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UE 1 - PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

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CIANB
C-ApA-OrçFin-PR-EAD
NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
1
CIANB
C-ApA-OrçFin-PR-EAD
NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
SUMÁRIO
1 PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL.......................................................................................................3
1.1 EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL.................................................4
a) Planos Nacionais de Desenvolvimento...............................................................................................5
b) Constituição Federal da República do Brasil de 1988.........................................................................6
1.2 PLANO PLURIANUAL.......................................................................................................................7
a) Diretrizes............................................................................................................................................ 8
b) Objetivos Estratégicos........................................................................................................................8
c) Programa............................................................................................................................................ 8
I – Programa Finalístico......................................................................................................................8
A – Objetivo Geral.........................................................................................................................9
B – Objetivos Específicos...............................................................................................................9
C – Indicador.................................................................................................................................9
D – Meta....................................................................................................................................... 9
II – Programa de Gestão.................................................................................................................. 12
III – Programa Operações Especiais.................................................................................................13
d) Evolução...........................................................................................................................................14
I – PPA 2000-2003............................................................................................................................14
II – PPA 2012-2015...........................................................................................................................15
III – PPA 2020-2023..........................................................................................................................15
IV – PPA 2024-2027..........................................................................................................................16
1.3 SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL............................................................16
a) Finalidades....................................................................................................................................... 16
b) Estrutura funcional...........................................................................................................................16
I – Órgãos Específicos...................................................................................................................... 17
II – Órgão Setorial............................................................................................................................ 17
III – Órgão Central............................................................................................................................18
IV – Unidade Orçamentária............................................................................................................. 18
V – Unidade Gestora........................................................................................................................21
1.4 SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO............................................................22
a) Painel do Orçamento........................................................................................................................24
I – Consulta Livre............................................................................................................................. 24
II – Emendas Parlamentares............................................................................................................28
III – COFOG...................................................................................................................................... 29
b) Cadastro de Ações............................................................................................................................30
 REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................33
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C-ApA-OrçFin-PR-EAD
NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
1 PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
Planejamento é o processo que visa à previsão das atividades futuras necessárias ao atingimento de um 
objetivo desejado. Envolve o uso de lógica e imaginação, para visualizar não apenas um objetivo final, 
como também as etapas e os custos necessários para atingi-lo.
Planejamento Governamental é uma atividade permanente da administração pública e se constitui 
como função essencial de Estado. O processo de planejamento compreende a escolha de políticas públicas 
e de instrumentos e modelos que sejam capazes de responder a problemas enfrentados pela sociedade em 
um ambiente de recursos escassos (financeiros, organizacionais, informacionais e tecnológicos). 
Como administradores do dinheiro público, é necessário que seja bem compreendida a diferença entre 
os conceitos presentes no nosso cotidiano de Planejamento e de Orçamento. O custeio da execução das 
atividades planejadas para o atingimento de objetivos demanda recursos financeiros, que são estipulados 
em um Orçamento.
Desta forma, o alcance dos resultados desejados pela organização depende diretamente de um 
adequado alinhamento estratégico-orçamentário.
Alinhamento Estratégico-Orçamentário
3
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
Ao receber uma Provisão ou Destaque de Crédito, os integrantes de uma Unidade Gestora (UG) devem, 
portanto, entender de onde vieram os recursos e onde deverão ser aplicados a luz do Planejamento 
Governamental.
Vide abaixo exemplos de Provisões recebidas por uma UG da MB no Sistema Integrado de 
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI):
SIAFI em 03OUT2022
Cada linha da tela acima representa uma Célula de Crédito/Despesa que contém Classificações 
Orçamentárias do crédito autorizado na Lei Orçamentária Anual (LOA) e que devem ser respeitadas pela 
UG ao realizar a despesa.
1.1 EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
O planejamento, enquanto instrumento estratégico da ação pública, tem seu início de aplicação no 
mundo nos anos 1930, após a constatação das falhas do mecanismo de mercado na superação da crise de 
19291.
1 IPEA Texto para discussão 2674 2021 p. 13
4
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
No Brasil, a esfera federal tem cerca de cinquenta anos de experiência na elaboração e execução de 
planos de governo (administrativos, econômicos e de desenvolvimento) até a promulgação da Constituição 
Federal da República do Brasil de 1988 (CF/88). Os resultados alcançados nessa trajetória evidenciam 
acertos e desacertos, êxitos e fracassos, consequência, em grande medida, da instabilidade política, 
institucional e econômica que caracterizou ahistória recente do País2. 
a) Planos Nacionais de Desenvolvimento
 Plano Especial de Obras Públicas e Reaparelhamento da Defesa Nacional (1939-1943) - Governo 
Getúlio Vargas. Primeiro plano quinquenal da história do planejamento brasileiro. Criou a Companhia 
Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Fábrica Nacional de Motores e Companhia 
Nacional de Álcalis.
