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Relatorio_de_Sustentabilidade_CAIXA_2010

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Sustentabilidade2010
RelatóRio de
Sustentabilidade2010
RelatóRio de
Sumário
20
12
GoVeRNaNÇa 
e GeStÃo
PeRFil 
da Caixa
aPReSeNtaÇÃo
04
06
07
08
11
Destaques
Públicos de 
Relacionamento da Caixa
Estratégia e análise
Mensagem da Presidenta
Missão, Visão e Valores
72
74
76
28
54
42
66
iNdiCadoReS
Tabela ibase
RelaCioNaMeNto 
CoM o PÚBliCo 
iNteRNo
Sobre este Relatório
RelaCioNaMeNto 
CoM o PÚBliCo 
exteRNo
deSeMPeNHo 
eCoNÔMiCo-FiNaNCeiRo
indicadores GRi
deSeMPeNHo
aMBieNtal
4	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
deStaqueS
investimentos em programas e/ou projetos 
 externos (em r$ milhões)
total dos investimentos em meio ambiente 
(em r$ milhões)
receita bruta (em r$ bilhões) lucro líquido (em r$ bilhões)
 2008 2009 2010 2008 2009 2010
síntese de desempenho econômico
ativos totais (em r$ bilhões) patrimônio líquido (em r$ bilhões)
 2008 2009 2010 2008 2009 2010
 2008 2009 2010 2008 2009 2010
 2008 2009 2010 2008 2009 2010
investimentos internos (em r$ bilhões) investimentos externos (em r$ bilhões)
síntese de desempenho social
	295,7	 341,8	 401,4 	 12,7	 13,1	 15,4
	 3,9	 3,0	 3,8	40,6	 44,8	 51,2
	 4,26	 2,26	 2,20
síntese de desempenho ambiental
	 3,17	 3,41	 4,0 	 1,08	 1,92	 1,01
	 1,94	 2,09	 1,08
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 5
51.166.240 
22.935.977 
13.369.208 
14.861.055 
680.969 
14.180.086 
428.190 
 
 14.608.276 
 
927.026 
 
6.540.506 
578.524 
365.484 
1.118.218 
677.260 
 
618.241 
 
1.698.339 
 
2.066.072
31,31 
9,56 
7,45
0,94 
0,96
1,02 
 
584.620.897 
63.252.285 
 
6,4% governo 
63,57% colaboradores(as) 
5,18% acionistas 
 4,24% terceiros 
20,61% retido
geração e distribuição de riqueza e renda (em r$ milhares)
1. 
g
er
aç
ão
 d
e 
ri
q
u
ez
a
s
20
08(a) Receita bruta
(B) Despesas de intermediação financeira
(C) Bens e serviços adquiridos de terceiros
(C) Valor adicionado bruto (a – B – C)
(D) Retenções (depreciação, amortização, exaustão)
(e) Valor adicionado líquido (C – d)
(F) Transferências
 Resultado da equivalência patrimonial
 Resultado de participações societárias
 Receitas financeiras
(g) Valor adicionado a distribuir (e + F)
GOVERNO 
 impostos expurgados os subsídios (isenções)
EMPREGaDOS 
 Salários 
 Encargos previdenciários 
 Previdência privada 
 Benefícios 
 Participação nos resultados 
FiNaNCiaDORES 
 Remuneração de capital de terceiros
aCiONiSTaS 
 Juros sobre capital próprio e dividendos
RETiDO 
 Lucros retidos/prejuízo do exercício
Margem bruta
Margem líquida
Giro dos ativos 
Retorno sobre ativo médio (ROa) 
Índice de endividamento 
Índice de liquidez
aumento da capacidade produtiva
Educação/treinamento
40.626.955 
18.324.003 
8.839.469 
13.463.483 
469.082 
12.994.401 
254.420 
13.248.821
 
1.009.071 
 
5.481.689 
352.966 
264.502 
1.271.401 
432.675 
 
553.228 
 
1.573.488 
 
2.309.801
34,86 
12,02 
8,09
1,31 
0,96
1,03 
 
438.023.056 
65.396.511 
7,62% governo, 
58,90% colaboradores(as) 
11,88% acionistas 
4,18% terceiros 
 17,43% retido
20
09
20
1044.878.300 
19.625.268 
11.210.755 
14.042.277 
605.205 
13.437.072 
324.835 
13.761.907 
 
