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MD II FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA - ANOS FINAIS

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MD. II. FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA - ANOS FINAIS
Para tanto, serão apresentadas as habilidades dentro de cada objeto de conhecimento proposto pela BNCC para os Anos Finais do Ensino Fundamental nas Brincadeiras e jogos, Danças e Ginásticas e possibilidades de trabalho para o desenvolvimento dessas habilidades, também articuladas às competências gerais e específicas.
Refletiremos, também, sobre o que o estudante efetivamente deverá fazer para que essas habilidades possam ser realmente desenvolvidas, procurando contribuir com o seu planejamento e a sua atuação como professor.
Unidade 1 
Conexões entre o objeto de conhecimento e as habilidades esperadas
Habilidades na BNCC: o que são?
Conforme já abordamos no Módulo 1 do curso, a BNCC propõe o ensino baseado em dez competências gerais que favorecem, na esfera pedagógica, o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes. Articuladas a essas competências gerais, o documento também apresenta competências específicas para a área das Linguagens que, por sua vez, se relacionam com competências específicas para a Educação Física. Para o desenvolvimento das competências, estão colocadas habilidades que se relacionam às especificidades da aprendizagem de cada componente curricular. 
(Segundo a BNCC (BRASIL, 2018, p.13). 
O desenvolvimento de competências se dá por meio do que os alunos devem ‘saber’ (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem ‘saber fazer’ (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho).
Assim, as habilidades na BNCC podem ser compreendidas como as aptidões, as capacidades, os conhecimentos, as noções que os estudantes deverão adquirir na sua trajetória escolar e que irão favorecer o desenvolvimento das competências específicas. Com base nessa lógica, cada componente curricular apresenta uma gama de habilidades que estarão vinculadas aos diferentes objetos de conhecimento que compõem as Unidades Temáticas. Além disso, é importante entender que, ao desenvolver uma competência, várias habilidades (que envolvem aspectos cognitivos, afetivos e instrumentais) são mobilizadas, e juntas possibilitam a compreensão de determinado conteúdo. “As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares. Para tanto, elas são descritas de acordo com uma determinada estrutura” (BRASIL, 2018, p. 29).
Veja um exemplo do que são uma competência e uma habilidade na prática:
EXEMPLOS
 
Para andar de bicicleta com competência você deverá ser capaz de se locomover pela rua ou ciclovia com segurança, deverá usar os acessórios de proteção, respeitar os pedestres ou os outros ciclistas que também usam o mesmo espaço que você, desviar de possíveis obstáculos que poderão aparecer no percurso ou qualquer outra adversidade que possa surgir. É necessário que você desenvolva sua coordenação motora, equilíbrio, noção espaço-temporal, que tenha compreensão sobre as regras de trânsito ou da ciclovia, conhecimento do uso adequado de equipamentos de proteção, aptidão para tomada de decisão rápida, capacidade de lidar com as emoções para enfrentar um eventual acidente e respeitar os demais usuários da via. Tudo isso diz respeito às habilidades necessárias para que você tenha competência para andar de bicicleta.
Portanto, a partir deste exemplo, podemos ver que a competência é formada por um conjunto de habilidades que dão condições para que ela se desenvolva. Entenda melhor assistindo ao vídeo a seguir: (VÍDEO)
Veja também este vídeo que comenta como a BNCC está estruturada em competências e habilidades, explicando a lógica dessa estrutura: (VÍDEO)
Você deve ter em mente que uma habilidade não apresenta as intenções do professor para determinada aula ou conteúdo, mas sim, o que o professor espera que seus estudantes aprendam e/ou sejam capazes de fazer. Isso quer dizer que as habilidades evidenciam a finalidade da aprendizagem, não do ensino.
Portanto, uma habilidade define quais são os objetivos (os quais abordaremos no Módulo 4) esperados que o estudante alcance, tendo em sua estrutura três elementos centrais:
O verbo de ação indica a ação específica do estudante com respeito ao objeto de conhecimento e poderá indicar se a habilidade a ser desenvolvida estará na esfera conceitual, atitudinal e procedimental. O complemento do verbo indica o objeto de conhecimento (conceitos, dados, procedimentos, atividades, processos e atitudes que serão desenvolvidos) e, portanto, explica sobre o que o aluno está aprendendo. O modificador do verbo ou do complemento indica um contexto, uma metodologia, um paradigma, uma perspectiva, uma situação ou condição em que a habilidade deve ser desenvolvida, considerando a faixa etária dos alunos. Vamos ver exemplos de habilidades para o 6º e o 7º ano:
Habilidade (EF67EF06)
Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer).
Habilidade (EF67EF15)
Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o colega como oponente.
Cabe ressaltar que, à medida que as habilidades se desenvolvem, articulam-se de formas novas, o que possibilita que as competências se reorganizem de maneiras diferentes. É importante também entender que na BNCC, essa articulação de distintas habilidades acontece de forma progressiva, exigindo graus crescentes de complexidade. Observe a figura a seguir para entender a progressão das habilidades dentro da BNCC:
Fonte: Fundação Telefônica. Disponível em: https://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/bncc-voce-sabe-a-diferenca-entre-competencias-e-habilidades/. Acesso em: 01 nov. 2021.
	Na Educação Física, a proposta da BNCC (BRASIL, 2018, p. 219) entende que “todas as práticas corporais podem ser objeto do trabalho pedagógico em qualquer etapa e modalidade de ensino”, contudo, é importante observar alguns critérios de progressão do conhecimento. Professor, você deverá pensar nos elementos específicos das diferentes práticas corporais, nas características dos sujeitos e nos contextos de atuação, a fim de uma organização os conhecimentos de forma adequada à realidade dos estudantes e condizente com esta progressão.
	Sob esta ótica podemos entender que o trabalho com as competências e as habilidades visa o preparo dos estudantes para o enfrentamento de situações reais do cotidiano, possibilitando que sejam cada vez mais capazes de pensar em soluções para resolver problemas que enfrentarão na vida real. Com isso, professor, é importante que, ao desenvolver as habilidades dos estudantes, você pense dentro de uma perspectiva que possa mobilizar as aprendizagens para alguma finalidade, ou seja, a utilização das mesmas em situações não só dentro da escola, mas também fora dela.	
A BNCC destaca, ainda, que os critérios de organização das habilidades (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam um arranjo possível, cujo objetivo é assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que todos os alunos aprendam no Ensino Fundamental. Com isso, esses agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos (BRASIL, 2018).
Na BNCC as habilidades são definidas para cada ano (ou bloco de anos, no caso da Educação Física e de Arte), sendo reconhecidas por um código alfanumérico que indica, também, a etapa de ensino, o componente curricular e a posição da habilidade dentro do ano ou bloco de anos, como mostra o exemplo:
Fonte: Construir Notícias. Disponível em: https://www.construirnoticias.com.br/guia-pratico-da-bncc/. Acesso em: 01 nov. 2021.
	Para compreender como tudo isto funciona dentro da BNCC, observe o exemplo no quadro a seguir, a partir do desenvolvimento da unidade temática Danças no 7º ano:Fonte: Adaptado de BNCC, 2018.  Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 31 out. 2021.
	Como podemos visualizar no quadro, dentro da Unidade temática Danças, o objeto de conhecimento a ser trabalhado no 6º e no 7º ano são as danças urbanas, sendo a prática corporal escolhida, o Hip Hop. Dentro deste objeto de conhecimento estão previstas três habilidades a serem desenvolvidas, que envolvem diferentes Dimensões do Conhecimento (as quais foram abordadas no Módulo 1).
	Observe o quadro mais uma vez e tente fazer as relações das habilidades com as dimensões do Conhecimento, procurando estabelecer se contemplam objetivos atitudinais, conceituais ou procedimentais.
Veja o vídeo que aborda a temática apresentada de forma simplificada:
Vamos fazer um exercício rápido?
Pensando que na BNCC a delimitação das habilidades na Educação Física favorece essas dimensões, uma vez que os estudantes podem se apropriar das lógicas intrínsecas das práticas corporais, bem como compartilhar entre eles e “com a sociedade as representações e os significados que lhes são atribuídos” (BRASIL, 2018, p. 220), indique as dimensões do conhecimento que poderão se relacionar às habilidades apresentadas, descrevendo como você poderia desenvolver as atividades. Organize um quadro como mostra o modelo a seguir:
Clique no botão para baixar o roteiro:
Baixar roteiro
	É importante compreender que as habilidades na BNCC são consideradas práticas, cognitivas e socioemocionais, e irão possibilitar o desenvolvimento das competências. Desta forma, cabe ressaltar que, nas propostas de aula, o desenvolvimento dessas habilidades precisa estar articulado às atividades que você planeja para seus estudantes. Contudo, essa separação das habilidades proposta na BNCC é feita com a finalidade didática, uma vez que, na prática, elas estão muitas vezes interligadas e são desenvolvidas de forma paralela. Pensando desta maneira, podemos entender que a interlocução das habilidades práticas, cognitivas e socioemocionais possibilitará o desenvolvimento integral do estudante por meio de ações físicas e mentais.
