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Apostila_DiastaseZeroABRIL 2020_REV 1- FRANCINE

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1 
 
 
INTRODUÇÃO 
O Diástase Zero surgiu da necessidade de se criar uma terapia conservadora que 
pudesse retirar o paciente de cirurgia plástica e devolvê-lo condições de vida e saúde 
sem riscos adversos. 
É um protocolo com base científica e estudos experimentais longitudinais, para 
restabelecer a musculatura do abdômen perdida durante a gestação, obesidade ou por 
atividades que exijam sobrecarga de peso. 
DIÁSTASE ZERO não é um método e sim um conceito de uma vida pra uma “nova 
vida”, resgatando e reestabelecendo a autoestima do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
DIASTASE ZERO 
 
 
 É a junção da ciência da fisiologia humana, a ciência da farmacologia, (você sabe o que 
seu organismo precisa comer), a ciência da farmacotécnica (cosméticos e dermocosméticos) e a 
eletroterapia. 
 
 TERAPIA IN e OUT, o que a pessoa precisa suprir para que seu corpo responda 
fisiologicamente? 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA 
MUSCULAR 
3 
 
 
SISTEMA MUSCULAR 
 
 
Os músculos do abdômen podem ser divididos em 4 regiões :músculos ântero- 
lateral e músculos posteriores. 
 
 
4 
 
 
SISTEMA MUSCULAR 
Para o curso de Diástase Zero iremos enfatizar os músculos do ântero-lateral. 
Os músculos ântero Laterais são: 
 
Reto do Abdômen 
Obliquo externo 
Obliquo interno1 
Transverso 
Piramidal 
 
 
5 
 
 
 
 
MÚSCULO RETO DO ABDÔMEN 
O M. Reto é longo e aplainado, recobre toda a face anterior do abdômen. 
 
Origem: processo xifoide e quinta e sexta cartilagens costais. 
Inserção: sínfise púbica e crista ilíaca. 
Ação: Flexão do tronco, comprime o abdômen e auxilia a expiração forçada 
 
MÚSCULO OBLIQUO EXTERNO DO ABDÔMEN 
Recobre a face lateral do abdômen com sua porção muscular e face anterior com sua 
porção aponeurótica. 
 
Origem: oito ultimas costelas. 
Inserção: crista ilíaca, bainha do reto do abdômen e linha alba. 
Ação: Comprime o abdômen, flete e rota o tronco e auxilia a expiração forçada. 
 
6 
 
 
 
MÚSCULO OBLIQUO INTERNO 
É menor, mas fino que o obliquo externo e está recoberto por este. Recobre a fáscia 
anterior e lateral do abdômen. Está entre o obliquo externo do abdômen e o músculo 
transverso. 
 
Origem: aponeurose toracolombar posteriormente. 
Inserção – Bainha do reto abdominal. 
Ação: * Comprime, flete, rota o tronco para o mesmo lado, eleva a pelve unilateral, 
flexão lateral e auxilia o obliquo externo do lado oposto.*Auxilia na expiração forçada. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDÔMEN 
Suas fibras correm em direção transversal pelo Abdômen. Está situado na parede mais 
profunda da parede muscular da região lateral e anterior do abdômen. 
 
Origem: * Face interna das 6 ultimas cartilagens costais. *aponeurose toracolombar * 
Crista ilíaca *Ligamento Iguinal 
Inserção: Linha alba nos três quartos superiores. 
Ação: Contrai e tenciona a parede abdominal (Compressão Abdominal 
 
 
MÚSCULO PIRAMIDAL 
Localizado no interior da bainha do reto abdominal músculo pequeno, plano e tem 
forma triangular. 
Origem: corpo do púbis. 
Inserção: linha alba. 
Ação: tenciona a linha alba, pressionando a parede abdominal. 
 
