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APOSTILA COMPLETA E
ATUALIZADA CONFORME EDITAL Nº
01/2024.
CARGO: TÉCNICO
BANCÁRIO NOVO
EDITAL Nº 01/2024/NM, DE 21 DE
FEVEREIRO DE 2024
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Língua Portuguesa
1. Compreensão e interpretação de textos ................................................................................................................................... 11
2. Argumentação e persuasão ....................................................................................................................................................... 26
3. Comunicação assertiva: Linguagem simples, concisa, objetiva ................................................................................................. 26
4. Organização textual ................................................................................................................................................................... 27
5. Coesão e Coerência.................................................................................................................................................................... 27
6. Tipologia textual ........................................................................................................................................................................ 29
7. Ortografia oficial ........................................................................................................................................................................ 32
8. Acentuação gráfica ..................................................................................................................................................................... 33
9. Emprego do sinal indicativo de crase ......................................................................................................................................... 35
10. Sintaxe da oração e do período ................................................................................................................................................. 30
11. Pontuação .................................................................................................................................................................................. 39
12. Concordância nominal e verbal ................................................................................................................................................. 35
13. Regência nominal e verbal ......................................................................................................................................................... 44
14. Significação das palavras ............................................................................................................................................................ 47
15. Colocação do pronome átono .................................................................................................................................................... 47
16. Redação Oficial: escrita de textos formais e Manual de Redação da Presidência da República (disponível no sítio do Planalto 
na internet) ................................................................................................................................................................................ 49
17. Novo Acordo ortográfico............................................................................................................................................................ 60
Língua Inglesa
1. Conhecimento de um vocabulário fundamental e dos aspectos gramaticais básicos para a compreensão de textos .............. 79
Matemática Financeira
1. Conceitos gerais - o conceito do valor do dinheiro no tempo; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa; Equivalência 
financeira ................................................................................................................................................................................... 123
2. Sequências – lei de formação de sequências e determinação de seus elementos; progressões aritméticas e progressões geo-
métricas ..................................................................................................................................................................................... 136
3. Juros Simples – cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira. Juros Com-
postos - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira ............................. 139
4. Descontos – cálculo do valor atual, do valor nominal e da taxa de desconto ............................................................................ 141
5. Sistemas de Amortização - sistema PRICE (método das prestações constantes); sistema SAC (método das amortizações cons-
tantes) ........................................................................................................................................................................................ 146
6. Uso da HP12C ............................................................................................................................................................................ 153
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Noções de Probabilidade E Estatística
1. Representação tabular e gráfica ................................................................................................................................................ 159
2. Medidas de tendência central (média, mediana, moda, medidas de posição, mínimo e máximo) e de dispersão (amplitude, 
amplitude interquartil, variância, desvio padrão e coeficiente de variação) ............................................................................. 163
3. Cálculo de probabilidade. Probabilidade condicional ................................................................................................................ 168
4. Teorema de Bayes ...................................................................................................................................................................... 174
5. População e amostra ................................................................................................................................................................. 177
6. Correlação linear simples ........................................................................................................................................................... 183
7. Ciência de dados, People analytics ............................................................................................................................................ 188
8. Modelos preditivos. (Inferência na regressão, análise de variância e covariância, critérios de significância) ........................... 189
Conhecimentos Bancários
1. Estatuto Social da CAIXA (Disponível no sítio da Caixa Econômica Federal) .............................................................................. 201
2. Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional .................................................................................. 227
3. Órgãos normativos ..................................................................................................................................................................... 228
4. instituições supervisoras, executoras e operadoras .................................................................................................................. 231
5. Mercado financeiro e seus desdobramentos (mercado monetário, de crédito, de capitais e cambial) .................................... 242
6. Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios .................................................................................................... 243
7. Internet banking. ......................................................................................................................................................................243
8. Mobile banking. ........................................................................................................................................................................ 244
9. Open finance: Real digital. ......................................................................................................................................................... 244
10. Novos modelos de negócios. .................................................................................................................................................... 244
11. Fintechs, startups e big techs. ................................................................................................................................................... 246
12. Sistema de bancos-sombra (Shadow banking). ........................................................................................................................ 246
13. Moedas e ativos digitais: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas ...................................................................................... 246
14. Correspondentes bancários. ...................................................................................................................................................... 247
15. Sistema de pagamentos instantâneos (PIX, DREX)..................................................................................................................... 247
16. Transformação digital no Sistema Financeiro ............................................................................................................................ 248
17. Moeda e política monetária: Políticas monetárias convencionais e não-convencionais (Quantitative Easing) ......................... 249
18. Taxa SELIC e operações compromissadas; O debate sobre os depósitos remunerados dos bancos comerciais no Banco Central 
do Brasil ..................................................................................................................................................................................... 250
19. Orçamento público, títulos do Tesouro Nacional e dívida pública ............................................................................................. 253
20. Produtos Bancários: Programas sociais e Benefícios do trabalhador; Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao 
consumidor, crédito rural, poupança, capitalização, previdência, consórcio, investimentos e seguros .................................... 255
21. Noções de Mercado de capitais. ............................................................................................................................................... 262
22. Noções de Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e operações básicas .......................................................... 270
23. Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários .................................................................................. 272
24. Taxas de câmbio nominais e reais .............................................................................................................................................. 273
25. Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações ........................................................................................ 273
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
26. Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxo de capitais e seus impactos sobre as taxas de câmbio ........... 274
27. Dinâmica do Mercado: Operações no mercado interbancário .................................................................................................. 274
28. Mercado bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e recuperação de crédito. ....................................................... 275
29. Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais ................................................................... 275
30. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias 276
31. Autorregulação bancária. .......................................................................................................................................................... 283
32. Lei Complementar nº 7/1970 (PIS). .......................................................................................................................................... 284
33. Lei nº 8.036/1990 (FGTS): possibilidades e condições de utilização/saque .............................................................................. 285
34. Certificado de Regularidade do FGTS. ....................................................................................................................................... 298
35. Guia de Recolhimento (GRF). .................................................................................................................................................... 299
36. Lei nº 10.836/2004 (Bolsa Família). .......................................................................................................................................... 300
37. Produtos: Abertura e movimentação de contas: documentos básicos ...................................................................................... 307
38. Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio .................................................... 308
39. Sistema de pagamentos brasileiro. ........................................................................................................................................... 309
40. Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque) ........................................ 310
41. Saúde e bem estar, ergonomia .................................................................................................................................................. 313
42. Negociação, escuta empática. ................................................................................................................................................... 316
43. Noções de estratégia empresarial: análise de mercado, forças competitivas, imagem institucional, identidade e posiciona-
mento ........................................................................................................................................................................................ 318
44. Segmentação de mercado. CRM. .............................................................................................................................................. 318
45. Características dos serviços: intangibilidade, inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade ................................................ 319
46. Gestão da qualidade em serviços. ............................................................................................................................................ 320
47. Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque) ........................................ 323
Conhecimentos de Tecnologia da Informação e Comunicação
1. Conhecimento Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office - Word, Excel e PowerPoint - versão 
O365, Outlook) .......................................................................................................................................................................... 331
