Paula Souza, Alceu Maynard de Araújo, José Perez e Paulo Duarte, além de outras obras doadas por instituições ou particulares.
Em 25 de janeiro de 1944, foi inaugurada a Seção Circulante, no prédio da Biblioteca Mário de Andrade, com entrada pela Rua São Luís, local para onde retornou em 2010, quando de sua reabertura ao público, após algumas ‘andanças’ pela cidade.
Um ano depois, em 25 de janeiro de 1945, Sérgio Milliet, então diretor da Biblioteca, inaugurou a Seção de Artes, que reuniu a coleção especializada de livros, revistas e reproduções.
Foi em 1960, que a Biblioteca passou a denominar-se Biblioteca Mário de Andrade. Seu diretor era Francisco José Azevedo, bibliotecário formado na Escola da Prefeitura, que fora chefe da Seção Circulante.
Em janeiro de 1975, com a criação da Secretaria Municipal de Cultura, a Divisão de Bibliotecas, à qual a BMA estava vinculada, passou a ser Departamento de Bibliotecas Públicas, constituindo unidade orçamentária da Prefeitura.
Em 2005, com a criação, na Secretaria Municipal de Cultura, do Sistema Municipal de Bibliotecas, a Biblioteca Mário de Andrade adquiriu o status de Departamento, ganhando, assim, maior autonomia administrativa. No entanto, só em dezembro de 2009 foi aprovada sua reestruturação administrativa, cuja implantação lhe dá condições de cumprir adequadamente sua dupla missão: preservação e acesso.
De dezembro de 2007 a outubro de 2010, a Biblioteca passou por profunda reforma que
	envolveu, além das intervenções no edifício, também o restauro do mobiliário, a desinfestação de parte do acervo de livros e a higienização e a reorganização física de todo o acervo.
Em 21 julho de 2010, antes do término da reforma de todas as áreas do edifício, a Circulante foi reaberta ao público, oferecendo, então, além de um espaço atraente e adequado, um acervo de mais de 42 mil volumes atualizado e informatizado e um amplo horário de atendimento. Isso fez com que, de imediato, a Circulante recebesse mais de 700 usuários por dia.
Em 25 de janeiro de 2011, a Biblioteca foi finalmente reinaugurada, tornando disponível ao público as áreas de consulta das coleções fixas – Artes, Coleção Geral, Mapoteca e Raros e Especiais – bem como o Auditório. A abertura da Hemeroteca (prédio anexo) se realizou em dezembro de 2012 proporcionando ao público a leitura e consulta de periódicos. Isso trouxe de volta, principalmente, estudiosos, pesquisadores, artistas e intelectuais que se haviam afastado da Biblioteca em seu período de hibernação. A retomada da programação cultural no Auditório, por sua vez, ajudou a Biblioteca Mário de Andrade a retomar seu lugar na agenda cultural da cidade.
Histórico do edifício:
Em 1936, o diretor da Divisão de Bibliotecas, Rubens Borba de Morais, dá início à concretização de um sonho: a construção de um prédio que abrigaria adequadamente a grande biblioteca central de São Paulo. Em 4 de maio de 1936, conforme Ato 1078, o prefeito Fábio Prado libera recursos para a compra do imóvel situado à Rua Xavier de Toledo, esquina da rua São Luiz, para nele ser construído o edifício. Posteriormente, outros terrenos do entorno são desapropriados para dar lugar à biblioteca e à futura praça.
Os trabalhos de construção do edifício se estendem até 1942. O prefeito, engenheiro, faz algumas interferências no projeto original de Jacques Pilon – como a troca de pilares laterais da torre por colunas centrais, que reduzem em um terço o espaço de armazenamento de acervo. Além disso, abandona a ideia original de se fazerem alicerces para mais duas torres que seriam construídas futuramente. Para Rubens Borba de Morais, essa decisão inviabiliza definitivamente uma futura ampliação do espaço de acervo.
