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Controle de doenças em sistemas de cultivo protegido • Cultivo protegido x cultivo convencional • Contaminação do solo • Sobrevivência de fitopatógenos em cultivo protegido • Controle das doenças que incidem nos cultivos protegidos • Doenças abióticas ou distúrbios fisiológicos em cultivos protegidos • Principais doenças em cultivo protegido – Alface, melão, pimentão, tomate e pepino Introdução • Cultivo de hortaliças em sistema protegido é relativamente recente, – RS, PR e SP – Devido às condições adversas de cultivo durante o inverno • Bons resultados têm sido alcançados, • Doenças são importantes desafios em cultivos protegidos – Doenças causadas por agentes bióticos: • fungos, • bactérias, • vírus e nematóides, – Doenças provocadas por fatores abióticos: • deficiência ou excesso de nutrientes, • fitotoxidez por agrotóxico e • luminosidade inadequada Introdução • Ocorrência da doença, • Cultivo protegido, busca-se uma condição ambiental diferente do plantio convencional, no sentido de obter – Vantagens tecnológicas, – Vantagens econômicas Patógeno Hospedeiro Ambiente Homem Cultivo Protegido X Cultivo Convencional • Vantagens do cultivo protegido, – Maior precocidade, – Maior tempo de colheita, – Maior produtividade, – Melhor qualidade das hortaliças, – Proteção contra, • Granizo, geadas, chuvas e vento • Limitações – Aspectos fitossanitários • Tipo e a espessura do plástico → qualidade e quantidade de luz, – Luz → afeta desenvolvimento da planta / patógenos / vetores Cultivo Protegido X Cultivo Convencional • Controle integrado de doenças, não se refere apenas controle da população de fitopatógenos e seus vetores, mas: – Monitoramento correto da irrigação, agroquímicos • Rotação de culturas – raramente utilizada cultivo protegido • Fumigação do solo – mais recomendado • Cultivo protegido – Função básica de alterar a condição do ambiente • Doenças no cultivo protegido – São mais severas, • Maior população de plantas, • Favorável a disseminação e infecção por fitopatógenes da parte aérea • Maior período de molhamento foliar Cultivo Protegido X Cultivo Convencional Característica Sistema de cultivo Protegido Convencional Temperatura do ar e do solo Maior Menor Umidade do ar e do solo Maior Menor Presença de ventos Menor Maior População de plantas Maior Menor Toxidez (fertilizantes e pesticidas) Mais comum Mais rara Salinização do solo Mais comum Mais rara Produtividade Maior Menor Qualidade visual Maior Menor Luminosidade Menor Maior Estiolamento de plantas Mais comum Rara Precocidade Maior Menor Fitopatógenos do solo Mais limitante Menos limitante Característica Sistema de cultivo Protegido Convencional Danos por pragas Maior Menor Severidade de doenças foliares Maior Menor Incidência de oídios Comum Rara Volume de inseticidas e acaricidas Maior Menor Resistên. de patógenos aos agrotox. Maior probab. Menor probab. Rotação de culturas Mais viável Mais viável Presença camada protetora/agrotox. Maior tempo Menor tempo Excesso de água Mais danoso Menos danoso Controle de irrigação Mais preciso Menos preciso Inimigos naturais de insetos-pragas Menor nº. Maior nº. Controle biológico Maior possibil. Menor possibil. Manejo integrado Pouco difundi. Mais difundido Contaminação do solo no cultivo protegido • Água de irrigação, • Represas, lagos, riachos e córregos já contaminados, • Enxurradas – levam hortaliças em decomposição – Ralstonia solanacearum, Pectobacterium carotovorum, nematóides e fungos de solo • Implementos agrícolas contaminados, • Carregam propágulos de patógenos: – Estruturas de fungos, células bacterianas, ovos e juvenis de nematóides • Sementes e mudas infectadas