Buscar

INSTALAC_O_ES_ELE_TRICAS_-_PARTE_1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 146 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 146 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 146 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instalações Elétricas Industriais
Prof. Me. Fábio Leite
Fundamentos
NBR 5410
A norma 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão é a 
norma aplicada a todas as instalações elétricas cuja tensão 
nominal é igual ou inferior a:
} a 1.000V em corrente alternada (CA);
} a 1.500V em corrente contínua (CC).
NBR 5410
Tensão Nominal Classificação
≤ 50 V em CA
≤ 120 V em CC
Instalações Elétricas de Extra Baixa 
Tensão.
1.000 V ≤ Tensão Nominal ≤ 36.200 V (CA ) Instalações Elétricas de Média Tensão.
Tensão Nominal > 36.200 V (CA) Instalações Elétricas de Alta Tensão.
NBR 5410
Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece as condições a que devem 
satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de 
garantir:
q a segurança de pessoas e animais,
q o funcionamento adequado da instalação e
q a conservação dos bens.
NBR 5410
1.2 Esta Norma aplica-se principalmente às instalações 
elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso 
(residencial, comercial, público, industrial, de serviços, 
agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-
fabricadas.
NBR 5410
1.2.1 Esta Norma aplica-se também às instalações elétricas:
a) em áreas descobertas das propriedades, externas às 
edificações;
b) de reboques de acampamento (trailers), locais de 
acampamento (campings), marinas e instalações análogas; e
c) de canteiros de obra, feiras, exposições e outras 
instalações temporárias.
NBR 5410
1.2.3 Esta Norma aplica-se 
às instalações novas e a 
reformas em instalações 
existentes.
NBR 5410: Definições
Define-se instalação elétrica como 
um conjunto de componentes 
elétricos, associados e com 
características coordenadas entre si, 
constituído para uma finalidade 
determinada.
NBR 5410: Definições
Componente de uma instalação elétrica é um termo geral que 
se refere a um equipamento elétrico, a uma linha elétrica ou a 
qualquer outro elemento necessário ao funcionamento da 
instalação. 
NBR 5410: Definições
Equipamento elétrico é uma unidade funcional completa e 
distinta, que exerce uma ou mais funções relacionadas com 
geração, transmissão, distribuição ou utilização de energia, 
incluindo máquinas, transformadores, dispositivos, aparelhos de 
medição e equipamentos de utilização-que convertem energia 
elétrica em outra forma de energia diretamente utilizável 
(mecânica,luminosa,térmica,etc.). 
NBR 5410: Definições
} Linha elétrica:
Conjunto construído por um ou 
mais condutores, com elementos 
de fixação ou suporte e, se for o 
caso, de proteção mecânica, 
destinado a transportar energia 
elétrica ou a transmitir sinal 
elétrico.
NBR 5410: Definições
O termo aparelho elétrico designa equipamentos de medição e 
outros de utilização, como:
} eletrodoméstico;
} eletroprofissional; 
} de iluminação. 
NBR 5410: Definições
Um dispositivo elétrico é ligado a um circuito com o objetivo de 
desempenhar uma ou mais das seguintes funções:
} Manobra;
} Comando;
} Proteção;
} Seccionamento
} Conexão. 
NBR 5410: Definições
Potência Instalada:
A potência instalada de uma instalação elétrica, de um setor 
de uma instalação ou de um conjunto de equipamentos de 
utilização é a soma das potências nominais dos 
equipamentos presentes na instalação, do setor da 
instalação ou do conjunto de equipamentos de utilização.
NBR 5410: Definições
Uma falta elétrica é o contato ou arco acidental entre:
q partes vivas sob potenciais diferentes, 
q parte viva e a terra (falta para a terra)
qparte viva e massa (falta para massa), 
num circuito ou equipamento elétrico energizado. 
As faltas são causadas, via de regra, por falhas de isolamento 
entre as partes, podendo a impedância entre elas ser 
considerável ou desprezível (falta direta). 
NBR 5410: Definições
Uma sobre corrente é uma corrente que excede um valor 
nominal. Para condutores, o valor nominal considerado é a 
capacidade de condução de corrente. Nas instalações elétricas, 
as sobre correntes podem ser de dois tipos:
} Corrente de sobrecarga;
} Corrente de falta. 
NBR 5410: Definições
Uma sobretensão é definida como uma tensão cujo valor de 
crista é maior do que o valor de crista correspondente à tensão 
máxima de um sistema ou equipamento elétrico. 
Principais Causas:
ØDescargas atmosféricas
ØChaveamento de grandes Cargas.
NBR 5410: Definições
Choque elétrico é o efeito patofisiológico resultante da passagem 
de uma corrente elétrica, a chamada corrente de choque, 
através do corpo de uma pessoa ou de um animal. Eletrocussão 
é o choque elétrico fatal. 