 1.824.494 
 
5.946.145 
399.975 
322.022 
1.196.078 
449.990 
 
623.496 
 
662.233 
 
2.337.473 
33,60 
8,68 
8,07
0,88 
0,96
1,02 
462.341.775 
58.416.593 
13,26% governo 
60,41% colaboradores(as) 
4,81% acionistas 
4,53% terceiro 
 16,99% retido
2.
 d
is
tr
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io
n
a
d
o
 (d
Va
)
eNtidadeS de RePReSeNtaÇÃo SiNdiCal
eNtidadeS CoMuNitáRiaS
ClieNteS
tRaBalHadoReS
eNtidadeS deSPoRtiVaS
BaNCoS
BeNeFiCiáRioS de PRoGRaMaS SoCiaiS
uNiVeRSidadeS
Mídia
PaRCeiRoS
eNtidadeS do SetoR BaNCáRio
oRGaNiSMoS aMBieNtaiS
eNtidadeS de deFeSa do CoNSuMidoR
MiCRoS, PequeNaS, MédiaS e GRaNdeS eMPReSaS
FoRNeCedoReS
oRGaNiSMoS iNteRNaCioNaiS
CoMuNidadeS
PRodutoReS CultuRaiS
CeNtRaiS SiNdiCaiS
SoCiedade
PÚBliCoS de RelaCioNaMeNto
da caixa
eMPReGadoS
PReStadoReS de SeRViÇo 
adoleSCeNteS aPReNdizeS
JoVeNS aPReNdizeS
eStaGiáRioS
PÚBliCo iNteRNo
GoVeRNo FedeRal
MiNiStéRioS
eMPReSaS PÚBliCaS
GoVeRNoS eStaduaiS
GoVeRNoS MuNiCiPaiS
tRiBuNal de CoNtaS da uNiÃo
BaNCo CeNtRal do BRaSil
PodeR PÚBliCo
MiSSÃo, ViSÃo 
e valoreS
• Sustentabilidade econômico-financeira e 
socioambiental.
• Valorização do ser humano.
• Respeito à diversidade. 
• Transparência e ética com o cliente.
• Reconhecimento e valorização das pessoas 
que fazem a Caixa.
• Eficiência e inovação nos serviços, produtos 
e processos.
ValoReS
MiSSÃo
ViSÃo
a Caixa será referência mundial como 
banco público integrado, rentável, 
socialmente responsável, eficiente, ágil, 
com permanente capacidade de renovação 
e consolidará sua posição como o banco da 
maioria da população brasileira.
atuar na promoção da cidadania e do 
desenvolvimento sustentável do País, como 
instituição financeira, agente de políticas públicas 
e parceira estratégica do Estado brasileiro.
8	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
eStRatéGia e
análiSe
a promoção da cidadania e do desenvolvimento susten-
tável é um compromisso vinculado à própria razão de ser 
da Caixa. a dupla condição de organização vinculada ao 
governo federal (em nome do qual materializa e dinamiza 
políticas públicas) e de banco competitivo (que se destaca 
no mercado pela forte atuação em financiamento habita-
cional e em crédito comercial) implica presença em diver-
sas frentes e exercício de um amplo elenco de atividades. 
Dados esse perfil singular e a importância de sua contri-
buição para o país, é altamente complexa a tarefa de fazer 
escolhas e priorizar ações. Daí a relevância para a Caixa 
das estratégias de planejamento e gestão como meios para 
o cumprimento dos objetivos corporativos.
O Planejamento Estratégico constitui uma dessas ferramen-
tas. Revisado continuamente, passa por ajustes frequentes, 
quando se mostra necessário dar conta da realidade de um 
mundo em constante transformação. Trata-se de dispositivo 
institucional indispensável, usado para instigar o quadro 
funcional de modo a despertar o envolvimento de todos, de 
forma participativa e democrática. 
O Estatuto da empresa prevê uma série de objetivos que, 
na essência, carregam forte cunho social, o que se traduz 
num Planejamento Estratégico focado em quesitos da 
responsabilidade social empresarial, como valorização 
do ser humano, respeito à diversidade, preocupação 
socioambiental, transparência e reconhecimento das 
pessoas que fazem o êxito da empresa. Exemplos de 
objetivos com implicações sociais constam no artigo 5º 
do Estatuto da Caixa. Entre as responsabilidades lista-
das, incluem-se:
• conceder empréstimos e financiamentos de natureza 
social, em consonância com a política do governo federal, 
observadas as condições de retorno, que, no mínimo, 
venham a ressarcir os custos operacionais, de captação e 
de capital alocado;
• manter linhas de crédito específicas para as microempre-
sas e para as empresas de pequeno porte;
• atuar em projetos e programas de cooperação técnica 
internacional, como forma de auxiliar na solução de 
problemas sociais e econômicos. a atuação prevista 
nesse inciso deverá se dar em colaboração com o órgão 
ou a entidade da União competente para coordenar a 
cooperação técnica internacional; 
• efetuar aplicações não reembolsáveis ou reembol-
sáveis ainda que parcialmente, destinadas a apoiar 
projetos e investimentos de caráter socioambiental, 
que se enquadrem em seus programas e ações, princi-
palmente nas áreas de habitação de interesse social, 
saneamento ambiental, gestão ambiental, geração de 
trabalho e renda, saúde, educação, desportos, cultura,justiça, alimentação, desenvolvimento institucional, 
desenvolvimento rural, entre outras vinculadas ao 
desenvolvimento sustentável que beneficiem, prio-
ritariamente, a população de baixa renda, na forma 
fixada pelo Conselho Diretor e aprovada pelo Conse-
lho de administração.
a Caixa dispõe de um Plano Estratégico Participativo 
2009-2015, que apresenta um conjunto de compromissos 
a serem contemplados pela administração. além de enfa-
tizar o papel da empresa como agente indutor de desen-
volvimento e sua importância para a sociedade, o Plano 
Estratégico evidencia a preocupação corporativa com o 
tema da sustentabilidade, bem como o propósito de bus-
car a melhoria, a simplificação e a agilidade de processos 
para que os objetivos prioritários sejam alcançados.
Por exemplo, a Caixa definiu a estratégia de utilização da 
Certificação Digital, que permite o aumento da segurança 
na interação do governo com os cidadãos. a autoridade 
Certificadora Caixa foi criada com a filosofia de contri-
buir decisivamente com o governo federal na migração 
de seus processos para o meio digital, favorecendo a 
melhoria das atividades e dos procedimentos internos, 
com legitimação da documentação pertinente.
Outro desafio estratégico permanente da Caixa é conso-
lidar-se como referência em atendimento, priorizando a 
acessibilidade, a satisfação e a comodidade das pessoas. 
Para tanto, a empresa adota nas instalações de novas 
agências um padrão visual e funcional que facilita o 
direcionamento e a movimentação dos usuários, contem-
plando, inclusive, itens de acessibilidade para os portado-
res de necessidades especiais ou de mobilidade reduzida. 
Na agência Dois Vizinhos, no Paraná, além do cará-
ter inclusivo, foi inaugurado um modelo conceitual e 
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 9
ambiental sustentável: a unidade tem um moderno 
sistema de captação e reaproveitamento das águas pluviais 
e um sistema de iluminação de alto rendimento. Na outra 
ponta do país, nos municípios da Bacia amazônica, a ino-
vadora agência Barco Chico Mendes promove a inclusão 
social e bancária e dissemina os princípios da sustentabili-
dade entre as comunidades ribeirinhas, prestando aten-
dimento e comercializando produtos e serviços da Caixa 
adequados à realidade local. De caráter itinerante, a agên-
cia Barco foi inaugurada em dezembro de 2010, em Manaus 
(aM), sendo batizada em homenagem ao ativista que se 
tornou símbolo da luta pela preservação da amazônia.
alinhada com a Política Nacional de Desenvolvimento 
Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, a 
agência Barco oferece serviços de abertura de contas, 
atendimentos sociais (PiS, FGTS, Seguro Desemprego, CPF, 
Benefícios Sociais), habitação de interesse social, micro-
crédito e produtos como Construcard Caixa e crédito por 
consignação. Seu público-alvo compõe-se de indígenas, 
ribeirinhos, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu, 
quilombolas, pantaneiros e castanheiros, entre outras 
comunidades tradicionais. a agência também poderá via-
bilizar o suporte a ações educativas, de promoção à saúde 
e de proteção ambiental. 
a agência Barco Chico Mendes tem os seguintes itens de 
sustentabilidade:
• recursos de acessibilidade a pessoas com necessidades 
especiais, idosos, gestantes ou com mobilidade reduzida;
• separação de lixo para reciclagem e separação de lixo 
seco e hospitalar gerado pelo atendimento médico e 
odontológico;
• sistema de tratamento de efluentes de esgoto do barco, 
lançando no rio água 100% tratada;
• casco pintado com tinta ecológica;
• iluminação eficiente com lâmpadas LED, que não têm 
mercúrio e geram economia no consumo de energia de 
51% em relação às lâmpadas comuns.
Dentro da estratégia de expansão da rede em regiões não 
assistidas com serviços bancários, a Caixa inaugurou em 
2010 a agência Complexo do alemão, no Centro Comercial 
Joaquim de Queiroz, no Rio de Janeiro (RJ), com o objetivo 
de levar os benefícios sociais à comunidade, promover sua 
bancarização e buscar oportunidades para oferta de pro-
dutos e serviços. a instalação da agência dá continuidade 
à parceria entre os governos federal, estadual e municipal, 
que tem dotado o Complexo do alemão de moradia popu-
lar, saneamento básico, asfaltamento de vias, creches, 
postos de saúde e teleférico, em ações do Programa de 
aceleração do Crescimento (PaC). 
Experiências como essa – cujos resultados integram um 
benefício coletivo que é, ao mesmo tempo, econômico, 
social e ambiental – estão perfeitamente alinhadas com a 
Missão, a Visão e os Valores da organização. E servem como 
marcos do aprendizado da empresa rumo a outro desafio 
fundamental: o de se transformar numa referência para o 
sistema bancário em Responsabilidade Social Empresarial 
e no apoio ao desenvolvimento regional sustentável.
além de enfatizar o papel da Caixa 
como indutora de desenvolvimento, 
Plano Estratégico evidencia 
o foco na sustentabilidade
	 	 11
MeNSaGeM da
preSidenta
MaRia FeRNaNda RaMoS CoelHo,
PReSideNta da Caixa
Com muito orgulho, apresentamos o 
resultado de mais um ano de atua-
ção da Caixa Econômica Federal, num 
momento muito especial em que 
completamos 150 anos de história e 
nos consolidamos como banco público 
promotor da cidadania e parceiro estra-
tégico do Estado Brasileiro. 
Em 2010, obtivemos grandes vitórias, 
como a contratação de 1 milhão de 
novas moradias por meio do Programa 
Minha Casa Minha Vida, num recorde de 
crédito, superando os R$ 75 bilhões em 
financiamentos.
Mais de R$ 100 bilhões em créditos 
foram concedidos para o consumo das 
famílias e apoio à produção das empre-
sas, seguindo as melhores práticas ban-
cárias em relação aos critérios de sus-
tentabilidade. a análise de regularidade 
socioambiental de clientes abrangeu 
projetos de investimentos envolvendo 
cerca de R$ 10,5 bilhões.
Para nós, toda pessoa, cliente ou não do 
banco, é antes de tudo um cidadão e, 
como tal, é portador de direitos. Coe-
rentes com essa visão, inauguramos a 
agência Chico Mendes, modelo inovador 
de agência-barco itinerante e que já 
atende com serviços sociais e finan-
ceiros às comunidades ribeirinhas do 
rio Solimões, no trecho Manaus-Coari, 
beneficiando os municípios de iranduba, 
Manaquiri, Manacapuru, anamã, Beruri, 
anamori e Codajás.
No âmbito de nossa política de respon-
sabilidade empresarial, instituímos 
o Fundo Socioambiental para apoiar 
projetos de caráter social e ambiental 
voltados, prioritariamente, à população 
de baixa renda. Os recursos provêm do 
orçamento da Caixa correspondentes 
a até 2% do lucro líquido e também de 
doações financeiras de entidades com 
objetivos similares. 
as comunidades em situação de vulne-
rabilidade social receberam da institui-
ção R$ 1,8 milhão correspondentes a 74 
projetos no âmbito do Programa Caixa 
Objetivos de Desenvolvimento do Milê-
nio (ODM). Contribuímos, com isso, para 
a erradicação da extrema miséria e o 
alcance dos objetivos consignados pelo 
Brasil na ONU.
Com relação aos nossos colaboradores 
internos, o respeito à diversidade e a 
valorização das pessoas traduzem-se 
em campanhas como “Equilíbrio de 
Gênero nos Cargos de Gestão”, que 
reconhece as unidades da empresa que 
se empenham em alcançar ou em se 
aproximar da paridade de gênero na 
ocupação dos cargos gerenciais e de 
chefias. Pela terceira vez consecutiva, 
conquistamos o Selo Pró-equidade, con-
cedido pela Secretaria de Políticas para 
Mulheres da Presidência da República.
Enfim, é com entusiasmo que apresen-
tamos o presente Relatório, na certeza 
de estarmos dando passos firmes 
rumo à consolidação dos princípios da 
sustentabilidade nas práticas de gestão 
da Caixa. E também com humildade, 
pois reconhecemos que ainda existem 
grandes desafios a serem superados 
pelos nossos mais de 83 mil emprega-
dos. Estas páginas registram os esforços 
da Caixa em exercer sua condição de 
banco público voltado ao desenvolvi-
mento sustentável do país. 
ParticiPação Na ViDa NacioNaL
Desde a suacriação, a CAIXA mantém uma relação de grande 
proximidade com o povo brasileiro. Ao longo de seus 150 anos 
de vida, consolidou-se como instituição pública voltada ao 
desenvolvimento econômico, ao atendimento das necessidades 
da população e à inclusão social, por meio de atividades bancárias 
e apoio à execução de políticas públicas.
PerfiL
da caixa
PoUPaNça PeLa 
LiBerDaDe
Em 5 de janeiro de 1865, três 
anos após abrir a caderneta 
de poupança nº 59 da CAIXA, 
a escrava Margarida Luiza 
sacou 335 mil-réis para 
comprar sua carta de 
alforria. Ela e muitos escravos 
e ex-cativos tiveram a CAIXA 
como referência para guarda 
de suas economias.
fiNaNciaMeNto 
iMoBiLiÁrio
Começo das operações de 
carteira hipotecária (para 
aquisição de bens imóveis). 
Primeiro empréstimo foi 
feito à Real Sociedade Clube 
Ginástico Português, no dia 
1º de junho, num total de 
240 contos de réis.
1865
1931
1861
cofre SeGUro