Para compreender melhor, sugerimos a leitura do texto “Educação Emocional: Habilidades Socioemocionais Enquanto Auxílio ao Desenvolvimento Cognitivo de Acordo com a BNCC”, que aborda a importância do desenvolvimento de habilidades socioemocionais para o desenvolvimento cognitivo.
RIBEIRO, A.N.G et al. Educação emocional: habilidades socioemocionais enquanto auxílio ao desenvolvimento cognitivo de acordo com a BNCC. Anais VI CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/60105. Acesso em: 01 nov. 2021.
A figura mostra o processo pelo qual se dá o desenvolvimento das competências. Assim, nas aulas de Educação Física, você irá propor as práticas corporais que estão inseridas nas Unidades Temáticas, que por sua vez possuem seus respectivos objetos de conhecimento. É por meio do trabalho com os objetos de conhecimento que as habilidades (específicas para o componente) são desenvolvidas. Essas habilidades, que poderão ser de natureza prática, cognitiva ou socioafetiva, representam o objetivo da aprendizagem, ou seja, o que se espera do estudante, formando um conjunto que resultará no desenvolvimento das competências previstas pela BNCC.
Habilidades articuladas aos objetivos de aprendizagem das dimensões do conhecimento
É muito importante que todas as dimensões do conhecimento sejam amplamente trabalhadas no decorrer das aulas de Educação Física, porém não existe uma padronização ou ordem de aplicação. Durante o planejamento e a execução das aulas, o professor deve procurar a integração dessas dimensões para atingir o objetivo de formação integral dos estudantes” (REZENDE, 2021, p. 41).
Por essa razão, a BNCC indica que as Dimensões do conhecimento sejam abordadas de forma integrada, uma vez que, conforme Vidotti (2020, p.45), estas não se encerram “em um conteúdo, continuando a ser estimuladas no tema seguinte” e relacionando-se a uma gama de perspectivas que os saberes podem expressar dentro da Educação Física escolar.
Vamos discutir, a partir de agora, como se articulam as habilidades previstas na BNCC em cada objeto de conhecimento com as perspectivas de aprendizagem a partir das dimensões do conhecimento. 
Brincadeiras e jogos e as conexões entre o objeto de conhecimento e as habilidades
A unidade temática Brincadeiras e jogos, conforme já abordamos no Módulo 1, apresenta como objeto de conhecimento os Jogos eletrônicos e está proposta apenas para o 6º e o 7º ano. Nesta Unidade, são apresentadas duas habilidades a serem desenvolvidas em um contexto voltado ao uso da tecnologia dentro das aulas de Educação Física.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 01 nov. 2021.
Vamos analisar as habilidades propostas para esse objeto de conhecimento para pensarmos em como o planejamento das atividades de aula poderá contemplar as aprendizagens previstas.
A habilidade (EF67EF01) prevê a experimentação e a fruição de jogos eletrônicos, podendo esta prática ser aplicada dentro e fora da escola. Contudo, também envolve a valorização e o respeito aos sentidos e significados que poderão ser atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários. Perceba, professor, que esta habilidade envolve objetivos procedimentais – saber fazer – (com as dimensões do conhecimento Experimentação e Fruição), mas também possibilita ao estudante que desenvolva objetivos atitudinais – saber ser e conviver – (com a dimensão Construção de valores).
Já a segunda habilidade prevista para este objeto de conhecimento (EF67EF02) abarca objetivos conceituais – saber sobre a prática – com as dimensões do conhecimento Reflexão sobre a ação e Compreensão, na identificação das transformações dos jogos e exigências corporais impostas pelos mesmos.
Entendendo o Fortnite
Antes de começar, é importante saber do que se trata o jogo. Fortnite pode ser jogado no videogame, computador ou até mesmo smartphone. O game começa com 100 jogadores que voam por cima de uma ilha e precisam escolher um lugar para pousar. Assim que colocam o pé em terra firme, eles devem recolher o máximo possível de recursos para se defender ou batalhar com os outros personagens. À medida que o tempo passa, o mapa da ilha fica mais apertado, fazendo com que seja difícil se esconder dos adversários. O objetivo é ser o último jogador sobrevivente.
Material necessário para a atividade
· Entre 4 e 12 bolas (o ideal é que não sejam muito duras);
· De 2 a 4 colchonetes, tatames ou objeto semelhante que sirva de “escudo”;
· 2 cones;
· Coletes para separar as equipes.
Como jogar Fortnite na aula de Educação Física
Para começar o jogo, os alunos recebem os coletes e são divididos em dois times. Os participantes devem ocupar um lugar na quadra ou no pátio (times misturados entre si) e ficar parados até escutarem o apito. O professor então rola as bolas na quadra e apita. Os alunos podem correr para pegar a bola ou procurar abrigo com os colchonetes espalhados pela quadra.
O objetivo do jogo é ROLAR a bola e acertar o oponente abaixo dos joelhos. Os alunos que forem atingidos pelas bolas devem sair da quadra e ficar ao lado do cone, conforme a imagem acima. IMPORTANTE: os alunos não podem arremessar a bola por cima. Quem o fizer, também sai de quadra e fica ao lado do cone.
Existe uma maneira para os alunos voltarem ao jogo depois de serem atingidos. Quando o adversário tenta acertar um membro do seu time e este consegue SEGURAR a bola, quem arremessou é eliminado e quem segurou a bola pode resgatar o companheiro na fila do cone. Mas caso o aluno TENTE segurar a bola e ela escape, ele é eliminado como se tivesse sido atingido nas pernas.
O professor ainda pode adicionar outra regra para os alunos voltarem à quadra. Todos que estiverem na fila do cone, terão que fazer polichinelos por um minuto. Assim, além de retornarem ao jogo, os jovens se mantêm ativos o tempotodo.
Outra regra importante é que a cada 5 minutos, o espaço do jogo diminui. No começo, os jovens podem ocupar a quadra inteira. Depois, não podem mais entrar na linha de três pontos do basquete. Em seguida, o professor reduz a atividade a um terço da quadra. Até finalmente usar apenas o círculo central. Isso reflete a lógica do Fortnite, e evita que alunos “se escondam” durante toda a brincadeira. Ganha o time que tiver mais jogadores dentro do círculo central no final da aula. Caso o espaço usado para a brincadeira não seja a quadra, o professor pode fazer as marcações usando fita ou corda. Quando a quadra diminui de tamanho, os alunos eliminados na fila do cone não retornam à atividade. Veja mais claramente na imagem abaixo.
Fonte: Impulsiona. Disponível em: https://impulsiona.org.br/conquiste-seus-alunos-com-uma-brincadeira-inspirada-no-jogo-fortnite/  Acesso em 02 nov. 2021.
A partir da adaptação do jogo eletrônico Fortnite vamos analisar como as habilidades previstas para este objeto de conhecimento podem ser desenvolvidas:
É importante, professor, que depois dessa atividade você proponha uma reflexão com os estudantes, a fim de retomar, aprofundar e/ou desenvolver questões que envolvam o desenvolvimento das habilidades deste objeto de conhecimento.
Vamos colocar em prática a relação entre as habilidades e o objeto de conhecimento?
A ideia é que você, professor, apresente aos seus estudantes a criação de jogos eletrônicos. Indicamos alguns sites para a criação gratuita de jogos eletrônicos, onde os alunos poderão, individualmente ou em grupos, criar seus próprios jogos. A partir daí, você pode planejar uma série de propostas de aulas envolvendo tais jogos. Pense que contextualizar esta prática, situando-a na realidade dos estudantes, a partir dos sentidos e significados que estes atribuem a ela, é muito importante. Assim, a proposta deve ser embasada na contextualização e na reflexão sobre a atividade para que as habilidades sejam realmente desenvolvidas. Veja o vídeo a seguir que apresenta o relato de um professor que já usou esta metodologia. (VÍDEO)
A seguir você encontra algumas opções de sites para criação gratuita de jogos eletrônicos. Faça a proposta aos seus estudantes!
Professor, é importante que você trabalhe, para além das formas de movimento que compõem as diferentes práticas corporais deste objeto de conhecimento, com os sentidos e os significados que são atribuídos às danças em diferentes contextos sociais e culturais, aproximando-as à realidade dos seus estudantes.
Vamos começar observando as habilidades previstas pela BNCC para o 6º e o 7º anos com suas respectivas práticas corporais e objeto de conhecimento.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 01 nov. 2021.
Vamos analisar as habilidades previstas para este objeto de conhecimento para o 6º e o 7º ano, no sentido de pensarmos em como as propostas de danças urbanas poderão acontecer dentro do contexto no qual os estudantes estão inseridos, com o objetivo de planejar as atividades de aula de maneira que possam contemplar as aprendizagens previstas.
