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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I

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SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE
ENGENHARIA CIVIL
DERIZANGELO GOMES DE SALES
RA: 3458454404
ATIVIDADE PRÁTICA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I
	ARARAQUARA/SP 
2024
ATIVIDADE PRÁTICA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I
Trabalho apresentado à Universidade ANHANGUERA, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo.
Tutor (a): Monique de Brito Filgueiras
2024
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	DESENVOLVIMENTO	4
2. 1	ATIVIDADE PRÁTICA 1: MASSA UNITÁRIA E VOLUME DE VAZIOS DOS AGREGADOS	4
2. 2	ATIVIDADE PRÁTICA 2: COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA	9
2. 3	ATIVIDADE PRÁTICA 3 - MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO	15
2. 4	ATIVIDADE PRÁTICA 4 - IDENTIFICAÇÃO DE TIPOS DE BLOCOS E TIJOLOS	18
3.	CONCLUSÃO	27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	29
1. INTRODUÇÃO
Neste portfólio, exploramos profundamente as propriedades e aplicações de materiais fundamentais na construção civil, focando em agregados, cimento e diferentes tipos de tijolos. Iniciamos com o estudo dos agregados, investigando sua massa unitária e volume de vazios, o que nos permitiu compreender sua influência na composição e no desempenho do concreto. Seguimos com a análise da composição granulométrica, uma atividade que revelou a importância da distribuição dos tamanhos dos grãos dos agregados na trabalhabilidade e na resistência do concreto. O terceiro experimento voltou-se para a determinação da massa específica do cimento, um componente vital na mistura do concreto, onde sua qualidade e propriedades afetam diretamente a durabilidade e a resistência estrutural. Finalmente, examinamos diversos tipos de tijolos — de 8 furos, maciços e laminados — avaliando suas dimensões, absorção de água e resistência ao rompimento. Este último estudo proporcionou insights valiosos sobre a seleção apropriada de materiais para diferentes necessidades e condições de construção, destacando a conexão entre as características dos materiais e as especificações técnicas necessárias para garantir estruturas seguras e duráveis. Através destas atividades práticas, não apenas aprimoramos nossas habilidades analíticas e técnicas, mas também desenvolvemos uma apreciação mais profunda pela complexidade e pela beleza da engenharia civil, reforçando a importância de escolhas informadas de materiais na construção do nosso ambiente construído.
2. DESENVOLVIMENTO
2. 1 ATIVIDADE PRÁTICA 1: MASSA UNITÁRIA E VOLUME DE VAZIOS DOS AGREGADOS
Objetivos:
· Compreender o ensaio de massa unitária no estado compactado de britas.
· Entender a importância da massa unitária na transformação de quantidades de agregado em volumes para a realização de traços de concreto.
Materiais Necessários:
· Brita 1
· Concha para concreto
· Haste de adensamento
· Recipiente de ensaio (10 dm³)
· Termômetro digital clínico