2. Segurança da informação: Fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança; Noções sobre gestão de segurança da in-
formação: normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002; Segurança cibernética: Resolução CMN nº 4893, de 26 de fevereiro de 2021, 
Prevenção e reação a riscos cibernéticos nos negócios .............................................................................................................351
3. Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas ............................................... 359
4. Redes de computadores: Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e conceitos/procedimentos de Internet e Intranet. Fun-
damentos de comunicação de dados; meios físicos de transmissão. Navegador Web (Microsoft Edge versão 91 e Mozilla 
Firefox versão 78 ESR), busca e pesquisa na Web ...................................................................................................................... 362
5. Correio eletrônico, grupos de discussão, fóruns e wikis ............................................................................................................ 378
6. Redes Sociais (Twitter, Facebook, Linkedin, WhatsApp, YouTube, Instagram e Telegram) ........................................................ 383
7. Visão geral sobre sistemas de suporte à decisão e inteligência de negócio .............................................................................. 386
8. Conceitos de tecnologias e ferramentas multimídia, de reprodução de áudio e vídeo ............................................................. 390
9. Ferramentas de produtividade e trabalho a distância (Microsoft Teams, Cisco Webex, Google Hangout, Zoom, Google Drive e 
Skype) ........................................................................................................................................................................................ 392
10. Noções/Fundamentos de Inteligência Artificial ......................................................................................................................... 410
11. Blochchain, Openbanking .......................................................................................................................................................... 410
12. Analytics, Machine Learning, Data Science. (Temáticas também trabalhadas na Trilha UC_PLAY Cultura Digital) .................... 410
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
13. Noções/Fundamentos de Inteligência artificial generativa, algorítimos, ChatGPT (Transações via CHATBOT), edição de prompt, 
3D, metaverso, robótica, Cloud Computing ............................................................................................................................... 411
14. Noções de Transformação Digital .............................................................................................................................................. 414
15. Noções sobre Inovação .............................................................................................................................................................. 415
16. Noções sobre Líderes Digitais .................................................................................................................................................... 416
17. Noções sobre Agilidade: O “ser digital” e a transformação das empresas; Startups e Fintechs; Paradigma Ágil; O Manifesto 
Ágil, os conceitos e os valores da agilidade; O perfil de um profissional ágil; Como identificar e entregar “valor” para o cliente 
digital ......................................................................................................................................................................................... 416
18. Noções sobre Open Finance ...................................................................................................................................................... 417
19. Noções de Compliance; ............................................................................................................................................................ 417
20. Noções de LGPD ......................................................................................................................................................................... 418
Conhecimentos e Comportamentos Digitais
1. Mindset de crescimento, Paradigma da abundância ................................................................................................................. 439
2. Intraempreendedorismo ............................................................................................................................................................ 439
3. Design Thinking, Design de Serviço ........................................................................................................................................... 440
4. Metodologias ágeis, Lean Manufacturing, SCRUM .................................................................................................................... 440
5. Resolução de problemas complexos, visão sistêmica e estratégica ........................................................................................... 441
6. Ciência de dados ........................................................................................................................................................................ 442
7. Senso colaborativo e disposição para somar pontos de dista divergentes ................................................................................ 442
8. Pensamento computacional ...................................................................................................................................................... 443
9. Análise de Negócios ................................................................................................................................................................... 443
10. Liderança, autoliderança e liderança de equipes ....................................................................................................................... 444
11. Autodesenvolvimento ................................................................................................................................................................ 445
12. Experiência do consumidor (Customer experience) .................................................................................................................. 446
13. Inteligência emocional ............................................................................................................................................................... 446
14. Desenvolvimento sustentável (Pacto global e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS) ........................................... 447
15. Objetivos-chaves para resultados (OKR) .................................................................................................................................... 449
16. Gestão do tempo e produtividade ............................................................................................................................................. 450
17. Técnicas e boas práticas para o trabalho à distância ................................................................................................................. 450
18. Aprender a aprender e Aprendizagem contínua (Life long learning) ......................................................................................... 451
Atendimento Bancário
