Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DESCRIÇÃO O processo de criação e publicação de relatórios e dashboards no Power BI. PROPÓSITO Utilizar a linguagem DAX para criação de tabelas, colunas calculadas e medidas no Power BI Desktop, assim como criar objetos de visualização para relatórios e dashboards no Power BI, são competências essenciais para o especialista em análise e visualização de dados. PREPARAÇÃO Antes de iniciar a leitura deste conteúdo, é necessário instalar o Microsoft Power BI Desktop localmente (o instalador pode ser encontrado no próprio site do produto de forma gratuita). Para a instalação dessa ferramenta, é necessário ter uma máquina com sistema operacional Windows instalado, já que não existem alternativas para o Power BI em outros sistemas operacionais. Também será necessário cadastrar, conforme orientação a ser feita no Módulo 3, uma conta individual no serviço do Power BI. Caso sua máquina utilize sistemas operacionais Mac OS ou Linux, será possível apenas utilizar a versão online do Power BI Service, cujo acesso é feito exclusivamente por uma conta corporativa ou de estudante. OBJETIVOS MÓDULO 1 Empregar funções da linguagem DAX no Power BI MÓDULO 2 Empregar o Power BI na criação de relatórios MÓDULO 3 Empregar o Power BI na criação de dashboards INTRODUÇÃO Você fez o levantamento das necessidades de informações, modelou o seu Data Warehouse e fez o processo de ETL (sigla de Extraction-Transformation-Loading), porém, ainda assim, seus usuários não possuem condições para analisar os dados e tomar as decisões. Para que possam decidir, é necessário que eles consigam visualizar os dados, filtrá-los e analisá-los, incluindo aqueles agregados, resumidos e “mastigados” para serem exibidos em relatórios e dashboards. Abordaremos neste conteúdo exatamente tais aspectos. Por isso, aprenderemos como a ferramenta Power BI nos permite montar relatórios e dashboards, bem como criar medidas para facilitar a análise de nossos dados. MÓDULO 1 Empregar funções da linguagem DAX no Power BI LIGANDO OS PONTOS Como você faria para efetuar cálculos para realizar controle de despesas? Sabia que o Power BI disponibiliza recursos para esse tipo de situação? Para respondermos a essas perguntas, vamos analisar algumas situações práticas. Considere que empresa fictícia Contas Sob Controle S.A. presta serviços de controle de despesas para empresas de pequeno porte. Todos os meses, ela recebe diversos arquivos de clientes com dados que se referem a itens e valores. A maioria desses arquivos tem as extensões “.csv” e “.xlsx”. Um fato muito relevante é que os dados dos arquivos não têm um formato padronizado. Na prática, isso consumia bastante tempo, até que um dos funcionários teve uma ideia: utilizar uma ferramenta de Inteligência de Negócios (Business Inteligence ) com uma linguagem que oferecesse recursos para realizar cálculos como médias e desvio-padrão, além de outras funcionalidades que facilitassem a manipulação dos dados. Essa ferramenta deveria ainda ser em um formato mais adequado para os analistas de contas. A sugestão do funcionário foi aceita com uma condição: ele teria de apresentar um exemplo real de como a ferramenta seria útil para o negócio da Contas sob Controle e, além disso, teria de apresentar um estudo de viabilidade. Como recompensa, caso tivesse sucesso, iria liderar a implementação da ferramenta dentro da empresa com a migração dos serviços. O funcionário pesquisou no mercado e encontrou a ferramenta Microsoft Power BI que disponibiliza uma poderosa linguagem similar à do Excel, a qual já dominava. Depois de estudar a aplicação e os recursos da ferramenta, ele passou a montar o estudo de caso e agendou uma reunião com os diretores da Contas Sob Controle. Todos ficaram muito satisfeitos com o estudo e decidiram investir na continuidade do projeto. O funcionário liderou esse processo, como havia sido combinado. A sua primeira ação foi construir um plano de treinamento para outros colaboradores, pois, para ter sucesso, ele compreendeu que precisava escalar o conhecimento e criar uma cultura que envolvesse outras pessoas da empresa. Atualmente, a Contas sob Controle conseguiu aumentar a sua capacidade de atendimento e expandiu a sua lista de clientes. Você concorda com a proposta do funcionário de usar uma ferramenta de BI com recursos de linguagem para manipulação de dados? Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos? 1. A CONTAS SOB CONTROLE S.A. RECEBIA ARQUIVOS DE DIFERENTES FORMATOS, OS QUAIS NÃO ERAM PADRONIZADOS. POR QUE ISSO REPRESENTA UM PROBLEMA PARA A EMPRESA? A) Arquivos com extensão “.csv” são difíceis de serem tratados. B) Isso dificultava trabalhar com clientes que usavam outros formatos de arquivos. C) Porque era necessário ter profissionais com diferentes especialidades. D) Porque era difícil generalizar uma solução. E) Na prática, era necessário tratar cada um dos tipos de arquivos com programas diferentes. 2. O FUNCIONÁRIO DA CONTAS SOB CONTROLE S.A. QUE PROPÔS A UTILIZAÇÃO DE UMA FERRAMENTA COM UMA LINGUAGEM DE MANIPULAÇÃO DE DADOS VIU UMA OPORTUNIDADE PARA MELHORAR OS PROCESSOS DA EMPRESA. A VISÃO DELE FOI CORRETA? A) Sim, pois era necessário utilizar uma ferramenta moderna. B) Sim, pois os processos de manipulação de dados não eram padronizados. C) Sim, pois a solução proposta ofereceu flexibilidade e rapidez. D) Não, pois ele propôs algo muito arriscado. E) Não, uma vez que alterou um processo que já funcionava. GABARITO 1. A Contas Sob Controle S.A. recebia arquivos de diferentes formatos, os quais não eram padronizados. Por que isso representa um problema para a empresa? Trabalhar com arquivos de formatos diferentes não é um problema complexo, desde que haja um processo bem definido para tratá-los. Por outro lado, a falta de padronização dos dados dos arquivos dificulta a generalização de uma solução. 2. O funcionário da Contas Sob Controle S.A. que propôs a utilização de uma ferramenta com uma linguagem de manipulação de dados viu uma oportunidade para melhorar os processos da empresa. A visão dele foi correta? A proposta do funcionário foi ótima, pois ajudou a Contas Sob Controle a tratar os dados com mais flexibilidade e rapidez, uma vez que a utilização de uma ferramenta com linguagem de manipulação de dados permite realizar operações com mais eficiência e aproveitar códigos. GABARITO 3. A PRIMEIRA AÇÃO DO FUNCIONÁRIO DA CONTAS SOB CONTROLE S.A. FOI TRABALHAR EM UM PLANO DE TREINAMENTO PARA OS OUTROS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA. VOCÊ CONCORDA COM ESSA DECISÃO? NÃO HAVIA OUTRAS PRIORIDADES PARA ELE FAZER? RESPOSTA Mudar uma rotina de trabalho quase sempre gera muitas resistências por melhores que sejam as ferramentas ou técnicas propostas, pois as pessoas, naturalmente, se acostumam a executar as suas atividades. Se está dando certo, por que mudar? No entanto, é importante revisar processos e otimizar o uso do tempo e dos recursos da empresa. O funcionário agiu muito bem em desenvolver um plano de treinamento, pois, desse modo, conseguiu envolver outras pessoas no projeto e criou um ambiente favorável para uma mudança sustentável. LINGUAGEM DAX (DATA ANALYSIS EXPRESSIONS) CONCEITOS DAX é uma linguagem de expressão de fórmulas usada em diversos produtos da Microsoft, incluindo o Excel e o Power BI, englobando funções, operadores e valores que podem ser utilizados para realizar javascript:void(0) cálculos avançados e consultas em dados nas tabelas e nas colunas de modelos de dados tabulares que permitam a criação de medidas, colunas calculadas e tabelas calculadas. MEDIDAS As medidas materializam métricas estabelecidas para o modelo e correspondem a fórmulas de cálculo dinâmico cujos resultados mudam em função do contexto. São utilizadas em relatórios e dashboards que permitem a realização da filtragem dos dados do modelo, melhorando a análise dos dados. COLUNAS CALCULADAS As colunas calculadas são criadas em uma tabela existente a partirda execução de uma fórmula DAX e servem para armazenar os valores de resultado da fórmula. TABELAS CALCULADAS Uma tabela calculada é criada a partir do resultado da execução de uma fórmula DAX que computa seus valores com partes de outras tabelas do mesmo modelo. FÓRMULAS DAX a) Função e operacionalidade As fórmulas DAX são essenciais para a criação de cálculos em colunas e medidas calculadas. Para criar fórmulas para ambas, você usará a barra de fórmulas ao longo da parte superior da janela. