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Relatório de aulas praticas Anatomia I - UNIP

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UNIVERSIDADE PAULISTA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA
ESTÉFANI CAROL CAETANO NEIS
QUARAI - RS
2021
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO
2 OSTEOLOGIA
2.1Sistema Ósseo
2.2 Os Principais Papéis Do Esqueleto E Dos Ossos
2.3 Arquitetura Óssea
2.4 Características Anatômicas De Superfícies Dos Ossos
2.5 Principais Ossos Do Corpo Humano E Suas Funções
2.6 Osteoporose
3.0 ARTROLOGIA
3.1 Sistema Articular
3.2 Articulações Fibrosas
3.3 Articulações Cartilaginosas
3.4 Articulações Sinoviais
3.5 Planos de Eixos e Movimentos
3.6 Classificação Morfológica das Articulações Sinoviais
3.7 Complexidade de Organização
3.8 Artrite Reumatoide
4.0 SISTEMA RESPIRATÓRIO
4.1 Nariz
4.2 Faringe
4.3 Laringe 
4.4 Taqueia 
4.5 Brônquios
4.6 Pulmões
4.7 Pleura 
4.8 Pneumotórax 
5.0 MIOLOGIA
5.1 Sistema Muscular
5.2 Tipos de Fibras Musculares
5.3 Classificação Muscular
5.4 Distrofia Muscular
6.0 SISTEMA CARDIOVASCULAR
6.1 Sistema Cardíaco
6.2 Coração
6.3 Pulsação
6.4 Sistema de Condução
6.5 Arritmia Cardíaca
7.0 SISTEMA LINFÁTICO
7.1 Órgãos Relacionados ao Sistema Linfático
7.2 Linfa
7.3 Funções do Sistema Linfático
7.4 Edema
8.0 SISTEMA DIGESTIVO
8.1 Tubo Digestivo Alto
8.2 Tubo Digestivo Médio
8.3 Tubo Digestivo Baixo
8.4 Gastrite
9.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 
1 INTRODUÇÃO
As aulas práticas de Anatomia humana se deram em 2 encontros, com a finalidade de enfatizar e reforçar o conteúdo estudado nas aulas online. Nas aulas vimos na seguinte sequência o sistema esquelético, as articulações e sistema respiratório; no segundo encontro damos continuidade com o sistema muscular, sistema cardiovascular, sistema linfático e por fim o sistema digestório.
Através das aulas práticas de anatomia humana tomamos conhecimento sobre as estruturas anatômicas, a sua localização, suas formas, funções e a importância que cada sistema desempenha no corpo humano. 
Inicialmente, foi nos apresentando o sistema esquelético, número de ossos, tipos de ossos, suas formas, que se articulam através de estruturas, as articulações e que são movimentados por músculos esqueléticos em suas mais variadas formas e tamanhos.
Dando continuidade, nos foi mostrados as articulações, suas classificações que ocorre de acordo com o tecido interposto, amplitude de movimentos e os eixos em torno dos quais esses ocorrem; na mesma aula dando sequência com o sistema respiratório, com os órgãos que o compõem em modelos anatômicos e suas funções. O processo da oxigenação e nutrição do sangue e o mecanismo que é desenvolvido por todos os órgãos responsáveis por esse feito.
No segundo encontro presencial foi estudado o sistema muscular, seus tipos de fibras e cada função e parte do corpo onde estão localizadas, as suas ações, origem e onde são inseridas. Conhecemos os nomes dados aos principais músculos de cada região do corpo humano e sua função desempenhada naquela determinada área. 
Em continuidade o sistema cardiovascular, sua grande importância na vida humana. Conhecendo os órgãos que fazem parte do mesmo e a grandiosidade dos vasos sanguíneos em principal veias e artérias. E a importância do sistema linfático na nossa imunidade e defesa do organismo contra infecções.
E no último momento foi nos apresentado o sistema digestivo, os órgãos que o compõem, os órgãos em seu anexo e toda a função desenvolvida por este sistema na digestão, absorção de nutrientes para o corpo humano se manter saudável e com energia.
Este trabalho tem como objetivo, apresentar detalhadamente os sistemas acima citados, suas principais funções, ações, formas e como estão apresentados e localizados no corpo humano.
2 OSTEOLOGIA
2.1 Sistema Ósseo
	Com base no que foi visto na aula prática de anatomia humana, sobre o sistema esquelético (osteologia- ossos), onde foram utilizados ossos em modelos anatômicos artificiais abordando os conteúdos relacionados ao tema.
	O esqueleto humano adulto é composto de 206 ossos, a maioria deles são pares, apresentando-se nos membros inferiores e superiores do lado esquerdo e direito do corpo. Vimos que existem variações no número de ossos, assim o esqueleto de recém-nascidos, lactentes e crianças apresentam mais que 206 ossos, pois alguns deles se unem mais tarde.
No esqueleto adulto os ossos estão agrupados em três divisões principais; o esqueleto axial, o apendicular e as cinturas escapular e pélvica. O esqueleto axial é composto de 80 ossos e o esqueleto apendicular é composto por 126 ossos.
O esqueleto axial está localizado no centro do corpo, no eixo longitudinal, descrevendo uma linha vertical, indo da cabeça até o espaço entre os pés. Por tanto o esqueleto axial é composto pelos ossos do crânio, o hioide, as costelas, o esterno e os ossos da coluna vertebral.
Já o esqueleto apendicular é composto pelos ossos dos membros superiores e inferiores. Os ossos que formam as cinturas unem os membros ao esqueleto axial. A cintura escapular une os membros superiores e a cintura pélvica os membros inferiores.
Quando perguntamos do que os ossos são formados, rapidamente muitos respondem que são constituídos apenas de cálcio e fosfato. Entretanto, diferentemente do que muitos pensam, os ossos que compõem o esqueleto humano são formados também por vários tipos celulares que pertencem ao tecido ósseo.
As células encontradas no tecido ósseo são osteócitos, osteoblastos e osteoclastos. Os osteócitos são aqueles que ficam situados em cavidades presentes no interior da matriz óssea. O osteoblasto, por sua vez, é responsável pela secreção da parte orgânica da matriz óssea. Já os osteoblastos atuam reabsorvendo o tecido ósseo, garantindo, assim, o remodelamento do osso
2.2 Os Principais Papéis Do Esqueleto E Dos Ossos
	O esqueleto fornece alavancas e os eixos de rotação sobre os quais o sistema muscular realiza os movimentos. A alavanca eleva a força ou a velocidade de movimentos. Sendo assim podemos dizer que as alavancas são os ossos longo do corpo e os eixos as articulações.
O segundo papel desenvolvido pelos ossos é servir de arcabouço e suporte para as artes moles do corpo. Sendo que o suporte do corpo humano e sua manutenção da postura ereta se dá pelos ossos dos membros inferiores, da pelve e da coluna vertebral. Quase todos os ossos servem como suporte para os músculos e para os dentes.
O sistema esquelético contribui para a proteção de órgãos vitais para a vida humana como por exemplo: as costelas protegem o coração e os pulmões, o crânio aloja o cérebro, as verberas fornecem abrigo para a medula espinhal e a pelve acomoda os órgãos digestivos e genitais.
Os ossos também são um deposito para minerais, principalmente, cálcio e fósforo. Sendo o cálcio o mineral mais farto do corpo humano. Os minerais armazenados são liberados na circulação sanguínea quando há necessidade de distribuição a todas as partes do organismo.
Os minerais são distribuídos no nosso organismo quando não há quantidades satisfatórias deles sendo ingeridos na alimentação, sendo assim eles podem ser retirados dos ossos até serem compensados na alimentação. Na maioria das vezes, depósitos e retiradas de minerais dos ossos acontecem quase incessantemente. 
	Os ossos podem ser chamados de órgão hematocitopoiético, pois realizam a produção de células sanguíneas por meio da medula óssea vermelha.
2.3 Arquitetura óssea.
 	Os ossos possuem dois tipos diferentes de substâncias ósseas, a esponjosa e a compacta. As duas podem aparecer de maneira simultâneas, porém, em quantidades variadas em um mesmo osso. 