1. Ações para aumentar o valor percebido pelo cliente ................................................................................................................ 457
2. Gestão da experiência do cliente ............................................................................................................................................... 459
3. Técnicas de vendas: da pré-abordagem ao pós-vendas ............................................................................................................. 460
4. Noções de marketing digital: geração de leads; técnica de copywriting; gatilhos mentais; Inbound marketing ....................... 463
5. Ética e conduta profissional em vendas .....................................................................................................................................469
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
6. Clientecentrismo ........................................................................................................................................................................ 471
7. Padrões de qualidade no atendimento aos clientes, escuta ativa e empática, clareza, objetividade e cortesia na comunica-
ção ............................................................................................................................................................................................. 472
8. Atendimento qualificado por canais remotos ............................................................................................................................ 474
9. Comportamento do consumidor e sua relação com vendas e negociação ................................................................................ 475
10. Política de Relacionamento com o Cliente: Resolução n°. 4.539 de 24 de novembro de 2016 e Resolução CMN 4.949/21..... 478
11. Resolução CMN nº 4.860, de 23 de outubro de 2020 que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de componente 
organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do 
Brasil .......................................................................................................................................................................................... 481
12. Resolução CMN nº 3.694/2009 e alterações ............................................................................................................................. 484
13. Diversidade e Inclusão: Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência): Lei nº 
13.146, de 06 de julho de 2015 ................................................................................................................................................. 484
14. Código de Proteção e Defesa do Consumidor: Lei nº 8.078/1990 (versão atualizada) .............................................................. 529
15. Autorregulação bancária: SARB nº 004/2009 - Normativo de atendimento ao consumidor na rede de agências bancárias. 
SARB 023/2020 - normativo de relacionamento com o consumidor idoso. SARB 024/2021 - normativo de relacionamento 
com consumidores potencialmente vulneráveis ....................................................................................................................... 546
16. Lei n° 10.741 de 2003 - Estatuto do Idoso, assim como as 13.466/2017 (acima de 80 anos) e 14.364/2022 (acompanhantes de 
idosos) ........................................................................................................................................................................................ 587
17. Lei n° 12.764 de 2012 sobre atendimento prioritário a pessoas com transtorno do espectro autista ...................................... 601
18. Decreto nº 8.727 de 2016 dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas traves-
tis e transexuais ......................................................................................................................................................................... 602
19. Decreto nº 5.296 de 2004 relacionado à prioridade de atendimento às pessoas que especifica e promove a acessibilidade das 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida .............................................................................................. 603
20. Decreto nº 5.904 de 2006 sobre o direito da pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso 
coletivo acompanhada de cão-guia ........................................................................................................................................... 615
Comportamentos Éticos e Compliance
1. Prevenção à lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações ....................................................................................... 623
2. Circular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 e Carta Circular nº 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas alterações ................ 629
3. Resolução CVM 50/2021 ............................................................................................................................................................ 647
4. Conceitos e medidas de enfrentamento ao assédio moral e sexual .......................................................................................... 661
5. Atitudes éticas, respeito, valores e virtudes .............................................................................................................................. 663
6. Noções de ética empresarial e profissional; A gestão da ética nas empresas públicas e privadas ............................................ 665
7. Código de Ética, Conduta e integridade ..................................................................................................................................... 667
8. Segurança da informação: fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança; Segurança cibernética: Resolução CMN nº 
4893, de 26 de fevereiro de 2021 .............................................................................................................................................. 690
9. Artigo 37 da Constituição Federal (Princípios constitucionais da Administração Pública: Princípios da legalidade, impessoali-
dade, moralidade, publicidade e eficiência) .............................................................................................................................. 690
10. Sigilo Bancário: Lei Complementar nº 105/2001 e suas alterações ........................................................................................... 693
11. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas alterações ........................................ 697
12. Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 8.420/2015 e suas alterações ...................................................... 712
13. Política de Responsabilidade Socioambiental da Caixa Econômica Federal .............................................................................. 727
14. Boas práticas de governança corporativa .................................................................................................................................. 730
11
a solução para o seu concurso!
Editora
LÍNGUA PORTUGUESA
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Definição Geral
Embora correlacionados, esses conceitos se distinguem, pois sempre que compreendemos adequadamente um texto e o objetivo de 
sua mensagem, chegamos à interpretação, que nada mais é do que as conclusões específicas. Exemplificando, sempre que nos é exigida a 
compreensão de uma questão em uma avaliação, a resposta será localizada no próprio no texto, posteriormente, ocorre a interpretação, 
que é a leitura e a conclusão fundamentada em nossos conhecimentos prévios. 
