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1
Licitações e contratos entre a parceria público-privado e os impactos na política regional
Wesley de Araújo Costa- wcosta85@yahoo.com.br
MBA Licitações e Contratos
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Belém, PA, 15/12/2023
Resumo
A referida monografia apresenta como objeto de estudo a questão das licitações e dos contratos através da parceria entre o público e o privado como instrumento e fator de impacto para o desenvolvimento regional. A problemática norteadora consiste em investigar quais os impactos decorrentes da parceria entre o setor público e o setor privado para o desenvolvimento local?. Nesse sentido, a presente abordagem apresenta como objetivo geral compreender a importância das licitações e contratos entre o setor público e o privado e os impactos nas políticas de desenvolvimento local. Como procedimento metodológico está pesquisa enquadra-se no âmbito qualitativo. Sendo a discussão construída a partir de bibliografia pertinente à área. Os dados foram coletados em livros e artigos voltados ao tema, sendo os mesmos obtidos em banco de dados e em sites especializados, dentre eles Google Acadêmico e Scielo. Os conceitos aqui adotados consistiram em abordar a “parceria público-privado”, “licitações e contratos” e “Desenvolvimento local”. Os resultados encontrados indicam os benefícios provenientes das políticas de parceria entre o público e o privado para o desenvolvimento local. Portanto, torna-se de fundamental importância a compreensão e conscientização no processo de licitações e contratos entre as organizações públicas e privadas, como forma de desenvolvimento local. Conclui-se, ainda, que é preciso avançar muito na discussão acerca da utilização do poder de compra do Estado como potencial indutor de desenvolvimento regional. Esta atuação estatal invariavelmente deverá sofrer mudanças legais, sendo necessária, também, a adoção de outras políticas públicas complementares.
Palavras-chave: Desenvolvimento local. Impactos. Parceria público-privado.
1 Introdução
O presente artigo consiste em uma pesquisa bibliográfica e documental, tendo como objetivo justificar a importância da licitação para o setor público, expondo os princípios orientadores e a legislação que embasam todo o processo licitatório, uma vez que a licitação é um importante instrumento de controle de gastos públicos.
É observado que estudo bibliográfico foi bastante rico em informações com diversos autores bem-conceituados e de grande relevância sobre o assunto, embasando e consultando assim, as informações necessárias pra descobrimos a importância das licitações sobre a administração pública. Nesse sentido, foram utilizados teóricos que abordam o tema em questão, dentre os quais pode-se apontar as contribuições de Alexandrino (2013); Gasparini (1995); Carvalho Filho (2009); Di Pietro (2012); Mazza (2014); PÉRICO& REBELATTO (2005). Além dos documentos emergentes ao longo da consolidação da administração pública.
Este estudo se insere na área do conhecimento das licitações e contratos, mais particularmente, a partir das associações emergentes entre o poder público e o setor privado. Aspecto caracterizado pela existência das licitações como aspecto primordial para o processo contratual.
Através da Constituição Federal de 1988 e das Leis nº. 10.520 e Lei nº. 8.666 observa-se melhor sobre os aspectos jurídicos acerca das normas licitatórias da Administração Pública, embasando-se sobre a obrigatoriedade de uma gestão pública adequada para os procedimentos licitatórios. 
O interesse por esse assunto emergiu devido às complexidades contratuais entre os setores público e o privado, em especial nos pequenos municípios que, de maneira quase unanime, apresentam-se com altos índices de irregularidades quanto ao processo licitatório e contratual. Portanto, na perspectiva de compreender as complexidades, bem como as possibilidades decorrentes de processos licitatórios efetivos entre a administração pública e o setor privado, culminado em diversos problemas para a realidade local da sociedade.
Mediante essas colocações, o problema da pesquisa consiste em entender: Qual a importância e quais os impactos do processo licitatório na parceria público-privado?.
Portanto, na perspectiva de buscar compreender e, consequentemente, estabelecer uma discussão de modo a fornecer subsídios quanto as possibilidades de um processo licitatório eficiente, em especial no contexto entre parcerias heterogêneas, constantemente existente entre todas as escalas, e em especial, na escala local. Dentre as parcerias, podendo-se destacar, as parcerias públicas e privadas, que, para firmarem contratos, carecem do cumprimento do processo licitatório.