	A substância óssea esponjosa é mais leve, fazendo que o osso fique mais leve e se mova com maior simplicidade quando tracionado pelo musculo esquelético. Ela é porosa e se localiza na parte mais interna dos ossos, originando as trabéculas ósseas, onde a medula óssea vermelha se localiza e é protegida.
A substância óssea compacta se caracteriza por ter um revestimento externo denso e rígido, revestindo completamente todo os ossos e tende a variar de espessuras.
2.4 Características Anatômicas De Superfícies Dos Ossos
	Sendo apresentadas como acidentes ósseos ou detalhes ósseos,podemos destacar os: 
· Forame: sendo caracterizados por aberturas dando passagem para artérias e nervos como por exemplo o forame magno do osso occipital.
· Fossa: fenda, trincheira, é uma depressão rasa sobre um osso, como a fossa cerebelar do osso occipital.
· Côndilo: caracteriza-se por ser uma elevação arredondada, proeminência grande e arredondada que constitui uma união, como os côndilos medial e lateral do fêmur.
· Cabeça: projeção arredondada que compõe uma união e é sustentada no colo do osso, exemplificando como a cabeça do úmero.
· Tuberosidade: lombada, é uma projeção grande e arredondada frequentemente com uma superfície áspera, como a tuberosidade da tíbia.
· Espinha: projeção aguda e delgada, oriunda da face de um osso, como a espinha da escápula.
· Crista: é uma borda ou margem proeminente, comumente rugosa, como a crista ilíaca do quadril.
· Incisura: uma margem óssea, como a incisura da mandíbula.
2.5 Principais ossos do corpo humano e suas funções.
Esqueleto da cabeça: abrange os ossos do crânio e os ossos da face. Sendo uma sequência de ossos, em sua maioria unidos entre si por articulações imóveis, com exceção apenas da mandíbula. Ele é composto por 22 ossos divididos em duas artes o neurocrânio e os ossos da face.
	O neurocrânio envolve os ossos da proteção dos órgãos do sistema nervoso central, sendo formato pelos seguintes ossos: frontal, temporal, etmoide, esfenoide, parietal e occipital.
Os ossos da face são em seu total 14 ossos sendo eles: nasais, maxilas, zigomáticos, mandíbula, lacrimais, palatinos conchas nasais inferiores e vômer. Os ossos da face dão origem a forma básica da face, dando sustentação para os dentes e as inserções para os músculos da face. Os ossículos da audição, martelo, bigorna e estribo estão situados no interior de cada cavidade da orelha média.
Esqueleto do pescoço: Os ossos do pescoço são as vertebras cervicais e do ponto de vista topográfico, o hioide. 
	O hioide faz parte de um conjunto de estruturas anatômicas que une a passe do crânio ao esqueleto do pescoço e está localizado entre a mandíbula e a laringe.
 Esqueleto do tronco: Abrange o tórax (o osso externo e as costelas), as vertebras lombares, as vertebras sacrais, as vertebras coccígeas e a pelve óssea. Tendo como função proteger os órgãos internos torácicos e abdominais, resistir a pressões internas negativas que são produzidas pelos movimentos da respiração, oferece fixação para os membros superiores e inferiores e oferece a fixação de diversos músculos.
	Tendo como destaque no esqueleto do tronco a coluna vertebral que consiste nas seguintes vertebras. 7 cervicais, 12 tóxicas, 5 lombares 4 ou 5 sacrais fundidas e 3 a 5 coccígeas fundidas. A coluna vertebral oferece suporte axial para o tronco, oferecendo também proteção para a medula espinhal provendo também pontos de fixação para as costelas e para os músculos do dorso e do pescoço. 
Cintura escapular: Composta pela escapula e clavícula, é responsável pelo posicionamento das mãos, estabilidade dos braços e ainda permite que os movimentos dos membros superiores sejam realizados de forma completa, funcional e coordenada.
Cintura Pélvica: A cintura pélvica é o resultado da uniam de três grandes ossos, sendo eles ílio, ísquio e púbis sendo o quarto osso da cintura pélvica o sacro.
Na cintura pélvica que acontece a união do esqueleto axial com o esqueleto apendicular nos membros inferiores. Sendo composta por duas articulações: a sacro-ilíaca, que é o local de junção entre o sacro e o osso pélvico e a Sínfise Púbica, onde ocorre a junção entre o púbis direito e o esquerdo.
Ossos dos membros inferiores: Os ossos dos membros superiores formam parte do esqueleto apendicular, tendo como funções básicas a locomoção e a sustentação do peso do corpo, no total são 62 ossos.
 Os membros inferiores têm início com a cintura pélvica ou quadril que está conectado em ambos os lados com o maior osso do esqueleto humano o fêmur que está localizado na coxa em sequência vem a patela osso que dá origem ao joelho em segmento encontramos a tíbia e a fíbula, que se conectam aos ossos do tarso: tálus, calcâneo, navicular, cuboide, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral. Os ossos do tarso assemelham-se aos ossos que formam nossos punhos.
O metatarso é a região mediana do pé e consiste em cinco ossos. Sua anatomia tem formato ligeiramente arqueado, o que contribui para a forma de arco da parte inferior do pé.
Os ossos metatarsos são longos e têm a função de ligar os ossos do tarso à falange, estando assim, relacionados aos dedos dos pés. Eles são numerados de I a V a partir do lado medial, ou seja, iniciando no hálux.
As falanges são os ossos que formam os dedos. O dedão do pé (hálux) é formado por duas falanges, enquanto os outros dedos dos pés são formados por três falanges.
Ossos dos membros superiores: Os membros superiores são formados pela cintura escapular, pelo braço, antebraço, punho e pela mão. A cintura escapular, responsável por garantir a união dos membros superiores ao tórax.
O braço é formado pelo maior osso do membro superior o úmero, em sequência vem a ulna e ao rádio formando o antebraço. 	
Os ossos do carpo formam o nosso punho e representam um grupo de ossos dispostos em duas fileiras de quatro ossos e são denominados de escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato e uncinado.
Os ossos do metacarpo é a parte intermediária do esqueleto da mão que está localizado entre as falanges (ossos dos dedos) e os carpo. São ossos iguais e de forma alongada, sendo numerados de I a V a partir do polegar.
Por último e não menos importantes temos as falanges, dando origem aos nossos dedos, sendo divididas em falange proximal, média e distal. O dedo polegar apresenta duas falanges enquanto os demais são formados por três falanges cada. 
2.6 Osteoporose
A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva, com a característica da diminuição da massa óssea e a deterioração da microarquitetura, resultando na fragilidade dos ossos e o aumento do risco de fraturas. 
O esqueleto acumula osso até a faixa dos trintas anos, daí em diante perde 0,3% ao ano, podendo chegar a 3% ao ano nos primeiros 10 anos após a menopausa podendo ser maior em mulheres sedentárias.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras desta condição. Com a estimativa de que cerca de 50% das mulheres com mais de 75 anos venham a sofrer alguma fratura.
A osteoporose pode ser primaria, classificada em tipo I e tipo II ou segundaria. No tipo I, conhecida como o tipo pós menopausa, caracterizada pela rápida perda óssea e ocorre na mulher recém menopausada, atingindo o osso trabecular sendo associadas a fraturas das vertebras e do rádio distal. A tipo II, é respectiva ao envelhecimento e aparece pela deficiência crônica de cálcio, aumento da atividade do paratormônio e a diminuição da formação óssea.
Na osteoporose segundaria, geralmente decorrente de processos inflamatórios, como artrite reumatoide, alterações endócrinas, por desuso, uso de drogas como a heparina, álcool, vitamina A e corticoides. 
As manifestações e os riscos que influenciam a osteoporose podem ser relativos à pessoa, ou seja, individuais ou ambientais que englobam o ambiente onde a pessoa vive. Os riscos individuais tratam da história de casos de osteoporose na família, mulher de raça branca, a presença de escoliose, indivíduos magros, aparecimento precoce de cabelos brancos e tipo constitucional pequeno. 
