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aplicado ciências Artigo Nova macrogeometria de implantes para melhorar e acelerar a osseointegração: um estudo experimental in vivo Sérgio Alexandre Gehrke1,2,*, Jaime AramburvocêJ.vocêmaior1, Letícia Pérez-Deuaz3, Tiago Luis Eirles Treichel4, Berenice Anina Dedavid5 Juan Carlos Prados-Frutos7 , Piedad N. De Aza6 e 1 2 3 Departamento de Pesquisa, Biotecnos, Cuareim 1483, 11100 Montevidéu, Uruguai Departamento de Biotecnologia, Universidad Católica de Murcia (UCAM), 30107 Murcia, Espanha Laboratorio de Interacciones Molecular, Facultad de Ciencias, Universidad de la Republica, Calle Igua4225, 11400 Montevidéu, Uruguai Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde, 75.901-970 Rio Verde, Brasil Departamento de Engenharia de Materiais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 90619-900 Porto Alegre, Brasil Instituto de Bioengenharia, Universidade Miguel Hernandez, Avda. Ferrocarril s/n. 03202- Elche, (Alicante), Espanha Departamento de Medicina e Cirurgia, Universidade Rey Juan Carlos, Alcorcón, 28922 Madri, Espanha 4 5 6 7 * Correspondência: sgehrke@ucam.edu ; Tel.: +598-29015634 - - - - - - - - Recebido: 17 de julho de 2019; Aceito: 1º de agosto de 2019; Publicado: 5 de agosto de 2019 Abstrato:Um novo desenho de implante com câmaras de cicatrização nas roscas foi analisado e comparado com uma macrogeometria de implante convencional, ambos modelos de implantes com e sem tratamento de superfície. Oitenta implantes cônicos foram preparados utilizando titânio comercialmente puro (grau IV) pela empresa Implacil De Bortoli (S.ao Paulo, Brasil). Foram realizados quatro grupos, conforme descrito a seguir: Grupo 1 (G1), implantes cônicos tradicionais com tratamento de superfície; grupo 2 (G2), implantes cônicos tradicionais sem tratamento superficial (superfície usinada); grupo 3 (G3), novo desenho de implante cônico com tratamento de superfície; grupo 4 (G4), novo desenho de implante cônico sem tratamento de superfície. Os implantes foram colocados nas duas tíbias (n=2 implantes por tíbia) de vinte coelhos da Nova Zelândia determinados por randomização. Os animais foram eutanasiados após 15 dias (Tempo 1) e 30 dias (Tempo 2). Os parâmetros avaliados foram o quociente de estabilidade do implante (ISQ), valores de torque de remoção (RTv) e avaliação histomorfométrica para determinar o contato osso-implante (%BIC) e fração de área óssea ocupada (BAFO%). Os resultados mostraram que os implantes com a macrogeometria modificada com câmaras de cicatrização nas roscas produziram uma melhora significativa na osseointegração, acelerando esse processo. As análises estatísticas do ISQ e do RTv mostraram diferença estatística significativa entre os grupos nos dois tempos de avaliação (p≤0,0001). Além disso, foi encontrado um aumento importante nos parâmetros histológicos para os grupos G3 e G4, com diferenças estatísticas significativas para o BIC% (no Tempo 1p=0,0406 e no Tempo 2p<0,0001) e o BAFO% ((no Tempo 1p=0,0002 e no Tempo 2p=0,0045). Concluindo, os dados dos resultados mostraram que os implantes com a nova macrogeometria, apresentando as câmaras de cicatrização nos fios, produziram uma melhoria significativa na osseointegração, acelerando o processo. Palavras-chave:implantes dentários; macrogeometria de implantes; estabilidade do implante; osseointegração; torque de remoção Apl. Ciência.2019,9, 3181; doi:10.3390/app9153181 www.mdpi.com/journal/applsci Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com http://www.mdpi.com/journal/applsci http://www.mdpi.com https://orcid.org/0000-0002-5863-9101 https://orcid.org/0000-0002-3995-4747 https://orcid.org/0000-0001-9316-4407 http://www.mdpi.com/2076-3417/9/15/3181?type=check_update&version=1 http://dx.doi.org/10.3390/app9153181 http://www.mdpi.com/journal/applsci https://www.onlinedoctranslator.com/pt/?utm_source=onlinedoctranslator&utm_medium=pdf&utm_campaign=attribution Apl. Ciência.2019,9, 3181 2 de 15 1. Introdução De acordo com estatísticas da Associação Americana de Cirurgiões Orais e Maxilofaciais, aproximadamente 70% dos adultos com idades entre 35 e 44 anos podem perder pelo menos um dente permanente devido a trauma, complicações periodontais ou endodônticas.1]. Aproximadamente 5 milhões de implantes dentários são colocados todos os anos nos Estados Unidos da América, de acordo com a American Dental Association, com uma elevada taxa de sucesso (<90%), com