Por conseguinte, esta pesquisa apresenta como objetivo Compreender a importância da Licitação como possibilidade de desenvolvimento local a partir de parcerias público/ privado. Como objetivos específicos, esta abordagem consistiu em relacionar o processo de licitação como atividade característica no processo administrativo; Entender a importância do processo de licitação mediante as parcerias público-privada e, por fim, apontar as possibilidades de desenvolvimento, mediante os acordos licitatórios entre a administração pública e o setor privado.
Nesse contexto, a hipótese aqui emergente consiste em entender que as parcerias entre a administração pública e o setor privado são apresentados como de crucial importância para o desenvolvimento de uma sociedade. Estas distintas sociedades, costumeiramente, firmam acordos e contratos. Os quais, obrigatoriamente, devem perpassar pelo por um processo licitatório. Decorre que, infelizmente, o referido processo apresenta diversas irregularidades, que perpassam pelo âmbito social, político e cultural.
Desse modo, defendendo-se a hipótese de que, através do estabelecimento de um processo licitatório, aponta-se a possibilidade de um desenvolvimento mais efetivo e vantajoso para a sociedade que encontra-se relacionada aos seus respectivos contextos.
Para a construção dessa discussão, primeiramente, buscou-se discorrer a respeito da importância do processo licitatório para a esfera público-governamental. Isso desenvolvendo-se a partir de pesquisa bibliográfica. Desse modo, a pesquisa bibliográfica compreende um dos passos iniciais para a realização efetiva de um trabalho (Marconi; Lakatos, 2003):
Após da escolha do tema e do assunto é necessário realizar uma revisão bibliográfica do tema específico, obtendo uma análise sobre o conhecimento e da autenticidade da pesquisa.
Em seguida, enfocando-se para a compreensão entre a parceria público-privado. por conseguinte, discorrendo a respeito dos impactos entre as parcerias e os processos licitatórios para o desenvolvimento local de pequenos municípios.
2 Método
Na perspectiva de poder desenvolver a referida pesquisa, diversas foram as etapas necessárias para a execução da referida pesquisa. Nesse sentido, Como procedimento metodológico optou-se pela pesquisa qualitativa por estar sempre “[...]direcionada para a investigação dos significados das relações humanas, em que suas ações são influenciadas pelas emoções e/ou sentimentos aflorados diante das situações vivenciadas no dia a dia” (FIGUEIREDO, 2008, p. 96).
Mediante isso, a opção por esta abordagem permitirá um caráter exploratório que estimulara pensar abertamente sobre como o um processo de licitação devidamente regulamentado, poderá possibilitar resultados significativos para a sociedade, mediante a parceria entre a administração pública e o setor privado.
Mediante esse contexto, inicialmente ocorreu a escolha do tema, o qual ja foi apresentado e explicado, ou seja, tratando-se de uma discussão que abarca o processo licitatório, atrelado às parcerias entre o setor público e o setor privado. Em seguida, Esclarecendo os aspectos da relação entre esses dois agentes e, por fim, apresentar as possibilidades decorrentes de processos licitatórios, cujo cumprimento deve ser constituído a partir da ética e da transparência.
O período de tempo destinado à coleta de dados se deu ao longodos meses de setembro à Dezembro. Dentre os dados coletados, pode-se apontar os pertinentes aos conceitos e termos sobre administração púbica. Consequentemente, identificando-se o processo de licitação como aspecto obrigatório e de fundamental importância ao longo do processo contratual entre as parcerias pública e privada. E, por conseguinte, explicitando-se as possibilidades emergentes das parcerias entre estes dois setores da sociedade.
O referencial adotado para a realização da referida análise, decorreu com as discussões de Alexandrino (2013), ao discutir a questão das licitações quando interligadas ao processo administrativo. Em concomitância a esse teórico, a legislação pertinente constitui-se de suma importância como parte do embasamento das ideias aqui elencadas.
Inicialmente, apontando-se a Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, a qual institui as normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública. Em seguida, também buscou-se trazer para essa discussão, identificando-se a Lei nº 11.107/2005 que Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos.
