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Período Fetal - Texto

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OBJETIVO:
Este trabalho tem como objetivo descrever o que ocorre durante o período de gestação da nona semana ao nascimento, abordando o rápido crescimento de seu corpo e a formação dos tecidos, órgãos e sistemas.
No nascimento, optamos por descrever as duas formas: Parto Normal e Cesariana, descrevendo suas vantagens e desvantagens, assim como o possível risco que as envolve.
INTRODUÇÃO:
O Período Fetal começa quando o embrião passa a ser feto, isso significa que a maioria dos órgãos e sistemas importantes do corpo serão definitivamente formados. 
O desenvolvimento durante este período é muito rápido, seu corpo cresce rapidamente e os tecidos, órgãos e sistemas serão devidamente diferenciados. Algo notável, é que a cabeça começa a diminuir pois seu crescimento se torna muito lento em relação ao restante do corpo.
Cada semana é extremamente importante no desenvolvimento do feto, crescendo e ganhando peso (gramas) aos poucos, porém é na 21ª semana de gravidez que a mãe consegue reconhecer claramente os movimentos de seu filho (a) e é nos últimos dois meses de gestação que ele passa a ganhar em média 700g por mês.
O tempo estimado para o parto é de 38 à 40 semanas após a fertilização mas apenas 12% das crianças nascem com uma à duas semanas a mais de atraso. Há casos de pelo menos 5% das mulheres que ultrapassam essas duas semanas.
Finalmente o parto pode ser normal, normal induzido ou uma cesariana.
Capítulo I
ESTIMATIVA DA IDADE DO FETO
Muitas dúvidas são frequentes a respeito da idade de um feto após uma gravidez ser realmente confirmada. Assim, é necessário fazer medidas com o ultrassom para se determinar o tamanho, idade e uma previsão da data esperada do parto (DEP).
	Critérios para Estimar a Idade do Fecundação durante o Período Fetal
	Idade
(semanas)
	Comprimento
CR (MM*)
	Comprimento
do Pé (MM*)
	Peso Fetal
(G)¹
	Fetos Pré-Viáveis
	9
	50
	7
	8
	10
	61
	9
	14
	12
	87
	14
	45
	14
	120
	20
	110
	16
	140
	27
	200
	18
	160
	33
	320
	20
	190
	39
	460
	Fetos Viáveis²
	22
	210
	45
	630
	24
	230
	50
	820
	26
	250
	55
	1000
	28
	270
	59
	1300
	30
	280
	63
	1700
	32
	300
	68
	2100
	36
	340
	79
	2900
	38
	360
	83
	3400
*Estas medidas são médias, e portanto podem não ser aplicáveis a determinados casos pois a dimensão aumenta com a idade.
¹Estes pesos referem-se a fetos que foram fixados cerca de duas semanas em formol a 10%. Espécimes frescos geralmente pesam 5% menos.
² Não há um limite definido de desenvolvimento, idade ou peso no qual um feto se torna automaticamente viável, ou além do qual a sobrevivência está assegurada, mas a experiência mostrou ser rara a sobrevivência de uma criança com menos de 500g ou cuja a idade de fecundação seja menor do que 22 semanas. Mesmo fetos nascidos entre 26 a 28 semanas têm dificuldade de sobreviver, principalmente porque o sistema respiratório e nervoso central ainda não se diferenciam completamente. O termo aborto refere-se a todas as gestações que terminam antes do período de viabilidade.
Fonte da Tabela (Acima): MOORE, Keith L., PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7ªEd. Saunders Elsevier, 2008.
Fonte da Imagem (Abaixo): MOORE, Keith L., PERSAUD, T.V.N, SHIOTA, Kohei. Atlas Colorido de Embriologia Clínica. 2ªEd. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro - RJ, 2002.
Nesta imagem, o feto é mostrado com a metade de seu tamanho real.