 Plano SALTE – Saúde, Alimentação, Transporte e Energia (1950-1951) - Governo Dutra. Primeira 
experiência de planejamento implementada sob um regime democrático.
 Plano de Metas – Energia, Transporte, Agricultura e Alimentação e Indústrias de Base (1956-1960) 
– Governo Juscelino Kubitschek. Fixou 30 metas para as áreas de energia, transportes, alimentação, 
indústrias básicas e educação.
 Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social (1963-1965) – Governo João Goulart. O 
momento era dominado pela crise econômica e política e as propostas do plano sofreram restrições 
das mais diversas ordens, impedindo que o governo conseguisse apoio político para respaldar a 
execução de suas diretrizes.
 Programa de Ação Econômica do Governo – PAEG (1964-1967) - Governo Castello Branco. Elaborado 
às pressas, visando dar consistência às estratégias de reformas econômicas do primeiro governo 
militar.
 Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico (1967-1976) – Governo Costa e Silva. Primeira 
tentativa de planejamento a longo prazo no Brasil. Não saiu do papel.
 Programa Estratégico de Desenvolvimento (1968-1970) – Governo Costa e Silva. 
 I Plano Nacional de Desenvolvimento (1972-1974) – Governo Médici. Primeiro Plano convertido em 
Lei.
 II Plano Nacional de Desenvolvimento (1975-1979) – Governo Geisel (4 anos) e Figueiredo (1 ano). 
Em face da crise econômica mundial, os resultados da execução do plano ficaram bem aquém do 
esperado.
2 Giacomoni 2018 p. 249
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
 III Plano Nacional de Desenvolvimento (1980-1985) – Governo Figueiredo. Em face dos impactos da 
crise econômica mundial, que inviabilizou qualquer programação de mais longo prazo, este plano foi 
elaborado mais em cumprimento da norma legal do que como guia para ação de governo.
Até a promulgação da CF/88, entretanto, não havia dispositivo legal que obrigasse o governo a elaborar 
orçamentos vinculados a esses planos, podendo realizar despesas públicas que se destinassem a projetos 
não planejados em médio/longo prazo.
Na década de 1980, devido à hiperinflação, os Planos de Desenvolvimento foram substituídos pelos 
Planos Econômicos, que visavam à estabilidade da moeda. Esse planos se sucederam até 1994, quando o 
Plano Real atingiu esse objetivo.
b) Constituição Federal da República do Brasil de 1988
Com a promulgação da CF/88, houve mudanças institucionais significativas no âmbito do sistema 
orçamentário brasileiro. A partir da sua promulgação, os entes federativos passaram a elaborar orçamentos 
vinculados a planos de médio prazo, reforçando a concepção que planejamento e orçamento são elos de 
um mesmo sistema3.
A CF/88:
 Estipulou que, para o alinhamento estratégico-orçamentário, compete privativamente ao Presidente 
da República enviar ao Congresso Nacional os Projetos de Lei abaixo citados, que serão apreciados 
pelas duas Casas do Congresso Nacional, cabendo a uma Comissão mista permanente de Senadores 
e Deputados examiná-los, apresentar emendas e emitir parecer4.
CF/88 Art. 166
 Determinou que nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, pode ser 
iniciado sem prévia inclusão no PPA ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade5.
 Estabeleceu que uma Lei Complementar deve6:
3 Giacomoni 2018 p. 52
4 CF/88 Art. 84 Inciso XXIII
5 CF/88 Art. 167 § 1º
6 Giacomoni 2018 p. 48
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
 Dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, da 
LDO e da LOA; e 
 Definir normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como 
condições para a instituição e funcionamento de fundos em substituição à Lei nº 4.320/64, ainda 
em vigor7. 
Diante da demora da aprovação dessa Lei, a LDO tem sido progressivamente utilizada como veículo de 
instruções e regras a serem cumpridas na execução orçamentária.
1.2 PLANO PLURIANUAL
O Plano Plurianual (PPA)8 é o instrumento de planejamento de médio prazo, instituído pela CF/88 para 
os entes governamentais, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da 
Administração Pública Federal, com propósito de viabilizar a implementação dos Programas para as 
Despesas de Capital e as delas decorrentes e para as despesas de duração continuada9.
O PPA é composto por Programas de Governo, sendo a síntese dos esforços de planejamento de toda 
administração pública10.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição serão elaborados em 
consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional11. Exemplos de Planos Nacionais que devem 
se orientar pelo PPA: Plano Nacional de Reforma Agrária (Art. 188); Plano Nacional de Educação (Art. 212); 
Plano Nacional de Cultura (Art. 215); e Plano Nacional de Juventude (Art. 227).
