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PSY570_celiafialho_06032024

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0
INFLUÊNCIA DA PSICOLOGIA NA FORMAÇÃO DE
LIDERANÇAS
Célia Regina de Araújo Fialho1
RESUMO
Em um mundo em constante mudança, é crucial que os líderes saibam lidar com as mudanças
nas expectativas dos colaboradores e os problemas emergentes. Para enfrentar esses desafios,
a influência da psicologia na formação de lideranças é essencial, esta pesquisa traz diversas
referências que fornece a compreensão das emoções e dos processos mentais necessários para
liderar de forma eficaz com os entraves organizacionais, além de habilidades de inteligência
emocional, autoconhecimento e gestão de conflitos, resolução de problemas, influência e
persuasão, e construção de relacionamentos saudáveis, que são cruciais para o sucesso da
liderança no mundo contemporâneo. Tudo isso é capaz de impulsionar o desempenho e
fortalecer o comportamento e a mentalidade dos colaboradores, promovendo um ambiente de
trabalho produtivo e saudável. A inteligência emocional, por exemplo, é uma habilidade
essencial para reconhecer e regular as próprias emoções e as dos outros. O autoconhecimento
é outra base importante para o desenvolvimento das habilidades de liderança. A gestão de
conflitos, a resolução de problemas, a influência e a persuasão, bem como a construção de
relacionamentos interpessoais saudáveis, são aspectos cruciais para o sucesso da liderança.
Por fim, o desenvolvimento de uma mentalidade de crescimento é fundamental para
impulsionar o desempenho e fortalecer o comportamento e a mentalidade dos colaboradores.
Palavras-chave: Liderança. Psicologia, Inteligência Emocional. Autoconhecimento.
Gestão de Conflitos. Mentalidade de Crescimento.
1 Mestrando em Psicologia Organizacional pela Must University. celinemendes322@gmail.com
1
ABSTRACT
In a constantly changing world, it is crucial that leaders know how to deal with changes in
employee expectations and emerging problems. To face these challenges, the influence of
psychology in leadership development is essential. This research provides various references
that offer an understanding of the emotions and mental processes necessary to lead effectively
through organizational obstacles, as well as skills in emotional intelligence, self-awareness,
conflict management, problem-solving, influence and persuasion, and building healthy
relationships, all of which are crucial for leadership success in the contemporary world. All of
this is capable of boosting performance and strengthening the behavior and mindset of
employees, promoting a productive and healthy work environment. Emotional intelligence,
for example, is an essential skill for recognizing and regulating one's own emotions and those
of others. Self-awareness is another important foundation for leadership skill development.
Conflict management, problem-solving, influence and persuasion, as well as building healthy
interpersonal relationships, are crucial aspects for leadership success. Lastly, the development
of a growth mindset is fundamental to boost performance and strengthen the behavior and
mindset of employees.
Keywords: Leadership. Psychology. Emotional Intelligence. Self-awareness. Conflict
management. Growth mindset.
1 Introdução
O exercício da liderança requer a capacidade de gerenciar processos, recursos e
pessoas para atingir metas e resultados organizacionais imediatos. Por outro lado, o vínculo
entre o chefe e o subordinado não é definido unicamente pela atividade operacional do
gerente, mas pela sua habilidade em ser o representante da sua equipe. Para Correia (2011), às
promessas não escritas e precedidas antes mesmo que ocorra a integração do empregado à
organização.
Nesse contexto organizacional, a psicologia de Cury (2010) enfatiza a importância de
desenvolver habilidades para compreender os processos mentais e emocionais humanos, tanto
para influenciar as pessoas ao seu redor quanto para conhecer a si mesmo. Essa compreensão
permite aos líderes influenciar de forma positiva e eficiente as pessoas ao seu redor,
2
promovendo a autogestão emocional e a tomada de decisões assertivas. A psicologia, desse
modo, desempenha um papel crucial na formação de líderes, oferecendo ferramentas
essenciais para entender as emoções, comportamentos e motivações humanas, o que contribui
para o exercício eficaz da liderança.
O objetivo principal desta pesquisa é mostrar qual a importância da psicologia na
formação de lideranças. Dentro desse contexto, é relevante sublinhar as variáveis presentes no
líder que tem a psicologia como ferramenta para auxiliar em sua gestão. Para entender melhor
os argumentos acima, esta pesquisa analisou diversas obras científicas sobre o assunto,
localizadas principalmente nas plataformas Google Acadêmico e Scielo. Durante o processo
de análise, foram separados 15 artigos, dos quais, 13 mais se alinharam ao objetivo desta
revisão.