Como dito anteriormente, o período fetal é vai da nona semana ao nascimento e é caracterizado pelo seu crescimento e desenvolvimento dos tecidos e órgãos. Com nove semanas, a cabeça ainda é levemente maior que o tronco e em doze semanas, pode-se ver claramente o sexo do bebê.
Já com vinte semanas, como visto na imagem, os cabelos já começam a aparecer e na semana seguinte, a mãe percebe claramente os movimentos do bebê. O feto, vive dentro do saco amniótico que contém um líquido que o envolve e o protege, assim, neste “ambiente flutuante”, ele se move altivamente. 
Para um feto ser considerado viável precisa-se ter umas vinte e duas semanas, porém a sua probabilidade de sobrevivência não é boa até se passarem algumas semanas a mais. 
Capítulo II
DA NONA SEMANA AO NASCIMENTO
1.1 Da Nona à Décima Segunda Semana:
No início desta semana, as pernas são bem curtas e as coxas relativamente pequenas. Conforme os dias da nona semana vão passando, se percebe uma face mais larga, os olhos ficam mais separados, a orelha tem implantação baixa e as pálpebras estão fundidas.
A genitália feminina e masculina é semelhante até o fim desta semana.
Ainda na metade da décima semana, as alças intestinais são claramente visíveis na extremidade proximal do cordão umbilical e na décima primeira semana, o intestino já retornou para a cavidade intestinal.
Entre o período da 9ª à 12ª, o feto desenvolve a formação da urina que é lançada através da uretra no líquido amniótico, onde irá absorver parte desse fluído depois de degluti-lo. Já os produtos produzidos por ele, irão ser transferidos para a circulação da mãe onde cruzam a membrana placentária.
No início de todo o período fetal, o fígado é o responsável por produzir todo o sangue do feto porém, no final da 12ª semana, este local passa a ser o baço. É também neste final que vemos o quão rápido o feto se desenvolve. Os membros superiores estão quase formados com seu tamanho original e os membros inferiores ainda são um pouco mais curtos que seu tamanho final.
Um outro detalhe é que os ossos começam a se formar, chamado de Ossificação Primária, formando ossos do crânio e algumas ossificações longas.
1.2 Da Décima Terceira à Décima Sexta Semana:
No começo deste período, a Ossificação do esqueleto se torna muito mais ativa. Durante todo o processo, percebe-se que a cabeça permanece menor em relação ao restante do corpo pois há um desenvolvimento muito grande dos músculos e os membros inferiores se tornam maiores quando entram nas 14ª semanas. Ao entrar nesta semana, os movimentos dos membros que começaram a ocorrer desde a oitava semana, passam a ser mais coordenados, porém não são tão fortes para que a mãe os perceba.
O padrão que o cabelo do couro cabeludo terá, também é determinado aqui e com suas 16 semanas as pálpebras dos olhos já estão se mexendo, posicionadas para frente, não anterolateralmente e a aparência do feto já está mais definida.
2.3 Da Décima Sétima à Vigésima Semana:
Aqui o crescimento do feto passa a ser mais lento ainda aumenta o seu CRL (comprimento vértice-nádegas, ou em inglês: crown rump length) em cerca de 50mm. No começo deste período a pele ainda é mais fina porque há muito pouco tecido subcutâneo. Começa a se formar a Mielina, que cobre aos poucos o sistema nervoso central.
Com 18 semanas, a pele do bebê é coberta pela vernix caseosa, uma substância gordurosa constituída de células epidérmicas mortas e secreção gordurosa das glândulas sebáceas do feto. Essa camada é responsável por proteger a delicada pele contra abrasões, rachaduras e endurecimento que poderiam vir do fluído amniótico. Da 18 à 20ª semana também é formada a Gordura Castanha (nome dado por possuir um alto teor de mitocôndrias), responsável pela produção do calor. Ela é produzida por ácidos graxos e é encontrada principalmente na base do pescoço, na parte posterior do esterno e na área parirrenal.