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Barra de fórmulas. Captura de tela do Power BI. b) Conceitos básicos de fórmula As fórmulas escritas precisam seguir as seguintes regras: Cada fórmula tem de possuir um identificador (no caso da imagem acima, “Exemplo”). Após o identificador, deve existir um sinal de igual (=). Em seguida, você precisa selecionar um nome de função (SUM, no caso da imagem acima) ou digitar uma expressão. Comece digitando as primeiras letras da função. Será exibida uma lista suspensa com as funções que possuem aquele nome. Para selecionar a que deseja, use as teclas de seta para realçar o item e clique em OK para adicionar a função à fórmula (vide imagem a seguir). Selecionando funções. Captura de tela do Power BI. Forneça os argumentos para a função, selecionando-os, conforme demonstra a imagem adiante, em uma lista suspensa de possíveis tabelas e colunas ou digitando valores: Selecionando argumentos. Captura de tela do Power BI. DICA Veja se há erros de sintaxe, verificando se todos os parênteses estão fechados e se as colunas, as tabelas e os valores estão corretamente referenciados. Pressione Enter para aceitar a fórmula. Ainda restam algumas observações importantes: A forma de referenciar uma coluna de uma tabela é colocar o nome desta e, depois, o daquela entre colchetes ([ ]), como ocorre no exemplo a seguir, em que a coluna vl_produto_vendido da tabela ft_vendas está especificada. Em uma coluna calculada, assim que você inserir a fórmula e ela for validada, a coluna será populada com valores. Já em uma medida, pressionar Enter salva a definição da medida com a tabela. Se uma fórmula for inválida, um erro será exibido. Captura de tela do Power BI. AMBIENTE PARA OS EXEMPLOS Tendo visto os conceitos iniciais, comecemos agora nosso aprendizado botando a mão na massa. Criaremos, em suma, tabelas, medidas e colunas calculadas utilizando os operadores da linguagem DAX. Para isso, trabalharemos em um cenário de DW de um supermercado com duas tabelas fatos (ft_vendas e ft_estoque) e quatro tabelas de dimensões (dim_cliente, dim_categoria, dim_data e dim_produto), cujo esquema estrela está nesta imagem: Esquema estrela DW supermercado. Captura de tela do Power BI. ATENÇÃO Os dados desse modelo poderiam ser obtidos a partir da conexão com um banco de dados, porém, para facilitar o nosso trabalho, vamos disponibilizá-lo em um arquivo dwsupermercado.pbix, que você pode abrir diretamente no Power BI Desktop. Faça o download do arquivo e abra-o no Power BI Desktop antes de continuar. Ao abri-lo, duas ações serão necessárias após a seleção de: Modelo: Você deve visualizar o esquema estrela na imagem acima. https://stecine.azureedge.net/repositorio/04159/docs/dwsupermercado.pbix Dados: As tabelas na lista de Campos precisam aparecer. Captura de tela do Power BI. CRIANDO TABELAS, COLUNAS E MEDIDAS TABELAS Inicialmente, criaremos uma tabela que seja uma cópia da tabela de vendas (ft_vendas). Para isso, selecione Nova tabela. Captura de tela do Power BI. Ao fazer isso, aparecerá a barra de fórmulas: Captura de tela do Power BI. Digite agora o nome da nova tabela (copia_vendas) e escreva a fórmula, dizendo que ela é igual a ft_vendas: Captura de tela do Power BI. Após teclar Enter, a tabela é criada e aparece na lista de tabelas: Captura de tela do Power BI. Se você analisar o conteúdo das duas, verá que elas são iguais. COLUNAS CALCULADAS Aprenderemos agora a criar uma coluna calculada na tabela copia_vendas. Essa tabela armazena o custo individual de cada item de produto vendido. Para isso, dividiremos o valor do produto vendido (coluna vl_produto_vendido) pela quantidade de itens vendidos (coluna qt_produto_vendido) utilizando os operadores da linguagem DAX. ATENÇÃO A linguagem DAX possui uma série de operadores. Vejamos alguns: Tipo de operador Símbolo e uso Operadores aritméticos + (adição) - (subtração/sinal) * (multiplicação) / (divisão) ^ (exponenciação) Operadores de comparação = (igual a) > (maior que) < (menor que) >= (maior ou igual a) <= (inferior ou igual a) <> (não igual a) Operadores lógicos && (e) || (ou) Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal SAIBA MAIS Há outros operadores que você pode conferir na guia de referência da linguagem DAX (que a Microsoft libera gratuitamente on-line e pode ser baixada em PDF). Para isso, basta acessar a aba Documentação da página da empresa e digitar “Referência de DAX (Data Analysis Expressions)”. Para criar a coluna, selecione a tabela copia_vendas na lista de tabelas, clique no botão direito do mouse e selecione Nova coluna. Fonte:Shutterstock Captura de tela do Power BI. Digite na barra de fórmulas o cálculo a ser utilizado para criar a coluna: preco_unidade = copia_vendas[vl_produto_vendido]/ copia_vendas[qt_produto_vendido] Ao teclar Enter, a coluna será criada e preenchida com os valores calculados: Captura de tela do Power BI. MEDIDAS Criaremos nesse momento uma medida que seja a soma da coluna vl_produto_vendido. Para tal, empregaremos uma função DAX chamada SUM, que realiza a totalização dos valores de uma coluna. Para criar a medida, selecione a tabela copia_vendas na lista de tabelas, clique no botão direito do mouse e selecione Nova medida: Captura de tela do Power BI. Em seguida, na barra de fórmulas, digite isto: somatorio = SUM(copia_vendas[vl_produto_vendido]) Ao teclar Enter, a medida será criada e aparecerá na lista de Campos da tabela copia_vendas. Captura de tela do Power BI. A medida foi criada, mas você não consegue ver o resultado; para isso, temos de utilizar um objeto de visualização. Mude para a tela de relatório clicando em Cartão na lista de visualização, o que fará com que apareça um cartão vazio na tela de relatórios. Captura de tela do Power BI. O próximo passo é selecionar a medida na lista de Campos. Arraste-a para o cartão na tela de relatório, e seu valor vai aparecer: Captura de tela do Power BI. MEDIDAS RÁPIDAS O Power BI permite a criação de medidas rápidas, em que você não precisa digitar a fórmula, e sim especificar apenas o que deseja e passar os parâmetros solicitados. Para criar uma medida rápida que gere o mesmo resultado da medida somatório criada no exemplo anterior, é preciso clicar no botão direito do mouse em copia_vendas e, no menu suspenso, selecionar Novas medidas rápidas. Captura de tela do Power BI. Será aberta então a tela do assistente de Medidas rápidas, que permite a seleção do tipo de cálculo desejado para a medida. Selecione Total acumulado. Captura de tela do Power BI. Após a seleção do cálculo, aparecem os parâmetros; nesse caso, deve-se arrastar a coluna vl_produto_vendido para os dois parâmetros e clicar em OK. Fonte:Shutterstock Captura de tela do Power BI. Com isso, é criada a medida na lista de Campos da tabela copia_vendas. Para ver o resultado, crie um cartão para o relatório e arraste a medida para ele. Note que o valor é o mesmo – como deveria ser. Captura de tela do Power BI. VALORES SUMARIZADOS A PARTIR DE COLUNAS SEM PRECISAR DE FÓRMULAS Até então, para fazermos a sumarização nos exemplos de soma dos valores de uma coluna, criamos medidas. Quando as colunas de uma tabela são numéricas, contudo, a sumarização pode ser realizada a partir da própria coluna sem precisar de fórmulas DAX. ATENÇÃO Observe acoluna vl_produto_vendido na lista de Campos da tabela copia_vendas. Note que ela possui, antes de seu nome, o símbolo do somatório (Σ). Isso significa que o Power BI realiza o somatório da coluna automaticamente. Para verificar isso, crie um cartão e arraste a coluna para ele, evidenciando, desse modo, que o resultado é o mesmo das duas medidas criadas: Captura de tela do Power BI. Mas isso significa que você somente pode utilizar essa funcionalidade para somar? Na verdade, não. Clique na coluna vl_produto_vendido. Isso mostrará a barra de ferramentas em que você poderá definir como serão resumidos os valores da coluna: Captura de tela do Power BI. Ao se abrir a caixa combo, surgem várias possibilidades de resumo, soma, média, contagem etc. Selecione Contagem: Fonte:Shutterstock Captura de tela do Power BI. Após a seleção, clique no quadrado amarelo à frente da coluna, desmarcando-o, e clique mais uma vez, remarcando-o. Isso fará com que o valor no painel mude para 12, número que corresponde à quantidade de linhas que possuem dados na coluna vl_produto_vendido na tabela copia_vendas: Captura de tela do Power BI. FUNÇÕES DAX Uma função DAX provê as funcionalidades que podem ser utilizadas em uma fórmula. Ela possui parâmetros que: Devem ser preenchidos pelo usuário. Sempre referenciam uma coluna de uma tabela ou de uma tabela inteira, podendo seu resultado ser um valor ou uma tabela. As funções DAX podem trabalhar com diversos tipos de dados de entrada. EXEMPLO Datas, valores condicionais, cadeia de caracteres, números e execução de pesquisas como base em relacionamentos. Existem mais de 200 funções DAX disponíveis. Não estudaremos todas neste conteúdo, atendo-nos somente às mais comuns. SAIBA MAIS Para uma visão completa de todas as funções, acesse o guia de referência da linguagem DAX. Ele está disponível na aba Documentação da página da Microsoft. Para encontrá-lo, basta digitar “Referência de DAX (Data Analysis Expressions)”. Apresentaremos a seguir algumas funções DAX essenciais. FUNÇÕES ESTATÍSTICAS BÁSICAS Função Sintaxe Funcionalidade Tipo do parâmetro SUM SUM(<column>) Soma de todos os valores de uma coluna. Número AVERAGE AVERAGE(<column>) Média aritmética dos números da coluna. Número MAX MAX(<column>) Retorna o maior valor existente em uma coluna. Número, texto ou data MIN MIN(<column>) Retorna o menor valor existente em uma coluna. Número, texto ou data COUNT COUNT(<column>) Conta o número de células de uma coluna. Número, texto ou data DISTINCTCOUNT DISTINCTCOUNT(<column>) Retorna a quantidade de valores únicos presentes em uma coluna. Número, texto ou data Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal Quadro: Funções estatísticas básicas. Elaborado por Sidney Nicolau Venturi Filho. Vejamos o funcionamento dessas funções. Alteraremos, para isso, a medida somatório criada em um exemplo anterior. Clique na medida somatório e observe que a sua expressão aparece na barra de fórmulas: Captura de tela do Power BI. Mude a função de SUM para COUNT e tecle Enter: a fórmula aparece modificada. O painel correspondente agora mostra o valor 12 correspondente ao total de linhas da tabela: Captura de tela do Power BI. Mude, em seguida, a fórmula de somatório para as outras funções e veja o seu efeito no resultado mostrado no painel. FUNÇÕES ESTATÍSTICAS ITERANTES Função Sintaxe Funcionalidade SUMX SUMX(<tabela>,<expressão>) Usa como primeiro argumento uma tabela ou uma expressão que retorna uma tabela. O segundo argumento é uma coluna que contém os números que você deseja somar ou uma expressão avaliada em uma coluna. AVERAGEX AVERAGEX(<tabela>,<expressão>) Permite avaliar expressões para cada linha de uma tabela e, em seguida, pegar o conjunto de valores resultante e calcular sua média aritmética. Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal Quadro: Funções estatísticas iterantes. Elaborado por Sidney Nicolau Venturi Filho. As funções iterantes, embora sejam parecidas com as estatísticas já analisadas, possuem a seguinte diferença: Primeiramente, aplica-se a expressão a cada linha da tabela. Em seguida, é feita a operação. EXEMPLO Se quiséssemos multiplicar o valor do produto vendido em cada linha por 100 e, depois, realizar a soma, a fórmula seria: somamult = SUMX(copia_vendas, copia_vendas[vl_produto_vendido] * 100) Note, na imagem a seguir, o resultado gerado em um novo painel: Captura de tela do Power BI. FUNÇÕES DE FILTRO a) CALCULATE Retorna um conjunto de dados aplicando um filtro. SINTAXE CALCULATE(<expressão>[, <filtro1> [, <filtro2> [, …]]]) PARÂMETROS Expressão a ser avaliada. filtro1, filtro2,… (opcional): Expressões booleanas ou de tabela que definem os filtros. CALCULATE permite que filtremos uma tabela antes de se fazer um cálculo. Observe o conteúdo da tabela copia_vendas: Captura de tela do Power BI. Há 4 linhas com a quantidade de produtos vendidos com mais de 5 unidades e cuja soma do valor vendido totaliza 19. Para gerar esse somatório, é possível utilizar CALCULATE na fórmula da medida Somafiltrada: Somafiltrada = CALCULATE( SUM(copia_vendas[vl_produto_vendido]), copia_vendas[qt_produto_vendido] > 5) Captura de tela do Power BI. Nessa fórmula, antes de fazer a soma, a tabela copia_vendas é lida. Somente as linhas que atenderem à condição (copia_vendas[qt_produto_vendido] > 5) serão utilizadas na função SUM. b) CALCULATETABLE Tem a mesma funcionalidade de CALCULATE, mas retorna uma tabela. SINTAXE CALCULATETABLE(<tabela>[, <filtror1> [, <filtro2> [, …]]]) PARÂMETROS tabela: Tabela a ser avaliada. filtro1, filtro2,… (opcional): Expressões booleanas ou de tabela que definem filtros. Para calcular a mesma medida do último exemplo utilizando CALCULATETABLE, a fórmula é esta:: calctab = SUMX( CALCULATETABLE( copia_vendas, copia_vendas[qt_produto_vendido] > 5), copia_vendas[vl_produto_vendido]) Nesse comando, inicialmente é criada uma expressão de tabela pela função CALCULATETABLE, que corresponde apenas às linhas de copia_vendas com uma quantidade de itens maior que cinco. Em seguida, a função SUMX atua sobre essa tabela: EXPRESSÃO DE TABELA Corresponde a uma expressão DAX responsável pela criação de uma “tabela em memória” que pode ser utilizada como tabela por qualquer outra função DAX. Captura de tela do Power BI. Para tornarmos visível a expressão de tabela utilizada em SUMX, criaremos agora uma tabela com o resultado de CALCULATETABLE. Para isso, clique em Nova tabela e digite a seguinte fórmula: javascript:void(0) tabcalc = CALCULATETABLE( copia_vendas,copia_vendas[qt_produto_vendido] > 5 ) Captura de tela do Power BI. c) FILTER Retorna uma tabela que representa um subconjunto de outra tabela ou uma expressão. SINTAXE FILTER(<tabela>, <filtro> ) PARÂMETROS tabela: Tabela a ser filtrada. Filtro: Expressões booleanas ou de tabela que definem o filtro. Criemos uma tabela com o mesmo conteúdo do último exemplo, só que utilizando a função FILTER. tabFILTRO = FILTER ( copia_vendas , copia_vendas[qt_produto_vendido] > 5) Captura de tela do Power BI. DICA Você também poderia empregar a fórmula como uma expressão de tabela para usar como um argumento de outra função. d) ALL Retorna todas as linhas de uma tabela ou todos os valores de uma coluna. SINTAXE ALL( [<tabela> | <coluna1>[, <coluna2>[, <coluna3>[,…]]]] ) PARÂMETROS Tabela: A tabela da qual você deseja recuperar os dados. Coluna: A coluna ou colunas que você deseja que retornem. DICA O argumento para a função ALL deve ser uma referência a uma tabela base ou coluna base. Você não pode usar expressões de tabela nem expressões de coluna com a função ALL. TABELA BASE OU COLUNA BASE javascript:void(0) São tabelas e colunas que efetivamente existem no modelo e não aquelas que ficam em memória devido a algum cálculo. Para podermosvisualizar o resultado, vamos criar uma tabela utilizando ALL, em que iremos fazer uma cópia da tabela copia_vendas: TabALL = ALL(copia_vendas) Captura de tela do Power BI. Veremos agora como criar uma tabela com apenas algumas colunas de copia_vendas; para tal, vamos usar a seguinte fórmula: COLALL = ALL(copia_vendas[vl_produto_vendido], copia_vendas[qt_produto_vendido]) Captura de tela do Power BI. DICA Você poderia também empregar a fórmula como uma expressão de tabela para usar como argumento de outra função. FUNÇÃO DE RELACIONAMENTO RELATED retorna os dados de uma coluna existente em outra tabela que está relacionada com a tabela de destino. SINTAXE RELATED(<coluna>) PARÂMETROS coluna: Nome da coluna que contém os dados que deverão ser retornados. ATENÇÃO É necessário haver um relacionamento entre as tabelas. Se desejar criar uma coluna em ft_vendas que tenha o nome do produto correspondente ao item vendido, escolha uma nova coluna em ft_vendas e escreva a seguinte fórmula: nome produto = RELATED(dim_produto[ds_produto]) Captura de tela do Power BI. Observe que a coluna nome produto foi preenchida com o valor da coluna ds_produto da tabela dim_produto, que corresponde à chave estrangeira sk_produto da tabela ft_vendas. Além disso, você também poderia empregar a fórmula como uma expressão de tabela a fim de usar como argumento de outra função. FUNÇÕES DE TABELA a) SUMARIZE Retorna uma tabela de resumo para os totais solicitados sobre um conjunto de grupos. SINTAXE SUMMARIZE (<table>, <groupBy_columnName>[, <groupBy_columnName>]…[, <name>, <expression>]…) PARÂMETROS Tabela: Qualquer expressão DAX que retorna uma tabela de dados. groupBy_columnName (opcional): Trata-se do nome qualificado de uma coluna existente que é usada para criar grupos de resumo com base nos valores encontrados nela. Esse parâmetro não pode ser uma expressão. Nome: O nome fornecido a uma coluna total ou de resumo entre aspas duplas. Expressão: Qualquer expressão DAX que retorna um único valor escalar cuja expressão deve ser avaliada várias vezes (para cada linha/contexto). EXEMPLO Se desejarmos criar uma expressão de tabela ou uma que faça a sumarização da quantidade vendida e do valor vendido de cada um dos produtos, agrupando pelo nome do produto, a fórmula seria esta: SUMARIOPRODUTO = SUMMARIZE(ft_vendas, ft_vendas[nome produto], "TOTALITEM", SUM(ft_vendas[qt_produto_vendido]), "VALOR ITEM", SUM(ft_vendas[vl_produto_vendido] )) Captura de tela do Power BI. Observe que, para a sumarização, empregou-se a coluna criada no exemplo anterior, a qual, com as colunas sumarizadas TOTALITEM e VALORITEM, retornou como uma coluna da nova tabela. Além disso, você também poderia utilizar a fórmula como uma expressão de tabela para usar como argumento de outra função. b) TOPN Retorna um valor que representa um total acumulado por categorias, estando baseado em um número de linhas e em uma expressão de sua preferência. SINTAXE TOPN(<Número de linhas>, <Tabela>, <Ordenar_por_Expressão>, [<Ordem>[, <Ordenar_por_Expressão2>, [<Ordem2>]]…]) PARÂMETROS Número de linhas: O número de linhas a serem retornadas. Tabela: Qualquer expressão DAX que retorna uma tabela de dados da qual se possa extrair as 'n' linhas superiores. Ordenar_por_Expressão: Qualquer expressão DAX cujo valor do resultado é usado para classificar a tabela e é avaliado para cada linha dela. Ordem (opcional): Valor que especifica como se pode classificar os valores orderBy_expression: (0) decrescente ou (1) crescente. javascript:void(0) 0 Padrão caso o valor seja omitido. Se, na tabela criada no exemplo anterior, você desejasse os três produtos com mais itens vendidos e a geração de uma nova tabela, o comando seria: TOPPRODUTO = TOPN(3, SUMARIOPRODUTO, SUMARIOPRODUTO[TOTALITEM]) Captura de tela do Power BI. DICA Você também poderia empregar a fórmula como uma expressão de tabela para usar como argumento de outra função. c) NATURALINNERJOIN Executa uma junção interna de uma tabela com outra. Ambas serão unidas em colunas comuns (por nome) nas duas tabelas. Se as duas não tiverem nomes de coluna comuns, um erro será retornado. SINTAXE NATURALINNERJOIN (<leftJoinTable>, <rightJoinTable>) PARÂMETROS LeftJoinTable: Tabela no lado esquerdo da junção. rightJoinTable: Tabela no lado direito dela. Para criar uma tabela que seja a junção natural das vendas com a categoria do produto, o comando será este: NATJOIN = NATURALINNERJOIN(FT_VENDAS, DIM_CATEGORIA ) Captura de tela do Power BI. DICA Você também poderia empregar a fórmula como uma expressão de tabela para usar como argumento de outra função. d) SELECTCOLUMNS Adiciona colunas calculadas à tabela ou à expressão de tabela fornecida. SINTAXE SELECTCOLUMNS(<table>, <name>, <scalar_expression> [, <name>, <scalar_expression>]…) PARÂMETROS Tabela: Qualquer expressão DAX que retorna uma tabela. Nome: O nome dado à coluna entre aspas duplas. Expressão: Qualquer expressão que retorna um valor escalar, como uma referência de coluna, um inteiro ou uma cadeia de caracteres. Criaremos, a partir da tabela de junção NATJOIN, uma tabela chamada COLUNA com duas colunas denominadas NOME CATEGORIA e NOME_PRODUTO. Ambas correspondem respectivamente a ds_categoria e nome produto da tabela NATJOIN: COLUNA = SELECTCOLUMNS(NATJOIN , "NOME CATEGORIA", NATJOIN[DS_CATEGORIA], "NOME PRODUTO", NATJOIN[nome produto]) Captura de tela do Power BI. DICA Você também poderia empregar a fórmula como uma expressão de tabela para usar como argumento de outra função. EXEMPLOS DE USO DA LINGUAGEM DAX Chegamos ao final do nosso módulo. Assista ao vídeo a seguir, nele apresentamos exemplos de fórmulas e cálculos na linguagem DAX. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. CONSIDERE QUE VOCÊ POSSUA DUAS TABELAS EM SEU ESQUEMA ESTRELA: FATO DE VENDAS (FT_VENDA), COM AS COLUNAS ID_VENDAS, ID_PRODUTO, QUANTIDADE_VENDIDA E VALORUNITARIOVENDA, E DIMENSÃO DE PRODUTOS (DIM_PRODUTO), COM AS COLUNAS ID_PRODUTO, NOMEPRODUTO E VALORCUSTO, SENDO ID_PRODUTO DE FT_VENDAS A CHAVE ESTRANGEIRA PARA A DIMENSÃO. IMAGINE AGORA QUE VOCÊ DESEJE CRIAR UMA COLUNA CALCULADA NA TABELA VENDA DENOMINADA NOME_DO_PRODUTO COM O NOME DO PRODUTO CORRESPONDENTE ÀQUELA LINHA. A FÓRMULA NOME DO PRODUTO = RELATED(DIM_PRODUTO[NOMEPRODUTO]) CRIARIA A COLUNA CALCULADA... PORQUE A FUNÇÃO RELATED RETORNA O VALOR DA COLUNA NOMEPRODUTO NA TABELA DIMENSÃO ASSOCIADO AO ID_PRODUTO DA LINHA QUE ESTÁ EM PROCESSAMENTO. QUANTO ÀS AFIRMATIVAS, VEMOS QUE A) as duas estão corretas, e a segunda justifica a primeira. B) as duas estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira. C) a primeira está correta; a segunda, errada. D) a primeira está errada; a segunda, correta. E) as duas estão erradas. 2. CONSIDERE A TABELA FT_VENDAS COM O SEGUINTE CONTEÚDO: CAPTURA DE TELA DO POWER BI. A PARTIR DESSA TABELA, FOI CRIADA UMA MEDIDA DENOMINADA QUESTÃO. PARA ISSO, FOI UTILIZADA UMA ÚNICA FUNÇÃO DAX DE ESTATÍSTICA BÁSICA APLICADA A UMA COLUNA DA TABELA. SEU RESULTADO, COMO PODE SER VISTO NA IMAGEM A SEGUIR, FOI ATRIBUÍDO A UM CARTÃO: CAPTURA DE TELA DO POWER BI. A PARTIR DESSAS INFORMAÇÕES, PODEMOS AFIRMAR QUE A FUNÇÃO UTILIZADA FOI: A) COUNT B) SUM C) AVERAGE D) MIN E) MAX GABARITO 1. Considere que você possua duas tabelas em seu esquema estrela: fato de vendas (Ft_venda), com as colunas id_vendas, id_produto, quantidade_vendida e valorunitariovenda, e dimensão de produtos (Dim_produto), com as colunas Id_produto, nomeproduto e valorcusto, sendo id_produto de ft_vendas a chave estrangeira para a dimensão. Imagine agora que você deseje criar uma coluna calculada na tabela venda denominada Nome_do_Produto com o nome do produto correspondente àquela linha. A fórmula Nome do Produto = RELATED(dim_produto[nomeproduto]) criaria a coluna calculada... PORQUE A função RELATED retorna o valor da coluna nomeproduto na tabela dimensão associado ao id_produto da linha queestá em processamento. Quanto às afirmativas, vemos que A alternativa "A " está correta. A função RELATED utiliza a chave estrangeira em ft_vendas (no caso, id_produto) para localizar, na tabela dim_produto, o valor do nome do produto correspondente ao id_produto da linha da tabela ft_vendas, que está em processamento, inserindo-o na coluna que foi criada. 2. Considere a tabela ft_vendas com o seguinte conteúdo: Captura de tela do Power BI. A partir dessa tabela, foi criada uma medida denominada questão. Para isso, foi utilizada uma única função DAX de estatística básica aplicada a uma coluna da tabela. Seu resultado, como pode ser visto na imagem a seguir, foi atribuído a um cartão: Captura de tela do Power BI. A partir dessas informações, podemos afirmar que a função utilizada foi: A alternativa "E " está correta. A primeira opção está errada, pois a maior contagem possível seria 12 em qualquer coluna. Na segunda, a soma de qualquer uma das colunas numéricas geraria um valor maior que 15. Na terceira, o cálculo da média de qualquer uma das colunas numéricas não resultaria no valor 15. Por fim, na quarta, nenhuma coluna possui como menor valor 15. A quinta opção está correta, já que o maior valor de vl_produto_vendido é 15. MÓDULO 2 Empregar o Power BI na criação de relatórios LIGANDO OS PONTOS O que é um relatório útil? Como uma ferramenta pode auxiliar na criação de relatórios para apoiar na tomada de decisão? Para respondermos a essas perguntas, vamos analisar algumas situações práticas. Considere a empresa fictícia Prospecção S.A que trabalha na busca de grandes oportunidades de negócios com baixos custos. Para isso, seus colaboradores estudam constantemente o mercado à procura de empreendimentos com grande potencial de retorno, mas que ainda não estão devidamente consolidados. Portanto, seu campo de atuação envolve a gestão de riscos. Para explicar suas recomendações de potenciais investidores, a empresa conta com um time de analistas de negócios que estuda o mercado com profundidade e exibe suas análises em relatórios. Recentemente, um dos colaboradores viu a oportunidade de criar relatórios mais simples de entender e que dessem mais transparência para os investidores com a utilização de recursos de geração de relatórios do Microsoft Power BI. As principais vantagens que o motivaram a explorar esse recurso foi a facilidade de integrar dados e relatórios e, principalmente, a possibilidade de adicionar dinâmica ao relatório. A receptividade para a proposta do colaborador foi imediata, pois transparência é o fator mais importante para que um investidor possa medir e assumir o risco de uma posição em um empreendimento. Porém, apesar do sucesso, o colaborador não sabia utilizar a ferramenta, o que gerou um problema, pois todos queriam usar seus recursos de visualização o mais rápido possível. A solução encontrada foi contratar um consultor para dar treinamentos internos a fim de capacitar o time de analistas de negócios na utilização da ferramenta. A estratégia funcionou muito bem e, hoje, a Prospecção S.A. apresenta propostas de investimentos com o uso dos recursos de visualizações que o Microsoft Power BI oferece. Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos? 1. COMO VISTO, A PROSPECÇÃO S.A. JÁ TINHA UMA CARTEIRA DE CLIENTES ANTES DE USAR O MICROSOFT POWER BI. ENTÃO O QUE JUSTIFICA A RECEPTIVIDADE QUE OCORREU COM A PROPOSTA DO COLABORADOR PARA UTILIZAR OS RECURSOS DE VISUALIZAÇÃO DO MICROSOFT POWER BI? A) Os efeitos visuais eram mais agradáveis do que os relatórios que utilizavam. B) Os recursos ofereciam mais transparência para os clientes. C) O Power BI realiza todas as ações que antes eram da responsabilidade do analista de negócio. D) A empresa percebeu a necessidade de utilizar tecnologias mais modernas. E) A ferramenta possui um excelente serviço de suporte. 2. COMO VISTO, A PROPOSTA DO COLABORADOR DA PROSPECÇÃO S.A. FOI ACEITA MUITO RAPIDAMENTE, MAS ELE NÃO SABIA COMO IMPLEMENTÁ-LA. ISSO PODERIA TER LHE CRIADO UM PROBLEMA. O QUE O COLABORADOR PODERIA TER FEITO JUNTO COM A PROPOSTA? A) Ter se especializado no Microsoft Power BI. B) Ter contratado um especialista na ferramenta desde o início do estudo. C) Ter estudado o básico de como utilizar os recursos Microsoft Power BI. D) Ter estudado outras ferramentas para aumentar as possibilidades de escolhas. E) Ter comprado uma licença do Microsoft Power BI logo no início do estudo. GABARITO 1. Como visto, a Prospecção S.A. já tinha uma carteira de clientes antes de usar o Microsoft Power BI. Então o que justifica a receptividade que ocorreu com a proposta do colaborador para utilizar os recursos de visualização do Microsoft Power BI? Os responsáveis pela Prospecção S.A. ficaram muito receptivos à utilização dos recursos visuais do Microsoft Power BI porque viram a possibilidade de oferecer uma característica muito valorizada pelos clientes: a transparência. 2. Como visto, a proposta do colaborador da Prospecção S.A. foi aceita muito rapidamente, mas ele não sabia como implementá-la. Isso poderia ter lhe criado um problema. O que o colaborador poderia ter feito junto com a proposta? O colaborador da Prospecção S.A. agiu corretamente em buscar no mercado uma ferramenta que atendesse às necessidades da empresa e oferecesse uma característica que os clientes valorizavam. Para minimizar os riscos de resistências um pouco mais à frente, ele deveria ter estudado um pouco mais como desenvolver relatórios na ferramenta, de modo a ficar mais seguro sobre a viabilidade do uso dela no dia a dia. GABARITO 3. CONSIDERE O SEGUINTE CENÁRIO: VOCÊ FOI CONTRATADO PELA PROSPECÇÃO S.A. COMO O CONSULTOR PARA DAR TREINAMENTO DE COMO GERAR RELATÓRIOS NO MICROSOFT POWER BI PARA O TIME DE ANALISTAS DE NEGÓCIOS. VOCÊ SABE QUE AS EXPECTATIVAS DE TODOS SÃO ENORMES PARA COMEÇAR A UTILIZAR A FERRAMENTA. NESSE CENÁRIO, QUAL SERIA A ESTRATÉGIA QUE VOCÊ ADOTARIA? RESPOSTA O primeiro passo é se organizar para oferecer o curso. Isso passa por conhecer o negócio da Prospecção S.A. e focar em um exemplo específico que seja familiar para os colaboradores e aumente a receptividade do curso. Em seguida, é preciso criar uma sequência de passos que permitam desenvolver relatórios de visualização para esse exemplo com a utilização do Microsoft Power BI e deixar claro qual a vantagem de utilizá-lo. VISUALIZAÇÕES Para a realização de uma análise dos dados, o Power BI disponibiliza uma série de objetos de visualização que podem ser utilizados para a criação de relatórios e dashboards. javascript:void(0) Um relatório pode ter uma única página com um visual ou páginas repletas de visuais, enquanto um dashboard comtempla somente uma página. Os objetos de visualização ficam na guia Visualizações. Essa guia fica disponível, conforme pode ser visto na imagem adiante, após a seleção da tela de relatórios: Tela de relatórios e guia Visualizações. Captura de tela do Power BI. Ao passar o mouse por cima de cada objeto no menu sem clicar, é exibido o nome de cada um deles. Para inserir um nome no relatório, basta clicar no objeto desejado que ele aparecerá na tela de relatório. Em seguida, resta redimensioná-lo e associar as colunas ou as medidas desejadas aos seus campos: Criando objetos de visualização em um relatório. Captura de tela do Power BI. CRIANDO RELATÓRIOS COM OBJETOS DE VISUALIZAÇÃO Vejamos agora como é possível criar relatórios utilizando alguns dos objetos de visualização. Para tal, utilizaremos os dados de acidentes de trânsito nas rodovias federais no ano de 2020 nas regiões Sul e Sudeste (obtidos a partir de dados disponíveis no portal da Polícia Rodoviária Federal). SAIBA MAIS Para acessar os dados e poder realizar os exemplos, baixe o arquivo de acidentes.pbix e abra-o no Power BI. Inicialmente, criaremos uma medida chamada de Qt_ACID. Ela