Estão relacionados aos fatores ambientais o álcool e o cigarro, cafeína, inatividade, má nutrição, dieta rica em fibras, proteínas e sódio, nuliparidade, amenorreia por exercícios, menopausa precoce e endocrinopatias. Na maioria das vezes e como de rotina o diagnóstico é feito pela história clínica, exame físico e exames secundários. 
Geralmente a osteoporose é pouco sintomática, às vezes só se manifesta por uma fratura. A dor no dorso lombar é a queixa mais comum; o espasmo muscular é a principal causa dos sintomas,incluindo as microfraturas; na maioria das vezes, é consequente a uma fratura por compressão. 
Na história clínica da paciente deve ser apontada a idade da menopausa, presença de fator familiar, hábitos alimentares, atividade física, uso de café, cigarro ou álcool. No exame físico o médico pode avaliar deformidades na coluna, incluindo também os dados de peso e altura, para monitorar a evolução. Os exames secundários são os laboratoriais e de imagem; os primeiros geralmente são normais na osteoporose primária. 
Nos exames de rotina são solicitados o hemograma, VHS, eletroforese de proteínas, provas de função renal, dosagens de cálcio e fósforo, fosfatase alcalina e calciúria de 24 horas. O nível de cálcio endógeno excretado é diretamente relacionado ao aparecimento da osteoporose. Sempre que necessário o médico solicita os marcadores de formação e de reabsorção óssea. 
A osteocalcina e o pró-colágeno tipo I C-Terminal Peptídeo (PICP), são considerados marcadores de formação a fosfatase alcalina óssea. A fosfatase alcalina aumenta na formação óssea. O valor da fosfatase alcalina total inclui fosfatases produzidas nos rins, fígado, intestino e ossos; portanto, é mais fiel a dosagem da fostatase alcalina óssea. 
Para ajudar no diagnóstico podem ser solicitados exames de imagem com as radiografias e a densitometria óssea. Que podem demonstrar a diminuição de densidade óssea, mas as radiografias não dão ao médico a quantificação da perda óssea.
No exame de imagem raio-X podem ser observados os, colapso vertebral ou acunhamento, compressão bicôncava dos discos, nódulos de Schrmol e afinamento das corticais. A densitometria óssea é utilizada para determinar a extensão da perda e para verificar a eficácia da prevenção ou tratamento. 
A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção. O ápice de massa óssea é dependente do aporte calórico, da ingestão de cálcio e vitamina D, da função menstrual normal e da atividade física, a maioria dos medicamentos atuam na reabsorção óssea.
3.0 ARTROLOGIA
3.1 Sistema Articular
As articulações ou juntura são a conexão entre dois ou mais ossos. Essas junturas além de colocarem as peças do esqueleto em contato uma com as outras, permitem também que o osso cresça conforme o desenvolvimento do corpo humano e que durante o parto certas peças do esqueleto feminino mudem de posição.
As articulações são de extrema importância no movimento corporal, juntamente com os ossos e os músculos. Mantendo variações entre elas, as articulações possuem certos aspectos na sua estrutura e funcionalidades que nos permitem classificá-las em três grandes grupos: fibrosas (sinartrose), cartilaginosas (anfiartrose) e sinoviais (diartrose). Oque permite essa classificação são o tecido interposto, a amplitude de movimento e os eixos em torno dos quais a movimentação ocorre.
3.2 Articulações Fibrosas
Caracterizadas pelo seu grau de mobilidade sempre pequeno, dependendo do comprimento das fibras interpostas. Formadas pelo tecido do conjuntivo fibroso, sabendo-se que existem três tipos de articulações fibrosas: as suturas, as sindesmoses e a gonfose.
As suturas são encontradas apenas entre os ossos do crânio, sendo formadas por várias camadas fibrosas, com essa união suficiente intima de modo a limitar intensamente os movimentos, embora confiram uma certa elasticidade ao crânio.
	Nas sindesmoses, os ossos estão unidos por uma faixa de tecido fibroso, relativamente longa, formando o ligamento interósseo, nos casos, simultaneamente de menor ou maior comprimento das fibras oque limita um maior ou menor grau de movimentação. Exemplificando as sindesmoses tíbio-fibular e a membrana interóssea radio-ulnar.
 A sutura gonfose é específica entre os dentes e seus receptáculos, os alvéolos dentários. O tecido fibroso de ligamento segura firmemente o dente ao seu alvéolo. A movimentação destas articulações significa alguma condição patológica.
3.3 Articulações Cartilaginosas
O tecido imposto nesse tipo de articulação é a cartilagem. Quando se trata de cartilagem hialina temos as sincondroses. Nas sínfises, a cartilagem é fibrosa. Em ambas a mobilidade é reduzida.
As sincondroses são raras e de exemplo mais comum temos a sincondrose esfeno-occipital, que pode ser visualizada na base do crânio. Exemplificando a sínfise temos a união do plano mediano, entre as porções púbicas dos ossos do quadril, caracterizando a sínfise púbica. Nas cartilagens entre os corpos das vertebras podemos considerá-las sínfise, pois entre eles se interpõe um disco de fibrocartilagem – o conhecido disco intervertebral.
3.4 Articulações Sinoviais
	Caracterizada pela ampla mobilidade e livre deslizamento de uma superfície óssea e outra. Pra que haja o grau desejável de movimento em muitas articulações, o elemento que faz parte das pecas que se articulam é um líquido chamado de sinóvia ou líquido sinovial. Já com a presença do líquido podemos observar mais três características básicas: cartilagem articular, capsula articular e cavidade articular.
	A cartilagem articular é um tecido que reveste as articulações do corpo. Suas funções são de absorção de impactos, a redução de atritos entre as superfícies ósseas. Caracterizado por ser pouco vascularizado, a sua capacidade de recuperação diante de lesões é bastante restrita. Com exemplo podemos sitar a cartilagem presente no joelho, funcionando basicamente como um grande amortecedor, absorvendo os impactos e distribuindo-os de forma uniforme.
A capsula articular, é uma membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial em forma de manguito. Formada por duas camadas: a membrana fibrosa localizada externamente e a membrana sinovial localizada internamente. A primeira é mais resistente e pode estar reforçada por demais ligamentos destinados a aumentar a sua resistência. Nas articulações sinoviais existem ligamentos independentes da capsula articular.
A cavidade articular é o espaço entre as superfícies articulares preenchidos pelo líquido sinovial. 
Os ligamentos e a capsula articular tem como finalidade manter a união entre os ossos, além disso impedem a movimentação em planos indesejáveis e limitam a movimentação na amplitude dos movimentos normais.
A membrana sinovial é a parte mais interna das capsulas articulas. É fartamente vascularizada e inervada, a qual produz o líquido sinovial.
3.5 Planos de Eixos de Movimentos.
Concretizada com a verdadeira mobilidade, pelas articulações sinoviais. Ocorrendo obrigatoriamente em torno de um eixo, denominado eixo de movimento, sendo a direção destes eixos é anteroposterior, látero-lateral e longitudinal. Visto que a direção do eixo de movimento é sempre perpendicular ao plano, coronal, sagital ou horizontal. Os movimentos executados, recebem nomes específicos:
· Flexão e extensão: flexão movimento que provoca diminuição na articulação e que ocorre no plano sagital. Extensão movimento que aumenta o ângulo na articulação. 
· Adução e abdução: Na adução você está movendo-se em direção ao plano mediano e durante a abdução você está movendo-se para longe do plano mediano.
· Rotação: é o movimento em que o segmento gira em torno de um eixo longitudinal.
· Circundução: é a combinação que inclui a adução, extensão, abdução, flexão e rotação.
3.6 Classificação Morfológica das Articulações Sinoviais
	 De acordo com a Terminologia Anatômica, os tipos morfológicos das articulações sinoviais são:
· PLANA: representadas por superfícies lisas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície e outra para qualquer direção. Exemplificando a articulação acromioclavicular entre o acrômio da escapula e a clavícula. 