NBR 5410: Definições
Um aterramento é uma 
ligação intencional coma terra, 
realizada por um condutor ou 
por um conjunto de 
condutores enterrados no solo, 
que constituem o eletrodo de 
aterramento. Este pode ser 
constituído por uma simples 
haste vertical, por um conjunto 
de hastes interligadas ou pelas 
armaduras de concreto das 
fundações de uma edificação.
Alimentação de Instalações BT 
Uma instalação de baixa tensão pode ser alimentada:
} Diretamente em baixa tensão;
} Em alta tensão, a través de subestação de transformação 
do usuário, caso típico de edificações de uso industrial de 
médio e grande porte;
} Em alta tensão, a través de subestação de transformação 
da concessionária.
} Por fonte própria em baixa tensão, como é o caso típico 
dos chamados “sistemas de alimentação elétrica para 
serviços de segurança”, ou mesmo de instalações em 
locais não servidos por concessionária.
Entrada de Serviço
Entrada de Serviço
Ponto de entrega:
Ponto até onde a concessionária deve fornecer energia 
elétrica, participando dos investimentos necessários e 
responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela 
operação e manutenção. 
O ponto de entrega é o ponto a partir do qual se aplica a 
NBR 5410.
Definições
Circuito:
q é o conjunto de componentes da instalação alimentados 
da mesma origem e protegidos pelo mesmo dispositivo 
de proteção.
Circuito de Distribuição
q alimenta um ou mais quadros de distribuição
Circuitos Terminais
q está ligado diretamente a equipamentos de utilização ou 
a tomadas de corrente.
Definições
Quadro de Distribuição
q É um equipamento elétrico que recebe energia elétrica 
de uma alimentação e a distribui a um ou mais circuitos.
Definições
Ponto de tomadas 
Ponto de utilização em que a conexão do equipamento a 
ser alimentado é feita por meio de uma tomada de 
corrente.
Tomadas de Uso Específico:
Ar condicionado, equipamentos estacionários de maior 
porte.
Tomadas de Uso Geral:
Equipamentos móveis, portáteis e estacionários.
Definições
Pontos de Uso Específicos
Caixa de ligação, nas quais são ligados equipamentos fixos.
Equipamentos industriais.
Definições
Divisão das Instalações em circuitos:
qLimitar as conseqüências de uma falta, que provocará 
apenas o seccionamento do circuito atingido, deixando 
apenas essa carga sem energia.
q Facilitar as inspeções, ensaios e a manutenção.
q Evitar os perigos que possa resultar da falha de um único 
circuito (por exemplo de iluminação).
A norma recomenda que sejam previstos circuitos independentes 
para equipamentos de corrente nominal superior a 10A. 
Divisão das Instalações em circuitos
Dispositivos de Comando e 
Proteção
Interruptores
Interruptores unipolares devem interromper unicamente o 
condutor fase:
Interruptores
q Para circuitos trifásicos deverá ser usado dispositivos 
tripolares. (Será permitido monopolar para correntes 
nominais superiores a 800 amperes).
q Em circuitos de dois condutores fases retiradas de um 
circuito trifásico deverá ser usado um dispositivo 
monofásico.
Interruptores
Quando há cargas indutivas, por exemplo lâmpadas 
fluorescente, e não se dispõe de interruptor especial pode 
se usar um dispositivo comum com a capacidade de 
condução de corrente superior que a corrente da lâmpada.
Interruptores de Várias Seções
} Quando necessitamos comandar vários dispositivos 
utilizamos um interruptor de várias seções:
Interruptor Three-Way S3w ou Paralelo
q É usado em escadas ou dependênciascujas luzes, por 
extensão ou por comodidade, se deseja apagar ou 
ascender de pontos diferentes:
Interruptor Three-Way S3w ou Paralelo
Interruptor Four-Way S4w ou Intermediário
q As vezes é necessário se comandar o circuito em vários 
pontos diferentes. 
Interruptor Four-Way S4w ou Intermediário
} Neste tipo de ligação exige, nas extremidades dois 
interruptores three-way. 
} Os interruptores executam dois tipos de ligação:
A Lâmpada estará acessa ou apagada?
Contatores
} Um contator é um tipo especial de relé desenvolvido 
para trabalhar com potências mais altas. Tais cargas 
incluem luzes, aquecedores, transformadores, 
capacitores e motores elétricos.
Contatores
Ligação
Ligação
Ligação
Linhas Elétricas
Aspectos Gerais
Um condutor (elétrico) é um produto metálico, 
geralmente de forma cilíndrica e de comprimento muito 
maior do que a maior dimensão transversal utilizado para 
transportar energia elétrica ou para transmitir sinais 
elétricos.
Fio
Um fio é um produto metálico maciço e flexível, de seção 
transversal invariável e de comprimento muito maior do 
que a maior dimensão transversal. Os fios podem ser 
usados diretamente como condutores (com ou sem 
isolação), ou na fabricação de cabos.
Condutor encordoado
Um condutor encordoado é o condutor constituído 
por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente. Essa 
construção confere ao condutor uma flexibilidade maior 
em relação ao condutor sólido (fio).
