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LEI MUNICIPAL N 00460 - CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

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LEI MUNICIPAL N° 00460 DE 10/10/2018 
 
 
 
“DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO 
CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO 
AMBIENTE - CMMA, REVOGANDO 
OS DISPOSITIVOS DA LEI 
MUNICIPAL Nº 424/2016” E DÁ 
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.” 
 
 
 
 
 
Gestão: Josinaldo Marcos de Souza 
 
 
 
 
Tibau/RN, 10 de outubro de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
ATO DE SANÇÃO 
 
 
 O Prefeito do Município de Tibau – RN, no uso de suas atribuições legais, 
sancionou expressamente o PROJETO DE LEI MUNICIPAL Nº 008/2018, de iniciativa 
do Poder Executivo Municipal e aprovado por unanimidade, em 3ª discussão, pela 
Câmara Municipal, na Sessão Ordinária realizada no dia 22 de agosto de 2018, para 
que surta seus jurídicos e legais efeitos. 
 Outrossim, determino que o Gabinete do Prefeito, diligencie a imediata 
publicação a LEI MUNICIPAL N° 00460 DE 10 DE OUTUBRO DE 2018, ora 
sancionada, em apenso, que: “DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO 
MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - CMMA, REVOGANDO OS DISPOSITIVOS DA 
LEI MUNICIPAL Nº 424/2016” E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.” 
 Cumpra-se, observada as cautelas legais. 
 
 
Tibau/RN, 10 de outubro de 2018. 
 
JOSINALDO MARCOS DE SOUZA 
Prefeito Municipal 
 
 
 
 
 
 
 
 LEI MUNICIPAL N° 00460 DE 10/10/2018. 
 
 
“DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO 
CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO 
AMBIENTE - CMMA, REVOGANDO 
OS DISPOSITIVOS DA LEI 
MUNICIPAL Nº 424/2016” E DÁ 
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.” 
 
 
 
 O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE TIBAU/RN, no uso 
das atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a 
seguinte Lei: 
 
 Art. 1º – Fica criado o CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE 
TIBAU/RN - CMMA, integrante do Sistema Nacional e Estadual de Meio Ambiente - 
SISNAMA, sendo organismo colegiado local, de caráter permanente, com funções 
consultivas, deliberativas, normativas e de assessoramento ao Poder Executivo 
Municipal. 
 Parágrafo único – O CMMA tem como finalidade precípua de contribuir com 
a implantação da Política Ambiental Municipal e questões referentes ao equilíbrio 
ambiental, desenvolvimento urbano e melhoria da qualidade de vida dos munícipes. 
 
 Art. 2º - Ao Conselho Municipal de Meio Ambiente – CMMA compete: 
I – Formular diretrizes para a Política Municipal de Meio Ambiente; 
II – Propor normas, procedimentos e ações, visando à defesa, 
conservação, recuperação e melhoria da qualidade ambiental do município, 
observando a legislação federal, estadual e municipal pertinente; 
 
 
 
 
III – Analisar e deliberar sobre os planos e programas de expansão e 
desenvolvimento, mediante as recomendações referentes à proteção do 
patrimônio ambiental do município; 
IV – Analisar e deliberar sobre as propostas do Poder Executivo Municipal, 
quanto à implantação dos espaços territoriais de interesse local, escolhidos 
para serem especialmente protegidos; 
V – Manter intercâmbio entre as entidades governamentais e não 
governamentais ligadas às questões ambientais; 
VI – Opinar sobre qualquer matéria concernente as questões ambientais 
dentro do território municipal e acionar, quando necessário, os organismos 
federal e estadual, para a implementação de medidas pertinentes a 
proteção ambiental local; 
VII – Analisar e relatar sobre possíveis casos de degradação e poluição 
ambiental, que ocorram dentro dos limites municipal, diligenciando no 
sentido de sua apuração, e sugerir ao Prefeito as providências que julgar 
necessárias; 
VIII – Propor, acompanhar e avaliar a criação de unidades de conservação 
e áreas de relevante interesse ecológico, paisagístico ou histórico; 
IX – Sugerir vetos a projetos inconvenientes ou nocivos que afetem a 
qualidade de vida dos munícipes; 
X – Opinar sobre o licenciamento ambiental na fase de localização, 
funcionamento e ampliação de quaisquer tipos de empreendimento, que 
possa comprometer a qualidade do meio ambiente; 
XI – Recomendar restrições a atividades agrícolas ou industriais, rurais ou 
urbanas capazes de prejudicar o meio ambiente; 
XII – Representar ao Ministério Público sobre danos causados ou a serem 
causados ao Patrimônio Municipal; 
XIII – Criar mecanismos que incentivem a organização da sociedade civil 
em cooperativas, associações e outras formas legais para democratizar a 
participação popular no CMMA; 
 