Na Vigésima Semana, os corpos dos fetos estão praticamente cheios de pelos macios que recebem o nome de lanugo, responsáveis por reter essas substancias gordurosas na pele. As sombracelhas e o cabelo também se tornam visíveis no final deste período.
 
No caso dos fetos do sexo masculino, os testículos já começam a descer no final da 20ª semana, mas ainda se localizam na parede posterior do abdome, assim como os ovários do sexo feminino, onde já se formaram vários folículos ovarianos primordiais contendo ovogônias.
2.4 Da Vigésima Primeira à Vigésima Quinta Semana:
Com 21 semanas, há um ganho de peso substancial, o feto pesa em média uns 360g e mede aproximadamente 27cm neste período. Ele ainda é um pouco magro mastem um corpo muito bem desenvolvido e uma pele enrugada, quase translúcida, na qual pode-se ver os vasos sanguíneos embaixo da pele,
O feto começa a mexer os pálpebras dos olhos com mais rapidez e a mãe já pode sentir o seu filho (a) se mover. 
Ao entrar na 22ª semana, o feto pesa em média 430g e mede 28cm. Os lábios e olhos já estão formados e “a íris”, parte colorida dos olhos, ainda não tem pigmento. O pâncreas continua a se desenvolver e os sentidos do bebê, como o tacto e o paladar, estão se desenvolvendo ainda nesta semana.
O cérebro do feto está se desenvolvendo rápido e continua assim até os 5 anos.
Entre 23 à 24 semanas o feto ganha mais de 200g, tem uma boa audição e os pulmões estão se desenvolvendo. As células epiteliais secretoras começam a produzir o surfactante, um líquido tensioativo que mantém os alvéolos pulmonares se desenvolvendo.
Na 25ª semana, seu peso passou a ser 770g e mede 35cm da cabeça ao calcanhar, ele começa a preencher rapidamente todo o espaço do útero. Já se pode ver claramente que o feto já começou a realizar movimentos de respiração mas ainda não há ar nos pulmões. Seus pés e mãos já estão formados e a pele começa a ficar mais macia e bem mais parecida com a de um recém-nascido.
Um fato importante é que os fetos nascidos entre esse período de 22 à 25 semanas podem ou não sobreviver. Eles precisam de cuidados intensivos mas pode acabar morrendo porque seu sistema respiratório ainda é muito imaturo.
2.5 Da Vigésima Sexta à Vigésima Nona Semana:
A partir da 26ª semana, um feto nascido neste período já é capaz de sobreviver desde que receba tratamento intensivo pois o seu pulmão e vasos pulmonares já se desenvolveram o suficiente para que haja troca de gases.
No início desta semana ele apresenta cerca de 800g e uns 35cm e já está com músculos fortes e com alguns reflexos cerebrais intensos, o que o torna capaz de comandar movimentos respiratórios ritmados e controlar a temperatura corporal. A pele deixa de ser translucida e uma fina camada de gordura já pode ser notada, eliminando muitas das rugas. Começa também a ficar visível as unhas nos dedos dos pés.
O coração está todo formado e bate bem acelerado, variando de 120 a 160 batimentos por minuto. O feto começa pela primeira vez a abrir as pálpebras dos olhos, porém ele não consegue piscar, abre parcialmente os olhos de tempos em tempos, não conseguindo enxergar muito bem.
Já se começa a capacidade de flexionar alguns músculos do corpo já que o espaço é cada vez menor. Os reflexos de sucção estão bem fortes, geralmente em algumas ultrassonografias pode-se ver o feto sugar os dedos das mãos.
Na 27ª semana o feto já está com 900g e 25cm da cabeça até a pélvis e irá ganhar mais peso. O cérebro está em constante desenvolvimento e começa a formar mais daqueles “labirintos” de tecido cerebral. Isso faz com que o feto já reconheça luzes e sombras pois a parte visual que reconhece tudo isso, já está ativa assim como a estrutura de seus olhos já está completa.