ou infestadas por patógenos • Infestação do solo no interior da estufa • Retirada de refugo de plantas, frutos danificados, plantas eliminadas Evitar a introdução de patógenos na estufa Sobrevivência de fitopatógenos em cultivo protegido Doença Patógeno Forma de sobrevivência Murcha de fusário Fusarium oxysporum Clamidósporos no solo Podridão de raiz Sclerotium rolfsii Escleródios no solo Murcha de verticílio Verticillium dahliae Microescleródios no solo Podridão-esclerotínia Sclerotinia sclerotiorum Escleródios solo/tecidos planta Tombamento Rhizoctonia solani Escleródios Murcha Phytophthora capsici Oósporos solo/tecidos Podridão de fusário Fusarium solani f.sp. cucurbitae Clamidósporos Mofo cinzento Botrytis cinerea Escleróidos/tecidos planta Murchadeira Ralstonia solanacearum Cél. bact.solo/rizosfera/tecidos Podridão mole Pectobacterum carotovorum Células bact. solo/tecidos Cancro bacteriano Clavibacter m. subsp. michiganensis Células bact. solo/tecidos Nematóides galhas Meloidogyne spp. Ootecas/juvenis solo/tecidos Controle das doenças em cultivo protegido • Controle preventivo - aplicado antes da implantação da cultura – Evitar ou reduzir o inóculo inicial, retardando o início da epidemia Medidas 1. Escolha do local de instalação da estrutura, 2. Plantio em solo livre de patógenos, 3. Emprego de sementes e mudas sadias e certificadas, livres de patógenos, 4. Solarização do solo**, 5. Inundação do solo, 6. Desinfestação do solo, 7. Fumigação do solo** - vácuo biológico, 8. Revolvimento do solo seguido de pousio, 9. Rotação de culturas, 10. Emprego de compostos orgânicos, 11. Tratamento de sementes com fungicidas, 12. Tratamento térmico de sementes, 13. Plantio em substratos artificiais esterilizados, 14. Emprego de telado de náilon à prova de insetos vetores, 15. Eliminação de plantas hospedeiras próximo às estufas, 16. Emprego de armadilhas de insetos vetores ao redor e dentro das estufas, 17. Eliminação – roguing – de mudas e plantas doentes, 18. Enxertia em cavalo resistente, 19. Emprego de cultivares com resistência vertical, 20. Emprego de implementos agrícolas e ferramentas livres de patógenos, 21. Cultivo de plantas armadilhas ao redor da estufa, 22. Destruição de restos culturais de plantios anteriores. Medidas – Redução da taxa de progresso da doença 1. Emprego de cultivares com resistência horizontal, 2. Pulverização com fungicidas** - perigoso p/ aplicador 3. Rotação de fungicidas com modo de ação específico e não específico, 4. Evitar montar estufas em regiões sujeitas a nevoeiros, 5. Controle da ventilação no interior das estufas, 6. Descontaminação de ferramentas destinadas a desbrotas e podas, 7. Controle de irrigação** - solo, ar 8. Emprego de vespas parasitóides (Hymenoptera) no controle de pulgões vetores de viroses, 9. Pulverização com calda sulfocálcica para controle de ácaros e algumas doenças, 10. Nutrição equilibrada das plantas, 11. Escolha de épocas mais adequadas ao plantio, Ralstonia solanacearum (tomate) < incidência no inverno 12. Emprego de mudas de bandejas que contenham maior volume de substrato, 13. Controle da temperatura por abertura e fechamento das cortinas laterais** Oídio (pepino) – seca prolongada, Míldio – maior molhamento foliar Doenças abióticas ou distúrbios fisiológicos em cultivos protegidos Distúrbio fisiológico Causa Maturação irregular Solo salino, ↑TºC Estiolamento das plantas Excesso N, deficiência luminos. Escurecimento dos vasos dos frutos ↓Luminos., ↑TºC, ↑Umidade solo, exc.N, defic. K Podridão apical ↑TºC, Ar seco, alteração umidade solo, defic. Ca Fruto rendilhado ↓Umidade solo, ↑TºC, defic.K Abortamento de flores, frutos ocos ↑38ºC e ↓13ºC, lumis. defic., exc. N