 
 
 
XIV – Propor celebração de convênios, contratos e acordos com entidades 
públicas e privadas de pesquisas e de atividades ligadas ao 
desenvolvimento ambiental; 
XV – Auxiliar a gestão a gerir o Fundo Municipal de Meio Ambiente, 
propondo critérios para a sua programação e avaliando os programas, 
projetos, convênios, contratos e quaisquer outros atos, que serão 
subsidiados pelo mesmo; 
XVI – Atuar no sentido da conscientização pública para o desenvolvimento 
ambiental, promovendo a educação ambiental formal e informal, com 
ênfase nos problemas do Município; 
XVII – Opinar nos estudos sobre o uso, ocupação e parcelamento do solo 
urbano e posturas municipais, visando à adequação das exigências do 
meio ambiente, ao desenvolvimento do Município; 
XVIII – Orientar o Poder Público Municipal sobre o exercício do poder de 
polícia administrativa no que concerne à fiscalização e aos casos de 
infração à legislação ambiental; 
XIX – Deliberar sobre a realização de Audiências Públicas, quando for o 
caso, visando à participação da comunidade nos processos de instalação 
de atividades potencialmente poluidoras; 
XX – Decidir, em grau de recurso, como última instância administrativa, 
sobre as penalidades aplicadas por infração à legislação ambiental, após o 
pedido de reconsideração indeferido na esfera competente; 
XIV – decidir conjuntamente com o órgão executivo do meio ambiente, 
sobre a aplicação dos recursos provenientes do Fundo Municipal para o 
Desenvolvimento sustentável; 
 
 Art. 3° – O CMMA será composto, de forma paritária, por representantes 
do Poder Público e da Sociedade Civil organizada. 
 
 Parágrafo Único: A Presidência do Conselho será exercida pelo (a) 
Secretário (a) da pasta relativa ao Meio Ambiente. 
 
 
 
 
§ 1º – O número de conselheiros deverá ser proporcional ao número de 
habitantes do município, ficando estabelecido 10 (dez) membros; 
§ 2º – Cada membro do Conselho terá um suplente que o substituirá em 
caso de impedimento ou qualquer ausência; 
§ 3º – Havendo renúncia ou impedimento de qualquer membro da 
Comissão, assumirá o respectivo suplente, que completará o mandato; 
§ 4º – Os membros do CMMA terão mandato de 02 (dois) anos, permitida 
uma recondução e serão nomeados por ato do Prefeito Municipal. 
§ 5º – O exercício das funções de membros do CMMA será gratuito, por se 
tratar de serviços relevantes ao Município. 
 
 Art. 4º. – A estrutura organizacional do Conselho será composta de: 
 
I – Plenária; 
II – Presidência; 
III – Vice-Presidência; 
IV – Secretaria Executiva; 
V – Tesoureiro; 
VI – Câmaras Técnicas. 
 
 Parágrafo Único: O CMMA terá uma diretoria nomeada por meio de eleição 
entre os membros. 
 
 Art. 5º – As sessões do CMMA serão públicas e os atos deverão ser 
amplamente divulgados. 
 
 Art. 6°– A instalação e composição dos membros ocorrerão no prazo 
máximo de 60 (dias), contados a partir da data de publicação desta lei. 
 
 
 
 
 
 Art. 7º – No prazo máximo de 60 (dias) após sua instalação, o CMMA 
elaborará seu Regimento Interno que será aprovado pela maioria absoluta de seus 
membros. 
 
 Art. 8º – O CMMA será mantido, obrigatoriamente, por verbas que deverão 
constar no Orçamento Municipal, mediante indicação prevista em Lei. 
 
 Art. 9º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando 
integralmente as disposições contidas Lei Municipal nº 424/2016. 
 
 
Tibau/RN, 10 de outubro de 2018. 
 
 
JOSINALDO MARCOS DE SOUZA 
Prefeito Municipal

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