baixo risco e/ou complicações [2]. Atualmente, os implantes dentários são utilizados como alternativa em tratamentos reabilitadores com bom grau de previsibilidade. Vários estudos clínicos têm mostrado bons resultados em tratamentos em pacientes com acompanhamento de longo prazo de áreas unitárias, parciais ou totalmente edêntulas.3–5]. Apesar disso, diversas empresas e centros de pesquisa têm investido no aprimoramento de implantes buscando principalmente reduzir o tempo e/ou melhorar a cicatrização do tecido ósseo ao redor da superfície implantada. Entretanto, muitos eventos envolvidos no processo de osseointegração ainda não foram completamente elucidados. Diversas investigações para melhorar ou acelerar o processo de osseointegração têm sido estudadas, bem como trabalhadas para elaborar novos tratamentos para a superfície dos implantes (microtopografia) com diferentes características físicas e químicas [5–9]. Essas modificações têm apresentado bons resultados, principalmente em estudos pré-clínicos, conforme relatado na literatura [10–13]. A técnica cirúrgica utilizada para elaboração da osteotomia e a macrogeometria do implante também é um fator considerado de grande importância no processo de osseointegração. Vários modelos com diferentes macrogeometrias e tratamentos de superfície foram propostos e são comercializados [14–16], sendo que cada desenho segue suas recomendações específicas quanto ao tipo de osso onde deve ser utilizado e à técnica cirúrgica específica para sua instalação [17]. Convencionalmente, a osteotomia é realizada com a última broca de diâmetro menor em relação ao diâmetro do implante, para que seja inserida com alto grau de torque. Obviamente, quanto mais subdimensionado for o leito receptor do implante, maior será o torque de inserção. Entretanto, especula-se que altos níveis de torque podem causar uma alta compressão no tecido ósseo, o que pode levar a uma extensa remodelação óssea ao longo do tempo.18]. Vários outros estudos demonstraram que dependendo do torque de inserção do implante e se este estiver além do limite de tolerância fisiológica, este pode apresentar microfraturas ou osteonecrose por compressão [19–21]. Recentemente, estudos propuseram que aproximar o diâmetro da perfuração (durante a osteotomia) com o diâmetro do implante que será inserido no osso pode facilitar e melhorar a osseointegração [22,23]. Este fato foi demonstrado por Jimbo e colaboradores em um estudo utilizando modelo animal canino, onde, nos implantes colocados com alto torque, as amostras apresentavam certa quantidade de osso necrótico no interior das roscas do implante, enquanto nas amostras onde foi realizada uma perfuração maior utilizadas, as amostras apresentaram formação substancial de osso novo [23]. Neste caso, o espaço livre criado no interior das roscas do implante, resultante da relação diâmetro broca-implante, é chamado de câmaras de cicatrização (Figura1). Dentro da consistência destes conceitos de “não compressão óssea” durante a instalação do implante no tecido ósseo, um novo desenho de implante com câmaras de descompressão nas roscas para melhorar e acelerar o processo de osseointegração, foi analisado e comparado com uma macrogeometria de implante convencional, ambos os modelos de implantes com e sem tratamento de superfície. Análises histológicas e biomecânicas foram realizadas utilizando modelo experimental de tíbia de coelho. A hipótese foi que as câmaras criadas nos fios podem promover a descompressão do osso durantea introdução na osteotomia e, então, um efeito positivo na osseointegração. Apl. Ciência.2019,9, 3181 3 de 15 Figura 1.Imagem esquemática do espaço criado após a perfuração para gerar a câmara de cicatrização no interior dos fios para facilitar a osseointegração. 2. Materiais e métodos Formação de implantes e grupos:Oitenta implantes cônicos foram preparados em titânio puro grau IV (Implacil De Bortoli Ltd.a, S.ao Paulo, Brasil) que tinham 9 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro. A macrogeometria dos implantes utilizados apresentou o desenho tradicional e configuração de roscas (Figura2a) e, o novo implante macrogeométrico com presença de câmaras de descompressão no desenho das roscas (Figura2b). (a) (b) Figura 2.Imagem representativa dos implantes e rosca fechada: (a) Macrogeometria de implante cônico tradicional e (b) nova macrogeometria de implante cônico. Com base na hipótese inicial proposta, ambas as