Um condutor compactado é um condutor encordoado 
no qual foram reduzidos os interstícios entre os fios 
componentes, por compressão mecânica, trefilação ou 
escolha adequada da forma ou disposição dos fios.
Classes de Encordoamento
Para condutores de cobre, seis classes de 
encordoamento, numeradas de 1 a 6 e com graus 
crescentes de flexibilidade, sendo:
Classe 1 - Condutores sólidos (Fios);
Classe 2 - Condutores encordoados, compactados ou não;
Classe 3 - Condutores encordoados, não compactados;
Classe 4, 5 e 6 - Condutores Flexíveis;
Cabo
Um cabo é um condutor encordoado constituído por um 
conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, 
podendo o conjunto ser isolado ou não.
Fios e Cabos 750 V
} Aplicação: Recomendados para 
instalações industriais, comerciais e 
residenciais de luz e de força em 
eletrodutos embutidos ou aparentes, 
eletrocalhas e sobre isoladores. Além 
disso, possuem a propriedade de não 
permitir a propagação do fogo e 
oferecem ótima resistência em 
condições adversas.
} Dados construtivos:
- COBRE – cobre eletrolítico nu, 
encordoamento classe 2, têmpera 
mole.
- ISOLAÇÃO – composto 
termoplástico de cloreto de polivinila 
(PVC/A), tipo BWF, para temperatura 
do condutor em regime permanente 
até 70 °C (em cores).
Fios e Cabos 0,6/1kV
} Aplicação: Recomendados para 
instalações industriais, comerciais e 
residenciais fixas de luz e de força, 
para circuitos de distribuição, circuitos 
terminais e também para linhas 
subterrâneas de energia. 
} Dados construtivos:
COBRE – cobre eletrolítico nu, 
encordoamento classe 2, têmpera 
mole.
ISOLAÇÃO – composto 
termoplástico de cloreto de polivinila 
(PVC/A), tipo BWF, para temperatura 
do condutor em regime permanente 
até 70 °C.
COBERTURA - composto 
termoplástico de cloreto de polivinila 
(PVC/ST1), tipo BWF, para 
temperatura do condutor em regime 
permanente até 70 °C.
Cabo PP 750 V
} Aplicação: Recomendado para 
ligações de aparelhos elétricos em 
geral, como eletrodomésticos, 
ferramentas motorizadas e 
equipamentos que requerem cabos de 
grande flexibilidade e resistência.
} Dados construtivos: 
COBRE – Cobre eletrolítico nu, 
encordoamento classe 4, têmpera 
mole.
ISOLAÇÃO – Composto 
termoplástico de cloreto de polivinila 
(PVC/F), tipo BWF, para temperatura 
do condutor em regime permanente 
até 70 °C.
COBERTURA - Composto 
termoplástico de cloreto de polivinila 
(PVC/ST1), tipo BWF, para 
temperatura do condutor em regime 
permanente até 70 °C.
Cabo Flex 0,6/1kV
} Aplicação:
Recomendados para instalações industriais, 
comerciais e residenciais fixas de luz e de 
força, para circuitos de distribuição, 
circuitos terminais e também para linhas 
subterrâneas de energia. Sua flexibilidade 
ajuda na redução de custo e tempo na 
instalação.
Dados construtivos: 
COBRE – cobre eletrolítico nu, 
encordoamento classe 4, têmpera mole.
ISOLAÇÃO – composto termoplástico 
de cloreto de polivinila (PVC/A), tipo BWF, 
para temperatura do condutor em regime 
permanente até 70 °C.
COBERTURA - composto termoplástico 
de cloreto de polivinila (PVC/ST1), tipo 
BWF, para temperatura do condutor em 
regime permanente até 70 °C.
Fio de Cobre nu
} Aplicação: Recomendados 
em linhas aéreas para 
transmissão e distribuição 
de energia elétrica e em 
sistemas de aterramentos 
onde necessitam de cobre 
com alto grau de pureza e 
têmpera mole.
} Dados construtivos: 
- COBRE – cobre 
eletrolítico nu, 
encordoamento classe 1, 
têmpera mole e meia dura.
O projeto de Instalações Elétricas
O Projeto e suas Etapas
O Projeto de Instalações Elétrica
qProjetar uma instalação elétrica, para qualquer tipo de 
prédio ou local consiste essencialmente em:
q selecionar, 
q dimensionar e 
q localizar, 
 a fim de proporcionar, de modo seguro e efetivo, a 
transferência de energia da fonte até os pontos de 
utilização.
O Projeto de Instalações Elétrica
Sua elaboração deve ser conduzida em perfeita harmonia com 
os demais projetos (arquitetura, estruturas, tubulações, etc.).
