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ANTROPOLOGIA - ATIVIDADE 1

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ANTROPOLOGIA 
1-eia o texto a seguir:
O interesse teórico e epistemológico de articular sexo e raça, por exemplo, fica claro nos achados de pesquisas que não olham apenas para as diferenças entre homens e mulheres, mas para as diferenças entre homens brancos e negros e mulheres brancas e negras, como fica claro nos trabalhos realizados no Brasil, mobilizando raça e gênero para explicar desigualdades salariais ou diferenças quanto ao desemprego (GUIMARÃES, 2002; GUIMARÃES; BRITTO, 2008). A partir dos dados da pnad 1989 e 1999, Nadya Araújo Guimarães mostra que, considerando sexo e raça, os homens brancos possuem os salários mais altos; em seguida, os homens negros e as mulheres brancas; e, por último, as mulheres negras têm salários significativamente inferiores (GUIMARÃES, 2002, p. 13).
HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Revista Tempo Social. São Paulo, v. 26, n. 1, p. 61-73, 2014.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
As mulheres negras recebem salários inferiores aos salários recebidos por homens negros, mulheres brancas e homens brancos.
PORQUE
2. As mulheres negras são mais afetadas nas relações de trabalho e nas dinâmicas de exploração e desigualdades no Brasil contemporâneo.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Pergunta 2
Leia os textos e veja a imagem a seguir:
Texto 1:
Depois da independência do Brasil, e sob pressão de nações europeias, especialmente da Inglaterra, vários acordos e leis foram aprovados no sentido de extinguir o tráfico de escravos. Assim, o tratado de aliança e amizade entre o príncipe regente D João VI e Jorge III da Inglaterra reconhecia a injustiça do comércio de escravos e prometia sua abolição gradual [...] o tráfico foi proibido formalmente pela lei de 7 de novembro de 1831, mas somente foi suprimido real e definitivamente em 4 de setembro de 1850, pela Lei Eusébio de Queirós, como ficou conhecida.
MOURA, C.. Dicionário da escravidão negra no Brasil. Edusp, 2004. p. 241.
Imagem:
Escravo com escarificações no rosto. Foto de Augusto Stahl. Cerca de 1864.
Fonte: http://fotografia.ims.com.brLinks to an external site.. Acesso em 10 jul. 2019.
Texto 2:
A PNAD Contínua de 2017 mostra que há forte desigualdade na renda média do trabalho: R$ 1.570 para negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos. O desemprego também é fator de desigualdade: a PNAD Contínua do 3º trimestre de 2018 registrou um desemprego mais alto entre pardos (13,8%) e pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%). Dados também da PNAD só que mais antigos, de 2015, mostram que apesar dos negros e pardos representarem 54% da população na época, a sua participação no grupo dos 10% mais pobres era muito maior: 75%. Já no grupo do 1% mais rico da população, a porcentagem de negros e pardos era de apenas 17,8%.
CALEIRO, J. P. Os dados que mostram a desigualdade entre brancos e negros no Brasil. Revista Exame. 20 nov. 2018. Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/Links to an external site.. Acesso em 10 jul. 2019.
Dentre os marcos que colocaram fim à escravidão no país, a Lei Eusébio de Queirós, de 1850, e a Lei Áurea, de 1888, foram fundamentais para impor o fim do tráfico de pessoas negras e a abolição do regime escravista. Na foto acima, temos uma imagem que data aproximadamente de 1864 e que apresenta um homem negro com marcas provavelmente decorrentes das torturas sofridas enquanto pessoa escravizada. Considerando o conjunto de discussões realizadas a respeito das relações étnico-raciais no Brasil, é possível afirmar que:
As marcas deixadas pela escravidão no Brasil permaneceram mesmo após o encerramento oficial do tráfico de pessoas escravizadas, bem como após a Abolição, consolidando-se como elemento estrutural de nossa cultura.
 
Pergunta 3
Leia o texto a seguir:
Os resultados da pesquisa científica, em qualquer ramo do conhecimento humano, devem ser apresentados de maneira clara e absolutamente honesta. Ninguém sonharia em fazer uma contribuição às ciências físicas ou químicas sem apresentar um relato detalhado de todos os arranjos experimentais, uma descrição exata dos aparelhos utilizados, a maneira pela qual se conduziram as observações o número de observações, o tempo a elas devotado e, finalmente, o grau de aproximação com que se realizou cada uma das medidas”.
MALINOWSKI, B.. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia Aparecida Cardieri Mendonça. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 18.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A Antropologia se distancia do senso comum cotidiano e se define como ciência.
PORQUE
2. A Antropologia apresenta procedimentos específicos de investigação sistemática, incluindo relatos detalhados e rigor na observação empírica realizada.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Esta opção está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A antropologia procura investigar os fenômenos culturais a partir de estudos aprofundados sobre interações humanas empíricas – ou seja, baseadas na experiência – compartilhadas entre os grupos.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
Do etnocentrismo à relativização, a Antropologia foi criando seus instrumentos de abertura. Ideias, métodos, teorias de compreensão da diferença foram fazendo das sociedades do “outro” um espelho para a sociedade do “eu” e não um fantasma a ser exorcizado. O “outro” é, cada vez mais, a “diferença” feita alternativa possível de existência.
