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1 1 o desenvolvimento NEUROPSICOMOTOR

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Profª: VIVIANI P.R SIMISEN
ABORDAGEM TERAPÊUTICA NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
DNPM 
O desenvolvimento motor recebe várias denominações: desenvolvimento motor normal; desenvolvimento neuropsicomotor, ou como recomendam as nomenclaturas recentes, desenvolvimento motor típico. 
 o desenvolvimento motor é o conjunto de características em constante evolução que permite que um bebê que possui atividades motora essencialmente reflexa ao nascimento, evolua para motricidade voluntária e realize os movimentos complexos e coordenados, tais como deambulação, a corrida, os movimentos finos de mão, entre outros. 
Atraso no desenvolvimento
Atraso global do desenvolvimento 
DNPM Atípico
A função do SNC em relação a motricidade é proporcionar a habilidade de movimento,
As atividades especializadas, e manter simultaneamente a postura e o equilíbrio. 
Para se executar isto com elegância, fluidez e manter a base de sustentação em relação
 ás variações do centro de gravidade são necessários diferentes mecanismos de controle 
Motor. 
DNPM típico x atípico 
Estes mecanismos são acionados para que tenha 
 mobilidade;
 estabilidade (equilíbrio estático);
 mobilidade controlada (transferência de peso e dissociações); 
Habilidade 
 tais elementos de controle motor são dependentes do tônus postural normal, da 
Variedades de interação entre as forças musculares opostas com ação de inervação reciproca
E de variedade de padrões de posturas e movimentos que são heranças comum do homem
neuromaturacional, genética, ambiente). 
Da ativação da musculatura agonista
E do relaxamento da antagonista
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR TÍPICO E
ATÍPICO
Quando há lesão no SNC, como na paralisia cerebral há falha Ou interrupção no sistema 
Neuromaturacional em pleno desenvolvimento
O resultado é a
Ocorrência de padrões 
Motores atípicos em 
Competições com os padrões Típicos. 
Quando os atípicos
Prevalecem, as alterações
Do comportamento 
Motor observável
Tendem a ser limitantes e 
Prejudicam o 
Desenvolvimento global
Da criança. 
A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS 1000 DIAS DE VIDA 
Trata-se do período de maior crescimento e desenvolvimento neurológico da criança, devendo ser a fase para oportunizar condições favoráveis em todos os domínios do desenvolvimento que trarão benefícios para toda a vida. 
Desenvolvimento cerebral na primeira infância
O desenvolvimento infantil tem influência de uma tríade, chamada de tríade de Newell, onde são considerados três fatores importantes para o desenvolvimento da criança, sendo: 
» o papel do indivíduo; 
» o ambiente; 
» a tarefa
O desenvolvimento infantil pode ser dividido em quatro grandes áreas:
 motora
Cognitiva
linguagem 
 emocional
as quais acontecem de forma simultânea e interligadas entre si, porém, em determinados momentos, uma área pode ter mais protagonismo do que as o outras e, em cada uma delas, os pais, a criança e a genética têm o seu papel
Todos os padrões de movimento que ocorrem durante a fase de desenvolvimento dependem do componente neuromaturacional, que permite o ajuste e a adaptação do movimento de acordo com o ambiente. Dessa forma, os padrões motores básicos que são realizados, ocorrem pelos mecanismos feedback e feedforward. 
O feedback fornece informações necessárias durante a realização da ação, já o feedforward realiza os ajustes posturais antecipados, sendo após a automatização do feedback. 
As habilidades motoras que são adquiridas vêm do controle cortical, o qual apresenta uma demanda intensa de aprendizado motor, sendo o principal foco do fisioterapeuta ao realizar a intervenção. Essas habilidades são consideradas o nível mais elevado de aprendizado motor
Os planos de movimento merecem uma atenção primordial, e deve-se analisar se a criança realiza todos os movimentos nos planos sagital, coronal e transversal. 
Plano sagital: divide o corpo em lado direito e esquerdo. Os movimentos de flexão e extensão de ombro, por exemplo, estão associados com esse plano. 
Plano frontal (coronal): divide o corpo anterior e posteriormente. Os movimentos de abdução e adução de ombro fazem parte desse plano. 
Plano transversal: divide o corpo em superior e inferior. Os movimentos de rotação medial e lateral de ombro podem ser representados pelo plano transversal.
Após realizar os movimentos no plano transversal é que se iniciam os movimentos mais complexos, como as rotações e até mesmo a escrita. 
Durante o amadurecimento, o sistema nervoso central sofre modificações, gerando novas sinapses e com isso o comportamento motor se transforma. Ao decorrer das fases, alguns reflexos passam a ser automatizados e outros sofrem modificações. As reações que envolvem o equilíbrio, proteção e retificação evoluem e proporcionam estabilidade para que os padrões de movimentos voluntários se estabeleçam.