O PLPPA é elaborado pela Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos (SEPLAN) do Ministério 
do Planejamento e Orçamento. A fim de orientar os Órgãos para o envio de subsídios para a produção 
desse documento, aquela Secretaria emite o Manual Técnico do Plano Plurianual, que objetiva pacificar 
conceitos, apresentar método de trabalho e esquema referencial, dar diretrizes e servir de norte para que 
todos os participantes do processo possam contribuir de maneira efetiva12.
Até a entrada em vigor da Lei Complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II da CF/88, o Projeto de 
Lei do Plano Plurianual (PLPPA) será encaminhado quadrienalmente pelo Executivo ao Legislativo até 
quatro meses antes do encerramento do seu primeiro exercício financeiro (31AGO) e devolvido para 
7 CF/88 Art. 165 § 9º
8 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2024/lei/L14802.htm
9 CF/88 Art. 167 § 1º
10 Giacomoni 2018 pág. 235
11 CF/88 Art. 165 § 4º 
12 Manual Técnico do Plano Plurianual p. 7
7
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
sanção até o encerramento da sessão legislativa (22DEZ)13. Terá vigência até o final do primeiro exercício 
financeiro do mandato presidencial subsequente.
O PPA engloba os seguinte conceitos:
a) Diretrizes
Orientações transversais que direcionam os objetivos estratégicos e os programas que compõem o 
PPA14.
b) Objetivos Estratégicos
São 35 declarações objetivas e concisas que indicam as mudanças estratégicas a serem realizadas na 
sociedade no período compreendido pelo PPA15.
c) Programa
Sob a supervisão de um Órgão Responsável, o Programa de Governo é o principal instrumento de 
organização da atuação governamental para a concretização de suas políticas públicas.
Integrando entes e setores, articula um conjunto de ações, que concorrem para o atingimento de 
objetivos comuns preestabelecidos, mensurados por indicadores16.
O Programa foi criado pela Portaria nº 9/74 do então Ministério do Planejamento e Coordenação Geral, 
que substituiu o Anexo 5 da Lei nº 4.320/64, acrescentando novas classificações orçamentárias no 
Programa de Trabalho na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os Programas eram listados naquele Anexo, sendo 
rigidamente vinculados a uma Função.
De 1974 a 1998, a LOA, portanto, atribuía Dotações Orçamentárias aos Programas previamente 
definidos na Lei nº 4.320/64.
Em 1998, a Portaria MPOG nº 117/98 substituiu novamente o Anexo 5 da referida Lei, deixando de listar 
os Programasde governo, que passaram ser estabelecidos anualmente na LOA.
Somente a partir do PPA 2000-2003 é que os Programas passaram a ser planejados quadrienalmente no 
PPA, efetivando o vínculo entre o orçamento e o planejamento.
Os Programas são classificados em:
I – Programa Finalístico
Conjunto coordenado de ações governamentais financiadas por recursos orçamentários e não 
orçamentários com vistas à concretização de Objetivos Estratégicos, Geral ou Específicos17. 
13 CF/88 ADCT Art. 35 § 2º Inciso I
14 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso III
15 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso V
16 Portaria SOF nº 42/1999 Art. 2º Inciso I
17 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso VII
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
A – Objetivo Geral
Mudança na realidade social que o Programa visa promover ao enfrentar o problema público18.
B – Objetivos Específicos
Detalhamento do Objetivo Geral do Programa que declara cada resultado esperado decorrente da 
entrega de bens e serviços ou de medidas institucionais e normativas, consideradas as limitações temporal 
e fiscal do PPA19.
C – Indicador
Instrumento que permite mensurar objetivamente o alcance da Meta declarada20.
D – Meta
Valor esperado para o Indicador no período a que se refere21.
Veja a seguir as informações sobre os três principais Programas Finalísticos da MB no PPA 2024-2027:
Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Anexo III – Programas Finalísticos p. 313
Esse Programa apresenta sete Objetivos Específicos:
18 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso VIII
19 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso XI
20 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso XII
21 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso XIII
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
 0008 - Fortalecer o setor de ciência, tecnologia e inovação de interesse da defesa nacional.
 0050 - Desenvolver as capacidades conjuntas e condições logísticas das Forças Armadas.
 0100 - Fortalecer as capacidades militares do Exército Brasileiro para a defesa do território.
 0236 - Fortalecer as capacidades militares da Aeronáutica para defender o espaço aéreo brasileiro.
 0292 - Assegurar o controle do espaço aéreo Brasileiro.
 0299 - Contribuir para a Segurança de Voo, por meio do Sistema de Investigação e Prevenção de 
Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).