Por meio do Decreto nº 
2.712, de 12 de janeiro 
de 1861, o imperador 
D. Pedro II cria a Caixa 
Econômica da Corte, 
instituição nascida com 
a vocação de ser “o cofre 
seguro dos pobres”.
1961
SoNHoS e 
ProGraMaS SociaiS
Início das atividades das loterias 
federais sob responsabilidade da 
CAIXA. Desde então, elas representam 
fonte permanente de arrecadação, 
acalentando sonhos de milhões de 
brasileiros e ajudando a financiar 
programas sociais do governo federal.
1980
aPoio À cULtUra
A inauguração do Conjunto Cultural da 
CAIXA, em Brasília, marcou a abertura 
do primeiro de uma série de espaços 
culturais da empresa. Com o tempo, a 
CAIXA se tornou referência no incentivo 
às manifestações artísticas e na defesa da 
diversidade cultural brasileira.
2003
iNcLUSão BaNcÁria
Criação da Conta CAIXA Fácil, 
primeira conta direcionada à 
população que vivia à margem 
do sistema bancário por falta 
de recursos ou por não atender 
às exigências burocráticas. Os 
clientes da conta CAIXA fácil não 
têm de comprovar renda ou fazer 
depósito mínimo. Ao final de 
2010, a modalidade contava com 
7,4 milhões de contas ativas.
14	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
A CAIXA está presente em todos os 
municípios brasileiros e, mais do 
que um banco, é uma instituição pública 
fundamental para o futuro do pais 
Em 2011, a CAIXA completará 150 anos de 
uma trajetória de profunda identificação 
com o povo brasileiro. Fundada em 12 de 
janeiro de 1861 pelo imperador D. Pedro II 
com a missão inicial de conceder emprés-
timos e incentivar a poupança popular, 
num ambiente então dominado pela 
escravidão, a CAIXA cumpriu uma trajetó-
ria de modernização e de inserção na vida 
social, agregando funções e responsabili-
dades, expandindo-se Brasil afora.
Por sua dimensão – está presente em 
todos os municípios do país – e pela 
complexidade de suas funções, a CAIXA é 
uma instituição única no mundo. Tama-
nha singularidade é fortalecida pelo papel 
desempenhado na vida nacional.
Mais do que um banco, a CAIXA é uma 
instituição pública de grande relevância 
para a construção do futuro do Brasil, pela 
sua capacidade de implementar ações, de 
inovar e de difundir essas inovações à sua 
rede de atendimento. 
Ao longo de sua trajetória, a CAIXA 
também tem cultivado a reputação de 
empresa inserida no cotidiano da popula-
ção, na qualidade de principal parceira do 
governo federal na operação de políti-
cas públicas que alcançam milhões de 
brasileiros e são decisivas para o desen-
volvimento do país. Destaca-se por fazer a 
diferença na vida das pessoas ao oferecer 
produtos e serviços que contemplam os 
mais diversos segmentos da sociedade. 
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 15
A CAIXA vai muito além do atendimento aos seus clientes 
bancários. Sua presença é sentida por todos os trabalhadores 
formais do Brasil, por meio do pagamento de benefícios como 
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Programa 
de Integração Social (PIS) e o Seguro-Desemprego
Atende não só aos clientes bancá-
rios, mas a todos os trabalhadores 
formais do Brasil, por meio do paga-
mento de benefícios como o Fundo 
de Garantia do Tempo de Serviço 
(FGTS), o Programa de Integração 
Social (PIS) e o Seguro-Desemprego, 
além de atender a beneficiários de 
programas sociais e a apostadores 
das loterias, que têm boa parte dos 
recursos arrecadados revertida para 
iniciativas de apoio à cidadania. 
Além disso, ao priorizar setores 
como habitação, saneamento básico, 
infraestrutura e prestação de serviços, 
a CAIXA exerce também um papel 
fundamental na promoção do desen-
volvimento urbano e da justiça social 
no país, contribuindo para melhorar 
a qualidade de vida da população, 
especialmente da de baixa renda.
Em seu relacionamento com a socie-
dade, a CAIXA desempenha diversos 
papéis. Além das atividades ine-
rentes a um ente bancário, assume 
relevantes iniciativas a serviço do 
governo federal – como articuladora 
do Sistema Financeiro da Habita-
ção e indutora do desenvolvimento 
urbano, como fonte de crédito para 
empresas e pessoas realizarem seus 
projetos e sonhos. 
PreSeNça NacioNaL 
Instituição 100% pública e pre-
sente em todo o território nacional, 
a CAIXA mantém sua sede e seu 
foro na capital federal, Brasília. 
Por estatuto, tem prazo de duração 
indeterminado e pode criar e supri-
mir sucursais, filiais ou agências, 
escritórios, dependências e outros 
pontos de atendimento nas demais 
praças no país e no exterior. Como 
toda empresa que atua no setor 
financeiro e em serviços delegados 
do governo federal, está submetida 
à fiscalização do Banco Central e às 
decisões e à disciplina do Ministério 
da Fazenda.
A CAIXA encerrou o ano de 2010 
com mais de 97 mil colaboradores, 
entre empregados concursados, 
estagiários, adolescentes e jovens 
aprendizes, além de contar com 
mais de 24 mil postos ocupados por 
empregados terceirizados. Seu lucro 
líquido no ano foi de R$ 3,8 bilhões, 
crescimento de 25,5% na comparação 
com o exercício anterior. 
caPitaL Da caiXa
Em 31 de dezembro do ano passado, 
a empresa possuía R$ 401,4 bilhões 
em ativos, e seu patrimônio líquido 
era de R$ 15,4 bilhões – nos dois 
casos, expansão de 17,4% em relação 
a 2009. Além dos recursos próprios, 
a CAIXA responde pela administra-
ção de mais R$ 435,8 bilhões em ati-
vos, com destaque para os R$ 260,3 
bilhões do FGTS.
Na condição de agente dos progra-
mas sociais do governo federal, a 
empresa realizou no ano passado 
cerca de 297 milhões de pagamen-
tos de benefícios, movimentando 
recursos da ordem de R$ 138,1 bilhões. 
Somente pelos programas de trans-
ferência de renda foram distribuídos 
147 milhões de benefícios, totali-
zando R$ 15 bilhões (dos quais R$ 13,4 
bilhões correspondem ao Programa 
Bolsa Família). 
No mesmo período, a CAIXA com-
bateu com firmeza o problema da 
desbancarização: seu serviço criado 
especialmente para esse fim, a 
Conta CAIXA Fácil, foi responsável 
pela inclusão de mais de 1 milhão 
de brasileiros no sistema bancário. 
Em dezembro de 2010, essa moda-
lidade contava com 7,4 milhões de 
contas ativas.
O completo pacote de produtos e 
serviços operados pela CAIXA – des-
crito no Estatuto Social da empresa 
16	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
e disponível para consulta no endereço http://
downloads.caixa.gov.br/_arquivos/caixa/esta-
tuto_caixa/Decreto_6473.pdf. – é oferecido à 
população por meio de uma ampla e capilari-
zada rede de atendimento. 
Ao final de 2010, essa infraestrutura somava 
39.957 unidades em todo o país. Incluir as popu-
lações de localidades remotas ou desassistidas 
no sistema financeiro bancário – um direito 
básico da cidadania – tem motivado a expansão 
da rede nos últimos anos.
A ampla abrangência geográfica de sua rede 
e o contato permanente com os mais diferen-
tes setores da sociedade trazem à tona uma 
responsabilidade adicional para a CAIXA – o 
encargo de testar, adotar e disseminar princí-
pios e práticas relevantes de desenvolvimento 
sustentável e de responsabilidade social e 
empresarial, de modo ainfluenciar toda a 
diversidade de sua cadeia de valor.
A CAIXA estende sua atuação também para 
fora das fronteiras nacionais. No exterior, em 
qualquer parte do mundo, oferece a cidadãos 
brasileiros residentes o serviço de remessa de 
recursos ao Brasil, com possibilidade de crédito 
direto em contas da CAIXA ou de saque em 
dinheiro, dentro do país.
Nos Estados Unidos, no Japão e em Portugal, 
os brasileiros têm o benefício adicional de 
contar com bancos parceiros da CAIXA, que 
apresentam condições mais vantajosas para a 
realização das operações.
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 17
A rede de atendimento da 
CAIXA chegou ao final de 
2010 com 39.957 unidades. 
Incluir as populações de 
áreas remotas do território 
nacional ou desassistidas 
no direito de acesso ao 
sistema bancário tem 
motivado a expansão da 
rede nos últimos anos
rePaSSeS aoS MUNicÍPioS
Em 2010, a CAIXA movimentou um 
total de R$ 15,2 bilhões de investi-
mentos nas áreas de saneamento, 
infraestrutura, saúde, agricultura e 
educação e desporto – R$ 12,4 bilhões 
em financiamentos e R$ 2,8 bilhões 
em repasses do governo federal aos 
municípios. Por sua vez, as operações 
habitacionais registraram saldo de R$ 
108 bilhões, com contratações de cerca 
de R$ 78 bilhões, incluindo repasses, o 
que corresponde a um crescimento de 
57% em relação ao ano anterior. 
PrÊMioS e recoNHeciMeNtoS
Selo Pró-Equidade de Gênero 
A CAIXA recebeu o Selo Pró-Equi-
dade de Gênero, concedido pela 
Secretaria de Políticas para Mulheres 
(SPM) da Presidência da República. 
É a terceira vez consecutiva que a 
empresa merece a certificação, fato 
que lhe valeu, também, um troféu. O 
selo é o reconhecimento ao esforço 
da CAIXA na implementação, em seu 
cotidiano, de práticas de equidade 
de gênero que contribuem para 
promover a cidadania, a difusão de 
práticas exemplares, a geração de 
oportunidades iguais e o respeito às 
diferenças no trabalho.
Prêmio Top of Mind 
A CAIXA foi uma das marcas do 
mercado financeiro mais lembradas 
– sendo a primeira em poupança – 
pela população de Porto Alegre (RS), 
tendo sido mencionada por 45,4% dos 
habitantes.
Amiga da Cultura
Por ocasião da celebração do Dia 
Nacional da Cultura, o Conselho 
Estadual da Cultura de Alagoas 
distinguiu a CAIXA com o certificado 
Amigo da Cultura, por sua contri-
buição ao desenvolvimento cultural 
daquele estado. Em 2010, a empresa 
aplicou R$ 850 mil em patrocínio a 
cinco projetos em Alagoas: a restau-
ração das telas do pintor Rosalvo 
Ribeiro, a instalação do memorial do 
escritor Lêdo Ivo, a restauração do 
Museu da Imagem e do Som, a insta-
lação de cineclube no mesmo museu 
e o projeto Alagoas em Cena.
Prêmio CAiS 
Criado com o objetivo de eleger 
instituições e dirigentes que apre-
sentaram contribuições significativas 
para a melhoria do saneamento no 
Brasil, o prêmio CAIS de Saneamento 
Básico e Ambiental – categoria 
“Agente Financeiro” – foi entregue à 
estrutura da rede física da caixa
Ti
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 2
00
8Agências
Postos de Atendimento Bancário (PAB)
Postos de Atendimento Eletrônico (PAE) 
Correspondentes Lotéricos
Correspondentes CAIXA Aqui
Salas de Autoatendimento
Total
2.074
470
1.095
8.910
9.914
2.533
24.996 n
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 2
00
9
n
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M
 2
01
02.084
481
1.129
10.476
12.646
2.710
29.526
2.206
532
1.456
10.671
22.345
2.747
39.957
CAIXA durante o 2º Congresso pela 
Sustentabilidade dos Investimentos 
em Saneamento (CAIS 2010). 
Top Consumidor 
Pelo segundo ano consecutivo, a 
CAIXA recebeu o reconhecimento 
Top Consumidor – Excelência nas 
Relações de Consumo e Respeito ao 
Meio Ambiente. Em sua 5ª edição, a 
premiação, concedida pela revista 
Consumidor Teste em parceria com 
o Instituto Nacional de Educação do 
Consumidor e do Cidadão (INEC), 
reconhece o esforço de empresas que 
desenvolvem práticas de excelência 
no atendimento e de respeito ao con-
sumidor e ao meio ambiente.
 A CAIXA encerrou 2010 com mais de 
97 mil colaboradores, entre empregados 
concursados, estagiários, adolescentes 
e jovens aprendizes, além de contar 
com mais de 24 mil postos ocupados por 
empregados terceirizados
Parceira do Ciesp
A CAIXA foi homenageada pelo Centro 
das Indústrias do Estado de São Paulo 
(Ciesp) na qualidade de “Empresa 
Parceira do 1º Guia de Empresas 
2010/2011”. O reconhecimento foi 
realizado em nome da Macrorregião 
10 G7, que engloba quatro diretorias 
distritais e três diretorias regionais 
da entidade, as quais atuam numa 
área cuja população ultrapassa os 13 
milhões de habitantes. 
O Ciesp é uma entidade que busca 
integração com seus associados e 
parceiros, congregando empresas 
de pequeno, médio e grande porte, 
dos setores industrial e de prestação 
de serviços. O guia será distribuído 
gratuitamente a todos os associados 
da macrorregião (num total 2.517 
empresas, correspondendo a 27% do 
quadro do Ciesp) e estará disponível, 
em versão digital, no site da entidade.
destaque no setor naval 
Em reconhecimento ao trabalho 
desenvolvido na área, por meio da arti-
culação entre instituições e empresas 
da indústria naval, a CAIXA conquistou 
o prêmio Intermarket 2010, promovido 
pela revista Intermarket, publicação 
especializada no setor. A premiação 
distingue a inauguração pela CAIXA, 
em fevereiro de 2010, de sua Superin-
tendência Regional Petrobras/BNDES, 
voltada para atender ao incremento da 
cadeia produtiva do petróleo.
Prêmio E-Finance
A CAIXA foi agraciada com o prêmio 
E-Finance, promovido anualmente 
pela revista Executivos Financeiros, 
pela iniciativa de criar no âmbito de 
sua universidade corporativa a Escola 
de TI, um programa de ações edu-
cacionais em informática voltadas 
para todos os empregados. O prêmio 
E-Finance tem como objetivo destacar 
as implementações de aplicativos nas 
áreas de infraestrutura, TI e teleco-
municações que tenham contribuído 
para elevar a qualidade dos serviços 
prestados pelas instituições financei-
ras que operam no país.
Prêmio Brasil de Meio Ambiente
A 4ª edição do Prêmio Brasil de Meio 
Ambiente distinguiu a CAIXA na 
categoria Eficiência Energética, pelo 
projeto da Agência Jardim das Améri-
cas, em Curitiba. 
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 19
