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Análise do Parecer de Auditoria em relação às Normas de Empresas no setor de Celulose, Siderurgia e Artefatos de Aço e Ferro Mariana Natal Bortolotto ¹ Giancarlo Lucca ² Resumo O parecer de auditoria tem por objetivo a emissão da opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis auditadas em relação a posição patrimonial e financeira da entidade. Assim o objetivo da pesquisa é verificar a aderência às exigências normativas na emissão dos pareceres da auditoria independente para as companhias com ações negociadas na bolsa de valores de São Paulo- Bovespa,verificando os pareceres emitidos e se estão de acordo as normas de auditoria. O presente artigo pode ser caracterizado como uma pesquisa aplicada, descritiva, qualitativa. Através da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedade Anônimas), tornou-se obrigatória a divulgação das demonstrações financeiras, chegando a conclusão que há um forte concentração de pareceres de auditorias de empresas internacionais nas companhias auditadas, com ações na Bovespa e que os pareceres estão em conformidade com as Normas Brasileira de Contabilidade. Palavras-chave: Parecer. Auditor Independente. Demonstrações Contábeis. 1. Introdução A internacionalização da economia, com a quebra de barreiras comerciais entre os países, o aumento dos investimentos entre eles o avanço tecnológico, pode levar a instabilidades e turbulências econômicas. Nesse cenário, as companhias abertas necessitam de uma forma de controle para proteger os investidores e seu patrimônio. Para responder a essa demanda a auditoria contábil surge como técnica utilizada para examinar a escrituração e demonstrações contábeis, confirmando suas adequações, julgando da moralidade do ato praticado e da existência dos registros e dando veracidade aos comprovantes. Essa prática da contabilidade foi regulamentada pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76), que determinou que as demonstrações financeiras ou contábeis das companhias abertas seriam obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O parecer dos auditores independentes deve ser parte integrante do relatório anual das companhias abertas, divulgado publicamente aos usuários da informação contábil. Conforme Franco e Marra (2001, p.527) o relatório deve ser “Fiel e completo, ou seja, deve relatar com fidelidade os trabalhos executados e os fatos observados, tomando o necessário cuidado para não omitir fatos relevantes”. As possibilidades de opinião dentro do relatório vão desde a ausência de qualquer ressalva até a recusa de opinião. O tipo de opinião é fruto do estudo do conteúdo técnico do parecer, no qual são apresentados os procedimentos adotados na realização do trabalho. O parecer pode ser também de caráter investigativo quando evidência fraudes e erros nas demonstrações contábeis. O relatório de auditoria deve se tornar público para dar veracidade ao objeto da auditoria e às atividades financeiras realizadas pelas empresas, sendo um dos critérios fundamentais para uma companhia negociar suas ações na Bolsa de Valores. Tendo por objetivo analisar a aderência dos pareceres de auditoria independente nas empresas do setor de papel e celulose, siderurgia e artefatos de ferro às Normas Brasileiras de Contabilidade, em relação ao período de 2012, identificando empresas brasileiras da área de estudo com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa, verificando a classificação dos pareceres emitidos, analisando sua estrutura e quais empresas de auditoria independente que realizaram serviços de auditoria nas organizações de estudo. 2. Conceitos de Auditoria A auditoria vem apresentar soluções e alternativas para prevenção de possíveis erros ou fraudes, garantindo a segurança das informações divulgadas, assegurando a uniformidade dos princípios aplicados em determinado período. Attie (2009, p.5) afirma que “a auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado assunto”. Ela tem como finalidade a emissão de um parecer, pelo auditor independente, no sentido das demonstrações contábeis traduzirem ou não, a situação do patrimônio da entidade em uma determinada data, o resultado de suas operações e as origens e aplicações de seus recursos no período auditado. Devem ser observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCT), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), além da legislação específica que rege o ramo de atividade. A auditoria, no que se refere ao campo de atuação, pode ser realizada de duas formas: a interna e externa ou independente. A auditoria interna é realizada por um funcionário da empresa, devendo manter independência em relação ao trabalho a ser realizado, é dado ênfase aos controles internos, averiguando se as normas internas estão sendo adotadas. Verificando a qualidade e desempenho das áreas, e por fim analisando a necessidade de novas normas ou o aprimoramento das existentes, cumprindo um papel fundamental na empresa, que é subsidiar o administrador com dados e informações verdadeiras. Segundo Franco e Marra (2001, p.218), “a auditoria externa é aquela realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de emprego com a entidade auditada e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual”. Seu objetivo é examinar as demonstrações contábeis, se elas refletem a situação patrimonial e financeira naquele momento e se estão de acordo com os Princípios Contábeis. Seus usuários são na maioria das vezes acionistas, instituições financeiras e governo. O CFC, por meio da NBCT 11, estabelece que os procedimentos de auditoria abrangem testes de observância que proporcionam razoável segurança que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão sendo executados, e o testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade. Segundo Resolução CFC 820/97 (1997, p. 4): O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis significamente incorretas deve ser feito na fase de planejamento dos trabalhos”. O CFC, por meio da NBCT 986/2003, estabelece que o relatório deve apresentar os resultados do trabalho, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar claramente suas conclusões, recomendações, e providências a serem tomadas pela entidade. 