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Teste_ AO2 Antropologia

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AO2
Iniciado: 8 jun em 20:32
Instruções do teste
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você
clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto a seguir:
 
Os resultados da pesquisa científica, em qualquer ramo do conhecimento humano,
devem ser apresentados de maneira clara e absolutamente honesta. Ninguém
sonharia em fazer uma contribuição às ciências físicas ou químicas sem apresentar
um relato detalhado de todos os arranjos experimentais, uma descrição exata dos
aparelhos utilizados, a maneira pela qual se conduziram as observações o número
de observações, o tempo a elas devotado e, finalmente, o grau de aproximação com
que se realizou cada uma das medidas”.
 
MALINOWSKI, B.. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do
empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné
melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia Aparecida Cardieri Mendonça. São
Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 18.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. A Antropologia se distancia do senso comum cotidiano e se define como ciência.
 
PORQUE
 
2. A Antropologia apresenta procedimentos específicos de investigação sistemática,
incluindo relatos detalhados e rigor na observação empírica realizada.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,6 ptsPergunta 2
A passagem da visão etnocêntrica para a visão relativista, na Antropologia, ocorreu sem
mudanças significativas dos métodos e técnicas empregados pelos antropólogos.
Ao investigar os seus próprios padrões culturais, o antropólogo deve deixar de lado os
métodos e as técnicas utilizadas para a análise dos grupos distantes.
De acordo com o texto, o “outro” passa a ser compreendido pela Antropologia como aquele
individuo ou grupo em estágio de evolução necessariamente distinto das sociedades
industriais e urbanas.
A Antropologia é um campo de estudos que prioriza a alteridade, sendo este conceito
entendido como o reconhecimento da identidade do “outro”.
Embora os estudos antropológicos tenham como objeto de investigação a diversidade
humana, essa diversidade não é a diversidade do “outro”, mas sim a do próprio meio cultural
do qual o antropólogo faz parte.
Leia o texto a seguir:
 
Do etnocentrismo à relativização, a Antropologia foi criando seus instrumentos de
abertura. Ideias, métodos, teorias de compreensão da diferença foram fazendo das
sociedades do “outro” um espelho para a sociedade do “eu” e não um fantasma a ser
exorcizado. O “outro” é, cada vez mais, a “diferença” feita alternativa possível de
existência.
 
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 29.
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre Antropologia, é correto afirmar
que:
0,6 ptsPergunta 3
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições falsas.
Leia o texto a seguir:
 
Concebo na espécie humana dois tipos de desigualdade: uma a que chamo natural
ou física, por se estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades,
da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito ou da alma; a outra, a
que se pode chamar desigualdade moral ou política, por depender de uma espécie
de convenção e ser estabelecida, ou pelo menos autorizada, pelo consentimento dos
homens. Esta consiste nos diferentes privilégios que alguns usufruem em prejuízo
dos outros, como de serem mais ricos, mais reverenciados, mais poderosos do que
eles, ou mesmo em se fazerem obedecer por eles.
 
ROUSSEAU, J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade
entre os homens. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes,
1999. p. 159. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. A partir dos escritos de Rousseau, e com base nas atualizações modernas
realizadas pela Antropologia, é possível afirmar a existência de ao menos dois
tipos de desigualdades humanas.
 
PORQUE
 
2. Os seres humanos possuem características naturais e físicas que os tornam
desiguais, bem como também características morais e políticas, nomeadas nos dias
de hoje como culturais e sociais.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
0,6 ptsPergunta 4
Leia os textos a seguir:
 
Texto 1:
 
Imagine-se o leitor sozinho, rodeado apenas de seu equipamento, numa praia
tropical próxima a uma aldeia nativa, vendo a lancha ou barco que o trouxe afastar-
se no mar até desaparecer de vista [...]. Imagine-se entrando pela primeira vez na
aldeia, sozinho ou acompanhado de seu guia branco. Alguns dos nativos se reúnem
ao seu redor – principalmente quando sentem cheiro de tabaco. Outros, os mais
velhos e de maior dignidade, continuam sentados onde estão.
 
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do
empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné
melanésia. Traduções de Anton P. Carr e Lígia Aparecida Cardieri Mendonça. São
Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 19.
 
Texto 2:
 
Falar em encontro etnográfico é falar numa particular aventura marcada pelo duplo
esforço, de uns para contar, e de outros para compreender, tal como – na leitura de
Ítalo Calvino, em As Cidades Invisíveis – protagonizaram Marco Polo e Kublai Khan
– seu objetivo: a busca de um código compartilhado para entender e apreciar as
diferenças entre as inúmeras cidades do vasto império e que, no fundo, eram uma
só.
 