 0363 - Fortalecer as capacidades militares da Marinha do Brasil para controlar e defender as Águas 
Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
A figura abaixo detalha o OE 0363, especificando seu Indicador e Meta:
Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Anexo III – Programas Finalísticos p. 315
Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Anexo III – Programas Finalísticos p. 316
10
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
Esse Programa apresenta quatro Objetivos Específicos:
 0032 - Contribuir para a sustentabilidade marinha, a manutenção dos serviços ecossistêmicos e da 
justiça social no oceano, zonas costeiras e Antártica.
 0078 - Consolidar e ampliar a participação do Brasil no cenário internacional quanto aos temas 
relacionados ao Oceano e à Antártica.
 0091 - Impulsionar o conhecimento científico, o desenvolvimento tecnológico e a inovação no 
oceano, zona costeira e na regiões polares
 0099 - Viabilizar o ordenamento ecológico e econômico nos espaços costeiros e marinhos sob 
jurisdição nacional para aumentar a resiliência à mudança do clima e prover segurança jurídica, 
contribuindo com a sustentabilidade socioambiental e a governança.
Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Anexo III – Programas Finalísticos p. 311
11
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
Esse Programa apresenta três Objetivos Específicos: 
 0241 - Contribuir com Políticas Públicas que promovam inclusão social, cidadania, desporto, 
profissionalização e desenvolvimento sustentável em comunidades menos assistidas, promovendo 
interação com a sociedade brasileira e cooperando com o desenvolvimento nacional. 
 0413 - Contribuir com a proteção, o desenvolvimento sustentável e o incremento da qualidade de 
vida na Amazônia Legal e em outras áreas consideradas de interesse, por meio de ações de apoio e 
geração de informações integradas do Sistema de Proteção da Amazônia.
 0420 - Contribuir com a implementação da infraestrutura básica e o desenvolvimento sustentável nos 
municípios abrangidos pelo Programa Calha Norte.
Todos agentes, que lidam com recursos públicos orçamentários, devem conhecer o Objetivo, a Meta e o 
Indicador, relativos aos Programas do PPA dos créditos orçamentários que custearão suas despesas.
II – Programa de Gestão
Conjunto de ações governamentais relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção 
da capacidade produtiva das empresas estatais, financiadas por ações orçamentárias e não orçamentárias 
que não são passíveis de associação aos Programas Finalísticos22.
Retrata as despesas com a manutenção dos órgãos de cada Poder, Ministério Público da União (MPU) e 
Defensoria Pública da União (DPU) e Empresas Estatais, especialmente gastos de pessoal e custeio 
indispensáveis ao funcionamento administrativo.
A esse tipo de Programa não estão associados Objetivos, Metas nem Indicadores, não sendo 
efetivamente utilizado como instrumento de Planejamento23.
Veja o exemplo abaixo:
22 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 2º Inciso XVII
23 Manual Técnico do PPA 2024-2027 p. 42
12
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Anexo IV – Programas de Gestão p. 324
III – Programa Operações Especiais
Somente é utilizado na Lei Orçamentária Anual (LOA), em conjunto com as Ações Orçamentárias (AO) 
Operações Especiais, não fazendo parte do PPA24.
Exemplos: Financiamentos com retorno, Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações), Serviço da 
Dívida Externa (Juros e Amortizações), Refinanciamento da Dívida Interna, Refinanciamento da Dívida 
Externa e Remuneração de Agentes Financeiros.
Em 2023, 88 Programas do PPA receberam dotações orçamentárias na LOA.
Vide abaixo a Dotação Atualizada25 da MB por Programa do PPA nos dois últimos anos:
24 Lei nº 14.802/2024 (PPA 2024-2027) Art. 6º § 3º
25 Dotação Atualizada = Dotação Inicial da LOA + Créditos Adicionais
13
CIANB
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
Tesouro Gerencial em JAN2024
d) Evolução
Desde a CF/88, já foram emitidos oito PPA. Com a não emissão ainda da Lei Complementar, que disporá 
sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, a cada edição 
dessa Lei, o governo pode reformular a sua estrutura, o que foi feito em maior grau em 2000-2003 e 2012-
2015.
I – PPA 2000-2003
Em 1998, o governo emitiu o Decreto nº 2.829/98, determinando que, para elaboração e execução do 
PPA 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a partir do exercício financeiro do ano de 2000, toda ação 
finalística do Governo Federal passasse a ser estruturada em Programas orientados para a consecução de 
Objetivos estratégicos26.