Morte de meristema apical ↓5ºC, ventos frios, exc. N, K, defic. K, B, Ca Bifurcação de racimos Deseq. N, Ca, K associado flutuaç. TºC Lóculo aberto ↑TºC, ↑Umidade, exc. N, defic. B Tomate Podridão apical, lóculo aberto Lóculos abertos, sintoma de deficiência de boro Doenças abióticas ou distúrbios fisiológicos em cultivos protegidos Distúrbio fisiológico Causa Podridão apical ↑TºC, Ar seco, alteração umidade solo, defic. Ca, salinidade Aborto floral↑35ºC, presença ventos, lumis. defic., exc. N Pimentão https://www.google.com.br/url?url=http://www.orkut.com/CommMsgs%3Fcmm%3D1760723%26tid%3D5610324790793307670%26na%3D2%26nst%3D11&rct=j&sa=U&ei=hvrKUumQIsbukQetu4FI&ved=0CCsQ9QEwAA&sig2=nNkBoS2-qNZVpxOmtPoK5w&q=podrid%C3%A3o+apical+piment%C3%A3o&usg=AFQjCNHyfsnN3OejpLIBxUnXKKfBDhjbpw Podridão apical e polinização deficiente Deficiência de Ca Doenças abióticas ou distúrbios fisiológicos em cultivos protegidos Distúrbio fisiológico Causa Isoporização interna Exc. N, crescim. vegetativo intenso, defic. B Necrose interna do fruto ↓TºC Manchas foliares claras, formato irregular Salinização do solo Podridão apical Deficiência Ca Frutos cinturados ↑ e ↓TºC, ↓Umidade, exc, amônia, K. defic. Ca, B Branqueamento de folhas Salinidade do solo, ↑Ca, K, ↓TºC, solos cultivados intensamente Pepino Distúrbio fisiológico Causa Queima dos bordos – tip burn ↑ TºC, deficiência Ca, B, manejo inadequado de água Alface Distúrbio fisiológico Causa Rachadura Manejo inadequado da água, adubação desbalanceada Má formação do fruto, frutos compridos e defeituosos, má cicatrização do “umbigo” Crescimento vegetativo vigoroso, polinização deficiente Fermentação no interior do fruto Balanço da adubação nitrogenada, manejo inadequado da água e da adubação Melão Principais doenças em cultivos protegidos Alface 1. Míldio - Bremia lactucae • Destrutiva - locais muito úmidos • Variedades com baixo nível de resistência, • Alta densidade de plantio Controle • Manter o teor de umidade da estufa entre 40-60%, • Arejamento da estufa, reduzindo a umidade das folhas, • Remoção de restos culturais, evitando que as estruturas de sobrevivência de uma estação p/ outra, • Fungicidas registrados – na fase de produção de mudas Esporângios/esporangióforos-face inferior 2. Tombamento de mudas – Pythium spp., Rhizoctonia solani, Phytophthora spp. • Ocorre na fase de germinação da semente e crescimento das mudas, após o transplante, • Temperaturas superiores 25ºC, • Alta umidade, solos mal drenados, irrigação excessiva Controle • Melhorar o arejamento do solo, • Evitar alta umidade do solo, • Tratamento das sementes com fungicidas Pythium spp. R. solani. 3. Podridão de esclerotínia – Scletorinia sclerotiorum • Ampla gama de hospedeiros, produz escleródios, sobrevivendo no solo na ausência do hospedeiro, • Inicia no caule, atingindo as folhas em contato com o solo Controle • Evitar irrigação excessiva, • Adubação orgânica equilibrada, p/ aumentar a atividade microbiana do solo, • Inundação do solo, visando reduzir a população e escleródios no solo, • Solarização do solo / mínimo 60 dias. 4. Septoriose – Septoria lactucae • Manchas necróticas de tamanho e forma irregulares, nas folhas mais velhas, na parte mais externa da planta, • Alta densidade de plantas, • Excesso de umidade do solo • Transmissão por sementes Controle • Excesso de umidade, • Evitar alta densidade de plantas, • Qualidade das sementes • Fungicidas na fase inicial de crescimento 5. Podridão mole – Pectobacterium spp. • Apodrecimento mole dos tecidos das folhas • Alta umidade do solo e ar Controle • Preventivo • Evitar injúrias mecânicas nos tecidos, • Evitar irrigação excessiva 6. Mosaico da alface – Vírus do mosaico