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UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DA NATAÇÃO 148 2.3 FASE DE SUSTENTAÇÃO E DESLIZAMENTO Essa fase é a continuidade do movimento circular da varredura para dentro, no qual, ao se liberar a pressão contra a água para baixo e para dentro, um pouco antes da união dos pés, eles projetar-se-ão em direção à superfície, finalizando a ação propulsiva da pernada e iniciando a sustentação. As pernas subirão até que estejam alinhadas com o corpo em uma posição imediatamente abaixo da superfície. Então, inicia-se a fase de deslizamento das pernas. Neste momento é importante que se mantenham as pernas em posição hidrodinâmica para que não prejudique a ação propulsiva dos braços. Quando as pernas se estenderem, os pés se unirão, com as plantas, uma voltada para a outra, por meio da flexão plantar e inversão dos pés (MASSAUD, 2004; MAGLISCHO, 2010). 2.4 FASE DE RECUPERAÇÃO O movimento de flexão das pernas, chamado de “recuperação”, deverá ser um movimento mais descontraído, isto é, com menor gasto energético, e a extensão, onde se realiza o apoio necessário ao deslocamento, deverá ser executada com vigor, com potência (MASSAUD, 2004). Conforme o autor, os pés devem deslocar-se para frente, juntos, em flexão plantar, permitindo que os dedos estejam apontados para trás. Durante a recuperação, os pés e a perna deverão deslocar-se à frente, dentro da linha do quadril, de modo que a perna esteja na direção da coxa. Os calcanhares deverão aproximar-se dos glúteos para possibilitar uma boa amplitude do movimento propulsivo, por meio da flexão dos joelhos. Os joelhos poderão afastar-se um pouco, facilitando o movimento, mas, não mais que a largura dos ombros, o que resultaria em um aumento significativo do arrasto. De acordo com Massaud (2004), a coordenação entre a recuperação das pernas e a devolução da cabeça à água é muito importante para o desempenho dos nadadores de peito, de estilo ondulante. Eles poderão reduzir significativamente o arrasto durante a recuperação das pernas, mantendo a cabeça e os ombros acima do nível da água, até que as pernas se recuperem completamente e comecem a varredura para fora. Isto fará com que o ligeiro abaixamento do quadril possibilite a recuperação das pernas sobre a coxa, com os pés dirigindo-se em direção ao glúteo e evitando-se a flexão da coxa sobre o tronco.
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