Soluços são bem comuns nesta semana, mesmo respirando líquido amniótico e não o ar, os soluços não costumam durar muito. Com as atividades diárias da mãe, o líquido amniótico fornece um amortecimento dos impactos do dia a dia, fazendo com que o feto só sinta os movimentos de vai e vem. Provavelmente ele dorme durante o dia por causa disso e de noite, quando a mãe está dormindo, ele acorda e consequentemente se mexa mais.
O feto ultrapassa a barreira de um quilo na 28ª semana e passa a medir 38cm. Aqui o ganho de peso é mais rápido e as células cerebrais se multiplicam em alta velocidade. Padrões neurais indicam que ele já responde a sons do ambiente, captando e reconhecendo a voz de sua mãe e a luz que passa através da barriga.
O feto continua a beber o líquido amniótico e isso faz com que acumule fezes no intestino, onde ajuda a construir o mecônio que é uma substância pegajosa e negra, que são as primeiras fezes que ele vai fazer após nascer.
Sistemas como nervoso, digestivo e respiratório, seguem em um processo de amadurecimento e é nesta semana que há um estágio vital para o desenvolvimento pulmonar e das veias sanguíneas que se formam através dos pulmões. Os tubos bronquiais também estarão em processos de amadurecimento, se dividindo em ramos menores.
Há o início da produção de uma substância surfactante que é responsável por manter os sacos de ar dos pulmões longe um do outro para não grudarem. Isso irá permitir que o feto respire normalmente depois que nascer. O baço e o fígado são agora, os locais mais importantes para a hematopoese e a eritropoese do baço cessa neste momento, passando essa função para a medula óssea.
A última semana deste período marca um importante passo no desenvolvimento do feto. Ele agora possuirá 1200kg e 39cm, ainda é bem magro mas está completamente feito e ganhando peso sutilmente. Os órgãos e os sentidos continuam a se desenvolver e ele muda de posição constantemente na barriga da mãe.
Se for menino nesta semana os testículos descem de perto dos rins até a virilha, na direção do saco escrotal. Nas meninas o clitóris fica um pouco mais saliente, porque ainda não foi coberto pelos lábios vaginal. 
2.6 Da Trigésima à Trigésima Quarta Semana
Ao entrar na 30ª semana de gestação, o feto está com aproximadamente 40cm e 1,360kg.
A pele já está rosada e lisa, e os braços e as pernas já estão mais gordinhas, com um aspecto arredondado. Ele já acumulou algumas gorduras corporais que serão úteis para ajudar a regular a temperatura quando ele nascer. É bem ativo, se mexendo bastante e alternando o período do sono. 
O feto está envolto por cerca de 1 litro de líquido amniótico, porém esse volume vai diminuindo conforme o feto cresce e sobra menos espaço no útero. Pulmões e o sistema digestivo estão praticamente prontos, enquanto algumas coisas se desenvolvem outras desaparecem, como é o caso do lanugo, um pelo ultra fino que cobre o corpo do feto. Nesta semana, a gestante se alimentar é extremamente importante. 
Em geral, os fetos nascidos com 32 semanas ou mais, sobrevivem se nascidos prematuramente.
2.7 Da Trigésima Quinta à Trigésima Oitava Semana:
Este último período fica próximo a data de nascimento do feto, aqui, ao decorrer da semana ele está com peso de 2,500 à 3,450kg e um tamanho de 46 à 54cm.
O crescimento se torna mais lento a medida que se aproxima do nascimento. Em geral, os fetos masculinos são mais pesados e compridos que os femininos.
A quantidade de gordura amarela é de uns 16% do peso corporal e a medida que as semanas avançam ele ganha cerca de 14g de gordura por dia.
Com 36 semanas a mamãe sente aumentar a pressão embaixo do ventre, notando que o bebê está descendo e assim que ele se encaixar na saída do colo do útero, sente-se um alívio de pressão nos pulmões e estômago, fazendo com que a mãe respire e se alimente bem melhor. Porém andar vai ser cada vez mais desconfortável e a vontade de constantemente ir ao banheiro, aumenta.
