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Resolucao_2017_PreUni_BIOLOGIA2_L5_Cap22

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Resoluções das atividades
BIOLOGIA 2
1Pré-Universitário – Livro 5
Aula 22 Fisiologia humana – Sistema excretório II
Atividades para sala
01 A
 Analisando a figura, verifica-se que ela ilustra um néfron e 
os elementos vasculares que mantêm íntima relação com 
tais estruturas. Na figura, o número 1 representa a arteríola 
eferente, o 2 indica o túbulo contorcido distal, o 3 é a arte-
ríola aferente, o 4 é o glomérulo renal, o 5 indica o duto 
coletor, o 6 representa a cápsula de Bowman, o 7 é a alça 
de Henle, e o número o 8, o túbulo contorcido proximal.
02 A
 Cada rim humano é formado por inúmeros néfrons. Cada 
néfron, por sua vez, inicia-se por uma cápsula de Bowman, 
em que ocorre a filtração glomerular do sangue. O 
plasma que se extravasa para o interior dos néfrons tem 
o nome de filtrado e não deve conter células sanguíneas 
nem macromoléculas, como proteínas. O filtrado contém 
moléculas relativamente pequenas, passíveis de filtra-
ção nos glomérulos; passa da cápsula de Bowman para 
o interior do túbulo proximal, no qual se reinicia a reab-
sorção renal. Na alça néfrica, em sua porção ascendente, 
ocorre a absorção de Na+ por transporte ativo, além de 
um fluxo de Cl– do filtrado para o sangue. O sangue, 
assim, readquire razoável quantidade de NaCl, fazendo 
com que, ao atingir o túbulo distal, a concentração do 
filtrado se torne hipotônica em relação ao sangue. Dessa 
forma, no túbulo distal deve ocorrer um fluxo osmótico 
de água para o interior dos capilares sanguíneos. O hor-
mônio antidiurético (ADH) aumenta a permeabilidade 
do túbulo distal e, dessa forma, determina maior reab-
sorção de água. O líquido restante no interior do túbulo 
distal passa para o interior dos túbulos coletores, nos 
quais a reabsorção de água continua, formando a urina.
03 A
 Os peixes que vivem em águas continentais, geralmente, 
são hipertônicos em relação ao meio em que vivem. Por 
esse motivo, ganham água por osmose e eliminam grande 
quantidade de urina diluída. Os peixes marinhos, geral-
mente, são hipotônicos em relação ao mar e, consequen-
temente, perdem água por osmose, produzindo urina em 
pouca quantidade e bastante concentrada.
04 D
 Na situação descrita, há um grupo perdido, sem água e 
debaixo do sol, sofrendo grande desidratação. Em uma 
situação de restrição hídrica e desidratação, o quadro de 
hipovolemia promove estímulo à secreção de antidiurético 
(ADH) ou vasopressina pela porção posterior da hipófise 
(neuro-hipófise). O antidiurético aumenta a reabsorção de 
água nos túbulos contorcidos distais e ductos coletores, 
tornando a urina mais concentrada e de menor volume.
Atividades propostas
01 C
 Na estrutura dos néfrons, encontra-se a cápsula néfrica, 
outrora chamada cápsula de Bowman, o túbulo contorcido 
proximal, a alça néfrica (alça de Henle) e o túbulo contor-
cido distal.
02 A
 O hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina é sinteti-
zado no hipotálamo, armazenado e secretado pela porção 
posterior da hipófise (neuro-hipófise). Sua secreção está 
sob controle da pressão osmótica do sangue, pois quando 
se reduz a ingestão de líquidos, fica-se desidratado. Isso 
faz com que a pressão osmótica do sangue aumente 
(necessidade de água). A secreção de ADH promoverá 
aumento da reabsorção de água, diminuindo a pressão 
osmótica no sangue.