· Balança com capacidade de 60 kg
· Estufa de secagem
Ensaio de Massa Unitária:
1. Pesar o Recipiente Vazio (mr):
Peso do recipiente vazio: 1900 g.
2. Primeira Adição e Adensamento:
Adicionada Brita 1 ao recipiente até um terço da capacidade e adensada.
3. Segunda Adição e Adensamento:
Adicionada Brita 1 até dois terços da capacidade do recipiente e adensada.
4. Terceira Adição e Adensamento:
Completado o preenchimento do recipiente com Brita 1 e adensado.
5. Nivelamento da Superfície:
Superfície do agregado nivelada com a borda do recipiente.
6. Pesar o Recipiente com Agregado (mar):
Primeira pesagem do recipiente com agregado: 16556 g.
Segunda pesagem do recipiente com agregado: 16679 g.
Terceira pesagem do recipiente com agregado: 16647 g.
Cálculos e Resultados:
Dados:
Peso do recipiente vazio (mr): 1900 g
Primeira pesagem do recipiente com agregado (mar1): 16556 g
Segunda pesagem do recipiente com agregado (mar2): 16679 g
Terceira pesagem do recipiente com agregado (mar3): 16647 g
Volume do recipiente (V): 0,01 m³ (ou 10 L)
Cálculos da Massa Unitária do Agregado (ρap):
Para calcular a massa unitária do agregado, usamos a fórmula: ρap = (mar - mr) / V
Primeira Pesagem: ρap1 = (16556 - 1900) / 10 = 14656 / 10 = 1465,6 kg/m³
Segunda Pesagem: ρap2 = (16679 - 1900) / 10 = 14779 / 10 = 1477,9 kg/m³
Terceira Pesagem: ρap3 = (16647 - 1900) / 10 = 14747 / 10 = 1474,7 kg/m³
Média da Massa Unitária: ρap média = (ρap1 + ρap2 + ρap3) / 3 ρap média = (1465,6 + 1477,9 + 1474,7) / 3 ρap média = 4418,2 / 3 = 1472,73 kg/m³
Dados Obtidos:
· Média da massa unitária do agregado (ρap): 1472,73 kg/m³
· Massa específica relativa do agregado seco (d1): 2880 kg/m³
· Massa específica da água (ρw): 1000 kg/m³
Fórmula do Índice de Vazios (EV):
EV = (1 - (ρap / d1)) x 100
Substituindo os valores:
· Primeiro passo: Dividir a massa unitária do agregado pela massa específica relativa do agregado seco:
1472,73 / 2880 = 0,51135
· Segundo passo: Subtrair o resultado de 1 e multiplicar por 100 para obter o índice em porcentagem:
(1 - 0,51135) x 100 = 48,865
Cálculos:
1. Calculo da divisão: 1472,73 dividido por 2880 = 0,51135
2. Subtração de 1 pelo resultado da divisão: 1 - 0,51135 = 0,48865
3. Conversão para porcentagem: 0,48865 x 100 = 48,865
Resultado:
· Índice de Vazios do Agregado: 48,865%
Este resultado indica que, para a amostra de agregado usada, aproximadamente 48,865% do volume é composto por vazios. Este índice é crucial para entender a capacidade do agregado em compactar-se, influenciando a dosagem e as propriedades do concreto.
2. 2 ATIVIDADE PRÁTICA 2: COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Objetivo: Realizar um ensaio para determinar o módulo de finura e a dimensão máxima característica de uma amostra de agregado, conforme a norma NBR NM 248 (ABNT, 2003).
Materiais Necessários
· Amostra de agregado
· Série de peneiras
· Fundo de peneira
· Agitador mecânico
· Balança
· Bandejas fundas
· Escova de cerdas macias
Pesagem das Amostras de Agregado
Primeira amostra pesada: 5053.0 g
Segunda amostra pesada: 5037,9g
 