O bom, é que no final dessa semana, o bebê já é considerado “a termo” e não mais prematuro, caso venha a nascer.
Com 37 semanas, a cabeça do bebê geralmente está mais encaixada na cavidade pélvica, protegido pelos ossos da pelve da mãe. Essa posição faz com que ele tenha mais espaço pra posicionar as pernas e o bumbum que estavam bem comprimidos no útero. A maioria dos fetos já são bem “cabeludos” nesta semana.
A partir da 38ª semana, o bebê se encontra na reta final para seu nascimento. Há vários casos que ultrapassam essa semana e podem ir até 42ª semana, já que só 5% das gestações seguem a marca certa dos 266 dias após a sua fertilização.
Aqui os órgãos e sistemas dele estão totalmente desenvolvidos e os pulmões estão todo ou quase amadurecidos, podendo levar algumas horas, depois do nascimento, para que o ritmo da respiração se torne normal. A pele tem um tom rosa-azulado, o tórax é saliente e em ambos os sexos, as mamas se projetam um pouco.
Se caso a gravidez entrar na 41ª semana, o médico vai sugerir um prazo final para que o bebê nasça, se mesmo assim ele ainda não viernos próximos dias, é realizada uma indução ou uma cesariana. A grande maioria dos obstetras não costumam esperar muito por causa do aumento de riscos de uma complicação para o parto.
Capítulo III
NASCIMENTO
3.1 Parto Normal
É o tempo esperado de 266 dias ou 38 semanas aos 280 dias ou 40 semanas para que o bebê nasça.
O parto normal traz uma melhor recuperação da mulher, além de apresentar um menor risco de infecções, hemorragias e lesões de órgãos como: bexiga, uretra, artérias e intestinos. Não há necessidade de muitos medicamentos, salvo em casos de dores intensas, e o risco de entupimento das veias (trombose) é menor já que a paciente pode se movimentar durante o trabalho de parto e também volta a caminhar mais rapidamente.
A perda de sangue é muito menor, chega a ser meio litro e é verdade que o bebê passa por um estresse durante o parto porém isso ajuda com que o organismo produza corticoides que o preparam para o ambiente externo, sem contar que a passagem estreita da parede do colo do útero provoca uma compressão no tórax da criança ajudando a eliminar todo o líquido amniótico remanescente das vias respiratórias, lhe dando mais conforto.
Na maioria das vezes, o parto normal não precisa ser induzido por nenhuma anestesia pois tudo ocorre bem através das próprias contrações uterinas. Há casos em que a dor do parto é insuportável para algumas mulheres, então elas preferem tomar injeções para aliviar as dores ou fazer alguma atividade como massagens ou banhos de banheira para ajudar a suportá-las.
3.2 Cesariana:
O parto Cesário é muitas vezes escolhido pela mãe pela oportunidade de escolher o dia e a hora em que o bebê irá nascer, além de poder ser feito sem dor, o que é totalmente ao contrário do parto normal pois a mulher precisa esperar que seu corpo dê os sinais do trabalho de parto.
Atualmente, isso não é mais uma escolha. Agora a mulher precisa esperar o trabalho de parto normal e somente em casos de risco ou que a gravidez perdure até mais de 40 semanas, é feita uma cesariana.
O primeiro passo é a anestesia na coluna vertebral conhecida como raqui, essa por sua vez, não deixará a mulher desacordada mas, tirará a dor da barriga para baixo. Em algumas mulheres, há a sensação de peso nas pernas.
Em seguida, é colocado o cateter no espaço peridural para a administração de medicamentos e é colocada uma sonda para conter a urina.
O corte realizado é de aproximadamente 10cm de largura e nele são cortadas 6 camadas diferentes de tecidos até chegar ao bebê. Muitas mulheres afirmam não sentir dor, porém afirmam sentir uma sensação estranha assim que o médico puxa a criança da barriga.
Após o nascimento do bebê, é retirada a placenta e então é feito o procedimento de fechamento do corte, costurando todas as camadas.