03 A
 A concentração de solutos na urina varia com a inges-
tão de água e solutos, o estado das células tubulares e a 
influência do hormônio antidiurético (ADH) sobre a reab-
sorção de água nos túbulos distais. A incapacidade de 
concentrar ou diluir a urina é uma indicação de enfermi-
dade renal ou deficiência hormonal (ADH). Em condições 
normais (dieta e ingestão de líquidos habituais), o adulto 
de ambos os sexos produz urinas com densidades de 101 
a 1 025 g/L, em um período de 24 horas. A partir do ins-
tante zero, o indivíduo deixou de repor água e passou a 
aumentar a secreção de ADH, reabsorvendo maior porção 
de água nos túbulos, tornando a urina mais concentrada e 
de maior densidade.
04 B
 A unidade filtradora dos rins corresponde ao néfron, que é 
constituído pela cápsula glomerular (cápsula néfrica), onde 
ocorre a ultrafiltração do sangue e a formação do filtrado 
glomerular. Em seguida, há o túbulo contorcido proximal, 
a alça do néfron (alça de Henle), o túbulo contorcido distal 
e o duto coletor.
05 E
 O mecanismo de controle renal da reabsorção de íons 
sódio envolve a liberação de renina, que converte angio-
tensinogênio em angiotensina I. Por meio da ação da 
BIOLOGIA 2
2 Pré-Universitário – Livro 5
enzima ECA, há conversão de angiotensina I em angio-
tensina II, que se liga aos receptores AT1 localizados na 
glândula suprarrenal determinando liberação de aldoste-
rona. Esse mineralocorticoide promove reabsorção de íons 
sódio no túbulo distal dos néfrons.
06 A
 O sangue chega de glomérulo e sofre filtração glomeru-
lar. Diariamente, o ser humano produz cerca de 180 litros 
de filtrado glomerular em nossos rins. Porém, significativa 
parte desse filtrado sofrerá reabsorção tubular nos túbulos 
proximais, alça néfrica, túbulos distais e ductos coletores. 
Substâncias que não passaram pelo filtrado serão secreta-
das nos túbulos distais. Sendo assim, a urina será o resul-
tado da filtração glomerular (FG) + a secreção tubular (ST) 
– a reabsorção tubular (RT).
07 A
 O hormônio produzido pelo coração e liberado em res-
posta a uma expansão do átrio quando a pressão arterial 
aumenta em razão do aumento do volume de sangue, 
além de inibir a reabsorção de sódio e da água pelos túbu-
los renais, inibe a secreção de aldosterona pelas suprarre-
nais e a liberação de renina. Com isso, há um aumento da 
eliminação de sódio (natriurese) e água. Age, portanto, de 
forma antagônica ao sistema renina-angiotensina, promo-
vendo aumento da excreção urinária, redução do volume 
sanguíneo e redução da pressão arterial, que, então, 
retorna ao normal.
08 A
 A análise do gráfico permite concluir que a curva de 
número 2 refere-se a um indivíduo desidratado, pois, ao 
longo do néfron (mais precisamente, entre as letras D e E), 
ocorre um aumento da secreção de ADH (antidiurético), 
que eleva a permeabilidade à água, favorecendo uma 
maior reabsorção no túbulo contorcido distal e no duto 
coletor do néfron, produzindo antidiurese e urina mais 
concentrada (hiperosmótica).
09 E
 A ingestão de água do mar (rica em sais = hipertônica) 
promoverá uma rápida e elevada absorção de sódio, 
que logo chegará ao plasma sanguíneo. Essa hipertoni-
cidade do plasma sanguíneo provocará o deslocamento 
osmótico da água dos tecidos para o sangue, levando 
ao aumento do volume sanguíneo (hipervolemia) e à 
desidratação dos tecidos, acarretando em um aumento 
da sede.
10 D
 Quando um indivíduo, em um período de seca, encontra-
-se em desidratação, há um aumento na concentração de 
sódio no plasma sanguíneo, promovendo, assim, elevação 
da pressão osmótica, ou seja, uma maior demanda de água 
para o equilíbrio osmótico do sangue. Com isso, haverá 
intensificação da secreção de ADH, levando à maior per-
meabilidade dos túbulos renais à água e deixando a urina 
mais concentrada.

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