As discussões teóricas a cerca dessa abordagem iniciam-se com Gasparini, já em 1995. Cuja obra possibilitou todo o amplo leque de abordagem pelos quais hoje dispomos. Mais posteriormente, CARVALHO FILHO (2009) apresenta novas discussões e novas abordagens em sua obra: Manual do direito administrativo. Posteriormente, outros autores tambem colaboraram com as discussões do gênero. “direito Administrativo” Podendo-se identificar: Di Pietro (2012); Mazza (2014).
PÉRICO; REBELATTO (2005) destaca os Desafios das parcerias público-privadas (PPPs), mediante o contexto social e político nas diversas escalas brasileiras (MEIRELLES; 2011), . Em seguida, Antunes (2009) decorre a respeito das parcerias Público-Privadas, elevando o conceito ao âmbito das aplicações e experiências internacionais.
3 A administração pública e os impactos na legislação
A administração pública, através de suas diversas entidades, realiza obras, serviços públicos, faz compras e aliena bens. Desse modo, em relação ao processo de compras, o mesmo é compreendido como um procedimento complexo e minucioso, requerendo concomitância e conhecimento profundo por parte dos envolvidos.
A Administração Pública exerce atividade multifária e complexa, e sempre com os olhos voltados para o fim do interesse público. Para alcançá-lo, precisa valer-se de serviços e bens fornecidos por terceiros, razão por qual é obrigada a firmar contratos para a realização de obras, prestação de serviços, fornecimento de bens, execução de serviços públicos, locação de imóveis etc. (CARVALHO FILHO, 2009, p.255)
Como exemplos de objetos de licitação na administração pública, pode-se apontar as obras públicas, como a construção de uma escola, manutenção de máquinas e equipamentos, alienação de um bem público, uma concessão ou permissão de uso de bem público, contanto que sejam obtidos mais de um ofertante ou se, por ela oferecidos, possam interessar a mais de um administrado (GASPARINI, 1995, p.296).
Assim, culminando na seleção da proposta mais vantajosa aos interesses da administração com vistas à celebração de um contrato administrativo, entre a entidade administrativa e o vencedor do certame, para a realização de obras, serviços, concessões, permissões, compras, alienações ou locações (ALEXANDRINO E PAULO, 2012, p.576).
Desse modo, essa interrelação deve ser orientada a partir do conceito de igualdade, transparência e legitimidade. sendo o interesse público, o objetivo final das ações administrativas. A partir do exposto compreende-se a administração pública intimamente ligada ao estado. Desse modo, a partir de suas singularidades:
O estudo da Administração Pública em geral, compreendendo a sua estrutura e as suas atividades, deve partir do conceito de Estado, sobre o qual repousa toda a concepção moderna de organização e funcionamento dos serviços públicos a serem prestados aos administrados (MEIRELLES, 2011, p.60).
A partir do que já foi abordado, torna-se de fundamental importância a compreensão da abordagem que tange a administração, nesse sentido, em particular a administração pública, de acordo com Meirelles (2011, p. 65).
Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. A Administração não pratica atos de governo; pratica, tão somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes.
Além dessa definição, diversos outros sentidos são atribuídos ao ato administrativo. Com isso, a “Administração Pública poderia ser definida como o próprio conjunto de serviços públicos, considerados segundo sua organização, atribuições e desempenho, competindo-lhe trabalhar, fiscalizar e executar as diretrizes fixadas pelo Governo” (TELLES, 1995, p.29).
Portanto, sendo caracterizado por legislação, conferindo legitimidade no seio social. Concordando com essa perspectiva, a administração abrange tanto a atividade superior de planejar, dirigir, comandar, como a atividade subordinada de executar” (DI PIETRO, 2012, p.49).
A administração pode ser considerada direta e indireta. Desse modo, a Administração Direta, constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. Por conseguinte, a Administração Indireta, compreende as categorias de entidades jurídicas própria, sendo elas: Autarquias; Empresas Públicas; Sociedades de Economia Mista. Fundações Públicas (BRASIL, 1967).
Portanto, a Administração Direta é composta da seguinte maneira: União, Estados Federados, Municípios e Distrito Federal. E a Administração Indireta se compõe de: Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas (ALEXANDRINO; PAULO, 2013)
Esse modelo de administração, ao contraditório do setor privado, nao dispõe de uma ampla liberdade ao adquirir, alienar, locar bens, contrato de execução de obras ou serviços. Assim, o poder público, para fazer cada ação anteriormente mencionada, necessita adotar procedimentos rigorosamente determinado e preestabelecido, compreendendo esse procedimento como “Licitação”.