MAGNANI, J. G. C. O (velho e bom) caderno de campo. Disponível em:
http://nau.fflch.usp.br/ (http://nau.fflch.usp.br/) . Acesso em 13 jul. 2019.
 
http://nau.fflch.usp.br/
II e IV
I, III e IV
I e II
III e IV
I, II e III
Considerando os textos e seus conhecimentos de Antropologia, analise as
afirmações a seguir:
 
I. A etnografia, enquanto técnica de registro sistemático dos códigos compartilhados
pelas pessoas, consolidou-se como uma das principais formas de se compreender a
dimensão simbólica dos grupos humanos estudados pela antropologia.
 
II. Ao procurar a interpretação adequada dos códigos compartilhados pelos grupos
humanos, o antropólogo necessita se distanciar dos códigos culturais nativos, de
modo a projetar sobre eles seus próprios valores.
 
III. Quando o antropólogo ingressa em território por ele desconhecido, passa a se
confrontar com a contínua relativização de seus juízos de valor, uma vez que os
grupos humanos se organizam de acordo com formas culturais diferentes das dele.
 
IV. Os dois textos citados apresentam dilemas que caracterizam a etnografia, ou
seja, a necessidade de estabelecer contatos com os grupos estudados, de maneira a
compreender e desenvolver com os nativos uma relação que possibilite a
compreensão de seus códigos culturais específicos.
 
É correto o que se afirma em:
0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
 
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
O interesse teórico e epistemológico de articular sexo e raça, por exemplo, fica claro
nos achados de pesquisasque não olham apenas para as diferenças entre homens
e mulheres, mas para as diferenças entre homens brancos e negros e mulheres
brancas e negras, como fica claro nos trabalhos realizados no Brasil, mobilizando
raça e gênero para explicar desigualdades salariais ou diferenças quanto ao
desemprego (GUIMARÃES, 2002; GUIMARÃES; BRITTO, 2008). A partir dos dados
da pnad 1989 e 1999, Nadya Araújo Guimarães mostra que, considerando sexo e
raça, os homens brancos possuem os salários mais altos; em seguida, os homens
negros e as mulheres brancas; e, por último, as mulheres negras têm salários
significativamente inferiores (GUIMARÃES, 2002, p. 13).
 
HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das
relações sociais. Revista Tempo Social. São Paulo, v. 26, n. 1, p. 61-73, 2014.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. As mulheres negras recebem salários inferiores aos salários recebidos por
homens negros, mulheres brancas e homens brancos.
 
PORQUE
 
2. As mulheres negras são mais afetadas nas relações de trabalho e nas dinâmicas
de exploração e desigualdades no Brasil contemporâneo.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,6 ptsPergunta 6
Leia os textos e veja a imagem a seguir:
 
Texto 1:
 
Depois da independência do Brasil, e sob pressão de nações europeias,
especialmente da Inglaterra, vários acordos e leis foram aprovados no sentido de
extinguir o tráfico de escravos. Assim, o tratado de aliança e amizade entre o
príncipe regente D João VI e Jorge III da Inglaterra reconhecia a injustiça do
comércio de escravos e prometia sua abolição gradual [...] o tráfico foi proibido
formalmente pela lei de 7 de novembro de 1831, mas somente foi suprimido real e
definitivamente em 4 de setembro de 1850, pela Lei Eusébio de Queirós, como ficou
conhecida.
 
MOURA, C.. Dicionário da escravidão negra no Brasil. Edusp, 2004. p. 241.
 
Imagem:
Escravo com escarificações no rosto. Foto de Augusto Stahl. Cerca de 1864.
Fonte: http://fotografia.ims.com.br (http://fotografia.ims.com.br) . Acesso em 10
jul. 2019.
 