· GÍNGLIMO: ou dobradiça, referindo se ao movimento de flexão e extensão, sendo a articulação do cotovelo um bom exemplo. 
· TROCÓIDE: estas articulações permitem rotação e seu eixo de movimento, único, é vertical, um exemplo típico é a articulação radio-ulnar, responsáveis pelos movimentos de pronação e supinação do antebraço. 
· CONDILAR: essas articulações permitem os movimentos de flexão, extensão, abdução e adução, mas não ode rotação. A articulação rádio-carpal, o nosso punho, é um exemplo.
· SELAR: uma das peças esqueléticas tem formato de sela, apresentando concavidade em um sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde a convexidade e concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. A articulação do polegar é exemplo tópico. Esta articulação permite flexão, extensão, abdução, adução e rotação. 
· ESFERÓIDE: superfícies articulares que são segmentos de esperas e se encaixam em receptáculos ocos. Tendo como exemplo as articulações do ombro entre o úmero e a escapula e a do quadril entre o osso do quadril e o fêmur, e permitem movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução.
3.7 Complexidade de Organização.
Numa articulação sinovial quando dois ossos entram em contato diz-se que ela é simples, por exemplo a articulação do ombro. E quando três ou mais ossos participam da articulação ela é chamada de composta, como a articulação do cotovelo que envolve três ossos, úmero, ulna e rádio.
3.8 Artrite Reumatoide
	A artrite reumatoide é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida. Se caracteriza por poliartrite periférica, proporcional, que acarreta á deformidade e a destruição das articulações por erosão do osso e da cartilagem, afetando duas vezes mais mulheres do que os homens, e sua incidência aumenta com a idade.
	Acometendo as pequenas e grandes articulações, agregada com sintomas de rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Em segundo caso quando acomete outros órgãos a mobilidade e a agressividade são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida. Com o avanço da doença, a vida do paciente acaba se dificultando tanto na realização de atividades diárias pessoais e nas profissionais.
	O diagnóstico é realizado através da associação de sintomas e sinais clínicos, incrementado com exames laboratoriais e exames radiológicos. O colégio Americano de reumatologia orienta com o diagnóstico seguindo alguns critérios.
	O tratamento tem como principais objetivos a prevenção e controle das lesões articulares, prevenir a perda de função e diminuir a dor, tentando elevar ao máximo a qualidade de vida destes pacientes. A absolvição completa, apesar de ser o objetivo final do tratamento, raramente é obtida.
	A abordagem clínica começa com a educação do paciente e de seus familiares sobre sua doença, as probabilidades de tratamento, com seus riscos e benefícios. O acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é necessário, de preferência sob a orientação do reumatologista.
4.0 SISTEMA RESPIRATÓRIO
	O sistema respiratório é o responsável pela troca gasosa, que é vital para todo e qualquer ser vivo. A troca gasosa é realizada entre o corpo (sangue) e o meio ambiente (ar), assim o sistema respiratório possibilita a absorção de oxigênio e a eliminação do gás carbônico resultante da oxidação celular. As trocas gasosas são realizadas entre sangue e ar nomeasse respiração.
	A respiração acontece em três etapas principais: a ventilação pulmonar ou respiração que nada mais é que o fluxo de ar para dentro, e para fora dos pulmões; a respiração externa, que é a realização da troca de gases entre os espaços aéreos ou alvéolos pulmonares e o sangue nos vasos capilares pulmonares; e a respiração interna, que é a troca de gases entre o sangue nos vasos capilares sistêmicos e as células dos tecidos. Sendo o sague o provedor de oxigênio e o recebedor de gás carbônico.
	Além de realizar as trocas gasosas, as funções do sistema respiratório são a produção do som, auxiliando na compressão abdominal durante a micção, defecação e o parto, promove os movimentos aéreos e os reflexos como tosse e espiro, auxilia na regulação do pH sanguíneo e alivia o organismo de uma parte da água e do calor no ar expirado. 
	Para a realização da respiração é necessário á participação de uma série de órgãos tubulares e alveolares, sendo localizados na cabeça, pescoço e no tórax. Sendo nomeados de nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios, e pulmões e são subdivididos em órgãos do trato respiratório superior e pulmões. E com órgãos em anexo temos as pleuras, a caixa torácica e os músculos respiratórios. 
4.1 Nariz
	O nariz é formado por arcabouço ósseo e cartilaginoso, tendo com função, limpar, umidificar e aquecer o ar, receber secreções dos seios paranasais e do ducto lacrimonasal e expulsar secreções.
Ele é composto pela pirâmide nasal e as fossas nasais. A pirâmide nasal é o arcabouço visível que forma o realce na face. É constituída essencialmente por lâminas cartilagíneas. Sua parte superior é formada por osso e a parte inferior, por cartilagem. As fossas nasais abrangem o espaço situado entre a faringe e as narinas; são divididas em duas partes pelo septo nasal que se estende das narinas até a parte posterior da garganta. Os ossos que compõem o nariz são: o frontal, os maxilares e os nasais.
4.2 Faringe
	A faringe funciona como passagem de ar e do alimento, assim pertencendo ao sistema respiratório e ao digestivo. Tendo sua parede formada de musculo esquelético e revestida por uma túnica mucosa. Fornecendo também uma câmara de ressonância para os sons da fala e alojam as tonsilas, que participam das nossas respostas imunes. A parte nasal da faringe tem a função respiratória e esta localizada posteriormente ao palato mole, sendo a extensão posterior das cavidades nasais 
	Na sua formação a faringe tem dois tipos de músculos, os músculos constritores e os músculos elevadores, eles estão relacionados com a fala, a deglutição e com as funções da orelha média. 
4.3 Laringe
	Trata-se de uma estrutura semirrígida, com esqueleto cartilagíneo no qual as cartilagens se articulam em junturas sinoviais e que liga a faringe a traqueia. Sendo um órgão da voz é parte das vias aéreas superiores. 
	A laringe é formada por nove cartilagens, tendo três ímpares e três pares: a tireóidea, epiglote, cricóidea, aritenóideas, corniculadas e cuneiformes, essas cartilagens são mantidas unidas ao osso hioide por ligamentos e músculos. 
	No seu interior podemos distinguir três andares: o vestíbulo da laringe, o ventrículo da laringe e a cavidade infraglótica.
Os músculos formadores da laringe estão separados em dois grupos, os extrínsecos e os intrínsecos. Os extrínsecos são os que se estender da laringe aos órgãos vizinhos. Já os intrínsecos têm as funções de tensionar ou relaxar o ligamento vocal aumentando ou reduzindo a distância que separa as cartilagens, aduzir ou abduzir os ligamentos vocais e fechar a entrada da laringe. 
	A laringe tem dois papeis principais, impedir que o alimento entre na traqueia e nos pulmões durante a deglutição e permitir a passagem de ar durante a respiração e a produção de sons.
4.4 Traqueia
	Após a laringe as vias aéreas superiores dão continuidade com a traqueia e os brônquios principais. Sendo a traqueia um tubo e dividida em duas partes: cervical e torácica. Na superfície interna do local da bifurcação, encontramos uma projeção de mucosa, reforçada por cartilagem para o interior da luz, a carina da traqueia.
	A traqueia é formada por uma sequência de 16 a 20 anéis de cartilagem hialina em forma de C, que tem como finalidade impedir que as paredes deste tubo se colapsem, os anéis sobrepostos estão unidos entre si por ligamentos anulares.
	Sendo a luz da traqueia, revestida por uma mucosa, que é formada por tecido epitelial pseudoestratificado colunar ciliado que proporciona proteção contra o pó e outras partículas. A parte superior dos anéis é transposta pelo músculo liso, o músculo traqueal, involuntário, que une as suas extremidades, caracterizando a parte posterior da traqueia plana. A parte incompleta desses anéis está em contato com o esôfago, possibilitando que durante a passagem do bolo alimentar o esôfago se expanda às custas dessa parede posterior distensível da traqueia.