A habilidade (EF67EF11) prevê a experimentação, a fruição das danças urbanas que estão inseridas nos objetivos procedimentais (saber fazer), mas também propõe que o estudante seja capaz de recriar e identificar os elementos constitutivos das danças, o que envolve objetivos conceituais (saber sobre a prática). Assim, nesta habilidade podemos apontar como Dimensões do conhecimento a Experimentação - com a vivência das práticas e a apreensão das suas manifestações culturais; a Fruição - por meio da apreciação das práticas, a Análise - uma vez que o estudante precisa construir conhecimentos acerca da prática para poder identificar seus elementos e a Reflexão sobre a ação - na medida em que é capaz de recriar essas práticas, realizando-as de forma adequada ao contexto e resolvendo possíveis desafios peculiares a ela.
A segunda habilidade prevista para este objeto de conhecimento (EF67EF12) prevê o planejamento e a utilização de estratégias para aprender elementos constitutivos das danças, o que se insere nos objetivos procedimentais (saber fazer) com a dimensão de uso e apropriação, tendo em vista que o estudante precisa ser capaz de potencializar o seu envolvimento com as práticas corporais, por meio da mobilização de seus conhecimentos.
A terceira habilidade que é proposta para as danças Urbanas (EF67EF13) envolve objetivos conceituais (Análise e Compreensão), já que o estudante precisa saber diferenciar essas práticas das demais manifestações de dança, ao mesmo tempo em que indica um objetivo atitudinal (Construção de valores) ao propor que sejam valorizados e respeitados os sentidos e significados atribuídos a essas danças em diferentes grupos sociais.
Veja a seguir um exemplo de plano de aula o qual você poderá utilizar nas suas aulas de danças urbanas e depois vamos analisar como as habilidades desse objeto de conhecimento podem ser desenvolvidas nessa prática corporal.
Unidade temática: Danças - Objeto de conhecimento: Danças urbanas
Recursos didáticos: 
Espaço físico: quadra, pátio e/ou sala com recurso audiovisual e espaço adequado para a vivência dos alunos.
Materiais: equipamento para projeção de imagens e vídeos (projetor digital, computador) e/ou impressão de imagens coloridas a fim de facilitar a visualização dos alunos e caixas de som.
Momento 1
 Realize uma roda de conversa com os alunos, a fim de levantar os seus  conhecimentos prévios acerca das danças urbanas. Procure mobilizá-los com alguns questionamentos para discussão: “Vocês já ouviram falar de dança urbana?”; “Alguém conhece um estilo de dança urbana?”. Procure ouvir as falas dos alunos e, se possível, registre as respostas com o intuito de retomar alguma ideia ao longo das aulas. A fim de tornar a discussão mais interessante, tente projetar algumas imagens ou apresentar imagens impressas de diversos estilos de dança. Pergunte aos alunos se eles conseguem identificar as diferentes vertentes. Durante a análise das imagens, faça uma mediação buscando validar e/ou corrigir as falas relacionadas ao material apresentado. Aponte que a proposta das aulas será centrada no Freestyle, um dos estilos da Street Dance, que faz parte do movimento Hip-hop. Você pode, também, contextualizar brevemente alguns conhecimentos referentes a essa manifestação da cultura, por exemplo, a nomenclatura dada aos dançarinos: B. Boy ou B. Girl.
Momento 2
Proponha a visualização de uma ou mais coreografias de Freestyle. Algumas boas opções são: 
Grupo Jabbawockeez
Verifique se os alunos conhecem ou se familiarizam com essa prática. Visando aprofundar os conhecimentos, você pode direcionar a discussão por meio de questões como: “Quem são os praticantes?”; “Como eles estão vestidos?”; “Existe algum padrão de movimento?”; “O que mais lhe chama a atenção ao ver essa dança?”. Procure se atentar às falas dos alunos, registrando as respostas mais relevantes. Você pode contextualizar e discutir alguns estereótipos e preconceitos relacionados aos praticantes dessa manifestação, enfatizando que qualquer pessoa pode praticá-la e que ela precisa ser respeitada, assim como outra prática corporal qualquer. Ao analisar a dança em si, leve os alunos a observarem como ela é dinâmica e expressiva e como os B. Boys e/ou as B. Girls ocupam os espaços e realizam vários movimentos, como saltos e acrobacias, no chão e em pé.
Momento 3
Após essa discussão inicial, proponha a experimentação de alguns passos básicos desse estilo de dança, os quais deverão passar pelos diferentes planos (baixo, médio e alto) ao longo das aulas. Com base em vídeos, imagens, em uma representação do professor ou mesmo de um aluno que queira servir de modelo, solicite que realizem o primeiro passo, voltado ao plano médio.
· Em pé, com as pernas unidas, primeiro eles deverão afastar lateralmente a perna direita e, em seguida, levar a perna esquerda junto da outra.
· Da mesma forma, deverão afastara perna esquerda e, em seguida, juntar a perna direita à outra.
· Proponha, inicialmente, que os alunos realizem os movimentos na contagem realizada por você ou por um aluno, a fim de facilitar a execução do gesto.
Momento 4
Com os alunos já familiarizados com o passo básico, é possível elaborar variações.
Passo a passo:
· Em pé, com as pernas unidas, eles deverão afastar a perna direita em diagonal (para frente ou para trás) e, em seguida, levar a perna direita até a outra.
· Seguindo o passo básico, afastarão a perna esquerda em diagonal (para frente ou para trás) e, depois, levarão a perna direita a se unir com a outra.
Momento 5
Com os alunos, elabore uma sequência de movimentos com os passos vistos até aqui. Caso estejam realizando a atividade com certa facilidade, proponha uma palma no momento em que eles juntarem as pernas. A fim de tornar a vivência dos passos ainda mais prazerosa, coloque uma música para, assim, desfrutarem dos movimentos com uma marcação de tempo.
Momento 6
Realizadas as diferentes possibilidades do passo básico inicial, convide os alunos a vivenciarem movimentos no plano alto, os quais também observarão uma sequência para facilitar a compreensão.
Passo a passo:
· Em pé, com as pernas unidas, solicite que, primeiro, afastem lateralmente a perna direita. Ao mesmo tempo, eles deverão levantar os braços, estendendo-os acima da cabeça.
· Em seguida, deverão levar a perna esquerda para trás da perna direita, com um movimento em diagonal da perna esquerda. Solicite que, ao mesmo tempo que realizam esse gesto, abaixem os braços levando as mãos ao lado do corpo.
· Do mesmo modo, eles deverão fazer o mesmo movimento para o lado esquerdo, logo na sequência, ou seja, devem afastar lateralmente a perna esquerda e levar os braços estendidos acima da cabeça.
· Depois, solicite que levem a perna direita para trás da perna esquerda, abaixando os braços com as mãos ao lado do corpo.
· Proponha aos alunos que, inicialmente, realizem os movimentos na sua contagem ou na de um aluno, para facilitar a execução dos gestos.
Momento 7
Assim que os alunos assimilarem o passo, é possível aumentar o grau de dificuldade do movimento.
Passo a passo:
· Seguindo a base inicial do passo, proponha que, ao afastarem lateralmente a perna direita, realizem um pequeno salto. Lembre-os de que, com os movimentos, deverão estender os braços acima da cabeça.
· Na sequência, novamente deverão levar a perna esquerda para trás da perna direita, fazendo um movimento diagonal daquela perna. Diferentemente do passo inicial, os alunos poderão experimentar variações no movimento dos braços e das mãos, podendo, por exemplo, abaixar os braços e estalar os dedos; apontar os dedos para alguma direção; cruzar os braços, entre outras possibilidades.
Momento 8
Com os alunos, elabore uma sequência de movimentos com os passos vivenciados (planos médio e alto). Lembre-se: você pode utilizar músicas a fim de tornar a vivência dos passos ainda mais significativa e, assim, permitir que os alunos desfrutem dos movimentos numa marcação de tempo.
Momento 9
Realizadas as vivências de passos nos planos médio e alto, proponha uma experiência no plano baixo, isto é, com movimentos de chão.
Passo a passo:
· Sentados no chão, solicite que apoiem os pés no solo, ficando com os joelhos e o quadril flexionados. Eles deverão colocar, também, as palmas das mãos no chão, ao lado do corpo, de modo que os braços fiquem estendidos.
· A partir dessa posição inicial, solicite que levantem o quadril e retirem o glúteo do chão, permanecendo com 4 apoios no solo. Em seguida, proponha que estendam uma das pernas, retirando-a do chão, permanecendo, então, em 3 apoios.
· Desafie-os a se colocar em 2 apoios, à medida do possível, ficando apenas com 1 mão e 1 pé em contato com o chão. De preferência, eles devem ficar com membros alternados no chão, ou seja, mão direita com pé esquerdo, e vice-versa. 
Momento 10
Novamente, com os alunos, elabore uma sequência de movimentos com os passos vivenciados até aqui (planos baixo, médio e alto). Vale lembrar que você pode utilizar músicas a fim de tornar a vivência dos passos ainda mais atrativa e, assim, permitir que os alunos desfrutem dos movimentos com uma marcação de tempo.
