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Anemia ferropriva

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Título: Anemia Ferropriva: Uma Revisão Abrangente sobre Etiologia, Diagnóstico e Tratamento
Resumo: A anemia ferropriva é uma das formas mais comuns de anemia em todo o mundo, afetando significativamente a saúde e a qualidade de vida de milhões de pessoas. Este trabalho acadêmico apresenta uma revisão detalhada sobre a anemia ferropriva, abordando sua etiologia, fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e complicações associadas. Discute-se também a epidemiologia da doença, fatores de risco, medidas preventivas e as últimas diretrizes de manejo clínico.
Introdução: A anemia ferropriva é caracterizada pela deficiência de ferro no organismo, levando à diminuição da síntese de hemoglobina e consequente redução da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue. É uma condição comum em todo o mundo, especialmente em populações de baixa renda, crianças e mulheres em idade fértil. Este trabalho busca fornecer uma visão abrangente da anemia ferropriva, destacando sua importância clínica e impacto na saúde pública.
Etiologia e Fisiopatologia: A deficiência de ferro pode ocorrer devido a várias causas, incluindo ingestão inadequada de ferro na dieta, perdas sanguíneas agudas ou crônicas e má absorção intestinal. A fisiopatologia da anemia ferropriva envolve uma série de eventos complexos, incluindo esgotamento das reservas de ferro, redução da produção de hemoglobina e comprometimento da função das células vermelhas do sangue.
Diagnóstico: O diagnóstico da anemia ferropriva baseia-se em uma combinação de história clínica, exame físico e testes laboratoriais. Os principais parâmetros laboratoriais incluem dosagem de hemoglobina, ferritina sérica, ferro sérico, capacidade total de ligação do ferro (TIBC) e saturação de transferrina. Além disso, a avaliação das características morfológicas das células vermelhas do sangue pode ajudar a diferenciar a anemia ferropriva de outras formas de anemia.
Tratamento: O tratamento da anemia ferropriva visa corrigir a deficiência de ferro e aumentar os níveis de hemoglobina no sangue. Isso geralmente é alcançado por meio de suplementação oral de ferro, que pode ser administrada sob a forma de sulfato ferroso, fumarato ferroso ou gluconato ferroso. Em casos graves de anemia ou quando a via oral é ineficaz, a terapia parenteral com ferro ou transfusão de sangue pode ser necessária.
Complicações e Prognóstico: A anemia ferropriva não tratada ou inadequadamente tratada pode levar a uma série de complicações, incluindo fadiga crônica, fraqueza, dificuldade de concentração, palidez, taquicardia e dispneia. Em crianças, a deficiência de ferro pode afetar o desenvolvimento cognitivo e o desempenho acadêmico. No entanto, com o tratamento adequado, a maioria dos pacientes experimenta uma melhora significativa nos sintomas e no prognóstico.
Prevenção: Medidas preventivas para a anemia ferropriva incluem educação sobre dieta rica em ferro, suplementação de ferro em populações de alto risco, tratamento de condições subjacentes que podem levar à deficiência de ferro e promoção da saúde materna e infantil.
Conclusão: A anemia ferropriva continua a ser um importante problema de saúde pública em todo o mundo, mas é uma condição em grande parte prevenível e tratável. Através da conscientização, educação e acesso a cuidados de saúde adequados, é possível reduzir significativamente a incidência e o impacto da anemia ferropriva na população global. O desenvolvimento de estratégias de prevenção e intervenção eficazes é essencial para melhorar a saúde e o bem-estar das comunidades afetadas por essa condição.
Aqui está uma bibliografia sugerida para o trabalho sobre anemia ferropriva:
1. Camaschella, C. (2015). Iron-Deficiency Anemia. New England Journal of Medicine, 372(19), 1832-1843.
2. Kassebaum, N. J., Jasrasaria, R., Naghavi, M., et al. (2014). A systematic analysis of global anemia burden from 1990 to 2010. Blood, 123(5), 615-624.
3. WHO. (2008). Worldwide prevalence of anaemia 1993-2005: WHO global database on anaemia. Geneva: World Health Organization.
4. McLean, E., Cogswell, M., Egli, I., Wojdyla, D., de Benoist, B. (2009). Worldwide prevalence of anaemia, WHO Vitamin and Mineral Nutrition Information System, 1993-2005. Public Health Nutrition, 12(4), 444-454.
5. Pavord, S., Myers, B., Robinson, S., et al. (2012). UK guidelines on the management of iron deficiency in pregnancy. British Journal of Haematology, 156(5), 588-600.
6. WHO. (2001). Iron Deficiency Anemia: Assessment, Prevention, and Control. Geneva: World Health Organization.
7. Beard, J. L., & Tobin, B. W. (2000). Iron status and exercise. American Journal of Clinical Nutrition, 72(2), 594S-597S.
8. DeMaeyer, E., Adiels-Tegman, M. (1985). The prevalence of anaemia in the world. World Health Statistics Quarterly, 38(3), 302-316.
9. Lopez, A., Cacoub, P., Macdougall, I. C., & Peyrin-Biroulet, L. (2016). Iron deficiency anaemia. The Lancet, 387(10021), 907-916.
10. Stoltzfus, R. J., & Dreyfuss, M. L. (1998). Guidelines for the use of iron supplements to prevent and treat iron deficiency anemia. International Nutritional Anemia Consultative Group (INACG).
Essa seleção de referências abrange diversos aspectos da anemia ferropriva, desde sua epidemiologia global até diretrizes de tratamento e prevenção.
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