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Direitos Políticos

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Direitos Políticos
● Direitos Políticos:
↳ Decorrem do Princípio da Soberania Popular.
⇘ Art. 1º
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
● Democracia indireta:
↳ Também chamada de representativa.
↳ Papel do povo é votar, de tempos em tempos, nas eleições, escolhendo os
representantes que irão tomar as decisões em nosso nome.
↳ Problema: parte da população não tem consciência e informação suficiente
para escolher seus representantes.
● Democracia direta:
↳ Também chama de participativa.
↳ O povo é chamado/convocado para tomar decisões políticas de forma direta,
sem intervenção dos representantes.
⇘ Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
⇘ Art.5 -
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;
a) plebiscito:
↳ instrumento de consulta popular sobre matéria relevante de natureza
constitucional, legislativa ou administrativa.
↳ é convocado antes da elaboração da norma.
↳ dessa forma, cabe ao povo aprovar ou não o que foi submetido.
↳ abre o leque de possibilidade de perguntas, o que o torna mais
complexo.
↳ convocado mediante decreto legislativo.
↳ é um instrumento muito utilizado em outros países para que a
população decida sobre questões importantes, como: legalização da
maconha, descriminalização do aborto, maioridade penal, união
homoafetiva etc.
↳ é raro que isso aconteça no Brasil devido aos altos gastos para a
realização de uma eleição, tendo em vista nossa extensão e fatores
geográficos, que impossibilitam a sua realização a qualquer tempo.
↳ além disso, temos um alto índice de baixa escolaridade e acesso à
informações confiáveis, o que dificulta o voto da população, fazendo
com que eles não se sintam parte de nossa democracia.
➔ plebiscitos no Brasil:
↳ ocorreram em 1993, por decreto do art. 2º da ADCT.
↳ população deveria decidir sobre:
● sistema de governo: presidencialismo ou parlamentarismo.
● forma de governo: monarquia ou república.
b) referendo:
↳ instrumento de consulta popular sobre matéria relevante de natureza
constitucional, legislativa ou administrativa.
↳ é convocado após a elaboração da norma.
↳ dessa forma, cabe à população aceitar ou rejeitar a norma.
↳ é mais simples, já que a resposta é apenas SIM ou NÃO.
↳ convocado mediante decreto legislativo.
↳ é um instrumento muito utilizado em outros países para que a
população decida sobre questões importantes, como: legalização da
maconha, descriminalização do aborto, maioridade penal, união
homoafetiva etc.
↳ é raro que isso aconteça no Brasil devido aos altos gastos para a
realização de uma eleição, tendo em vista nossa extensão e fatores
geográficos, que impossibilitam a sua realização a qualquer tempo.
↳ além disso, temos um alto índice de baixa escolaridade e acesso à
informações confiáveis, o que dificulta o voto da população, fazendo
com que eles não se sintam parte de nossa democracia.
➔ referendos no Brasil:
↳ ocorreu em 2005.
↳ população deveria aceitar/rejeitar:
● artigo 35 do Estatuto do Desarmamento: proibição da
comercialização de armas e munições no Brasil.
c) iniciativa popular:
↳ para que o Congresso elabore uma nova lei, é preciso que alguem
tenha a iniciativa de encaminhar um projeto de lei para discussão.
⇘ Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a
qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao
Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos
previstos nesta Constituição.
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara
dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento
do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com
não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
↳ dessa forma, a população de forma coletiva pode encaminhar projetos
de lei para serem discutidos no Congresso.
↳ a Lei da Ficha Limpa nasceu de uma iniciativa popular.
↳ porém, não é um processo tão fácil, é preciso que três requisitos sejam
cumpridos:
● assinatura de, no mínimo, 1% dos ELEITORES nacionais;
● o Projeto de Lei deve ser distribuído, no mínimo, em CINCO
estados;
● com, não menos de 0,3% dos ELEITORES de cada um.
d) ação popular:
⇘ Art.5 -
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente
e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada
má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
↳ é um instrumento que permite que qualquer cidadão, de forma
individual, ingresse com uma ação judicial a fim de ANULAR um ato de
um agente público que seja lesivo ao patrimônio público. à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
➔ legitimidade ativa: qualquer cidadão pode ingressar com a ação,
desde que seja eleitor e exerça, regularmente, seus direitos
políticos.
➔ legitimidade passiva: orgãos públicos, seus servidores e
particulares beneficiários dos atos lesivos podem ingressar com a
ação.
➔ competência para julgar: SEMPRE em Primeira Instância,
independentemente da autoridade coautora.
⇘ não há fixação da competência em razão da pessoa ou de sua
função.
● Capacidade eleitoral:
1) Capacidade eleitoral ATIVA:
↳ São os requisitos para o exercício dos direitos ao alistamento eleitoral
e ao voto.