8 
 
 
LINHA ALBA 
É uma linha branca e bastante robusta localizada entre os 2 retos abdominais, na linha 
mediana. Formada pela união das aponeuroses dos músculos obliquo interno, exterior 
e transverso. 
 Estende-se desde o processo xifoide até a sínfise púbica.
 É na linha alba que encontramos o anel umbilical e cicatriz umbilical.
 O anel umbilical é o orifício que da passagem ao cordão umbilical de vida fetal.
 
APONEUROSE 
São membranas achatadas de constituição semelhante à dos tendões, podemos 
encontra-las prendendo os músculos do tórax aos ossos da caixa torácica. Têm uma cor 
branco-nacarado, cujo aspecto é bem documentado durante a cirurgia. A sua espessura 
varia, mas, ainda que sejam finas, são muito resistentes. Como um invólucro ao redor 
dos músculos, as aponeuroses criam resistência e aderem à superfície da região do osso 
ao qual o músculo se prende, funcionando como um tendão mas de forma achatada. 
Têm uma função de suporte, não só protegendo os músculos, como também 
delimitando locais. 
Preenche os espaços funcionais entre uma musculatura e outra, e um involutório 
funcional. 
Envolve profundamente todo o sistema contrátil muscular. 
9 
 
 
FÁSCIA 
Membrana de tecido conjuntivo fibroso de proteção e sustentação, involucro de 
órgãos e músculos. 
Elemento mecânico de transmissão de força. 
A contração de um determinado musculo leva o tensionamento do conjunto de 
fáscias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
 Constitui 70% dos tecidos humanos 
 Constituído de células conjuntivas; os BLASTOS. 
 Sem atividade metabólica, apenas; 
 Secreta proteínas de colágeno(instável) e elastina (estável) 
 
 
COLÁGENO 
O colágeno é a proteIń a mais comum no reino animal, e ele responde por 30% do 
total de proteIń a no corpo humano. Nos tecidos normais, os colágenos fornecem força, 
integridade e estrutura. 
O colágeno tipo I é a forma predominante e representa mais de 90% do total dos 
colágenos, sendo composto por três longas cadeias de proteínas. Sua função principal é 
a de resistência ao estiramento. 
O colágeno tipo III tem maior conteúdo no recém-nascido do que no adulto. Sua 
função é de sustentação dos órgãos expansíveis como os vasos sanguíneos. 
Segundo Fachinelli (2005),quando a estrutura normal dos tecidos se rompe devido a 
alguma lesão, o colágeno é necessário na reparação do defeito, restaurando tanto a 
estrutura como também a função.A identificação precisa dos colágenos tipo I e III pode 
ser realizada por meio da utilização dos anticorpos monoclonais anticolágeno, que são 
produzidos pelos hibridomas, pois são os colágenos mais encontrados nas fáscias e 
aponeuroses, bem como em tecidos cicatriciais.
10 
 
 
O colágeno tem importante participação na linha Alba, como estrutura de 
sustentação e de resistência às pressões intra-abdominais. Algumas doenças, como o 
diabetes mellitus e a asma, ou mesmo o uso de determinados medicamentos, como por 
exemplo o corticosteróide, podem determinar alterações na siń tese e na degradação 
dos colágenos. (ALDO FACHINELLI,2005). 
 
Colágeno verisol 
São peptídeos bioativos de colágeno hidrolisado 
Função: 
• Estimula diariamente a formação de matriz extracelular da pele, restaura a 
estrutura normal da derme e tecido subcutâneo-> melhora da celulite. 
• Aumenta a hidratação 
• Aumenta a elasticidade e firmeza da pele 
• Reduz sinais do envelhecimento 
• Aumenta o crescimento das unhas. 
 