Prêmio ribeirão Sustentável
Pelo projeto Laranja Azul – que destina lacres de malote 
usados para reciclagem, revertendo o valor de sua venda 
para projetos sociais da ONG Moradia e Cidadania –, a 
CAIXA conquistou o prêmio Ribeirão Sustentável, promo-
vido pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto (SP). 
Melhores Práticas da A3P
O Programa Agenda Ambiental na Administração 
Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente, pre-
miou a CAIXA nas categorias Inovação na Gestão 
Pública (1º lugar para o projeto “Sistema de aqueci-
mento solar da água na habitação de interesse social”) 
e Uso Racional dos Recursos Naturais (2º lugar para o 
projeto “Construção sustentável – uso racional da água 
nos prédios da CAIXA”).
Parceiros da Aprendizagem
O Programa de Aprendizagem CAIXA foi pioneiro na par-
ceria com o SESI para inclusão de jovens do Projeto Vira 
Vida, iniciativa do Conselho Nacional do SESI de combate 
à exploração sexual de jovens e adolescentes brasileiros. 
Por isso, e pela institucionalização do Arco Ocupacional 
de Aprendizagem para o Setor Bancário, promovido pelo 
A CAIXA é a principal articuladora do 
Sistema Financeiro da Habitação (SFH) 
e indutora de desenvolvimento urbano
Ministério do Trabalho e Emprego, a CAIXA recebeu o Selo 
Parceiros da Aprendizagem. 
O Programa de Aprendizagem evoluiu do projeto original-
mente denominado Adolescente Aprendiz, instituído em 
2003 e dirigido a jovens de 15 a 18 anos. A alteração dos 
dispositivos legais e a assinatura de um acordo de coope-
ração com o Ministério do Trabalho e Emprego possibili-
taram a ampliação do Programa de Aprendizagem para 
atender também aos jovens entre 18 e 24anos, denomi-
nado Programa Jovem Aprendiz.
Prêmio Sodexo Vida Profissional
Depois de avaliação pela Fundação Getúlio Vargas de São 
Paulo, o Programa CAIXA Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio (ODM) foi eleito um dos quatro melhores cases 
do Prêmio Sodexo Vida Profissional 2010, na categoria 
Responsabilidade Social e Voluntariado. Promovido pela 
Sodexo Motivation Solutions, empresa multinacional 
dos setores de alimentação, manutenção e conservação, 
o prêmio foi criado em 2004 para reconhecer e divulgar 
práticas de sucesso em gestão de pessoas, com a aplicação 
de inovações e estratégias para a valorização, a motivação 
e o incentivo dos profissionais. 
SeDe PrÓPria
Inauguração, em 26 de janeiro, da 
primeira sede própria da CAIXA. 
Localizado na Rua D. Manoel, 
no Rio de Janeiro, e construído 
especialmente para essa finalidade, 
o prédio se manteve como sede do 
banco por 53 anos.
1887
GoVerNaNça e
Gestão
1861
PriMeiro cLieNte
Tão logo abriu as portas, a CAIXA recepcionou o 
seu primeiro cliente, o então professor e escritor 
Antônio Álvares Pereira, o “Coruja”, responsável 
por um depósito de 10 mil-réis.
ÓrGão eStratÉGico
Instituição do Conselho Superior das 
Caixas Econômicas, órgão que assumiu 
a responsabilidade de traçar as diretrizes 
operacionais e de negócios de todas as 
Caixas no país.
1934
SoB a MeSMa Direção
Em 12 de agosto, decreto federal promoveu a 
unificação das 22 Caixas Econômicas Federais do 
país, que passaram a atuar de forma padronizada 
e sob o mesmo comando.
eDifÍcio ceNtraL
Inauguração da atual sede da CAIXA, 
em Brasília, empreendimento localizado 
no Setor Bancário Sul, com 21 andares e 
30 mil m2 de área construída.
1976
ViSão De fUtUro
Elaboração do primeiro Plano Estratégico da 
história da CAIXA, documento que se tornou 
o principal instrumento de gestão da empresa 
e de planejamento das ações de longo prazo.
2003
1969
22	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
Gerar valor para o seu público interno e externo e para 
a sociedade, em geral, é uma constante na trajetória dos 
150 anos da CAIXA. Assim, a empresa empreende uma 
gestão fundamentada em princípios que garantem a 
transparência e a ética na condução de negócios e nos 
diversos segmentos de relacionamento. Essa postura 
constitui-se em fator de atração e retenção de clientes 
e parceiros que, conjugados, resultam em geração de 
riquezas e renda e possibilitam ao banco traçar estraté-
gias e implementar ações que contribuem para o desen-
volvimento sustentável do país e, como consequência, 
para o bem-estar da sociedade. 
A CAIXA interage com um amplo leque de públicos, 
influenciando-os e sendo influenciada por eles: colabo-
radores, clientes, fornecedores, parceiros, setor público e, 
em sentido mais amplo, a própria população brasileira, 
na condição de beneficiária dos programas sociais do 
governo federal. 
Balizada pelos princípios constitucionais da adminis-
tração pública, a CAIXA estabelece por meio do seu 
Estatuto Social o compromisso de seus administradores 
com os seguintes preceitos:
• programação e coordenação de suas atividades, em 
todos os níveis administrativos;
• desconcentração da autoridade executiva como forma de 
assegurar maior eficiência e agilidade às atividades-fim, 
com descentralização e desburocratização dos serviços e 
das operações;
• racionalização dos gastos administrativos;
• simplificação de sua estrutura, evitando o excesso de 
níveis hierárquicos;
• incentivo ao aumento de produtividade, da qualidade e 
da eficiência dos serviços;
• aplicação de regras de governança corporativa e dos 
princípios de responsabilidade social e empresarial;
• administração de negócios direcionada pelo gerencia-
mento de risco.
(A íntegra do Estatuto da CAIXA está disponível no endereço http://downloads.caixa.
gov.br/_arquivos/caixa/estatuto_caixa/Decreto_6473.pdf. )
O incentivo ao aumento de 
produtividade, da qualidade e da 
eficiência é compromisso do 
Estatuto Social da CAIXA
ÓrGãoS Da aDMiNiStração
A arquitetura da alta gestão da CAIXA prevê dois órgãos 
de planejamento e execução: o Conselho de Administra-
ção e a Diretoria, cujos integrantes (conselheiros e direto-
res) são investidos em seus cargos mediante a assinatura 
de termos de posse.
Conselho de Administração
Ao Conselho de Administração cabe a orientação geral dos 
negócios da CAIXA. É a instância responsável pelo estabe-
lecimento de diretrizes, desafios e objetivos corporativos, 
ao mesmo tempo que monitora e avalia os resultados 
empresariais. Compõe-se de sete membros, assim desig-
nados conforme o Estatuto:
• cinco conselheiros indicados pelo ministro da Fazenda, 
entre eles o presidente do Conselho;
• o presidente da CAIXA, que exerce a Vice-Presidência do 
Conselho; 
• um conselheiro indicado pelo ministro do Planejamento, 
Orçamento e Gestão.
Os conselheiros são nomeados pelo ministro da Fazenda 
e seus mandatos duram três anos – admite-se a recondu-
ção ao cargo por apenas mais um triênio. Alguém que já 
tenha exercido o cargo por dois períodos consecutivos só 
poderá voltar a participar do Conselho depois de decorrido, 
no mínimo, um ano do término de seu último mandato. 
Em caso de vacância, nomeia-se um novo conselheiro, que 
assume as funções de seu antecessor até o fim do mandato.
diretoria 
A Diretoria, por sua vez, responde pela administração exe-
cutiva da CAIXA. É formada pela Presidência e por um Con-
selho Diretor formado por nove vice-presidentes, que são 
nomeados e podem ser demitidos pelo presidente da Repú-
blica, por indicação do ministro da Fazenda e mediante con-
sulta ao Conselho de Administração. A esse órgão colegiado 
compete a representação e a gestão da CAIXA. 
Também compõem a Diretoria – mas sem responder por 
outras atividades da CAIXA que não aquelas sob sua 
incumbência específica – outras duas Vice-Presidências: 
uma delas é responsável pela gestão de ativos de terceiros; 
outra, pela administração ou operacionalização das 
loterias federais e dos fundos instituídos pelo governo 
federal, o que inclui o Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FGTS). 
competências do conselho 
de administração
• Atuar como organismo de interlocução 
entre a CAIXA e o Ministério da Fazenda e 
opinar, quando solicitado pelo ministro da 
Fazenda, sobre questões relevantes ligadas ao 
desenvolvimento econômico e social do país e 
relacionadas às atividades da CAIXA.
• Aprovar o modelo de gestão e suas atualizações.
• Definir as diretrizes, os desafios e objetivos 
corporativos.
• Aprovar o Plano Estratégico e acompanhar a sua 
implantação.
• Monitorar e avaliar os resultados.
• Aprovar as políticas de atuação da CAIXA.
• Estabelecer e aperfeiçoar o sistema de 
governança corporativa.
• Autorizar a contratação de auditores 
independentes e a rescisão dos respectivos 
contratos.
• Aconselhar o presidente da CAIXA nas questões 
que dizem respeito às linhas gerais orientadoras 
da atuação da empresa.
• Fiscalizar a execução da política geral dos 
negócios e serviços da CAIXA, acompanhar 
e fiscalizar a gestão do presidente, dos vice-
presidentes e do diretor Jurídico;
• Deliberar sobre regimentos internos, relatórios 
das auditorias, proposta orçamentária, fundos 
e programas sociais, demonstrações financeiras, 
propostas apresentadas pelo presidente, entre 
outros ítens.
24	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
competências do conselho diretor
• Aprovar as políticas, as demonstrações contábeis, as propostas orçamentárias e 
respectivos acompanhamentos mensais de execução, a prestação de contas anual 
e o sistema de controles internos e apresentá-los ao Conselho de Administração.
• Elaborar proposta de plano de implementação do Plano Estratégico da CAIXA.
• Aprovar os limites de alçadas, a arquitetura organizacional e o modelo de 
funcionamento das Vice-Presidências e da Auditoria Interna.
• Decidir sobre a criação, instalação e supressão de unidades internas e agências, 
escritórios, representações, dependênciase outros pontos de atendimento no país.
Presidência
Instância maior na gestão e representação da 
CAIXA, a Presidência faz a interlocução entre 
o Conselho de Administração e a Diretoria. 
Entre suas atribuições, figuram a elaboração do 
modelo de gestão da empresa, a definição de 
desafios e objetivos corporativos e a construção 
da proposta de Plano Estratégico, bem como a 
responsabilidade sobre sua execução, além da 
coordenação e supervisão dos trabalhos das 
Vice-Presidências.
O desenho organizacional preconizado pelo 
Estatuto da CAIXA busca eliminar eventuais 
conflitos de interesse, ao determinar que os 
órgãos da administração, no âmbito de suas res-
pectivas competências e atribuições, observem 
regras de segregação de funções. 
A descrição completa desse conjunto de regras 
pode ser consultada em http://www.caixa.gov.
br/acaixa/estrutura_organizacional.asp. 
A gestão está fundamentada 
em princípios que garantem a 
transparência e a ética nos negócios 
e nos relacionamentos da empresa
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 25
A CAIXA interage com um 
amplo leque de públicos, 
influenciando-os e sendo 
influenciada por eles: 
colaboradores, clientes, 
fornecedores, parceiros, 
setor público e a própria 
população, beneficiária
dos programas sociais
do governo federal
fiScaLização e coNtroLe
O desenho de governança da CAIXA 
prevê vários organismos colegiados 
dedicados à fiscalização da gestão do 
ponto de vista econômico, ambien-
tal e social. O principal deles é o 
Conselho Fiscal, integrado por cinco 
membros escolhidos e designados 
pelo ministro da Fazenda. 
Os órgãos de administração são obri-
gados a fornecer ao Conselho Fiscal 
cópia das atas de suas reuniões, dos 
balancetes e das demais demonstra-
ções financeiras elaboradas periodi-
camente, bem como dos relatórios de 
execução de orçamentos. A pedido de 
qualquer de seus membros, esse Con-
selho pode solicitar esclarecimentos 
e informações aos órgãos de admi-
nistração, bem como demonstrações 
financeiras ou contábeis especiais.
O desempenho do mais alto órgão de 
governança é refletido no resultado 
geral da empresa, que por sua vez 
passa pelo crivo do Conselho Fiscal. 
Os requisitos necessários à investi-
dura de membros aos altos escalões 
da empresa configuram-se como 
segurança necessária do desempenho 
exigido para as operações e da sus-
tentabilidade da empresa, condição 
reforçada pela fiscalização, denúncia 
de erros, detecção de fraudes e de 
outras irregularidades pelo Conselho 
Fiscal, se necessário.
A qualificação e o conhecimento 
necessários à definição da estratégia 
da CAIXA pelo mais alto órgão de 
governança têm origem nos requi-
sitos para o exercício do cargo de 
presidente, de vice-presidente e de 
membro do Conselho de Adminis-
tração, constantes no Estatuto da 
CAIXA. O conhecimento e a qualifi-
cação são inerentes às funções que 
os membros ocupam.
Além do Conselho Fiscal, outros oito 
órgãos colegiados compõem a estru-
tura da CAIXA: 
• Conselho de Gestão de Ativos de 
Terceiros;
• Conselho de Fundos Governamen-
tais e Loterias;
• Comitê de Auditoria;
• Comitê de Risco;
• Comitê de Prevenção Contra os 
Crimes de Lavagem de Dinheiro;
• Comitê de Compras e Contratações;
• Comitê de Avaliação de Negócios e 
Renegociação;
• Comissão de Ética.
Tais conselhos e comitês temáticos 
operam como estruturas de apoio à 
gestão, realizando o monitoramento 
fino da atuação da CAIXA em cada 
área, o que demanda conhecimento 
temático específico. 
O Comitê de Risco, por exemplo, atua 
como órgão de caráter propositivo 
e deliberativo com a finalidade de 
propor a política de risco da orga-
nização, decidir sobre a matriz de 
riscos globais e cenários econômicos, 