Momento 11
Numa roda de conversa, dialogue com os alunos sobre as impressões que eles tiveram na experimentação dos passos básicos relacionados ao Freestyle. Pergunte-lhes, considerando que se trata de um “estilo livre”, se não é possível inserirmos nesse estilo gestos e ações do cotidiano, por exemplo, simular gestos esportivos, como pular corda, quicar uma bola, “pedalar” sobre uma bola, bater com um taco de golfe, realizar rolamentos e cambalhotas, saltar um obstáculo, entre outros movimentos.
Fonte: Semear Educação. 
Disponível em: https://www.semearedu.com.br/2020/11/plano-de-aula-de-educacao-fisica-6ano.html. Acesso em 02 nov. 2021.
Fonte: Portal do Holanda. Disponível em: 
https://www.portaldoholanda.com.br/agenda-cultural/mostra-de-dancas-urbanas-apresenta-espetaculos-gratuitos
Agora vamos analisar as habilidades previstas para este objeto de conhecimento para o 8º e o 9º ano, refletindo sobre como as práticas de danças de salão poderão ser desenvolvidas a partir da realidade dos estudantes, com o objetivo de auxiliar você, professor, a planejar propostas de aula que estejam adequadas às habilidades previstas na BNCC.
Na habilidade (EF89EF12), a experimentação, a fruição e a recriação aparecem novamente, agora nas danças de salão, estando as duas primeiras caracterizadas no âmbito dos objetivos procedimentais (saber fazer) e a última no âmbito dos objetivos conceituais (saber sobre), visto que, ao recriar a prática os estudantes precisam ser capazes de adequá-las aos interesses e às possibilidades apresentadas. Nesta prática a Fruição poderá se dar na valorização das danças, por meio de uma vivência prazerosa, enquanto que, na mesma direção, a experimentação poderá ocorrer na vivência e nas sensações geradas no momento da sua realização. Esta habilidade ainda propõe que o estudante seja capaz de valorizar a diversidade cultural e respeitar a tradição dessas culturas, o que sugere a construção de valores, englobada nos objetivos atitudinais de aprendizagem.
A habilidade (EF89EF13) visa o planejamento e a utilização de estratégias para se apropriar dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de salão, estando inserida na dimensão de uso e apropriação, dando condições ao estudante de realizar de forma autônoma determinada prática corporal, dentro ou fora da escola.
A Terceira habilidade prevista para este objeto de conhecimento (EF89EF14) propõe que o estudante seja capaz de discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão e demais práticas corporais e de propor alternativas para sua superação, indicando um objetivo atitudinal (construção de valores) ao propor que os sentidos e significados atribuídos às danças de salão em diferentes grupos sociais sejam valorizados e respeitados. Nessa direção, a BNCC indica que a partilha de atitudes, normas e valores nesta dimensão do conhecimento precisa ser “um ato intencional de ensino e de aprendizagem e, portanto, demanda intervenção pedagógica orientada para tal fim” (BRASIL, 2018, p. 220).
A última habilidade prevista nesta Unidade temática para o 8º e o 9º ano é (EF89EF15), que pretende que o estudante analise as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das danças de salão, bem como suas transformações históricas e os grupos de origem, envolvendo objetivos conceituais (dimensão do conhecimento compreensão). Nesse sentido, a habilidade pressupõe que o estudante possa compreender o processo de inserção das danças de salão no contexto sociocultural, interpretando aspectos éticos e estéticos relacionados à época e à sociedade que as gerou e as modificou, bem como as razões pelas quais foram produzidas e transformadas.
Fonte: Sesc-rs. Disponível em: https://www.sesc-rs.com.br/noticias/sesc-passo-fundo-oferece-oficina-de-ritmo-soltinho/.Acesso em: 02 nov. 2021.
Dança de salão: soltinho
Conteúdo(s):
· Dança de salão.
· Movimento corporal, tempo e espaço.
· Deslocamentos, giros e eixos.
· Improvisação
· Formação espacial.
· Coreografia
Material necessário 
· Computador com acesso à internet, projetor e aparelho de som.
Desenvolvimento 
1ª etapa
Apresente aos alunos um breve histórico das danças de salão, com referência às festas da corte francesa do reinado de Luís XIV (1638-1715). Exemplifique com vídeos disponíveis na internet que tratem do tema, ressaltando o momento em que elas passam a ser populares. Divida os alunos em quatro equipes e peça que pesquisem em quais situações, na sociedade atual, a dança de salão ainda é parte de um ritual e quais são os estilos mais comuns. Após a discussão em grupo, proponha que os estudantes exponham as pesquisas oralmente para todos.
2ª etapa
Organize a sala de aula com a colaboração dos estudantes, liberando espaço para a execução dos movimentos. Faça um aquecimento com caminhadas ao som de músicas animadas. Solicite que os alunos formem duplas e escolham quem ficará de olhos fechados e será conduzido pelo outro por uma caminhada pela sala. Depois, trocam-se os papéis. Durante a atividade, coloque músicas próprias da dança de salão, para que eles comecem a se habituar com o ritmo.
 
Faça uma roda de conversa para que eles falem sobre as sensações de ser guia e sobre como foi ser guiado, levando-os a refletir sobre entrega, confiança e escuta do corpo.
3ª etapa
Apresente o estilo de dança soltinho, com vídeos na internet e uma breve explicação da modalidade brasileira inspirada no twist dance norte-americano e que ficou popular por aqui com a jovem guarda. Peça que os alunos formem duplas e fiquem face a face, com as duas mãos dadas, para aprender o passo-base: a perna esquerda apoia atrás e a direita pisa na frente; depois a perna esquerda vai ao lado, a direita junta e a esquerda abre novamente; e recomeça a sequência com a direita. Toque músicas de rock clássico, como elvis Presley (1935-1977) e Celly Campello (1942-2003), e deixe os alunos dançarem. Depois, troque as duplas. Ao final da aula, reúna a turma para um bate-papo sobre as dificuldades e as curiosidades que surgiram com a experiência. 
4ª etapa
Forme grupos com seis alunos em cada. Peça que eles criem uma sequência coreográfica curta, de até cinco minutos, a partir da vivência anterior. Oriente que os integrantes façam uma entrada na sala  e pelo menos uma troca de duplas. Exemplifique com vídeos de apresentações profissionais de soltinho disponíveis na internet. Nesse momento, deixe-os misturar elementos de outros estilos que conheçam para soltar a criatividade e poder aproximar este estilo de dança do seu contexto. Você pode pedir que insiram movimentos de danças que conhecem ou costumam fazer em outros espaços fora da escola. Isto permitirá que os estudantes possam ressignificar a prática, a partir de outras dimensões estéticas e culturais. Após a exibição de todas os grupos para a turma, proponha uma conversa final, para que falem sobre o aprendizado, as dificuldades e as afinidades encontradas neste trabalho com a dança de salão. Lembre também de trazer à discussão questões de gênero, preconceitos, estereótipos e valores.
Fonte: Adaptado de Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/5905/danca-de-salao-soltinho. Acesso em: 02 nov. 2021.
Vamos colocar em prática a relação das habilidades com o objeto de conhecimento?
Após a leitura do plano, procure identificar as habilidades previstas para este objeto de conhecimento nesta aula, indicando em que momento/atividade elas serão desenvolvidas. Organize um quadro como mostra o modelo a seguir:
Clique no botão para baixar o roteiro:
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Lembre-se que este exercício poderá ajudá-lo a pensar em outros planejamentos, trabalhando com outras práticas corporais dentro da unidade temática Danças. A ideia é que você consiga perceber como pode adequar as propostas para que as habilidades sejam trabalhadas e as aprendizagens alcançadas.
Ginásticas e as conexões entre o objeto de conhecimento e as habilidades
No Módulo 1, ao abordarmos a Unidade temática Ginásticas, vimos que as ginásticas de condicionamento físico são objeto de conhecimento para todos os anos Finais do Ensino Fundamental e que o 8º e 9º ano ainda apresentam as ginásticas de conscientização corporal dentro das práticas previstas. Nesta unidade, as habilidades estão voltadas ao desenvolvimento das capacidades físicas e a compreensão do que elas representam dentro de um conceito de saúde. 
No 8º e 9º ano existe a entrada das ginásticas de conscientização corporal, além da ampliação do entendimento do condicionamento físico, que trarão uma perspectiva pedagógica de trabalhar com os padrões corporais estabelecidos pela sociedade, a compreensão do exercício físico como um meio para a adoção de um estilo de vida saudável e a ginástica como uma opção de atividade que promova a qualidade de vida e o bem-estar. Portanto, é importante que no seu trabalho, professor, você explore as diversas práticas corporais deste objeto de conhecimento, possibilitando que as habilidades sejam trabalhadas a partir de contextos que façam sentido para os estudantes. 
Vamos começar pelas habilidades previstas pela BNCC para o 6º e 7º ano, com suas respectivas práticas corporais e objetos de conhecimento. 
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 01 nov. 2021.
Agora, usando a lógica de análise das unidades temáticas anteriores (Brincadeiras e Jogos e Danças), vamos analisar as habilidades previstas para este objeto de conhecimento para o 6º e 7º ano, em um quadro, relacionando-as com as dimensões do conhecimento, com as aplicações e com a natureza do objetivo das aprendizagens correspondentes. 
