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Porto Velho-RO 
2024.1 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA 
MEDICINA 
TIC’S CLÍNICA INTERGRADA I 
 
 
 
BEATRIZ RODRIGUEZ RAMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIC’S SEMANA 07: DISPOSITIVOS 
INALATÓRIOS” 
Porto Velho-RO 
2024.1 
 
 
BEATRIZ RODRIGUEZ RAMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIC’S SEMANA 0: DISPOSITIVOS INALATÓRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade apresentada a Clínica Integrada I do curso de 
Medicina do Centro Universitário São Lucas como 
requisito parcial a obtenção de nota para compor a 
modalidade de TIC’S conforme a semana vigente. 
 
Docente: Profª. Me. Gabriella Sgorlon Oliveira 
 
 
S07: “Dispositivos inalátorios” 
 
Os dispositivos utilizados para administração inalatória desempenham um papel fundamental 
na entrega eficaz de fármacos às vias aéreas inferiores, onde podem exercer seus efeitos terapêuticos. 
A deposição precisa do fármaco nessa região é influenciada por diversos fatores, incluindo as 
características anatômicas das vias aéreas, as propriedades aerodinâmicas das partículas do aerossol, 
o padrão ventilatório do paciente, sua técnica de inalação, idade, presença de doenças subjacentes, 
especialmente processos obstrutivos. 
O diâmetro e a distribuição granulométrica das partículas inaladas são fatores críticos na 
determinação da deposição pulmonar do fármaco. A interação entre esses elementos é complexa e 
influencia diretamente a eficácia do tratamento. Portanto, compreender e otimizar esses aspectos é 
essencial para garantir a eficácia da terapia inalatória. 
 
Inaladores pressurizados de dose calibrada (pressurised metered dose inhaler – pMDI) 
Os Inaladores Pressurizados de Dose Calibrada (pMDI) são dispositivos compactos e 
pressurizados que liberam uma dose fixa de fármaco, seja um ou dois medicamentos, juntamente 
com um propelente, por meio de uma válvula calibrada. Amplamente prescritos e utilizados em 
ambientes hospitalares e domiciliares, esses dispositivos contêm o fármaco em suspensão ou 
dissolvido em uma mistura de propelentes, como HFA halofluoralcanos -134 e 227 desde 2005, além 
de aditivos, a uma pressão de aproximadamente 300 a 500 KPa a 20°C, dentro de um recipiente 
cilíndrico hermético e inviolável para evitar contaminação e oxidação. 
O paciente deve adotar uma posição adequada, seja em pé, sentado ou semi-inclinado, para 
garantir a máxima expansão torácica. O procedimento para utilizar o pMDI inclui os seguintes 
passos: 
1. Aquecer o recipiente à temperatura corporal. 
2. Remover a tampa e agitar o recipiente verticalmente. 
3. Posicionar o recipiente em forma de L, com o indicador na parte superior e o 
dedo polegar na parte inferior. 
4. Inclinar ligeiramente a cabeça para trás para facilitar a passagem do 
medicamento para as vias respiratórias. 
5. Expirar lentamente até a capacidade de reserva funcional. 
6. Colocar o bucal na boca, fechando os lábios e a língua por baixo. 
7. Iniciar uma inspiração lenta enquanto ativa o pMDI, com um fluxo inspiratório 
de 30 L/min. 
8. Continuar a inspirar lentamente e profundamente até atingir a capacidade 
pulmonar total, mantendo a respiração por 10 segundos (para adultos). 
Antes da primeira utilização, é recomendado descartar 1-4 disparos para "ar ambiente". A 
sequência de inalação deve seguir critérios de eficácia. Os pacientes devem ser instruídos a utilizar 
os broncodilatadores de ação rápida (SABA) primeiro. Em seguida, se prescrito, administrar o 
segundo broncodilatador (como um anticolinérgico) e, por último, os anti-inflamatórios 
(corticosteroides), com um intervalo de 5 a 10 minutos após. 
 
 
 
Como lembrete, os SAB incluem salbutamol, Atrovent® e beclometasona. 
 
Câmaras expansoras com pMDI 
 
As Câmaras Expansoras são frequentemente utilizadas em conjunto com os Inaladores 
Pressurizados de Dose Calibrada (pMDI) para superar a dificuldade de coordenação entre a ativação 
do inalador e a inalação, proporcionando uma solução para o desafio da sincronização exigida entre a 
boca e os pulmões durante o uso do dispositivo. 
 