Texto 2:
 
A PNAD Contínua de 2017 mostra que há forte desigualdade na renda média do
trabalho: R$ 1.570 para negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos. O
desemprego também é fator de desigualdade: a PNAD Contínua do 3º trimestre de
2018 registrou um desemprego mais alto entre pardos (13,8%) e pretos (14,6%) do
que na média da população (11,9%). Dados também da PNAD só que mais antigos,
http://fotografia.ims.com.br/
As marcas deixadas pelo sistema escravista no Brasil foram progressivamente se apagando
devido à intensa miscigenação entre brancos e negros.
O fim do tráfico de pessoas negras escravizadas e a Abolição delimitaram um recomeço
digno para os negros no país, deixando para trás todos os estigmas definidos pela
escravidão.
Concedida pela Princesa Isabel, a liberdade dos negros escravizados instaurou uma nova
dinâmica de concorrência equilibrada entre negros e brancos no mercado de trabalho e no
acesso a bens e serviços.
As marcas deixadas pela escravidão no Brasil permaneceram mesmo após o encerramento
oficial do tráfico de pessoas escravizadas, bem como após a Abolição, consolidando-se
como elemento estrutural de nossa cultura.
A estrutura étnico-racial decorrente do período escravista não se reproduziu durante a
Primeira República, uma vez que foram empreendidos notáveis esforços para a integração
dos ex-escravizados e a restauração de sua dignidade na sociedade brasileira, bem como
patamares adequados de renda e consumo.
de 2015, mostram que apesar dos negros e pardos representarem 54% da
população na época, a sua participação no grupo dos 10% mais pobres era muito
maior: 75%. Já no grupo do 1% mais rico da população, a porcentagem de negros e
pardos era de apenas 17,8%.
 
CALEIRO, J. P. Os dados que mostram a desigualdade entre brancos e negros no
Brasil. Revista Exame. 20 nov. 2018. Disponível em:
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-
brancos-e-negros-no-brasil/ (https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-
mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/) . Acesso em 10 jul. 2019.
Dentre os marcos que colocaram fim à escravidão no país, a Lei Eusébio de
Queirós, de 1850, e a Lei Áurea, de 1888, foram fundamentais para impor o fim do
tráfico de pessoas negras e a abolição do regime escravista. Na foto acima, temos
uma imagem que data aproximadamente de 1864 e que apresenta um homem negro
com marcas provavelmente decorrentes das torturas sofridas enquanto pessoa
escravizada. Considerando o conjunto de discussões realizadas a respeito das
relações étnico-raciais no Brasil, é possível afirmar que:
0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto a seguir:
 
https://exame.abril.com.br/brasil/os-dados-que-mostram-a-desigualdade-entre-brancos-e-negros-no-brasil/
I e III.
I, II e IV.
IV.
II, III e IV
I, II e III.
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como
centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos
valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano
intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano
afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc.
 
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 5.
 
Considerando as afirmativas abaixo e seus conhecimentos em antropologia, analise
as afirmações a seguir:
 
I. O etnocentrismo pode ser compreendido tanto como uma perspectiva
culturalmente demarcada como uma forma de lidar com as diferenças existentes
entre diferentes culturas.
 
II. A perspectiva etnocêntrica tende a tornar desiguais as diferenças, ou seja,
hierarquizar como “centrais” e “marginais” os padrões culturais dos “outros”.
 
III. A definição de etnocentrismo apresentada não pode ser relacionada ao conceito
de xenofobia, uma vez que este não prevê o estabelecimento de desigualdades
entre culturas distintas.
 
IV. A Antropologia Cultural, enquanto disciplina que procura investigar diferentes
modos de produção simbólica entre grupos humanos, tende a se distanciar da visão
etnocêntrica para compreender as culturas em seus próprios termos.
 
É correto o que se afirma apenas em:
0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto a seguir:
 
Um xamã ou cacique, embora tenha um nome próprio, ao falar com os brancos fala
de si como “índio” porque quer se fazer entender pelos não-índios. Assim as
mulheres e as feministas que já desconstruíram o natural também falam de si com
intenção política, e também didática, de fazer o outro entender. Foi a partir daí que
se começou a sustentar a ideia de um lugar de fala atualmente em voga na vida
contemporânea. Ora, uma característica de nossa época é a sustentação da
singularidade, a forma subjetiva que expressa a existência de cada um como um ser
de diferença. Por meio da singularidade fica claro que cada um quer conquistar um
lugar. Esse lugar tornou-se, pela autoafirmação da singularidade que se expressa,
um lugar de fala.
 
TIBURI, M. Lugar de fala, lugar de dor. 29 mar. 2017. Revista Cult. Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
(https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/) . Acesso em
10 jul. 2019.
A propósito da noção de “lugar de fala”, analise as afirmações a seguir.
 
I. Trata-se de uma noção que busca tornar indiscernível o espaço de produção de
certos discursos produzidos por grupos específicos.
 
II. É uma noção voltada à censura, impedindo que pessoas deem suas opiniões
sobre temas específicos relacionados a grupos particulares.
 