Conforme ja foi apontado, diversos são os aspectos pertinentes ao processo administrativo. Desse modo, conforme já proposto nos aspectos introdutórios, essa discussão abordará as licitações e contratos como processo constantemente presente no ato administrativo (CARVALHO FILHO, 2009).
 Assim, de acordo com a literatura pertinente, “faz parte da rotina administrativa o elevado número de contratações, e é certo, também, que deverão elas ser antecedidas do procedimento licitatório, destinado a assegurar a igualdade de todos perante a lei, a regularidade dos contratos e a legitimação das despesas deles decorrentes” (TELLES, 1995, p.182). 
Nesse sentido, tanto o contrato, quanto a licitação são caracterizadas por procedimentos, formalização e execução. bem como recursos e vias judiciais admissíveis.
3.1 O Conceito de licitação
As licitações compreendem diversas modalidades. Classicamente, distinguindo-se em: concorrência, tomada de preços, convite, leilão e concurso. Esses atos giram em torno da melhor proposta.
A licitação é procedimento administrativo, exigível, em princípio, e deve preceder obrigatoriamente todos os contratos da Administração, salvo dispensa legal, sendo que a exigência do procedimento licitatório atinge todos os órgãos da Administração Pública direta e os entes da Administração Pública Indireta, dos três poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (OLIVEIRA, 1997, p.143).
Mazza (2014) aponta a licitação como um procedimento obrigatório que antecede a celebração de contratos pela Administração Pública. Ou seja, a licitação é um procedimento obrigatório que antecede a celebração de contratos pela Administração Pública. Esses critérios estão estabelecidos pela Constituição e pelas leis queregulam a licitação.
Isso significa que a Administração precisa realizar um processo público para a seleção imparcial da melhor proposta e garantindo iguais condições a todos que queiram concorrer para a celebração do contrato. Nesse sentido, compreende-se licitação como o procedimento administrativo pelo qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa visando o contrato de seu interesse (ALEXANDRINO; PAULO, 2013)
Os contratos administrativos realizados através dessa ferramenta apresentam a possibilidade de condicionar a prestação de serviços até os limites razoáveis determinados pela administração pública. 
Este aspecto tem por perspectiva propiciar oportunidades iguais às entidades que desejarem estabelecer contratos com o poder público, a partir de padrões previamente estabelecidos. As licitações podem ser permeadas sobretudo por fatores de moralidade e eficiência, tendo-se como foco, a melhor proposta. A sucessão dos atos vinculantes à administração e aos contratados garantem a validade da licitação e, consequentemente, do contrato.
Nesse sentido, Meirelles (2013, p. 45) explica que “se trata modalidade visa proporcionar igualdade de oportunidades aos que desejam prestar serviços ou oferecer produtos ao ente público, ou seja, a administração estabelece seus padrões”, tais padrões se pautam e atuam como instrumento ou, dizendo em melhores palavras, é a personificação do princípio da eficiência.
A concorrência compreende a questão da licitação para contrato de grande valor, no qual admite-se a participação de qualquer participante licitatório de modo a satisfazer as condições de determinado edital. para tal, o processo de convocação deve apresentar uma antecedência mínima, estipulada a partir de cada órgão político. alem disso, com divulgação ampla pelo órgão responsável, bem como pela impressa local e/ou regional. Mediante isso, o princípio da publicidade informa que a licitação deve ser amplamente divulgada, de modo a possibilitar o conhecimento de suas regras a um maior número de pessoas (MEDAUAR, 2008, p.188)
Mediante essa perspectiva, o objetivo da imposição do princípio da publicidade nas licitações, se dá pelo fato de permitir o acompanhamento, bem como a fiscalização do procedimento, não só pelos licitantes, mas também pelos diversos órgãos de controle interno e externo e pelos administrados em geral (ALEXANDRINO; PAULO, 2012, p. 578).
O convite trata-se da licitação realizada entre três ou mais interessados em seu referido ramo, escolhidos pela unidade administrativa interessada e convocados. por escrito ou de maneira digital.
O leilão é regido pela legislação federal pertinente, por parte dos órgãos. Já o concurso é admitido pela aquisição do projeto , sendo caracterizado pela atribuição de prêmio ao vencedor.. dependendo, desse modo, da regulamentação local , porem atendendo aos princípios básicos licitatórios, em especial, o da igualdade entre os concorrentes.