Foram implementadas as seguintes mudanças27:
 Foi implantada a Gestão por Resultados na Administração Pública Federal;
 Foi criada estrutura de governança para a gestão do PPA nos Órgãos Setoriais com Gerentes de 
Programa e Coordenadores de Ação;
 Foi aprimorada a avaliação de desempenho da ação governamental;
26 Decreto nº 2.829/98 Art. 1º
27 Decreto nº 2.829/98 Art. 4º
14
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
 Os Programas, as Ações Orçamentárias (AO) e Subtítulos passaram a ser planejados no PPA 
devidamente codificados para vinculação com a LOA; e
Foi implantado o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual 
(SIGPlan).
Uma vez que o planejamento expressa objetivos, é natural que seja empregado um sistema de 
mensuração dos resultados alcançados. A Gestão por Resultados exerce esse papel, procurando melhorar o 
desempenho do poder público, incorporando critérios de eficiência, de eficácia e de efetividade na 
realização de suas atividades. 
Essa gestão é baseada em três pilares:
 Estabelecimento dos resultados desejados, ou seja, os objetivos de governo; 
 Monitoramento do alcance dos resultados e avaliação do desempenho; e
 Retroalimentação do sistema de gestão e adoção de ações corretivas.
Apesar dos avanços no planejamento brasileiro, as mudanças implementadas pelo PPA 2000-2003 
acarretaram alguns problemas28:
 Engessou a execução orçamentária, pois as Ações Orçamentárias (AO), planejadas no PPA, só eram 
revistas a cada quatro anos ou por meio de outra Lei; e
 Houve a proliferação de Programas e AO redundantes e de pouca expressão.
II – PPA 2012-2015
Foram implementadas as seguintes mudanças com o PPA 2012-2015:
 As Ações Orçamentárias (AO) e Subtítulos deixaram de ser planejados no PPA;
 Dividiu os Programas em: Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado;
 Estabeleceu Objetivos, Iniciativas e Metas para os Programas Temáticos;
 Criou o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP) em substituição ao SIGPlan;
 Substituiu os Gerentes de Programa e Coordenadores de Ação por Preenchedores de 
Monitoramento; e
 Criou o Plano Orçamentário (PO) no SIOP.
III – PPA 2020-2023
O Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 foi construído com o intuito de tornar o planejamento 
governamental mais simplificado, moderno e estratégico, de forma a torná-lo instrumento efetivo de 
gestão da ação governamental, direcionado para a avaliação de resultados.
28 Giacomoni 2018 p. 102
15
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
Foram implementadas as seguintes mudanças neste PPA:
 Os Programas passaram a ter apenas um Objetivo.
 Extinguiu as Iniciativas.
 Alterou os nomes dos Programas:
 Programa Temático passou a se chamar Programa Finalístico; e
 Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado passou a ser somente Programa de Gestão.
IV – PPA 2024-2027
Neste PPA, os Programas passaram a estar ligados a Objetivos Estratégicos e apresentar um Objetivo 
Geral e vários Específicos.
1.3 SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL
O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal (SPOF) é um conjunto de conceitos, atores, 
instituições, processos e publicações, criado pela Lei nº 10.180/2001, que tem como propósito elaborar, 
acompanhar e avaliar os planos, programas e orçamentos do Governo Federal29.
Esta Lei criou também os sistemas de Administração Financeira Federal, Contabilidade Federal e 
Controle Interno.
a) Finalidades
O SPOF tem por finalidades30:
 Formular o planejamento estratégico nacional;
 Formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
 Formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
 Gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal; e
 Promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando à 
compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, 
distrital e municipal.
b) Estrutura funcional
29 Lei nº 10.180/2001 Art. 3º
30 Lei nº 10.180/2001 Art. 2º
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
Decreto nº 11.353/2023 Anexo I Art. 14 Inciso III
I – Órgãos Específicos
Os Órgãos Específicos são a Secretaria de Orçamento Federal (SOF), encarregada dos assuntos ligados 
ao Orçamento, como por exemplo a elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e do 
Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA); e a Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos 
(SEPLAN), encarregada dos assuntos ligados ao Planejamento, como por exemplo a elaboração do Projeto 
de Lei do Plano Plurianual (PLPPA).
II – Órgão Setorial
São os Ministérios. A Unidade de Planejamento e Orçamento (UPO) é um setor interno de cada Órgão 
Setorial, encarregado de lidar com os assuntos ligados ao Planejamento e Orçamento e servir de 
interlocutor com a SOF e SEPLAN31. No caso do Ministério da Defesa, esse setor é o Departamento de 
Planejamento, Orçamento e Finanças (DEORF), subordinado à Secretaria de Orçamento e Organização 
Institucional (SEORI).