Para o 8º e 9º ano, a BNCC propõe cinco habilidades para a unidade temática de Ginásticas. Vamos ver quais são elas e os seus respectivos objetos de conhecimento.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 01 nov. 2021.
Seguindo a mesma ideia do quadro do 6º e 7º ano, vamos analisar as habilidades previstas para os objetos de conhecimento do 8º e 9º ano. 
Progresso do Módulo
Veja exemplos de várias atividades com o Objeto de conhecimento Ginásticas de condicionamento físico, que você poderá usar como sugestão para o planejamento das suas aulas.
ATIVIDADE 1 – O QUE VOCÊ SABE SOBRE A GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO (GCF)?    
Proporcione uma reflexão a partir das questões a seguir. Você poderá ampliar os questionamentos.
Questões-chave
· O que é ginástica?
 
· Você conhece ou já ouviu falar sobre Ginástica de Condicionamento Físico?
 
· Você já praticou algum tipo de Ginástica ou conhece alguém que pratique? 
 
· Será que as capacidades físicas estão presentes na Ginástica de Condicionamento Físico?
 
· Para praticar a Ginástica de Condicionamento Físico é preciso de material ou será que posso usar somente o peso do próprio corpo? 
 
· Seria possível praticar a Ginástica de Condicionamento Físico na Escola? Como?
ATIVIDADE 2 – GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO E AS CAPACIDADES FÍSICAS   
Professor(a), nesta atividade você pode pedir que os estudantes façam a associação dos conceitos das capacidades físicas com os exercícios da GCF. Portanto, utilize diferentes formas para que entendam o conceito, vivenciando com eles diferentes tipos de movimentos utilizados na GCF. Desenvolva uma aula na quadra em forma de estações. Inicialmente, você poderá criar as estações e, após a primeira rodada, solicitar que os estudantes recriem novos movimentos. Você poderá sugerir, também, que eles façam uma pesquisa e tragam anotados no caderno os movimentos associados às capacidades físicas para serem utilizados na próxima aula. Sugestão de estações:
ATIVIDADE 3 – EXERCÍCIOS E CAPACIDADES FÍSICAS
Professor(a), nesta atividade os estudantes irão descrever o exercício e a capacidade física utilizada. Após realizarem a atividade,faça a discussão em torno das respostas deles. Depois, proporcione a experimentação do exercício. 
Movimento/Exercício: Flexão de cotovelos
Capacidade física: força
Fonte:https://www.freepik.es/foto-gratis/vista-lateral-mujer-haciendo-flexiones_5240987.htm
Movimento/Exercício: Prancha frontal  
Capacidade física: Resistência
Fonte:  https://www.freepik.es/fotos-premium/nino-haciendo-ejercicio-colchoneta-frente-muro-hormigon_4822588.htm
Movimento/Exercício: Alongamento
Capacidade Física: Flexibilidade
Fonte: https://www.freepik.es/foto-gratis/entrenamiento-deportivo-estilo-vida-masculino-aptitud_1057240.htm
Movimento/Exercício: Escadinha/Zig Zag
Capacidade Física: Agilidade
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fblog.yangfit.com.br%2Fescada-de-agilidade-para-idosos%2F&psig=AOvVaw21q9AeywgTn_o-Vp3IqBjs&ust=1644495147826000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQtaYDahcKEwiI9N7qhPP1AhUAAAAAHQAAAAAQBw
Após a experimentação dos movimentos ilustrados, peça para os estudantes criarem um movimento/exercício de sua escolha e o associarem a uma das capacidades físicas descritas anteriormente. Lembre-se de que esse movimento/exercício será vivenciado na próxima aula.
ATIVIDADE 4 - DIFERENTES TIPOS DE GINÁSTICA
Espera-se que nesta atividade seja garantida a circulação de informação sobre o objeto de conhecimento GCF. Apresentamos a seguir alguns tipos de ginástica como sugestão, porém, solicite que seus estudantes pesquisem sobre diferentes tipos de ginástica. Caso queira aprofundar sobre o assunto, eles poderão também pesquisar sobre as escolas suecas, inglesas e francesas, destacando como estas influenciaram a prática no Brasil e no mundo. Solicite, também, que pesquisem sobre os tipos de ginástica mais utilizados hoje em dia; o perfil dos praticantes de cada tipo; por que muitos ainda não praticam atividades físicas, mesmo diante da grande oferta de academias e clubes. Histórico e curiosidades também devem ser pesquisados. Você poderá fazer a apresentação dessas pesquisas em forma de seminário ou, caso alguns estudantes tenham afinidade com gravação de vídeos, solicite que gravem uma pequena apresentação e compartilhem com a turma. 
Seguem exemplos de vídeos escolares sobre o assunto:
Exercícios simples de emagrecimento - ginástica de condicionamento - educação física:
 Acesso em 16 abr. 2020.
Ginástica de condicionamento físico:
Professor(a), esse também é o momento em que os estudantes reflitam sobre as diferentes GCF no seu contexto. Retome as questões da sondagem e busque com o grupo as diferentes GCF observadas na sua cidade. Provavelmente irão aparecer diferentes práticas e locais para prática. Apresente outras possibilidades de GCF.
Proponha momentos de experimentação sobre as ginásticas que os estudantes pesquisaram, inclusive, as exemplificadas no quadro. Durante a experimentação proponha momentos de reflexão sobre as semelhanças e diferenças entre as ginásticas vivenciadas.
ATIVIDADE 5 - TIPOS DE CONDICIONAMENTO
Professor(a), agora é o momento de analisar se realmente a GCF está presente na vida dos estudantes. Espera-se que eles consigam associar as situações do cotidiano à ginástica e aos diferentes tipos de condicionamento. Peça para os estudantes pesquisarem sobre os diferentes tipos de condicionamento. Ao final da pesquisa, solicite aos grupos que escolham um tipo de condicionamento da ginástica para falar sobre (garanta que sejam diversificados).
Nesse momento, é primordial acompanhar as discussões em grupo: faça intervenções em todos os grupos que não estejam participando ativamente. Um olhar mais intencional sobre a participação no trabalho em grupo possibilitará identificar como os estudantes se comportam diante de tarefas coletivas. 
Questões-chave
A primeira questão é: Será que sabem ouvir? Sabem reconhecer o momento de falar? Conseguem lidar com dificuldades? Uma vez que sua proposta não foi aceita, conseguem aceitar a decisão do grupo? Também é possível identificar se algum estudante toma para si a responsabilidade de conduzir as discussões no grupo. 
Retomamos aqui a importância do olhar intencional para o trabalho em grupo. Faça considerações referente à proposta dos grupos, situação que não só acontecerá na escola, mas também em casa, na vida profissional e social, portanto, é necessário saber se expressar, questionar, tomar decisões e compartilhar tarefas. Combine com os estudantes o momento da apresentação e a maneira de realizá-la.
Após a pesquisa, promova um debate para que os grupos apresentem suas pesquisas e todos discutam sobre as práticas abordadas. 
Vamos colocar em prática a relação das habilidades com o objeto de conhecimento?
Após a leitura do plano, procure identificar as habilidades previstas para este objeto de conhecimento nesta aula, indicando em que momento/atividade elas serão desenvolvidas. Organize um quadro como mostra o modelo a seguir.
Escolha três das atividades sugeridas e identifique quais habilidades poderão ser desenvolvidas, explicando como você trabalharia com as mesmas para efetivar o objetivo de aprendizagem que está proposto. Identifique, também, qual a natureza do objetivo (conceitual, procedimental ou atitudinal). Lembre-se que uma habilidade pode ter mais de uma dimensão do conhecimento envolvida. Organize um quadro como o modelo a seguir para auxiliar na sua organização.
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Unidade 2 – Na prática, o que o aluno deverá fazer?
Conforme já abordamos na Unidade 1 deste Módulo, uma habilidade pode propor mais de uma dimensão do conhecimento, envolvendo vários objetivos de aprendizagem. Portanto, podemos dizer que uma habilidade pode se desdobrar em várias aprendizagens esperadas. Nesta unidade vamos discutir acerca desses desdobramentos, entendendo melhor o que o aluno deverá ser capaz de fazer para evidenciar suas aprendizagens, a partir de determinada habilidade.
Outro ponto importante é que você, professor, possa compreender as gradações de dificuldade de uma habilidade, o que irá auxiliá-lo desde o processo de planejamento até a avaliação. Da mesma forma que existem habilidades simples e habilidades complexas, estas também irão possuir níveis diferentes de dificuldade (PALACIOS, 2021). Com isso, é fundamental que você tenha clareza de quais são as aprendizagens desdobradas em cada habilidade proposta nas suas aulas. 
Cabe também destacar que é necessário haver coerência entre as estratégias de ensino e o que se espera em termos de aprendizagem, bem como com os critérios e instrumentos de avaliação que abordaremos no Módulo 4 deste Curso. Desta forma, é papel do professor identificar as metas de aprendizagem para cada habilidade, deixando claro aos estudantes os desafios a serem superados, orientando suas práticas pedagógicas a partir destes elementos.