III. Possibilita uma identificação da posição que um determinado enunciador ocupa
ao proferir seu discurso.
 
IV. Contribui para a delimitação do universo social e cultural que determinadas
pessoas ocupam. Não se trata de impedir que outras pessoas falem sobre certos
grupos, mas simde reconhecer os limites aos quais determinados discursos estão
circunscritos.
 
https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-e-etico-politica-da-luta/
II, III e IV.
I, II e III.
I e II.
I e IV.
III e IV.
É correto apenas o que se afirma em:
0,6 ptsPergunta 9
Leia o trecho a seguir, extraído de uma entrevista concedida pela historiadora e
antropóloga Lilia Schwarcz, sobre a Abolição da escravidão, para a BBC Brasil:
 
Lilia Schwarcz - A lei simplesmente abolia. Dizia que a partir desta data não há mais
escravos no Brasil. Ponto final. A República, que viria um ano e meio depois, tentaria
colocar uma pedra no tema da escravidão. Como se tivesse ficado morto no passado
junto com o Império. Temos um hino da República, aquele que canta "liberdade,
liberdade, abre as asas sobre nós". E há uma estrofe que diz: "Nós nem cremos que
escravos outrora tenha havido em tão nobre país". Ou seja, um ano e meio depois,
(os republicanos) afirmavam não acreditar mais (que tivesse havido escravidão). Era
um processo de amnésia nacional.
 
BBC Brasil - Quais foram as consequências imediatas desta abolição sem
salvaguardas?
 
Lilia Schwarcz - O (momento) pós-emancipação não teve nenhuma preocupação
com inclusão dessas populações (de ex-escravos). Eu me refiro a educação, saúde,
habitação, todos os problemas estruturais.
 
Mas isso não quer dizer que a gente só deva culpar o passado. O que vemos hoje
no país é uma recriação, uma reconstrução do racismo estrutural. Nós não somos só
vítimas do passado. O que nós temos feito nesses 130 anos é não apenas dar
continuidade, mas radicalizar o racismo estrutural.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Brasil viveu um processo de amnésia nacional sobre a escravidão, diz historiadora.
BBC Brasil, 10 mai. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-
44034767 (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767) . Acesso em 13 jul.
2019.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. O racismo estrutural está presente na sociedade brasileira contemporânea.
 
PORQUE
 
2. O país não soube lidar com o passado escravista, de modo que a mentalidade
escravista ainda permanece em nosso presente, pois atualmente não ocorrem
esforços suficientes por parte da sociedade de compreensão dos efeitos perversos
da escravidão em nosso país.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,6 ptsPergunta 10
[...] Algumas famílias brasileiras rejeitaram, e até mesmo hospitalizaram, membros
masculinos que se desviaram das normas sociais aceitas por uma sociedade
heterocêntrica, enquanto outros lares mantiveram filhos transviados em seu seio [...]
Além do mais, as correntes migratórias de homossexuais masculinos do Nordeste
para o Rio e São Paulo, ou do campo para a cidade, desafiam o modelo padrão
apresentado por sociólogos e historiadores, segundo o qual as pessoas dependem
essencialmente de laços familiares para mudar-se de uma área do Brasil para outra.
Para muitos jovens que fugiram do controle e condenação da família, dos parentes e
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44034767
I, II e III.
IV.
I e III.
II e IV.
I, II, III e IV.
de uma cidade pequena em busca do anonimato das metrópoles, a amizade
baseada numa identidade compartilhada e em experiências eróticas similares
propiciou laços mais fortes que os sanguíneos.
GREEN, J. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século
XX. Trad. de Cristina Fino e Cássio Arantes Leite. São Paulo: Unesp, 1999. pp. 34-
35.
De acordo com o texto, analise as afirmações a seguir:
 
I. Determinadas identidades, como a identidade homossexual, possibilitam a criação
de vínculos afetivos e de compartilhamento de experiências que, em muitos casos,
sobrepõem-se aos laços definidos pela consanguinidade.
 
II. Segundo James Green, os violentos processos de segregação decorrentes de
ações homofóbicas podem resultar em migrações forçadas de pessoas que buscam
a autopreservação física e identitária.
 
III. Diferente do que certos padrões migratórios apontam, a transferência de
localidades por determinadas pessoas pode ser também motivada por questões
identitárias.
 
IV. As cidades grandes possibilitam um certo anonimato que pode ser visto como
algo positivo para quem deseja se distanciar de grupos que compartilham práticas e
posicionamentos homofóbicos.
 
É correto apenas o que se afirma em:
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