31 Lei nº 10.180/2001 Art. 4º § 1º
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ATENÇÃO: no caso das Forças Armadas, apesar de o Ministério da Defesa (MD) ser, no SPOF, o 
Órgão Setorial (código 52.000) de todas UG militares, os códigos dos Órgãos dessas UG, no 
SIAFI, ainda são, por motivos sistêmicos, os vigentes anteriormente à criação daquele 
Ministério em 1999. Por essa razão, como será visto mais adiante, as UG da MB recebem 
“Destaque de Crédito” do Fundo Naval no SIAFI.
Cabe ressaltar, que a MB não é, atualmente, um Órgão Setorial no SPOF. A rigor, a MB hoje é um 
conjunto de sete Unidades Orçamentárias (UO) subordinadas ao MD.
III – Órgão Central
Os Órgãos Setoriais e Específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do Órgão 
Central do SPOF, o Ministério do Planejamento e Orçamento, sem prejuízo da subordinação ao órgão em 
cuja estrutura administrativa estiverem integrados32.
IV – Unidade Orçamentária
A Unidade Orçamentária (UO) é uma entidade contábil que representa o agrupamento de serviços 
subordinado a um Órgão e é consignada com Dotações Orçamentárias na LOA33. 
Todo crédito é autorizado na LOA para uma UO, que não é, necessariamente, uma instituição. Pode ser 
um Fundo, por exemplo. Na prática, uma UO é uma “fatia” de um dos três Orçamentos da LOA. Um Órgão 
pode receber créditos em mais de uma UO na LOA.
Órgão e UO na LOA
Para gerenciar essa “fatia” no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal 
(SIAFI), onde é realizada a execução orçamentária-financeira da União34, é designada uma Unidade Gestora 
32 Lei nº 10.180/2001 Art. 4º § 3º e 4º
33 Lei nº 4.320/64 Art. 14
34 Lei nº 14.791/2023 (LDO 2024) Art. 6º
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(UG) do SIAFI, que não executa o crédito. Essa UG o administra, descentralizando-o a seu critério às UG 
Executoras (UGE) que realizam a despesa.
As UG responsáveis pelas UO coordenam as atividades orçamentárias no seu âmbito de atuação, 
integrando e articulando o trabalho das suas Unidades Gestoras (UG), sob orientação normativa e 
supervisão técnica do Órgão Central e do respectivo Órgão Setorial. Uma dessas atividades é a elaboração 
da proposta orçamentária, consolidando as necessidades de crédito, para o recebimento de dotações 
próprias na LOA35. 
No caso específico da MB, a Diretoria de Gestão Orçamentária da Marinha (DGOM) é a UG responsável 
por todas UO da Força, conforme tabela abaixo36:
UO da MB e suas respectivas UG responsáveis e Órgãos
Vide tela abaixo do SIAFI, que demonstra que a UG 772001 – DGOM é a responsável pela UO 52131 – 
Comando da Marinha, subordinada ao Órgão 52131 – Comando da Marinha (que está desatualizado 
naquele sistema, pois deveria ser 52000 – Ministério da Defesa).
35 Lei nº 4.320/64 Art. 14
36 SGM-301 (Rev. 9) Incisos 1.7.6 e 6.5.1
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SIAFI em 13OUT2020
A SOF, portanto, envia para a DGOM (UG responsável pelas UO da MB) a Dotação Orçamentária 
autorizadana LOA para aquelas UO. Aquela Diretoria descentraliza o crédito para as UGE por meio de 
Destaque ou Provisão.
Com relação aos códigos das UG da DGOM, cabe explicar que, até 2017, cada Organização Militar da MB 
possuía uma UG diferente no SIAFI para cada uma das UO 52131, 52931 e 52932. Ou seja, havia OM que 
tinha que executar suas despesas em até três UG diferentes, cujos códigos começavam respectivamente 
com 7, 6 e 8. A partir de 2018, toda essa gestão passou a ser concentrada nas UG da UO 52131 – Comando 
da Marinha (códigos começando 7)37.
Em 2023, 458 UO receberam dotações orçamentárias na LOA.
Vide abaixo a Dotação Atualizada da MB por UO nos dois últimos anos:
37 Bono nº 936, de 17NOV2017
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Tesouro Gerencial em JAN2024
V – Unidade Gestora
No SPOF, toda Unidade Gestora (UG) está subordinada a uma UO, que, por sua vez, está subordinada a 
um Órgão Setorial.
Exemplo de vinculação de uma UG da MB (CIANB) a uma UO (Comando da Marinha):
SIAFI em 13OUT2020
Na figura, abaixo, vemos a vinculação da UG ao Órgão e suas Setoriais: 
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SIAFI em 13OUT2020
1.4 SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
O Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP) é um 
sistema informatizado, desenvolvido em OUT2012 pela Secretaria de 
Orçamento Federal (SOF), em parceria com a Secretaria de Planejamento e 
Investimentos Estratégicos (SPI) e com o Departamento de Coordenação e 
Governança das Empresas Estatais (DEST/MP), todos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 
(MPOG), com o propósito de apoiar o Sistema de Planejamento e Orçamento Federal (SPOF).