macrogeometrias dos implantes foram preparadas com e sem tratamento de superfície (usinado apenas). O tratamento superficial utilizado foi realizado por jateamento com micropartículas (~100μm) de óxido de titânio e seguida de aplicação de ácido maleico, apresentando rugosidade com Ra = 0,56±0,10μeu [8]. Figura3mostra a microscopia eletrônica de varredura (MEV) das duas superfícies utilizadas para a comparação. Apl. Ciência.2019,9, 3181 4 de 15 (a) (b) Figura 3.Imagens SEM representativas dos dois modelos de superfície utilizados na macrogeometria do implante: (a) Sem tratamento (superfície usinada) e (b) com tratamento de superfície. Em seguida, os implantes foram divididos em quatro grupos de acordo com a macrogeometria e a condição superficial (com ou sem tratamento), sendo eles: Grupo 1 (G1), implantes cônicos tradicionais com tratamento superficial; grupo 2 (G2), implantes cônicos tradicionais sem tratamento superficial (superfície usinada); grupo 3 (G3), novo desenho de implante cônico com tratamento de superfície; grupo 4 (G4), novo desenho de implante cônico sem tratamento de superfície. Todos os implantes foram submetidos à lavagem, descontaminação, esterilização e embalagem de acordo com as exigências para comercialização desses materiais. Procedimentos em animais:Vinte coelhos brancos da Nova Zelândia, pesando 4±0,5 kg, foram utilizados para o presente estudo experimental. Os animais receberam os padrões de cuidado e manejo aplicados nos estudos anteriores realizados e descritos pelo nosso grupo de pesquisa [10,11]. As diretrizes internacionais de estudos com animais foram aplicadas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Experimentação Animal (Número 02-17UnRV) da Universidade de Rio Verde (Rio Verde, Brasil). Um total de oitenta implantes (n=20 por grupo) foram instalados em ambas as tíbias (n=2 por tíbia). A distribuição dos implantes foi feita pelo programa de randomização (www.randomização.com). Inicialmente os animais foram anestesiados com uma combinação de 0,35 mg/kg de cetamina (Ketamina Agener®; Agener Uniao Ltda.a., Sao Paulo, Brasil) e 0,5 mg/kg de xilazina (Rompum®Bayer SA, S.ao Paulo, Brasil), com aplicação intramuscular. Ambas as tíbias foram raspadas e limpas com soluções antissépticas antes dos procedimentos cirúrgicos para evitar contaminação. Em seguida, foi realizada uma incisão iniciando a aproximadamente 10 mm do joelho na direção distal com comprimento de aproximadamente 30 mm. O tecido ósseo foi exposto e a osteotomia para instalação do implante foi realizada utilizando uma sequência de perfuração pré-determinada própria do sistema de implante (Figura4), sob irrigação intensa com solução salina. A introdução do implante no sítio ósseo foi feita com técnica manual, finalizando com torque de ~20 N. Foram mantidas distâncias de 10 mm entre os implantes e da articulação do joelho. Por fim, foi realizada uma sutura de ponto simples com nylon Ethicon 4-0 (Johnson & Johnson Medical, New Brunswick, NJ, EUA). Após as cirurgias, toda a medicação foi administrada por via intramuscular da seguinte forma: Dose única de 0,1 ml/kg de Benzetacil (Bayer, S.ao Paulo, Brasil); três doses (uma por dia) de 3 mg/kg de cetoprofeno (Ketoflex, Mundo Animal, S.ao Paulo, Brasil). A eutanásia foi realizada www.randomization.com Apl. Ciência.2019,9, 3181 5 de 15 utilizando overdose de anestesia duas vezes após os implantes, aos 15 e 30 dias. Todas as tíbias com os implantes (Figura5) foram removidos e imediatamente imersos em solução de formol a 4%. Figura 4.Imagem esquemática representativa da sequência de brocas utilizadas para a osteotomia em todos os grupos. Figura 5.Imagem representativa de ambas as tíbias após o tecido mole ter sido recuperado e removido. Medição da estabilidade do implante:A estabilidade de todos os implantes foi medida utilizando o dispositivo Osstell (Osstell AB, Gotemburgo, Suécia). Um sensor smartpeg foi instalado em cada implante e um torque controlado de 10 Ncm foi aplicado, conforme recomendado por um estudo anterior recente [24]. As medições foram realizadas em duas direções (Figura6): Proximo-distal e ântero-posterior; e foi feita uma média para cada amostra de implante. A análise foi realizada três vezes: Imediatamente após a instalação do implante (Tempo 1), no primeiro lote de animais eutanasiados após 15 dias (Tempo 2) e, no segundo lote de animais eutanasiados após 30 dias (Tempo 3). (a) (b) Figura 6.Medição da estabilidade