 
3.2 Legislação do processo licitatório
Tendo-se por base a legislação inicial, ou seja, a Constituição Federal (CF) de 1988, documento no qual se afirma que nenhuma administração pública pode comprar ou contratar serviço e produtos de maneira direta de órgãos empresariais que não seja por meio de processo licitatório. Essa norma está contida no Artigo 37, em seu inciso XXI, em que se afirma que:
 
[…] XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações (BRASIL, 1988). 
Posteriormente, como desdobramento da legislação anteriormente estabelecida, e atendendo as especificidades do referido inciso posteriormente, em 12 de Junho de 1993, foi aprovada a lei nº 8666, pelo congresso nacional. Instituindo normas para licitações e contratos da Administração Pública.
Essa lei foi amplamente conhecida por lei das licitações. Isso devendo-se ao fato de instituir as normas necessárias para os processos de licitações e contratos administrativos proveniente da ordem pública. implicando com que os entes federados ficassem subordinados às normas de contrato e licitação provenientes da União (ALEXANDRINO; PAULO, 2013). O documento criado em 1993, em seu artigo 3º define a finalidade da licitação.
Art. 3º – A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos (BRASIL, 1993). 
Diante disto, evidencia-se que a administração pública deve tomar o processo licitatório como elemento de obrigatoriedade para o desenvolvimento de grande parte de suas atividades. Conforme afirmado que “não pode a Administração abdicar do certame licitatório antes da celebração de seus contratos, salvo em situações excepcionais definidas em lei” (CARVALHO FILHO, 2009, p.257).
3.3 Processos da licitação
O processo de licitação envolve diversas etapas. Sendo estas necessárias para que haja sucesso Nos processos contratuais futuramente (ALEXANDRINO; PAULO, 2013). Nesse sentido, o mesmo inicia-se por parte da repartição interessada com abertura de determinado processo. Sendo autorizada pelas autoridades competentes, sua realização. A partir disso, serão definidos os objetos e indicados os recursos necessários para a despesa. Desse modo, o processo licitatório:
Visa alcançar um triplo objetivo: proporcionar às entidades governamentais possibilidades de realizarem o negócio mais vantajoso, assegurar aos administrados ensejos de disputarem a participação nos negócios que as pessoas governamentais pretendam realizar com os particulares e concorrer para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável (MELLO, 2012, p. 534). 
A partir do anteriormente mostrado, a licitação será desenvolvida em seu ambiente e procedimento externos, por meio das seguintes fases e atos: convocação dos interessados, ocorrido através de edital, por meio da concorrência e da tomada de preço, bem como da carta convite.
Em seguida, é realizada o recebimento das propostas bem como dos documentos pertinentes e necessários para os procedimentos seguintes. A partir disso realiza se a habilitação na qual é examinada a qualificação dos proponentes a partir da necessidade de exigências do edital ou do convite. Essa fase é bastante marcada você encerrada com um julgamento, e tendo-se como foco prioritário, a questão da tomada de preço.
Mediante as características anteriormente mencionadas, ocorre o exame e o julgamento das propostas. A qual é realizada por meio de uma comissão de 3 membros, no mínimo. Novamente considerando-se, para esse critério, a concorrência e a tomada de preços. Por fim, realizando se a classificação dos proponentes do objeto e adjudicação da licitação ao vencedor.
Na garantia de maior fidedignidade de um processo de licitatório, no que refere-se ao tocante abertura dos documentos e das propostas a literatura recomenda que os mesmos sejam feitos em ato público. Mas o julgamento das propostas torna-se de caráter interno da comissão tanto no que diz respeito à questão da concorrência ou da tomada de preço. bem como pelo responsável pelo convite (ALEXANDRINO; PAULO, 2013)
A partir do que foi exposto, torna-se necessária a definição de edital. Nesse sentido, o edital trata-se do documento pelo qual a administração torna públicos as receptividade de abertura da concorrência ou da tomada de preços, bem como fixando as condições de realizaçãodo referido edital.