4.5 Brônquios
	Na bifurcação a traqueia se divide em brônquios principais, direito e esquerdo, tendo os anéis cartilagíneos substituídos por placas irregulares de cartilagem.
	Os brônquios principais direitoe esquerdo dão origem aos brônquios lobares que ventilam os lobos dos pulmões. Os brônquios lobares por sua vez se dividem em brônquios segmentados que se encontram com os segmentos broncopulmonares. Sucessivamente sofrem mais divisões antes de acabarem nos alvéolos pulmonares.
	Podemos observar que cada bronqueio principal da origem no pulmão com uma sequência de ramificações chamadas de arvore brônquica.
	Os brônquios principais direito e esquerdo se diferem um do outro por sua direção, comprimento e calibre, sendo que o direito é sempre mais largo que o e esquerdo. O direito é fortemente verticalizado, enquanto o esquerdo é menor. Na medida em que se ramificam, os brônquios vão perdendo a cartilagem de sua armação e ganhando mais musculatura lisa.
4.6 Pulmões
	O pulmão é um órgão da respiração, onde o sangue venoso se transforma em sangue arterial. Tendo sua superfície externa lisa e brilhante e de coloração roxa escuro antes do nascimento, rosada no neonato e azulado no adulto.
	Estão situados na cavidade torácica, em forma de cone, medindo aproximadamente 25 centímetros de altura e 16 centímetros de diâmetro, com consistência mole e elástica como uma esponja e são mais leves que a água. Possuem um ápice superior, uma base inferior e duas faces: costal e medial. A base pulmonar está sobre o diafragma, músculo que separa internamente o abdome do tórax, na face medial cada um dos pulmões apresentam uma fenda em forma de raquete, chamado de hilo do pulmão, onde entram e saem brônquios, vasos e nervos pulmonares. Nos serem vivos, assim abrangendo os mamíferos, os pulmões possuem sulcos profundos, fissuras que dividem esse órgão em lobos.
	Seu tamanho muda de um para o outro, o pulmão direito é mais curto e mais largo que o esquerdo, porque o coração se desloca para a esquerda. E com volumes de ar diferentes também, o direito com aproximadamente 2 litros de ar e o esquerdo com aproximadamente 1,6 litros de ar.
	O pulmão está dividido em formas diferentes, o pulmão direito é dividido pelas fissuras oblíqua e horizontal em três lobos: superior, intermédio e inferior, e o pulmão esquerdo é dividido pela fissura obliqua em dois lobos: superior e inferior. Ele apresenta uma chanfradura, a incisura cardíaca, local onde o coração está alojado. 
	A arvore bronquial após os brônquios direito e esquerdo, continua a sua ramificação, em túbulos cada vez menores chamados e bronquíolos. Dentro dos lobos os bronquíolos se dividem e formam nos bronquíolos terminais. Em grande número os bronquíolos terminais se conectam com bronquíolos respiratórios que se dividem aos ductos alveolares e em seguida aos sacos alveolares. 
4.7 Pleura
A pleura caracteriza-se por ser uma membrana fina e transparente, composta por duas camadas que reveste os pulmões e o interior da parece torácica. 
A sua camada externa é chamada de pleura parietal, adjacente à caixa torácica e sua parte interna chamada de pleura visceral a qual está em contato direto com os pulmões. Entre essas duas camadas, está a cavidade pleural, preenchida por um líquido lubrificante, o líquido pleural.
Além de proteção dos pulmões, a pleura é fundamental na respiração. Elas servem para mantem os pulmões abertos na respiração, para a realização da troca gasosa. Isso porque o líquido pleural, juntamente com a pressão negativa da cavidade pleural, mante as pleuras parietal e visceral estabilizadas e aderentes, evitando com isso um colapso pulmonar. E graças ao líquido visceral que os pulmões conseguem deslizar com facilidade suavemente sobre a caixa torácica, durante os movimentos da ventilação.
4.8 Pneumotórax
	Nada mais é que a substituição do líquido pleural por ar, podendo ocorrer na maioria dos casos quando uma pessoa sofre perfuração no pulmão, seja por acidente, em fraturas de costelas, após ferimentos por arma branca ou perfuração por projetil de arma de fogo. A perfuração leva a perda do líquido visceral, ao deslocamento das pleuras parietal e visceral e à entrada de ar na cavidade, aumentando a pressão sobre os pulmões, resultando em um colapso pulmonar que pode levar ao óbito. 
5.0 MIOLOGIA
5.1 Sistema Muscular
	O sistema muscular é composto por diversos músculos, caraterizados por serem tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a função de permitir a contração e produção de movimentos. Essas fibras são controladas pelo sistema nevoso.
	Este sistema apresenta diversas funções fundamentais para o corpo humano, como a estabilidade corporal, o aquecimento do corpo, produção de movimentos, sustentação do corpo e auxílio no fluxo sanguíneo.
	Aproximadamente formado por 600 músculos, que por sua vez trabalham em conjunto os ossos, articulações e tendões, permitindo-nos diversos tipos de movimento. Agrupados em músculos da cabeça e do pescoço, do tórax e abdome, músculos dos membros superiores e músculos dos membros inferiores. 
	Os músculos da cabeça e pescoço somam aproximadamente trinta pequenos músculos, com a função de nos ajudar a exprimir os sentimentos, mover os maxilares e manter a cabeça erguida, como podemos exemplificar o músculo frontal tem a ação de mastigar ou morder, o músculo masseter movimenta a mandíbula e o esternocleidomastoide permite a cabeça girar ou se inclinar para frente e pata trás.
	O grupo de músculos do tórax e abdome, permitem a respiração, impedem o corpo de se curvar ou de ceder ao próprio peso, como exemplos temos o músculo peitoral e deltoide que tem sua ação em levantar peso, os músculos intercostais, atuam em conjunto com o diafragma para levarem o ar até os pulmões e o músculo obliquo, inclina o tórax para frente. 
	Nos membros superiores, nossos músculos são capazes de fazer a pressão exata e permitir flexibilidade e precisão para desempenharmos tarefas delicadas ou que exigem muita força, como por exemplo o Bíceps que ao se contrair faz o braço se dobrar, o músculo oponente do polegar, permite o movimento do polegar, utilizando músculos do antebraço e da mão e o músculo curto adutor que possibilita a movimentação para fora do polegar.
	Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo, e graças a eles podemos ficar em pé e mantem o equilíbrio. O músculo mais longo do corpo é o costureiro, que ao se contrair dobra a perna e gira o quadril. Os músculos flexores dorsais fazem os dedos do pé se levantarem, o tendão de Aquiles é o tendão mais forte do corpo está inserido no osso calcâneo, e tem como funções, conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar e tem papel importante não apenas na marcha, no salto e corrida como também na nossa postura.
5.2 Tipos de Fibras Musculares
	Apresentando em diferentes tamanhos, formas e funções, os músculos são classificados em três tipo: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético.
	Resumidamente os músculos lisos ou não estriados, possuem contração involuntária e de progressão lenta, é constituído por células mononucleadas e alongadas e estão localizados nas estruturas ocas do corpo como por exemplo estomago, bexiga, útero, intestino além da pele e dos vasos sanguíneos. Uma de suas funções é assegurar a movimentação dos órgãos internos.
	O músculo estriado cardíaco está presente somente no coração, formando o miocárdio, é de contração involuntária e ritmada o que asseguram os vigorosos batimentos cardíacos. Essas células musculares são menores e ramificadas, intimamente unidas entre si por armações especializadas e típicas da musculatura cardíaca: os discos intercalares, que fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Assim, se uma célula receber uma excitação suficientemente forte, ela é comunicada a todas as outras células e o coração como um todo se contrai.
	Já no músculo estriado esquelético a contração é realizada de forma voluntaria, ou seja, controlados pela nossa vontade, estão diretamente em contato com os ossos e cartilagens e através das contrações permitem os movimentos, as posições corporais, além de firmarem as articulações de todo o organismo. 