totalizará a quantidade de acidentes ocorridos. Digite na barra de fórmulaso seguinte: QT_ACID = COUNT('ACIDENTES SUL E SUDESTE'[id]) CARTÃO Comecemos nosso relatório vendo um tipo de objeto que apareceu nos exemplos de funções: o cartão. Os objetos desse tipo têm por finalidade apresentar um número – de preferência, um que seja bem significativo para o negócio e que ajude na análise dos dados. Para inseri-lo, localize o objeto Cartão na guia Visualizações e clique sobre ele. Captura de tela do Power BI. https://stecine.azureedge.net/repositorio/04159/docs/acidentes.pbix Com isso, um cartão vazio aparece na tela de relatório: Captura de tela do Power BI. Na guia de Visualizações, arraste para o campo a medida QT_ACID ou simplesmente selecione-a, checando ao lado do seu nome. O mesmo efeito pode ser obtido arrastando a medida diretamente para dentro do cartão: Captura de tela do Power BI. Ao fazer isso, aparece no cartão o valor de 38 mil com a legenda QT_ACID, a qual, por sua vez, corresponde ao nome da medida. Captura de tela do Power BI. Acontece que 38 mil não indica a quantidade real de acidentes, e sim um arredondamento de contagem para o milhar superior, pois a quantidade real é de 37.646. Para acertar isso e realizar outras alterações, selecione Formato. Captura de tela do Power BI. Para ajustar o tamanho e a posição do objeto Cartão na página, clique no grupo Geral Captura de tela do Power BI. Ajuste seus valores para os mesmos preenchidos na imagem a fim de seu cartão ficar na mesma posição. DICA Sempre que necessitar de ajustes mais precisos nas posições e nos tamanhos dos objetos, recorra ao grupo Geral. Ainda em Formatos, clique agora em Rótulo de dados e faça os seguintes ajustes: Captura de tela do Power BI. COR Captura de tela do Power BI. EXIBIR UNIDADES É o formato de agrupamento em que o número será exibido. Selecione Nenhum para exibir o número completo. Captura de tela do Power BI. TAMANHO DO TEXTO Captura de tela do Power BI. RÓTULO DA CATEGORIA Para formatar o rótulo, selecione Rótulo da categoria e faça as seguintes configurações: Isso feito, falta apenas substituir o rótulo de QT_ACID por Quantidade de Acidentes. Para isso, Selecione Campos, dê um duplo clique em QT_ACID e o renomeie para Quantidade de Acidentes. Captura de tela do Power BI. Após todas as operações, o cartão estará formatado com a seguinte aparência: Captura de tela do Power BI. Agora criaremos outro cartão com a quantidade de pessoas envolvidas. Para isso, copie e cole (Ctrl + C – Ctrl + V) o cartão da quantidade de acidentes. Ele será copiado com toda a sua formatação. Arraste-o para a posição que desejar. Resta apenas mudar os dados que ele apresenta. Para isso, selecione Campos e mude o campo para pessoas: Captura de tela do Power BI. Renomeie a seguir o campo para Quantidade de Pessoas Captura de tela do Power BI. Com isso, nosso relatório ficará com dois objetos de visualização: Captura de tela do Power BI. Isso significa que precisamos criar um cartão para cada valor que desejamos exibir? Na verdade, não. Existe outro tipo chamado de cartão de linha múltipla. Para utilizá-lo, selecione-o na guia de Visualizações: Captura de tela do Power BI. Ele será adicionado à página do relatório: Captura de tela do Power BI. Selecione Campos e arraste feridos, feridos_graves, feridos_leves e mortos para a lista dele: Captura de tela do Power BI. Com isso, o cartão será preenchido com estes valores: Captura de tela do Power BI. Formataremos agora o cartão. Selecione Formato. Em rótulo de dados, faça as seguintes configurações em: Captura de tela do Power BI. GERAL Captura de tela do Power BI. RÓTULO DE DADOS Captura de tela do Power BI. RÓTULOS DA CATEGORIA Faça os seguintes ajustes: Captura de tela do Power BI. TELA DE FUNDO O cartão ficará então com a seguinte aparência: Captura de tela do Power BI. Para encerrar essa primeira página do relatório, clique na tela do relatório, fora dos objetos de visualização, selecione Formato e escolha Papel de parede. Captura de tela do Power BI. Isso mudará a cor de fundo da tela: Captura de tela do Power BI. Altere o nome da página 1 para Cartão e clique no “+”, o que criará uma página de relatório. Chame-a de Gráfico. Captura de tela do Power BI. GRÁFICO Uma das formas mais comuns de se visualizar dados é por intermédio de gráficos. O Power BI possui uma série de objetos visuais que geram os mais diversos tipos de elementos de visualização: Objetos visuais. Captura de tela do Power BI. Comecemos nosso estudo usando um dos mais comuns: o gráfico de pizza. Para criar um, basta clicar em seu ícone na guia de Visualizações; com isso, ele surge na tela do relatório. Objetos visuais. Captura de tela do Power BI. Criaremos um gráfico que vai nos mostrar a quantidade de acidentes por unidade da federação. Para isso, coloque uf em Legenda e, em Valores, a medida QTD_ACID. Isso gerará um gráfico mostrando a quantidade de acidentes e seu percentual por total para cada uma das ufs: Captura de tela do Power BI. Note que, para cada uf, foi atribuída uma cor, sendo exibido um valor arredondado da quantidade de acidentes (se você colocar o mouse na fatia de um estado, aparecerá o total real) e o percentual em relação ao todo. Além disso, ao selecionar o estado na legenda, a fatia dele é destacada na pizza, enquanto a dos outros fica esmaecida: Captura de tela do Power BI. Agora formataremos o gráfico. Selecione Formato, abra o grupo Legenda e altere os campos conforme a imagem a seguir: Captura de tela do Power BI. O gráfico então ficará com esta aparência: Captura de tela do Power BI. Em Cores dos dados, você pode escolher a cor de cada UF; no caso, vamos deixá-la como está. Em Rótulo de dados, você pode mudar a apresentação dos valores. Em Título, mude os valores dos campos conforme a indicação das imagens adiante: Captura de tela do Power BI. DICA O campo Exibir unidades em Rótulos de dados define a forma de exibição dos valores de dados, que pode ser Nenhum, Milhares, Milhões etc. No gráfico anterior, a unidade estava como Milhares. Após a formatação com a unidade Nenhum, o gráfico fica assim: Captura de tela do Power BI. Note que agora a quantidade de acidentes aparece como um número inteiro – e não um arredondamento, como estava antes. DICA MG passou de 8 mil para 8355. Você pode mudar o tipo de gráfico para outro. EXEMPLO Após selecionar o gráfico de pizza, clique em Gráfico de rosca, e ele muda para o novo formato. Captura de tela do Power BI. Como o gráfico de pizza e o de rosca possuem o mesmo tipo de formatação, eles ficam muito parecidos. Contudo, cada objeto gráfico possui suas características; dependendo delas, a mudança pode não ser tão simples, e tal transformação é capaz de exigir uma reformatação do gráfico. EXEMPLO Ao selecionar Gráfico de área, o gráfico muda bastante. Toda a parte de exibição dos valores e da legenda tem de ser refeita. Captura de tela do Power BI. DICA Para ficar com o mesmo relatório, basta retornar ao gráfico de pizza. Veremos agora outro tipo de gráfico muito utilizado: o de barras. Para criá-lo, clique em Gráfico de barras empilhadas. Captura de tela do Power BI. Nós criaremos um gráfico para mostrar a quantidade de cada tipo de acidente em cada estado. Para isso, configure os campos como os que estão apresentados adiante. Isso gerará um gráfico em barras empilhadas, em que: Eixo Y: Possui o tipo de acidente. Eixo X: Tem a quantidade de cada tipo. Cada barra colorida: Corresponde à quantidade de acidentes em cada estado. Captura de tela do Power BI. O valor de cada tipo de acidente por estado pode ser acessado colocando o mouse na barra: Captura de tela do Power BI. Além disso, ao se selecionar uma uf na legenda, ela fica em destaque tanto nesse gráfico quanto no de acidentes totais, já que ambos possuem a mesma coluna como legenda: Captura de telado Power BI. Da mesma forma que ocorreu no gráfico de pizza, vários aspectos de formatação podem ser definidos ao se clicar em Formato. Sugiro que você formate o gráfico da forma que achar melhor e troque-o por outros tipos para analisar as várias possibilidades de uso dos objetos. EXEMPLO Criar uma página de relatório e nomeá-la como tabela. TABELA E MATRIZ As tabelas são formas tradicionais de se exibir dados para análise. Criaremos inicialmente uma tabela em nossa página de relatório. Para tal, em Visualizações, selecione o ícone Tabela: Captura de tela do Power BI. Nosso objetivo é criar uma tabela que mostre, para cada tipo de acidente, a sua quantidade, a de mortos e a de feridos. Para isso, arraste para Valores os campos tipo_acidente, QT_ACID, mortos e feridos, o que gerará a tabela a seguir. Captura de tela do Power BI. Da mesma forma que aconteceu com os outros objetos, é possível formatar vários aspectos da tabela. Para tal, selecione Formato e faça as seguintes configurações em: Captura de tela do Power BI. ESTILO Selecione as linhas do cabeçalho em negrito que piscam. Captura de tela do Power BI. GRADE Habilite as grades verticais e horizontais. Captura de tela do Power BI. CAMPOS Voltando a eles, renomeie-os conforme a imagem a seguir: Captura de tela do Power BI. Ao terminar, a tabela estará assim: Criaremos agora uma matriz contendo basicamente as mesmas informações acrescidas do tipo de pista. Inicialmente, clique em Matriz como na imagem abaixo. Captura de tela do Power BI. Faça a configuração dos campos arrastando para Linhas os itens tipo_acidente e tipo pista, e, para valores, QT_ACID, mortos e feridos. Isso irá gerar a matriz, como mostrado na imagem abaixo. Captura de tela do Power BI. Você pode, se desejar, acrescentar colunas. EXEMPLO Arrastar fase_dia para Colunas, o que acrescentará à matriz mais possibilidades de análise. Captura de tela do Power BI. Elimine agora a coluna para voltar à matriz anterior. Como