Desse modo, a partir da legislação vigente, o edital deve conter alguns aspectos básicos, como garantia de sua fidedignidade, obrigatoriamente: data, hora e local para que sejam apresentadas as propostas, bem como a abertura da documentação e das propostas. em seguida, necessita-se das condições de apresentação das propostas. ou seja, o modo pelo qual deverão ser apresentadas e levadas ao conhecimento da comissão julgadora.
Em seguida, outro item necessário, trata-se das condições de participação na licitação, assim, abrangendo aspectos como as categorias profissionais admitidas, a capacidade técnica minimamente necessária, suporte de aferição de observância e idoneidade financeira e a garantia para a participação de concorrentes habilitados ao processo licitatório, entre outros aspectos.
Outro item indispensável nos processos de licitação e contratos, trata-se dos critérios de julgamento das propostas e a descrição sucinta e precisa da licitação. Ainda, torna-se necessário conter o local em que serão prestadas as informações, bem como fornecidas as instruções e suas especificidades, alem de outros elementos necessários para o integro conhecimento do objeto e da licitação. E, por fim, o prazo máximo para o cumprimento do objeto da licitação. 
Convém ressaltar que, alem dessas especificações, o edital deverá conter as indicações especificas ou peculiares da referida licitação, como: condições de licitação. O decreto que regulamenta tal política tem como principal enfoque o tratamento simplificado e favorecido a micro e pequenas empresas.
4 Licitações e a parceria público-privado: possibilidades de desenvolvimento local
No Brasil, as normas gerais para licitação e contratação de Parceria Público-Privada, no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, foram instituídas pela Lei nº 11.079/2004 (BRASIL, 2004). A partir dessa perspectiva, dispositivos direcionáveis à União, como a instituição de Fundo Garantidor, cuja importância se revela pelo monitoramento.
A parir desta perspectiva, o conceito trazido pela referida lei acima apresentada, estabelece-se que a “parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa (BRASIL, 2004). Por conseguinte, essa definição adquire complementaridade a partir da definição de Carvalho Filho (2008, p. 54) como sendo:
O acordo firmado entre administração pública e pessoa do setor privado com o objetivo de implantação ou gestão de serviços públicos, com eventual execução de obras ou fornecimento de bens, mediante financiamento do contrato, contraprestação pecuniária do poder público e compartilhamento dos riscos e Ganhos entre os pactuantes
Em 06 de Abril de 2005, o Governo Federal aprovou a Lei nº 11.107. Denominada de Lei de Consórcios Públicos. Atendidos os objetivos da regulamentação , destaca-se na Lei a autorização para que estes consórcios públicos – constituídos como associação pública ou pessoa jurídica de direito privado – celebrem contratos de concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços.
O comitê da Parceria Público Privado é constituído por competências, essenciais ao seu pleno exercício. Dentre as competências conferidas à ele, pode-se destacar: a definição de serviços prioritários para a consecução no sistema de parceria público-privada (ALEXANDRINO; PAULO, 2013)
Alem disso, possibilita-se a determinação de disciplina dos procedimentos para a celebração dos contratos entre a parceria pública e privada. além disso, compete-lhe autorizar a abertura de procedimentos licitatórios e aprovar os instrumentos convocatórios; bem como apreciar os relatórios de execução dos contratos.
A partir do exposto, compreende-se que parceria público-privada (PPP) trata-se de um modelo de colaboração entre o setor público e privado para a realização de projetos e contratação de serviços de interesse público. Um dos processos mais importantes nesse modelo é a licitação, que é fundamental para garantir a transparência e a competitividade na escolha dos parceiros privados para a execução dos projetos (ANTUNES; BORGER, 2009).
Os aspectos da licitação em uma parceria público-privada envolvem a definição clara dos critérios de seleção, a publicidade e a concorrência entre os interessados. A transparência e a impessoalidade são princípios fundamentais nesse processo, garantindo que as empresas sejam escolhidas com base em sua capacidade técnica, experiência e capacidade financeira para a execução do projeto.
Além disso, a licitação em uma PPP deve garantir que o preço proposto pelas empresas seja justo e compatível com os serviços a serem prestados. É importante que o processo seja conduzido de forma a evitar a formação de cartéis ou qualquer tipo de combinação de preços, garantindo a competitividade entre os licitantes (ANTUNES; BORGER, 2009).
Nessa perspectiva, a elaboração dos editais, a divulgação das informações, a análise das propostas e a escolha dos vencedores devem ser conduzidos com rigor e atenção aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, previstos pela legislação de licitações.