5.3 Classificação Muscular.
	Os músculos podem ser classificados de diversasformas:
· Quanto à forma: observando o formato do músculo. Exemplo: músculo trapézio ou músculo piramidal;
· Quanto á origem: notando o número de tendões em que ele se origina (ponto fixo), havendo mais que um tendão podem ser classificados como bíceps, tríceps ou quadríceps. 
· Quanto à inserção: ressaltando o número de tendões nos quais ele se insere (ponto móvel), podendo ser dois tendões os bicaudados ou três tendões e/ou mais os chamados policaudados. 
· Quanto á ação: observa-se a ação principal, resultante do processo de contração. Podemos destacar: a ação de flexão a qual flexiona um membro; a ação de extensão que estende um membro; a adução, que move o membro para perto da linha mediana do corpo; a ação de abdução a qual move o membro para fora da linha mediana do corpo.
· Quanto à função: O músculo agonista é o principal na execução do movimento; o músculo antagonista é o que resistem a ação do agonista e o músculo sinergista que elimina algum movimento indesejado que possa ser realizado pelo agonista, auxiliando-o em sua ação.
5.4 Distrofia Muscular
	As distrofias musculares são um grupo de desordens caracterizadas por debilidade e atrofia muscular de origem genética, que ocorre pela falta ou formação inadequada de proteínas essenciais para o funcionamento da fisiologia da célula muscular. Cuja atributo principal é o enfraquecimento progressivo da musculatura esquelética, lesando os movimentos.
	Os sintomas não são observados com mais clareza nos primeiros anos de vida. Um pequeno atraso para começar a cainhar e quedas com mais frequências do que o normal esperado para uma criança, são algumas das queixas dos pais. A seguir, nota-se dificuldades para subir e descer escadas, correr, pular levantar do chão ou andar de forma diferente. Logo a fraqueza muscular dos braços impede tarefas simples do dia a dia como pentear o cabelo, colocar objetos em prateleiras elevadas, ou seja, tudo que obrigue os braços a se elevarem acima da cabeça. A fraqueza muscular também dificulta atividades realizadas com as mãos como o simples ato de segurar uma caneta e escrever. Acomete também a musculatura da face, que costuma ser dos dois lados do rosto, dificultando o ato chupar canudos e assobiar. 
	De forma geral existem mais de trinta tipos de distrofia muscular, sendo algumas das mais comuns, a distrofia muscular de Duchenne; distrofia muscular de Becker; distrofia muscular congênita; distrofia muscular do tipo cinturas; distrofia muscular facio-escápulo-umeral e distrofia muscular miotônica ou de Steinert.
O diagnóstico é principalmente realizado pelo neurologista, pois o mesmo através de exame clínico verifica não só que a fraqueza está presente, mas aonde está ocorrendo e se existem outros sinais que indiquem se a fraqueza é ou não doença do músculo. Para melhor fechamento do diagnostico o médico pode solicitar exames de sangue que medem a quantidade de enzimas musculares.
A reabilitação pode ser proporcionada ao paciente com fisioterapia motora, com o objetivo de mantem e melhoras a força muscular, prevenir encurtamentos, retrações musculares e deformidades ósseas e principalmente orientar o paciente e seus familiares. A fisioterapia respiratória previne complicações pulmonares e contribui para a melhora na qualidade de vida.
Na hidroterapia o calor proporciona o alívio de dores e relaxamento muscular e devido as propriedades físicas da água, como a flutuação, o empuxar e a turbulência, a movimentação e o ganho de algumas posturas podem ser facilitados com a pratica da hidroginástica.
Levando as principais dificuldades nas atividades diárias, como por exemplo alimentar-se, cuidados pessoais e de higiene e aas atividades da vida prática como escrever e usar o computador, a terapia ocupacional através de recursos de tecnologia assistiva, podem auxiliar potencializando uma determinada função, aumentando a independência e autonomia dos pacientes. 
6.0 SISTEMA CARDIOVASCULAR
6.1 Sistema cardíaco
	Este sistema é formado pelo coração e os vasos sanguíneos, que atuam juntos para garantir a nutrição e oxigenação de todas as células do corpo humano. Os vasos sanguíneos formam uma rede de tubos, que transportam o sangue para todo o organismo e o coração é a bomba muscular responsável por impulsionar o sangue.
	Os vasos sanguíneos estão divididos em artérias, veias e capilares. As artérias transportam o sangue rico em oxigênio do coração para as outras partes do corpo, sua musculatura é espessa, formada de tecido muscular bastante elástico que permite desta maneira que as paredes se contraiam e relaxem a cada batimento do coração. As artérias ramificam-se e se tornam na medida de sua expansão cada vez mais finas, constituindo as arteríolas que por sua vez se ramificam ainda mais formando os capilares.
	As veias transportam o sangue das diversas parte do corpo de volta para o coração. Suas paredes são mais finas e o transporte do sangue mais lento. A pressão do sangue no interior das veias é baixa, o que dificulta o retorno do sangue para o coração, assim a existência de válvulas, faz com que o sangue se desloque sempre na direção do coração. Na maior parte das veias o sangue transportado é o venoso, como na veia jugular, safena e cerebral com exceção das veias pulmonares que carregam sangue arterial dos pulmões para o coração. 
	Os vasos capilares, são ramificações microscópicas das artérias e veias que agregam o sistema cardiovascular, eles formam uma rede de comunicação entre as artérias e as veias. Suas paredes são formadas por uma finíssima camada de células, as quais permitem a troca de substâncias, como nutrientes, o oxigênio e o gás carbônico, do sangue para as células e vice-versa.
6.2 Coração
	O coração é o principal órgão do sistema cardiovascular, está localizado na caixa torácica, entre os pulmões. Com a função de bombear o sangue através dos vasos sanguíneos para todo o corpo.
	É oco e musculoso, envolvido por uma membrana denominada pericárdio, e internamente as cavidades cardíacas, são revestidas pela membrana chamada endocárdio. Suas paredes são constituídas por um músculo, o miocárdio o qual é responsável pelas contrações do coração. No miocárdio estão localizadas quatro cavidades: duas superiores denominadas átrios direito e esquerdo e duas inferiores denominadas ventrículos direito e esquerdo, os ventrículos possuem paredes mais grossas que os átrios.
	O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito e o mesmo acontece do lado esquerdo. Não havendo comunicação entre os dois átrios e nem entre os dois ventrículos. Para impedir o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios existem válvulas. Entre o átrio direito e o ventrículo direito é a válvula tricúspide, já entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo é a válvula mitral ou bicúspide. 
	O coração possui dois tipos de movimentos: sístole e a diástole. Sendo a sístole o movimento de contração em que o sangue é bombeado para o corpo, onde o corpo é nutrido. E a diástole é o movimento de relaxamento, quando o coração se enche de sangue e ele se nutre.
6.3 Pulsação
	A pulsação cardíaca é observada a cada vez que os ventrículos se contraem, impulsionando o sangue para as artérias. Chamado também de pulso arterial, nos possibilita verificar a frequência dos batimentos cardíacos. O coração é um órgão que funciona em ritmo constante. 
6.4 Sistema de Condução 
O coração tem dois tipos de células, as células miocárdicas, também designadas células funcionais, que quando excitadas eletricamente são capazes de se contrair, e as células marcapasso, responsáveis pela geração e condução dos estímulos elétricos. Os tecidos especializados que geram e conduzem impulsos elétricos através do coração, são o nó sinoatrial (nó SA), nó atrioventricular (nó AV), feixe de His e fibras de Purkinje.
O controle da atividade cardíaca é feito sistema nervoso simpático e parassimpático, que inervam de forma abundante o coração.
O nó SA está localizado na parede posterior do átrio direito, onde a veia cava chega ao coração. O nó AV está na porção inferior do septointeratrial. O feixe de His está no topo do septo interventricular, esse feixe se divide no interior da parede dos ventrículos denominando-se fibras de Purkinje, causando a contração simultânea dos ventrículos.
A média de batimentos cardíacos em um adulto saudável fica em torno de 70 batimentos por minuto, variando conforme as necessidades do corpo.