Etapas de uma Instalação
1. Análise inicial
2. Fornecimento de energia normal
3. Quantificação das instalações
4. Esquema básico da instalação
5. Escolha e dimensionamento dos componentes
6. Especificações e contagem dos componentes
Análise inicial
Nela são colhidos os dados básicos que orientarão a 
execução do trabalho. Consiste, em princípio, nos passos 
descritos a seguir:
Ø Determinação do uso previsto para todas as áreas do 
prédio;
Ø Determinação do layout dos equipamentos de utilização 
previstos;
Ø Levantamento das características elétricas dos 
equipamentos;
Ø Classificação das áreas quanto às influências externas;
Ø Definição do tipo de linha elétrica a utilizar;
Análise inicial
Ø Determinar equipamentos que necessitam de energia de 
substituição;
Ø Determinar setores que necessitam de iluminação de 
segurança;
Ø Determinar equipamentos que necessitam de energia de 
segurança;
Ø Determinar a resistividade do solo;
Ø Realizar uma estimativa inicial da potência instalada e de 
alimentação globais;
Ø Definir a localização preferencial da entrada de energia.
Fornecimento de energia normal
Deverão ser determinadas as 
condições em que o prédio 
será alimentado em condições 
normais. 
É imprescindível conhecer os 
regulamentos locais de 
fornecimento de energia.
Contato com a concessionária 
de Energia.
Fornecimento de energia normal
Ø Tipo de sistema de distribuição e de entrada;
Ø Localização da entrada de energia;
Ø Tensão de fornecimento;
Ø Padrão de entrada e medição a ser utilizado (cabina 
primária, cabina de barramentos, caixas de entrada, um ou 
mais centros de medição, etc.), em função da potência 
instalada, das condições de fornecimento e do tipo de 
prédio;
Ø Nível de curto-circuito no ponto de entrega.
Quantificação das instalações
Devem ser determinadas as potências instaladas e as 
potências de alimentação da instalação como um todo e de 
todos os setores e subsetores a serem considerados.
A rigor, isso poderá ser feito quando todos os pontos de 
utilização são conhecidos.
Quantificação das instalações
Os pontos de Utilização deverão 
ser localizados, caracterizados e 
marcados em planta:
o Os pontos de luz geralmente a 
partir de projetos de 
luminotécnica;
o As tomadas de corrente (uso 
geral e especifico);
o Outros equipamentos de 
utilização que possivelmente 
não tenham sido determinados.
Quantificação das instalações
A quantificação da instalação é feita, no caso mais geral, em 
vários níveis: 
Ø em subsetores,Ø setores e 
Ø globalmente. 
Em cada um, os pontos de utilização devem ser agrupados, 
de acordo com seu tipo e características de funcionamento, 
ou seja, em “conjuntos homogêneos”.
Viabilizando assim o cálculo da potência de alimentação.
Quantificação das instalações
Denomina-se centro de carga o ponto teórico em que, para 
efeito de distribuição elétrica, pode-se considerar 
concentrada toda a potência (carga) de uma determinada 
área. 
É o ponto em que deveria se localizar o quadro de 
distribuição da área considerada, de modo a reduzir ao 
mínimo os custos de instalação e funcionamento.
Quantificação das instalações
A escolha dos valores das tensões, nos diferentes níveis, é 
função de uma serie de fatores, entre os quais destacam-se:
qTensões de fornecimento da concessionária;
qTensões nominais dos equipamentos de utilização 
previstos;
q Existência, na instalação, de equipamentos especiais, 
como por exemplo, grandes motores, fornos a arco, 
máquinas de soldas e equipamentos com ciclos especiais 
de funcionamento;
qDistancias entre o ponto de entrega da concessionária e 
os centros de carga principais e entre eles e os centros 
de carga secundários.
Esquema básico da instalação
qNesta etapa deverá resultar um esquema unifilar inicial, no 
qual estarão indicados os componentes principais da 
instalação e suas interligações elétricas fundamentais.
qO esquema básico pode ser concebido, a princípio, como 
um esquema simples no qual são indicados, como blocos, 
os quadros de distribuição interligados por linhas, 
representando os respectivos circuitos de distribuição.
Esquema básico da instalação
Nesta etapa deve ser feita também uma escolha preliminar 
dos dispositivos de proteção.
A seqüência do projeto consiste na implementação do 
esquema básico, transformando-o, por meio do 
dimensionamento de todos os componentes, no esquema 
unifilar final da instalação.
Escolha e dimensionamento dos componentes
Escolha os componentes de todas as partes da instalação e 
proceda a todos os dimensionamentos necessários. 
Considerando em princípio:
} Entrada (cabina primária, cabina de barramentos ou 
simplesmente, caixa de entrada), incluindo respectivas linhas 
elétricas;
} Linhas elétricas relativas aos diversos circuitos de distribuição 
e terminais com as respectivas proteções;
} Quadros de distribuição;
} Aterramentos;
} Sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
Escolha e dimensionamento dos componentes
qComplementação dos diversos desenhos que vinham 
sendo elaborados nas etapas anteriores;
qCálculos de curto circuito, obtendo valores de correntes 
de curto-circuito presumidas em todos os pontos 
necessários, o que poderá, eventualmente, alterar a 
escolha de certos dispositivos de comando e de proteção 
e mesmo de certos condutores que haviam sido 
escolhidos e dimensionados previamente;
Escolha e dimensionamento dos componentes
qVerificação da coordenação dos diversos dispositivos de 
proteção, o que também poderá conduzir a alterações 
nos dispositivos previamente escolhidos;
qRevisão final dos diversos desenhos, verificando e 
corrigindo possíveis interferências com outros sistemas 
do prédio.
