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Questão 8(1)

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Questão 8: Conhecer os princípios básicos da ultrassonografia abdominal e relacionar 
com o caso 
Princípios básicos da ultrassonografia 
 ULTRASSONOGRAFIA 
o Vantagens 
 Portátil 
 Rápido 
 Exame dinâmico 
 Pode ser feito no leito 
 NÃO usa radiação 
 Permite uso do Doppler (Verificação de comportamento vascular  
Fluxo sanguíneo, estenose) 
 
o Desvantagens 
 Operador experiente e dependente 
 Artefatos de atenuação  Gás, gordura e osso são limitantes 
 
o Indicações 
 Vísceras parenquimatosas  Fígado 
 Cálculo renal 
 Lesões no fígado 
 Esplenomegalia 
 Avaliação da A. aorta 
 Avaliação abdome 
 Avaliação musculoesquelética (Tendões) 
 Bom para órgãos em que diferencia a interface LÍQUIDA - 
PARÊNQUIMA 
 Pacientes com contraindicação à radiação (GESTANTES) 
o Termos 
 HipoECOGÊNICO/ecoico: + ESCURO 
 IsoECOGÊNICO/ecoico 
 Fígado é ISOecoico ao RIM 
 HiperECOGÊNCIO/ecoico: Estrutura + BRANCA em relação à outra 
 Fígado hiperecoico em relação ao RIM  Esteatose 
 Medula renal é + branca, mais ecoica em relação ao 
parênquima renal 
o Aparelho 
 Transdutor  Dispositivo que transforma uma forma de energia 
outro, neste caso, ele envia um pulso de ultrassom para o tecido e 
então recebe ecos, que são transformados em sinais, que serão 
interpretados por um computador, e convertidos em imagem. 
 
USG Abdominal para realização de procedimentos 
O procedimento no departamento de emergência (DE) tem indicações claras para a 
sua realização, como, por exemplo: 
 Análise do líquido ascítico para identificação de possível processo infeccioso (p. 
Ex.: peritonite bacteriana espontânea – PBE); 
 Conforto e alívio do paciente com ascites de grande volume; 
 Estudo do líquido ascítico “novo” 
o Compreensão de sua origem e características; 
 
O ultrassom point of care (POCUS) no DE vem trazendo mais segurança e maior 
acurácia na realização do procedimento. A taxa de sucesso da realização da 
paracentese com ultrassom (USG) é de 95% comparada a 65% com a técnica 
tradicional. 
 
USG Abdominal  Padrão ouro para detecção de ASCITES, sendo capaz de 
identificar volumes tão pequenos quanto 100 mL dentro da cavidade abdominal. 
 
Sua realização antes do procedimento é altamente recomendada, para que se possa 
avaliar a quantidade de líquido e o melhor lugar de punção. 
 
O DP pode ser classificado do ponto de vista ultrassonográfico como: 
 Anecóico: Presença de área com ausência de eco entre os folhetos pleurais. 
Representa os derrames pleurais livres e simples 
 Complexo não-septado: Presença de área hipoecóica entre os folhetos pleurais. 
Denota maior densidade do líquido, seja por presença de células, fibrina ou 
proteínas mas sem a presença de septos 
 Complexo septado: É possível a identificação de septos, formando lojas entre os 
folhetos pleurais 
 
TÉCNICA 
Deve-se ajustar o ganho para que o líquido apareça hipoecogênico/anecoico, ou seja, preto na 
USG. 
Importante salientar que usualmente o líquido ascítico será anecoico ou hipoecoico na USG. 
 Técnica “in line”, ou seja, vendo o trajeto da agulha desde sua inserção na pele até a 
entrada no bolsão de líquido; 
 Técnica “out of line”, na qual se visualiza a ponta da agulha e seguimos a sua 
progressão até a entrada no bolsão de líquido ascítico. 
Referências: 
Procedimentos com ultrassom no pronto-socorro / editores Irineu Tadeu Velasco, Júlio César Garcia de 
Alencar, Carla Andrade Petrini. - 1. ed. - Barueri[SP] : Manole, 2021.Cap 18 – Paracentese 
Mafort TT, Pinto BM - Papel da ultrassonografia na avaliação das doenças pleurais. 
http://www.sopterj.com.br/wp-
content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2016/n_01/3-papel-da-ultrassonografia-na-
avaliacao-das-doencas-pleurais.pdf

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