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Coisa Julgada

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Coisa Julgada
● Coisa julgada material:
a) Autoridade adquirida pela decisão de mérito não mais sujeita a
recursos.
b) É uma decisão imutável, indiscutível e de mérito.
c) Tem “força de lei” para as partes do processo.
d) ⇘ Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna
imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
● Fundamentos da coisa julgada:
a) segurança jurídica: definitividade da solução.
b) estabilidade das relações sociais.
c) garantia constitucional:
⇘ Art. 5
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito
e a coisa julgada;
● Premissa da coisa julgada:
a) trânsito em julgado.
➔ hipóteses do trânsito em julgado:
a) esgotamento dos recursos.
b) transcursos do prazo do recurso cabível.
● Coisa julgada formal:
a) eficácia restrita ao processo em que prolatada a decisão.
b) autos do processo → fechamento do processo.
➔ hipóteses da coisa julgada APENAS formal:
a) sentenças terminativas.
⇘ Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: [...]
b) relações jurídicas de trato continuado.
⇘ Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já
decididas relativas à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado,
sobreveio modificação no estado de fato ou de direito,
caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi
estatuído na sentença;
● Soluções de mérito:
a) decisões interlocutórias de mérito.
b) sentenças definitivas.
⇘ Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: [...]
c) acórdãos com pronunciamento de mérito.
● Decisões interlocutórias de mérito:
a) prescrição ou decadência de parte do pedido.
⇘ Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e
487, incisos II e III , o juiz proferirá sentença.
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito a
apenas parcela do processo, caso em que será impugnável por agravo
de instrumento.
b) decisão parcial do mérito.
⇘ Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais
dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355
.
§ 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a
existência de obrigação líquida ou ilíquida.
§ 2º A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação
reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito,
independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa
interposto.
§ 3º Na hipótese do § 2º, se houver trânsito em julgado da decisão, a
execução será definitiva.
§ 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o
mérito poderão ser processados em autos suplementares, a
requerimento da parte ou a critério do juiz.
§ 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo
de instrumento.
c) decisão em questão prejudicial interna.
⇘ Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem
força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial,
decidida expressa e incidentemente no processo, se:
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se
aplicando no caso de revelia;
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para
resolvê-la como questão principal.
d) tutela antecipada estabilizadas.
⇘ Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 ,
torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o
respectivo recurso.
§ 1º No caso previsto no caput , o processo será extinto.
§ 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de
rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos
do caput .
§ 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista,
reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de
que trata o § 2º.
§ 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos
autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da
ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada
foi concedida.
§ 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada,
previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da
ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º.
§ 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a
estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a
revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das
partes, nos termos do § 2º deste artigo.
● Coisa soberanamente julgada:
a) esgotamento do prazo de dois anos para a Ação Rescisória.
⇘ Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do
trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.
§ 1º Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o
prazo a que se refere o caput , quando expirar durante férias forenses,
recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.
§ 2º Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo
será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de
5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão
proferida no processo.
§ 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo
começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério
Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que
têm ciência da simulação ou da colusão.
● Tese da flexibilização da coisa julgada:
a) foi bastante comentada após os anos 1990.
b) defendia a revisão de sentenças claramente injustas.
c) essa tese perdeu o prestígio.
● Coisa julgada inconstitucional:
a) trânsito em julgado após decisão contrária do STF.
b) sentença sujeita a impugnação na fase executiva.
⇘ Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento
voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos
próprios autos, sua impugnação.
§ 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1º deste artigo,
considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título
executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em
aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo
Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição
Federal , em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
§ 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal
poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica.
§ 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser
anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda.
§ 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em
julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será
contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo
Tribunal Federal.
⇘ Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu
representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para,
querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a
execução, podendo arguir:
§ 5º Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo,
considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título
executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em
aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo
Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição
Federal , em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
§ 6º No caso do § 5º, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal
poderão ser modulados no tempo, de modo a favorecer a segurança
jurídica.
§ 7º A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5º deve ter
sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda.
§ 8º Se a decisão referida no § 5º forproferida após o trânsito em
julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será
contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo
Tribunal Federal.

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