Especificações e contagem dos componentes
Esta última etapa consiste em:
ü Especificações de todos os componentes da instalação, 
constando, para cada um, de descrição sucinta, citação das 
normas a que deve atender e, sempre que possível, 
indicação de pelo menos um tipo e uma marca de 
referência;
üContagem de todos os componentes da instalação.
Potência de Alimentação e 
corrente de projeto
Potência de Alimentação
Potência realmente solicitada.
Em projetos de instalações elétricas devemos calcular a 
potência de alimentação de cada um dos pontos de 
distribuição.
Potência de Alimentação:
Potência de Alimentação Reativa
A potência de alimentação aparente: 
Potência de Alimentação
Corrente de Projeto
Com t= 1 para circuitos monofásicos 
t=√3 para circuitos trifásicos.
Potência Nominal e Fator de Potência
Para se determinar a Potência de Alimentação dos diversos 
quadros de alimentação é necessário conhecer a potência 
Nominal de todos os pontos de utilização previsto.
Ø Pontos de Luz;
Ø Pontos de Tomadas ou uso específico
Ø Pontos de tomadas de uso geral.
Fator de Demanda Para Motores Elétricos
Exemplo:
De acordo com as orientações da AES Eletropaulo, as 
demandas dos motores deve ser determinada:
1. Converte-se as potências de motores, de CV/HP para 
KVA, utilizando tabelas.
2. Aplicando o fator de Demanda de 100% para o motor 
de maior potência e 50% para os demais motores.
Previsão de Cargas de iluminação e 
tomadas destinadas à habitação.
ILUMINAÇÃO:
A potência de Iluminação Mínima de dado Local é em 
função da área S:
Ø cômodos ou dependências com área igual ou 
inferior a 6m2 
Ø carga mínima de 100 VA; 
Ø cômodos ou dependências com área superior a 6m2
Ø carga mínima de 100 VA
Ø para os primeiros 6m2, acrescida de 60 VA para 
cada aumento de 4m2 inteiros. 
Pontos de Tomadas
– em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório; 
– em cozinhas, copas e copas-cozinhas, no mínimo uma 
tomada para cada 3,5 [m], ou fração de perímetro, sendo 
que acima de cada bancada com largura igual ou superior a 
0,30 m deve ser prevista pelo menos uma tomada; 
– em subsolos, varandas, garagens e sótãos, pelo menos uma 
tomada; 
– demais cômodos e dependências: se a área for igual ou 
inferior a 6m2, pelo menos uma tomada; se a área for 
superior a 6m2, pelo menos uma tomada para cada 5 [m], ou 
fração, de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto 
possível. 
Quanto a Potência a ser atribuída a cada 
ponto de tomada
– tomadas de uso específico, a potência nominal do 
equipamento a ser alimentado; 
– tomadas de uso geral em banheiros, cozinhas, copas, 
copa-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais 
análogos, no mínimo 600 [VA] por tomada, até 3 
tomadas, e 100 [VA] por tomada, para as excedentes; 
– tomadas de uso geral nos demais cômodos ou 
dependências, no mínimo, 100 [VA] por tomada. 
Localização do Ponto de Iluminação
qCada Cômodo ou dependência deve ser previsto pelo 
menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por 
interruptor.
q Admite-se que o ponto de luz seja posto na parede em 
espaços sobre escadas depósitos, dispensas, lavanderias e 
varandas. (pequenas dimensões; colocação no ponto no 
teto seja difícil)
Potência de Alimentação de iluminação e 
tomadas.
A potência de alimentação de iluminação e tomadas pode 
ser calculada por:
onde:
} Pilum = Potência Instalada de iluminação
} Ptung = Potência instalada de tomadas de uso geral
}g = fator de demanda na tabela, em função da potência 
instalada de iluminação e tomadas de uso geral.
 soma das potências nominais dos equipamentos 
específicos.
Observações:
q Fator de Potência das cargas de iluminação depende do 
tipo.
• Incandescente FP = 1;
• A descarga (vapor de mercúrio, fluorescente, vapor de 
sódio) 0,5 para aparelhos não compensados e 0,85 para 
compensados.
q O fator de potência atribuídos ás tomadas de uso geral é 
quase sempre igual 0,8 indutivo.
