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Atividades Aquáticas 158

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UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DA NATAÇÃO
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2.3 FASE DE SUSTENTAÇÃO E DESLIZAMENTO
Essa fase é a continuidade do movimento circular da varredura para 
dentro, no qual, ao se liberar a pressão contra a água para baixo e para dentro, 
um pouco antes da união dos pés, eles projetar-se-ão em direção à superfície, 
finalizando a ação propulsiva da pernada e iniciando a sustentação. As pernas 
subirão até que estejam alinhadas com o corpo em uma posição imediatamente 
abaixo da superfície. Então, inicia-se a fase de deslizamento das pernas. Neste 
momento é importante que se mantenham as pernas em posição hidrodinâmica 
para que não prejudique a ação propulsiva dos braços. Quando as pernas se 
estenderem, os pés se unirão, com as plantas, uma voltada para a outra, por meio 
da flexão plantar e inversão dos pés (MASSAUD, 2004; MAGLISCHO, 2010).
2.4 FASE DE RECUPERAÇÃO
O movimento de flexão das pernas, chamado de “recuperação”, deverá 
ser um movimento mais descontraído, isto é, com menor gasto energético, 
e a extensão, onde se realiza o apoio necessário ao deslocamento, deverá ser 
executada com vigor, com potência (MASSAUD, 2004). Conforme o autor, os 
pés devem deslocar-se para frente, juntos, em flexão plantar, permitindo que 
os dedos estejam apontados para trás. Durante a recuperação, os pés e a perna 
deverão deslocar-se à frente, dentro da linha do quadril, de modo que a perna 
esteja na direção da coxa. Os calcanhares deverão aproximar-se dos glúteos para 
possibilitar uma boa amplitude do movimento propulsivo, por meio da flexão dos 
joelhos. Os joelhos poderão afastar-se um pouco, facilitando o movimento, mas, 
não mais que a largura dos ombros, o que resultaria em um aumento significativo 
do arrasto. 
De acordo com Massaud (2004), a coordenação entre a recuperação das 
pernas e a devolução da cabeça à água é muito importante para o desempenho dos 
nadadores de peito, de estilo ondulante. Eles poderão reduzir significativamente 
o arrasto durante a recuperação das pernas, mantendo a cabeça e os ombros acima 
do nível da água, até que as pernas se recuperem completamente e comecem a 
varredura para fora. Isto fará com que o ligeiro abaixamento do quadril possibilite 
a recuperação das pernas sobre a coxa, com os pés dirigindo-se em direção ao 
glúteo e evitando-se a flexão da coxa sobre o tronco.

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