Portanto, a licitação em uma parceria público-privada é um processo essencial para garantir a seleção das melhores empresas para a execução dos projetos, assegurando a qualidade dos serviços prestados, o cumprimento dos prazos e a eficiência na utilização dos recursos públicos. Quando conduzida de forma transparente e competitiva, a licitação contribui para o sucesso das parcerias público-privadas, beneficiando a sociedade como um todo.
A licitação compreende um mecanismo essencial, conforme ja afirmado, para o processo administrativo público. a partir do atendimento as normas regimentais. assim, “é pela licitação, que a Administração Pública abre a todos os interessados que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de apresentação de proposta” (DI PIETRO, 2012, p.371).
Sendo a licitação o ato da Administração Pública, a fim da contratação de serviços ou aquisição de produtos com terceiros, segundo ainda a autora, “a licitação equivale a uma oferta dirigida a toda a coletividade de pessoas que preencham os requisitos legais e regulamentares constantes do edital” (DI PIETRO, 2012, p.371).
Nesse âmbito, compreende-se que a licitação garante a observação do princípio constitucional da isonomia, garantindo-se a proposta mais vantajosa e que atenda melhor o interesse público. Por este motivo a licitação é tão importante para a Administração Pública, pois a partir dela, que é examinado a proposta e que não aja apadrinhamento nas escolhas do serviço (ALEXANDRINO; PAULO, 2013)
Dessa maneira, as licitações entre o setor público e o privado apresentam uma série de benefícios e vantagens importantes para ambas as partes envolvidas, bem como para a sociedade em geral.
Em primeiro lugar, a licitação proporciona transparência e igualdade de oportunidades na contratação de serviços e realização de projetos. Todos os interessados, sejam eles grandes empresas ou pequenos empreendedores, têm a chance de participar do processo, desde que atendam às condições estabelecidas no edital (ANTUNES; BORGER, 2009).
Dessa forma, a licitação colabora para a ampliação da concorrência e para a seleção dos melhores fornecedores, garantindo a qualidade, eficiência e competitividade nos serviços prestados ao setor público.
Além disso, a licitação promove a eficiência na gestão dos recursos públicos, uma vez que os contratos são firmados com base em critérios objetivos e no melhor custo-benefício para a administração pública. As empresas privadas, por sua vez, têm a oportunidade de ampliar seus negócios, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a geração de empregos.
Outro benefício importante das licitações é o estímulo à inovação e ao aprimoramento dos serviços oferecidos ao setor público, uma vez que as empresas concorrem com propostas inovadoras e soluções criativas para atender às necessidades da administração.Desse modo, as licitações contribuem para a profissionalização e a capacitação das empresas, que precisam atender a requisitos técnicos, econômicos, financeiros e jurídicos para participar dos processos licitatórios. Isso eleva o nível de qualidade das empresas e dos serviços prestados, beneficiando a administração pública e a sociedade como um todo.
Em suma, as licitações entre o setor público e privado representam uma oportunidade para promover a eficiência na gestão dos recursos públicos, a competição saudável entre as empresas e a entrega de serviços de qualidade à população, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.
A parceria público-privada pode viabilizar investimentos em projetos de longo prazo que de outra forma seriam inviáveis para o setor público, possibilitando a combinação de recursos e expertise do setor privado com a responsabilidade e o compromisso do setor público. (Antunes., & Borger,, 2009).
A partir do exposto, este modelo de parceria em pequenas cidades pode trazer uma série de benefícios locais significativos, contribuindo para o desenvolvimento econômico, social e infraestrutura dessas comunidades. Alguns dos principais benefícios incluem:
4.1 Desenvolvimento de infraestrutura: Por meio de PPPs, pequenas cidades podem obter investimentos para a construção e melhoria de infraestruturas essenciais, como estradas, pontes, sistemas de água e esgoto, transporte público, instalações de saúde e educação, entre outros. Isso pode resultar em um significativo avanço na qualidade de vida dos cidadãos e na atratividade da cidade para novos investimentos (CARVALHO FILHO; 2009).
4.2 Geração de empregos locais: As PPPs muitas vezes envolvem a contratação de empresas locais para executar projetos de infraestrutura, o que gera empregos e oportunidades de negócios para a comunidade. Além disso, a melhoria da infraestrutura pode aumentar a demanda por mão de obra local em diversos setores.