Há quem afirme que a preocupação de Prestes Maia quanto às obras da biblioteca prendia-se ao fato de estar ela localizada na esquina da Rua São Luís, via pública onde passaria o anel de irradiação, que imaginara circundando o velho Centro. (...) O prefeito, juntamente com Ulhôa Cintra, há anos projetara seu plano urbanístico e era o urbanismo que mais o preocupava.
A necessidade de ampliação da área de acervo da Biblioteca, prevista por Rubens Borba de Morais, logo se torna visível. Por essa razão, já em 1965, parte da coleção de periódicos tem de ser transferida para o prédio da Biblioteca de Santo Amaro por falta de espaço na torre da Mário de Andrade..
Em 1968, durante a gestão de Noemi do Val Penteado (1968-1974) como diretora da biblioteca, uma comissão composta pela Diretora e especialistas - Regina Carneiro, Carlos Henrique Bahiana e Gunter A. R. Sarfet - emitiu parecer que visava a sanar o já grave problema de espaço. Esse parecer era favorável à construção da segunda torre da Biblioteca, à desapropriação de terreno para a construção de novo prédio como prolongamento do edifício existente e à construção de novo prédio para abrigar livros de arte, jornais e revistas. Em resposta ao parecer da Comissão, o então secretário de Educação e Cultura, Paulo Nathanael Pereira de Souza, expede ofício ao prefeito, aprovando o primeiro item do parecer e abandonando os dois últimos.
Entretanto, embora empenhada na expansão da Biblioteca Mário de Andrade, Noemi do Val Penteado, agora como diretora do Departamento de Bibliotecas Públicas, abandona, em 1970, a
ideia de construir a segunda torre, em função da decisão do Prefeito de construir em área localizada
	entre a Rua Vergueiro e a Avenida 23 de Maio, grande edifício para a Biblioteca Pública de São Paulo.
Esse projeto, que chega a ser chamado de Biblioteca Metropolitana de São Paulo e até de Biblioteca Mário de Andrade Vergueiro, sofre, nos anos seguintes, uma série de alterações e acaba por dar origem ao Centro Cultural São Paulo, inaugurado em 1982.
Com isso, na década de 1970, a reforma da Biblioteca Mário de Andrade, limita-se à adequação do edifício quanto a necessidades de segurança e infraestrutura. Ganha-se espaço, pois, em 1975, sua Seção Circulante deixa o prédio para ser instalada na Praça Roosevelt.
Na década de 1990, já na gestão da prefeita Luiza Erundina, com Marilena Chauí à testa da Secretária de Cultura e Lúcia Neíza Pereira da Silva (1990-1995) como diretora da biblioteca, inicia-se uma nova reforma, sob a responsabilidade da arquiteta Silvana Santopaolo, que tinha como objetivos a solução dos problemas físicos do edifício, sua adequação espacial às novas atividades e novos usos, além da recuperação da beleza e funcionalidade originais do prédio.
Não resulta, portanto, dessa reforma, a ampliação do espaço para a guarda de acervo. Vale lembrar que, com a construção do Centro Cultural São Paulo anos antes, parte considerável dos livros da Mário fora transferida para a Biblioteca que fora criada no novo edifício, à Rua Vergueiro.
As necessidades de reparos no edifício e o esgotamento da áreade acervo voltaram a se manifestar fortemente nos anos 2000. Durante a gestão da prefeita Marta Suplicy, encomendou-se um projeto de intervenção arquitetônica ao arquiteto Fábio Penteado. O projeto, bastante ousado, sugeria a construção de quatro subsolos junto à Rua da Consolação, os quais serviriam à expansão do depósito de livros.