Em seguida, adotando uma abordagem categorial, foram analisadas informações
relevantes para o desenvolvimento do tema. Esse enfoque resultou em seis tópicos. O
Primeiro, explora o desenvolvimento da inteligência emocional como parte da formação de
lideranças. O segundo, destaca o autoconhecimento como base para o desenvolvimento de
habilidades de liderança. O terceiro, investiga a gestão de conflitos e a resolução de
problemas. O quarto, concentra-se no desenvolvimento de habilidades de influência e
persuasão. O quinto, explana a construção de relacionamentos interpessoais saudáveis.
Finalmente, o sexto tópico que aborda o desenvolvimento de uma mentalidade de
crescimento.
2 Desenvolvimento da Inteligência Emocional e Formação de Lideranças
Para Goleman (2011), a psicologia desempenha um papel fundamental no
desenvolvimento da inteligência emocional, fornecendo uma compreensão das emoções e dos
3
processos mentais envolvidos. Para o Psicólogo, tal conceito se refere à capacidade de
reconhecer, compreender e regular as próprias emoções e as emoções dos outros. Ela está
relacionada a lidar de forma adaptativa com as emoções, expressá-las adequadamente,
estabelecer relacionamentos saudáveis e alcançar objetivos pessoais e profissionais.
A área da inteligência emocional tem se destacado como uma das mais abastadas em
termos de conhecimento e aplicação quando se trata de liderança. A propagação da concepção
de que as emoções podem ser um complemento para a capacidade de raciocínio tem
despertado um enorme fascínio em relação à seguinte questão: os líderes bem-sucedidos são
aqueles que possuem maior habilidade em lidar com suas emoções?
Ainda nessa vertente, Lameiras (2015), afirma que a inteligência emocional se refere à
habilidade de harmonizar sentimentos e lógicas: empregar as emoções para auxiliar o
raciocínio, e pensar de forma inteligente sobre os sentimentos. Além disso, os profissionais de
hoje buscam uma liderança mais inclusiva, que valorize a diversidade, promova a participação
e estimule o desenvolvimento profissional.
Por meio de terapias psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental, é
possível identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais que interferem
no equilíbrio emocional. Além disso, a psicologia também desenvolve técnicas de
intervenção, como treinamento de habilidades emocionais, para promover o desenvolvimento
da inteligência emocional em diferentes contextos da vida, como trabalho, educação e
relacionamentos interpessoais.
Assim, a inteligência emocional e a psicologia estão intrinsecamente ligadas, já que a
psicologia fornece as bases teóricas e práticas para o desenvolvimento dessas habilidades
emocionais cruciais para o sucesso pessoal e profissional das pessoas.
Salovey (2007) sintetiza a Inteligência Emocional como o conceito que compreende
um conjunto de quatro habilidades apresentadas no quadro abaixo:
4
Quadro 1 - Habilidades e Inteligência Emocional
Habilidades Definições
Perceber e expressar emoções de forma
precisa:
Faz alusão à habilidade para perceber e identificar as emoções em
si mesmo e nos outros.
Utilizar as emoçõespara facilitar a
atividade cognitiva:
Refere-se à habilidade para utilizar os sentimentos de forma que
ajudem em certas ações cognitivas, tais como a solução de
problemas, a tomada de decisões e a comunicação interpessoal, e
também para focalizar a atenção e o pensamento criativo.
Compreender as emoções Implica conhecimento tanto dos termos relacionados com a
emoção, como a transição de uma emoção a outra.
Regular as emoções para o crescimento
pessoal e emocional:
Inclui a habilidade para empregar estratégias a fim de transformar
os sentimentos e a avaliação da eficácia de tais estratégias.
Fonte: Elaborado pela autora a partir de Pinto 2023, pg. 09.
Portanto, é fundamental que um líder bem-sucedido exerça influência em sua equipe,
estabelecendo metas, atribuindo funções e garantindo direcionamento adequado. Além disso,
é essencial desenvolver sua inteligência emocional para obter autoconhecimento como base
para o crescimento de suas habilidades de liderança.
Ao estar consciente de suas emoções e ter habilidade de lidar com elas de forma
equilibrada, o líder mostra que tem autoconhecimento como base para o desenvolvimento de
habilidades de liderança, consequentemente, alcança bons resultados.