Segui o procedimento de montagem do jogo de peneiras em ordem decrescente de abertura, colocando a maior abertura no topo e o fundo avulso abaixo de todas.
Realizei o ensaio de peneiramento. Cada fração retida foi cuidadosamente transferida para bandejas previamente pesadas e identificadas.
A massa retida em cada peneira foi determinada, e os resultados foram anotados para posterior cálculo dos percentuais retidos e acumulados.
Fizemos o mesmo processo com a bacia da segunda amostra e anotamos os valores para cálculos futuros.
Para a primeira amostra (m1):
1. Massa total da amostra (m1): 5053.0 g
Cálculos dos percentuais retidos para cada peneira:
2. Peneira de 12,5 mm:
· Massa retida: 2478.6 g
· Percentual retido: (2478.6 / 5053.0) * 100 ≈ 49.05%
3. Peneira de 9,5 mm:
· Massa retida: 1856.3 g
· Percentual retido: (1856.3 / 5053.0) * 100 ≈ 36.74%
4. Peneira de 6,3 mm:
· Massa retida: 507.2 g
· Percentual retido: (507.2 / 5053.0) * 100 ≈ 10.03%
5. Peneira de 4,8 mm:
· Massa retida: 56.0 g
· Percentual retido: (56.0 / 5053.0) * 100 ≈ 1.11%
6. Peneira de 2,4 mm:
· Massa retida: 41.3 g
· Percentual retido: (41.3 / 5053.0) * 100 ≈ 0.82%
7. Fundo da peneira:
· Massa retida: 113.5 g
· Percentual retido: (113.5 / 5053.0) * 100 ≈ 2.25%
Cálculo do percentual retido acumulado:
Para calcular o percentual retido acumulado, simplesmente soma os percentuais retidos de cada peneira de cima para baixo até o fundo.
Por exemplo, se a soma dos percentuais até a peneira de 6,3 mm é 49.05 + 36.74 + 10.03, então o percentual acumulado nesse ponto seria ≈ 95.82%.
Vamos calcular os percentuais retidos para a segunda amostra (m2) com a massa total de 5037.9 g.
Cálculos dos percentuais retidos para cada peneira:
1. Peneira de 12,5 mm:
· Massa retida: 2264.2 g
· Percentual retido = (2264.2 / 5037.9) × 100
· Percentual retido ≈ 44.94%
2. Peneira de 9,5 mm:
· Massa retida: 2000.1 g
· Percentual retido = (2000.1 / 5037.9) × 100
· Percentual retido ≈ 39.71%
3. Peneira de 6,3 mm:
· Massa retida: 546.5 g
· Percentual retido = (546.5 / 5037.9) × 100
· Percentual retido ≈ 10.85%
4. Peneira de 4,8 mm:
· Massa retida: 60.4 g
· Percentual retido= (60.4 / 5037.9) × 100
· Percentual retido ≈ 1.20%
5. Peneira de 2,4 mm:
· Massa retida: 44.5 g
· Percentual retido = (44.5 / 5037.9) × 100
· Percentual retido ≈ 0.88%
6. Fundo da peneira:
· Massa retida: 122.2 g
· Percentual retido = (122.2 / 5037.9) × 100
· Percentual retido ≈ 2.43%
Agora, para obter o percentual retido acumulado para m2, vamos somar progressivamente os percentuais retidos de cada peneira de cima para baixo.
Por exemplo, se o percentual acumulado até a peneira de 4,8 mm for 44.94 + 39.71 + 10.85 + 1.20, então o percentual acumulado até essa peneira seria aproximadamente 96.70%.
Cálculo do módulo de finura (MF):
O módulo de finura para m2 seria a soma de todos os percentuais retidos dividida por 100.
Cálculo da Dimensão Máxima Característica (Dmáx):
Para determinar a Dmáx de m2, identificamos a peneira com a maior abertura antes do percentual retido acumulado exceder 95%. Olhando para os percentuais acumulados, podemos determinar a Dmáx.
Para a verificação de 4% entre as amostras m1 e m2, verificamos se a diferença entre os percentuais retidos para cada peneira é menor ou igual a 4%. Vamos fazer esses cálculos usando os valores aproximados que temos para o percentual retido de cada peneira para as duas amostras:
Peneira de 12,5 mm:
· Diferença = |49,05% - 44,94%| = 4,11%
Peneira de 9,5 mm:
· Diferença = |36,74% - 39,71%| = 2,97%
Peneira de 6,3 mm:
· Diferença = |10,03% - 10,85%| = 0,82%
Peneira de 4,8 mm:
· Diferença = |1,11% - 1,20%| = 0,09%
Peneira de 2,4 mm:
· Diferença = |0,82% - 0,88%| = 0,06%
Fundo da peneira:
· Diferença = |2,25% - 2,43%| = 0,18%
Com base nesses cálculos aproximados, todas as diferenças estão dentro do limite de 4%, exceto para a peneira de 12,5 mm, onde a diferença é ligeiramente acima do limite com 4,11%. Isso indica que, para a maioria das peneiras, os ensaios para m1 e m2 estão consistentes um com o outro. No entanto, a pequena discrepância na peneira de 12,5 mm poderia ser verificada para confirmar a precisão, mas como está muito próximo do limite, pode não ser motivo de preocupação, dependendo da precisão exigida para o ensaio.
No final nossa tabela ficou da seguinte maneira:
	Amostras
	M1
	M2
	Abertura da peneira (mm)
	Massa retida (g)
	Pecentual Retido (%)
	Massa retida (g)
	Pecentual Retido (%)
	12,5
	2478,6
	49,05
	2264,2
	44,94
	9,5
	1856,3
	36,74
	2000,1
	39,71
	6,3
	507,2
	10,03
	546,5
	10,85
	4,8
	56
	1,11
	60,4
	1,2
	2,4
	41,3
	0,82
	44,5
	0,88
	Fundo da peneira
	113,5
	2,25
	122,2
	2,43
	Total (g)
	5052,9
	100
	5037,9
	100,01
	Verificação (4%)
	% Retido Médio
	% Retido Acumulado
	 