tanto a tabela quanto a matriz estão construídas por tipo de acidente, se você selecionar na tabela, por exemplo, colisão frontal, a matriz será filtrada para esse valor. O mesmo ocorrerá se você fizer a seleção na matriz. Captura de tela do Power BI. FILTRAGEM Estabeleceremos uma forma de filtragem para a nossa página de relatório. Para isso, clique em Segmentação de dados: a) Segmentação de dados Captura de tela do Power BI. b) Campo Em Campo, coloque uf. Captura de tela do Power BI. Note que esse objeto pode ser formatado de várias formas. Ao selecionar Formato, explore os formatos possíveis (neste conteúdo, o deixaremos da forma que ele está). A partir desse objeto, você pode filtrar a tabela e a matriz. Quando nada está selecionado no filtro, ambas mostram os dados de todos os estados: Captura de tela do Power BI. EXEMPLO Ao se escolher o RJ, isso segmenta os dados, mostrando apenas os desse estado: Captura de tela do Power BI. Note que o controle, da forma que ele está configurado, permite a seleção de mais de um estado. Faça testes para verificar essa funcionalidade. Com isso, terminamos essa página do relatório. Clique em Nova página (+) e a nomeie como Mapa. MAPA Mapas são excelentes objetos gráficos quando existe a necessidade de entregar informações regionais. Comecemos inserindo o objeto Mapa na tela de relatório: Captura de tela do Power BI. ATENÇÃO O objeto Mapa utiliza como mecanismo o Bing Maps; portanto, é necessário que você esteja conectado à internet. Criaremos um mapa de calor. Para isso, selecione Campos e arraste para Latitude e Longitude os campos correspondentes da tabela de acidentes. Isso fará com que cada acidente seja plotado na sua posição geográfica no mapa: Captura de tela do Power BI. Agora arraste a medida QT_ACID para Tamanho. Note que, se você passar o mouse por cada local de acidente, aparecerá a quantidade associada àquela posição geográfica: Captura de tela do Power BI. Coloque uf em Legenda. Já cada local de acidente recebe a cor correspondente a seu estado: Captura de tela do Power BI. DICA Como ocorre com outros objetos visuais, se selecionarmos um estado, apenas seus locais serão destacados, enquanto os demais ficarão esmaecidos. Teste isso! Agora facilitaremos a visualização fazendo um zoom. Dentro de Formato, ative o Botões de zoom em Controles de mapa. Captura de tela do Power BI. Criaremos agora um mapa de calor dos acidentes. Para isso: Selecione um novo mapa; Como ocorreu no exemplo anterior, acrescente a longitude e a latitude; Habilite os botões de zoom. Captura de tela do Power BI. Em Formato, vá em Mapa de calor. Em seguida, habilite o mapa e acerte as cores como mostra a imagem a seguir. Pronto: o Mapa de calor será gerado. Captura de tela do Power BI. ATENÇÃO Você não poderá trabalhar com o Mapa de calor se existir uma legenda, como, por exemplo, o estado. Trabalharemos agora com outro tipo de mapa. Selecione Mapa coroplético. Captura de tela do Power BI. Em Campos, escolha uf dentro de Localização isso coloca no mapa cada um dos estados existentes na tabela. Captura de tela do Power BI. Para colori-los com uma cor diferente, coloque uf na legenda: Captura de tela do Power BI. Já na aba Campos, arraste para Dicas de ferramentas a medida QT_ACID; assim, ao se passar o mouse sobre um estado, o dado aparecerá. Captura de tela do Power BI. Por fim, se você clicar em um estado no mapa, todos os demais mapas mostrarão os dados dele: Captura de tela do Power BI. Acrescente na página dois novos objetos de Segmentação de dados: Captura de tela do Power BI. Associe ao primeiro classificação_acidente; ao segundo, data_inversa: Captura de tela do Power BI. Dessa forma, nosso relatório possui dois controles que podem ser utilizados para segmentar os dados com a sigla do estado. EXEMPLO Para ver os acidentes sem vítimas no segundo trimestre de 2020 no estado de São Paulo, basta selecionar esses valores nos controles: Captura de tela do Power BI. Encerramos, com isso, o nosso estudo dos mapas. Agora crie uma página de relatório e a nomeie como Outros. PRINCIPAIS INFLUENCIADORES Esse tipo de objeto faz uma análise dos dados e mostra quais são os principais influenciadores na obtenção de determinado resultado. Para criar um objeto, clique em Principais influenciadores em Visualizações. Captura de tela do Power BI. Faremos agora uma análise para feridos graves. Realize as seguintes seleções em: Analisar: feridos_graves. Explicar: condicao_metereologica, fase_dia, dia_semana e tipo_pista. Captura de tela do Power BI. ATENÇÃO Note que foi identificado apenas um influenciador: tipo_pista = simples. Mude o Analisar para mortes e observe que ele agora é outro: fase_dia = plena noite. Captura de tela do Power BI. P&R (PERGUNTAS E RESPOSTAS) Esse tipo de objeto responde a uma pergunta realizada em inglês. Criemos inicialmente o objeto. Para isso, clique no objeto balão em Visualizações: Captura de tela do Power BI. Na caixa de pergunta, digite “top dia semanas by qt acid”. A resposta será então fornecida: Captura de tela do Power BI. Se você mudar a pergunta para “top causa acidente by qt acid”, aparecerá apenas uma, pois ela é bem destacada das demais: Captura de tela do Power BI. Se, em vez de top, você pedir a quantidade de acidentes, a resposta mudará, conforme demonstra esta imagem: Captura de tela do Power BI. NUVEM DE PALAVRAS Por fim, veremos um último objeto de visualização: a nuvem de palavras. Ela é sempre muito usada para mostrar a relação entre os valores que ocorrem em determinada amostra. ATENÇÃO Esse objeto não aparece por default no Power BI Desktop: temos de baixá-lo para ter essa funcionalidade. Faça login em sua conta do Power BI e selecione Obter mais visuais: Captura de tela do Power BI. Após clicar, selecione Obter mais visuais nesta lista: Captura de tela do Power BI. Será aberta então uma janela com opções. Escolha Word Cloud e clique em Adicionar: Captura de tela do Power BI. Após a importação, o novo objeto aparecerá no painel de visualização (letra W). Basta, em seguida, clicar nele para inserir o objeto na tela de relatório. Captura de tela do Power BI. Arraste agora para Categoria tipo_acidente e para Valores QT_ACID. Observe a nuvem criada: Captura de tela do Power BI. ATENÇÃO Note que a palavra “colisão” se destaca, pois ela aparece em uma grande quantidade de acidentes – ainda que esteja qualificada como colisão lateral, colisão traseira etc. Analisando a nuvem, fica claro que o tipo de acidente mais comum é a colisão. A página final de nosso relatório ficou assim: Captura de tela do Power BI. PUBLICAÇÃO Após o nosso relatório ter ficado pronto, podemos publicá-lo com a finalidade de disponibilizá-lo para outros usuários. Para isso, salve o arquivo e, na Página Inicial, clique em Publicar. Captura de tela do Power BI. DICA Para fazer uma publicação, é necessário estar logado no Power BI com sua conta de estudante ou corporativa. Escolha, na janela que abrir, o local de publicação. ATENÇÃO Caso esteja usando a versão gratuita do Power BI Desktop, somente é possível escolher Meu workspace. Em seguida, clique em Selecionar. Captura de tela do Power BI. Após o upload, você receberá uma informação de êxito na publicação: Captura de tela do Power BI. A partir daí, você já pode compartilhar seu relatório via web no arquivo .pbix publicado. SAIBA MAIS No caso do Meu workspace, o arquivo é acessado na seção Meu workspace do Power BI, em que consta a lista de relatórios publicados. Captura de tela do Power BI. Chegamos, dessa forma, ao final de nosso relatório. Ele conta com diversas páginas nas quais foram utilizados – e publicados – vários tipos de objetos de visualização. ATENÇÃO Vários objetos não foram exemplificados. Além disso, os exemplificados possuem diversas possibilidades de formatação e de configuração que não foram demonstradas. Sugerimos que você explore os objetos e mexa nas configurações e na formatação deles. Dessa maneira, você será capaz de expandir seus horizontes. SAIBA MAIS Você pode encontrar várias outras informações a respeito dos recursos de relatório na documentação do Power BI. Para isso, basta digitar “Criar relatórios e dashboards no Power BI – documentação” no item Documentação da página da Microsoft. APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS NO POWER BI No vídeo a seguir, abordamos os conceitos de relatórios no Power BI. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. CONSIDERE O MAPA DE CALOR DO POWER BI MOSTRADO NESTA IMAGEM: CAPTURA DE TELA DO POWER BI. O MAPA PLOTA DADOS DE UMA TABELA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS COM AS COLUNAS LATITUDE, LONGITUDE E UF (CORRESPONDENTE À SIGLA DO ESTADO), ALÉM DA MEDIDA QT_ACID (QUANTIDADE DE ACIDENTES). A ABA DE CAMPOS A SEGUIR, PARA SE OBTER O MAPA, DEVE SER PREENCHIDA COM: CAPTURA DE TELA DO POWER BI. ESTÁ CORRETO O QUE SE AFIRMA EM: A) I, III, IV, V e VI. B) II, III, IV, V e VI. C) III, IV, V e VI. D) IV, V e VI. E) I, II, III e V. 2. CONSIDERE A SEGUINTE NUVEM DE PALAVRAS DO POWER BI GERADA A PARTIR DE DADOS DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS: IMAGEM:SHUTTERSTOCK CAPTURA DE TELA DO POWER BI. PARA VOCÊ PODER CRIAR ESSA NUVEM DE PALAVRAS, PODE-SE AFIRMAR QUE VOCÊ: PRECISA TER UMA CONTA NO SERVIÇO DO POWER BI PARA BAIXAR O OBJETO DE VISUALIZAÇÃO... PORQUE ESSE OBJETO NÃO ESTÁ DISPONÍVEL NA INSTALAÇÃO PADRÃO DO POWER BI DESKTOP. QUANTO ÀS AFIRMATIVAS, VERIFICA-SE QUE A) as duas estão corretas, e a segunda justifica a primeira. B) as duas estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira. C) a primeira está correta; a segunda, errada. D) a primeira está errada; a segunda, correta. E) as duas estão erradas. GABARITO 1. Considere o mapa de calor do Power BI mostrado nesta imagem: Captura de tela do Power BI. O mapa plota dados de uma tabela de acidentes rodoviários com as colunas latitude, longitude e uf (correspondente à sigla do estado), além da medida QT_ACID (quantidade de acidentes). A aba de Campos a seguir, para se obter o mapa, deve ser preenchida com: Captura de tela do Power BI. Está correto o que se afirma em: A alternativa "C " está correta. Para obter um mapa de calor, é necessário fazer a localização pelas coordenadas do ponto. Dessa forma, não se pode utilizar a uf na localização. Além disso, deve-se preencher a latitude e a longitude. O mapa não tem legenda. Já o calor é definido a partir do número de acidentes. O item Dicas de ferramentas não é utilizado nesse caso, devendo ficar em branco. 