Essas câmaras, que podem ser compostas de material plástico ou metal, têm variações de 
comprimento entre 10 e 25 cm e volumes entre 80 e 1200 mL. Elas diminuem a velocidade do 
aerossol antes de atingir a boca, permitindo que os propelentes evaporem e que as partículas maiores 
se depositem nas paredes da câmara, em vez de na orofaringe, alcançando assim as vias aéreas 
intratorácicas. 
 
Existem três categorias principais de câmaras expansoras: 
- Câmaras de tubos abertos: distanciam o bucal do inalador da orofaringe do paciente (por 
exemplo, Aerovent®). 
- Câmaras de expansão: incluem válvulas de inalação antirretorno localizadas no bucal para 
reter o aerossol no dispositivo até que o paciente inale (por exemplo, Volumatic®, Babyhaler®, 
Vortex®, Optichamber Diamond®, Aerochamber Plus Flow-Vu®). 
- Dispositivos de fluxo inverso: o spray é administrado numa bolsa dobrável ou para um 
pequeno volume (por exemplo, Inspirease®, Aerosol cloud enhancer (ACE®), Optihaler®). 
 
A técnica de inalação com pMDI e câmara expansora segue os seguintes passos: 
1. O paciente deve adotar uma posição adequada (de pé, sentado ou semi-inclinado). 
2. Aquecer o pMDI à temperatura corporal. 
3. Retirar a tampa do pMDI e agitar por 5 segundos (ou colocar o pMDI na câmara e agitar 
em seguida). 
4. Colocar o pMDI na posição vertical e adaptá-lo à câmara expansora. 
5. Realizar uma expiração lenta. 
6. Colocar o bucal da câmara entre os dentes, fechando os lábios e posicionando a língua para 
baixo. 
7. Ativar o pMDI (no final da expiração). 
8. Inspirar lenta e profundamente até à capacidade pulmonar total. 
9. Suster a respiração por 10 segundos (adultos) ou 5 segundos (crianças). 
10. Pode ser feita uma segunda inalação lenta para assegurar o esvaziamento da câmara. 
11. Esperar pelo menos 30 segundos antes de repetir a ativação do pMDI. 
12. Lavar a cavidade bucal e a face se estiver usando máscara, especialmente se estiver 
inalando corticosteroides. 
Recomenda-se também: 
• Se prescrito mais de um puff, retirar da boca e aguardar 30 segundos para nova 
inalação. 
• Agitar novamente o pMDI adaptado ou não à câmara expansora e repetir os passos 6 a 
 
 
9. 
• Nas crianças menores de 3 anos, usar máscara facial; acima dessa idade, preferir a peça 
bucal sempre que possível, desde que haja colaboração. 
• A verificação do movimento da válvula durante a respiração é fundamental. 
 
Inaladores de pó seco (dry power inhaler – DPI) 
 
Os Inaladores de Pó Seco (DPI) são dispositivos pequenos, discretos e facilmente 
transportáveis, ativados pela inspiração. A maioria dos DPI contém o fármaco na forma micronizada, 
misturado com partículas de maior dimensão, chamadas de transportadores, que evitam a 
aglomeração, aumentam o fluxo e auxiliam na dispersão. Normalmente, a lactose é o transportador 
utilizado, embora também existam dispositivos sem excipientes. 
 
Nos DPI, a desagregação do pó para produzir partículas respiráveis depende da inalação. É 
necessária uma inspiração profunda e uma inalação rápida, forçada e contínua desde o início. 
 
Existem dois tipos básicos de DPI: 
- Unidose: o fármaco é armazenado em cápsulas de pó com uma única dose. Apresenta-se em 
forma de cápsula que é perfurada ou aberta antes da inalação. Isso requer alguma coordenação motora 
para carregar o dispositivo. Esses dispositivos permitem a visualização da cápsula e a repetição da 
aspiração, caso o fármaco não tenha sido totalmente inalado. As partículas de pó são maiores, o que 
permite que o paciente sinta o fármaco. Exemplos incluem Aerolizer®, Breezhaler® e HandiHaler®. 
- Multidose: o fármaco está em um reservatório com múltiplas doses. Pode ser fornecido em 
doses individualizadas, como o Diskus®, cujas doses estão em discos de alumínio, ou em um 
depósito, como o Turbohaler® e o Novolizer®. Carregar o dispositivo disponibilizao fármaco para 
inalação. 
 