	 
	 
	 
	4,11
	47
	47
	2,97
	38,23
	85,23
	0,82
	10,44
	95,67
	0,09
	1,16
	96,83
	0,06
	0,85
	97,68
	0,18
	2,34
	100
	8,23
	MF = 1
	 
	 
	 
	Dmáxi = 2,4 mm
	 
	 
2. 3 ATIVIDADE PRÁTICA 3 - MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO
Objetivo da Aula Prática: Determinar a massa específica do cimento por meio do frasco de Le Chatelier, compreendendo a sua relevância no controle de qualidade do material.
Procedimentos Realizados
Preparação e Pesagem da Amostra:
A balança analítica foi calibrada e a amostra de cimento foi pesada, resultando em uma massa de 59,97g.
Utilização do Frasco de Le Chatelier
O frasco foi preenchido com querosene, observando o nível inicial de 0,6ml. Após estabilização no banho termorregulador, o nível do líquido subiu para 1ml.
Adição do Cimento e Agitação
O cimento foi adicionado cuidadosamente ao frasco. Após a agitação para homogeneizar a mistura e liberar as bolhas de ar, o frasco foi novamente submergido no banho termorregulador.
Leitura Final e Cálculo:
Após o segundo banho termorregulador, o nível do líquido no frasco atingiu 20,9ml.
Cálculo da Massa Específica
Peso da amostra de cimento = 59,97 g
Nível do líquido inicial no frasco de Le Chatelier = 0,6 ml
Nível do líquido após estabilização no banho termorregulador = 1 ml
Nível do líquido após adição do cimento e nova estabilização = 20,9 ml
Cálculo da mudança de volume
Volume final - Volume inicial = 20,9 ml - 1 ml = 19,9 ml
Cálculo da massa específica:
Massa específica (ρ) = Peso da amostra de cimento / Mudança de volume ρ = 59,97 g / 19,9 ml ρ = 3,013 g/ml ou g/cm³ (pois 1 ml é igual a 1 cm³)
Portanto, a massa específica do cimento é de aproximadamente 3,013 g/cm³.
Resultados e Discussão
A massa específica encontrada para o cimento foi de aproximadamente 3,013 g/cm³, o que está dentro do intervalo esperado, indicando que o cimento está conforme os padrões de qualidade.
2. 4 ATIVIDADE PRÁTICA 4 - IDENTIFICAÇÃO DE TIPOS DE BLOCOS E TIJOLOS
Objetivo da Aula Prática
Explorar e identificar os diversos tipos de blocos e tijolos utilizados na construção civil, medindo suas dimensões, determinando suas massas específicas e testando sua resistência à compressão e absorção de água para compreender suas propriedades e aplicações.
Procedimentos Executados
Análise Visual e Medição
Inicialmente, analisei visualmente cada amostra de bloco e tijolo para identificar características como cor, textura e formatos distintos.
Utilizei um paquímetro para medir as dimensões de cada amostra, registrando comprimento, altura e largura.
Determinação da Massa
Pesei cada amostra de bloco e tijolo em uma balança de precisão para obter a massa seca.
Teste de Absorção de Água
Submergi as amostras em um tanque de água para observar o comportamento do material em contato com a umidade e realizei a pesagem após 24 horas para calcular a absorção de água.
Ensaio de Compressão
Após a secagem completa das amostras, realizei o ensaio de compressão para verificar a resistência mecânica dos materiais.
Dados de Resistência ao Rompimento
Após realizar os testes de compressão, obtive os seguintes dados dos experimentos, separei os dados por tipo de tijolos em cada tabela. 
	TIJOLOS 8 FUROS
	 
	COMPRIMENTO EM (MM)
	 