do implante em duas direções: (a) Proximo-distal e (b) em ântero-posterior. Apl. Ciência.2019,9, 3181 6 de 15 Medição do torque de remoção:Cinco amostras de cada grupo e de cada tempo (15 e 30 dias) foram utilizadas para mensurar o valor do torque de remoção (RTv). A análise foi realizada em um torquímetro computadorizado (Torque BioPDI, Sao Paulo, Brasil). Os blocos (osso e implante) foram fixados no aparelho e o valor máximo do torque de remoção foi medido e tabulado. Figura7mostra a máquina durante a realização do ensaio. Figura 7.Imagem da máquina de torque utilizada para as medições de remoção de torque. Análise histomorfométrica e histológica:Três dias após a fixação em solução de formaldeído, as amostras foram lavadas em água corrente por 12 horas e depois desidratadas gradativamente em uma série progressiva de solução de etanol (60% a 100%). Após a desidratação, os blocos (osso com implante) foram incluídos em historesina (Technovit 7200 VLC, Kultzer & Co, Wehrhein, Alemanha), polimerizados e cortados na região central dos implantes em máquina cortadora metalográfica (Isomet 1000; Bühler, Alemanha). Em seguida, as amostras foram polidas utilizando uma sequência de lixas (malha 180 a 1200) em máquina polidora (Polipan-U, Panambra Zwick, S.ao Paulo, Brasil). As amostras foram coradas pela técnica de coloração com hematoxilina picrosírus. Imagens utilizando microscopia óptica (Nykon E200, Tóquio, Japão) foram obtidas ao redor de todas as amostras e a porcentagem de contato osso-implante (BIC%) e a ocupação da fração de área óssea (BAFO%) no interior dos fios foram medidas usando o Programa ImageJ (Instituto Nacional de Saúde, Bethesda, MD, EUA). Para o cálculo do BIC% foi considerado o perímetro total ao redor do implante 100% e, em seguida, foram medidas as áreas onde o osso está em contato com a superfície do implante. Já para o cálculo do BAFO% foi medida a área total de fios para o modelo de implante utilizado e, em seguida, a porcentagem dessa área de fios ocupada pelo osso. Análise estatística:O teste estatístico ANOVA unidirecional foi utilizado seguindo o teste de comparações múltiplas de Bonferoni para determinar a diferença individual entre os grupos. Todas as análises foram realizadas utilizando o GraphPad Prism versão 5.01 para Windows (GraphPad Software, San Diego, CA, EUA). Quandop<0,05, as diferenças foram consideradas significativas. 3. Resultados 3.1. Observações Clínicas Em ambas as avaliações (15 e 30 dias após os implantes), todos os implantes apresentaram boa estabilidade (sinal de osseointegração), testadaclinicamente. Nenhuma evidência clínica de inflamação ou infecção foi detectada. Portanto, um total de 80 amostras experimentais (n=20 implantes por grupo) foram avaliados. 3.2. Medição da estabilidade do implante A estabilidade do implante foi medida em todas as amostras (total de 80 implantes) nos três tempos. Detalhes de valores para os grupos são mostrados na Tabela1. No Tempo 1, os valores do quociente de estabilidade do implante (ISQ) medidos para todos os grupos não apresentam diferença estatística (p=0,7668). Porém, nos Tempos 2 e 3 foram detectadas diferenças estatísticas entre os grupos, que estão resumidas na Tabela2. O gráfico de linha da Figura8mostra a evolução do ISQ ao longo do tempo de cada grupo. Apl. Ciência.2019,9, 3181 7 de 15 Tabela 1.Dados da tabela (média e desvio padrão) dos valores do quociente de estabilidade do implante (ISQ) medidos de cada grupo para cada tempo. 9 Hora 1 Tempo 2 Tempo 3 G1 G2 G3 G4 39,7±3,54 38,6±4.02 39,9±3,46 39,9±3.10 40,9±4,39 39,4±4.12 49,1±4,52 46,6±4,58 49,7±4,89 46,9±4,65 61.1±4,72 58,8±4,58 Mesa 2.Teste de comparações múltiplas de Bonferroni para comparar os valores do ISQ entre os dois momentos com diferença estatisticamente significativa (15 e 30 dias). Tempo 2 Tempo 3 Grupo Comparação Significado de Diaff. Significado de Diaff. p-Valor IC 95% p-Valor IC 95% G1 x G2 G1 x G3 G1 x G4 G2 x G3 G2 x G4 G3 x G4 1.500 − 8.111 − 5,667 − 9.611 − 7.167 2.444 0,3559 <0,0001 * 0,0026 * <0,0001 * 0,0002 * 0,1714 − 2.599 a 5.599 − 12,21 a −4,012 − 9,766 a −1,567 − 13,71 a −5,512 − 11,27 a −3,067 − 1,655 a 6,544 2.722 − 11h39 − 9.167 − 14.11 − 11,89 2.222 0,0946 <0,0001 * <0,0001 * <0,0001 * <0,0001 * 0,1764 − 1,389 a 6,833 − 15,50 a −7,278 − 13,28 a −5,056 − 18h22 às −10h00 − 16h00 a −7.778 − 1,889 a 6,333 Diferença. = Diferenças; * com diferença estatística (p<0,005); IC = Intervalo de Confiança. Figura 8.Gráfico de linhas que mostra a evolução do ISQ nos diferentes tempos de cada grupo. Hora 1 =imediatamente na instalação; Tempo 2 = 15 dias após a instalação; Tempo 3 = 30 dias após a instalação. 