2.1 NORMAS DE AUDITORIA O auditor ao elaborar seu parecer, deve-se ater a determinadas normas, de acordo com a Resolução do CFC nº828/98. Estas são classificadas em três categorias: normas relativas à pessoa do auditor, normas relativas à execução do trabalho e normas relativas ao parecer do auditor. 1- Normas relativas à pessoa do auditor: Segundo Perez Jr (1998, p.19) “o exame de auditoria deve ser executado por pessoa que tenha adequado treinamento técnico e reconhecida habilitação como auditor”. A auditoria deve ser exercida por profissional legalmente habilitado, registrado no CRC na categoria de contador, sendo que a educação formal e a experiência profissional do auditor se completam. Ao opinar sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve ser imparcial, devendo aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização dos trabalhos e na exposição. Segundo a Resolução CFC 821/97 “O auditor deve estabelecer e documentar seus honorários mediante avaliação dos serviços (...) para fins de fiscalização, deve conservar pelo prazo de 5 (cinco) anos, toda a documentação a partir da emissão do seu parecer”. O sigilo é a obrigatoriedade do auditor não revelar, salvo as contempladas no documento, as informações que obteve e tem conhecimento em função do seu trabalho. Segundo a Resolução do CFC 1.100/07 (2007, p.2) “O auditor independentedeve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando”. 2- Normas relativas à execução do trabalho: estão relacionados pelo auditor na realização de seu trabalho de auditoria, e que estejam de acordo com as normas de auditora, o trabalho deve ser adequadamente planejado e os assistentes devem ser supervisionados. Conforme a Resolução CFC 820/97 (1997, p.5) “O auditor deve estudar e avaliar o sistema contábil e o controle interno da empresa, bem como fixar a natureza da documentação, a extensão e a profundidade dos procedimentos de auditoria a serem aplicados”. Os objetivos gerais do auditor e a condução da auditoria descritas conforme a Resolução CFC 1.203/09 (NBC TA 200), retrata de como obter segurança razoável nas demonstrações contábeis, possibilitando o auditor expressar sua opinião, apresentando relatório dentro das suas funções. O auditor terá acesso a todos os documentos, valores e livros importantes para o processo, documento ou informação. As responsabilidades específicas do auditor em relação aos procedimentos de controle de qualidade da auditoria de demonstrações, estão expressas na Resolução CFC 1.205/09 (NBC TA 220), que estabelece como o objetivo do auditor implementação de procedimentos de controle de qualidade no nível do trabalho que forneçam segurança razoável de que a auditoria está de acordo com as normas profissionais e técnicas legais e os relatórios emitidos pelo auditor são apropriados nas circunstâncias. Segundo a Resolução CFC 1.208/09 (2009, p. 4) “Trata da responsabilidade do auditor pela consideração de leis e regulamentos, não se aplicando a outros trabalhos de asseguração em que o auditor seja especificamente contratado para testar e relatar separadamente sobre a conformidade”. O auditor deve seguir as normas de auditoria independente das demonstrações contábeis estabelecidas pelas Resolução do CFC 1.211/09 (NBC TA 300), a qual trata do planejamento e supervisão, procedimentos de auditoria, papeis de trabalho, fraude e erros, os riscos de auditoria, amostragem e etc. O risco da auditoria é a possibilidade do auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente errada sobre as demonstrações contábeis pelo efeito de erros ou irregularidades existentes não detectadas no seu exame. Segundo os autores Franco e Marra (2001, p.61) “o risco de auditoria deve ser elaborada com base em dois níveis: em nível geral, considerando todo o sistema contábil e de controle interno da empresa e o nível especifico que refere-se aos saldos de contas em particular”. Attie (2009, p. 61) ressalta “Aplicação dos procedimentos de auditoria refere-se aos testes que serão aplicados para determinar a amplitude do trabalho”. Deve ser realizada através de provas seletivas, testes e amostragens, em razão da complexidade e volume das operações, cabendo ao auditor, com base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo. Podendo ser tanto testes de observância como substantivos. O auditor deve documentar, através de papéis de trabalho, todos os elementos significativos dos exames realizados e que evidenciam ter sido a auditoria executada de acordo com as normas aplicáveis. Franco e Marra (2001, p. 66) “Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhes suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da auditoria executada”. Deve anexar junto aos papéis de trabalho, todos os documentos fornecidos pela empresa e que representam alguma utilidade na avaliação das demonstrações contábeis, devendo certificar-se de sua exatidão. O auditor deve obter carta de responsabilidade da administração que evidencie a responsabilidade da mesma quanto as informações, dados e a preparação e apresentação das demonstrações contábeis submetidas aos exames de auditoria. A carta deve ser emitida com a mesma data do parecer do auditor sobre as demonstrações contábeis a que ela se refere. Franco e Marra (2001, p. 71) afirmam “Devem ser executados alguns procedimentos como, discussão com a administração da entidade, obtenção de carta dos advogados da entidade quanto a existência de contingências na época de execução dos trabalhos finais”. 3- Normas relativas ao parecer do auditor: essas normas servem para verificar se o exame foi efetuado de acordo com as normas de auditoria aceitas e se as demonstrações contábeis examinadas estão apresentadas de acordo com os princípios de contabilidade e normas contábeis, expressando a opinião do auditor sobre as demonstrações. Conforme Attie (2009, p.75) “O parecer deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor expressa sua opinião, indicando o nome da entidade, as datas e períodos a que correspondem”. O auditor irá mencionar as responsabilidades da administração pela preparação e conteúdo das demonstrações contábeis, e as suas responsabilidades o qual é responsável pela opinião expressa sobre essas que representa objeto dos seus exames, declarando se os procedimentos foram efetuados de acordo com as normas de auditoria. O título deve ser específico de modo a ajudar o leitor a identificar a área de trabalho do auditor. O parecer deve ser endereçado conforme determina o trabalho e as exigências. Em condições normais é dirigido aos