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 29.
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre Antropologia, é correto afirmar que:
A Antropologia é um campo de estudos que prioriza a alteridade, sendo este conceito entendido como o reconhecimento da identidade do “outro”. 
Pergunta 5
Leia o trecho a seguir, extraído de uma entrevista concedida pela historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, sobre a Abolição da escravidão, para a BBC Brasil:
Lilia Schwarcz - A lei simplesmente abolia. Dizia que a partir desta data não há mais escravos no Brasil. Ponto final. A República, que viria um ano e meio depois, tentaria colocar uma pedra no tema da escravidão. Como se tivesse ficado morto no passado junto com o Império. Temos um hino da República, aquele que canta "liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós". E há uma estrofe que diz: "Nós nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão nobre país". Ou seja, um ano e meio depois, (os republicanos) afirmavam não acreditar mais (que tivesse havido escravidão). Era um processo de amnésia nacional.
BBC Brasil - Quais foram as consequências imediatas desta abolição sem salvaguardas?
Lilia Schwarcz - O (momento) pós-emancipação não teve nenhuma preocupação com inclusão dessas populações (de ex-escravos). Eu me refiro a educação, saúde, habitação, todos os problemas estruturais.
Mas isso não quer dizer que a gente só deva culpar o passado. O que vemos hoje no país é uma recriação, uma reconstrução do racismo estrutural. Nós não somos só vítimas do passado. O que nós temos feito nesses 130 anos é não apenas dar continuidade, mas radicalizar o racismo estrutural.
Brasil viveu um processo de amnésia nacional sobre a escravidão, diz historiadora. BBC Brasil, 10 mai. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767Links to an external site.. Acesso em 13 jul. 2019.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
O racismo estrutural está presente na sociedade brasileira contemporânea.
PORQUE
2. O país não soube lidar com o passado escravista, de modo que a mentalidade escravista ainda permanece em nosso presente, poisatualmente não ocorrem esforços suficientes por parte da sociedade de compreensão dos efeitos perversos da escravidão em nosso país.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir:
Concebo na espécie humana dois tipos de desigualdade: uma a que chamo natural ou física, por se estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito ou da alma; a outra, a que se pode chamar desigualdade moral ou política, por depender de uma espécie de convenção e ser estabelecida, ou pelo menos autorizada, pelo consentimento dos homens. Esta consiste nos diferentes privilégios que alguns usufruem em prejuízo dos outros, como de serem mais ricos, mais reverenciados, mais poderosos do que eles, ou mesmo em se fazerem obedecer por eles.
ROUSSEAU, J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 159. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A partir dos escritos de Rousseau, e com base nas atualizações modernas realizadas pela Antropologia, é possível afirmar a existência de ao menos dois tipos de desigualdades humanas.
PORQUE
2. Os seres humanos possuem características naturais e físicas que os tornam desiguais, bem como também características morais e políticas, nomeadas nos dias de hoje como culturais e sociais.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Pergunta 7
[...] Algumas famílias brasileiras rejeitaram, e até mesmo hospitalizaram, membros masculinos que se desviaram das normas sociais aceitas por uma sociedade heterocêntrica, enquanto outros lares mantiveram filhos transviados em seu seio [...] Além do mais, as correntes migratórias de homossexuais masculinos do Nordeste para o Rio e São Paulo, ou do campo para a cidade, desafiam o modelo padrão apresentado por sociólogos e historiadores, segundo o qual as pessoas dependem essencialmente de laços familiares para mudar-se de uma área do Brasil para outra. Para muitos jovens que fugiram do controle e condenação da família, dos parentes e de uma cidade pequena em busca do anonimato das metrópoles, a amizade baseada numa identidade compartilhada e em experiências eróticas similares propiciou laços mais fortes que os sanguíneos.
GREEN, J. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. Trad. de Cristina Fino e Cássio Arantes Leite. São Paulo: Unesp, 1999. pp. 34-35.
De acordo com o texto, analise as afirmações a seguir:
I. Determinadas identidades, como a identidade homossexual, possibilitam a criação de vínculos afetivos e de compartilhamento de experiências que, em muitos casos, sobrepõem-se aos laços definidos pela consanguinidade.
II. Segundo James Green, os violentos processos de segregação decorrentes de ações homofóbicas podem resultar em migrações forçadas de pessoas que buscam a autopreservação física e identitária.
III. Diferente do que certos padrões migratórios apontam, a transferência de localidades por determinadas pessoas pode ser também motivada por questões identitárias.
IV. As cidades grandes possibilitam um certo anonimato que pode ser visto como algo positivo para quem deseja se distanciar de grupos que compartilham práticas e posicionamentos homofóbicos.