Vitamina c / ácido ascórbico 
• Não pode ser sintetizada 
• Aumenta glóbulos brancos 
• Ação antioxidante, combate radicais livres( diminui riscos de câncer e processos 
degenerativos) 
• Neutraliza radicais livres, protegendo a pele contra a degradação de colágeno 
• Diminui danos causados pelo sol 
• Aumenta a biodisponibilidade de ferro no organismo(previne anemia) 
• Necessária para absorção do colágeno 
• Proporciona resistência dos ossos, dentes e paredes dos vasos. 
• Diminui o quadro de estrias. 
• Essencial para produção de neurotransmissores como serotonina, adrenalina, 
noradrenalina, e dopamina. 
• Aumenta a produção de cartinina(responsável pelo transporte de gorduras para 
serem transformadas em ATP.
11 
 
 
 Coenzima Q10 
• Semelhante a um nutriente vitamínico. 
• O corpo produz naturalmente esse nutriente. 
• Encontrado em todas as células do corpo. 
• Produz energia e recuperação muscular. 
• Efeito antioxidante poderoso( reconstituição celular). 
• Retarda os efeitos dos radicais livres. 
• Favorece o equilíbrio dos batimentos cardíacos. 
• Tratamento de distrofia muscular, doenças periodontias e insuficiência cardíaca. 
• Renegeracao das vitaminas C e E 
• Prevenção de doenças como Alzheimere Parkinson( oferece proteção as 
mitocôndrias). 
• Tratamento de Fibromialgia. 
• Oferece Segurança do sistema cardiovascular. 
 
• Contribui para a diminuição das taxas de colesterol LDL. 
• Regula níveis de doxorubicina . 
• Melhora o condicionamento de atividades físicas . 
• Melhora taxas metabólicas -> favorece a queima calórica. 
• Efeito anti- inflamatório 
 
 Precursores do Colágeno 
 
 PRÉ COLÁGENO / PRO COLÁGENO 
 Silício Orgânico – Suplemento mineral, fundamental para síntese de colágeno I e elastina; 
aumenta elasticidade da pele; promove estabilidade da matriz de glicosaminoglicanas. 
 Aminoácidos; Prolina+valina+isoleucina = COLÁGENO; X L-cisteína (pre cursor do colágeno) 
 Vitaminas do complexo B 
 Ácido Hialurônico 
 
12 
 
 
 
Metaloproteinases 
 
• São enzimas que digerem proteínas da matriz extracelular. 
• São substâncias que degradam o colágeno. 
 
Ativos que ajudam a diminuir as Metaloproteinases 
 
• Antioxidantes – Protegem contra degradação do colágeno; 
• Vita-C – Estimula Colágeno; 
• Peptídios de Colágeno hidrolisado. 
 
Fatores que ocasionam a diminuição do Colágeno 
• Envelhecimento 
• Doenças como: Diabetes Mellitus, asma,... 
• Uso de corticoides 
• Diástase do reto abdominal 
• Glicacão 
• Sono 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 ASSOALHO PÉLVICO 
 
 
O assoalho pélvico é uma rede de músculos, ligamentos e tecidos que funcionam 
como uma rede de sustentação para os órgãos da pelve: o útero, a vagina, a bexiga, a 
uretra e o reto. Se os músculos enfraquecerem ou os ligamentos ou tecidos forem 
esticados ou danificados, os órgãos pélvicos ou o intestino delgado podem cair e ficar 
salientes dentro da vagina. Se o distúrbio for grave, os órgãos podem ficar salientes 
através da abertura da vagina e para fora do corpo. 
Segundo Rett Mt et al (2008), as alterações posturais podem provocar mudanças 
do ângulo de inserção dos músculos abdominais e pélvicos, influenciando a biomecânica 
postural, além de gerar um déficit na função de sustentação dos órgãos pélvico- 
abdominais. Assim, com a progressão da gravidez e alongamento dos músculos 
abdominais, há um prejuIź o do vetor de forças desses músculos, podendo haver uma 
diminuição na força de contração. 
13 
 