avaliar os níveis de exposição da 
empresa e decidir sobre os modelos 
para mensuração de riscos. 
A CAIXA mantém um vice-presi-
dente designado exclusivamente para 
a função de controle e risco, o qual 
responde perante o Banco Central 
pelo acompanhamento, pela supervi-
são e pelo cumprimento das normas 
e dos procedimentos de contabilidade 
e de riscos e pelo Sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo.
O Comitê de Auditoria estabelece 
determinações cuja execução, acom-
panhamento e monitoramento ficam 
a cargo da Auditoria Interna – vincu-
lada ao Conselho de Administração e 
que se sujeita à orientação normativa 
e à supervisão técnica do Sistema 
de Controle Interno. Sua finalidade 
básica consiste em comprovar a lega-
lidade e legitimidade dos atos e fatos 
administrativos e avaliar a eficácia 
da gestão de risco, do controle e das 
práticas de governança corporativa.
ParticiPação NaS DeciSõeS 
eMPreSariaiS
Como instrumento de afirmação 
de seu modelo de governança e 
como ferramenta de interação com 
os seus diversos públicos, a CAIXA 
disponibiliza canais de comunicação específicos 
para a manifestação de colaboradores, clientes e da 
sociedade. Por meio deles são recepcionadas recla-
mações, elogios, sugestões e denúncias.
Na relação com seus profissionais, a CAIXA dispõe 
do Canal de Relacionamento Interno, que, entre 
suas várias atribuições, acolhe reclamações, elogios, 
sugestões e denúncias, fomentando o modelo de 
gestão participativa e a transparência administra-
tiva. O canal também subsidia os gestores na elabo-
ração de planejamentos e de análises de conjuntura 
sobre processos internos, produtos e serviços. 
Além do contato direto nas unidades de atendi-
mento, a interação com o público externo se faz por 
meio do Serviço de Atendimento ao Cliente, que 
funciona como canal receptivo de primeira instância, 
prestando suporte tecnológico e operacional a quem 
o procura.
Os casos não solucionados nesse canal são enca-
minhados à Ouvidoria da CAIXA, que conta com 
o apoio técnico-consultivo das unidades gestoras. 
Entre as macroatividades da Ouvidoria figura a pro-
posição à alta administração de medidas corretivas 
ou de melhoria de processos, em decorrência de 
avaliação das reclamações recebidas.
Em função de sua relevância, manifestações dos 
colaboradores e do público externo podem se 
transformar em propostas estruturadas a serem 
incorporadas pelo sistema de governança e 
gestão da CAIXA. Especificamente, as sugestões e 
proposições ao Conselho de Administração devem 
ser formuladas por gestores estratégicos, mediante 
voto. Somente após a análise e a devida aprovação 
pelo Conselho Diretor, essas propostas passam a 
constar como resolução corporativa e a ter efeito 
institucional.
ParticiPação eM aSSociaçõeS 
Com o objetivo de defender seus interesses em 
âmbito institucional e nos negócios, a CAIXA 
mantém-se filiada ou associada a diversas instâncias 
de caráter consultivo e deliberativo de entidades 
externas, governamentais e não-governamentais, 
nacionais e internacionais. 
competências do conselho fiscal
• Fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento 
de seus deveres legais e estatutários.
• Opinar sobre a prestação de contas anual da CAIXA e dos fundos 
e programas por ela operados ou administrados, fazendo constar 
do seu parecer as informações complementares que julgar 
necessárias ou úteis.
• Analisar, ao menos trimestralmente, os balancetes e demais 
demonstrativos contábeis da CAIXA e dos fundos e programas 
por ela operados ou administrados.
• Examinar as demonstrações financeiras semestrais e anuais 
da CAIXA e as de encerramento do exercício social dos fundos e 
programas por ela operados ou administrados, manifestando 
sua opinião, inclusive sobre a situação econômico-financeira da 
empresa.
• Manifestar-se sobre alienação ou oneração, exceto penhora em 
ações judiciais, de bens imóveis de uso próprio.
• Denunciar aos órgãos de administração os erros, as fraudes ou 
outras irregularidades de que tiver conhecimento e sugerir-lhes 
as providências cabíveis.
• Opinar sobre as propostas: orçamentárias da CAIXA e dos fundos 
e programas por ela operados ou administrados; de destinação 
do resultado líquido; de pagamento de dividendose juros sobre 
o capital próprio; de modificação de capital; de constituição de 
fundos, reservas e provisões; de absorção de eventuais prejuízos 
com as reservas de lucros; e de planos de investimento ou 
orçamento de capital.
• Avaliar os relatórios semestrais relacionados com os sistemas de 
controles internos.
• Apreciar os resultados dos trabalhos produzidos pelas auditorias 
externa, interna e integrada, relacionados com a avaliação 
dos processos de gestão de crédito, de análise de mercado e de 
deferimento de operações da CAIXA e dos respectivos fundos e 
programas por ela operados ou administrados.
• Reunir-se, ao menos trimestralmente, com o Comitê de 
Auditoria para discutir sobre políticas, práticas e procedimentos 
identificados no âmbito de suas respectivas competências.
• Exercer as demais atribuições atinentes ao seu poder de 
fiscalização, consoante a legislação vigente.
(A descrição das funções e atribuições das demais instâncias de governança 
corporativa da CAIXA aparece no Estatuto da empresa, disponível para consulta 
no endereço http://www.caixa.gov.br/acaixa/estrutura_organizacional.asp).
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 27
Entre os organismos dos quais a 
CAIXA participa, destacam-se:
• Associação Brasileira de 
Instituições Financeiras de 
Desenvolvimento (ABDE) 
• Associação Brasileira de Entidades 
de Crédito Imobiliário e Poupança 
(Abecip) 
• Associação Brasileira de Empresas 
de Cartões de Crédito (Abecs)
• Associação Brasileira de Engenha-
ria Sanitária e Ambiental (ABES)
• Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT) 
• Associação Brasileira de Recursos 
Humanos (ABRH) 
• Associação Brasileira de 
Telesserviços (ABT) 
• Associación Latinoamericana de 
Instituciones Financeiras para el 
Desarrollo (Alide) 
• Associação de Investidores no 
A CAIXA c0nta com canais de comunicação específicos para a 
manifestação de colaboradores, clientes e da sociedade. Ao receber 
reclamações, elogios, sugestões e denúncias, esses canais são 
instrumentos de afirmação do modelo de governança da empresa 
e ferramenta de interação com os seus diversos públicos 
As manifestações 
oriundas dos 
colaboradores e do 
público externo podem se 
transformar em propostas 
que venham a
ser incorporadas pelo 
sistema de governança 
e pelas instâncias de 
gestão da CAIXA
Mercado de Capitais (AMEC) 
• Associação Brasileira das Entidades 
dos Mercados Financeiro e de 
Capitais (Anbima) 
• Brazilian-American Chamber of 
Commerce (BACC) 
• Centro Brasileiro de Relações 
Internacionais (Cebri)
• Câmara de Comércio Brasileira no 
Japão (CCBJ)
• Centro Internacional Celso Furtado 
de Políticas para o Desenvolvimento 
(Cicef)
• Conselho Empresarial Brasileiro 
para o Desenvolvimento Sustentável 
(Cebds) 
• Comitê de Entidades de Combate à 
Fome e pela Vida (COEP)
• Corporación Iberoamericana de 
Loterias y Apuestas de Estado 
(Cibelae) 
• Confederação Nacional das 
Instituições Financeiras (CNF) 
• International Centre for Local Credit 
(ICLC) 
• Instituto Ethos de Empresas e 
Responsabilidade Social 
• Federação Brasileira dos Bancos 
(Febraban) 
• Fórum de Ética nas Estatais 
• Conselho Curador do FCVS–CCFCVS 
• Conselho Curador do FGTS–CCFGTS 
• Conselho Curador do Fundo de 
Desenvolvimento Social (CCFDS) 
• Secretaria Nacional de Saneamento 
Ambiental 
• Conselho Deliberativo do Fundo de 
Amparo ao Trabalhador (Codefat) 
• Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento (PNUD) 
• Instituto Nacional de Tecnologia da 
Informação (ITI) 
• Comissão de Ética Pública 
• World Lottery Association (WLA) 
• World Savings Banks Institute 
(WSBI)
Relacionamento com o
público 
interno
1861
1921
ValoRiZaÇÃo 
DaS mUlHeReS
Ao contratar Thereza Ciccaio e Aurora Gomes para a função 
de escriturárias, a CAIXA se tornou uma das primeiras 
empresas do Brasil a empregar mulheres. O respeito à 
diversidade de gênero no ambiente de trabalho é uma das 
marcas da empresa em sua trajetória.
2005
PRimeiRa eQUiPe
Ao abrir as portas, pela primeira 
vez, para atendimento à 
população, a CAIXA contava com 
uma equipe de 11 empregados 
(gerente, tesoureiro, chefe de 
escrituração, perito, ajudante, 
dois fiéis, dois escriturários, 
porteiro e contínuo).
toleRÂncia e iGUalDaDe
Instituição do Programa CAIXA de Diversidade, 
que passou a orientar as políticas corporativas de 
respeito ao ser humano e às diferenças de raça, 
gênero, orientação sexual e crenças religiosas.
2010
PReSenÇa nacional
Ao final do ano, a estrutura de atendimento 
da CAIXA se apresentava composta por 
2.206 agências, 10.671 unidades lotéricas 
e 22.345 correspondentes bancários, 
alcançando todo o país.
enGaJamento 
SiStemÁtico
Criação da Agenda CAIXA para 
Sustentabilidade, com o objetivo de habilitar 
gestores e equipes a praticar, nas unidades de 
trabalho, ações voltadas à sustentabilidade e à 
responsabilidade social empresarial. 
2008
30	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
O quadro de colaboradores da CAIXA fechou 
2010 com 124 mil pessoas, entre empregados 
diretos, estagiários, prestadores de serviços, 
adolescentes aprendizes e jovens aprendizes
A política de gestão de pessoas da CAIXA 
reflete a postura da empresa na intera-
ção com seus empregados e colabora-
dores. Abertura ao diálogo, respeito ao 
indivíduo e acolhimento da diversidade 
são características essenciais da organi-
zação – as quais traduzem o empenho 
permanente em favor da valorização, da 
qualificação e do bem-estar das pessoas 
que fazem a CAIXA. 
Executando as iniciativas corporativas 
ou representando a empresa no atendi-
mento aos clientes, os empregados são a 
face visível da CAIXA. Seus desempenhos 
têm importância capital para o desen-
volvimento perene dos negócios e para o 
fortalecimento da imagem institucional.
Na condição de entidade pública, há 
limite para o quadro de pessoal, determi-
nado por órgãos controladores externos. 
Quando necessário, esses órgãos autori-
zam o aumento do número de emprega-
dos e as vagas são distribuídas de acordo 
com as necessidades estratégicas da 
empresa e preenchidas por candidatos 
aprovados em concursos públicos. 
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 31
A CAIXA coloca em prática uma política de gestão de pessoas 
que se caracteriza pelo equilíbrio da estrutura de remuneração, 
pelo reconhecimento e pela valorização da diversidade, pelo 
combate à discriminação e pelo tratamento equânime entre 
homens e mulheres no ambiente de trabalho
A exceção fica por conta dos cargos de natureza esta-
tutária, que dependem de nomeação pelo presidente 
da República: integrantes da alta administração, 
membros do Conselho de Administração e do Conse-
lho Diretor. Os órgãos de gestão, também segundo o 
Estatuto da CAIXA, devem ser integrados por brasilei-
ros residentes no país. Os membros da alta gerência 
são recrutados localmente, ou seja, têm de ser nasci-
dos ou radicados em território brasileiro.
O corpo de colaboradores da CAIXA encerrou 2010 
com 83.185 empregados diretos. O número representa 
um aumento de 2,26% em relação ao quantitativo 
registrado ao final de 2009. Trata-se de um quadro 
caracterizado pelo alto nível de escolaridade – 77,03% 
dos contratados possuem grau superior (graduação, 
pós-graduação, mestrado ou doutorado). Em 2010, 
foram realizadas 5.901 admissões (expansão de 14% 
ante o ano anterior) e 3.824 desligamentos, com 
índice de rotatividade de 4,6%. Somando os profissio-
nais concursados com estagiários, prestadores de 
serviços, adolescentes aprendizes e jovens aprendizes, 
chega-se a uma força de trabalho direta e indireta de 
mais de 124 mil pessoas. 
Outra característica importante da CAIXA tem sido a 
busca pelo equilíbrio de sua estrutura de remuneração, 
dado indicado pela variação entre o menor e o maior 
salário pagos ao longo do ano. A diferença salarial 
entre a base (técnico bancário novo) e o topo da 
pirâmide (presidente), que era de 22,8 vezes em 2008, 
segueem queda: de 20,07 em 2009 para 19,32 em 2010. 
O menor salário pago pela CAIXA corresponde a mais 
do que o triplo do salário mínimo nacional.
escolaridade e faixa etária* 
0 
156 
18.949 
0
43.760
19.236
1.082
0
2
0
31.869
50.886
430 
20
10
es
co
la
ri
da
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e
Fa
ix
a
 e
tá
ri
a
Perfil dos colaboradores da caixa 
Empregados concursados 
Prestadores de serviço
Adolescentes Aprendizes 
Estagiários 
Jovens Aprendizes 
83.185
 25.239
3.695
10.282
685
81.306
 26.358
3.736
12.103
147
20
10
20
09ti
po
* Tendo em vista que só a partir de 2010 foi adotada esta estratificação, não há como 
comparar com o exercício anterior.
Analfabeto
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Técnico
Ensino Superior
Pós-graduação
Mestrado ou Doutorado
Outros
Não informado
Menor de 18 anos
De 18 a 35 anos
De 36 a 60 anos
Maior de 60
32	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
rotatividade de colaboradores
Total de empregados no final do período
Total de desligamentos no período
Total de admissões no período
Total de desligados acima de 45 anos de 
idade em relação ao total de demitidos
Rotatividade (%)
83.185
3.824
5.901
2.772
 