Previsão de Cargas de iluminação e tomadas 
em locais não destinados à habitação 
Edificações Comerciais
Pontos de Tomadas de Usos Gerais 
q Para área igual ou inferior 
a 40m² a quantidade mínima 
de tomadas de uso geral deve 
ser calculada pelo critério, 
dentre os dois seguintes. (o 
que conduzir maior número) 
q Um ponto de tomada para cada 3 m, ou fração, de perímetro.
q Um ponto de tomada para cada 4m², ou fração de área.
Sugestões referentes aos escritórios e lojas a seguir pode ser útil 
em muitos casos:
Pontos de Tomadas de Usos Gerais 
Para área superiores a 40m², a quantidade mínima de 
tomadas de uso geral deve ser calculada com base no 
seguinte critério: 
§ 10 pontos de tomadas para os primeiros 40m²e
§ 1 ponto de tomada para cada 10m², ou fração, de área 
restante.
Pontos de Tomadas de Usos Gerais 
q Emlojas e locais similares, devem ser previstos pontos de 
tomadas em quantidade nunca inferior a um ponto de 
tomada para cada 30m², ou fração, não consideradas as 
tomadas para ligação de lâmpadas, tomadas de vitrines e 
tomadas para a demonstração de aparelhos.
q A potência a ser atribuída aos pontos de tomadas de uso 
geral em escritórios comerciais, lojas e locais similares não 
devera ser inferior a 200VA por ponto de tomada.
Fornecimento de Energia e 
Quantificação das instalações
} O primeiro passo após o proprietário ou o gerente de 
projetos aprovar os pontos locados, é calcular a demanda 
total do consumidor, ou conjunto de consumidores (caso 
de condomínio).
} O cálculo de demanda, em sua maioria das vezes, depende 
da normatização da concessionária de energia local, por 
isso ela deve ser obedecida ao máximo, para se evitar 
reprovações no projeto elétrico em análise feita pela 
concessionária.
CÁLCULO DE DEMANDA
Solicitação de Liberação de Carga
} Feito o cálculo de demanda do consumidor, normalmente 
deve-se fazer uma solicitação de liberação de carga para a 
concessionária.
} Isso é necessário, porque a concessionária tem que garantir, 
por documento adequado, que existe carga elétrica disponível 
na região para atender ao novo cliente.
CÁLCULO DE DEMANDA
Solicitação de Liberação de Carga:
} Normalmente essa solicitação é exigida para clientes a partir 
de uma carga mínima, tipicamente acima de 66 kVA ou 75 kW, 
para algumas concessionárias.
} Essa solicitação pode ser feita antes que se faça a locação dos 
pontos, desde que o projetista tenha habilidade para calcular 
previamente, com boa aproximação, qual será a demanda do 
cliente.
CÁLCULO DE DEMANDA
} Essa é uma das fases que requer mais sabedoria, sensibilidade e 
talento do projetista. Isso porque as opções de distribuição 
são várias, e dependendo de sua escolha, mais ou menos cabos 
podem ser utilizados, cabos de maior ou menor bitola podem 
ser utilizados, mais ou menos eletrodutos podem ser utilizados 
e eletrodutos de maior ou menor bitola podem ser utilizados.
Divisão da Instalação em Circuitos
} Para iluminação comum, um circuito pode atender vários 
pontos, desde que os pontos de iluminação sejam de baixa 
potência e sua soma não ultrapasse 2200 VA. Para esses casos, 
pode-se usar fio de até 1,5 mm², se o cálculo de capacidade de 
corrente assim permitir.
} Para iluminação de maior potência, pode-se ter o caso de um 
circuito por aparelho de iluminação, e com condutor 
devidamente calculado para tal.
Divisão da Instalação em Circuitos
} Várias tomadas de uso comum podem ser agrupadas em um 
só circuito, desde que o limite previsto de 2200 VA não seja 
ultrapassado.
} Cada aparelho de ar-condicionado deve ter circuito próprio.
} Cada carga individual com mais de 2200 VA deve ter circuito 
próprio.
Divisão da Instalação em Circuitos
} Circuitos de cozinha e área de serviço é bom que sejam 
separados das tomadas do resto da casa.
} Em locais com vários equipamentos de informática é 
importante se ter circuitos dedicados a eles.
Divisão da Instalação em Circuitos
} É importante que se coloque cargas que gerem harmônicas em 
circuitos separados, para que o processo de filtragem se torne 
mais eficiente e menos dispendioso.
} É importante que se coloque cargas com baixo fator de 
potência em circuitos separados, para que se possa fazer uma 
correção do fator de potência mais setorizada.
Divisão da Instalação em Circuitos
} É interessante que se leve em consideração a posição do 
Quadro Terminal ou de Distribuição, para se agrupar os 
conjuntos de pontos de iluminação e de tomadas de uso geral 
em seus respectivos circuitos.
} Para pontos instalados em áreas externas, cujas alimentações 
sejam enterradas, deve-se prever circuitos próprios, pois seus 
condutores possuem características diferentes.
Divisão da Instalação em Circuitos
} Cada circuito deverá ter seu próprio neutro.
