Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NADOCRAWL • É O NADO MAIS VELOZ. • POSIÇÃO DO CORPO: Decúbito ventral, o mais horizontal possível minimizando a resistência frontal e de sucção. ➢ Dicas para obter um bom alinhamento: ➢ POSIÇÃO NATURAL DA CABEÇA. ➢ COSTAS COMPLETAMENTE PLANAS. ➢ Uma pernada sem grande amplitude, de preferência até aproximadamente à direção da parte mais profunda do tronco. A CABEÇA: • No Prolongamento Do Tronco • O Nível Da Água Passando Entre A Linha Dos Cabelos E Sobrancelhas • Determina A Posição Do Corpo. É Essencial Que A Cabeça Mantenha-se Alinhada, Pois Se Ela Fica Muito Baixo Ou Mesmo Alta, Pode Promover Uma Resistência Maior. Exceto No Caso Do Fundista. • O Rosto Fica Em Contato Com A Água, Mantendo-se O Nível Da Água A Parte Superior Da Testa. Para Facilitar O Ajuste Da Posição Da Cabeça, É Necessário Permanecer Olhando Para O Fundo Da Piscina, Em Uma Posição Natural. O TRONCO • Sofre um rolamento em torno de seu eixo longitudinal em torno de quarenta e cinco a noventa graus. • O giro máximo da cabeça deve coincidir com o ponto máximo do rolamento. • Acontece no início da recuperação até o seu final. PERNADA • TÉCNICA ➢ Os movimentos de pernas são realizados alternadamente, com trajetória descendentes, ascendentes e laterais de acordo com o rolamento do tronco. ➢ O movimento se inicia no quadril, com uma ligeira flexão da coxa sobre o tronco e da perna sobre a coxa, fazendo com que haja um pequeno abaixamento do joelho, para um posterior extensão vigorosa da perna. ➢ Os pés deverão estar com flexão plantar (parecidos com os pés de bailarina, ou que chama-se de ponta de pé) e em inversão, procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso do pé e pela perna. Fazendo assim, que os pés pressionem a àgua para uma profundidade de aproximadamente 30 ou 35 cm abaixo da superfície. • Já no movimento ascendente. a perna se mantém estendida, com o pé em flexão plantar, realizando a pressão sobre a água com a planta do mesmo. Durante esta fase da pernada, haverá uma recuperação do movimento, com o relaxamento na articulação do tornozelo e da musculatura da perna. • Adquiri-se também nesta fase propulsão, com a pressão da perna e da planta do Pé. BRAÇADA • Entrada: Deve ser feita à frente da cabeça, entre a linha central desta e a linha da direção do ombro. Braço ligeiramente flexionado, com o cotovelo acima da mão. • Os dedos devem entrar anteriormente à água. Deslizando-a para dentro da água, à frente, de lado, com a palma da mão ligeiramente voltada para fora. • APOIO OU VARREDURA • É feita logo após a entrada do braço. Consiste em uma puxada para baixo, no qual a mão se desloca para o fundo da piscina em um trajeto curvilíneo, com o braço inicialmente estendido, flexionada gradualmente, até atingir a posição de agarre. (Remo) • O braço flexiona-se cerca de 40 graus no cotovelo durante a varredura para baixo, de maneira que o ângulo do cotovelo seja de 140 graus ao ser efetuado o agarre. "(Maglisho) • No agarre deverá existir uma rotação medial de braço, formando uma posição de alavanca, em que o cotovelo estará mais elevado, com o braço e a mão voltados para trás. Segundo Schleihauf, a profundidade da mão, neste momento, será de aproximadamente 40 a 60 cm. TRAÇÃO PARA DENTRO • Esta fase inicia-se no agarre, seguindo com um movimento trajetório semicircular até aposição sob corpo, e que a mãe inicialmente continua deslocando-se para baixo, para dentro e para cima, simultâneamente, até que esteja ao nível da linha média do corpo, ou a tenha ultrapassado. A parte da força nessa fase é utilizada na rotação do corpo do nadador (rolamento). • FINALIZAÇÃO DA VARREDURA • Da passagem da tração ou varredura para dentro, para a finalização ou varredura para cima, haverá a aproximação do braço e cotovelo ao tronco. Com uma extensão não total do antebraço, retirando-se a mão da água próxima ao quadril, finalizando a fase aquática da braçada. RECUPERAÇÃO • Deve ser feita através da elevação do cotovelo , flexionando o antebraço e projetando a mão à frente. Os braços deverão estar mais relaxados possível durante esta fase, até a entrada, para então começa um novo ciclo. • RESPIRAÇÃO: Deve-se Inspirar O Ar Pela Boca e expirar Pelo Nariz. • Durante O Momento Em Que O Rosto Permanece Dentro D'água, O Nadador Realizará A Expiração, Através Do Nariz\boca. • • A Expiração Pelo Nariz, Para Auxiliar Na Execução Das Viradas, Evitando A Entrada De Água. • O Momento Da Inspiração Deve Ser Feito, Logo Após A Expiração, Através Do Movimento De Rolamento Lateral De Tronco E De Um Pequeno Movimento De Cabeça. A Inspiração Deverá Ser Feita Pela Boca, Mantendo-a O Mais Próximo Possível Da Água. • A Respiração Pode Ser Classificada De Acordo Com O Número De Braçadas Realizadas Para Cada Inspiração, Exemplo: EXEMPLO: Respiração na segunda braçada, para o lado direito ou esquerdo (2 x 1) - dois por um - lateral Respiração na terceira braçada, para o lado direito e esquerdo - 3 x 1 (três por um)- o que é mais apropriado. Ou seja, a respiração Bilateral, também chamada alternada, proporciona algumas vantagens em relação à unilateral.: Facilitam para que os nadadores consiga rolar seus troncos igualmente para ambos os lados, auxiliando na execução de uma braçada mais eficiente. Torna a braçada mais simétrica. "A respiração restringida melhora a capacidade de difusão pulmonar"(Maglischo 1990). COORDENAÇÃO • O ritmo empregado no nado é o elemento essencial do rendimento do atleta. • - Coordenação Pernas e Braços • Deve-se respeitar o estilo individual do atleta. 2,4 ou 6 tempos por ciclo de braçadas. • A coordenação do nado exige que o nadador consiga uma sincronização perfeita entre os movimentos alternados dos braços e pernas, o rolamento do tronco e a respiração, permitindo que o corpo se coloque numa posição adequada na água e com isso consiga otimizar as ações e minimizar as forças resistivas. Varia-se a coordenação das braçadas nas provas de velocidade, meio-fundo e fundo. • Meio-fundo e fundo (400, 800, 1500), enquanto um braço está entrando na água, o outro está finalizando a varredura para dentro, contribuindo para que haja um rolamento para o lado do braço que esteja tracionando, preparando para varredura para dentro. • Velocidade, realiza-se com um maior número de braçadas, pois reduzem o período de alongamento do braço à frente, começando a varredura para baixo, quando o outro esta realizando a varredura para cima. Permitindo eliminar o ponto de desaceleração, já que no momento em que um dos braços conclui a varredura , para cima, o outro estará no agarre(inicio da varredura para dentro), mantendo assim a continuidade das ações propulsivas realizadas pelo braço. Isso não ocorre nas provas de Meio-fundo e fundo , pois acarreta em um maior gasto energético. • BRAÇOS E PERNAS • A coordenação braços e pernas deve ser realizada de forma que o ponto máximo descendente da pernada coincida, com a finalização da varredura da braçada do mesmo lado.
Compartilhar