2. Considere a seguinte nuvem de palavras do Power BI gerada a partir de dados de acidentes rodoviários: Imagem:Shutterstock Captura de tela do Power BI. Para você poder criar essa nuvem de palavras, pode-se afirmar que você: Precisa ter uma conta no serviço do Power BI para baixar o objeto de visualização... PORQUE Esse objeto não está disponível na instalação padrão do Power BI Desktop. Quanto às afirmativas, verifica-se que A alternativa "A " está correta. De fato, a instalação padrão do Power BI Desktop não possui o objeto de visualização Nuvem de palavras. Para baixá-lo e instalá-lo, é preciso clicar em Obter mais visuais, o que leva à loja Appsource. Porém, para isso, é necessário estar com o Power BI Desktop logado no serviço do Power BI. MÓDULO 3 Empregar o Power BI na criação de dashboards LIGANDO OS PONTOS Você sabe como estabelecer metas de um negócio? Como faria para dar transparência para os envolvidos na obtenção das metas? Para entendermos sobre os conceitos na prática, vamos analisar uma situação. Considere a fábrica fictícia de software Compila e Executa que atua na produção de aplicações que fazem operações de inserção, exclusão, atualização e consultas de bancos de dados. Suas soluções são caracterizadas pelo total controle da camada de dados. Além disso, o processo de desenvolvimento de software segue uma metodologia de pequenas entregas no curto prazo, assim, se houver algum problema, será possível realizar ajustes rapidamente. Conta ainda com uma esteira que faz a automatização do processo de liberar novas versões ou atualizações para a produção. Além dos salários, os desenvolvedores e demais profissionais envolvidos são recompensados com uma renda variável que está atrelada a alguns indicadores de desempenho, tais como: cumprimento dos prazos pré-estabelecidos, grau de severidade de erros no sistema, quantidade e escopo de testes e aderência às especificações. Ainda há outro indicador um pouco mais difícil de medir: superação das expectativas. Um principal gestor da Compila e Executa recebeu muitas reclamações dos membros dos times de desenvolvimento que apontavam para a falta de transparência na medição das metas e, consequentemente, na recompensa da renda variável. Ao perceber que as reclamações eram constantes e estavam afetando a motivação dos profissionais da fábrica, o gestor resolveu utilizar o Microsoft Power BI para gerar relatórios, de modo que os colaboradores pudessem visualizá-los. Esses relatórios eram compostos por indicadores e ficaram à vista dos envolvidos como painéis. Esses indicadores eram atualizados à medida que os programas passavam pela esteira. A consequência desse trabalho é que, agora, todos podiam entender melhor como estavam sendo avaliados em relação ao atingimento das metas e podiam questionar com mais clareza os resultados. Na prática, isso impulsionou as equipes que passaram a produzir mais. O que você achou de permitir que os colaboradores da empresa pudessem acompanhar o desempenho deles por indicadores? Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos? 1. COMO VISTO, APESAR DE CONTAR COM UM GRUPO MUITO QUALIFICADO DE PROFISSIONAIS E UTILIZAR BOAS METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO, HAVIA UM DESCONTENTAMENTO INTERNO NA COMPILAE EXECUTA. QUAL FOI O PRINCIPAL MOTIVO DESSE DESCONTENTAMENTO? A) Baixa participação na divisão da renda variável. B) Salários baixos. C) Falta de transparência para medir o atingimento das metas. D) Uso de muitas tecnologias. E) Não utilizar o Microsoft Power BI. 2. DEPOIS DE OUVIR MUITAS RECLAMAÇÕES E PERCEBER QUE A FALTA DE TRANSPARÊNCIA ESTAVA AFETANDO O TRABALHO DAS PESSOAS, O GESTOR DECIDIU TOMAR UMA ATITUDE. QUE ATITUDE FOI ESSA? A) Demitir os colaboradores que estavam reclamando. B) Utilizar o Microsoft Power BI para gerar visualizações dos indicadores. C) Reduzir a participação dos colaboradores insatisfeitos na renda variável. D) Adquirir uma licença do Microsoft Power BI. E) Oferecer treinamento para os colaboradores reduzirem seus erros. GABARITO 1. Como visto, apesar de contar com um grupo muito qualificado de profissionais e utilizar boas metodologias de desenvolvimento, havia um descontentamento interno na Compila e Executa. Qual foi o principal motivo desse descontentamento? Apesar de utilizar uma boa metodologia de trabalho e ter um time formado por bons profissionais, o processo de medição de metas da Compila e Executa não conseguia deixar claro qual foi a participação de cada um para o atingimento ou não das metas. 2. Depois de ouvir muitas reclamações e perceber que a falta de transparência estava afetando o trabalho das pessoas, o gestor decidiu tomar uma atitude. Que atitude foi essa? A principal reclamação dos colaboradores da Compila e Executa foi a falta de transparência sobre como o desempenho era medido e, consequentemente, como a participação da renda variável era distribuída. A fim de tratar essa situação, o gestor utilizou o Microsoft Power BI para apresentar esses indicadores e, desse modo, dar transparência ao processo de medição para o atingimento das metas. GABARITO 3. CONSIDERE O SEGUINTE CENÁRIO: VOCÊ RECEBEU A INCUMBÊNCIA DO GESTOR DA COMPILA E EXECUTA PARA PROPOR MELHORIAS NO PROCESSO DE MEDIÇÃO DO ATINGIMENTO DAS METAS. CONCRETAMENTE, VOCÊ TEM UM DESAFIO: DAR TRANSPARÊNCIA PARA A MEDIDA DE SUPERAÇÃO DAS METAS. COM BASE EM SUA EXPERIÊNCIA, COMO VOCÊ CUMPRIRIA ESSA MISSÃO? RESPOSTA A Compila e Executa utiliza as seguintes medidas para avaliar o atingimento das metas: cumprimento dos prazos pré-estabelecidos, grau de severidade de erros no sistema, quantidade e escopo de testes e aderência às especificações. Para superar a expectativa, é necessário algo diferente dessas medidas. Por outro lado, não se pode exceder o que está na especificação do software. Isso não seria uma superação, e sim um desvio. Portanto, uma boa forma de medir uma superação das expectativas é a capacidade de o colaborador auxiliar outras pessoas a desenvolverem os trabalhos e contribuir com passagem de conhecimento. Para que possa ser medido, esse tipo de trabalho precisa ser registrado, associado a um indicador e apresentado em um relatório de visualização do Microsoft Power BI. DASHBOARDS No Power BI, um dashboard ou painel é composto de uma única página chamada de tela. Ele normalmente faz um resumo dos fatos importantes gerados a partir de relatórios ou blocos de visualização de relatórios. Observe a imagem a seguir: javascript:void(0) Exemplo de dashboard. Captura de tela do Power BI. COMENTÁRIO Por possuir uma única página, um painel bem projetado disponibiliza apenas os resumos de dados mais importantes para a tomada de decisão, sendo que, a partir dos blocos do painel, isto é, os objetos de visualização usados como indicadores e gráficos, entre outros exemplos, os relatórios que geram os dados podem ser acessados. Os dashboards estão disponíveis apenas no serviço do Power BI, não podendo ser criados no Power BI Desktop. Isso não significa que o Power BI Desktop não tenha utilidade para a elaboração de painéis, já que nele é possível, como veremos oportunamente, formatar os relatórios cujos blocos serão fixados no dashboard. Cabe ressaltar ainda que não se pode criar dashboards em dispositivos móveis, embora eles possam ser visualizados em qualquer dispositivo – inclusive a partir de um layout específico, como também veremos logo mais. Embora tanto relatórios como dashboards utilizem basicamente os mesmos objetos de visualização, eles possuem algumas diferenças importantes – e elas estão listadas no quadro a seguir. Recurso Dashboards Relatórios Páginas Uma página. Uma ou mais páginas. Fontes de dados Um ou mais relatórios e um ou mais conjuntos de dados por painel. Um único conjunto de dados por relatório. Buscas Visuais Somente se fixar uma página inteira do relatório a um painel. Desde que incluídos os objetos de filtragem. Disponibilidade Somente no Serviço Power BI. No Power BI Desktop e no serviço do Power BI. Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal Quadro: Diferenças entre dashboard e relatório. Elaborado por Sidney Nicolau Venturi Filho. É muito comum existir uma confusão entre os conceitos de relatório e dashboard. Ela ocorre principalmente nas ferramentas modernas de análise e visualização, como, por exemplo, o Power BI. Conceitualmente, um relatório constitui uma visualização estática de dados cuja finalidade é exibir resultados de consultas muitas vezes complexas como se fosse um instantâneo do conjunto de dados em que se baseia, embora as ferramentas permitam torná-lo dinâmico. Já um dashboard é essencialmente dinâmico: ele contém indicadores que mudam em tempo real com a finalidade de permitir o monitoramento do desempenho da organização, auxiliando na tomada de decisões estratégicas. COMENTÁRIO Como os dashboards só podem ser criados no Serviço Power BI, estudaremos um pouco o serviço. SERVIÇO POWER BI Classificado como SaaS, o serviço do Power BI disponibiliza soluções on-line utilizando uma computação em nuvem. SAAS Acrônimo de Software como Serviço (do inglês Software as a Service), sendo um modelo de distribuição e comercialização de software baseado em nuvem, em que o fornecedor da solução se responsabiliza por toda a estrutura necessária à disponibilização do sistema, e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço. No ecossistema do Power BI, o fluxo de trabalho típico é: Criar o relatório utilizando o Power BI Desktop (embora o serviço do Power BI também permita a criação de relatórios). Fazer sua publicação no serviço, compartilhando os dados e criando o dashboard. Esta imagem compara as funcionalidades do Power BI Desktop com as do serviço Power BI: Comparação entre Power BI Desktop e serviço do Power BI. Para utilizar o serviço do Power BI, você deve: ETAPA 01 javascript:void(0) javascript:void(0) Estar inscrito no serviço. ETAPA 02 Acessar o serviço em um navegador web no endereço app.powerbi.com/. ETAPA 03 Fazer login com a conta usada ao se cadastrar no serviço. Após o login, você será apresentado à tela inicial do serviço: Tela inicial do serviço Power BI. Captura de tela do Power BI. À esquerda da tela, destaca-se uma barra de ferramentas na qual, entre outros aspectos, pode-se ver o que existe no Meu workspace. Em nosso caso, podemos ver os acidentes em Conjuntos de dados e o relatório de mesmo nome em Relatórios (ambos publicados no módulo anterior): javascript:void(0) javascript:void(0) Meu workspace. Captura de tela do Power BI. COMENTÁRIO Note que, no serviço, não temos acesso nem ao modelo, nem ao conteúdo das tabelas – ao contrário do que acontece no Power BI Desktop. CRIANDO UM RELATÓRIO/DASHBOARD DIRETAMENTE NO SERVIÇO Para criar um relatório, clique em Novo relatório. Captura de tela do Power BI. Ao clicar, será exibida a tela de adicionar dados. Nela, pode-se escolher entre inseri-los ou usar um conjunto daqueles já carregados. Captura de tela do Power BI. No caso, temos carregado apenas o conjunto de dados de acidentes rodoviários. Além disso, inseri-los manualmente é um trabalho penoso. Nosso desejo é criar o relatórioa partir de outro conjunto de dados. Mas como podemos fazer isso? Como o serviço não nos permite criar medidas, colunas calculadas e tabelas calculadas, temos os seguintes caminhos para fazer isso: Fazer upload do arquivo diretamente Se os dados, por exemplo, estiverem em uma planilha Excel e não tivermos a necessidade de medidas. Trabalhar inicialmente no Power BI Desktop Se os dados vierem de uma base de dados ou de planilha que precise de tratamento, como, por exemplo, criar medidas. Depois de pronto, você terá dois caminhos: Publicar mesmo sem criar relatório, o que colocará o conjunto de dados no Meu workspace. Salvar o arquivo PBIX e fazer upload. Em nosso exemplo, utilizaremos a última abordagem mediante o emprego do arquivo resumovendas.pbix. Tratado no Desktop, esse arquivo, que teve suas medidas criadas, corresponde ao esquema estrela da imagem a seguir: https://stecine.azureedge.net/repositorio/04159/docs/resumovendas.pbix Esquema estrela Resumo_vendas. Captura de tela do Power BI. Para fazer o upload do arquivo no serviço após baixá-lo para seu computador, clique em Obter dados no painel de navegação no lado esquerdo da página inicial do serviço. Em seguida, escolha Arquivos e clique em Obter. Captura de tela do Power BI. Na tela seguinte, selecione Arquivo Local. Em seguida, navegue até o diretório onde está o arquivo resumovendas.pbix. Selecione-o e clique em Abrir. https://stecine.azureedge.net/repositorio/04159/docs/resumovendas.pbix Captura de tela do Power BI. Após carregar o arquivo, será exibida a tela do Meu workspace, em que, além do conjunto de dados, também aparecem o relatório e o painel correspondentes ao conjunto de dados carregado. Captura de tela do Power BI. ATENÇÃO Note que tanto o relatório quanto o painel estão vazios. Para formatar o relatório, clique em Seu nome e, na tela que abrir, em Editar: Captura de tela do Power BI. A tela de edição de relatório será então aberta. Observe que ela é muito similar à tela de relatório do Power BI Desktop. Captura de tela do Power BI. Criaremos então nosso relatório. Iniciemos com um Cartão. Captura de tela do Power BI. Arraste para o Cartão a medida TOTVENDAS de Resumovendas, que assumirá o valor da medida: Captura de tela do Power BI. Agora formate o Cartão, mudando seu nome para TOTAL DE VENDAS e a cor da tela de fundo para amarelo. Captura de tela do Power BI. Acrescente, em seguida, um Treemap ao relatório: Captura de tela do Power BI. Arraste os somatórios das vendas de cada mês para o Treemap: Captura de tela do Power BI. Formatemos o visual. Mude o título para RECEITA MESES. Em seguida, ative o Rótulos de dados, definindo a unidade, em Exibir unidades, para milhares. Captura de tela do Power BI. O terceiro visual de nosso relatório é um gráfico de pizza no qual constam os seguintes itens: Legenda: Categoria da tabela Cat. Valores: TOTVENDAS da tabela ResumoVendas. Formatemos o título como RECEITA POR CATEGORIA. Captura de tela do Power BI. Finalmente, nosso último visual é um mapa coroplético a ser configurado com o campo SIGLA da tabela ESTADO tanto na Localização quanto na Legenda. Dessa forma, podemos filtrar os outros visuais pelos estados – e seu título será Estados. Captura de tela do Power BI. Com isso, terminamos nosso relatório. Para ver como ele ficou, selecione Modo de exibição de leitura: Captura de tela do Power BI. O programa perguntará se você deseja salvar o trabalho. Salve o relatório, que, em seguida, ficará disponível para visualização. Você pode filtrar por determinado estado, como, por exemplo, São Paulo. Captura de tela do Power BI. LAYOUT MÓVEL Note que a atual forma de exibição do relatório não é muito adequada para um celular, pois ela exigiria que ele ficasse na horizontal. Para configurá-la para um dispositivo móvel, clique novamente em Editar e, na tela de edição, em Layout móvel. Captura de tela do Power BI. Na tela aberta, aparecem na aba Visualizações os objetos disponíveis. Você pode arrastá-los e redimensioná-los na tela do celular. No caso desse exemplo, fizemos a opção de não levar o mapa. Captura de tela do Power BI. Volte ao modo de edição e clique em Layout da Web. Captura de tela do Power BI. CRIANDO O DASHBOARD COM O RELATÓRIO CRIADO NO SERVIÇO POWER BI Criemos agora um dashboard. Contudo, antes disso, salve seu relatório ao clicar em Salvar na barra de menu: Captura de tela do Power BI. Para montar o dashboard a partir do relatório, colocando, assim, todos os elementos do relatório, clique em Fixar em um dashboard. Captura de tela do Power BI. Será aberta uma tela perguntando em que painel você deseja fixar os objetos. Como já foi criado um dashboard quando carregamos os dados, basta selecioná-lo e clicar em Fixar em tempo real. Captura de tela do Power BI. Após clicar, surgirá uma mensagem informando que a visualização foi fixada. Selecione-a e clique em Ir para o dashboard. Captura de tela do Power BI. Surge o dashboard no qual até a filtragem por estado está funcionando. Faça o teste: Captura de tela do Power BI. Na parte superior do dashboard, existe a ferramenta de consulta em linguagem natural (faça uma pergunta sobre seus dados). Ao clicar nessa ferramenta, ela oferece sugestões. Experimente digitar “maximum maio”: é exibida, em uma nova tela, o máximo de maio. Para retornar, basta selecionar Sair de P e R. Captura de tela do Power BI. CRIAÇÃO DE DASHBOARD A PARTIR DE RELATÓRIO CRIADO NO DESKTOP Criaremos um dashboard seguindo o fluxo normal de trabalho. Esse fluxo consiste em: Criar medidas, colunas calculadas e relatórios utilizando o Power BI Desktop. Publicar o relatório. Acessar somente depois o Serviço Power BI para a criação do dashboard. Nesse exemplo, utilizaremos o arquivo de dados.xlsx, que está disponível para download. Abra-o no Power BI Desktop. Após baixar o arquivo, inicie o Power BI Desktop e selecione obter dados. Captura de tela do Power BI. Na tela que abrir, selecione Excel e clique em Carregar. Captura de tela do Power BI. Navegue até o diretório onde salvou o arquivo dados.xls, selecione-o e clique em Abrir. https://stecine.azureedge.net/repositorio/04159/docs/dados.xlsx Captura de tela do Power BI. Na tela seguinte, marque as cinco planilhas e clique em Carregar. Captura de tela do Power BI. Após a carga, o Power BI Desktop terá criado 5 tabelas e mapeado os seus relacionamentos, como pode ser visto na aba Modelo, mostrada na imagem abaixo. Esquema estrela de Vendas. Captura de tela do Power BI. Os relacionamentos entre a tabela fato (Vendas) e as quatro dimensões correspondem aos seguintes mapeamentos: Chave Estrangeira (FK) na Tabela Vendas Dimensões Chave da Dimensão Tabela ID_regiao ID_regiao Regiao ID_vendedor ID_vendedor Vendedores ID_cliente ID_cliente Clientes ID_produto ID_produto Produtos Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal Quadro elaborado por Sidney Nicolau Venturi Filho. Algumas observações importantes: Todos os relacionamentos entre a tabela fato e as dimensões são do tipo 1:N. As FK em vendas possuem os mesmos nomes da chave da dimensão. Se algum mapeamento não foi realizado, automaticamente basta você arrastar o nome da FK para a chave da dimensão que a ela corresponde para o mapeamento ser realizado. Antes de começarmos a criar o nosso relatório, criaremos algumas medidas e colunas na tabela Vendas. Inicialmente, serão criadas três colunas na tabela Vendas correspondentes ao ano, ao mês e ao nome do mês da data da venda. Isso pode ser feito de duas formas: 1) Utilizar as fórmulas DAX ao selecionar Criar colunas As fórmulas seriam respectivamente as seguintes: Ano = YEAR(Vendas[Data Venda]) Mês = MONTH(Vendas[Data Venda]) Nome Mês = SWITCH(Vendas[Mês] , 1 , "Janeiro", 2, "Fevereiro", 3 , "Março", 4, "Abril", 5, "Maio", 6, "Junho", 7 , "Julho", 8, "Agosto",
Compartilhar