3.3. Medição de Torque de Remoção Os quatro grupos apresentaram médias diferentes dos valores do RTv, com diferença estatística entre eles (p<0,05). Os dados estão resumidos na Tabela3. Mesa4mostra o teste de Bonferroni ep-valores da comparação entre os grupos em cada tempo. O gráfico de barras da Figura9mostraram os valores do RTv para comparar a diferença entre os grupos nos dois tempos. Tabela 3.Dados da tabela (média e desvio padrão) dos valores do torque de remoção (RTv) medidos de cada amostra. Grupo 15 dias 30 dias G1 G2 G3 G4 36,8±4.02 33,4±3,91 44,0±4,50 42,3±4.21 44,8±3,63 40,7±3,57 65,2±3,63 61,0±3,81 Apl. Ciência.2019,9, 3181 8 de 15 Tabela 4.Teste de comparações múltiplas de Bonferroni para comparar os valores de RTv entre os dois tempos com diferença estatisticamente significativa. 15 dias 30 dias Grupo Comparação Significado de Diaff. Significado de Diaff. p-Valor IC 95% p-Valor IC 95% G1 x G2 G1 x G3 G1 x G4 G2 x G3 G2 x G4 G3 x G4 3.333 − 7.222 − 5.556 − 10,56 − 8.889 1.667 0,1020 0,0022 * 0,0230 * 0,0007 * 0,0014 * 0,1840 − 2,192 a 8,858 − 12,75 a −1,697 − 11,08 a −0,030 − 16.08 a −5.030 − 14,41 a −3,364 − 3,858 a 7,192 4.111 − 20h44 − 16h22 − 24,56 − 20h33 4.222 0,0372 * 0,0004 * 0,0004 * 0,0004 * 0,0004 * 0,0147* − 0,7437 a 8,966 − 25h30 a −15h59 − 21.08 a −11.37 − 29,41 a −19,70 − 25,19 a −15,48 − 0,6326 a 9,077 Diferença. = Diferenças; * com diferença estatística (p<0,005); IC = Intervalo de Confiança. para cima. Mesa1. Média e desvio padrão (DP) dos valores do torque de remoção medidos para cada grupo em Ncm. 3.4. Análise Histomorfológica e Medidas Após o período determinado pela análise do tecido ósseo ao redor dos implantes (15 e 30 dias), todas as amostras de implantes apresentaram boa estabilidade, sem sinal de perda ou não osseointegração das amostras. Portanto, todos os implantes destinados às análises histológicas foram preparados e avaliados. Imagens representativas do corte histológico do comportamento do implante de cada grupo e tempo são apresentadas nas Figuras10 e11. Figura 10.Imagens representativas dos grupos 15 dias após os implantes. (a) Grupo G1, (b) Grupo G2, (c) Grupo G3, (d) Grupo G4. Imagens obtidas por microscopia óptica com aumento de 10×. Apl. Ciência.2019,9, 3181 9 de 15 Figura 11.Imagens representativas dos grupos 30 dias após as implantações. (a) Grupo G1, (b) Grupo G2, ( c) Grupo G3, (d) Grupo G4. Imagens obtidas por microscopia óptica com aumento de 10×. De modo geral, no primeiro tempo dos 15 dias, foi observada diferença significativa no BIC% entre o grupo G1 X G3 e G2 X G3, com valor maior para o grupo G3. Enquanto no segundo tempo (30 dias) não houve diferenças estatísticas, apenas na comparação entre a mesma macrogeometria do implante (G1 X G2 e G3 X G4). Os dados dos valores medidos são apresentados na Tabela5e a distribuição é mostrada no gráfico anexo. A análise do teste estatístico entre grupos é apresentada na Tabela6. Tabela 5.Dados da tabela (média e desvio padrão) da porcentagem de contato osso-implante (BIC%) medida ao redor da superfície de cada amostra. Grupo 15 dias 30 dias G1 G2 G3 G4 34,0±3,88 33.1±4,83 38,6±4.23 36,8±3,99 39,5±4,97 36,4±4,36 53,4±5,39 50,3±5,74 Tabela 6.Teste de comparações múltiplas de Bonferroni para comparação dos valores de BIC% entre os grupos. 15 dias 30 dias Grupo Comparação Significado de Diaff. Significado de Diaff. p-Valor IC 95% p-Valor IC 95% G1 x G2 G1 x G3 G1 x G4 G2 x G3 G2 x G4 G3 x G4 0,9333 − 4.589 − 2,744 − 5.522 − 3,678 1.844 1.000 0,0417* 0,1702 0,0133* 0,1323 0,3059 − 4,699 a 6,566 − 10,22 a 1,043 − 8,377 a 2,888 − 11,15 a 0,1101 − 9,310 a 1,955 − 3,788 a 7,477 3.100 − 13h90 0,3086 − 3,716 a 9,916 − 20,72 a −7,084 − 17,65 a −4,017 − 23,82 a −10,18 − 20,75 a −7,117 − 3,750 a 9,883 0,0003 * 0,0008 * 0,0004 * 0,0004 * 0,5067 − 10,83 - 17h00 − 13,93 3.067 Diferença. = Diferenças; * com diferença estatística (p<0,005); IC = Intervalo de Confiança. O gráfico de barras na Figura12mostra os valores de BIC% para comparar a diferença entre os grupos nos dois períodos de tempo. A média e o desvio padrão do BAFO% medido são mostrados na Tabela7. As diferenças estatísticas entre os grupos são apresentadas na Tabela8e o gráfico de barras na Figura13mostra os dados para comparar visualmente os grupos. Apl. Ciência. 