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Limites da coisa julgada material ● Limites objetivos: a) relacionados com a matéria controvertida do processo. b) os motivos da sentença. ⇘ Art. 504. Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; c) a verdade dos fatos. ⇘ Art. 504. Não fazem coisa julgada: II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. d) relação jurídica de trato continuado. ⇘ Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; e) questão prejudicial sem os requisitos abaixo. ⇘ Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. f) simples incidente de falsidade documental. ⇘ Art. 433. A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada. ● Limites subjetivos: a) relacionados com os sujeitos da relação processual. b) regra geral: eficácia entre as partes. c) exceção 1: substituição processual. ⇘ Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. d) exceção 2: vitória de credor solidário. ⇘ Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer deles. ● Coisa julgada “erga omnes” nas ações coletivas: a) sentenças “secundum eventum litis”. b) efeitos contra outros legitimados. c) exceto improcedência por falta de provas. ⇘ Art. 18. - Lei da Ação Popular - A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível "erga omnes", exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova; neste caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. ⇘ Art. 16. - Lei da Ação Civil Pública - A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. ⇘ Art. 103. - Código do Consumidor - Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada: I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81; II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81; d) improcedência não impede ações individuais. ● Meios de impugnação da coisa julgada: a) ação rescisória: prazo de dois anos. ⇘ Arts. 966 até 975 do CPC. b) ação anulatória: prazo de prescrição. ⇘ Art. 966, § 4. c) “querela nullitatis insanabilis: a todo tempo ação de nulidade insanável.
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