Cada fármaco possui uma técnica específica para aplicação. 
 
Inaladores de névoa suave (soft mist inhaler – SMI) 
 
Os Inaladores de Névoa Suave (SMI) são dispositivos que oferecem uma vantagem adicional 
em relação aos inaladores convencionais devido ao seu indicador de dose lateral, que utiliza um 
código de cores (verde e vermelho) para estimar o número de doses restantes. A solução para 
nebulização está armazenada dentro do cartucho, com cada cartucho contendo 60 doses (ou puffs). 
 
Para gerar a nuvem de aerossol, o SMI utiliza a energia mecânica gerada por um sistema de 
mola incorporado. Ao acionar o inalador para liberar a dose, o sistema de mola comprime e produz 
dois jatos de líquido que convergem em um ângulo específico, resultando na formação da nuvem de 
fármaco. Essa nuvem de aerossol é liberada lentamente e tem uma duração maior em comparação com 
o aerossol liberado por outros dispositivos, o que melhora a quantidade de fármaco depositado nas 
vias respiratórias do paciente. 
 
Apesar de ser fácil de manusear, o SMI requer algumas instruções de preparação que devem 
 
 
ser explicadas aos pacientes e familiares. Antes da primeira utilização, os seguintes passos são 
necessários: 
1. Com a tampa de proteção fechada, pressionar o botão de segurança e puxar a base 
transparente. 
2. Uma vez removida a base transparente, inserir o cartucho no interior do inalador. 
3. Pressionar o cartucho contra uma superfície dura para garantir que foi totalmente 
introduzido. 
4. Recolocar a base transparente do inalador. 
5. Segurar o inalador na posição vertical com a tampa de proteção fechada e girar a base. 
6. Abrir totalmente a tampa. 
7. Colocar o inalador direcionado para baixo e pressionar o botão de liberação da dose para 
visualizar uma nuvem. 
 
A técnica de inalação com SMI segue os seguintes passos: 
 
1. Segurar o inalador na posição vertical, com a tampa de proteção fechada, para evitar a 
perda acidental de dose. Em seguida, girar a base transparente na direção das setas 
vermelhas até ouvir um clique (meia volta). 
2. Expirar lentamente e profundamente. 
3. Selar os lábios ao redor do bucal. Enquanto inspira lentamente e profundamente, 
pressionar o botão de liberação de dose e continuar a inspirar o máximo possível. 
4. Sustentar a respiração por 10 segundos. 
 
Recomenda-se limpar o bucal do inalador com um pano úmido ou lenço, pelo menos uma vez 
por semana, incluindo a parte metálica dentro do bucal. Além disso, caso o inalador não seja utilizado 
por mais de 7 dias, é necessário disparar uma nebulização em direção ao chão antes de uma nova 
utilização. 
 
 Nebulizadores 
Quanto aos Nebulizadores, são dispositivos capazes de converter soluções e/ou suspensões 
aquosas em forma de aerossol de partículas de diferentes dimensões. O desempenho do nebulizador 
depende de diversos fatores, como o diâmetro aerodinâmico médio das partículas (DAMM), o 
compressor com fluxo dinâmico recomendado, a pressão de nebulização, o tempo de nebulização, o 
nível sonoro do compressor, o volume de solução e a combinação de formulação e sistema. Existem 
três tipos básicos de sistemas de nebulização: pneumáticos, ultrassônicos e de nova geração, além dos 
eletrônicos com membrana oscilatória. 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
AGUIAR, Rita et al. Terapêutica inalatória: Técnicas de inalação e dispositivos 
inalatórios. Revista Portuguesa de Imunoalergologia, v. 25, n. 1, p. 9-26, 2017 
Coelho ACC, Souza-Machado A, Leite M, Almeida P, Castro L, Cruz CS, et al.. 
Manuseio de dispositivos inalatórios e controle da asma em asmáticos graves em um centro de 
referência em Salvador. J bras pneumol [Internet]. 2011Nov;37(J. bras. pneumol., 2011 
37(6)):720–8. Available from: https://doi.org/10.1590/S1806- 37132011000600004 
Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS). Serviço Público 
Federal. Dispositivos Inalatórios – orientação sobre utilização. 
DynaMed. Fornecimento de Medicamentos para Asma em Aerosso l em Adultos e 
Adolescentes. Serviços de informação da EBSCO. Acessado em 01 de abril de 2024 
 
 
https://doi.org/10.1590/S1806-%2037132011000600004

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