10 de 15 Figura 12.Gráfico de barras da média e desvio padrão do BIC% nos dois tempos propostos. Tabela 7.Dados de tabela (média, desvio padrão e mediana) e distribuição de valores gráficos da porcentagem de contato osso-implante (BIC%) medida ao redor da superfície de cada amostra. Grupo 15 dias 30 dias G1 G2 G3 G4 47,5±5,92 46,7±6.23 65,0±6,93 56,2±6,62 (1) 58,2±6,77 56,8±7,51 71,1±7.21 63,7±7.29 Tabela 8.Teste de comparações múltiplas de Bonferroni para comparar os valores de ocupação da fração óssea no interior dos fios (BAFO%) entre os grupos. 15 dias 30 dias Grupo Comparação Significado de Diaff. Significado de Diaff. p-Valor IC 95% p-Valor IC 95% G1 x G2 G1 x G3 G1 x G4 G2 x G3 G2 x G4 G3 x G4 0,8222 0,8252 − 7,711 a 9,356 1.378 0,8636 0,0040* 0,1709 0,0012 * 0,1116 0,0503 − 8,167 a 10,92 − 17h49 − 8.622 − 18h31 − 9.444 8.867 0,0005 * 0,0191* 0,0013 * 0,0151 * 0,0142 * −26,02 a −8,955 − 17,16 a −0,089 − 26,84 a −9,778 − 17,98 a −0,911 0,3332 a 17,40 − 12,86 − 5.522 − 14h23 − 6.900 7.333 − 22,40 a −3,310 − 15,07 a 4,023 − 23,78 a −4,688 − 16,45 a 2,645 − 2,212 a 16,88 Diferença. = Diferenças; * com diferença estatística (p<0,005); IC = Intervalo de Confiança. Figura 13.Gráfico de barras da média e desvio padrão do BAFO% nos dois tempos propostos. Apl. Ciência.2019,9, 3181 11 de 15 4. Discussão A busca pelo desenvolvimento de novas micro e macrogeometrias de implantes que visem melhorar e/ou acelerar a osseointegração tem sido tema constante de pesquisa na implantodontia mundial. Porém, os fatores biológicosenvolvidos no processo são pouco considerados, como a intensidade do trauma gerado durante as manobras cirúrgicas decorrentes de cada evento, principalmente as etapas de perfuração e instalação do implante. Sabe-se que a estabilidade primária dos implantes é considerada fundamental para a osseointegração [25–27] e que há alta probabilidade de falha em implantes (~32%) que apresentem estabilidade inicial inadequada [28]. A obtenção da estabilidade primária adequada é diretamente influenciada pela resistência (densidade) do tecido ósseo, pela macrogeometria do implante e pela técnica cirúrgica utilizada.26–29]. Estudos recentes têm demonstrado que a descompressão do tecido ósseo através da criação de câmaras de cicatrização com o uso de uma técnica de perfuração subdimensionada pode melhorar o processo de osseointegração, porém, esta técnica pode comprometer a força de fixação (estabilidade) do implante no osso. Em seguida, foi desenvolvida uma nova macrogeometria do implante onde foram criadas câmaras de cicatrização nas roscas, e o objetivo deste estudo foi comparar diferentes variáveis (ISQ, BIC%, BAFO% e RTv). Para isso, comparamos a macrogeometria do implante convencional com a nova macrogeometria do implante durante a fase inicial de osseointegração, aos 15 e 30 dias após a instalação no osso. A hipótese inicial, de que este desenho de implante não altera os valores de estabilidade inicial, foi comprovada e, o aumento dos valores de remoção de torque, BIC% e BAFO% nas amostras testadas, independentemente de a superfície ser tratada, mostrou que esta macrogeometria com câmaras de cicatrização gera uma influência positiva no processo de osseointegração durante o tempo inicial testado. Outros estudos demonstraram a eficácia das câmaras de cicatrização, porém a maioria deles relatou a possibilidade de haver diminuição da estabilidade primária dos implantes pela técnica (perfuração subdimensionada) desses espaços (câmaras de cicatrização) no interior das roscas dos implantes [22,23]. Nas medidas obtidas em nosso estudo não houve diferenças estatísticas (p<0,05) entre os dois modelos de implantes testados quanto aos valores de estabilidade primária. A intensidade do trauma cirúrgico durante as manobras de procedimentos de implante pode variar durante a perfuração ou inserção do implante, como foi demonstrado em nossos estudos anteriores onde o NF-kB, que é um fator de transcrição envolvido no controle da expressão de vários genes ligados à resposta inflamatória , foi medido [30]. O trauma excessivo causado pelo processo de perfuração inadequado ou pela compressão excessiva do tecido ósseo durante a instalação do implante foi relatado em alguns estudos [20,31, 32]. O tecido ósseo tem sua limitação de elasticidade de acordo com sua densidade, o que pode dissipar o estresse causado pelo torque de inserção do implante [33], o que indica