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Ped – Neonatologia Aloj. Conjunto e Testes de Triagem Neonatal Cecilia Antonieta 1 ALOJAMENTO CON- JUNTO E TESTES DE TRIAGEM NEONATAL CLASSIFICAÇÃO DO RN IDADE GESTACIONAL PRÉ-TERMO < 37 semanas. EXTREMO < 28 semanas. MUITO PT 28-31 sem e 6 dias. MODERADO 32-33 e 6 dias. PT TARDIO 34-36 sem e 6 dias. A TERMO 37-41 semanas. PRECOCE 37-38 semanas e 6 dias. PÓS-TERMO ≥ 42 semanas. PESO DE NASCIMENTO BAIXO PESO AO NASCER < 2500 g. MUITO BAIXO PESO AO NASCER < 1500 (entre 1000 g e 1499g). EXTREMO BAIXO PESO AO NASCER < 1000 (até 999 g). PERCENTIS DE PESO (PARA IDADE GESTACIONAL E SEXO) PIG peso < p10. AIG peso entre p10 e 90. GIG peso > p90. ALOJAMENTO CONJUNTO Alta em 48 h. Exame físico completo com 12 horas de vida. Incentivar AME livre demanda e checar técnica. Testes de triagem. Perda ponderal 8-10%, recuperação em 10-14 dias. DERMATOSES DO RN MELANOSE PUSTULOSA NEONATAL Benigna e transitória. Acomete mais paciente de etnia negra. Aparece desde o nascimento. Após pústula estourar – mancha hipercrômica residual. MILIA Pápulas brancas – obstruções ceratinosas em região nasal e malar. *Palato – pérolas de Epstein. Resolução nas primeiras semanas de vida. ERITEMA TÓXICO Regiões papulares, base eritematosa, vesículas. Início após 2-3º dia de vida. Rara em prematuros. Acomete: face, tronco braços e nádegas, poupando regiões palmares e plantares. Diagnóstico clínico e conduta expectante. MANCHA MONGÓLICA Mácula escurecida, amarronzada, esverdeada-azulada com bordas indefinidas. Região sacral e coluna. Pode sumir em até 3-4 anos. MANCHA SALMÃO Malformação capilar de coloração rosa avermelhada que pode ocorrer nas pálpebras superiores, lábio superior, glabela ou nuca. MANCHA VINHO DO PORTO Hemangioma ou má formação arteriovenosa. Pode ter associação a alterações vasculares cerebrais. Coloração vermelho-arroxeada. TRIAGEM NEONATAL CORAÇÃOZINHO Triagem de cardiopatia congênita crítica em RNs ≥ 35 semaas– necessitam de intervenção no 1º ano de vida. Entre 24-48h de vida, antes da alta. Medir saturação pré (MSD – a. subclávia direita) e pós- ductal (MI de qualquer lado). MINISTÉRIO DA SAÚDE NORMAL SatO2 ≥ 95% e diferença < 3%. Seguimento neonatal de rotina. Ped – Neonatologia Aloj. Conjunto e Testes de Triagem Neonatal Cecilia Antonieta 2 ALTERADO SatO2 < 95% ou diferença ≥ 3%. Repetir em 1h. Se alterado novamente – suspender alta e ecocardiograma em 24h. SBP, 2022 TESTE NORMAL SatO2 95% e diferença entre MMSS e MMII ≤ 3%. Seguimento de rotina. ALTERADO SatO2 ≤ 89%. Não dar alta e fazer ecocardiograma. DUVIDOSO SatO2 90-94 e/ou diferença ≥ 4%. Repetir em 1h (até 2x). Se duvidoso uma terceira vez – alterado. PEZINHO Triagem biológica. Colher a partir do 3-5º dia de vida (após 48h de vida). Coleta em papel filtro. Prematuro 3 amostras – ao chegar no berçário/CTI, 48- 72h e alta hospitalar ou 28 dias de vidas (o que vier primeiro). Transfusão sanguínea repetir triagem para hemoglobi- nopatias 90-10 dias após última transfusão. AMPLIAÇÃO mudança por etapas. 1 doenças atuais + toxoplasmose congênita (causa importante de cegueira – dosagem de IgM). 2 galactosemia + aminoacidopatias + ciclo da ureia + betaoxidação dos ácidos graxos. 3 doenças lisossômicas. 4 imunodeficiências primárias. 5 atrofia muscular espinhal. HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO Principal causa reversível de deficiência intelectual. Tratamento precoce. Assintomático ao nascer. Porém podem apresentar icterícia prolongada, aumento de fontanelas, dificulda- de de sucção, letargia, hérnia umbilical. EXAME dosagem de TSH (idealmente 1ª e 2ª semana de vida). ≥ 20 aumentado – dosar TSH e T4L. Urgência endocrinológica. 