 
CAUSAS DO DISTÚRBIO DO ASSOALHO PÉLVICO 
• Os fatores a seguir costumam contribuir para o desenvolvimento desses 
distúrbios: 
• Ter um bebê, particularmente se o parto for vaginal 
• Ser obesa 
• Sofrer lesões, como pode ocorrer durante uma histerectomia (remoção do 
útero) ou outro procedimento cirúrgico 
• Envelhecimento 
• Fazer com frequência coisas que aumentam a pressão no abdômen, como fazer 
força durante a evacuação ou levantar objetos pesados 
• Estar grávida e ter um parto vaginal pode enfraquecer ou esticar algumas das 
estruturas de sustentação na pelve 
GESTAÇÃO E ASSOALHO PÉLVICO 
• Distúrbios do assoalho pélvico são mais comuns entre mulheres que tiveram 
vários partos vaginais, e o risco aumenta com cada parto. 
• O parto em si pode danificar os nervos, resultando em fraqueza muscular. O 
risco de desenvolver um distúrbio do assoalho pélvico pode ser menor com 
uma cesariana do que com um parto vaginal. 
TIPOS DE DISTÚRBIOS DO ASSOALHO PÉLVICO 
• RETOCELE; 
• ENTEROCELE; 
• CISTOCELE; 
• PROLAPSO DO ÚTERO. 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE 
GORDURA
15 
 
 
 
 
 
GORDURA SUBCUTÂNEA – A gordura subcutânea se localiza 
logo abaixo da camada mais externa da pele. Esta é a que você pode beliscar com os 
dedos. A gordura subcutânea cobre os músculos abdominais e se você tem muita, não 
será capaz de ver os seus músculos abdominais. 
 
 
GORDURA VISCERAL – A gordura visceral fica por trás da parede 
abdominal e os órgãos que rodeia, no interior da cavidade peritoneal. A gordura visceral 
afeta negativamente a saúde, aumentando a inflamação nos órgãos. Em parte, porque 
ele libera substâncias chamadas adipocinas, que são proteínas de sinalização celular que 
aumentam a pressão arterial e influenciam a insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FLACIDEZ
17 
 
 
 FLACIDEZ 
A definição de flacidez estética é tema de discussão, uma vez que a flacidez da 
pele e a hipotonia muscular são considerados por alguns como entidade única ao passo 
que para outros são independentes.
 FLACIDEZ TISSULAR 
 
Há uma desorganização nas fibras de sustentação da pele. Ocorre pelas modificações nas 
fibras colágenas, elásticas e reticulares, que diminuem, enfraquecem e ser tornam rígidas, 
principalmente pela desnutrição ou desidratação do fibroblasto. Ocasionados pelo envelhecimento 
e pela perda de peso abrupta (efeito sanfona) e sedentarismo. 
Há grande quantidade de tecido conjuntivo nos músculos, que se não forem exercitados 
não terão firmeza, tornando a pele flácida por consequência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
FLACIDEZ MUSCULAR 
É profunda e muito mais difícil de ser tratada pois há um desgaste das fibras de 
sustentação, essa ação é caracterizada pela diminuição das proteínas que dão vigor a 
estas fibras. 
Ocorre na musculatura subcutânea e compromete a força muscular. 
 
 
 
 
 
 
“Existem evidências de que as menores quantidades de colágeno dos 
tipos I e III encontrados na aponeurose da linha média são um importante 
fator na diástase dos músculos retos do abdômen” 
(ROSA MARIA BLOTTA, 2011)
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIÁSTASE 
 
 
DIÁSTASE 
20 
 
 
DIÁSTASE 
Durante a gestação, alterações hormonais provocadas pela relaxina, progesterona e 
estrógeno, associadas ao crescimento uterino, podem provocar o estiramento da 
musculatura abdominal, atingindo principalmente os músculos retoabdominais. Ainda 
durante a gestação, é comum que haja uma anteversão pélvica acompanhada ou não de 
uma hiperlordose lombar. Tais alterações posturais podem provocar mudanças do 
ângulo de inserção dos músculos abdominais e pélvicos, influenciando a biomecânica 
postural, além de gerar um déficit na função de sustentação dos órgãos pélvico- 
abdominais. 
 