que o osso pode suportar uma certa quantidade de compressão. Assim, isso justifica a possibilidade de aplicação de um torque elevado com grande estabilidade inicial até que o implante obtenha sua estabilidade biológica. Por outro lado, foi demonstrado que caso o tecido ósseo seja danificado por compressão excessiva, trauma excessivo durante a osteotomia, o osso pode sofrer necrose, fazendo com que o implante perca sua estabilidade. Nesse sentido, o novo desenho do implante proposto e analisado no presente estudo considerou a possibilidade de obter uma estabilidade primária adequada sem gerar e/ou diminuir o grau de compressão óssea após sua inserção, conforme mostra esquematicamente pela imagem da Figura14. Nos implantes com roscas convencionais sempre ocorrerá condensação do tecido ósseo, enquanto no modelo de implante com câmeras de cicatrização essas partículas ósseas ocorrem para se alojar diminuindo assim a compressão. Além disso, certas características do design do implante permitem que os osteócitos peri-implantares retenham um fenótipo menos envelhecido, apesar da maturação altamente avançada da matriz extracelular. Então, as propriedades físico-químicas do material podem estimular a formação e remodelação óssea, regulando a expressão de RANKL (receptor ativador do fator nuclear – ligante κB), RANK e OPG (osteoprotegerina) de células aderentes ao implante. A modulação de certos mecanismos de sinalização molecular relacionados aos osteócitos (por exemplo, bloqueio da esclerostina) pode melhorar a ancoragem biomecânica dos implantes [34]. Apl. Ciência.2019,9, 3181 12 de 15 Figura 14.Imagem esquemática mostrando a compressão óssea durante a instalação do implante (setas vermelhas) e descompressão (setas verdes) nas câmaras de cicatrização. (a) Design de roscas convencionais e (b) novo desenho de fios com câmaras de cura. Vários estudos têm proposto que as alterações morfológicas nas características da superfície do implante podem melhorar e acelerar os processos de cicatrização do tecido ósseo [10–12]. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar ambos os modelos de implantes (convencionais e novos desenhos de implantes) utilizando as mesmas condições de tratamento de superfície, com e sem tratamento, para verificar a importância deste fator no período inicial de osseointegração. Os resultados mostraram que a macrogeometria do implante teve uma importância muito maior que o tratamento superficial nos tempos de avaliação propostos (15 e 30 dias). Em relação à estabilidade dos implantes (ISQ), os implantes G3 e G4 tiveram um aumento significativo em relação aos implantes dos grupos G1 e G2, ou seja, aos 15 dias na média geral 19% maior e aos 30 dias, 25% maiores. Além disso, comparando a evolução do ISQ dentro de um mesmo modelo de implante entre os 3 tempos medidos, os grupos G1 e G2 apresentaram apenas uma evolução do tempo 3 em relação ao tempo 1 (21%), enquanto nos grupos G3 e G4 o aumento foi 20% entre os tempos 1 e 2 e 25% entre os tempos 2 e 3, totalizando um aumento de 45% entre os tempos 1 e 3. Esses dados demonstram claramente o benefício das câmaras de cicatrização criadas no novo design de implante. A medição do torque de remoção é uma análise biomecânica utilizada para analisar a força de interação entre o implante e o tecido ósseo [35,36], onde os maiores valores para remoção do implante indicam uma boa interação entre o osso e a superfície do implante [36], e um sinal de boa mineralização do novo osso formado. Comparamos os quatro grupos propostos com base nos dois momentos (15 e 30 dias) após a implantação, o que foi altamente significativo, concluindo-se assim que há um efeito importante entre os grupos (p<0,05). Assim, assim como na comparação feita com os valores do ISQ, ao compararmos os valores médios dos grupos G1 e G2 com os grupos G3 e G4, este último apresentou valor médio 23% maior após 15 dias e 48% maior após 30 dias. Ao comparar os mesmos grupos entre os tempos, os grupos G1 e G2 tiveram um aumento de 21%, enquanto os grupos G3 e G4 apresentaram um aumento de 47% no torque de remoção dos implantes. Novamente, os valores indicam uma aceleração no processo de osseointegração dos implantes com o novo design. Além disso, os valores comparados estatisticamente entre os grupos (G1 X G2 e G3 X G4) não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando os implantes avaliados foram tratados e não tratados com a mesma macrogeometria