10-20 limítrofe – repetir. < 10 normal. TESTE ALTERADO – DISTRATORES Falso positivo coleta precoce (48 h) e contaminação por iodo. Falso negativo pré-termo e baixo peso ao nascer, hemotransfusão, uso de dopamina e glicocorticoides. HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA (HAC) Doença autossômica recessiva – alteração enzimática na via de esteróides corticais – principalmente 21- hidroxilase. Distúrbio de diferenciação sexual. TESTE dosagem de 17-OH-progesterona (50 ng/ml). Teste sérico quando 1ª amostra de alta suspeita (> 2x percentil cont) ou 2ª amostra alterada. FORMAS CLÍNICAS CLÁSSICAS Perdedora de sal não produz aldosterona ou cortisol. Choque na 2ª semana de vida – hiponatremia e hipercalemia. Hiperandrogenismo. Virilizante simples só hiperandrogenismo – virilização pós-natal. NÃO CLÁSSICA hiperandrogenismo na adolescência, pubarca precoce. TRATAMENTO reposição de glicocorticoides e mineralocorticoides + hidratação venosa. HEMOGLOBINOPATIAS Detecção de hemoglobinas patológicas – eletroforese de hemoglobinas. Normal ao nascimento predomínio de HbS + HbA. Alterações HbS, HbC, Hb Bart’s. FIBROSE CÍSTICA TESTE dosagem de tripsinogênio imunorreativo. < 70 ng/dl – normal. Alterado – repetir em 30 DV. Diagnóstico definitivo teste de suor (2 amostras). FENILCETONÚRIA Erro inato do metabolismo – acúmulo de fenilalanina. Dano neurológico grave. EXAME dosagem quantitativa de FAL. Obrigatório ter ingerido leite – não realizar antes de 48h. < 4 MG normal. Ped – Neonatologia Aloj. Conjunto e Testes de Triagem Neonatal Cecilia Antonieta 3 4-10 MG solicitar duas coletas com intervalo de 1 mês. ≥ 10 MG coleta de sangue venoso para confirmação e consulta com neuropediatra. TRATAMENTO dieta com baixo teor de FAL. DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE Autossômica recessiva. Retardo psicomotor, perda auditiva, cegueira, rash, alopecia, dermatite periorificial. EXAME ensaio qualitativo da atividade de biotinidase – requer confirmação sérica. OLHINHO Reflexo do olho vermelho – vascularização da retina. Antes da alta da maternidade. Pelo menos 3x ao ano nos 3 primeiros anos de vida. LEUCOCORIA encaminhar ao oftalmologista. § Catarata congênita turvação do cristalino desde o nascimento; § Retinoblastoma leucocoria/quadro de estrabismo/baixa visão; § Retinopatia da prematuridade; § Coriorretinite/uveíte; § Persistência hiperplásica do vítreo primitivo; § Descolamento de retina; § Glaucoma congênito (córnea com perda de transparência e aspecto azulado). FUNDO DE OLHO Retinoblastoma única ou múltiplas elevações branco- acinzentadas ou róseas na retina, vascularizadas, parci- almente calcificadas e implantes tumorais no vítreo. Catarata congênita turvação do cristalino. Doença de Coats vasos sanguíneos anormais, exsudatos, edema e ocasionalmente descolamento de retina. ORELHINHA FLUXOGRAMA Falha – repete teste em 15 dias Falha novamente – avaliação ORL e audiológica. AVALIAÇÃO ORL Audição dentro da normalidade orientação e monitoramento. Perda auditiva confirmada início da intervenção. EMISSÕES OTOACÚSTICAS Avaliação condutiva. Feito na maternidade, para todos. BERA/PEATE Avaliação condutiva, coclear e neural. INDICAÇÕES – FATORES DE RISCO § Asfixia ou encefalopatia hipóxico-isquêmica; § Infeções congênitas do grupo STORCH ou Zika; § UTI neonatal por mais de 5 dias, ECMO; § Uso de aminoglicosídeos por mais de 5 dias; § História familiar de surdez; § Hiperbilirrubinemia com exsanguinotransfusão; § Anomalias craniofaciais, hidrocefalia, defeitos cromossômicos; § Infecções neurológicas. OUTROS LINGUINHA Avaliar frênulo da língua. SBP é contra – dá para identificar pela clínica. DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL Faz parte da triagem do RN. FATORES DE RISCO apresentação pélvica e sexo feminino. MANOBRA DE ORTOLANI redução do quadril (ortopédica). Criança em decúbito dorsal, polegar na face medial da coxa, indicador e dedo médio no trocânter maior, quadris e joelhos em 90˚. Realizada um lado de cada vez, com a abdução podendo ser acompanhada de leve rotação externa das coxas, empurrando o trocanter maior,pode surgir o clique – manobra positiva. MANOBRA DE BARLOW provoca luxação caso a articulação esteja instável. RN em decúbito dorsal, com coxa em ângulo reto e joelhos flexionados, força feita verticalmente, em direção posterior.
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