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Produtos cosméticos para públicos especiais: gestantes 1. Algumas substâncias utilizadas em formulações cosméticas têm estudos específicos que indicam maior cautela no uso por gestantes. A ureia e a cânfora são exemplos de ativos com restrições apontadas pela Anvisa por apresentar possíveis complicações placentárias. Sendo assim, essas substâncias devem seguir as seguintes normas: C. Para a ureia é recomendada orientação médica quanto ao seu uso; já a cânfora é uma substância proibida para o uso por gestantes 2. Durante a gestação, uma alta demanda energética contribui para o excesso da formação de radicais livres devido ao processo anabólico do desenvolvimento fetal e das complicações hipertensivas. Assim, sua exposição contínua a esses agentes pode levar ao envelhecimento precoce da pele e, juntamente com as alterações na formação da melanina, desencadear manchas hiperpigmentadas. Para que se atue de maneira preventiva e segura nesses casos, é recomendado: E. o uso de antioxidantes em associação aos fotoprotetores e reguladores celulares. 3. Para promover a prevenção das estrias, as formulações cosméticas para gestantes devem fornecer substâncias necessárias para a renovação do metabolismo celular, assim como para a hidratação profunda da pele, o aumento da elasticidade, a firmeza e a tonicidade, como também a ação antioxidante. Assim, para esses casos, os cosméticos mais recomendados são aqueles que contêm: A. óleos vegetais. 4. O ciclo de crescimento capilar também se modifica durante a gestação, a partir do segundo mês de gestação até uma semana após o nascimento do bebê, em que 95% dos folículos permanecem na fase anágena. Após seis semanas, essa perspectiva cai lentamente para 76%, permanecendo dessa forma por três meses, aproximadamente, e retornando ao normal após o eflúvio telógeno. Para esse tipo de queda capilar, conhecida como eflúvio telógeno, durante e após a gestação, são recomendados: C. cosméticos capilares que contenham ativos fortalecedores. 5. Em 1979, o FDA (Food and Drug Administration), um órgão do governo dos Estados Unidos, criado com a função de controlar os alimentos, medicamentos e cosméticos, por meio de diversos testes e pesquisas, propôs uma classificação para avaliar os riscos potenciais das substâncias sobre embriões e fetos. Nessa classificação, a categoria X contraindica o uso de substâncias na gravidez, porque: C. em estudos em animais e mulheres grávidas, foram provocadas anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto.
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