4,6%
20
10
DiVeRSiDaDe e iGUalDaDe De oPoRtUniDaDeS
Alinhada com as diretrizes governamentais, a CAIXA reco-
nhece e valoriza a diversidade e as diferenças culturais, sociais 
e individuais, e opõe-se a toda forma de discriminação e pre-
conceito, seja ela de raça, etnia, religião, idade, sexo, orientação 
sexual, orientação político-partidária ou de qualquer ordem.
A CAIXA implementa e executa desde 2005 iniciativas em 
prol da valorização da diversidade. No entendimento da 
empresa, o respeito às diferenças individuais é essencial 
para a construção de um ambiente de trabalho que favoreça 
o desenvolvimento das pessoas. O combate ao preconceito 
e à discriminação tem respaldo no próprio Planejamento 
Estratégico, que prevê a formulação de políticas promotoras 
da igualdade de oportunidades – inclusive por meio de ações 
afirmativas. Nesse sentido, vêm sendo realizadas as seguin-
tes iniciativas:
• adesão aos princípios de “empoderamento” das mulheres 
– Iniciativa resultante da parceria entre o Fundo de Desen-
volvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) e o 
Pacto Global das Nações Unidas, tem por objetivo oferecer 
à comunidade empresarial um conjunto de estratégias que 
visam ampliar e valorizar a liderança feminina no mercado 
de trabalho.
• autodeclaração de raça/cor – Realização de campanha de 
esclarecimento e estímulo à autodeclaração racial, na qual 
empregados são convidados a refletir sobre as nuanças de 
raça/cor e a participar de discussões sobre a temática racial 
e a valorização de raças/cores historicamente discriminadas.
• campanha equilíbrio de Gênero nos cargos de Gestão 
– A CAIXA entende que a participação mais equânime de 
homens e mulheres nos cargos decisórios é fundamental 
para consolidar-se como empresa inclusiva e cada vez mais 
competitiva. Daí a promoção da campanha, que se esten-
deu de março a dezembro de 2010. A ideia é reconhecer as 
unidades da CAIXA que mantiverem o índice de equilíbrio 
de gênero na ocupação de cargos gerenciais e de gestão, ou 
que evoluírem em 10% na ocupação de cargos gerenciais e 
de gestão, rumo ao equilíbrio.
• instauração de comissões de diversidade – O objetivo 
consiste em potencializar a disseminação dos valores da 
equidade de gênero, da igualdade racial e da inclusão de 
pessoas com deficiência em toda a estrutura organizacio-
nal e em todas as regiões brasileiras, de modo a contribuir 
para criar um ambiente que proporcione oportunidades de 
desenvolvimento profissional para todos, sem qualquer tipo 
de discriminação. 
rotatividade de emPregados Por faixa etária, 
gênero e região*
Fa
ix
a
 e
tá
ri
a
20
10
G
ên
er
o
re
G
iã
o
-
2,50%
5,29%
15,59%
5,15% 
3,52%
3,14%
4,24%
4,29%
4,56%
4,26%
Menor de 18
De 18 a 35
De 36 a 60
Maior de 60 
Mulheres
Homens
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sul
Sudeste
menor salário Pago Pela caixa e ProPorção em 
relação ao salário mais alto 
a
n
o 2009 
2010 
R$ 1.452,00
 R$ 1.637,00
pr
o
po
rç
ã
o20,07
19,32M
en
o
r 
sa
lá
ri
o
 p
a
G
o
* Tendo em vista que só a partir de 2010 foi adotada esta estratificação, não há 
como comparar com o exercício anterior.
81.306
1.722
5.061
841
2,11%
20
09
relação entre o menor salário da caixa 
e o salário mínimo nacional* 
it
eM
Proporção do salário mais 
baixo comparado 
ao salário mínimo
3,21 
20
0920
10
* Salário mínimo brasileiro de R$ 510,00, conforme Portaria MP nº 474/2009.
3,12
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 33
A CAIXA persegue a meta do tratamento equânime entre 
homens e mulheres no ambiente de trabalho. Dentro 
desse objetivo, não admite distinções salariais relaciona-
das a gênero. Os salários estão alinhados ao cargo efetivo 
ocupado pelo colaborador e ao Plano de Funções Gratifica-
das (PFG), implantado em 2010 para substituir o Plano de 
Cargos Comissionados (PCC). 
Pelas ações empreendidas nessa área de 2009 a 2010, a 
CAIXA recebeu o Selo Pró-Equidade de Gênero, promovido 
pela Secretaria de Promoção da Mulher (SPM) da Presi-
dência da República – e também um troféu, conferido 
apenas a instituições certificadas com o selo por três 
vezes consecutivas. 
Perfil da diversidade na caixa (gênero, raça, deficiência e idade)
eM
pr
eG
a
d
o
s Negros frente ao total de empregados
Negros em cargo de gestão, frente ao total de gestores
Negros em chefia de unidades, frente ao total de cargos de chefia de unidade
Mulheres frente ao total de empregados
Mulheres em cargo de gestão, frente ao total de gestores
Mulheres em chefia de unidades, frente ao total de cargos de chefia de unidades
19,47%
15,27%
13,02%
45,97%
39,16%
26,08%
20
09
20
10 17,53%
13,48%
11,69%
46,48%
39,75%
27,21%
À frente das iniciativas corporativas 
ou representando a empresa 
no atendimento aos clientes, os 
empregados são a face visível da CAIXA
BenefícioS
Os benefícios agregados ao salário têm se tornado fator 
decisivo nas políticas de atração e retenção de talentos 
adotadas pelas empresas. Na CAIXA não é diferente: 
determinada a manter elevado o nível de seu quadro 
profissional, a organização investe em políticas que 
somem à remuneração competitiva um diferencial que 
ultrapasse as conquistas trabalhistas já asseguradas 
pela legislação.
A CAIXA tem como regra oferecer os mesmos benefícios, 
indiscriminadamente, a todos os empregados, inde-
pendentemente de sua jornada de trabalho. É o caso do 
plano de assistência médico-hospitalar Saúde CAIXA. 
34	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
diversidade na caixa
eM
pr
eG
a
d
o
s Mulheres
Mulheres negras 
(pretas e pardas)
Homens negros 
(pretos e pardos)
Pessoas com 
deficiência*
Pessoas acima de 
45 anos 
39,16% 
5,11% 
10,15% 
0,29% 
43,73%
45,97% 
7,93% 
11,54% 
1,12% 
37,13%
39,75% 
4,35% 
9,13% 
0,25% 
43,67%
20,00% 
20,00% 
0,00% 
0,00% 
100,00%
Fr
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rg
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ria 46,48% 
7,33% 
10,61% 
0,54% 
37,12%
20,00% 
20,00% 
0,00% 
0,00% 
100,00%
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Perfil de salários (salário médio)
ca
te
G
o
ri
a
s Cargos administrativos 
 Homens negros (pretos/pardos) 
 Homens brancos 
 Mulheres negras (pretas/pardas) 
 Mulheres brancas
Cargos gerenciais 
 Homens negros (pretos/pardos) 
 Homens brancos 
 Mulheres negras (pretas/pardas) 
 Mulheres brancas
Cargos de Diretoria 
 Homens negros (pretos/pardos) 
 Homens brancos 
 Mulheres negras (pretas/pardas) 
 Mulheres brancas
 