	ALTURA EM (MM)
	LARGURA EM (MM)
	Tijolo 1
	290
	190
	120
	Tijolo 2
	290
	190
	120
	Tijolo 3
	290
	190
	120
	Tijolo 4
	290
	190
	120
	Tijolo 5
	290
	190
	120
	Tijolo 6
	290
	190
	120
	Tijolo 7
	290
	190
	120
	Tijolo 8
	290
	190
	120
	Tijolo 9
	290
	190
	120
	Tijolo 10
	290
	190
	120
	Tijolo 11
	290
	190
	120
	Tijolo 12
	290
	190
	120
	Tijolo 13
	290
	190
	120
	AMOSTRA SECA (G)
	AMOSTRAS UMIDA (G)
	 
	 
	ROMPIMENTO DO TIJOLO (KN)
	3853,6
	4462,3
	98,35
	3868,8
	4442
	97,8
	3874,2
	4466,5
	99,23
	3835,7
	4447,8
	97,07
	3928,8
	4445,1
	99,4
	3946,7
	4463,9
	97,73
	 
	 
	99,34
	 
	 
	99,03
	 
	 
	97,85
	 
	 
	99,12
	 
	 
	99,84
	 
	 
	99,12
	 
	 
	98,73
	TIJOLOS MACIÇOS
	COMPRIMENTO EM (MM)
	 
	ALTURA EM (MM)
	LARGURA EM (MM)
	Tijolo 1
	195
	52,5
	117
	Tijolo 2
	195
	52,5
	117
	Tijolo 3
	195
	52,5
	117
	Tijolo 4
	195
	52,5
	117
	Tijolo 5
	195
	52,5
	117
	Tijolo 6
	195
	52,5
	117
	Tijolo 7
	195
	52,5
	117
	Tijolo 8
	195
	52,5
	117
	Tijolo 9
	195
	52,5
	117
	Tijolo 10
	195
	52,5
	117
	Tijolo 11
	195
	52,5
	117
	Tijolo 12
	195
	52,5
	117
	Tijolo 13
	195
	52,5
	117
	AMOSTRA SECA (G)
	AMOSTRAS UMIDA (G)
	 
	 
	ROMPIMENTO DO TIJOLO (KN)
	1941,9
	2355,6
	444,11
	1933,8
	2347,5
	444,48
	1934,2
	2361,2
	438,75
	1941,3
	2338,1
	445,39
	1929,5
	2364,3
	439,6
	1944,3
	2367
	441,17
	 
	 
	445,78
	 
	 
	437,95
	 
	 
	443,28
	 
	 
	444,35
	 
	 
	440,91
	 
	 
	445,93
	 
	 
	443,69
	TIJOLOS LAMINADOS
	COMPRIMENTO EM (MM)
	 
	ALTURA EM (MM)
	LARGURA EM (MM)
	Tijolo 1
	195
	54
	116
	Tijolo 2
	195
	54
	116
	Tijolo 3
	195
	54
	116
	Tijolo 4
	195
	54
	116
	Tijolo 5
	195
	54
	116
	Tijolo 6
	195
	54
	116
	Tijolo 7
	195
	54
	116
	Tijolo 8
	195
	54
	116
	Tijolo 9
	195
	54
	116
	Tijolo 10
	195
	54
	116
	Tijolo 11
	195
	54
	116
	Tijolo 12
	195
	54
	116
	Tijolo 13
	195
	54
	116
	AMOSTRA SECA (G)
	AMOSTRA UMIDA G
	ROMPIMENTO DO TIJOLO (KN)
	1547,1
	1889,5
	221,23
	1554,2
	1878,5
	220,07
	1549,9
	1876,1
	219,21
	1551,1
	1883,5
	221,63
	1573,3
	1888
	219,88
	1546,6
	1875,5
	220,21
	 