Compreensão de Textos 
Resumidamente, a compreensão textual consiste na análise do que está explícito no texto, ou seja, na identificação da mensagem. É 
assimilar (uma devida coisa) intelectualmente, fazendo uso da capacidade de entender, atinar, perceber, compreender. Compreender um 
texto é apreender de forma objetiva a mensagem transmitida por ele. Portanto, a compreensão textual envolve a decodificação da men-
sagem que é feita pelo leitor. Por exemplo, ao ouvirmos uma notícia, automaticamente compreendemos a mensagem transmitida por ela, 
assim como o seu propósito comunicativo, que é informar o ouvinte sobre um determinado evento. 
Interpretação de Textos 
É o entendimento relacionado ao conteúdo, ou melhor, os resultados aos quais chegamos por meio da associação das ideias e, em 
razão disso, sobressai ao texto. Resumidamente, interpretar é decodificar o sentido de um texto por indução. 
A interpretação de textos compreende a habilidadede se chegar a conclusões específicas após a leitura de algum tipo de texto, seja 
ele escrito, oral ou visual. 
Grande parte da bagagem interpretativa do leitor é resultado da leitura, integrando um conhecimento que foi sendo assimilado ao 
longo da vida. Dessa forma, a interpretação de texto é subjetiva, podendo ser diferente entre leitores. 
Exemplo de compreensão e interpretação de textos
Para compreender melhor a compreensão e interpretação de textos, analise a questão abaixo, que aborda os dois conceitos em um 
texto misto (verbal e visual):
FGV > SEDUC/PE > Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial > 2015
Português > Compreensão e interpretação de textos
A imagem a seguir ilustra uma campanha pela inclusão social.
“A Constituição garante o direito à educação para todos e a inclusão surge para garantir esse direito também aos alunos com deficiên-
cias de toda ordem, permanentes ou temporárias, mais ou menos severas.”
LÍNGUA PORTUGUESA
1212
a solução para o seu concurso!
Editora
A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.
(A) A inclusão social é garantida pela Constituição Federal de 1988.
(B) As leis que garantem direitos podem ser mais ou menos severas.
(C) O direito à educação abrange todas as pessoas, deficientes ou não.
(D) Os deficientes temporários ou permanentes devem ser incluídos socialmente.
(E) “Educação para todos” inclui também os deficientes.
Comentário da questão:
Em “A” o texto é sobre direito à educação, incluindo as pessoas com deficiência, ou seja, inclusão de pessoas na sociedade. = afirma-
tiva correta.
Em “B” o complemento “mais ou menos severas” se refere à “deficiências de toda ordem”, não às leis. = afirmativa incorreta.
Em “C” o advérbio “também”, nesse caso, indica a inclusão/adição das pessoas portadoras de deficiência ao direito à educação, além 
das que não apresentam essas condições. = afirmativa correta.
Em “D” além de mencionar “deficiências de toda ordem”, o texto destaca que podem ser “permanentes ou temporárias”. = afirmativa 
correta.
Em “E” este é o tema do texto, a inclusão dos deficientes. = afirmativa correta.
Resposta: Logo, a Letra B é a resposta Certa para essa questão, visto que é a única que contém uma afirmativa incorreta sobre o texto. 
IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTO
O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga identificar 
o tema de um texto, é necessário relacionar as diferentes informações de forma a construir o seu sentido global, ou seja, você precisa 
relacionar as múltiplas partes que compõem um todo significativo, que é o texto.
Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler um texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título. Pois o 
título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o assunto que será tratado no texto.
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura porque achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atraído pelo 
título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, dependendo do sexo, 
da idade, escolaridade, profissão, preferências pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.
Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro, sexualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados com o 
corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são praticamente infinitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição essencial para 
se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar nossos estudos?
Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto: reco-
nhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?
CACHORROS
Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres 
humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam 
caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que 
sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem 
ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.
Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o possível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o texto vai 
falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: 
a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a associação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães pelo mundo, as 
vantagens da convivência entre cães e homens.
As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram, ou 
seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma unidade de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? 
Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre homens e cães. Se foi isso 
que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de identificar o tema do texto!
Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias-secundarias/
IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM TEXTOS VARIADOS
Ironia
Ironia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio ou com 
intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem). 
A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou expressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo 
sentido, gerando um efeito de humor.
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Exemplo:
Na construção de um texto, ela pode aparecer em três modos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).
Ironia verbal
Ocorre quando se diz algo pretendendo expressar outro significado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a intenção 
são diferentes.
Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!
Ironia de situação
A intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja.
Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No livro 
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a personagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da vida, tenta 
de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem sucesso. Após a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que planejou ficar 
famoso antes de morrer e se tornou famoso após a morte.
Ironia dramática (ou satírica)
A ironia dramática é um efeito de sentido que ocorre nos textos literários quando o leitor, a audiência, tem mais informações do que 
tem um personagem sobre os eventos da narrativa e sobre intenções de outros personagens. É um recurso usado para aprofundar os sig-
nificados ocultos em diálogos e ações e que, quando captado pelo leitor, gera um clima de suspense, tragédia ou mesmo comédia, visto 
que um personagem é posto em situações que geram conflitos e mal-entendidos porque ele mesmo não tem ciência do todo da narrativa.
Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo o que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil aparecer 
esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por exemplo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da história irão morrer 
em decorrência do seu amor. As personagens agem ao longo da peça esperando conseguir atingir seus objetivos, mas a plateia já sabe que 
eles não serão bem-sucedidos. 
Humor
Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que pareçam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor.
Situações cômicas ou potencialmente humorísticas compartilhamda característica do efeito surpresa. O humor reside em ocorrer 
algo fora do esperado numa situação.
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Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as tirinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cômico; há 
anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequentemente acessadas como forma de gerar o riso.
Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges.
Exemplo:
ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊNERO EM QUE SE INSCREVE 
Compreender um texto trata da análise e decodificação do que de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Interpre-
tar um texto, está ligado às conclusões que se pode chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação trabalha com a 
subjetividade, com o que se entendeu sobre o texto.
Interpretar um texto permite a compreensão de todo e qualquer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua ideia principal. 
Compreender relações semânticas é uma competência imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.
Quando não se sabe interpretar corretamente um texto pode-se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento profissio-
nal, mas também o desenvolvimento pessoal.
Busca de sentidos
Para a busca de sentidos do texto, pode-se retirar do mesmo os tópicos frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na apreen-
são do conteúdo exposto.
Isso porque é ali que se fazem necessários, estabelecem uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já 
citadas ou apresentando novos conceitos.
Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram explicitadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam conceder espaço 
para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Deve-se ater às ideias do autor, o que não quer dizer que o leitor 
precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não sejam criadas suposições vagas e inespecíficas. 
Importância da interpretação
A prática da leitura, seja por prazer, para estudar ou para se informar, aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a interpretação. 
A leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita.
Uma interpretação de texto assertiva depende de inúmeros fatores. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos dos detalhes presen-
tes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente. Interpretar exige paciência e, por isso, sempre releia o texto, pois a 
segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados previamente. Para auxiliar na busca de sentidos do 
texto, pode-se também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo 
exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar 
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já cita-
das ou apresentando novos conceitos.
Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para 
divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você pre-
cise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Ler com 
atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes.
Diferença entre compreensão e interpretação
A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do texto e verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpretação 
imagina o que as ideias do texto têm a ver com a realidade. O leitor tira conclusões subjetivas do texto.