Conforme notícia veiculada na Folha de S. Paulo, em 7 de junho de 2004,
“A falta de espaço é um dos problemas que a intervenção do arquiteto Fábio Penteado, orçada em R$ 21 milhões, propõe-se a resolver. Ao lado disso e dos modernos recursos tecnológicos que protegerão e organizarão o acervo, prevê também novos fluxos de utilização para o lugar: espaços de convivência, cafés e a integração com a também revitalizada Praça Dom José Gaspar”.
Embora o jornal Folha de S. Paulo já mencione o início das negociações com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para o financiamento integral da obra, o projeto de Fábio Penteado não foi levado a cabo.
Em 2006, no bojo de um grande programa de revitalização do centro, que recebeu financiamento do BID, a Biblioteca Mário de Andrade é contemplada com um plano integrado de modernização e restauro desenvolvido pelo escritório Piratininga Arquitetos Associados. Em 30 de março desse mesmo ano, a Secretaria Municipal de Cultura obtém da Secretaria de Estado da Cultura permissão de uso do prédio do antigo IPESP – Instituto de Previdência do Estado de São Paulo – como anexo da Biblioteca Mário de Andrade – resultado de negociações que se haviam iniciado em abril de 2003.
As obras do edifício principal são iniciadas em 2007, com Gilberto Kassab como prefeito, Carlos Augusto Calil à frente da Secretaria Municipal de Cultura e Luís Francisco da Silva Carvalho Filho na diretoria da biblioteca. O projeto prevê o retorno ao edifício principal de parte do acervo que, por conta da ausência de espaço na Biblioteca Mário de Andrade, acabara se dispersando para outros espaços do Sistema Municipal de Bibliotecas, particularmente o acervo de periódicos (jornais e revistas) e a Circulante, então funcionando na Chácara Lane, na Rua da Consolação.
	A Circulante ocupa parte do térreo do edifício principal e possui entrada própria pela Avenida São Luís. Nesta mesma entrada é possível ter acesso a Sala de Estudos, Área de Convivência e Jardim Contemplativo, que são ambientes livres para estudo e leitura. Na Área de Convivência e no Jardim eventualmente também são realizadas atividades culturais.
A reforma do Anexo teve início em dezembro de 2009 e foi finalizada no segundo semestre de 2012. O prédio, de 16 andares, está localizado à Rua Bráulio Gomes n.139 e é destinado à Hemeroteca. Ali está armazenada a coleção retrospectiva de jornais e revistas de assuntos gerais, bem como o acervo de microfilmes, a coleção ONU e o Arquivo Histórico, e em 2015 recebeu também a Sala de Atualidades para leitura de periódicos atuais que antes funcionava na Sala
Jeronymo Azevedo no prédio principal. Três andares destinam-se a atendimento ao público.
	Área de Atuação: Cultural
Objetivos e finalidades: Disseminação do conhecimento através de obras literárias
	Identificação dos usuários reais da Unidade de Informação: Os usuários da unidade, compreendem estudantes, professores, pesquisadores e público em geral.
	Estrutura e funcionamento da organização Horário de funcionamento: 10h às 16h
Quadro de funcionários: No site da referida isntituição se encontra descrito apenas o nome do responsável pela direção do mesmo.
Diretoria: Joselia Bastos de Aguiar
Endereço físico: Edifício principal	Rua da Consolação, 94 Telefone: (11) 3775-0002 Edifício anexo Rua Dr. Bráulio Gomes, 125/139- Cidade de São Paulo
Site da instituição:https://www.prefeitura.sp.gov.br
	Sistema de gerenciamento de acervo (qual? se é livre ou proprietário):
Possui acervo próprio.
A Biblioteca Mário de Andrade possui um dos maiores acervos do país, formado por livros, periódicos, mapas e multimeios. Mantém uma das mais relevantes coleções públicas de periódicos da América Latina, um dos mais representativos acervos de arte de São Paulo e uma riquíssima coleção de obras raras, considerada a segunda maior coleção pública do Brasil.