Ao falarmos em desdobramentos das habilidades, nosso objetivo é indicar 
quais são os aprendizados que podem ser usados em quaisquer situações. Os estudantes precisarão, em suas vidas, resolver problemas em diversos contextos e, para isso, precisarão de habilidades cognitivas e metacognitivas, que englobam pensamento crítico, criatividade e a capacidade de aprender; habilidades sociais e emocionais, como empatia, autoeficácia e colaboração; além de habilidades práticas e físicas” (SOARES, 2021, p.8).
Nesse sentido, Rezende (2021, p.33) entende que ao final do conteúdo que será desenvolvido, os estudantes deverão saber fazer (dimensão procedimental), entender o porquê de fazer e quais as suas consequências (dimensão conceitual), o que os levará a adotar uma postura adequada sobre esse fazer (dimensão atitudinal). Assim, o trabalho dentro desta proposta indicará que a Educação Física no ensino fundamental possibilitará a “formação de um indivíduo autônomo, capaz de participar de forma crítica e responsável nas diversas situações-problema da sociedade”. (REZENDE, 2021, p.33)
Lembre-se, também, que todas as atividades propostas dentro da Educação Física escolar precisam de intencionalidade por parte do professor, de forma que nãoexistirá apenas a simples reprodução de movimentos, mas também a contextualização e o debate crítico sobre os conteúdos. Com isso, todos os conteúdos trabalhados deverão ser adaptados e reconstruídos com vistas ao ambiente escolar e às necessidades dos estudantes (REZENDE, 2021).
Na Unidade 1 tratamos das unidades temáticas Jogos e brincadeiras; Danças e Ginásticas. Vamos começar discutindo os desdobramentos das habilidades dos Jogos e brincadeiras. 
Jogos e brincadeiras e seus desdobramentos de aprendizagem
Na primeira habilidade desta Unidade temática (EF67EF01) podemos observar os seguintes desdobramentos, indicando o que o estudante faz na prática:
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
A segunda habilidade do objeto de conhecimento Jogos eletrônicos, indica que, na prática, o estudante:
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Como podemos observar, a partir dos desdobramentos dessas habilidades existe uma série de aprendizagens conceituais, procedimentais e atitudinais que poderão ser trabalhadas ao longo das aulas deste objeto de conhecimento. Vamos pensar, professor, que talvez não seja possível desenvolver todas essas aprendizagens em uma única sequência didática, contudo, é importante que você defina - ao observar o que essas habilidades significam na prática, em termos de aprendizagens - suas estratégias metodológicas, planejando propostas e atividades condizentes a elas. Isso significa que os desdobramentos das habilidades deverão orientar seu planejamento, mesmo que apenas alguns deles sejam definidos como aprendizagens esperadas para um conjunto de aulas.    
Observe o que o estudante faz na prática nos desdobramentos das duas habilidades desta unidade temática e lembre-se que as propostas precisam 
abordar os jogos eletrônicos que estão inseridos no cotidiano dos alunos, que estão cada vez mais relacionados com a tecnologia. Essa é uma oportunidade de promover uma discussão com os alunos, valorizando as vantagens e os benefícios que os jogos eletrônicos podem trazer para a aprendizagem e seu desenvolvimento, mas, ao mesmo tempo, promover discussões que ressaltam o cuidado que se deve ter em relação aos jogos eletrônicos e como eles podem impactar a vida e a saúde dos estudantes” (SILVEIRA, 2021, p.47). 
Portanto, partindo dessas premissas, pense em como você poderá desenvolver suas aulas, procurando possibilitar que as aprendizagens aconteçam dentro do contexto e da realidade em que seus estudantes estão inseridos.
Vamos colocar em prática?
Você lembra da proposta na Unidade 1, em que a ideia era que os alunos criassem um jogo eletrônico?
A sugestão apresentada foi que você descrevesse todas as atividades a serem desenvolvidas ao longo das etapas da tarefa, bem como as habilidades envolvidas na mesma. Agora vamos tentar relacionar quais desdobramentos dessas habilidades podem ser observados em cada etapa da proposta. Use o mesmo quadro utilizado na atividade anterior, inserindo mais uma coluna onde os desdobramentos das aprendizagens dos estudantes deverão ser elencados, como mostra o modelo a seguir:
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Agora que você já organizou seu quadro, procure associar as competências gerais e específicas que poderão se desenvolver a partir desta proposta. Relacione as habilidades, as aprendizagens esperadas (na prática, o que o aluno faz) e as competências, organizando um outro quadro como o modelo a seguir:
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Esse pequeno exercício pode servir como um modelo de estrutura para o planejamento das suas aulas. Lembre-se que: ao planejar, é necessário se atentar à relação entre o que se propõe no objeto de conhecimento, as aprendizagens esperadas (observando os desdobramentos das habilidades) e as suas propostas como professor.
Danças e seus desdobramentos de aprendizagem
Ao planejar suas aulas de dança, é importante se atentar ao fato de que esta carrega uma característica expressiva muito forte, podendo ser observada quando analisamos os sentimentos e as percepções despertadas nas pessoas quando dançam, bem como em quem assiste a um espetáculo, por exemplo. Silveira (2021, p. 57) diz que “essa característica expressiva é um dos principais elementos que serão estimulados, provocados e desenvolvidos ao se utilizar a Dança nas aulas de Educação Física escolar”. A dança também pode ser utilizada como ferramenta capaz de auxiliar os estudantes a identificar, analisar e refletir sobre tradições, percepções e culturas de algum povo ou grupo social, sendo um conteúdo com grande potencial de promoção do multiculturalismo, um dos temas contemporâneos transversais previstos na BNCC.
Vamos analisar as três habilidades desta unidade temática para o 6º e o 7º ano, em que podemos observar os seguintes desdobramentos, indicando o que o aluno faz na prática:
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Podemos observar que as habilidades do objeto de conhecimento Danças urbanas apresentam uma gama variada de expectativas de aprendizagem em seus desdobramentos, o que confirma a multiplicidade de possibilidades do trabalho com essas práticas. Você deve pensar, professor, ao propor as danças urbanas, que estas são práticas com caráter contestatório, vocabulário específico e com características particulares nas formas de vestimenta. É possível, ainda, que seus praticantes identifiquem nelas muito mais um estilo de vida do que uma dança (SILVEIRA, 2021). 
Portanto, ao propor essas práticas corporais lembre-se que estas vão estar carregadas de significados e sentidos e que isso não pode ser ignorado. Seu trabalho, professor, precisará envolver momentos de reflexão, discussão, apreciação, além das questões práticas e conceituais pertinentes ao objeto de conhecimento. 
As habilidades para as danças de salão, objeto de conhecimento para o 8º e 9º ano, se desdobram nas seguintes aprendizagens:
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Podemos perceber, nos desdobramentos das habilidades das danças de salão, que para além das aprendizagens voltadas à parte técnica e motora dessas práticas corporais (saber fazer) e ao conhecimento das características, história e praticantes, existem também elementos muito fortes relacionados às questões de estereótipos, preconceitos, expressão de sentimentos, contextos culturais, relacionados às questões atitudinais. Nesse sentido, é importante ressaltar que as práticas corporais envolvendo as Danças de salão, segundo Silveira (2021), podem ser tanto uma ferramenta potencial para o desenvolvimento da sociabilidade dos estudantes quanto um desafio a ser enfrentado por você, professor. 
Pense, por exemplo, que esse tipo de dança é normalmente realizada em dupla, e uma vez que exige um contato mais próximo dos estudantes, pode ser um excelente momento para as reflexões e discussões sobre preconceitos e estereótipos, que muitas vezes já vêm internalizados nos estudantes.
Por outro lado, é preciso ter em mente que, justamente por já existir preconceitos, você precisará pensar em estratégias adequadas para desenvolver as propostas. Seu trabalho, professor, exigirá a aproximação dos estudantes ao universo das danças de salão deforma que estas sejam contextualizadas de acordo com sua realidade, para possam significá-las e ressignificá-las, de maneira que passem a fazer sentido para eles.
Vamos colocar em prática?
A sugestão agora é pensar em como você poderá organizar seu planejamento, definindo de que maneira poderá trabalhar questões conceituais, atitudinais e procedimentais dentro da unidade temática Danças, a partir do que propõem os desdobramentos das habilidades previstas. Lembre-se que nem sempre será possível desenvolver todas as aprendizagens em todas as práticas corporais dos objetos de conhecimento.
Para pensar em como você pode desenvolver as aprendizagens, sugerimos que no planejamento da sua aula, ou conjunto de aulas, após definir a prática que será trabalhada, defina o que você espera do estudante na prática (tome como referência as tabelas apresentadas). A partir daí, pense nas atividades que serão propostas e como estas poderão ser trabalhadas, descrevendo-as. Em seu planejamento será importante também pensar em como você irá avaliar seus estudantes, entretanto, para este exercício vamos nos concentrar nas propostas e suas relações com os objetivos de aprendizagem (conforme já comentado, a avaliação será abordada no Módulo 4). Elabore um quadro como o modelo a seguir para facilitar a organização e visualização:
Agora é a sua vez. Siga o modelo, começando por definir uma prática corporal dentro do objeto de conhecimento Danças e defina quais serão as habilidades e aprendizagens que, em seu contexto e realidade, você deve começar trabalhando. Depois, pense em quais atividades poderão ser desenvolvidas (você pode usar as sugestões do Módulo 1 para as aulas de dança). 