2.1 Autoconhecimento e o Desenvolvimento de Habilidades de Liderança
Um bom líder precisa ter as habilidades técnicas necessárias para resolver problemas
e, de acordo com a pesquisa de Soto (2002), também deve ser capaz de gerar ideias criativas e
oferecer soluções práticas que possam aliviar a ansiedade e medos dos funcionários, ao
mesmo tempo em que confere confiança e suporte ao desenvolvimento de suas carreiras.
Portanto, é fundamental que o líder tenha autoconhecimento, isto é, que ele se observe e
reflita sobre sua história, seu momento de vida pessoal e profissional, bem como sobre seus
objetivos de carreira. Para Mota (2019), isso permitirá que ele identifique o que é realmente
5
importante para si mesmo e que pense em um plano de desenvolvimento de habilidades que o
ajude a aprimorar-se continuamente.
Segundo Guadanhin (2022), essa capacidade permite que os líderes identifiquem áreas
de melhoria e desenvolvam estratégias para aprimorar suas habilidades. Ao compreenderem
suas próprias características e experiências, os líderes podem capitalizar em seus pontos
fortes, reconhecer suas limitações e buscar oportunidades de crescimento.
Além disso, foi identificado na obra de Guadanhin (2022), que o autoconhecimento
permite que os líderes sejam autênticos, agindo em alinhamento com seus valores e
inspirando confiança e respeito.
Investir no autoconhecimento contribui para o crescimento pessoal e profissional dos
líderes, pois quando os líderes buscam aprendizado e crescimento, eles se mantêm atualizados
sobre as últimas pesquisas e tendências em liderança, participam de programas de
desenvolvimento e buscam feedback constante para aprimorar suas habilidades. Além de se
manterem atualizados, os líderes também participam ativamente de programas de
desenvolvimento, como treinamentos e workshops, para adquirir novas habilidades.
Para Mota (2019), os líderes eficazes equilibram suas vidas pessoais e profissionais,
investindo em seu bem-estar e relacionamentos. Essa mentalidade de aprendizado contínuo
capacita os líderes a enfrentarem desafios e se tornarem cada vez mais inspiradores.
Em suma, os líderes competentes estão engajados na incessante procura por
aprendizagem e progresso. Eles se mantêm informados quanto às mais recentes pesquisas e
tendências em liderança, envolvem-se em iniciativas de aprimoramento, buscam feedback
regularmente e investem em seu crescimento pessoal. Essa mentalidade de aprendizado
incessante os capacita a enfrentar as constantes mudanças no ambiente de trabalho e a se
tornarem líderes bem sucedidos em todos os aspectos da gestão de conflitos e resolução de
problemas.
6
2.2 Gestão de Conflitos e Resolução de Problemas
De acordo com Chiavenato (2004), o conflito surge quando as disparidades são
acrescidas de uma intervenção proposital de uma das partes envolvidas, ou seja, quando um
dos elementos procura atingir seus próprios propósitos que estão ligados a outra parte, que
interfere na busca por essas metas.
No entendimento do autor acima, uma abordagem colaborativa na resolução de
conflitos pode fazer com que, ao invés de buscar vencer o conflito, as partes devem buscar
uma solução que atenda aos interesses de ambas as partes envolvidas. Isso promoveria uma
maior cooperação e reduziria a possibilidade de conflitos futuros.
Por fim, o argumento de Chiavenato (2004) poderia ser fortalecido ao abordar a
importância da equidade e da justiça na resolução de conflitos. Ao considerar as necessidades
e interesses de ambas as partes envolvidas, é mais provável que as soluções encontradas sejam
vistas como justas e equitativas, o que pode reduzir a probabilidade de ressentimento e futuros
conflitos.
Em resumo, na resolução de conflitos, considerar as diferenças básicas nas metas e
interesses das partes envolvidas, destacar a importância da abordagem colaborativa, aprimorar
a comunicação efetiva e promover a equidade e justiça são estratégias essenciais para
desenvolvimento de habilidades de influência e persuasão.
2.3 Desenvolvimento de Habilidades de Influência e Persuasão
A compreensão da psicologia por trás da persuasão e da influência é fundamental para
obter resultados e conquistar a confiança dos colaboradores. Até mesmo, em seu artigo,
Araújo, dos Santos Silvério, Cavalcante e da Silva Barbosa (2023) exploram o
7
desenvolvimento de habilidades de influência e persuasão como fatores-chave para a
implementação de políticas de gestão de pessoas por parte dos líderes.