da alface – Lettuce Mosaic Virus - LMV. • Deformação do limbo foliar com crescimento reduzido • Vírus transmitido por sementes e pulgões Controle • Controle químico dos afídeos não é suficiente, modo de transmissão não persistente • Cultivares resistentes Melão 1. Crestamento Gomoso do Caule ou Cancro da Haste – Didymella bryoniae • Lesões necróticas nos cotilédones – tombamento de mudas, • Caule e hastes, lesões necróticas, que evoluem p/ cancros, c/ exsudação de goma, • Folhas – lesões circulares, necróticas, que coalescem, • Infecção das plantas na desbrota – ferramentas contaminadas, • Infecção UR > 90% Controle • Cuidados na desbrota, • Desisfestação da lâmina cortante com hipoclorito de sódio 5%. 2. Míldio – Pseudoperonospora cubensis • Manchas angulares nas folhas, restrita pelas nervuras, coloração amarela na face superior, • Frutificação na face inferior – esporângios/esporangióforos – massa pulverulenta acinzentada. • Alta umidade, presença de água livre sobre as folhas • Temperatura 17-22ºC. Controle • Evitar molhar as folhas com a água da irrigação, • Reduzir a umidade relativa do ar, • Fungicidas ditiocarbamatos (Metiram) 3. Míldio pulverulento ou Oídio – Erysiphe cichoracearum e Sphaerotheca fuliginea, fase iimperfeita Oidium spp. • Massa pulverulenta de conidióforos e conídios sobre folhas, hastes e frutos • Folhas muito atacadas secam completamente • Temperatura entre 10-30ºC, ótimo entre 23- 26ºC, • Baixa umidade do ar - oídio • Alta umidade - míldio Controle • Fungicidas registrados, rodízio de fungicidas sistêmicos de grupos químicos diferentes intercalados com fungicidas de contato 4. Murcha – Fusarium oxysporum f.sp. melonis e Verticillium dahliae • Murchas vasculares - clamidósporos e microescleródios, permanecendo no solo por vários anos na ausência do hospedeiro • Murcha de fusário ocorre mais rapidamente, • Cultivares resistentes • Murcha de verticílio mais lentamente 4. Murcha – Fusarium oxysporum f.sp. melonis e Verticillium dahliae Controle • Enxertia de melão em Cucurbita ficifolia ou Benincasa cerifera – bons resultados – onera o custo de produção, • Prevenção – evitar a introdução do patógeno, • Fumigação, solarização, fungicidas sistêmicos nas mudas – não tem proporcionado resultados satisfatórios, • Medidas culturais: fertilização balanceada, pH em torno de 6,5, emprego de compostos orgânicos. 5. Mancha Angular – Pseudomonas syringae pv. lachrymans • Nas folhas lesões angulares, restritas pela nervuras, coloração amarelada, evoluindo p/ cinza-bronzeada •Penetração - estômatos • Temperatura entre 24-28ºC, UR > 90%, • Disseminação: sementes e respingos/chuva • Tecidos no centro das lesões - necrosados Controle • Aplicação preventiva: fungicidas à base de cobre com mancozeb, • Medidas culturais: • adubação balanceada, • sementes e mudas de boa qualidade, • manejo da água de irrigação, • reduzir excesso de UR do ar 6. Podridão aquosa dos frutos – Acidovorax avenea subsp. citrulli • Penetração por ferimentos nos frutos, durante a colheita e armazenamento • injúrias provocadas por insetos, • Decomposição progressivo dos tecidos – podridão mole e aquosa, exalando odor desagradável Controle • Cuidados durante os tratos culturais • colheita, • transporte e • armazenamento 7. Virose – Vírus do mosaico do mamoeiro (PRSV-W) e vírus do mosaico da melância 2 (WMV-2) • Folhas deformadas, cloróticas, com presença de bolhas e tamanho reduzido, • Internódios curtos, frutos deformados, tamanho reduzido e com mosaico e embolhamento, • Transmissão • Sementes, • Tratos culturais, • Vetores – pulgões gêneros Aphis e Myzus, não persistente Controle • Sementes sadias, • Telas de náilon à prova de pulgões • Cvs. resistentes • Eliminação de plantas da família das cucurbitáceas • Épocas de plantio – evitando insetos. Pimentão 1. Requeima ou murcha ou podridão da raiz – Phytophthora capsici • Clima quente e úmido, • Solos encharcados • Murcha repentina e necrose de coloração marrom-escura no colo da planta, seguida de morte, • Presença de mofo branco – esporângios/micélio do fungo – sobrevivência – restos culturais • Solos permanecem infectados por 3-5 anos Controle • Medidas preventivas • Plantio em solos não contaminados e bem drenados, • Cvs. resistentes • Evitarexcesso de irrigação • Fungicidas sistêmicos – não são muito eficientes 2. Oídio – Oidiopsis sicula • Face superior das folhas – manchas amarelas de bordos irregulares, • Face inferior – micélio pulverulento branco, • Desfolha das plantas – redução na produtividade Controle • Preventivo • Fungicidas – iniciado logo após o aparecimento dos primeiros sintomas. 3. Mofo branco – Sclerotinia sclerotiorum • Condições de alta umidade do solo • Após a floração - manchas aquosas nas hastes, secam e morrem • Escleródios no interior das hastes – sobrevivência • Épocas frias e solo úmido – mais severa Controle • Inundação da área, por 30-45 dias, • Tombamento da leiva, visando o enterrio das camadas superficiais do solo – profundidade de 20-25 cm, • Evitar excesso de umidade do solo, • Retirada das plantas infectadas. 4. Talo oco e podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Dickeya chrysanthemi • Podridão da medula, necrose nas hastes, nos pontos de abscisão das folhas e ramificação das hastes • Murcha e morte das plantas • Frutos - podridão mole dos frutos, • Penetração por ferimentos/insetos, abrasões por ventos e carregamento Controle • Evitar ferimentos das plantas -implementos agrícolas, • Controlar a irrigação, evitando solos encharcados • Controle de insetos que causam injúrias nos frutos, • Mistura de fungicida cúprico e mancozeb. Tomate 1. Murcha de fusário – Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici • Temperatura varia 21-23ºC, ótima 28ºC, • Amarelecimento das folhas mais velhas, para as mais novas, • Folhas amarelas em somente um dos lados da planta, • Vasos lenhosos de cor parda e aparência seca, • Sobrevive no solo, restos de cultura – clamidósporos • Disseminação: vento, água de superfície, implementos agrícolas, mudas e sementes (micélio dormente ou clamidósporos aderidos) Controle • Calagem do solo antes do plantio, • Fertilização equilibrada, • Rotação de culturas, • Emprego de compostos orgânicos • Cvs. resistentes 2. Murcha de verticílio – Verticillium dahliae • Temperatura 13-30ºC, ótima 22-24ºC, • Umidade do solo, • Sobrevivência – clamidósporos e microescleródios no solo • Murchas inicialmente em um dos lados da planta, • Folhas amareladas me forma de V, vértice voltado p/ nervura • Descoloração dos vasos, Controle • Rotação de culturas, • Cvs. resistentes, • Evitar o plantio em solos infestados 3. Murchadeira ou murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum • Sobrevive no solo, por mais de 5 anos • Temperatura 26-38ºC • Alta umidade do solo • Água de irrigação contaminada – introdução da bactéria Controle • Difícil controle • Evitar a entrada da bactéria nos solos das estufas, • Cuidado com água de irrigação, sementes e mudas, • Solo impregnado em implementos agrícolas, • Rotação de culturas, • Solarização do solo, • Plantio em épocas mais frias do ano, • Evitar o plantio em áreas anteriormente cultivada c/ solanáceas, • Fumigação não tem propiciado bons resultados – rápida contaminação. Pepino 1. Antracnose – Colletotrichum lagenarium, C. orbiculare, C. gloeosporiodis f.sp. cubense • Desfolha precoce e morte das plantas, • Manchas