VOTO OBRIGATÓRIO VOTO FACULTATIVO
menor número de abstenções, o que torna
o resultado mais legítimo.
o eleitor possui maior liberdade de
escolha.
obriga os eleitores a se interessarem
pelos assuntos políticos e buscar as
informações.
somente os eleitores mais
conscientes e informados irão votar, o
que melhora a qualidade dos
representantes eleitos.
democracias jovens precisam obrigar
a participação dos eleitores a fim de
educá-los sobre o exercício da
cidadania.
a maioria dos países mais
democráticos adotam o voto
facultativo.
a) obrigatório: maiores de 18 anos.
⇘ Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante
o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição,
incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o
salário-mínimo da região, imposta pelo juiz eleitoral e cobrada
na forma prevista no art. 367.
§ 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a
respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não
poderá o eleitor:
I - inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função
pública, investir-se ou empossar-se neles;
II - receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de
função ou emprego público, autárquico ou para estatal, bem
como fundações governamentais, empresas, institutos e
sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas
pelo governo ou que exerçam serviço público delegado,
correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;
III - participar de concorrência pública ou administrativa da
União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos
Municípios, ou das respectivas autarquias;
V - obter passaporte ou carteira de identidade;
VI - renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou
fiscalizado pelo governo;
VII - praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do
serviço militar ou imposto de renda.
b) facultativo: analfabetos, maiores de 70 anos e jovens entre 16 e 18
anos.
c) proibido: estrangeiros e conscritos durante o serviço militar
obrigatório.
2) Capacidade eleitoralPASSIVA:
↳ São os requisitos, as condições que alguém precisa para poder se
candidatar:
➔ condições de elegibilidade:
⇘ § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da
República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e
do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
● nacionalidade brasileira:
↳ apenas brasileiros, natos ou naturalizados, podem
exercer os direitos políticos, estrangeiros NÃO podem.
● plano exercício dos direitos políticos:
↳ indivíduo não pode ter nenhuma causa de perda ou
suspensão de seus direitos políticos.
● alistamento eleitoral:
↳ só poderá se candidatar se já for registrado como eleitor.
● domicílio eleitoral na circunscrição:
↳ é o local onde o indivíduo é registrado como eleitor.
↳ domicílio eleitoral é diferente de domicílio civil.
↳ a pessoa só pode se candidatar no seu local de domicílio
eleitoral.
↳ caso haja divergência entre eles, o indivíduo pode
transferir o seu título, cumprindo os requisitos previstos
em lei.
⇘ Art. 8º A transferência do eleitor só será admitida se
satisfeitas as seguintes exigências:
I – entrada do requerimento no cartório eleitoral do novo
domicílio até 100 (cem) dias antes da data da eleição;
II – transcurso de, pelo menos, 1 (um) ano da inscrição
anterior;
III – residência mínima de 3 (três) meses no novo domicílio,
declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor.
⇘ Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá
possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição
pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida
pelo partido no mesmo prazo.
● filiação partidária:
↳ o indivíduo deve estar filiado a um partido, já que a
candidatura avulsa/independente não é permitida.
↳ os partidos políticos são órgãos que representam as
diversas ideologias políticas que existem na sociedade;
dessa forma, devem ter seus objetivos e compromissos
definidos em um estatuto registrado no TSE.
● idade mínima de:
➢ idade:
a) 35 anos: presidente, vice-presidente e
senador.
b) 30 anos: governador e vice-governador.
c) 21 anos: deputado federal, estadual ou
distrital, prefeito, vice-prefeito e juiz de paz.
d) 18 anos: vereador.
➢ comprovação da idade:
⇘ Art. 11.
§ 2o A idade mínima constitucionalmente
estabelecida como condição de elegibilidade é
verificada tendo por referência a data da posse,
salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese em
que será aferida na data-limite para o pedido de
registro.
➔ causas de inelegibilidade:
⇘ § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
a) inelegíveis: estrangeiros e conscritos.
b) analfabetos: pessoas quem não sabem nem ler e escrever.
⇘ a alfabetização é comprova com documentos ou por
declaração escrita pelo próprio candidato.
⇘ se houver impugnação, será feita uma prova diante do
juiz eleitoral.
⇘ § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e
do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para
um único período subseqüente.
↳ a reeleição não fazia parte do texto original da Constituição.
↳ motivo: impedir que o candidato utilizasse a máquina pública
para se reeleger e para ter uma maior alternância de poder.
⇘ § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito.
↳ essa renúncia é definitiva, isso siginifica que caso percam as
eleições não poderão mais voltar para o seu cargo anterior.
⇘ §7 São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins até o segundo
grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador
de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de
quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
reeleição.