Os resultados da pesquisa acima mencionada, os autores mostram que líderes que
possuem habilidades de influência e persuasão são capazes de comunicar de forma clara e
convincente as razões e objetivos das políticas de gestão de pessoas para seus colaboradores.
Além disso, eles conseguem mobilizar e engajar suas equipes, tornando-as mais receptivas à
mudança e adesão às políticas propostas.
Os líderes que influenciam sabem quem eles são e no que acreditam, exibem clareza e
consistência em seus princípios, reflexão moral e procedimentos, concentram-se no avanço de
estados mentais favoráveis como a fé, positivismo, perspectiva e persistência em si e em seus
colaboradores. Agem e se comportam com coerência entre o que é falado e o que é praticado.
Correia (2011).
Em suma, a persuasão e a influência devem ser usadas de maneira ética e responsável.
Ao compreender a psicologia por trás desses processos e aplicá-los de forma adequada,
pode-se obter resultados positivos na construção de relacionamentos interpessoais saudáveis.
2.4 Construção de Relacionamentos Interpessoais Saudáveis
Conduzindo um estudo sobre as práticas comumente exercidas por líderes
bem-sucedidos, Kouzes e Posner (2008) identificaram cinco práticas essenciais que
contribuem para a construção de relacionamentos interpessoais saudáveis.
A primeira prática identificada pelos autores é ‘desafiar o processo.’ Líderes eficazes
estão abertos a novas ideias, buscam constantemente melhorias e encorajam a inovação. Eles
não têm medo de enfrentar desafios e estão dispostos a experimentar novas abordagens para
resolver problemas.
8
A segunda prática é ‘inspirar uma visão compartilhada.’ Líderes bem-sucedidos têm a
capacidade de articular uma visão convincente e inspiradora para a equipe. Eles comunicam
essa visão claramente, fazendo com que todos compartilhem a mesma compreensão e
propósito.
A terceira prática envolve ‘capacitar os outros para agir.’ Líderes eficazes capacitam
seus colaboradores, dando-lhes autonomia e responsabilidade. Eles encorajam o crescimento e
o desenvolvimento da equipe, fornecendo as ferramentas necessárias para alcançar os
objetivos.
A quarta prática é ‘modelar o caminho.’ Líderes bem-sucedidos são exemplos de
comportamento ético e integridade.Eles estabelecem padrões elevados para si mesmos e para
os outros e agem de acordo com esses padrões. Eles demonstram coragem, determinação e
consistência em suas ações.
Por fim, a quinta prática é ‘encorajar o coração.’ Líderes eficazes valorizam e
reconhecem os esforços da equipe, fornecendo apoio emocional e comemorando as
conquistas. Eles demonstram empatia e cuidado genuíno pelos membros da equipe, criando
um ambiente de confiança e respeito mútuo.
Conclui-se que, para os pesquisadores acima, essas cinco práticas são essenciais para a
liderança bem-sucedida e podem ser aprendidas e aprimoradas. Eles enfatizam a importância
de praticar esses comportamentos consistentemente para inspirar e motivar a equipe, alcançar
resultados positivos e construir relacionamentos de confiança.
2.5 Desenvolvimento de Uma Mentalidade de Crescimento
No estudo realizado por Dias, da Cruz, Carniere, Del Pino, Vaz, M. & Vaz S. (2023), a
liderança poderá conduzir ações e medidas que venham auxiliar para que o comportamento e
9
a própria mentalidade dos colaboradores na empresa, sejam fortalecidos a fim de trazer efeitos
e resultados positivos para o que uma organização busca.
Na concepção de Dias et al. (2023), os líderes têm a responsabilidade de criar um
ambiente de trabalho que encoraja e valoriza o desenvolvimento e a aprendizagem contínua,
desempenhar um papel importante na promoção do mindset de crescimento dentro da
organização. Pois um líder com um mindset de crescimento acredita no potencial de seus
colaboradores e os incentiva a superar desafios e buscar oportunidades de crescimento pessoal
e profissional, fornecendo suporte e materiais, ajudando os colaboradores a identificar suas
áreas de melhoria e estabelecer metas claras e realistas para alcançar o crescimento e o
sucesso.