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Gêneros Discursivos
Romance: descrição longa de ações e sentimentos de personagens fictícios, podendo ser de comparação com a realidade ou total-
mente irreal. A diferença principal entre um romance e uma novela é a extensão do texto, ou seja, o romance é mais longo. No romance 
nós temos uma história central e várias histórias secundárias.
 
Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, 
que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se 
diretamente para um desfecho.
 
Novela: muito parecida com o conto e o romance, diferenciado por sua extensão. Ela fica entre o conto e o romance, e tem a história 
principal, mas também tem várias histórias secundárias. O tempo na novela é baseada no calendário. O tempo e local são definidos pelas 
histórias dos personagens. A história (enredo) tem um ritmo mais acelerado do que a do romance por ter um texto mais curto.
 
Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, situações que nós mesmos já vivemos e normalmente é utilizado a ironia para mos-
trar um outro lado da mesma história. Na crônica o tempo não é relevante e quando é citado, geralmente são pequenos intervalos como 
horas ou mesmo minutos.
 
Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, a vida 
dos homens através de figuras que possibilitam a criação de imagens. 
 
Editorial: texto dissertativo argumentativo onde expressa a opinião do editor através de argumentos e fatos sobre um assunto que 
está sendo muito comentado (polêmico). Sua intenção é convencer o leitor a concordar com ele.
 
Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa de um entrevistador e um entrevistado para a obtenção de informações. Tem 
como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. 
Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se materializa em uma concretude da realidade. A cantiga de roda permite as crianças 
terem mais sentido em relação a leitura e escrita, ajudando os professores a identificar o nível de alfabetização delas.
Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa liber-
dade para quem recebe a informação.
 
DISTINÇÃO DE FATO E OPINIÃO SOBRE ESSE FATO
Fato
O fato é algo que aconteceu ou está acontecendo. A existência do fato pode ser constatada de modo indiscutível. O fato é uma coisa 
que aconteceu e pode ser comprovado de alguma maneira, através de algum documento, números, vídeo ou registro. 
Exemplo de fato:
A mãe foi viajar.
Interpretação
É o ato de dar sentido ao fato, de entendê-lo. Interpretamos quando relacionamos fatos, os comparamos, buscamos suas causas, 
previmos suas consequências. 
Entre o fato e sua interpretação há uma relação lógica: se apontamos uma causa ou consequência, é necessário que seja plausível. Se 
comparamos fatos, é preciso que suas semelhanças ou diferenças sejam detectáveis.
Exemplos de interpretação:
A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em outro país.
A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão do que com a filha.
Opinião 
A opinião é a avaliação que se faz de um fato considerando um juízo de valor. É um julgamento que tem como base a interpretação 
que fazemos do fato. 
Nossas opiniões costumam ser avaliadas pelo grau de coerência que mantêm com a interpretação do fato. É uma interpretação do 
fato, ou seja, um modo particular de olhar o fato. Esta opinião pode alterar de pessoa para pessoa devido a fatores socioculturais.
Exemplos de opiniões que podem decorrer das interpretações anteriores:
A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em outro país. Ela tomou uma decisão acertada.
A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão do que coma filha. Ela foi egoísta.
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Muitas vezes, a interpretação já traz implícita uma opinião. 
Por exemplo, quando se mencionam com ênfase consequências negativas que podem advir de um fato, se enaltecem previsões posi-
tivas ou se faz um comentário irônico na interpretação, já estamos expressando nosso julgamento. 
É muito importante saber a diferença entre o fato e opinião, principalmente quando debatemos um tema polêmico ou quando anali-
samos um texto dissertativo.
Exemplo:
A mãe viajou e deixou a filha só. Nem deve estar se importando com o sofrimento da filha.