É correto apenas o que se afirma em:
 I, II, III e IV.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir:
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc.
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 5.
Considerando as afirmativas abaixo e seus conhecimentos em antropologia, analise as afirmações a seguir:
I. O etnocentrismo pode ser compreendido tanto como uma perspectiva culturalmente demarcada como uma forma de lidar com as diferenças existentes entre diferentes culturas.
II. A perspectiva etnocêntrica tende a tornar desiguais as diferenças, ou seja, hierarquizar como “centrais” e “marginais” os padrões culturais dos “outros”.
III. A definição de etnocentrismo apresentada não pode ser relacionada ao conceito de xenofobia, uma vez que este não prevê o estabelecimento de desigualdades entre culturas distintas.
IV. A Antropologia Cultural, enquanto disciplina que procura investigar diferentes modos de produção simbólica entre grupos humanos, tende a se distanciar da visão etnocêntrica para compreender as culturas em seus próprios termos.
É correto o que se afirma apenas em:
I, II e IV. 
 
Pergunta 9
Leia os textos a seguir
Texto 1:
Imagine-se o leitor sozinho, rodeado apenas de seu equipamento, numa praia tropical próxima a uma aldeia nativa, vendo a lancha ou barco que o trouxe afastar-se no mar até desaparecer de vista [...]. Imagine-se entrando pela primeira vez na aldeia, sozinho ou acompanhado de seu guia branco. Alguns dos nativos se reúnem ao seu redor – principalmente quando sentem cheiro de tabaco. Outros, os mais velhos e de maior dignidade, continuam sentados onde estão.
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia Aparecida Cardieri Mendonça. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 19.
Texto 2:
Falar em encontro etnográfico é falar numa particular aventura marcada pelo duplo esforço, de uns para contar, e de outros para compreender, tal como – na leitura de Ítalo Calvino, em As Cidades Invisíveis – protagonizaram Marco Polo e Kublai Khan – seu objetivo: a busca de um código compartilhado para entender e apreciar as diferenças entre as inúmeras cidades do vasto império e que, no fundo, eram uma só.
MAGNANI, J. G. C. O (velho e bom) caderno de campo. Disponível em: http://nau.fflch.usp.br/Links to an external site.. Acesso em 13 jul. 2019.
Considerando os textos e seus conhecimentos de Antropologia, analise as afirmações a seguir:
I. A etnografia, enquanto técnica de registro sistemático dos códigos compartilhados pelas pessoas, consolidou-se como uma das principais formas de se compreender a dimensão simbólica dos grupos humanos estudados pela antropologia.
II. Ao procurar a interpretação adequada dos códigos compartilhados pelos grupos humanos, o antropólogo necessita se distanciar dos códigos culturais nativos, de modo a projetar sobre eles seus próprios valores.
III. Quando o antropólogo ingressa em território por ele desconhecido, passa a se confrontar com a contínua relativização de seus juízos de valor, uma vez que os grupos humanos se organizam de acordo com formas culturais diferentes das dele.
IV. Os dois textos citados apresentam dilemas que caracterizam a etnografia, ou seja, a necessidade de estabelecer contatos com os grupos estudados, de maneira a compreender e desenvolver com os nativos uma relação que possibilite a compreensão de seus códigos culturais específicos.
É correto o que se afirma em:
 I, III e IV 
Pergunta 10
Leia o texto a seguir:
Um xamã ou cacique, embora tenha um nome próprio, ao falar com os brancos fala de si como “índio” porque quer se fazer entender pelos não-índios. Assim as mulheres e as feministas que já desconstruíram o natural também falam de si com intenção política, e também didática, de fazer o outro entender. Foi a partir daí que se começou a sustentar a ideia de um lugar de fala atualmente em voga na vida contemporânea. Ora, uma característica de nossa época é a sustentação da singularidade, a forma subjetiva que expressa a existência de cada um como um ser de diferença. Por meio da singularidade fica claro que cada umquer conquistar um lugar. Esse lugar tornou-se, pela autoafirmação da singularidade que se expressa, um lugar de fala.
TIBURI, M. Lugar de fala, lugar de dor. 29 mar. 2017. Revista Cult. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/Links to an external site.. Acesso em 10 jul. 2019.
A propósito da noção de “lugar de fala”, analise as afirmações a seguir.
I. Trata-se de uma noção que busca tornar indiscernível o espaço de produção de certos discursos produzidos por grupos específicos.
II. É uma noção voltada à censura, impedindo que pessoas deem suas opiniões sobre temas específicos relacionados a grupos particulares.
III. Possibilita uma identificação da posição que um determinado enunciador ocupa ao proferir seu discurso.
IV. Contribui para a delimitação do universo social e cultural que determinadas pessoas ocupam. Não se trata de impedir que outras pessoas falem sobre certos grupos, mas sim de reconhecer os limites aos quais determinados discursos estão circunscritos.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV.

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