R$ 5.569,84 
R$ 6.021,74R$ 5.212,68 
R$ 5.551,65
 
R$ 11.159,27 
R$ 11.713,85 
R$ 10.817,86 
R$ 10.918,00 
 
R$ 0,00 
R$ 38.674,78 
R$ 41.440,09 
R$ 0,00
20
09
20
10 
R$ 5.065.06 
R$ 5.521.25 
R$ 4.785.86 
R$ 5.161.46
 
R$ 9.956.76 
R$ 10.546.51 
R$ 9.821.19 
R$ 9.972.66
 
R$ 0,00 
R$ 25.493.62 
R$ 29.524.62 
R$ 0,00
Quinto maior do país, com abrangên-
cia nacional, o plano atende a todos os 
profissionais da ativa, aposentados, 
pensionistas e seus dependentes, 
incluindo entre suas coberturas 
assistência odontológica, médica, 
psicológica, de fonoaudiologia e 
fisioterapia; serviço de home care; 
internações e remoções terrestres e 
aéreas. Tem mais de 244 mil beneficiá-
rios e conta com 20 mil credenciados 
em todo o Brasil. Filhos de empregados 
da CAIXA portadores de deficiência 
incapacitante têm direito à assistên-
cia na área da saúde mesmo após 
completarem 24 anos de idade.
Entre os benefícios de maior peso 
no que diz respeito à atratividade e 
retenção de talentos está o plano de 
previdência privada administrado pela 
Fundação dos Economiários Federais 
(Funcef). Instituição de direito privado 
criada pela CAIXA em 1977, a Funcef 
é o terceiro maior fundo de pensão do 
Brasil. Por meio dela, a empresa patro-
cina o Novo Plano – plano de previdên-
cia complementar aberto a todos os 
empregados, mas de adesão facultativa. 
O percentual mínimo de contribuição 
é de 5% do salário de participação e o 
máximo, de 12%. O teto de contribuição, 
definido no regulamento do plano, é 
reajustado anualmente. De sua parte, 
a CAIXA contribui com o mesmo valor 
pago pelo empregado. 
2010 2009
* Na condição de empresa pública, a CAIXA admite seus empregados obrigatoriamente por concurso público e, em cumprimento ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) nº 060/2008, convoca 
os candidatos aprovados de forma alternada e proporcional, iniciando pela lista de pessoas com deficiência. O percentual estabelecido em lei (5%) não foi alcançado pelas seguintes razões: 
• Nem todos os polos possuem candidatos habilitados e, às vezes, quando possuem, não atingem a proporção de 5%. 
• Na etapa de exames médicos, os candidatos são avaliados quanto à comprovação de sua deficiência. Caso não seja comprovada a deficiência, esses candidatos retornam para a listagem 
geral de classificação, como não portadores de deficiência; 
• Os candidatos considerados inaptos para o cargo são excluídos do certame. 
• Há, ainda, a ocorrência de desistência dos candidatos portadores de deficiência.
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 35
moDaliDaDeS Da PReViDência 
comPlementaR Da caiXa
Benefício programado pleno – Bene-
fício de renda continuada, devido ao 
participante que cumprir as condi-
ções previstas no Novo Plano para a 
sua concessão.
Benefício programado antecipado 
– Benefício de renda continuada, de 
caráter facultativo, devido ao parti-
cipante que se manifestar pelo seu 
recebimento depois de cumpridos os 
requisitos previstos no Novo Plano.
Benefício por invalidez – Benefício 
de renda continuada, assegurado 
ao participante que for considerado 
inválido.
abono anual – Benefício devido 
ao assistido a título de 13ª parcela, 
correspondente ao valor do benefí-
cio de renda continuada do mês de 
dezembro. 
Benefício Único antecipado – Valor 
único, pago conforme definido no 
Novo Plano, por ocasião da concessão 
do benefício de renda continuada, 
mediante solicitação do assistido.
No caso de interrupção do vín-
culo empregatício com a CAIXA, o 
associados da funcef
Total de empregados CAIXA 
Empregados CAIXA ativos 
associados
Empregados CAIXA ativos 
associados (%)
Quantidade de associados 
(participantes, assistidos e 
pensionistas) 
83.185
 