acionistas, cotistas ou sócios, mas em circunstâncias próprias é dirigido ao contratante do serviço. Deve-se evitar seu envio à pessoas da companhia. Araujo et al (2008, p.296) “o parecer de auditoria deve mencionar claramente a opinião do auditor sobre a situação orçamentária, patrimonial e financeira, o resultado de suas operações, as mutações e variações do patrimônio liquido”. A opinião pode ser expressa afirmativa ou negativamente sobre as demonstrações contábeis da entidade auditada. O parecer de auditoria é assinado em nome da organização que a realizou, ou em nome do auditor, ou de ambos e deve conter o número do registro no Conselho Regional de Contabilidade. Na data do parecer, este deverá corresponder ao de conclusão dos trabalhos na entidade auditada, objetivando informar ao usuário que foi considerado o efeito sobre as demonstrações contábeis e a sua opinião. O auditor assume ao emitir seu parecer, responsabilidade técnico- profissional perante a comunidade. Sua opinião deve ser expressa em um documento, de forma clara e objetiva sobre as demonstrações contábeis e se foram elaboradas de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. Perez Jr (1998, p.19): “Salvo declaração em contrário, entende-se que o auditor considera satisfatórios os elementos contidos nas demonstrações examinadas e nas exposições informativas constantes das notas que as acompanham”. 2.2 PARECER DE AUDITORIA O parecer de auditoria é a opinião manifestada ou declarada pelo auditor em decorrência dos exames nas demonstrações contábeis. Nele o auditor informa aos administradores, sócios, investidores e demais interessados nas informações contábeis, de forma clara e objetiva, sua opinião concordando ou não com os fatos divulgados, apresentando as respectivas razões. Para Franco e Marra (2001, p. 528) “Os pareceres emitidos por auditores independentes, variam de amplitude, forma e conteúdo de acordo com a natureza do exame executado, do alcance dos procedimentos efetuados, dos fins que se destinam.” A auditoria interna possui como vantagem a existência de um departamento que exerce permanente controle, prévio, concomitante e consequente dentro da própria organização. A desvantagem é o risco dos funcionários do departamento de auditoria sejam envolvidos pela rotina de trabalho e só examinem aquilo que é oferecido para exame. O parecer representa o produto final do trabalho do auditor, por meio dele assume sua responsabilidade pelas demonstrações financeiras auditadas. Segundo Araújo et al (1964, p.294) “O parecer compõe-se de três parágrafos: o referente a identificação das demonstrações e à definição das responsabilidades da administração e dos auditores, o relativo à extensão dos trabalhos e o que expressa a opinião sobre as demonstrações contábeis”. 2.2.1 Estrutura do Parecer O parecer de um auditor contém alguns elementos básicos na sua elaboração, conforme segue Resolução 830/98 do CFC: - titulo: deve para informar sobre o assunto que se trata; - destinatário: administração, acionistas, sócios ou as pessoas interessadas; - 1º parágrafo introdutório: defina como principal objetivo distinguir, de forma clara, as responsabilidades da administração e as do auditor; - 2º parágrafo de extensão: onde são descritas a natureza e a extensão dos exames realizados, bem como as limitações da auditoria para um correto entendimento de sua função; - 3º parágrafo de opinião: o auditor se reporta a respeito da adequação das demonstrações contábeis auditadas, porém sem garantir ou assegurar a exatidão das mesmas. Deve conter expressões como “em nossa opinião”, para representar o resumo dos exames aplicados, de modo a confirmar todas informações constantes no parecer, sobre as demonstrações contábeis em todos os aspectos relevantes, estando de acordo com as praticas adotadas no Brasil. O auditor deverá mencionar as responsabilidades da administração e as suas, conforme Franco e Marra (2001, p.530) “a administração é responsável pela preparação e pelo conteúdo das demonstrações contábeis, o auditor é responsável pela opinião que expressa objeto dos seus exames”. Lembrando que o auditor declara que o exame foi efetuado de acordo com as normas de auditoria. Poderão ocorrer situações em que haverá necessidade de menção de mais de uma data ou atualização da data original. Nessas condições, o auditor poderá optar por uma das alternativas, estender os trabalhos até a data do novo evento ou emitir o parecer com data dupla. 2.2.2 Tipos de Parecer O parecer representa o produto final do trabalho do auditor, ele é o instrumento pelo qual o auditor dá conhecimento aos usuários da informação contábil, do resultado do seu trabalho expresso, por meio da opinião contida no parecer, de forma clara e objetiva sobre as demonstrações contábeis. O parecer classifica-se segundo a natureza da opinião: que pode ser: parecer sem ressalva, com ressalva, parecer adverso, e com abstenção de opinião. Parecer sem ressalva: Este parecer é conciso, mencionado somente o indispensável, conforme determinado pelas normas de auditoria. Perez Jr (1998, p. 97) declara que “o parecer sem ressalva indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram elaboradas consoantes as disposições contidas no item 1 da NBC T 11, em todos os aspectos relevantes”. Este é emitido quando o auditor não tem ressalvas com relação às demonstrações contábeis, expressando a situação patrimonial e financeira da entidade, elaboradas conforme os princípios fundamentais de contabilidade, normas brasileiras de contabilidade e a legislação específica. Tendo havido alterações em procedimentos contábeis, os efeitos foram adequadamente determinados e revelados nas demonstrações contábeis, assim não é requerida nenhuma referencia no parecer. No caso de discordância com a administração a respeito do conteúdo e a forma de apresentação das demonstrações poderá conduzir à opinião com ressalva ou à opinião adversa com esclarecimentos para as devidas interpretações. A limitação na extensão do trabalho deve conduzir à opinião com ressalva ou à abstenção de opinião. Os desvios apurados pelo auditor, não acatados pela administração, representam divergências o qual deverá decidir sobre os efeitos no seu parecer. Entretanto se faz necessário limitação na extensão do parecer segundo os autores Franco e Marra ( 2001, p. 537) “ o auditor somente pode emitir parecer sem ressalva quando seu