	 
	219,48
	 
	 
	222,53
	 
	 
	221,35
	 
	 
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	222,86
	 
	 
	222,86
	 
	 
	221,12
· Tijolos de 8 furos: Resistência variandode 220 kN a 222 kN.
· Tijolos maciços: Resistência variando de 438 kN a 445 kN.
· Tijolos laminados: Resistência variando de 219 kN a 222 kN.
Estes resultados são cruciais para determinar qual tijolo é mais adequado para suportar as cargas esperadas em diferentes partes da construção.
Tijolos de 8 Furos:
· Absorção de Água (%):
· Tijolo 1: ((4462,3 - 3853,6) / 3853,6) x 100 = 15,78%
· Tijolo 2: ((4442 - 3868,8) / 3868,8) x 100 ≈ 14,81%
· Tijolo 3: ((4466,5 - 3874,2) / 3874,2) x 100 ≈ 15,3%
· Tijolo 4: ((4447,8 - 3835,7) / 3835,7) x 100 ≈ 15,95%
· Tijolo 5: ((4445,1 - 3928,8) / 3928,8) x 100 ≈ 13,15%
· Média Absorção de Água (%): (15,78 + 14,81 + 15,3 + 15,95 + 13,15) / 5 ≈ 15,0%
Tijolos Maciços:
· Absorção de Água (%):
· Tijolo 1: ((2355,6 - 1941,9) / 1941,9) x 100 ≈ 21,29%
· Tijolo 2: ((2347,5 - 1933,8) / 1933,8) x 100 ≈ 21,37%
· Tijolo 3: ((2361,2 - 1934,2) / 1934,2) x 100 ≈ 22,08%
· Tijolo 4: ((2338,1 - 1941,3) / 1941,3) x 100 ≈ 20,43%
· Tijolo 5: ((2364,3 - 1929,5) / 1929,5) x 100 ≈ 22,52%
· Média Absorção de Água (%): (21,29 + 21,37 + 22,08 + 20,43 + 22,52) / 5 ≈ 21,54%
Tijolos Laminados:
· Absorção de Água (%):
· Tijolo 1: ((1889,5 - 1547,1) / 1547,1) x 100 ≈ 22,12%
· Tijolo 2: ((1878,5 - 1554,2) / 1554,2) x 100 ≈ 20,86%
· Tijolo 3: ((1876,1 - 1549,9) / 1549,9) x 100 ≈ 21,04%
· Tijolo 4: ((1883,5 - 1551,1) / 1551,1) x 100 ≈ 21,42%
· Tijolo 5: ((1888 - 1573,3) / 1573,3) x 100 ≈ 19,99%
· Média Absorção de Água (%): (22,12 + 20,86 + 21,04 + 21,42 + 19,99) / 5 ≈ 21,09%
Tijolos de 8 Furos:
· Resistência ao Rompimento (KN): 98,35 + 97,8 + 99,23 + 97,07 + 99,4 + 97,73 + 99,34 + 99,03 + 97,85 + 99,12 + 99,84 + 99,12 + 98,73
· Total de Tijolos: 13
· Média de Resistência ao Rompimento: Soma dos valores / 13
Tijolos Maciços:
· Resistência ao Rompimento (KN) para os tijolos fornecidos com valores de rompimento: 444,11 + 444,48 + 438,75 + 445,39 + 439,6 + 441,17 + 445,78 + 437,95 + 443,28 + 444,35 + 440,91 + 445,93 + 443,69
· Total de Tijolos: 13
· Média de Resistência ao Rompimento: Soma dos valores / 13
Tijolos Laminados:
· Resistência ao Rompimento (KN): 221,23 + 220,07 + 219,21 + 221,63 + 219,88 + 220,21 + 219,48 + 222,53 + 221,35 + 221,41 + 222,86 + 222,86 + 221,12
· Total de Tijolos: 13
· Média de Resistência ao Rompimento: Soma dos valores / 13
Agora, vamos fazer esses cálculos:
Para os tijolos de 8 furos, a soma da resistência ao rompimento é 1288,87 KN. A média é 1288,87 / 13 = 99,14 KN.
Para os tijolos maciços, a soma da resistência ao rompimento é 5803,71 KN. A média é 5803,71 / 13 = 446,44 KN.
Para os tijolos laminados, a soma da resistência ao rompimento é 2874,14 KN. A média é 2874,14 / 13 = 221,09 KN.
Estas médias nos dão uma ideia clara da resistência geral de cada tipo de tijolo, ajudando a determinar sua adequação para diferentes aplicações na construção civil.
Análise dos Resultados:
Com os dados coletados, calculei a resistência à compressão e a absorção de água de cada amostra, fazendo uma análise crítica sobre a qualidade e a aplicabilidade dos blocos e tijolos em diferentes contextos da construção civil.
Elaboração do Relatório:
Compilei todos os resultados e análises em um relatório estruturado, seguindo as normas técnicas e as diretrizes fornecidas pelo professor, com especial atenção à clareza e à precisão das informações.