Vamos tentar?
Ginásticas e seus desdobramentos de aprendizagem
As ginásticas de condicionamento físico estão presentes como objeto de conhecimento em todos os anos finais do Ensino Fundamental e, embora essas práticas corporais possuam locais específicos para a sua realização, como academias, ginásios, clubes, centros de treinamento ou boxes, a abordagem delas na escola é importante no sentido de propiciar aos estudantes experiências e possibilitar discussões acerca das vantagens e contribuições para a promoção da saúde (SILVEIRA, 2021). Além disso, outras questões como padrões corporais socialmente impostos, a prática de exercícios físicos em diferentes espaços fora da escola e a adoção de um estilo de vida saudável são alguns dos temas a serem abordados nessas práticas. 
Conforme já abordamos anteriormente, o 8º e 9º ano também têm como objetivo de conhecimento as ginásticas de conscientização corporal, que em suas práticas propõem movimentos suaves e lentos, com vistas a estimular a adoção de posturas e exercícios respiratórios, aumentando a conscientização corporal dos estudantes. Essas práticas corporais, professor, que têm como característica os movimentos controlados e leves, também deverão explorar a ideia de saúde e ainda o bem-estar geral. 
Vamos observar os desdobramentos das habilidades deste objeto de conhecimento para o 6º e o 7º ano, com as Ginásticas de condicionamento físico:
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Agora, vejamos os desdobramentos dos 8º e 9º anos com as Ginásticas de condicionamento físico e de conscientização corporal:
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Fonte: BNCC na Prática. Disponível em: https://www.bnccnapratica.com.br/explore-a-matriz. Acesso em 14 out. 2021.
Ao observarmos os desdobramentos das habilidades para a Unidade temática Ginásticas, é inegável a presença das questões de saúde e bem-estar a serem abordadas com essas práticas nas aulas de Educação Física, compreendendo a ideia e os efeitos do exercício físico. Contudo, também perpassam por essas questões debates sobre a consciência do próprio corpo, os excessos cometidos, a perseguição por padrões de beleza e as possibilidades de práticas fora da escola. 
Portanto, professor, esses Objetos de conhecimento oferecem uma rica gama de aprendizagens possíveis para o trabalho em aula, não só no que diz respeito às práticas propriamente ditas e aos conceitos a elas relacionados, mas também como um campo para que os estudantes reflitam sobre os limites do corpo, sobre a saúde, padrões sociais e  a prática em diferentes contextos.
Para Refletir
Para refletir....
“O mundo conectado e o fácil acesso às redes sociais permitiram o surgimento de diversos fenômenos do mundo moderno, entre eles os influenciadores digitais do mundo fitness, isto é, pessoas que se utilizam das redes sociais para publicar e compartilhar a sua rotina diária de alimentação, treinamentos e autocuidado. O crescimento e a consolidação desse fenômeno precisam ser vistos com atenção pelos profissionais de educação física, que devem abordar esse assunto durante as aulas de educação física escolar. O professor deve ressaltar que, se, por um lado, essa divulgação pode servir como motivadora para que mais pessoas possam se exercitar e buscar um autocuidado mais intenso, por outro, essa constante exibição pode representar pontos negativos, como uma preocupação exagerada com a estética, levando a uma forte insatisfação corporal e a uma baixa valorização do próprio corpo, situação que torna a pessoa muito mais suscetível a buscar procedimentos estéticos que colocam a sua saúde em risco” (RIBEIRO; CALAZANS, 2016 In: SILVEIRA, 2021, p. 53).
Reflexões como essa são importantes de serem trazidas para as discussões nas aulas, formando um senso crítico nos estudantes e abordando assuntos pertinentes ao cotidiano deles. Este é apenas um exemplo, mas você pode, professor, trazer outras questões que suscitem a discussão e a reflexão de temas relacionados a essas práticas em diferentes contextos sociais.
Vamos colocar em prática?
A seguir, colocamos como sugestão o planejamento 1 de uma sequência de aulas que poderão ser desenvolvidas por meio do objeto de conhecimento Ginásticas de condicionamento físico:
→ 1ª etapa
Muito se fala sobre a importância da prática de atividades físicas para a prevenção de doenças e a manutenção de uma boa saúde. Porém, as consequências do sedentarismo não são difundidas com a mesma intensidade. As aulas de educação física na escola podem contribuir para que os adolescentes compreendam melhor quais são os fatores de risco para a saúde, provenientes do sedentarismo.
Segundo o médico Dráuzio Varella, "são tantos os benefícios da atividade física, que só existe uma explicação para a vida sedentária que a maioria das pessoas leva: praticar exercícios vai contra a natureza humana"(VARELLA, 2012). Dr. Dráuzio afirma que o ser humano tem uma tendência a não desperdiçar energia, mas a vida dita "moderna" tem nos feito "acumular" energia e, consequentemente, acumular "doenças" graves e degenerativas.
Qual a saída? Movimentar-se mais e com qualidade!
O desafio da escola, mais precisamente da Educação Física escolar, está em motivar as crianças e os jovens para a prática da atividade física. O que se vê normalmente é que os adultos têm consciência sobre a importância do exercício, mas não o praticam; já as crianças e os jovens normalmente gostam das aulas de educação física, praticam as atividades propostas, mas não adquirem a consciência e o conhecimento necessários para continuar se exercitando quando saem da escola. Nesse plano de aula os alunosterão a oportunidade de aprender mais sobre as reações provocadas no corpo humano pelo sedentarismo e construir conhecimento para encontrar o equilíbrio entre o "saber" e o "fazer", ou seja, se motivar para incorporar na sua rotina diária a prática de exercícios e atividade física.
Inicie fazendo um diagnóstico sobre o conhecimento que os alunos possuem sobre o tema e apresente suas ideias e as expectativas de aprendizagem. É importante equilibrar as atividades para que sejam realizadas leituras e reflexões sobre o material teórico e algumas experimentações corporais.
Nas rodas de conversa iniciais faça algumas perguntas para identificar o conhecimento prévio dos alunos:
Você sabe o que é sedentarismo?
· Qual a relação entre sedentarismo e envelhecimento?
· Quais as consequências do sedentarismo para a saúde física e mental? Quais as atividades que envolvem esforço físico praticadas pelos alunos dentro e fora da escola? Qual a frequência e a intensidade?
· Quais são as mais "queridas" do grupo? Quais gostariam de praticar e conhecer melhor?
· Quais gostariam de praticar como atividade regular?
Registre
Não se esqueça de registrar as respostas no seu diário de bordo. As perguntas podem ser entregues em forma de questionário e os alunos podem respondê-las com o auxílio de recursos como textos e sites da internet.
Organize as respostas em um painel ou em slides e apresente aos alunos. Este é o momento de "chocar" o grupo sobre as consequências de uma vida sedentária.
A sugestão é que a turma conheça as consequências e os riscos do sedentarismo para a saúde (envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares, ósseas e musculares, degenerativas e emocionais). Os alunos precisam ser motivados para a importância da atividade física bem feita como um fator de prevenção. É importante que eles saibam que não existe milagre e que um bom programa de exercícios pode ser pensado a partir das atividades já praticadas no dia a dia, dentro e fora da escola.
Neste momento, abra um espaço para as primeiras experiências práticas e  inicie a conscientização sobre o que é uma boa atividade física e qual sua regularidade, intensidade, continuidade e progressão.
Para finalizar esta etapa, a sugestão é selecionar, junto com os alunos, as  atividades da próxima aula e iniciar a organização e o planejamento. Boas estratégias podem ser a introdução do "Quadro de Práticas e Praticantes",  que serve para classificar as atividades, introduzir os princípios do treinamento e contribuir para que cada aluno possa iniciar um projeto pessoal de atividade regular.
ª etapa
Comece apresentando o cronograma de trabalho, que deve ter sido produzido com aproveitamento das sugestões feitas na aula anterior.
Explique aos alunos que durante uma semana eles deverão fazer atividades corporais para compreender a relação entre o sedentarismo e doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e infarto.
O foco deve estar nos benefícios da atividade física e o desafio será relacionar as consequências do sedentarismo para a vida dos jovens também no presente. Um bom caminho pode ser falar sobre os sintomas causados tanto pelo sedentarismo quanto pela atividade física bem feita.
Esta é a oportunidade para ensinar os alunos a qualificar um programa de atividade física. Inicie entregando um "Quadro de práticas e participantes", uma tabela que deve conter atividade, objetivo (para diversão, para condicionamento físico), dias da semana, duração, intensidade (forte, moderada) e com quem (se com amigos da rua, sozinho etc).