exame foi realizado de acordo com as normas de auditoria... a existência de limitações no seu trabalho, pode obrigá-lo a emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião”. Parecer com ressalva: O parecer com ressalva é aquele emitido pelo auditor quando uma ou mais informações não refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, ou quando o auditor não consegue obter evidências suficientes que permitem a comprovação de valores. Attie (2009, p. 79) afirma: “o parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão do trabalho não é de tal grandeza que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião”. Algumas circunstâncias no parecer determinam a ressalva e os efeitos sobre as demonstrações, dentre as elas: quebra de consistência, inobservância de princípios contábeis, divulgação inadequada, falta de comprovantes suficientes ou válidos, contingência ou incerteza material, controle interno deficiente e registros contábeis incompletos ou inadequados. No caso da emissão de um parecer com ressalva, Almeida (2010, p. 419) explica que o parágrafo da opinião deve ser alterado de forma a deixar clara a natureza da ressalva e seu efeito sobre a situação patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio liquido, os fluxos de caixa e os valores adicionados, se esse efeito puder ser razoavelmente determinado. É necessário utilizar as expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção de” quando referir aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Quando houver restrições sobre os procedimentos, pelo cliente ou pelas circunstâncias, podem conduzir a um parecer com ressalva. A as razões significativas para ressalvas, devem ser descritas no relatório. Parecer adverso: No parecer adverso, o auditor emite opinião quando as demonstrações contábeis não estão adequadamente representadas, de tal importância que comprometam o conjunto das demonstrações de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. Segundo Cook e Winkle (1983, p. 111) “ao emitir um parecer adverso, o auditor deve divulgar amplamente todos os motivos de sua decisão e as consequências desta para as demonstrações contábeis”. Quando da emissão do parecer adverso o auditor descreve, em um ou mais parágrafos intermediários, anteriores ao parágrafo da opinião, nas datas e períodos indicados, os motivos e a natureza das divergências que suportam sua opinião adversa, bem como os principiais efeitos sobre a posição patrimonial e financeira e o resultado do exercício ou período. Quando o auditor não consegue realizar exames necessários para ter a compreensão adequada das demonstrações contábeis para poder expressar sua opinião, ele emite o parecer com abstenção de opinião. Parecer com abstenção de opinião: O parecer com abstenção de opinião é aquele que o auditor deixa de emitir opinião na extensão dos trabalhos quando houver limitações significativas sobre as demonstrações contábeis por não ter comprovação suficiente para fundamentá-la. O auditor tem que declarar todos os aspectos em que seu exame não cumpriu os procedimentos necessários ao alcance da auditoria, bem como os motivos determinantes de seu descumprimento. Não deve referir-se aos procedimentos que executou. No caso de limitações significativas, o auditor indicará claramente os procedimentos omitidos e descrever à as circunstâncias de tal limitação. Além disso, são requeridas algumas alterações no modelo de parecer: substituição da sentença “examinamos(...)” por “fomos contratados para auditar as demonstrações contábeis”; a eliminação da sentença do primeiro parágrafo “nossa responsabilidade é a de expressar opinião sobre essas demonstrações contábeis” e a eliminação do parágrafo de extensão. Franco e Marra (2001, p. 568) sugerem “no parágrafo final do parecer, o auditor deve mencionar claramente que os exames não foram suficientes para permitir a emissão de opiniãosobre as demonstrações contábeis por não estarem de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade”. A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar qualquer desvio relevante que normalmente seria incluído como ressalva no parecer e que, todavia, possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. O auditor deverá elaborar seus relatórios e pareceres de auditoria sempre com imparcialidade e fundamentado em papéis de trabalho, pois se em algum momento seu trabalho for questionado, poderá exibir os documentos que fundamentaram sua opinião. Tendo em vista o esforço empreendido para que as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sejam iguais àquelas elaboradas de acordo com as normas internacionais e como as diferenças remanescentes são pontuais, o auditor independente para enfatiza esse assunto, de forma a alertar os usuários, incluiu modelo de parágrafo de ênfase a ser adaptado à situação específica e adicionado após a opinião para atender a CVM. 3. Técnica de Análise e Interpretação dos Dados A técnica de análise de conteúdo configura-se como uma ferramenta de compreensão da construção de significados, utilizada com ênfase na interpretação de textos e dados. Assim, assegura o caráter de um método de investigação que tem por finalidade a descrição objetiva, sistemática do conteúdo manifesto. A aplicação dessa técnica dá-se pela adoção de uma sequências de três etapas organizadas para o tratamento dos dados de pesquisa, quais sejam: a pré-análise das entidades, a análise do material coletado e o tratamento dos resultados. As unidades de análise envolvidas no estudo são os pareceres dos auditores independentes selecionados para o estudo, individual ou conjuntamente investigados. Segundo Beuren (2003, p.138), a análise consiste em “isolar os temas de um texto coletado e extrair as partes utilizáveis e correlacionáveis ao problema de pesquisa, para permitir a comparação com outros textos escolhidos do mesmo modo”. Da confrontação das informações resulta a aderência ou a não aderência aos pontos normativos. |ANÁLISE DOS CONTEÚDOS | |1.Empresas de Auditoria |5.Parecer sem Ressalva | |2.Respeito à Estrutura (básica) do Parecer NBC T 11- IT 5 | 6.Parecer com Ressalva | |3.Responsabilidades |7.Limitação na extensão (ressalvas) | |3.Data e Local do Parecer |8.Parágrafo de ênfase NBC T 11.3.7 | Quadro 1: Análise dos Conteúdos. Fonte: Dados extraídos e adaptados das normas de auditoria do CFC Em outras palavras, conforme pode ser observada no Quadro 1, é realizada por meio de ordenação sequencial dos itens constantes da norma de auditoria: Norma Brasileira de Contabilidade (NBCT) T 11, relacionadas ao trabalho. A respeito da limitação das técnicas de análise dos dados destaca- se que sua aplicação é dotada de elementos da interpretação do pesquisador relativamente aos pontos da norma de auditoria e aos próprios dados pesquisados. A restrição é devido a compreensão do pesquisador em relação à norma e ao conteúdo dos relatórios pesquisados e leva a limitar as evidências conforme sua interpretação. Reduzindo ao máximo a limitação, fez-se uso da abordagem qualitativa, de modo a apresentar o entendimento obtido para se chegar às conclusões. 