Desvantagens da Cesariana:
· Má cicatrização em muitos casos, principalmente em mulheres com excesso de peso;
· Formação de queloide;
· Dificuldades na amamentação;
· Embolia pulmonar.
CONCLUSÃO:
Quando a mulher descobre que está grávida, o bebê já possui aproximadamente umas 4 semanas. A gestação é um momento em que ocorrem muitas mudanças tanto físicas e emocionais para a mãe como de formação e desenvolvimento para o embrião que posteriormente será chamado de feto assim que atingir a 9ª semana.
Trata-se de um momento de muitas descobertas, por isso requer diversos cuidados durante toda a gestação, fazendo o pré-natal junto com acompanhamentos médicos. Na 35ª semana, as consultas se tornam semanais pois o médico pode querer fazer exames de toque para ver se o colo do útero já pode estar dilatando para o nascimento do bebê. O médico também irá determinar a posição exata do feto e informar se ele já está na posição “encaixada”.
Cada semana é essencial para o desenvolvimento e formação do feto e conforme as semanas aumentam, maior é a chance de o bebê sobreviver se caso vier a nascer prematuramente antes das 32 semanas.
Assim, podemos concluir que o período fetal é caracterizado pelo crescimento acelerado e a diferenciação de órgãos e tecidos presentes no bebê. Na metade do período o feto costuma crescer mais em comprimento e na outra metade para o nascimento, ele ganha mais peso. Nas últimas semanas já é possível distinguir perfeitamente a voz da mãe e ele responde muito bem a estímulos musicais ou barulhos.
BIBLIOGRAFIA:
Livro: MOORE, Keith L., PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7ªEd. Saunders Elsevier, 2008.
Livro: MOORE, Keith L., PERSAUD, T.V.N, SHIOTA, Kohei. Atlas Colorido de Embriologia Clínica. 2ªEd. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro - RJ, 2002.
Livro: MOORE, Keith L. Embriologia Clínica. 2ªEd. Interamericana. Rio de Janeiro – RJ, 1977.
PERINATAL. “Fases da Gravidez”. O Feto. Disponível em: < http://www.perinatal.com.br/fases_gravidez.aspx > Acessado em: 13/09/2015
BABYCENTER BRASIL. “Tudo sobre Gravidez e o Bebê”. 20 Semanas de Gravidez. Disponível em: < http://brasil.babycenter.com/20-semanas-de-gravidez>. Acesso em: 20/09/2015
BABYCENTER BRASIL. “Tudo sobre Gravidez e o Bebê”. 21 Semanas de Gravidez. Disponível em: <http://brasil.babycenter.com/21-semanas-de-gravidez >. Acesso em: 20/09/2015
BABYCENTER BRASIL. “Tudo sobre Gravidez e o Bebê”. 22 Semanas de Gravidez. Disponível em: <http://brasil.babycenter.com/22-semanas-de-gravidez >. Acesso em: 20/09/2015
BABYCENTER BRASIL. “Tudo sobre Gravidez e o Bebê”. 23 Semanas de Gravidez. Disponível em: < http://brasil.babycenter.com/23-semanas-de-gravidez>. Acesso em: 20/09/2015
BABYCENTER BRASIL. “Tudo sobre Gravidez e o Bebê”. 25 Semanas de Gravidez. Disponível em: < http://brasil.babycenter.com/25-semanas-de-gravidez >. Acesso em: 20/09/2015
BABYCENTER BRASIL. “Tudo sobre Gravidez e o Bebê”. 35 Semanas de Gravidez. Disponível em: <http://brasil.babycenter.com/35-semanas-de-gravidez >. Acesso em: 20/09/2015
DAYSEDESIGN. “Fases – Faculdade de Sergipe, Curso de Enfermagem”. Embriologia – Desenvolvimento Embrionário. Disponível em: < www.daysedesign.com.br/histologiaembriologia/?cat=4 > Acessado em: 15/09/2015
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