( Rett Mt, et al., 2008). 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
CONCEITO 
É um estiramento causado pelo 
enfraquecimento da musculatura 
abdominal, caracterizada pela 
separação do musculo reto 
abdominal, podendo haver 
rompimento facial da linha alba. 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE DIÁSTASE 
• A diástase pode ser 
caracterizada como: 
• diástase funcional 
• diástase patológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAUSAS 
 Gestação
 Gestação de gêmeos
 Bebê com peso acima de media.
 Obesidade
 Excesso de força nos retos abdominais (atletas)
22 
 
 
GESTAÇÃO 
 
Cerca de 60% das mulheres apresentam 
diástase abdominal patológica no pós- 
parto. 
Durante a gestação o útero em 
expansão provoca um alongamento dos 
músculos abdominais, o que pode 
causar a separação dos retos 
abdominais, podendo ocorrer um 
abaulamento ou uma espécie de 
“espaço” onde o abdômen se torna 
protuberante. (Barriga em cone). 
 
 
 
 
“Toda a cinta abdominal estará́ enfraquecida com muito pouco controle mecânico aparente; 
devido a isso (além de uma maior elasticidade presente nos ligamentos) a região posterior do 
tronco ficará muito mais vulnerável a lesões” (Polden & Mantle, 2000). 
 
SINTOMAS DA DIÁSTASE 
 Incontinência urinária (assoalho pélvico)
 Dificuldades em realizar certos tipos de movimentos
 Dores na Lombar, coxas e nádegas.
 
COMO AVALIAR 
AVALIAÇÃO EM 3 NÍVEIS: 
 Largura
 Comprimento
 Profundidade
23 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
MITOS E VERDADES 
 Cinta modeladora
 Abdominal
 Agachamento
 Exercícios de 
prancha 
Abdominal
24 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
& 
EXERCÍCIO
25 
 
 
 CONTRA-INDICAÇÕES 
 Pós-partoimediato (liberação do médico);
 Gravidez;
 Trombose;
 Hipertensão não controlada.
ELETROTERAPIA 
 
• Esfoliar; 
• Ultra-som / Radiofrequência ; 
• Mioblaster 
• Gel Crioterápico; 
• Aplicação creme específico; 
• Drenagem / Massagem. 
• Finalizar SEMPRE com os exercícios 
 
SUPLEMENTAÇÃO 
 Gordura visceral e subcutânea
 Flacidez tissular e muscular
 Flacidez tissular plus
 
BENEFÍCIOS 
• Fortalecimento da musculatura do abdômen; 
• Melhora postural; 
• Fortalecimento de assoalho pélvico, períneo 
• Melhora da auto estima 
• Diminuição de câimbras e redução do inchaço 
• Aumenta a flexibilidade 
• Melhora a circulação sanguínea 
• Melhora do sono 
• Maior controle respiratório 
• Melhor recuperação pós-parto 
• Aumenta a forca 
• Redução do desconforto intestinal 
26 
 
 
PROTOCOLO DE TRATAMENTO 
 
1- AVALIACÃO DA DIASTASE 
2- ANOTAR MEDIDADS DA DIASTASE SUPRA-UMBILICAL, UMBILICAL, INFRA-UMBILICAL. 
3- ANOTAR CIRCUNFERÊNCIAS ABDOMINAIS (fita métrica), PESO, ADIPOMETRIA, FOTOS. 
4- ELETROTERAPIA 
5- EXERCÍCIOS 
*ETAPA 1 ( 4 semanas ) 
*ETAPA 2 ( 4semanas ) 
*ETAPA 3 ( 4 SEMANAS ) 
 *ETAPA 4 ( 4 SEMANAS) 
*ETAPA 5 ( 4 semanas) –em casa 
 
EM QUE CONSISTE A RESPIRAÇÃO DO DIÁSTASE ZERO? 
 