3.1 EMPRESAS AUDITADAS E EMPRESAS DE AUDITORIA Assim a Tabela 1, apresentada adiante elenca as organizações, as empresas de auditoria e os responsáveis pela realização dos trabalhos, de acordo com os critérios estabelecidos. Tabela 1 – Relação das Empresas Estudadas |Empresa |Empresa de Auditoria |Auditores | |1 - Celul Irani S.A |Deloitte Touche Tohmatsu |Roberto Wagner Promenzio | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC-2 SP011609/0-8/F-RS |CRC- 1SP-0868438/0-9/S/RS | |2 - Klabin S.A |Deloitte Touche Tohmatsu |Gilberto Grando | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC Nº2 SP 011609/O-8 |CRC Nº1 | |3 - Suzano Papel e Celulose S.A |Ernst & Young Terco |Antonio Carlos Fioravante | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC 2SP015199/O-6-F-BA |CRC 1SP184971/O-0/W-BA | | | | | | | |Alexandre Rubio | | | |Contador | | | |CRC 1SP 223361/O-2/S-BA | |4 - Fibria Celulose S.A |PricewaterhouseCoopers |Carlos Eduardo G. Mendonça | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC 2SP000169/O-5 |Crc 1sp196994/O-3-“S” SP | |5 - Cia de Melhoramentos de São Paulo |Audirmar |Wagner Mer | | |Auditores Independentes S.C |Diretor | | |CRC 2SP00982P/0-0 |CT- CRC 1SP184973/O-0 | |6 - Suzano Holding S.A |Ernst & Young Terco |Antonio Carlos Fioravante | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC 2SP015199/O-6 |CRC 1SP184971/O-0 | |7 - Santher Fab. De Papel Sta. Terezinha |PricewaterhouseCoopers |Wander Rodrigues Teles | |S.A |Auditores Independentes |Contador | | |CRC 2SP000169/O-5 |CRC 1DF005919/O-3-“S”-SP | |8 - Tekno S.A |KPMG |Wagner Bottino | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC 2SP014428/0-6 |CRC 1SP19907/O-7 | |9 - Panatlântica S.A |DRS |Valter Dall`Agnol | | |Auditores Independentes |Sócio Responsável | | |CRC RS-4.230 |CRC RS-43.306 | |10 - Siderurgia J.L Aliperti S.A |SACHO |Hugo Francisco Sacho | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC 2SP017676/O-8 |CRC 1SP124067/O-1 | |11 - Usinas Sid de Minas Gerais S.A – |PricewaterhouseCoopers | Carlos Augusto da Silva | |USIMINAS |Auditores Independentes |Contador | | |CRC 2SP000169/O-5 |CRC 1SP197007/O-2-“S”- MG | |12 - Cia de Ferros Ligas da Bahia FEBRASA |Deloitte Touche Tohmatsu |Ruti Amaral Ramos | | |Auditores Independentes |Contadora | | |CRC Nº2 SP 011609/O-8 |CRC 1RJ 048044/O-8-“T”- BA | |13 - Cia Siderurgia Nacional |KPMG |Anselmo Neves Macedo | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC SP 014428/O-6 F- RJ |CRC SP- 160482/O-6 S | |14 - Gerdau S.A |Deloitte Touche Tohmatsu |Roberto Wagner Promenzio | | |Auditores Independentes |Contador | | |CRC Nº2 SP 011609/O-8 |CRC 1SP 088438/O-9-“S”- RJ | Fonte: Elaborada pela autora Conforme análise feita na tabela 1,constatado que das 14 (quatorze) empresas auditadas, 4 (28,57%) são auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, sendo contadores diferentes para as análises, e apenas 1 (um) contador responsável por duas empresas. A empresa PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes foi responsável por auditar 3 (21,42%) empresas. As empresas Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S e KPMG Auditores Independentes auditaram 2 (14,28)% empresas cada, com contadores responsáveis diferentes para cada companhia, o que percebe-se a predominância de empresas de auditoria multinacionais. As demais empresas foram responsáveis por apenas uma organização para auditar e publicar seus pareceres. A Deloitte é uma das maiores empresas do mundo prestadora de serviços profissionais de auditoria, possui mais de 700 escritórios em 150 países contando com 120.000 profissionais. No Brasil, é uma das maiores empresas de serviços profissionais nesta área. Os serviços de auditoria contribuem para oferecer credibilidade às demonstrações financeiras da entidade, permitindo que investidores, acionistas e todos os agentes de mercado reconheçam o valor real de sua empresa e propiciem maior solidez ao ambiente de negócios. Como já exposto, existem indícios para a inferência de que as empresas brasileiras que participam do mercado acionário no exterior buscam serem auditadas por empresas reconhecidas internacionalmente, visando oferecer mais credibilidade e obter maior confiabilidade quanto à correção dos resultados apresentados. 3.2 ESTRUTURA DO PARECER Por sua vez, foram elencados algumas empresas em setores diferentes, para comparação dos tipos de pareceres, e se estão de acordo com as normas da NBCT 11.3 que diz respeito as normas do parecer do auditores externos. Tabela 2- Estrutura do Parecer |Empresa |Tipo de |1º |2º |3º |Data |Responsável | | |Parecer |Parágrafo |Parágrafo |Parágrafo | | | |1 - Celul Irani S.A |Sem Ressalva |SIM |SIM |SIM |29/02/2012 |SIM | |3 - Suzano Papele Celulose |Sem Ressalva |SIM |SIM |SIM | 23/03/2012 |SIM | |S.A | | | | | | | |5 - Cia de Melhoramentos de |Sem Ressalva |SIM |SIM |SIM | 02/03/2012 |SIM | |São Paulo | | | | | | | |7 - Santher Fab. De Papel |Com Ressalva |SIM |SIM |SIM | 30/03/2012 |SIM | |Sta. Terezinha S.A | | | | | | | |9 - Panatlântica S.A |Sem Ressalva |SIM |SIM |SIM |03/02/2012 | SIM | |11 - Usinas Sid de Minas |Sem Ressalva |SIM |SIM |SIM | 06/03/2012 |SIM | |Gerais S.A – USIMINAS | | | | | | | |13 - Cia Siderurgia Nacional|Sem Ressalva |SIM |SIM |SIM | 26/03/2012 |SIM | Fonte: Elaborada pela autora Na análise feita nos setores de metalurgia, siderurgia e aço e ferro das empresas com ações negociadas na Bovespa, foi constado que apenas 3 pareceres contém ressalva na forma da opinião dos auditores responsáveis, as demais têm seu parecer publicados sem ressalva, sempre seguindo as normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e a estrutura do parecer do auditor independente na Resolução 820/97, fica bem explícito a forma que tem que ser o parecer, juntamente com a NBCT 11.3 que retrata as normas do parecer do auditores independentes. A norma NBCT 11.3 descreve o parecer em sua estrutura, que deve conter 3 parágrafos, e a composição dos mesmos, o primeiro parágrafo que refere-se à identificação das demonstrações contábeis e à definição das responsabilidades da administração e dos auditores. O segundo parágrafo refere-se à extensão dos trabalhos, o terceiro parágrafo refere-se à opinião sobre as demonstrações contábeis, podendo ter um parágrafo de ênfase ou exceção (ressalva). Nas empresas auditadas, todos os auditores seguiram as normas e a estrutura proposta, cada um no seu estilo e forma diferente de expressar sua opinião e ao final do parecer colocando local e data com veracidade ao que foi relatado e auditado. 