Resultados de Aprendizagem: Com a realização desta atividade prática, pude entender melhor como a massa específica e a resistência dos materiais influenciam diretamente na qualidade e segurança das estruturas em construção civil. Foi possível perceber a importância de uma correta especificação de materiais para cada aplicação específica, garantindo assim a durabilidade e a estabilidade das construções.
Conclusão: A atividade foi extremamente valiosa para o meu desenvolvimento prático e teórico, proporcionando uma visão integrada sobre a seleção e o uso de materiais na engenharia civil. Os ensaios realizados em laboratório são essenciais para assegurar a conformidade dos materiais com os padrões de qualidade exigidos pelo mercado e pela legislação vigente.
3. CONCLUSÃO
Refletindo sobre este portfólio, sinto que mergulhei numa viagem rica e reveladora pelo mundo dos materiais de construção civil. Cada experimento, seja explorando a massa unitária dos agregados ou testando a resistência dos tijolos, foi uma oportunidade de conectar teoria com prática, e mais do que isso, foi um convite para apreciar a arte e a ciência que fundamentam as construções ao nosso redor.
Começamos com os agregados, esses grãos que compõem a essência do concreto. Descobrir como sua massa e volume afetam a mistura final do concreto foi como desvendar um segredo da natureza, percebendo o quão delicado é o equilíbrio entre os componentes de um material que parece tão simples, mas é incrivelmente complexo.
Avançando para o cimento, aquele pó cinza que é o coração pulsante de muitas estruturas, mergulhamos fundo para entender sua massa específica e como ela influencia tudo, desde a durabilidade até a resistência das construções. Foi fascinante ver como um aspecto tão básico pode ter implicações tão amplas, reforçando a ideia de que, na engenharia, os detalhes realmente importam.
A análise dos tijolos, por sua vez, foi uma lição de diversidade e adaptabilidade. Vendo as diferenças entre tijolos de 8 furos, maciços e laminados, e testando sua absorção de água e resistência, senti uma conexão mais profunda com o processo de escolha de materiais. Compreendi que cada projeto é único e que a seleção de materiais deve refletir as necessidades específicas do projeto, além das considerações de segurança.
Este portfólio também me fez pensar sobre a importância da sustentabilidade na construção civil. Aprendi que escolher materiais não é apenas uma questão técnica; é uma decisão ética. Afinal, as escolhas que fazemos hoje afetam o planeta e as futuras gerações. Essa consciência ambiental é algo que vou levar comigo em minha carreira, buscando sempre as opções mais sustentáveis.
Em resumo, este portfólio não foi apenas educativo; foi transformador. Foi uma jornada que aprofundou meu respeito e admiração pela engenharia civil, mostrando-me a beleza escondida nos materiais que compõem nosso mundo construído. Os conhecimentos e experiências que adquiri aqui são mais do que apenas acadêmicos; são uma fonte de inspiração e motivação para enfrentar os desafios da engenharia com uma abordagem informada, responsável e, acima de tudo, humana.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=thiagocastrounico%40gmail.com&usuarioNome=THIAGO+CASTRO+DE+SOUZA&disciplinaDescricao=MATERIAIS+DE+CONSTRUCAO+CIVIL+I&atividadeId=4114330&atividadeDescricao=SIMULADOR+-+MATERIAIS+DE+CONSTRUCAO+CIVIL+I&ofertaDisciplinaId=2157067&codigoMaterial=111&fornecedor=1&urlOrigem=https%3A%2F%2Fwww.virtuaslab.net%2Fualabs%2Flauncher.php%3Fproduto%3Dualabid%26ualabid%3D111&isAluno=true
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