} O condutor de terra pode ser comum a todos os circuitos.
} A menor bitola de condutor, para circuitos que não forem de 
iluminação, deve ser de 2,5 mm².
Divisão da Instalação em Circuitos
} Dispositivos Diferenciais Residuais (DDRs) devem ser 
utilizados em todos os circuitos. Um DDR pode proteger mais 
de um circuito.
} A primeira informação que deve ser contida nos Quadros de 
Carga, são os circuitos que existem na instalação, ou seja, a 
própria distribuição de circuitos. É em cima dela que todo o 
restante de um Quadro de Cargas é calculado e preenchido.
Divisão da Instalação em Circuitos
Divisão da Instalação em Circuitos
Quadro de Distribuição:
Ø É o centro de distribuição de toda a instalação elétrica em uma 
residência;
Ø Ele recebe os fios que vem do medidor;
Ø Nele é que se encontram os dispositivos de proteção;
Ø Dele é q parte os circuitos terminais que vão alimentar diretamente 
as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos;
Ø Deve ser colocando em um local de fácil acesso;
Ø Deve ficar o mais próximo possível do medidor, evitando assim 
gastos com fios de circuito de distribuição (mais caros).
Quadro de cargas
Quadro de cargas
} Essa fase vai determinar se a distribuição “empírica” dos 
circuitos, feita no item anterior, foi bem feita ou não. Se os 
cálculos aqui assim o sugerirem, uma nova distribuição de 
circuitos deve ser feita.
} Deve-se determinar as potências em kW (Quilo Watts) e, 
através dos fatores de potência, determina-se as potências em 
kVA (Quilo Volt Ampères).
Determinação das Potências dos Circuitos
} Em circuitos dedicados de motores o rendimento também 
deve ser considerado.
} Todas essas potências devem constar no Quadro de Cargas.
Determinação das Potências dos Circuitos
} Umas vez determinada a potência de cada circuito, suas fases 
devem ser manipuladas até se obter o equilíbrio máximo.
} O equilíbrio de fases deve ser feito na potência aparente 
(kVA).
Distribuição de Carga nas Fases
} A consequência mais imediata de um desequilíbrio de fases 
ocorre quando apenas uma ou duas fases estão 
sobrecarregadas e a outra ou outras bem subutilizada, isso 
provoca a queda do disjuntor geral tripolar da instalação.
} O equilíbrio de fases deve ser mostrado no Quadro de 
Cargas.
Distribuição de Carga nas Fases
Distribuição de Carga nas Fases
Exemplo de Previsão de Carga e divisão de 
circuitos
Exemplo de Previsão de Cargas
 A figura a seguir, mostra a planta baixa de um pequeno 
apartamento (as dimensões indicadas são as medidas 
internas de cada recinto em metros)
 Utilizando a NBR 5410, a previsão de cargas para todos 
os cômodos é exibida a seguir
 Nota: considerar o uso de lâmpadas de 100 ou 200 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
6 x 4
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução: iluminação
1- Sala: dimensões
Comprimento: 6 m
Largura: 4 m
Área: 6 x 4 = 24 m2 
Perímetro: (6+4)x2 = 20 m
 Potência de Pontos de Iluminação
- Primeiros: 6 m2: 100 VA
- Subseqüentes: 4 m2: 60 VA
4 m2: 60 VA
4 m2: 60 VA
4 m2: 60 VA
4 de 100 VA
ou 2 de 200 VA
2 m2: - (desconsiderar a fração menor que 4m2 inteiros)
24m2 : 340 VA 400VA- Total:
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução: TUG
1- Sala: dimensões
Comprimento: 6 m
Largura: 4 m
Área: 6 x 4 = 24 m2 
Perímetro: (6+4)x2 = 20 m
 Potência das tomadas
 Segundo a norma, devem ser previstos pelo menos um ponto de 
tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro:
20m / 5 m = 4 TUG
4 de 100 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Potência das tomadas de uso geral: para salas 
e quartos a potência de cada tomada de uso 
geral será de 100VA
 Tomadas de uso específico: não será prevista 
nenhuma tomada de uso específico para este 
recinto (sala)
Exemplo de Previsão de Cargas
3,5 x 4
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
2- Quarto
Comprimento: 3,5 m
Largura: 4,0 m
Área: 3,0 x 4,0 + 3,15 x 0,5 = 13,57 m2
Perímetro: 4 + 3 + 0,7 + 0,15 + 0,5 + 3,15 + 3,5 = 15 m
 Potência de Pontos de Iluminação
2 de 100 VA
ou 1 de 200 VA
- Primeiros: 6 m2: 100 VA
- Subseqüentes: 4 m2: 60 VA
- Subseqüentes:3,57 m2: 60 VA
- Total: 13,57 m2 : 220 VA 200V
A
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
2- Quarto