3.3 ESTRUTURA DOS PARÁGRAFOS 3.3.1 Parágrafo referente à identificação das demonstrações As normas de auditoria independente definem que o auditor deve obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas. No primeiro parágrafo define as responsabilidades da administração e dos auditores referente à identificação das demonstrações contábeis. Tabela 3 – Estrutura do 1º Parágrafo – Introdução |Empresa |Normas |1º Parágrafo | |1 - Celul Irani S.A |Nome da Empresa |Celulose Irani S.A | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |2 - Klabin S.A |Nome da Empresa |Klabin S.A | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |3 - Suzano Papel e Celulose S.A |Nome da Empresa |Suzano Papel e Celulose S.A | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |4 - Fibria Celulose S.A |Nome da Empresa |Fibria Celulose S.A | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |5 - Cia de Melhoramentos de São Paulo |Nome da Empresa |Cia de Melhoramentos de São Paulo | | | |Acionistas/ Administradores | | |Destinatário |SIM | | |Demons. Individual/Consolidada |31/12/2011 | | |Época de Levantamento |SIM | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa | | |6 - Suzano Holding S.A |Nome da Empresa |Suzano Holding S.A | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |7 - Santher Fab. De Papel Sta. |Nome da Empresa |Santher Fab. de Papel Sta. Terezinha | |Terezinha S.A | |Acionistas/ Administradores | | |Destinatário |SIM | | |Demons. Individual/Consolidada |31/12/2011 | | |Época de Levantamento |SIM | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa | | |8 - Tekno S.A |Nome da Empresa |Tekno S.A Ind e Comércio | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |9 - Panatlântica S.A |Nome da Empresa |Panatlântica S.A | | |Destinatário |Acionistas / Diretores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |10 - Siderurgia J.L Aliperti S.A |Nome da Empresa |Siderurgica J.L Alpireti S.A | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |11 - Usinas Sid de Minas Gerais S.A – |Nome da Empresa |Usinas Siderurgicas de Minas Gerais S.A – | |USIMINAS | |USIMINAS | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |12 - Cia de Ferros Ligas da Bahia |Nome da Empresa |Cia de Ferro Ligas da Bahia – FERBASA | |FEBRASA | |Acionistas / Diretores | | |Destinatário |SIM | | |Demons. Individual/Consolidada |31/12/2011 | | |Época de Levantamento |SIM | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa | | |13 - Cia Siderurgia Nacional |Nome da Empresa |Companha Siderúrgica Nacional | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | |14 - Gerdau S.A |Nome da Empresa |Gerdau S.A | | |Destinatário |Acionistas/ Administradores | | |Demons. Individual/Consolidada |SIM | | |Época de Levantamento |31/12/2011 | | |Mutuações do PL/ Fluxo de Caixa |SIM | Fonte: Elaborada pela autora De acordo com NBCT 11.3, Resolução 830/98, referente ao parecer dos auditores independentes, sendo usado para interpretação técnica, visa explicitar as normas de auditoria independentes das demonstrações contábeis denominada parecer. No primeiro parágrafo foi verificado que as empresas em análise seguiram a estrutura do parecer dos auditores independentes, descrevendo a quem o parecer foi dirigido, seguido da cidade em que foi feita a auditoria. O parecer em condições normais é dirigido aos acionistas, diretores e administração, os quais contrataram o serviço e todas as empresas remeteram seus pareceres aos contratantes dos serviços. Todas as empresas analisadas tiveram a época do levantamento do balanço patrimonial na mesma data, seguindo a obrigatoriedade do Conselho Federal de Contabilidade. No parágrafo em análise foram examinadas as demonstrações financeiras e consolidadas de cada companhia e as suas respectivas mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, sendo que todas elas tiveram análise em suas respectivas empresas. 4.3.2 Parágrafo referente à extensão dos trabalhos Nessa etapa, a análise dos pareceres visa observar o planejamento dos trabalhos realizados avaliando as práticas e estimativas contábeis. Na execução de seu trabalho o auditor deve ter em mente a influência que os fatos relevância ou materialidade e os riscos relativo exercem sobre a aplicação dos procedimentos de auditoria. A Resolução nº 321/72, entende por fator relevância ou materialidade a maior importância de um fato ou de um elemento em particular, em relação ao objetivo do exame ao parecer do auditor. Por fator risco relativo, entende-se o maior ou menor risco que pode emergir da natureza ou valor das operações examinadas, devido à carência ou à deficiência nos elementos comprobatórios das demonstrações contábeis. Tabela 4 – Estrutura do 2º Parágrafo referente a Realização dos Trabalhos |Empresa |Normas |2º Parágrafo | |1 - Celul Irani S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |2 - Klabin S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dosregistros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |3 - Suzano Papel e Celulose S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |4 - Fibria Celulose S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |5 - Cia de Melhoramentos de São Paulo |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |6 - Suzano Holding S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |7 - Santher Fab. De Papel Sta. Terezinha |Planejamento dos Trabalhos | | |S.A |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis |SIM | | | | | |8 - Tekno S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |9 - Panatlântica S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |10 - Siderurgia J.L Aliperti S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |11 - Usinas Sid de Minas Gerais S.A – |Planejamento dos Trabalhos |SIM | |USIMINAS |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |12 - Cia de Ferros Ligas da Bahia FEBRASA |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |13 - Cia Siderurgia Nacional |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | |14 - Gerdau S.A |Planejamento dos Trabalhos |SIM | | |Constatação dos registros |SIM | | |Avaliação das práticas e das estimativas |SIM | | |contábeis | | Fonte: Elaborada pela autora Na análise feita na tabela 4, observou-se que todos os pareceres seguiram a Resolução 830/98 do CFC, onde os exames compreenderam o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da empresa. A constatação dos procedimentos, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. O auditor deve, no seu parecer, declarar se o exame foi efetuado de acordo com as normas de auditoria. Normas de auditoria significam aquelas emitidas ou aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas já consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios. 4.3.3 Parágrafo referente à opinião O parecer deve expressar, claramente, a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis da entidade se representam adequadamente ou não, em todos os aspectos relevantes. Tabela 5 – Estrutura do 3º Parágrafo – Conclusão |Empresa |Normas |3º Parágrafo | |1 - Celul Irani S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |2 - Klabin S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |3 - Suzano Papel e Celulose S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |4 - Fibria Celulose S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |5 - Cia de Melhoramentos de São Paulo |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |NÃO | | |financeiro (IFRS) | | |6 - Suzano Holding S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |7 - Santher Fab. De Papel Sta. Terezinha |Opinião |Com Ressalva | |S.A |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |NÃO | | |financeiro (IFRS) | | |8 - Tekno S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |9 - Panatlântica S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |10 - Siderurgia J.L Aliperti S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |11 - Usinas Sid de Minas Gerais S.A – |Opinião |Sem Ressalva | |USIMINAS |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |12 - Cia de Ferros Ligas da Bahia FEBRASA |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |13 - Cia Siderurgia Nacional |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | |14 - Gerdau S.A |Opinião |Sem Ressalva | | |Práticas adotadas no Brasil |SIM | | |Normas internacionais de relatório |SIM | | |financeiro (IFRS) | | Fonte: Elaborada pela autora Mediante a quantificação realizada na tabela 5, pode-se dizer que 100% das empresas verificadas seguiram as práticas adotadas no Brasil e, por conseguinte obedeceram as normas internacionais de relatório financeiro. Entre as empresas auditadas, 7,14% tiveram seu parecer com ressalva, e as demais entidades publicaram seu parecer sem ressalva. Dentre eles, existe a justificativa elaborada pelo auditor externo. De acordo com a análise feita na entidade Santher Fábrica de Papel Sta Terezinha S.A, a base para uma opinião com ressalva, foi que a companhia tem saldo de debêntures e empréstimos com cláusulas restritivas financeiras que não foram cumpridas pela mesma na data-base das demonstrações financeiras, tornando as debêntures e os empréstimos exigíveis antecipadamente, a critério das contrapartes. Embora a companhia tenha obtido a renúncia dos direitos de requerer o vencimento antecipado das dívidas, o CPC requer que os efeitos dessa renúncia sejam reconhecidos de forma prospectiva nas demonstrações contábeis. Consequentemente, a companhia deveria ter reclassificado para o passivo circulante as parcelas registradas o passivo não circulante de debêntures e empréstimos. Assim, o passivo circulante e o passivo não circulante estariam apresentados no montante correto e mais próximo da realidade. 4.3.4 Ênfase Na hipótese do emprego de parágrafo de ênfase segundo a Resolução 1.203/09 da NBCT 11.3.7, o parecer permanece na condição de parecer sem ressalva. Quando ocorrer a incerteza em relação a fato relevante, que poderá afetar a posição patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado das suas operações, o auditor deve adicionar um parágrafo de ênfase, fazendo referência à nota explicativa da administração, que deve descrever de forma mais extensa, a natureza, e quando possível, o efeito da incerteza. Tabela 6 – Ênfase |Empresa |Diferença no IFRS |Outros | |1 - Celul Irani S.A |Avaliação do Investimento |------------ | |2 - Klabin S.A |Avaliação do Investimento |------------ | |3 - Suzano Papel e Celulose S.A |Avaliação do Investimento | Auditoria dos valores ao exercício | | | |anterior | |4 - Fibria Celulose S.A |Avaliação do Investimento |Auditoria dos valores ao exercício | | | |anterior | |6 - SuzanoHolding S.A |Avaliação do Investimento |Auditoria dos valores ao exercício | | | |anterior | |7 - Santher Fab. De Papel Sta. Terezinha |-------------- |Transação de vendas de crédito | |S.A | | | |8 - Tekno S.A |Avaliação do Investimento |------------ | |9 - Panatlântica S.A |Avaliação do Investimento |------------ | |10 - Siderurgia J.L Aliperti S.A |Avaliação do Investimento |------------ | |11 - Usinas Sid de Minas Gerais S.A – |Avaliação do Investimento |------------ | |USIMINAS | | | |12 - Cia de Ferros Ligas da Bahia FEBRASA |Avaliação do Investimento |------------ | |13 - Cia Siderurgia Nacional |Avaliação do Investimento | Negociação no Brasil e exterior | Fonte: Elaborada pela autora O parágrafo de ênfase serve para o auditor colocar um assunto apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis, que segundo seu entendimento, é fundamental para o entendimento dos usuários. Este só poderá ser incluído no relatório se o auditor tiver obtido evidências de auditoria suficiente e apropriada de que não houve distorção no assunto. Dentre as empresas auditadas, a Cia Melhoramentos de São Paulo e a Gerdau S.A, na emissão do parecer não tiveram ênfase, pois em todos os dados analisados não tiveram nenhuma circunstância que houvesse necessitada a existência de incerteza, aplicação antecipada na nova norma contábil. Nas demais empresas, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Diferenciando do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. A Santher Fábrica de Papel Sta. Terezinha S.A, no seu parágrafo de ênfase chama a atenção onde as demonstrações financeiras que divulgam transação com parte relacionada referente à venda de créditos gerando ganho em 2011 no montante de R$ 10.164 mil, líquido dos efeitos tributários, ficando a opinião não ressalvada nesse assunto. 