Originou-se da fusão do Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) com o Sistema de 
Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual (SIGPlan), como pode ser observado na 
figura abaixo:
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Família de sistemas federais
Os seguintes processos ligados ao Planejamento e Orçamento dos Órgãos integrantes do SPOF são 
realizados por meio do SIOP:
 Elaboração e revisão do Projeto de Lei do Plano Plurianual (PLPPA);
 Elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO);
 Elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA);
 Processamento de Alterações Orçamentárias e de Créditos Adicionais;
 Acompanhamento de Receitas;
 Acompanhamento das Estatais;
 Acompanhamento Orçamentário; e
 Monitoramento do PPA.
Com acesso pela internet no endereço www.siop.planejamento.gov.br , o sistema possui módulos 
fechados onde os participantes do SPOF realizam suas atividades de Planejamento e Orçamento e outros 
módulos abertos ao público em geral com acesso sem senha.
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http://www.siop.planejamento.gov.br/
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Tela principal do SIOP
a) Painel do Orçamento
Um módulo bem interessante do SIOP é o Painel do Orçamento onde é possível realizar consultas ao 
Orçamento da União. 
I – Consulta Livre
A funcionalidade Consulta Livre permite que o usuário monte sua própria consulta às dotações 
orçamentárias.
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As informações relativas à Dotação Orçamentária são apresentadas discriminadamente por:
A consulta é realizada por meio dos seguintes passos: 
 Passo 1 – Selecione os filtros básicos. Eles limitarão as linhas da consulta a ser gerada. Exemplos:
 Ano: 2022; e 
 UO: 52131 – Comando da Marinha.
 Passo 2 – Selecione os campos. Eles comporão as colunas da consulta. Exemplos: 
 Órgão Orçamentário;
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 Programa;
 Ação Orçamentária; e
 Todos valores/métricas.
 Passo 3 – Visualize os resultados:
Nesse módulo, também é possível consultar o Objetivo de um Programa do Programa de Trabalho (PT).
 Passo 1 – Selecionar os dois principais Programas da MB:
 Passo 2 – Selecionar “Detalhar por Programa” e “Detalhar por Objetivo”:
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 Passo 3 – Visualize os resultados:
O SIOP permite que os resultados da Consulta Livre sejam exportados para o Excel. Dependendo da 
consulta, é melhor analisar os resultados naquele software. Por exemplo, se quisermos consultar a Dotação 
Orçamentária atualizada para Investimento nas UO 52131, 52932 e 52933 nos últimos cinco anos, teremos 
o seguinte resultado: 
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Para exportar, clique com o botão da direita sobre a tabela com os resultados e selecione “Enviar para 
Excel”. O SIOP mostrará a mensagem abaixo e abrirá uma nova janela no navegador, que iniciará o 
download do arquivo xls. 
II – Emendas Parlamentares
Nesta funcionalidade, estão disponíveis inúmeras formas de consulta às Emendas Parlamentares:
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III – COFOG 
Nesta funcionalidade, o gasto público brasileiro está disponível de acordo com a classificação 
estabelecida pela OCDE. 
Selecionando “Mostrar detalhamento orçamentário de valores COFOG”, veremos a correlação entre 
essa classificação e as Ações Orçamentárias (AO):
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b) Cadastro de Ações
No Cadastro de Ações, podem ser consultados o Título (finalidade) e Descrição da Ação Orçamentária 
(AO) e do Plano Orçamentário (PO).
Para realizar a consulta, digite o termo desejado na caixa de pesquisa e clique em “Consultar”. Na parte 
de baixo da mesma tela, o SIOP listará todos os PT, cuja classificação Funcional-Programática contenha o 
objeto da pesquisa. Clique nessa classificação para pesquisar as informações sobre a AO.
Cadastro de Ações
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A tela seguinte apresenta, em várias abas, todas as informações constantes da LOA sobre o termo 
pesquisado. A melhor forma de acessar essas informações é por meio da impressão da consulta. 
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Cadastro de Ações
Recomenda-se que as Unidades Gestoras (UG) mantenham esses relatórios em arquivo para consulta 
para todas as AO que forem executadas.
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REFERÊNCIAS
 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988 . Brasília, 1988. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 14 
set. 2019.
 BRASIL. Decreto nº 46.429, de 14 de julho de 1959. Aprova o Regulamento para o Fundo Naval. 
Brasília, 1959. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D46429.htm>. Acesso em: 04 mar. 2022.
 BRASIL. Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da Administração 
Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Brasília, 1967. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm>. Acesso em: 18 abr. 