79.537 
95,61% 
 
111.476
20
10
participante dispõe de uma série 
de alternativas. O Benefício Propor-
cional Diferido (BPD), por exemplo, 
abre a possibilidade de opção pelo 
recebimento dos proventos em 
tempo futuro. É possível também 
fazer a portabilidade dos recursos 
financeiros para outro plano de 
previdência complementar ou para 
uma sociedade autorizada a operar 
planos do gênero. 
Caso opte pelo resgate do saldo do 
benefício, o participante pode fazê-lo 
à vista ou em até 12 parcelas. E há, 
ainda, a possibilidade do autopatrocí-
nio: ou seja, o beneficiário pode optar 
por continuar a recolher as contribui-
ções normais, por conta própria.
81.306
 
72.782 
89,51% 
 
105.505
20
09
Determinada a manter elevado o nível de seu 
quadro profissional, a CAIXA investe em políticas 
que somem à remuneração competitiva um 
diferencial que ultrapasse as conquistas 
trabalhistas já asseguradas pela legislação
36 Relatório de Sustentabilidade CAIXA 2010
Educação E trEinamEnto
A Universidade Corporativa CAIXA tem como 
foco o desenvolvimento pessoal e profissional 
da equipe de colaboradores. Seu objetivo é 
manter, em seu quadro, pessoas capacitadas 
para o pleno exercício de suas atividades 
– seja por meio de programas de formação 
e capacitação em sua área específica de 
atuação, seja pelo estímulo à progressão em 
cursos da educação formal.
As ações educacionais da Universidade 
podem ser realizadas na modalidade presen-
cial, em espaço físico apropriado, e também a 
distância, por meio de ações de e-learning no 
ambiente da intranet e da internet. Em 2010, 
o conjunto dos empregados da CAIXA recebeu 
uma carga total de 880.298 horas de treina-
mento, com 55.886 participações. 
Já em seu ingresso na empresa, os emprega-
dos têm à disposição treinamentos específi-
cos. É orientação da empresa que, em até 180 
dias a partir da admissão, o recém-contratado 
participe dos cursos de Atendimento e Cida-
dania, Pessoas com Deficiência e Responsa-
bilidade Social Empresarial. Conforme a car-
reira profissional evolui dentro da empresa, 
novas iniciativas educacionais são propostas: 
a CAIXA disponibiliza treinamento a todas as 
categorias funcionais de seu quadro de pes-
soas, independentemente do cargo ocupado. 
A instituição entende que tais ações de 
desenvolvimento pessoal e profissional 
repercutem diretamente na melhoria do clima 
organizacional e na qualidade do atendimento 
Em até 180 dias após a admissão, os novos 
contratados participam de cursos de 
Atendimento e Cidadania, Pessoas com 
Deficiência e Responsabilidade Social
	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 37
Horas de treinamento Por cargo (2010)
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treinamentos caixa (2010)
cu
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o Atendimento e Cidadania
Coleta Seletiva Solidária
Diversidade
Jovem Aprendiz
Libras
Libras – Virtual
Pessoas com Deficiência
Responsabilidade Ambiental nos Negócios
Responsabilidade Social Empresarial – Conhecendo
Responsabilidade Social Empresarial – Indicadores
Seminário de Integração
15
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prestado à população. Em 2010, 92% dos empregados 
submeteram-se a algum tipo de treinamento. Na área 
operacional – em que estão alocados quase 40% de todo o 
quadro funcional – registrou-se a média de mais de 107 
horas extras de treinamento por pessoa.
Como parte de sua política de apoio à progressão dos empre- 
gados na educação formal, a CAIXA oferece a todos os 
empregados sem graduação um incentivo financeiro, com 
vistas a possibilitar novos saltos acadêmicos e profissionais.
Oincentivo consiste no reembolso da mensalidade do curso 
superior, limitado a R$ 400,00 por mês – a complementação 
da mensalidade, se houver, fica a cargo do empregado. Ao 
final de 2010, 7% do quadro funcional (6.277 pessoas) eram 
empregados com graduação incentivada.
Da mesma forma, a CAIXA incentiva a participação dos 
empregados em cursos de pós-graduação. Os cursos de 
especialização em nível de pós-graduação lato sensu são 
voltados às expectativas de aprimoramento acadêmico e 
profissional e com caráter de educação continuada. 
No caso, o incentivo é direcionado a empregados que 
necessitam de conhecimentos com alto grau de especia-
lização para o desempenho de suas atividades ou para o 
desenvolvimento de projetos estratégicos. A CAIXA tam-
bém incentiva interessados em cursos de pós-graduação 
38	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
stricto sensu, a partir da identificação das necessidades 
corporativas de capacitação para o alcance das metas e 
dos desafios propostos no planejamento estratégico, a 
médio e longo prazos. 
Mais de 18 mil empregados da CAIXA são pós-graduados ou 
cursam a pós-graduação, o que corresponde a 22% do quadro 
funcional. Desse total, 6.007 pessoas têm ou tiveram seus 
estudos apoiados pelo incentivo financeiro da empresa.
emPReGaBiliDaDe e fim De caRReiRa
Assim como as empresas buscam atrair talentos, cabe aos 
bons profissionais também se manterem sempre “atraen-
tes” para o mercado de trabalho. Em outras palavras, isso 
Ações de desenvolvimento 
pessoal e profissional têm 
impacto na melhoria do 
clima organizacional. Em 
2010, 92% dos empregados 
submeteram-se a algum 
tipo de treinamento. Na área 
operacional, registrou-se a 
média de mais de 107 horas 
de treinamento por pessoa
emPregados com graduação – recursos PróPrios e incentivada
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	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010	 39
significa preservar a empregabilidade. A CAIXA apoia sua 
força de trabalho nesse sentido, contribuindo para que 
as pessoas aprimorem suas habilidades, desenvolvam 
suas potencialidades e se atualizem acerca das demandas 
presentes e futuras do mercado de trabalho.
O modelo de “Gestão de Pessoas por Competência” 
adotado pela CAIXA tem como objetivos:
• facilitar a implementação das estratégias da CAIXA;
• subsidiar o desenvolvimento e encarreiramento do 
empregado;
• subsidiar o provimento das funções gratificadas;
• manter banco de sucessores para as funções 
gratificadas;
• subsidiar a gestão do conhecimento;
• subsidiar as demais ações para a gestão de pessoas;
• contribuir para o alcance da Missão, da Visão e dos 
Desafios Estratégicos.
O sistema integrado de gestão de pessoas baseia-se no 
conhecimento sobre os empregados e a organização, a 
fim de estruturar, integrar, orientar e acompanhar ações 
de provimento, seleção, desempenho, reconhecimento, 
capacitação e retenção em busca do melhor desempenho 
para a organização e para os empregados.
Por meio de sua Universidade Corporativa, a empresa 
disponibiliza, por exemplo, programas para a gestão de 
competências e aprendizagem contínua, com vistas não 
só à gestão da carreira com foco na empregabilidade, 
A Universidade Corporativa CAIXA 
disponibiliza programas para o 
desenvolvimento de competências 
e a aprendizagem contínua
40	 Relatório	de	Sustentabilidade	CAIXA	2010
mas também a preparar as pessoas 
para gerenciarem sua retirada do 
mercado de trabalho.
Nesse contexto, as análises de 
desempenho e de desenvolvimento 
da carreira têm importância crucial. 
O sistema que viabilizará as avalia-
ções de competências e desempe-
nho terá projeto piloto iniciando-se 
em 2011. Já neste ano, será possível 
contar com algumas informações 
numéricas, como o registro das 
competências dos empregados 
mapeados em cada unidade, quan-
tidade de competências mapeadas, 
percentual de empregados avaliados 
e percentual de certificações obtidas. 
Em 2010, das 151 Gerências Nacionais, 
114 identificaram e validaram uma 
competência específica, por meio 
da qual os empregados vinculados 
serão avaliados.
SaúDe e SeGURanÇa no 
tRaBalHo
A totalidade dos empregados da 
CAIXA está representada nos deba-
tes sobre programas de segurança 
e saúde ocupacional por meio das 
Comissões Internas de Prevenção 
de Acidentes (CIPAs) – instâncias 
dedicadas à prevenção de acidentes e 
doenças decorrentes do trabalho, de 
modo a compatibilizar o desempe-
nho profissional com a preservação 
da vida e a promoção da saúde do 
trabalhador.
As CIPAs estão devidamente cons-
tituídas e funcionam regularmente 
na CAIXA, tendo seus representan-
tes eleitos pelos empregados. Nas 
unidades da empresa com menos 
de 100 empregados, onde não existe 
a obrigatoriedade legal da CIPA, 
um empregado é eleito para ficar 
responsável pelas atribuições dessa 
área. Como instância especializada 
adicional, a CAIXA instituiu, por meio 
de Acordo Coletivo de Trabalho, o GT 
Saúde. Trata-se de um grupo de traba-
lho composto por representantes da 
empresa e dos empregados, voltado 
para o tema da saúde do trabalhador.
O Programa Qualidade de Vida CAIXA 
promove a valorização das pessoas 
e estimula a adoção de uma vida 
saudável dentro e fora do ambiente 
de trabalho, o que se traduz em ações 
dirigidas não só aos empregados, 
mas também a seus familiares e à 
comunidade. Lançado em 2005, desde 
então realiza iniciativas em benefício 
da saúde: física, emocional, intelec-
tual, social, e profissional. 
Entre as ações de destaque do 
Programa Qualidade de Vida CAIXA 
no campo da saúde estão o custeio 
para tratamento antitabagista, a 
orientação nutricional, a ginástica 
laboral, a campanha de vacinação 
antigripe e o programa de controle e 
prevenção do estresse (experiência-
piloto em Brasília, Recife e São Paulo). 
No que diz respeito à segurança no 
trabalho, podem-se citar iniciativas 
como a dos Serviços Especializados 
em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho (SESMT), do 
Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional (PCMSO); do 
Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA); do Programa de 
Reabilitação Ocupacional (PRO) e da 
Brigada Voluntária de Saúde CAIXA. 
liBeRDaDe De aSSociaÇÃo
O Acordo Coletivo de Trabalho 
(ACT) celebrado entre a CAIXA e as 
representações sindicais baseia-se 
nos pressupostos da liberdade de 
associação e da negociação coletiva. 
O documento prevê a liberação, com 
ônus para a empresa,

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