Além disso, a liderança deve promover uma cultura de feedback aberto e construtivo,
onde os erros são vistos como oportunidades de aprendizado e crescimento. Os líderes devem
encorajar os colaboradores a sair de sua zona de conforto, experimentar novas abordagens e
assumir riscos calculados. Isso cria um ambiente onde o aprendizado e a inovação são
valorizados e recompensados. Dias et al. (2023),
Ao promover um mindset de crescimento, os líderes também contribuem para o
fortalecimento do comportamento e da mentalidade dos colaboradores. Os colaboradores se
tornam mais confiantes em sua capacidade de enfrentar desafios e adquirir novas habilidades,
e estão mais dispostos a se comprometer com o aprendizado contínuo. Essa mentalidade de
crescimento não apenas impulsiona o desempenho individual, mas também promove a
colaboração e o trabalho em equipe. Pois os colaboradores se sentem mais motivados a
compartilhar conhecimentos e experiências, e a colaboração se torna um valor central dentro
da organização. Isso resulta em equipes mais fortes e eficazes, capazes de enfrentar desafios e
alcançar resultados significativos. Dias et al. (2023),
10
Em resumo, a liderança desempenha um papel crítico na promoção do mindset de
crescimento dentro da organização. Ao criar um ambiente de trabalho que encoraja o
desenvolvimento e a aprendizagem contínua, os líderes fortalecem o comportamento e a
mentalidade dos colaboradores, resultando em um clima organizacional mais saudável,
produtivo e orientado para o crescimento.
3 Considerações Finais
É inegável que vivemos em um mundo que está em constante transformação, exigindo
dos líderes uma habilidade ímpar em lidar com as mudanças nas expectativas dos
colaboradores e os problemas emergentes. Nesse sentido, a influência da psicologia na
formação de líderes se mostra como um aspecto essencial e que não pode ser negligenciado,
pois oferece uma compreensão das emoções e dos processos mentais que capacita os líderes a
adquirirem habilidades de inteligência emocional; autoconhecimento; gestão de conflitos;
construir um relacionamentos interpessoais saudáveis; desenvolver uma mentalidade de
crescimento.
Portanto, diante de um mundo em constante mudança, contar com a influência da
psicologia na formação de líderes se mostra um diferencial indispensável, impulsionando o
desempenho e fortalecendo o comportamento e a mentalidade dos colaboradores,
promovendo, assim, um ambiente de trabalho produtivo e saudável.
4 Referências Bibliográficas
Chiavenato, I. (2004). Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos na
organização. (2ª ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.
11
Correia, F. C. (2011). Comprometimento organizacional: uma construção a partir da
autenticidade do líder e do contexto psicológico (Doctoral dissertation).
Cury, A. J. (2010). Inteligência multifocal. Editora Cultrix
de Araújo, M. L., dos Santos Silvério, J. C., Cavalcante, P. P. M. M., & da Silva Barbosa, G.
C. (2023). Afinal, Quem Faz Acontecer? Habilidades de Líderes como Fator Para
Implementação de Políticas de Gestão de Pessoas. Administração Pública e Gestão Social,
15(1).
Dias, A. S. D., da Cruz, C. R. L., Carniere, V. A., Del Pino, L. C. M. M., Vaz, N. M., & Vaz,
E. F. S. (2023). Mindset: Ferramenta para uso estratégico na mobilização de líderes e
colaboradores em uma organização.
Goleman, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser
inteligente.Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
Guadanhin, C. (2022). Autoconhecimento, sucesso e liderança: como a prática de estudar e
conhecer a si mesmo pode impactar na trajetória de um líder e transformar suas comunidades
de influência?. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 8(6),
947-971.
Kouzes, J.; Posner, B. O novo desafio da liderança.Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Lameiras, E. O. S. (2015, pag. 5). A importância da inteligência emocional e do capital
psicológico positivo dos líderes (autênticos) e colaboradores na gestão da criatividade dos
colaboradores/das equipas.
Mota, E. B. (2019). Propor o autoconhecimento como ferramenta de gestão do líder de equipe
(Doctoral dissertation, Fundação Getúlio Vargas).
Pinto, J. F. (2023). Inteligência emocional nos líderes organizacionais: presença e percepção
dos trabalhadores (Bachelor's thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 15-102.
12
Salovey, P. Prólogo. In: Navas, J. M. M.; Berrocal, P. F. (Ed.). Manual de inteligência
emocional. Madrid: Pirâmide, 2007. p. 17-19
Soto, E. Comportamento Organizacional: O Impacto das Emoções. São Paulo: Pioneira
Thonsom Learning, 2002.

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