 
 
 
• Vamos pensar em uma casinha? Core, diafragma e assoalho pélvico. 
• Ao respirar atuam 2 forças; longitudinal e transversal. 
• Devemos conferir a região do abdômen uma “forte amarração” pelas musculaturas e 
suporte para a estabilidade da coluna vertebral. E quais musculaturas seriam estas? 
• Transverso do Abdome – a principal musculatura atuante nesta manobra, funciona 
como um cinturão envolvendo toda a caixa abdominal e se conectando a linha alba e 
funciona deprimindo as costelas e pressionado a cavidade abdominal “para dentro”, 
27 
 
 
aproximando o abdome da coluna. 
• Oblíquos (Interno e Externo) – a musculatura oblíqua junto do reto do abdome, 
possuem capacidade de flexionar a coluna e auxiliar na expiração forçada (auxiliar na 
contração do transverso do abdome). 
• Transverso do Tórax – Funciona estabilizando a porção inferior do abdome e tem 
grande contribuição para a redução do ângulo esterno-costal (principal contribuinte 
para a redução da linha de cintura). 
• Reto do Abdome – assim como os Oblíquos, o reto do abdome auxiliará a contração do 
transverso por forçar a saída do ar. 
• 
DA RESPIRACÃO DESEJADA 
 
• Após ter se posicionado com os joelhos e quadril em posição neutra (estendidos), 
mantenha toda a coluna alinhada e inspire o máximo de ar que for capaz até o ponto de 
elevar e afastar suas costelas. 
• Vai perceber uma aproximação do seu abdome em relação a coluna, mantenha assim e 
solte devagar todo o ar até que as costelas se abaixem e se fechem ao máximo, SEM 
DEIXAR QUE SEU ABDOMEN INSUFLE, ele precisa permanecer contraído, (tome cuidado 
para não abrir as costelas).Isso será suficiente para que sinta uma “pressão” próxima da 
pelve e na região lombar, além é claro ao redor de todo o abdome.Mantenha a 
contração por 30 segundos, mas não deixe de respirar. 
• Algumas pessoas podem sentir também regiões como peitoral e nuca se alongando, 
não se preocupe, são musculaturas comprometidas se alongando para uma nova 
exigência. Tal manobra em momento algum deve comprometer seu fluxo respiratório, é 
seu abdome que deve permanecer contraído e estático por um tempo, não seus 
pulmões. 
 
 O QUE NÃO SE DEVE FAZER NESSA MANOBRA RESPIRATÓRIA 
 
• Alterar as curvaturas fisiológicas da coluna 
• Bloqueio respiratório 
 
CASOS CLÍNICOS 
 
• Sindrome do intestino irritado 
• Hernia umbilical 
• Gordura visceral 
• Pouca amplitude de gradil costal 
• Padrão Respiratório ineficaz 
• Hipotonia muscular severa 
• Diástase +hipotonia muscular 
• Sem diástase e sem função 
• Diástase +hipertonia muscular 
 
 
 
28 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
EXERCÍCIO E SUAS ETAPAS DE TRATAMENTO AULA PRÁTICA 
 
Primeira Etapa 
 
 1 
 
 2 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
4 
 
 
 
5 
30 
 
 
 
Segunda Etapa 
 
 
 
 
 
1 2 
 
 
 
 
 
 
3 
31 
 
 
4 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
Terceira Etapa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
Quarta Etapa 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
2 
34 
 
 
Quarta Etapa 
 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
Quinta Etapa 
 
 
1 
 
 
 
 
 
2 
36 
 
 
 
Quinta Etapa 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
4 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
38 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
 
 
39 
 
 
 RESULTADOS

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