Preservação e acesso são as palavras-chave que norteiam a missão da Biblioteca Mário de Andrade e se refletem nas ações realizadas para divulgar seu acervo a todos os pesquisadores nacionais e estrangeiros, tornando acessíveis coleções importantes e únicas no Brasil e, simultaneamente, garantindo a existência e longevidade dessas coleções, a partir de um esforço sistemático na conservação preventiva dessas obras, com ações de higienização, acondicionamento e monitoramento permanente.
	Tipo de representação temática utilizada pelas instituições:
Todo conteúdo digital da biblioteca, que se encontra acessível para consulta, está protegido pela Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9610/1998), sendo seu uso autorizado para fins não comerciais.
	Verificar se há política de desenvolvimento e coleção disponível:
Coleção disponível para empréstimo
Coleção Circulante circbma@prefeitura.sp.gov.br
A Seção Circulante da Biblioteca Mário de Andrade, criada em 1944, conta atualmente com mais
	de 53 mil livros – todos representados no catálogo on-line – que podem ser consultados no local ou retirados por empréstimo. Embora o forte deste acervo seja literatura (tanto brasileira quanto estrangeira), ciências humanas (história, filosofia, religião, antropologia, sociologia, política, direitos humanos, políticas culturais, etc) e artes (história, teoria e técnicas voltadas a todos os campos das artes, neste caso, com especial foco nas artes cênicas), abrange, também, outras áreas do conhecimento a fim de atender à diversidade de interesses de seus públicos. Desta forma, podem-se encontrar livros sobre meio ambiente, ciências exatas, ciências da saúde, tecnologia, direito, administração e economia, turismo, esportes, bem como livros técnicos das mais diversas especialidades.
Coleções de consulta local
Coleção de Obras Raras e Especiais rarosbma@prefeitura.sp.gov.br
A Seção de Obras Raras e especiais foi criada por Rubem Borba de Morais e aberta ao público em 1946. No entanto, a formação desse acervo data dos anos 20. Dentre as principais aquisições de obras raras e especiais, destaca-se a compra, em 1936, da biblioteca de Félix Pacheco, escritor, senador e Ministro das Relações Exteriores, que reuniu a maior coleção privada de obras raras e de Brasiliana do país, em seu tempo.
A coleção de Obras Raras e Especiais conta, atualmente, com cerca de 52 mil volumes de livros, 8.774 volumes de periódicos, publicações oficiais e almanaques e cerca de 3.500 outros documentos, incluindo manuscritos, álbuns de fotografias originais, gravuras, desenhos, cartões- postais e moedas. Destacam-se, dentre outras preciosidades, 500 mapas raros, nove exemplares de incunábulos, várias obras únicas sobre o Brasil das quais se conhecem poucos exemplares no mundo, e as edições originais dos principais viajantes estrangeiros, como Thévet, Léry, Barleus, Debret, Rugendas, Spix e Martius. Mais de 200 livros raros – 116 sobre o Brasil e 95 sobre São Paulo – e 1.000 gravuras desenhadas por estrangeiros que visitaram e descreveram o Brasil entre os séculos XVI e XIX, além de 4.500 fotografias produzidas por diversos fotógrafos, que retratam a São Paulo antiga entre 1862 e 1922, estão digitalizadas e disponíveis para consulta na Internet. A coleção está localizada na Sala Paulo Prado. Destina-se a pesquisadores e requer agendamento prévio.
Coleção de Arte artesbma@prefeitura.sp.gov.br
A coleção de arte da Biblioteca Mário de Andrade é uma das mais antigas da cidade, tendo sido inaugurada com a denominação de Seção de Arte em 1945. Com mais de 29 mil volumes de livros, 10 mil volumes de periódicos e cerca de três mil outros documentos (calendários, convites e catálogos de exposições, cartazes e reproduções de arte), compreende os seguintes assuntos: arte em geral (história, enciclopédias, dicionários,manuais), estética, urbanismo, arquitetura, escultura, cerâmica, gravura, desenho, design gráfico, decoração, mobiliário, pintura, fotografia, cinema, televisão, música e artes cênicas (teatro, dança, circo, performance, ópera, musicais, etc). O atendimento voltado a esta coleção está localizado na Sala Sérgio Milliet (1º andar) e a consulta se dá apenas no local.