A regulação da ritmicidade do coração ocorre no nó SA ou marca passo do coração. Esta ritmicidade ocorre porque as membranas das fibras do nó SA são muito permeáveis ao sódio, que passa para o interior das fibras, fazendo com que o potencial da membrana em repouso passe para o valor positivo até atingir seu limiar transformando em potencial de ação. O impulso é propagado pelos átrios através do sistema de Purkinje provocando sua contração. Centésimos de segundos depois, o impulso atinge o nó AV, que retarda o impulso para que os átrios forcem a passagem de sangue para os ventrículos. Após esse retardo, o impulso é propagado pelo sistema de Purkinje aos ventrículos contraindo-os.
Os impulsos elétricos que passam pelo complexo estimulante do coração podem ser registrados pelo eletrocardiograma. Onda P é a despolarização das fibras atriais do nó SA, o complexo QRS é a despolarização dos ventrículos e a onda T é a repolarização dos ventrículos, iniciando assim um novo ciclo cardíaco.
6.5 Arritmias Cardíacas 
Arritmia cardíaca é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração, que pode fazer com que ele bata mais rápido, mais lento ou simplesmente fora de ritmo. 
A arritmia cardíaca pode ser benigna ou maligna, sendo as do tipo benignas as mais comuns, elas são aquelas que não alteram a função e o desempenho do coração e não trazem riscos maiores de morte, podendo ser controladas com medicamentos e com atividade física. Já as do tipo malignas, pioram com esforço ou exercício e podem levar à morte. A cura da arritmia cardíaca só é possível quando é identificada e tratada a tempo. 
O principal sintoma de arritmia cardíaca é alteração do batimento cardíaco, podendo ser sentida palpitação cardíaca, coração acelerado ou batimentos cardíacos mais lentos, mas podendo ser acompanhadas de alguns sintomas como: Sensação de nó na garganta; Tontura; Desmaio; Sensação de fraqueza; Cansaço fácil; Dor no peito; Falta de ar e mal-estar geral.
O diagnóstico da arritmia cardíaca é feito pelo cardiologista por meio de exames que avaliam a estrutura do coração e o seu funcionamento. Assim, pode ser indicado pelo mesmo a realização de um eletrocardiograma, holter de 24 horas, teste ergométrico, estudo eletrofisiológico e o TILT teste.
A arritmia cardíaca pode acontecer devido a diversas situações e não está diretamente relacionado com alterações do coração. Assim, podendo ser desenvolvida por ansiedade e estresse, hipotireoidismo grave, doenças de chagas, anemia, aterosclerose, valvulopatias, doença cardíaca congênita.
A arritmia que causa batimentos cardíacos lentos, chamada de bradicardia, quando não tem uma causa que possa ser corrigida, o tratamento deve ser feito com a colocação de um marcapasso para ajudar a regular os batimentos cardíacos, pois não existem medicamentos que possam acelerar o coração de maneira confiável.
No caso da arritmia que causa batimentos cardíacos acelerados, os tratamentos que podem ser feitos são, uso de medicamento antiarrítmico como digoxina para regular e normalizar os batimentos cardíacos; Uso de medicamentos anticoagulantes como varfarina ou aspirina para evitar a formação de coágulos sanguíneos que podem causar embolia; Cirurgia de ablação que é um procedimento que tem como objetivo remover ou destruir uma via de sinalização elétrica do coração que está alterada e que pode ser a razão da arritmia; Colocação de marcapasso, principalmente nos casos mais graves, para coordenar os impulsos elétricos e a contração do músculo cardíaco, melhorando seu funcionamento e controlando o ritmo dos batimentos; Implantação de cardiodesfibrilador para monitorar os batimentos cardíacos de forma contínua e detectar qualquer anormalidade nos batimentos, pois esse dispositivo envia uma carga elétrica específica ao coração para normalizar o ritmo do coração e é indicado nos casos graves em que os batimentos cardíacos são muito rápidos ou irregulares e há risco de ter parada cardíaca.
Em alguns casos, o médico pode recomendar a cirurgia de bypass coronário se a arritmia for causada por causada por problemas das artérias coronárias, que são responsáveis por irrigar o coração, permitindo corrigir e redirecionar o fluxo de sangue da artéria coronária afetada.
7.0 SISTEMA LINFÁTICO 
	Age garantindo o retorno do fluido contido nos tecidos circundantes para o sangue. Esse fluido, quando entra no sistema linfático, é chamado de linfa e possui uma circulação unidirecional, indo sempre em direção ao coração.
O sistema linfático é constituído por capilares linfáticos, vasos linfáticos, ductos linfáticos (ducto torácico e ducto linfático direito) e linfonodos. Os capilares linfáticos são os menores vasos condutores do sistema linfático. Eles se originam no tecido conjuntivo como microscópicos vasos de fundo cego, que se unem, formando vasos maiores, os vasos linfáticos. Os capilares linfáticos apresentam uma única camada de células endoteliais, enquanto os vasos linfáticos possuem paredes de três camadas.
Os vasos linfáticos apresentam valvas que garantem o fluxo da linfa em um único sentido. A movimentação da linfa ocorre graças às forças externas que agem sobre as paredes dos vasos, como a ação massageadora dos músculos esqueléticos. Entre cada valva dos vasos linfáticos, é possível perceber uma expansão, e, como existem várias valvas nessas estruturas, o vaso linfático adquire um aspecto de colar de contas.
Os vasos linfáticos vão se unindo e dando origem em dois grandes ductos, o ducto torácico e o ducto linfático direito. O ducto torácico é o maior vaso linfático do nosso corpo e é o tronco comum a quase todos os vasos linfáticos. O ducto linfático direito é menor e é responsável por transportar a linfa proveniente dos locais que não foram recolhidos pelos vasos que desembocam no ducto torácico.
O ducto torácico e o ducto linfático direito desembocam na junção da veia jugular interna esquerda com a veia subclávia esquerda, e da veia subclávia direita com a veia jugular direita interna, respectivamente.
Respectivamente no sistema linfático temos os linfonodos, que são pequenos corpos ovais formados por tecido linfático e envoltos por cápsulas de tecido conjuntivo. As cápsulas projetam-se para o interior dos linfonodos, formando estruturas chamadas de trabéculas. Essas trabéculas dividem o parênquima em compartimentos.
O parênquima do linfonodo é formado por uma região cortical, logo abaixo da cápsula, e uma região medular, que se encontra no centro do órgão. A região por onde entram e saem os vasos sanguíneos no linfonodo recebe o nome de hilo.
A linfa circula no interior do linfonodo por uma via unidirecional. Ela entra no órgão por meio de vasos linfáticos aferentes que desembocam na borda convexa do linfonodo e sai pelos vasos linfáticos eferentes que saem do hilo.
No interior dos linfonodos, encontra-se uma grande quantidade de células responsáveis pela nossa defesa, tais como macrófagos e linfócitos. Quando a linfa passa no interior dos linfonodos, micro-organismos e partículas estranhas são atacados pelo sistema imune. No momento em que nosso corpo está lutando contra uma infecção, é comum que os linfonodos se tornem inchados e sensíveis.
7.1 Órgãos relacionados ao sistema linfático
O baço, as tonsilas e o timo são três órgãos intimamente relacionados. Neles a presença de linfócitos. O baço está relacionado com funções como destruição de hemácias velhas e participação na resposta imune. As tonsilas, por sua vez, atuam na proteção da entrada do sistema digestório e respiratório contra micro-organismos. Por fim, o timo é o órgão em que os linfócitos T completam sua maturação.
7.2 Linfa
É o líquido perdido pelos capilares para os tecidos circundantes após entrarno sistema linfático. Caracteriza-se por ser um fluido com composição muito semelhante à do plasma sanguíneo, entretanto, diferencia-se desse último por possuir baixa concentração de proteínas. Na linfa é observada grande presença de leucócitos, que são as células que atuam na defesa do nosso corpo. Dentre os leucócitos, destaca-se a presença de linfócitos.