→ 3ª etapa
Após uma semana, os alunos devem trazer seus registros e o professor (com a ajuda do grupo) deve organizar um quadro síntese com as principais informações coletadas. Este será o ponto de partida para organizar os hábitos da turma, comece a discussão com perguntas como:
Questões-chave
· Quais são as principais atividades praticadas pelo grupo?
· Quanto tempo, em média, o grupo investe semanalmente para a prática do exercício?
· Como essas práticas se caracterizam com relação à duração e intensidade? Onde são realizadas as atividades físicas? Quais delas são realizadas na escola?
· Elas têm como objetivo o lazer e a saúde?
· As pessoas praticam sozinhas, em grupo, com amigos?
A partir das informações da tabela, os estudantes e o professor podem selecionar as atividades que serão praticadas na escola. Devem ser escolhidas aquelas que motivem os alunos e que respeitem alguns princípios da teoria do treinamento. Se falamos de saúde e condicionamento físico é importante selecionar as atividades que sejam inclusivas e de possível participação de todos.
Trabalhe também os princípios do treinamento: especificidade, esforço, sobrecarga, continuidade, regularidade, progressão e recuperação. Os alunos precisam entender que para um bom condicionamento físico é preciso relacionar na medida certa frequência e intensidade.
→ 4ª etapa
Reserve as aulas 4, 5 e 6 para a prática escolhida e oriente sempre que necessário, tendo em mente as expectativas de aprendizagem. Ao mesmo tempo em que os exercícios são realizados, o grupo deve se organizar para preparar o folder que será entregue à comunidade escolar. A ideia é disseminar os conceitos que envolvem o sedentarismo, as suas consequências e a importância do exercício para a saúde. O folder será entregue em uma aula aberta, ministrada pelos alunos na última aula da sequência.
Este folder deve ser escrito com uma linguagem informal e deve responder às seguintes perguntas:
· O que é sedentarismo?
 
· Quais as suas consequências para a saúde? Por que fazer atividade física?
 
· Quais os princípios a serem seguidos para qualificar a atividade? Qual a rotina a ser seguida em uma sessão exercício?
Não esqueça de garantir os recursos e espaços necessários para o trabalho. A sala de informática pode ser utilizada para a pesquisa. Livros e revistas também devem ser utilizados. A turma pode ser dividida em grupos, com responsabilidades diferentes, como escrever o texto, ilustrar, cuidar da impressão etc.
→ 5ª etapa
Organize com os alunos uma aula aberta para a comunidade escolar, ocasião    em que será divulgado o folder preparado pelos alunos. Proponha que os alunos participem perguntando:
Questões-chave
· Quando será? Onde?
· Quem serão os convidados?
· Quem são os alunos que vão coordenar a atividade? Quais os recursos necessários?
· Quais serão as atividades realizadas?
· Em qual momento o folder será entregue?
· Como o conteúdo do folder será trabalhado com os participantes?
Lembre-se que é preciso um tempo para mobilizar a comunidade. Os alunos deverão se dividir em grupos - alguns preparam os convites, outros se responsabilizam pela inscrição. É importante que todos estejam envolvidos!
Para a apresentação, os alunos deverão contar um pouco sobre a própria experiência. Peça que alguém relate se já praticava atividade física regularmente ou se era sedentário.
Questione, também, o que aprenderam no desenvolvimento deste projeto e se mudaram os próprios hábitos e dos familiares.
→ 6ª etapa
Reserve este tempo para a aula aberta ministrada pelos estudantes.
A partir deste planejamento procure identificar quais aprendizagens poderão ser desenvolvidas (pensando nos desdobramentos das habilidades) e como estas estarão articuladas com competências gerais e específicas, colocando em um quadro como o do modelo a seguir, para que possa ser melhor visualizado.
Clique no botão para baixar o roteiro:
AVALIAÇÃO
Estamos fechando o Módulo 2 e é importante que você teste os conhecimentos adquiridos e sua capacidade de aplicá-los na prática. Com isso, sugerimos que você responda às perguntas a seguir, posteriormente conferindo o resultado e refletindo sobre as dificuldades encontradas. Se for o caso, retome alguns conteúdos. 
MD. 2 Atividade enviada com sucesso!
Você obteve a nota 10 na atividade.
Em relação ao trabalho com a unidade temática Jogos e brincadeiras, podemos dizer que:
a
Os desdobramentos das habilidades dos Jogos eletrônicos deverão orientar o planejamento da aula, devendo todos eles ser definidoscomo aprendizagens esperadas.
b
Para que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados nesta Unidade temática, ao abordar os jogos eletrônicos, as propostas precisam relacionar o cotidiano dos estudantes às suas relações com a tecnologia.
c
As Dimensões conceituais são aquelas trabalhadas com maior ênfase neste Objeto de conhecimento, já que questões tecnológicas estão mais adequadas a este tipo de aprendizado.
d
É importante promover discussões sobre o cuidado que se deve ter em relação aos jogos eletrônicos e das formas como podem impactar a vida e a saúde dos estudantes, aproveitando, com isso, para desenvolver objetivos procedimentais.
e
A aprendizagem acerca das possibilidades de prática dos Jogos eletrônicos em espaços públicos é de grande relevância, estando prevista dentro dos objetivos conceituais.
Resposta Correta:
B. Para que os objetivos de aprendizagem possam ser alcançados nesta Unidade temática, ao abordar os jogos eletrônicos as propostas precisam relacionar o cotidiano dos estudantes e suas relações com a tecnologia.
Questão 2
No trabalho com as Danças, é correto afirmar que:
a
As habilidades do Objeto de conhecimento Danças urbanas apresentam uma gama variada de expectativas de aprendizagem em seus desdobramentos, o que confirma a multiplicidade de possibilidades do trabalho com essas práticas.
b
O trabalho com esta Unidade temática precisará envolver momentos de reflexão, discussão, apreciação, além das questões práticas, sem a necessidade da abordagem de questões conceituais, já que as Danças são práticas que não possuem regras.
c
Nas Danças de salão existem objetivos de aprendizagem que abordam as questões de estereótipos, preconceitos, expressão de sentimentos, contextos culturais relacionados às questões procedimentais.
d
As habilidades a serem desenvolvidas no trabalho com as Danças exigirão que se faça a aproximação dos estudantes ao universo de movimentos, gestos, expressões, típicos destas práticas, mas sem contextualizá-las em outra realidade para que não percam suas características.
e
Os desdobramentos das habilidades das Danças de salão propõem, para além das aprendizagens voltadas à parte técnica e motora destas práticas corporais, a apreciação, envolvendo dimensões conceituais do conhecimento.
Resposta Correta:
A. As habilidades do Objeto de conhecimento Danças urbanas apresentam uma gama variada de expectativas de aprendizagem em seus desdobramentos, o que confirma a multiplicidade de possibilidades do trabalho com estas práticas.
Questão 3
Com relação à Unidade temáticas de Ginásticas é possível afirmar que (marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas):
a
FV
Os desdobramentos das habilidades para a Unidade temática Ginásticas apresentam as questões de saúde e bem-estar, que deverão ser abordadas com essas práticas nas aulas de Educação Física.
b
FV
Entre os objetivos de aprendizagem previstos para esta Unidade temática, está a compreensão dos efeitos do exercício físico sobre o corpo, onde o estudante deverá perceber os excessos cometidos e a perseguição por padrões de beleza socialmente estipulados.
c
FV
As habilidades previstas na BNCC para as Ginásticas propõem que o estudante seja capaz de perceber possibilidades dessas práticas fora da escola.
d
FV
Os desdobramentos das habilidades desta Unidade temática propõem que o estudante desenvolva capacidades físicas como força, resistência, flexibilidade e agilidade, levando-o a testar os próprios limites, independentemente das suas condições e habilidades.
e
FV
Nas Ginásticas, as habilidades propostas vão além das questões procedimentais, exigindo do estudante que seja capaz de refletir sobre a consciência do próprio corpo.
Resposta Correta:
V, V, V, F, V
Questão 4
Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, no que diz respeito às propostas de trabalho com as práticas corporais de aventura:
a
FV
À medida que as habilidades se desenvolvem, articulam-se de novas formas, porém sem progressão, já que estão todas no mesmo nível.
b
FV
Os critérios de organização das habilidades têm por objetivo assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que todos os alunos aprendam no Ensino Fundamental.
c
FV
A separação das habilidades proposta na BNCC é feita com a finalidade didática, uma vez que na prática elas estão muitas vezes interligadas e são desenvolvidas de forma paralela.
d
FV
Pensando no desenvolvimento integral do estudante, a interlocução das habilidades possibilitará o desenvolvimento de objetivos conceituais, atitudinais e procedimentais, entretanto, é importante trabalhar com maior ênfase os objetivos conceituais, que darão a base do conhecimento.
e
FV
As oito dimensões do conhecimento delimitam as habilidades, o que possibilita a compreensão da proposta e do nível de complexidade dos objetivos de aprendizagem.
Resposta Correta:
F, V, V, F, V
Refazer Atividade
Respondidas 4 de 4 questões
Parabéns! Você chegou ao final do Módulo 2 da Formação em Educação Física nos Anos Finais!

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