As fases de desenvolvimento sofrem modificações e adaptações constantes, desde o nascimento até o amadurecimento, ao completar o décimo segundo mês de vida.
 Os bebês devem ser estimulados para que eles possam dominar e realizar os movimentos esperados em cada faixa etária, assim, adquirindo habilidades que irão fazer parte do seu cotidiano. 
REFLEXOS E REAÇÕES 
Os reflexos primitivos são reações não intencionais do indivíduo com o propósito de nos ajudar na avaliação da integridade física e neurológica da criança. A presença deles se dará até um determinado momento da vida do bebê e tendem a desaparecer, sendo muitas vezes substituídos por movimentos voluntários. Dentre esses reflexos e reações destacam-se:
 Reflexo de preensão palmar: o terapeuta estimula a criança com seu próprio dedo, encostando-o na região palmar da criança. A resposta positiva para esse estímulo é de flexão de dedos e manutenção dessa flexão. 
› Início: ao nascimento. 
› Integrado: 4-6 meses. 
 Reflexo de preensão plantar: o terapeuta estimula a planta do pé da criança, na base dos metatarsianos com o dedo ou caneta e a resposta positiva é a flexão da articulação metatarsofalangeana. 
› Início: 28 semanas de gestação. 
› Integrado: 9 meses. 
 Reflexo de procura (ou dos 4 pontos cardeais): o terapeuta estimula a criança com seu indicador (com prévia assepsia) ou com um cotonete nas regiões superior, inferior e laterais aos lábios. A resposta positiva é a busca com a boca, da região estimulada. 
› Início: ao nascimento.
 › Integrado: 4 meses.
Reflexo de sucção: o terapeuta estimula com seu indicador (com prévia assepsia) ou com um cotonete a linha média do lábio inferior da criança e a resposta positiva é a tentativa de sugar. 
› Início: ao nascimento. 
› Integrado: 4 meses. 
 Reflexo de marcha automática: o terapeuta coloca o bebê em posição ortostática, sustentando-o pelas axilas e apoiando seus pés em uma superfície plana. O estímulo dado é de inclinação anterior do tronco e a resposta positiva é de uma marcha automática e rítmica. 
› Início: ao nascimento. 
› Integrado: 2 meses. 
 Reflexo de Moro: o terapeuta poderá estimular o bebê de diferentes formas para obter uma resposta positiva para esse reflexo. Os estímulos poderão ser: desestabilizar a superfície em que o bebê se encontra, estímulo sonoro alto ou ao realizar uma flexão de cabeça soltá-la para uma extensão, cuidadosa mas rapidamente. A resposta positiva para o estímulo será de uma “extensão” total dos MMII e MMSS seguida de “flexão” total desses membros. 
› Início: 28 semanas de gestação.
 › Integrado: 5-6 meses.
Reflexo de Galant: o terapeuta coloca a criança de decúbito ventral ou sentada e realiza um estímulo com o polegar entre as regiões de escápula e espinha ilíaca póstero-superior. A resposta positiva será uma inclinação lateral de tronco homolateral à região estimulada. 
› Início: ao nascimento. 
› Integrado: 2 meses.
Reação de Landau: o terapeuta deverá elevar a criança ventralmente através de apoio axilar ou abdominal. O estímulo dado pelo terapeuta será o de oscilação súpero-inferior da criança no ar. A resposta positiva para esse estímulo é dada em duas fases: a primeira fasede resposta é de extensão de tronco, cabeça e quadril. A segunda fase de resposta é de flexão de cabeça e membros. 
› Início: 4 meses.
 › Integrado: 2 anos/fase mais ativa: 9-10 meses. 
Reflexo tônico cervical assimétrico (RTCA): a criança é posicionada em decúbito dorsal e o terapeuta dará o estímulo rodando lateralmente a cabeça da criança. A resposta positiva para esse estímulo é de abdução de ombro e extensão de cotovelo, extensão de quadril e joelho do lado facial à rotação de cabeça e flexão de cotovelo, quadril e joelho do lado occipital da rotação de cabeça. 
› Início: ao nascimento. 
› Integrado: 4-6 meses.
Reflexo tônico cervical simétrico (RTCS): o terapeuta deve estar sentado e a criança posicionada em decúbito ventral sobre suas pernas. O estímulo do terapeuta é de extensão de cabeça da criança. A resposta positiva é de flexão de ombro com extensão das outras articulações de MMSS e tríplice flexão de MMII. Pode-se encontrar também RTCS com estímulo de flexão de cabeça. A resposta nesse caso é de flexão de cotovelos e extensão de quadril e joelhos. Alguns autores afirmam que esse reflexo só se apresenta em situações patológicas. 