↳ os parentes próximos dos chefes citados acima, não podem se
eleger para cargo no mesmo território de jurisdição deles,
enquanto estiverem no cargo.
↳ Motivo: impedir o uso da máquina administrativa para
influenciar o eleitor e ajudar seus parentes na eleição.
1) Cargos:
a) Presidente da República: parentes não podem se
candidatar a nenhum cargo em âmbito federal,
estadual ou municipal.
b) Governador de Estado: parentes não podem se
candidatar a nenhum cargo estadual ou municipal,
dentro do respectivo estado.
c) Prefeito: parentes não podem se candidatar a
nenhum cargo do respectivo município.
2) Linha parental:
⇘ Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que
estão umas para com as outras na relação de
ascendentes e descendentes.
⇘ Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou
transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de
um só tronco, sem descenderem uma da outra.
⇘ Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de
parentesco pelo número de gerações, e, na colateral,
também pelo número delas, subindo de um dos parentes
até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o
outro parente.
a) Cônjuges: marido/mulher, companheiros unidos por
união estável e uniões homoafetivas.
b) Parentes consanguíneos (até segundo grau):
● linha reta: pais, avós, filhos e netos.
● linha colateral: irmãos.
c) Parentes afins: parentes do cônjuge - sogros,
cunhados e enteados.
⇘ Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado
aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
§ 2 o Na linha reta, a afinidade não se extingue com
a dissolução do casamento ou da união estável.
→ isso quer dizer que, mesmo existindo o divórcio,
os pais do seu ex-companheiro continuam sendo
seus sogros, já que esse parentesco NÃO se rompe.
↳ EXCEÇÃO: “salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
reeleição.”
⇘ caso 1: se o parente já estiver exercendo um cargo eletivo, pois
dessa forma é demonstrado que não precisou de influência de
seu parente no cargo chefe (Presidente, Governador ou Prefeito)
para se eleger.
⇘ caso 2: o Presidente, Governador ou Prefeito renunciam seis
meses antes das eleições, seus Vices assumem automaticamente
o cargo.
⇘ dessa forma, os parentes do vice seguem a mesma regra de
inelegibilidade desse parágrafo!
⇘ §9 Lei complementar estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a
probidade administrativa, a moralidade para exercício de
Mandato considerado vida pregressa do candidato, e
anormalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso de exercício de função, cargo ou
emprego na administração direta ou indireta.
↳ a partir desse parágrafo, foi criada a Lei da Ficha Limpa - LC
135/2010 que torna inelegíveis os candidatos com condenação
criminal em órgão colegiado, mesmo sem ter transitado em
julgado
↳ essa Lei suspende PARCIALMENTE os direito políticos, já que
apenas impede o indivíduo de se candidatar e não de votar!
● Perda ou Suspensão dos Direitos Políticos:
⇘ Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão
só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,
nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
1) Cancelamento da Naturalização:
↳ com a naturalização cancelada, o indivíduo automaticamente volta a
ser um estrangeiro no Brasil.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp135.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp135.htm
↳ com isso, perde deforma automática todos os seus direitos políticos
(votar e ser votado).
2) Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos:
↳ existem dois tipos de prisão e a diferença entre elas é crucial:
1) Prisão Processual ou Cautelar:
↳ também é chamada de “prisão preventiva”.
↳ essa prisão acontece durante a investigação ou durante o
processo, ou seja, não há ainda uma condenação definitiva.
↳ dessa forma, o preso preventivo PODE votar E ser votado.
↳ esse direito tem como fundamento o princípio da presunção de
inocência.
2) Prisão “Comum”:
↳ ocorre depois do processo e depois de uma sentença definitiva
que já foi transitada em julgado.
↳ nesse caso, o condenado está cumprindo pena e enquanto ela
durar seus direitos políticos são SUSPENSOS - NÃO PODENDO
votar E nem ser votado.
↳ essa suspensão se aplica a todo e qualquer regime de
cumprimento de pena (desde o regime fechado até o aberto),
incluindo as penas alternativas, restritivas de direitos, sursis,
livramento condicional etc.
↳ quando for feito o cumprimento total da pena, o acusado tem
novamente seus direitos políticos.
● Anterioridade da Lei Penal:
⇘ Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
vigência.
↳ A lei modificada entre em vigor na data de sua publicação, mas só irá valer
para as eleições que irão ocorrer a partir de 1 ano de sua vigência.
↳ Esse tempo existe para que os partidos e os candidatos possam se organizar
com antecedência sobre as novas regras.
↳ Também busca evitar o casuísmo, ou seja, leis que são aprovadas a fim de
ajudar ou atrapalhar determinados candidatos.
➔ data das eleições:
⇘ Art. 29.
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo
de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam
suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais
de duzentos mil eleitores;
⇘ Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República
realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em
primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se
houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.

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