5 Conclusão A auditoria exerce um papel de grande importância no mercado financeiro, expressando de forma clara e objetiva, por meio do parecer dos auditores independentes, sua opinião sobre a adequação em todos os aspectos importantes, da posição patrimonial e financeira das demonstrações contábeis da empresa auditada. Na pesquisa desenvolvida, observou-se uma forte concentração do mercado das empresas de auditoria internacionais, para acompanhar o andamento das atividades das organizações com ações negociadas na Bovespa, fato este que também ocorre em outros mercados financeiros. Tem-se que as quatro principais empresas mundiais de auditoria detêm participação majoritária na responsabilidade pela emissão do parecer de auditoria das empresas pesquisadas. Assim, cada vez mais empresas brasileiras têm procurado abrir seu capital para o mercado e negociar suas ações na bolsa de valores (Bovespa), conforme a pesquisa realizada, a tendência é que as empresas brasileiras de auditoria venham a ter reduzidas suas participações na emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis de companhias abertas. A Lei n. 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) tornou obrigatória a divulgação das Demonstrações Financeiras, para as companhias abertas, ou seja, aquelas que têm ações negociadas na Bolsa de Valores. Dispõe também sobre a atuação da CVM, visando proteger os acionistas em geral. Analisados os pareceres emitidos pela auditoria independente acerca das demonstrações contábeis de companhias com registro na Bovespa, relativas ao período de 2011, pode-se concluir que estas empresas estão respeitando, nos seus aspectos relevantes, as normas contábeis brasileiras e as internacionais, nas demonstrações publicadas. Verificou-se a predominância do parecer sem ressalva, sendo que em média apenas 7,14% dos pareceres contêm ressalva e 85,71% contêm parágrafos de ênfase. Dentre os motivos mais freqüentes dos pareceres com ressalva, verificou-se a presença da limitação de trabalho e da impossibilidade de formar opinião. Fato que pode justificar dificuldades nos procedimentos de auditoria em ampliar o trabalho ou limitação no tempo de execução dos procedimentos necessários e emissão do parecer de auditoria, principalmente nas empresas, que tem prazos reduzidos para a divulgação de relatórios e convocação de reuniões e assembléias. Nos parágrafos de ênfase, verificou-se um número elevado de indicações das demonstrações financeiras com déficit na avaliação dos investimentos, segundo International Financial Reporting Standards (IFRS), deveriam ser avaliados pelo custo e não valores justos, alerta ainda da auditoria ao fato de que não estão sendo efetuado ajustes nas demonstrações contábeis para o caso de descontinuidade. Este estudo teve objetivo de avaliar a adequação dos pareceres de auditora emitidos, suas classificações segundo as normas de auditoria citados na NBTC. Entre os dois tipos de pareceres encontrados na pesquisa, foram observados motivos que ora se apresentam com ressalva, ora com parágrafo de ênfase, havendo uniformidade nos pareceres. No decorrer do estudo, detectou-se a necessidade de continuidade da pesquisa visando uma ampliação dos dados analisados, bem como a utilização de outros fatores não considerados. De fato, as internacionalizações dos pareceres contábeis e de auditoria viabilizam melhor entendimento das divergências ainda existentes e soluções alternativos para sua redução. Nesse sentido, com o propósito de contribuir para a ampliação das pesquisas na área de auditoria, sugere-se que os novos estudos analisem a qualidade das informações contábeis e dos serviços prestados pelas auditorias para aquelas empresas classificadas como sociedades de grande porte e o efeito da convergência das normas brasileiras às normas internacionais sobre a qualidade da auditoria. 6. Referências ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7º ed. São Paulo: Atlas, 2010. ANDRADE, Maria Marguarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 9º ed. São Paulo: Atlas, 2009. ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos et al. Auditoria Contábil: enfoque teórico, normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 4º ed. São Paulo: Atlas, 2009. BEUREN, I. M. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003. COOK, John W e WINKLE, Gary M. Auditoria: filosofia e técnica. 1º ed. São Paulo: Saraiva, 1983. FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4º ed. São Paulo: Atlas, 2001. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5º ed. São Paulo: Atlas, 1999. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientifico. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARQUES, Heitor Romero et al. Metodologia da pesquisa e do trabalho cientifico. Campo Grande: UCBS, 2006. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3º ed. São Paulo: Atlas, 1999. PEREZ JR, Jose Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 2º ed. São Paulo: Atlas, 1998. Sites das Normas Profissionais dos Auditores Independentes, segundo o Conselho Federal de Contabilidade: http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? codigo=1997/000821 acessado em 12/09/2012. http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? codigo=2007/001100 acessado em 12/09/2012. http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? Codigo=2003/000986 acessado em 12/09/2012. http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? Codigo=2009/001203 acessado em 17/10/2012. http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? Codigo=2009/001205 acessado em 17/10/2012. http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? Codigo=2009/001208 acessado em 17/10/2012. http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx? Codigo=2009/001211 acessado em 17/10/2012.
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