2022.
 BRASIL. EMA-300. Plano Estratégico da Marinha. Brasília, 2017. Disponível em: 
<http://ema.mb/publicacoes>. Acesso em: 14 set. 2019.
 BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece Normas de Finanças Públicas 
voltadas para a responsabilidade na Gestão Fiscal e dá outras providências. Brasília, 2000. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp101.htm>. Acesso em: 14 set. 2019.
 BRASIL. Lei nº 10.180,de 6 de fevereiro de 2001. Organiza e Disciplina os Sistemas de Planejamento e 
de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle 
Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10180.htm>. Acesso em: 14 set. 2019.
 BRASIL. Lei nº 14.802, de 10 de janeiro de 2024. Institui o Plano Plurianual da União para o período de 
2024 a 2027. Brasília, 2024. Disponível em: <https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?
tipo=LEI&numero=14802&ano=2024&ato=0c5c3aU90MZpWT3b4>. Acesso em: 06 fev. 2024.
 BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatuto das Normas Gerais de Direito Financeiro para 
Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito 
Federal. Brasília, 1964. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm>. Acesso 
em: 14 set. 2019.
 BRASIL. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-301. Normas para Administração 
Financeira e Contabilidade na MB. Rev. 9. Brasília, 2023.
 BRASIL. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-401.Normas para a Gestão do Sistema 
do Plano Diretor. Rev. 2 Mod. 2. Brasília, 2022. Disponível em: 
<http://www.sgm.mb/PUB/Normas/SGM-401_Rev-2.pdf>. Acesso em: 14 set. 2022.
33
http://www.sgm.mb/PUB/Normas/SGM-401_Rev-2.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=14802&ano=2024&ato=0c5c3aU90MZpWT3b4
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=14802&ano=2024&ato=0c5c3aU90MZpWT3b4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10180.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp101.htm
http://ema.mb/publicacoes
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D46429.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E ORÇAMENTO PÚBLICO
 BRASIL. Ministério do Planejamento e Orçamento. Secretaria de Orçamento Federal. Manual Técnico 
de Orçamento 2024 (MTO). Brasília, 2023. Disponível em: 
<https://www1.siop.planejamento.gov.br/mto/doku.php/mtos>. Acesso em: 03 out. 2023.
 BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Orçamento Federal. Portaria SOF/SETO/ME nº 14.956, 
de 21 de dezembro de 2021. Brasília, 2021. Disponível em: 
<https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sof/me-n-14.956-de-21-de-dezembro-de-2021-
369787172>. Acesso em: 05 set. 2022.
 BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Orçamento Federal. Portaria SOF/SETO/ME nº 42, de 
14 de abril de 1999. Brasília, 1999. Disponível em: <https://in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sof/me-
n-2.520-de-21-de-marco-de-2022-387374808>. Acesso em: 18 abr. 2022.
 GIACOMONI, James. Orçamento Público. 18ª Ed. Editora Atlas. São Paulo, 2021.
 MATIAS-PEREIRA, JOSÉ. Finanças Públicas. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2017.
 ALBUQUERQUE, Claudiano Manoel de. Gestão de Finanças Públicas: Fundamentos e Práticas de 
Planejamento, Orçamento e Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal. 4ª Ed. Vol. I. 
Editora Gestão Pública. Brasília, 2022.
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https://in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sof/me-n-2.520-de-21-de-marco-de-2022-387374808
https://in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sof/me-n-2.520-de-21-de-marco-de-2022-387374808
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sof/me-n-14.956-de-21-de-dezembro-de-2021-369787172
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sof/me-n-14.956-de-21-de-dezembro-de-2021-369787172
	1 PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
	1.1 EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
	a) Planos Nacionais de Desenvolvimento
	b) Constituição Federal da República do Brasil de 1988
	1.2 PLANO PLURIANUAL
	a) Diretrizes
	b) Objetivos Estratégicos
	c) Programa
	I – Programa Finalístico
	A – Objetivo Geral
	B – Objetivos Específicos
	C – Indicador
	D – Meta
	II – Programa de Gestão
	III – Programa Operações Especiais
	d) Evolução
	I – PPA 2000-2003
	II – PPA 2012-2015
	III – PPA 2020-2023
	IV – PPA 2024-2027
	1.3 SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL
	a) Finalidades
	b) Estrutura funcional
	I – Órgãos Específicos
	II – Órgão Setorial
	III – Órgão Central
	IV – Unidade Orçamentária
	V – Unidade Gestora
	1.4 SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
	a) Painel do Orçamento
	I – Consulta Livre
	II – Emendas Parlamentares
	III – COFOG
	b) Cadastro de Ações
	REFERÊNCIAS

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