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UA1_Avaliacao_Aprendizagem_DireitoAmbiental - LUANA FERREIRA DA COSTA

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Disciplina: DIREITO AMBIENTAL 
Unidade de Aprendizagem: UA1 | TEORIA GERAL DO DIRIETO AMBIENTAL 
ESTUDANTE: LUANA FERREIRA DA COSTA 
UA1 | Avaliação de Aprendizagem 
 
Proposta | Elabore uma reflexão objetiva, entre 15 à 25 linhas, observando a próximas orientações: 
1. Leia atentamente os dois textos disponibilizados sobre: a tragédia do rompimento da barragem de Fundão, 
em Mariana-MG em 2015; e o Princípio n° 15 da Declaração Rio/92. 
 
2. Analise se é mais adequado o princípio da Prevenção ou da Precaução, “haja vista que as medidas de 
proteção ao meio ambiente não devem se limitar à eliminação ou à redução do dano ambiental já existente 
ou iminente, mas fazer com que o dano seja combatido desde seu início e que o recurso natural seja fruído 
de forma mais prolongada”. Considere, também, o entendimento do STJ=Superior Tribunal de Justiça. 
 
3. Desenvolva uma crítica sobre essa concepção, construindo sua argumentação a partir das 
problematizações trazida no módulo de aprendizagem M2, considerando este mesmo caso. 
 
Registre neste espaço suas respostas  
O princípio da precaução, conforme evidenciado nos textos, é mais apropriado para o caso 
específico, uma vez que os danos causados pela ruptura da barragem são irreversíveis, conforme 
amplamente documentado e reconhecido pela comunidade científica. Isso implica que o agente 
responsável pelos danos tinha ciência dos danos irreversíveis que as atividades poderiam causar. 
 O referido princípio encontra-se respaldo no artigo 225, inciso IV, da Constituição Federal, que exige 
a realização de estudos prévios de impacto ambiental para a instalação de atividades ou obras 
potencialmente prejudiciais ao meio ambiente. Isso permite que o público análise e, se necessário, aplique 
o princípio da precaução para evitar danos ambientais. Além disso, o princípio n° 15 da Declaração Rio/92 
reforça essa abordagem, incentivando os órgãos públicos a protegerem o meio ambiente dentro de suas 
capacidades, mesmo na ausência de consenso científico sobre os danos potenciais de uma atividade. 
Ressalta-se que esse princípio está em conformidade com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, 
a qual determina que, além de mitigar ou eliminar danos já presentes, é imprescindível prevenir o 
surgimento de novos danos comprovadamente conhecidos, como ilustrado pela tragédia em Mariana-MG 
mencionada anteriormente. 
 No caso em questão, aplicasse a inversão do ônus da prova, implicando que o suposto causador da 
lesão ambiental deve demonstrar que não foi responsável por ela, conforme estabelecido pelo 
entendimento consolidado do STJ na súmula nº 618, desonerando assim o Estado desse encargo 
probatório.

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