encharcadas, seguidas de necrose, formando manchas circulares, circundadas por um halo amarelado, • Lesões deprimidas, recoberta c/ massa rosada de conídios Controle • Sementes sadias e tratadas • Pulverizações com fungicidas sistêmicos alternados com fungicidas de contato 2. Oídio– Erysiphe cichoracearum • Crescimento branco pulverulento na superfície das folhas e ramos • Baixa UR e temperatura acima de 25ºC Controle • Pulverização com fungicidas sistêmicos específicos p/ oídio, intercalados c/ fungicidas à base de enxofre, • TºC ↑ 28ºC, enxofre pode ser fitotóxico. 3. Míldio – Pseudoperonospora cubensis • Tecido encharcado, tornando-se necrótico e limita pelas nervuras • Face inferior da folha – frutificações do fungo – cor verde oliva a púrpura Controle • Aumentar a ventilação dentro da estufa, reduzindo o período de molhamento foliar, • Maior espaçamento entre plantas, • Fungicidas específicos 4. Mancha zonada – Leandria momordicae • Doença severa, podendo dizimar a cultura em até 1 semana, • Infecta a folha, podendo ser confundida com a mancha angular • Conídios • Lesões pequenas de forma circular a angular, coalescem, tornando-se esbranquiçadas e quebradiças, Controle • Não há cvs./híbridos resistentes, • Adubação em cobertura c/ compostos orgânicos, visando prolongar o período vegetativo das folhas e aumentar sua superfície, • Fungicidas - porém não há controle efetivo. 5. Podridão de raízes e do colo – Fusarium solani f.sp. cucurbitae • Coloniza o sistema vascular, provocando murcha e amarelecimento, • Plantas jovens - podridão de seedling – podridão do hipocótilo/colo. Controle • Utilizar nitrogênio na forma de nitrato, • ajustar o pH do solo 6,5, • Cvs. resistentes, • Plantar em áreas livre do patógeno, • Enxertia sobre porta-enxertos de abóboras híbridas e morangas. 6. Mancha angular – Pseudomonas syringae pv. lachrymans • Lesões encharcadas - manchas angulares delimitadas pelas nervuras. Controle • Tratamento de sementes, • Ventilação dentro da estufa, • Pulverizações preventivas -fungicidas à base de cobre. 7. Mosaico do pepino – Vírus do mosaico do pepino (CMV) •Áreas de tecido clorótico mescladas c/ áreas de tecido verde normal, • Internódios curtos, folhas de tamanho reduzido, • Frutos – variação na cor e tamanho Controle • Sementes sadias, • Controle de pulgões vetores, • Eliminação de plantas infectadas, 8. Nematóides das galhas – Meloidogyne spp. • Sintomas de deficiência mineral nas folhas, • Murcha das plantas nas horas mais quentes, • Formação de galhas – impedindo transporte de água e nutrientes. Controle • Desinfestação dos implementos agrícolas e ferramentas, • Compostos orgânicos no plantio, • Solarização do solo, • Enxertia de pepino em abóbora moranga 9. Mofo branco – Sclerotinia scletotiorum • Épocas mais frias do ano, • Alta umidade do solo, • Formação de mofo branco nas hastes, as quais secam e morrem, • No interior das hastes - escleródios Controle • Inundação da área, por 30-45 dias – se viável, • Tombamento da leiva, enterrando a camada superficial do solo à 20-25 cm. Bibliografia • Zambolim, L., Costa, H., Lopes, C.A., Vale, F.X.R. Doenças de hortaliças em cultivo protegido. In: Zambolim, L., Vale, F.X.R., Costa, H. Controle de doenças de plantas hortaliças. Volume 1, 2000, 443p. • Zambolim, L., Costa, H., Lopes, C.A., Vale, F.X.R. Doenças de hortaliças em cultivo protegido. Informe Agropecuário, v.20, n.200/201, p.114-125, set/dez 1999 • Vida, J.B., Zambolim, L., Tessmann, D.J., Brandão Filho U.T., Verzignassi, J.R., Caixeta, M.P. Manejo de doenças de plantas em cultivo protegido. Fitopatologia Brasileira, v.29, n.4, p.355-372, 2004
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