7.3 Funções do sistema linfático
O sistema linfático apresenta funções primordiais para o funcionamento do corpo, podendo destacar-se:
· Retorno para a corrente sanguínea de substâncias importantes que saíram dos capilares e encontravam-se no tecido circundante.
· Absorção de lipídios a partir do intestino para a linfa intestinal.
· Defesa do organismo. Nos linfonodos, micro-organismos e partículas estranhas são destruídos pela ação do sistema imunológico. Nesses locais temos a ação de macrófagos, que realizam a fagocitose de partículas estranhas e a ativação dos linfócitos. 
7.4 Edema
Em algumas situações, a quantidade de líquido nos tecidos ultrapassa a capacidade do sistema linfático de garantir o retorno dele à circulação. Esse acúmulo provoca o que chamamos de edema. Esses edemas podem ter diferentes causas, como um excesso de filtração nos capilares ou alguma obstrução dos vasos linfáticos.
A obstrução dos vasos linfáticos pode ser observada, por exemplo, no caso da elefantíase, também chamada de filariose linfática. Essa doença é transmitida pela picada de um mosquito contaminado pelo nematoide chamado Wuchereria bancrofti. Esse verme aloja-se no sistema linfático e atrapalha a circulação adequada da linfa, provocando, desse modo, edema, que pode atingir membros, seios e bolsa escrotal. Nessa situação observamos grande deformidade na região atingida. 
8.0 SISTEMA DIGESTIVO.
	O sistema digestivo tem como finalidade realizar o processo de transformação do alimento, com o objetivo final de ajudar na absorção dos nutrientes, o mesmo acontece por meios de processos mecânicos e químicos.
	Ele está dividido em duas partes, uma sendo o tubo digestório que se divide em três partes: alto, médio e baixo. A segunda parte corresponde aos órgãos em anexo. Visto que o tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago, no tubo digestório médio temos o estomago, intestino delgado, duodeno, jejuno e íleo. Na sua poção baixa estão localizados o intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto). Os órgãos em anexos são as glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
8.1 Tubo Digestivo Alto 
	Em primeiro temos a boca, sendo a porta de entrada para os alimentos. Ela é uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, a qual é produzida nas glândulas salivares. Ocorre o processo de mastigação, caracterizando o primeiro processo da digestão mecânica e ela acontece com os dentes e a língua.
	E um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase salivar, ela atua sobre o amido e o transforma em moléculas menores de maltose. 
	Após esse primeiro processo, encontramos a faringe que é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. 
	O alimento depois de mastigo, percorre a faringe. No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago. 
A epiglote evita que o alimento penetre nas vias áreas, pois a mesma fecha o orifício que tem comunicação com a laringe. 
O esôfago é um conduto musculoso controlado pelo sistema nervoso central, o qual faz com que o alimento seja empurrado por ondas de contração, chamadas de movimentos peristálticos, até o estomago. 
8.2 Tubo Digestório Médio
	O estomago é uma grande bolsa, que se localiza no abdome, sendo responsável pela digestão das proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, pois está localizada muito próxima do coração, separadas pelo diafragma. Possuindo uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior.
	Nos simples movimentos da mastigação, já ativa a produção do ácido clorídrico no estomago. Mas somente com a presença do alimento, de natura proteica, que se inicia a produção do suco gástrico, este suco é composto por água, sais, enzimas e ácido clorídrico. 
	A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege das agressões do suco gástrico, pois ele é bastante corrosivo. A pepsina é a enzina mais potente do suco gástrico, sendo regulada pela ação de um hormônio, a gastrina. A gastrina é produzida no estômago, assim que as proteínas entram em contato com a parede deste órgão. Assim a pepsina quebra as grandes moléculas de proteínas, transformando-as em moléculas menores. 
	Por fim a digestão gástrica, dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, permitindo em pequenas porções que o quimo, massa branca e espumosa, chegue ao intestino delgado.	
	O intestino delgado, é revestido por uma mucosa enrugada e que apresenta inúmeras projeções. Ele está localizado entre o estômago e o intestino grosso, e tem a função de segregar as várias enzimas digestivas, dando origem as moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol entre outras. 
	O intestino delgado tem três porções. O duodeno é a sua primeira porção, que recebe o quimo vindo do estomago muito ácido, sendo irritante a mucosa duodenal. Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, contendo bicabornato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas. 
	Visto isso, o quimo recebe também o suco pancreático, o qual é produzido no pâncreas. Ele contém enzimas, água e grande quantidade de bicabornato de sódio, pois desta forma favorece a neutralização do quimo. Assim em pouco tempo a papa alimentar do duodeno vai se tornado alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal. 
	No jejuno e íleo o trânsito do alimento é mais rápido, ficando a maior parte do tempo vazios, durante o processo da digestão. 
	Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com bactérias, já fermentada, segue para o intestino grosso.
8.3 Tubo Digestório Baixo
	Formado pelo intestino grosso, medindo em cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm e diâmetro. É o local de absorção de água, de armazenamento e de eliminações de resíduos digestivos. 
	Na primeira parte do intestino grosso está localizado o ceco, onde os resíduos alimentares, já constituem o bolo fecal, que passa para o cólon ascendente, depois ao transverso e em seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto. 
	O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por onde as fezes são eliminadas. Pra facilitar a passagem do bolo fecal as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco afim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação. 
8.4 Gastrite 
	A gastrite é uma inflamação do revestimento interno do estômago. Pode ser aguda, quando aparece de repente e dura pouco, ou crônica, quando se instala aos poucos e leva muito tempo para ser controlada.
	Podemos citar algumas das causas mais comuns causadoras da gastrite: o uso prolongado de medicamentos como aspirina ou anti-inflamatórios; consumo de álcool; hábito de fumar; infecção pela bactéria Helicobacter pylori e gastrite autoimune, ocorre quando o sistema imune produz anticorpos que agridem e destroem as células gástricas do próprio organismo.
	Alguns dos sintomas mais relatados pelos pacientes acometidos por essa inflamação são: dor de estômago intensa; azia; indigestão; sensação de estufamento;
 perdade apetite; náusea e vômito e presença de sangue nas fezes e no vômito.
	 O diagnóstico baseia-se no exame físico e na análise da história clínica do paciente. O médico poderá solicitar exames, como: raios-X, endoscopia e biópsia.
	O tratamento da gastrite tem de levar em conta a sua causa e, além dos medicamentos prescritos pelo médico, é possível contornar o problema mudando a alimentação e melhorando o estilo de vida.
	Como forma de tratamento e de evitar a gastrite podemos nos orientar por algumas dicas deixadas pelos médicos especialistas no assunto, como por exemplos: respeitar os horários das refeições. Separar algum tempo para café da manhã, almoço e jantar tranquilos não é luxo, é necessidade; prefira fazer pequenas refeições ao longo do dia a fazer uma grande refeição depois de muitas horas em jejum; mastigar bem os alimentos, pois a digestão começa na boca e dar preferência a frutas menos ácidas, verduras e carnes magras.
E de vemos evitar de ingerir na nossa alimentar os alimentos e medicamentos, que possam desencadear a gastrite ou até mesmo piorar os sinais e sintomas sendo eles: não tomar analgésicos; café; chá mate; chocolate; refrigerantes; sal em excesso; enlatados; embutidos; bebidas alcoólicas; pimenta-do-reino; leite e derivados; frituras e gorduras em excesso.
9.0 REFERÊ37NCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	V, C. M. Anatomia/ Cassio Marcos Vilicev. – São Paulo: Editora Sol, 2001. 320p. 
GALI, J. C. Osteoporose, Acta Ortopédica Brasileira, São Paulo, 17 maio, 2006.
	DELGADO, J. G. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Atheneu. 2000.
IMM Laurindo. Artrite reumatoide: diagnóstico e tratamento. Artigos Especiais. Rev. Bras. Reumatol. São Paulo. Dezembro 2004. 
B, V. S. Distrofia muscular. Associação Carioca dos portadores de Distrofia Muscular; Março de 2016.

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