pelo tempo de 15 dias e, não apresentaram diferença significativa após 30 dias. . Apl. Ciência.2019,9, 3181 13 de 15 Outros estudos demonstraram que o desenho do implante pode apresentar diferentes níveis de osseointegração [36,37], dependendo de suas variáveis apresentadas na micro e macrogeometria. Histologicamente, os valores relacionados à quantidade e qualidade da consolidação óssea ao redor dos implantes são avaliados pela porcentagem de contato osso-implante (BIC%) e porcentagem de ocupação da fração de área óssea (BAFO%). No presente estudo, ambas as análises apresentaram valores e evolução semelhantes nostempos testados (15 e 30 dias) em todos os grupos. Porém, a comparação entre os grupos mostrou maior valor para os grupos com a nova macrogeometria de implantes (grupos G3 e G4) em comparação à macrogeometria de implantes convencional (grupos G1 e G2). No grupo G3, onde os implantes apresentaram novo desenho associado ao tratamento superficial, as amostras apresentaram aumento importante nos valores de BIC% e BAFO% no tempo de 30 dias. Ainda assim, a câmara de cicatrização do grupo G3 apresentou maior quantidade de BAFO%, indicando que a reação celular diferiu entre as configurações de rosca do implante. Outros estudos em animais, onde as câmaras de cicatrização foram examinadas em um período de tempo mais longo (2 meses), mostraram que as câmaras de cicatrização inseridas no osso cortical não aumentaram o BIC%, mas aumentaram a fixação biomecânica do implante nos momentos iniciais quando comparadas ao fio convencional projeto [38]. Este dado buscado na literatura ajuda a reforçar a hipótese inicial de que o novo desenho de implante com as câmaras de cicatrização elaboradas nas roscas dos implantes rosqueia mais fortemente nas fases iniciais de osseointegração dos implantes. Entretanto, novos estudos in vivo são necessários para comprovar esses achados. Os osteócitos são importantes indicadores da qualidade do tecido ósseo e também são importantes marcadores estruturais de osseointegração. Além disso, os osteócitos são excepcionalmente valiosos na caracterização da resposta do tecido ósseo aos materiais implantados.34,39]. Assim, podemos citar, uma das limitações do presente estudo foi avaliar através do ensaio imunohistoquímico a quantidade de osteócitos ao redor dos diferentes grupos de implantes utilizados. Esta informação seria de grande importância porque no tecido ósseo que circunda os implantes, os osteócitos comunicam-se fisicamente com as superfícies dos implantes através dos canalículos e respondem à carga mecânica (por exemplo, compressão óssea durante a inserção do implante), levando a alterações no número e na morfologia dos osteócitos.34]. 5. Conclusões Dentro das limitações do presente estudo, os resultados mostraram que os implantes com a macrogeometria modificada com câmaras de cicatrização nas roscas produziram uma melhora significativa na osseointegração, acelerando esse processo. Os resultados mostraram um aumento importante dos parâmetros histológicos (contato osso-implante e ocupação da fração de área óssea) e dos parâmetros biomecânicos (estabilidade do implante e valores de remoção de torque) para o novo desenho do implante. Contribuições do autor:Conceituação, SAG, BAD e PNDA; Curadoria de dados, TLET; Análise formal, SAG, LP-D., BAD, PNDA e JCPF; Investigação, SAG, JAJ e TLET; Metodologia, SAG, JAJ, TLET e PNDA; Administração de projetos, LP-D. e ruim; Recursos, LP-D.; Software, LP-D.; Supervisão, BAD e JCPF; Validação, JAJ; Visualização, TLET e JCPF; Redação – rascunho original, SAG; Redação – revisão e edição, PNDA e JCPF Financiamento:Esta pesquisa não recebeu financiamento externo. Agradecimentos:Grandes autores da Implacil De Bortoli Produtos Odontolómágicos Ltd.a pela preparação de materiais e suporte. Conflitos de interesse:Os autores declaram não ter conflito de interesses. Referências 1. Associação Americana de Cirurgiões Orais e Maxilofaciais. Cirurgiões bucomaxilofaciais: os especialistas em cirurgia de face, boca e mandíbula. Disponível:https://myoms.org/procedures/dental-implant-surgery (acessado em 13 de julho de 2019). 2. 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Introduction Materials and Methods Results Clinical Oservations Implant Stability Measurement Removal Torque Measurement Histomorphological Analysis and Measurements Discussion Conclusions References
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