4.3 Acesso a novos serviços: Através de parcerias com o setor privado, as pequenas cidades podem ter acesso a serviços que, de outra forma, não seriam viáveis devido à limitação de recursos. Isso pode incluir serviços de tecnologia, telecomunicações, turismo, lazer, entre outros, que podem enriquecer a vida e as oportunidades para os residentes locais.
4.4 Estímulo ao empreendedorismo: Parcerias público-privadas podem fomentar o empreendedorismo local, atraindo investimentos privados para o desenvolvimento de pequenas empresas e startups locais. Isso pode ajudar a impulsionar a economia, diversificar as atividades econômicas e criar um ambiente mais propício para o crescimento de negócios locais (ANTUNES; BORGER, 2009).
4.5 Melhoria da qualidade e eficiência dos serviços públicos: A participação do setor privado pode trazer inovação e eficiência na prestação de serviços públicos, resultando em benefícios tangíveis para os cidadãos, como redução de custos, melhoria na qualidade e variedade de serviços oferecidos.
Em resumo, as parcerias público-privadas podem desempenhar um papel fundamental no fortalecimento das pequenas cidades, trazendo investimentos, empregos, novos serviços e melhorias na qualidade de vida para seus habitantes. Quando bem planejadas e executadas, essas parcerias podem ser um impulso significativo para o desenvolvimento sustentável e a prosperidade local.
5 Conclusão
A Administração Pública é considerada um conjunto de serviços públicos a qual compete planejar, dirigir e comandar e para tanto, possui sua estrutura administrativa dividida em administração direta e administração indireta.
A abordagem aqui realizada teve como eixo central o processo de licitação. Compreendido como elemento crucial para a realização de serviços e compras pela esfera pública. Como uma ferramenta governamental, a licitação tem seu embasamento legal a partir da constituição Federal de 1988, o qual foi responsável por consolidar esse mecanismo, até hoje sendo elemento de frequente e obrigatória utilização.
Desse modo, a partir da concepção de que a administração pública está diretamente relacionada com a legislação, identificando-a como responsável por estabelecer os devidos limites no tocante ao processo licitatório. O Conceito de licitação foi concebido a partir de uma definição complexa, implicando no domínio necessário para ações de natureza pública. Mediante isso, as complexidades existentes, por vezes, ocasiona em erros, dai, carecendo um tratamento minucioso quanto as ações decorrentes em um processo licitatório.
Com isso, compreende-se a importância da adoção de maneira mais ética e transparente em suas ações. Nesse sentido, pode-se concluir que a licitação compreende um procedimento administrativo de fundamental importância. O qual consiste em garantir a melhor proposta, constituindo-se como a mais vantajosa e, tambem, assegurando as condições necessárias à realização de determinada ação.
Nesse âmbito, enfatiza-se que a licitação é a forma mais eficaz e eficiente para a Gestão Pública, sendo uma forma especialmente importante de garantir a ética e a moralidade.
Nesse sentido, Administração Pública, com o objetivo de ser mais transparente, nos processos licitatórios, apresenta-se como parte essencial na defesa do princípio da igualdade de todos perante a lei, implicando na ação com impessoalidade mediante o poder público.
Outro aspecto crucial perceptível nessa abordagem, é de que o processo licitatório, em especial na realidade das pequenas cidades, compreende um mecanismo de controle de recursos de ordem pública, pois a partir dessa prática, pode-se visar o combate à corrupção, além de proporcionar um destino para o bem comum, oriundos das verbas públicas.
Ainda, compreende-se que, por meio da Parceria Público Privada, diversas outras possibilidades podem ser identificadas, dentre as quais pode-se destacar: o Desenvolvimento de infraestrutura; a Geração de empregos locais; o acesso a novos serviços; o estímulo ao empreendedorismo e a melhoria da qualidade e eficiência dos serviços públicos.
Por fim, orienta-se, para discussões futuras um estudo mais aprofundado acerca de ações com vista aos controles internos, almejando estabelecer a legalidade e legitimidade do processo licitatório, desde a abertura, com a divulgação do edital, até seu encerramento, com a contratação do vencedor do certame. A partir disso, garantindo ações mas transparente, repercutindo no bem estar social.
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