Comprimento: 3,5 m
Largura: 4,0 m
Área: 3,0 x 4,0 + 3,15 x 0,5 = 13,57 m2
Perímetro: 4 + 3 + 0,7 + 0,15 + 0,5 + 3,15 + 3,5 = 15 m
 Potência das tomadas
 Segundo a norma, devem ser previstos pelo menos um ponto de 
tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro:
15 m / 5 lados = 3 TUG
3 de 100 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Tomadas de uso específico: não será prevista 
nenhuma tomada de uso específico para este 
recinto (quarto)
Exemplo de Previsão de Cargas
Hall
2,35 x 1,2
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
3- Banheiro
Comprimento: 2,35 m
Largura: 1,20 m
Área: 2,35 x 1,20 = 2,82 m2
Perímetro: (2,35+1,20) x 2 = 7,10 m
 Potência de Pontos de Iluminação
- Primeiros: 6 m2: 100 VA
- Subseqüentes: 0,0 m2: - VA
- Total: 6,0 m2 : 100 VA
1 de 100 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
3- Banheiro
Comprimento: 2,35 m
Largura: 1,20 m
Área: 2,35 x 1,20 = 2,82 m2
Perímetro: (2,35+1,20) x 2 = 7,10 m
 Potência das tomadas
 Deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao 
lavatório
1 de 600 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Tomadas de uso específico:
 Chuveiro de 5400W
Exemplo de Previsão de Cargas
0,80 x 1,05
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
4 - Hall
Comprimento: 1,05 m
Largura: 0,8 m
Área: 1,05 x 0,8 = 0,85 m2
Perímetro: (0,8+1,05) x 2 = 3,7 m
 Potência de Pontos de Iluminação
- Primeiros: 6 m2: 100 VA
- Subseqüentes: 0,0 m2: - VA
- Total: 6,0 m2 : 100 VA
1 de 100 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
4 - Hall
Comprimento: 1,05 m
Largura: 0,8 m
Área: 1,05 x 0,8 = 0,85 m2
Perímetro: (0,8+1,05) x 2 = 3,7 m
 Potência das tomadas
 Deve ser previsto ao menos um ponto de tomada, se a área do 
cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m2
1 de 100 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Tomadas de uso específico: não será prevista 
nenhuma tomada de uso específico para este 
recinto (hall)
Exemplo de Previsão de Cargas
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
5 - Cozinha
Comprimento: 2,35 m
Largura: 2,65 m
Área: 1,95 x 2,65 + 0,4 x 1,8 = 5,89 m2
Perímetro: 2,65 + 2,35 + 1,8 + 0,4 + 0,15 + 0,7 + 1,95 = 10 m
 Potência de Pontos de Iluminação
- Primeiros: 6 m2: 100 VA
- Subseqüentes: 0,23 m2: - VA
- Total: 6,23 m2 : 100 VA
1 de 100 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Solução
5 - Cozinha
Comprimento: 2,35 m
Largura: 2,65 m
Área: 1,95 x 2,65 + 0,4 x 1,8 = 5,89 m2
Perímetro: 2,65 + 2,35 + 1,8 + 0,4 + 0,15 + 0,7 + 1,95 = 10 m
 Potência das tomadas
 Deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 
3,5 m, ou fração, de perímetro,
3 de 600 VA
Exemplo de Previsão de Cargas
 Tomadas de uso específico:
 Microondas – 1500 W
 Torneira elétrica – 3000 W
Exemplo de Previsão de Cargas
 Quadro de Previsão de Cargas
Fator de Potência
Exemplo de Previsão de Cargas
 Distribuição das Cargas (os pontos que 
potência indicada são de 100 VA)
não tem
Previsão de Cargas 
Especiais
 Em alguns caso, será necessário fazer a previsão das 
diversas cargas especiais que atendem aos sistemas de 
utilidades das residências ou edifícios
 Pode-se citar como exemplos os motores para 
elevadores, as bombas para recalque d’água, bombas para 
drenagem de águas pluviais e esgotos, bombas para 
combate a incêndio, sistemas de aquecimento central 
etc.
 Em geral, em um condomínio por exemplo, estas cargas são 
de uso comum
Previsão de Cargas Especiais
Previsão de Cargas Especiais
 A determinação destas cargas depende de cada caso específico, e, 
geralmente, é definida pelos fornecedores especializados dos 
diversos sistemas, cabendo ao projetista prever a potência solicitada 
pelos mesmos
 Como exemplo, pode-se citar as cargas especiais que seriam 
empregadas em um prédio típico de apartamentos, com subsolo, 
pavimento térreo e cinco pavimentos tipo, com dois apartamentos 
por andar:
 Elevadores: 2 motores trifásicos de 7,5 CV
 Bombas para recalque d’água: 2* motores trifásicos de 3 CV
 Bombas para sistema de combate a incêndio: 2* motores de 5 CV
 Bombas de drenagem de águas pluviais: 2* motores de 1 CV
 Portão da garagem: 1 motor de 0,5 CV
Nota: 1 CV = 0,9863 HP = 735,5 W e * = um de reserva

Outros materiais