Mapoteca
Formada por uma coleção especial com cerca de sete mil cartas geográficas e mapas políticos, históricos, físicos e geológicos e ainda por cerca de 4.300 volumes de atlas históricos e geográficos. Merece destaque a coleção de 34 mapas e planos manuscritos do final do século XVIII, de várias partes do Brasil. Também estão disponíveis as plantas da cidade de São Paulo do período de 1810 a
1870, que constituem importante fonte de pesquisa para estudos históricos. O atendimento voltado a
	esta coleção está localizado no 1º andar. A consulta é local e requer agendamento prévio.
Coleção São Paulo
Localizada no 1º andar do edifício principal da biblioteca, a Coleção São Paulo reúne um acervo de materiais audiovisuais e bibliográficos sobre a cidade de São Paulo, com ênfase em arte, arquitetura e história, disponíveis para consulta no local.
Esta coleção foi inaugurada em julho de 2010 em uma sala localizada na Circulante, embora grande parte desse material já existisse disperso em outras coleções da Biblioteca (Coleção Geral, Artes e Circulante), e em 2015, integra-se à sala de atendimento da Coleção Geral, que possui um acervo complementar com obras sobre São Paulo. As obras raras e especiais sobre este tema encontram-se na Sala Paulo Prado, junto ao acervo de Obras Raras e Especiais e seu acesso é mais restrito.
Coleção Geral cgbma@prefeitura.sp.gov.br
Recebeu esse nome porque era composta por monografias que abrangiam todas as áreas do conhecimento. Desde 2007, no entanto, levando-se em conta o significativo aumento na quantidade de livros publicados, o desenvolvimento de bibliotecas universitárias e especializadas na cidade e naturais limitações de espaço físico, decidiu-se que o acervo da coleção geral da Biblioteca comportaria basicamente Literatura e Humanidades. Desde então, as compras e doações incorporadas ao acervo têm-se pautado por essas diretrizes.
A Coleção Geral conta com aproximadamente 205 mil volumes e está sendo gradualmente incorporada ao catálogo on-line. O atendimento à Coleção Geral está localizado no térreo, com entrada pela Seção Circulante, e a consulta se dá apenas no local.
Coleção de Referência
Constituída por cerca de 3.900 volumes de dicionários, enciclopédias, guias, diretórios, dentre outras publicações, a coleção de referência está presente no catálogo on-line e disponível para consulta no espaço da Circulante. Além desta coleção, podem-se encontrar, na Sala Sérgio Milliet, obras de referência voltadas às Artes.
Coleção de Periódicos
O acervo de periódicos da Biblioteca Mário de Andrade é formado por cerca de 12 mil títulos de jornais, revistas e publicações oficiais, com coleções que abrangem desde o final do século XIX até nossos dias. Muitos desses títulos não se encontram em outras bibliotecas brasileiras e alguns são únicos no mundo. A coleção geral retrospectiva pode ser consultada na Hemeroteca, localizada no edifício anexo da Biblioteca. Uma parte desse acervo foi objeto de um projeto-piloto contemplado pelo Programa Petrobras Cultural, que incluiu a higienização e acondicionamento, a avaliação histórica e cultural dos títulos mais representativos, sua catalogação e a disponibilização dos dados
no catálogo online utilizado pelas bibliotecas municipais.
	Identificar os serviços oferecidos :
Tem por objetivo promover o acesso universal e gratuito ao seu acervo. Oferece os serviços de pesuisa em obras físicas e online, empréstimo de obras e visitas monitoradas.
Acessos: Biblioteca física e ambiente virtual

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