› Início: 4-6 meses.
 › Integrado: 8-12 meses. 
Reflexo de Babinsky: a criança deve ser posicionada em decúbito dorsal ou sentada de forma que seus pés fiquem livres para receber estímulo. O estímulo é dado com o polegar do terapeuta no bordo lateral do pé da criança. A resposta positiva é de extensão de hálux e abdução de dedos.
Reação de anfíbio: a criança é posicionada em decúbito ventral pelo terapeuta e é estimulada com uma rotação e flexão de pelve. A resposta positiva é de uma flexão com abdução coxofemoral e flexão de joelho. 
› Início: 4 a 6 meses. 
› Integrado: persiste. 
 Reações de equilíbrio: essa reação pode ser testada em diferentes posições: decúbito dorsal, decúbito ventral, sentado, gato, ajoelhado, semiajoelhado e em pé. O estímulo dado pelo terapeuta deve ser de desequilíbrio. 
› Início: prono: 6 meses; supino: 7-8 meses; sentado: 8 meses; em pé: 12-21 meses. 
› Integrado: persiste. 
 Reação de extensão protetora dos braços (ou reação de paraquedas): essa reação deve ser testada em posição sentada, sendo que o paciente poderá apresentá-la em três direções diferentes: anterior, lateral e posterior. O estímulo dado pelo terapeuta deve ser de desequilíbrio, o terapeuta deverá deslocar o centro de gravidade do paciente para fora de sua base de sustentação. 
› Início: frente: 6 meses; lado: 8 meses; trás: 10 meses.
 › Integrado: persiste. 
Etapas do desenvolvimento motor típico
Primeiro trimestre 
O primeiro trimestre é a fase de adaptação do bebê ao meio externo, na posição de prono é evidente o reflexo de liberação das vias aéreas, evoluindo para reação labiríntica de retificação. Progressivamente, ocorre a elevação da cabeça ativando os músculos extensores de tronco e reduz o padrão flexor.
 No início desse trimestre, o peso desce em direção ao abdome e ao final dos primeiros meses há um controle cefálico e a descarga de peso passa para os membros superiores nos antebraços e melhora a estabilidade da cintura escapular. Há encurtamento dos músculos flexores de quadril com abdução e rotação externa de coxofemoral. 
Segundo trimestre
O segundo trimestre é a fase de transição, onde o bebê experimenta as transferências de peso látero-lateral e de rotações de tronco, e apresentam movimentos mais coordenados e sinérgicos nessa fase. 
Há a substituição da reação cervical de retificação para reação corporal de retificação. 
Quando há movimentação da cabeça, o tronco realiza a rotação, realizando dissociação de cinturas. Os posicionamentos evidentes em supino são: as mãos na linha média, extensão de cotovelo contra a gravidade, a cabeça é retirada do apoio, a ponte, as mãos nos joelhos e nos pés, levar os pés à boca, e o rolar de decúbito lateral para prono
Terceiro trimestre
O terceiro trimestre é o momento em que a criança quer explorar e ampliar sua curiosidade, onde já possui controle dos três planos de movimento. 
A posição de supino já não permanece por muito tempo, e ao ser posicionado, rola para a posição de prono, dominando a dissociação de cinturas. É a fase que a criança já consegue sentar sobre os calcanhares, senta de lado, muda as posições de ajoelhado para semiajoelhado, procura lugares de apoio como os móveis para ficar em ortostase.
 É uma fase de transição e importante para o desenvolvimento, pois a criança refina as suas reações posturais, apresentando um bom equilíbrio e tem grande liberdade de movimentos de tronco e membros superiores. A descarga de peso é feita nos membros superiores, estabilidade de cintura escapular e a musculatura intrínseca da mão é presente. O feedforward é o mecanismo utilizado para que as mãos moldem os objetos.
Quarto trimestre 
Nessa fase, a criança aperfeiçoa a descarga de peso e se mantém com mais facilidade em ortostase. A reação de proteção dos membros superiores para trás está presente, como também as transferências de peso e passos para lateral com apoio e, gradativamente, passa para a marcha independente. 
As crianças típicas passam para a fase de deambulação, porém, existe a fase do engatinhar, possibilitando maior exploração do meio ambiente na qual ela vive. 
Ao iniciar a marcha, primeiramente, a base de sustentação se mantém alargada, com abdução e rotação externa da coxofemoral, elevação dos membros superiores e maior estabilidade da cintura escapular. A criança cria adaptações para iniciar a marcha e todo esse comportamento acontece para aumentar a sua estabilidade, pois o equilíbrio ainda precisa ser aprimorado.
Atividade 1 
Descreva a fase do desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança, mês a mês, referenciando suas quatros grandes áreas já mencionada em sala de aula. 
Obrigada!

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