Definições e diferenciação: tipos textuais e gêneros textuais são dois conceitos distintos, cada qual com sua própria linguagem e 
estrutura. Os tipos textuais gêneros se classificam em razão da estrutura linguística, enquanto os gêneros textuais têm sua classificação 
baseada na forma de comunicação. Assim, os gêneros são variedades existente no interior dos modelos pré-estabelecidos dos tipos tex-
tuais. A definição de um gênero textual é feita a partir dos conteúdos temáticos que apresentam sua estrutura específica. Logo, para cada 
tipo de texto, existem gêneros característicos. 
Como se classificam os tipos e os gêneros textuais
As classificações conforme o gênero podem sofrer mudanças e são amplamente flexíveis. Os principais gêneros são: romance, conto, 
fábula, lenda, notícia, carta, bula de medicamento, cardápio de restaurante, lista de compras, receita de bolo, etc. Quanto aos tipos, as 
classificações são fixas, e definem e distinguem o texto com base na estrutura e nos aspectos linguísticos. Os tipos textuais são: narrativo, 
descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo. Resumindo, os gêneros textuais são a parte concreta, enquanto as tipologias integram o 
campo das formas, da teoria. Acompanhe abaixo os principais gêneros textuais inseridos e como eles se inserem em cada tipo textual:
Texto narrativo: esse tipo textual se estrutura em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Esses textos se caracterizam 
pela apresentação das ações de personagens em um tempo e espaço determinado. Os principais gêneros textuais que pertencem ao tipo 
textual narrativo são: romances, novelas, contos, crônicas e fábulas.
Texto descritivo: esse tipo compreende textos que descrevem lugares ou seres ou relatam acontecimentos. Em geral, esse tipo de 
texto contém adjetivos que exprimem as emoções do narrador, e, em termos de gêneros, abrange diários, classificados, cardápios de 
restaurantes, folhetos turísticos, relatos de viagens, etc.
Texto expositivo: corresponde ao texto cuja função é transmitir ideias utilizando recursos de definição, comparação, descrição, concei-
tuação e informação. Verbetes de dicionário, enciclopédias, jornais, resumos escolares, entre outros, fazem parte dos textos expositivos. 
Texto argumentativo: os textos argumentativos têm o objetivo de apresentar um assunto recorrendo a argumentações, isto é, carac-
teriza-se por defender um ponto de vista. Sua estrutura é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. Os textos argumenta-
tivos compreendem os gêneros textuais manifesto e abaixo-assinado.
Texto injuntivo: esse tipo de texto tem como finalidade de orientar o leitor, ou seja, expor instruções, de forma que o emissor procure 
persuadir seu interlocutor. Em razão disso, o emprego de verbos no modo imperativo é sua característica principal. Pertencem a este tipo 
os gêneros bula de remédio, receitas culinárias, manuais de instruções, entre outros.
Texto prescritivo: essa tipologia textual tem a função de instruir o leitor em relação ao procedimento. Esses textos, de certa forma, 
impedem a liberdade de atuação do leitor, pois decretam que ele siga o que diz o texto. Os gêneros que pertencem a esse tipo de texto 
são: leis, cláusulas contratuais, edital de concursos públicos.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual narrativo
Romance
É um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidosl. Pode ter partes em que o tipo narrativo dá lugar ao descritivo 
em função da caracterização de personagens e lugares. As ações são mais extensas e complexas. Pode contar as façanhas de um herói em 
uma história de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Entretanto, existem romances com diferentes temáti-
cas: romances históricos (tratam de fatos ligados a períodos históricos), romances psicológicos (envolvem as reflexões e conflitos internos 
de um personagem), romances sociais (retratam comportamentos de uma parcela da sociedade com vistas a realização de uma crítica 
social). Para exemplo, destacamos os seguintes romancistas brasileiros: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Eça de Queiroz, entre outros.
Conto
É um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, 
fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. 
Ele é um gênero da esfera literária e se caracteriza por ser uma narrativa densa e concisa, a qual se desenvolve em torno de uma única 
ação. Geralmente, o leitor é colocado no interior de uma ação já em desenvolvimento. Não há muita especificação sobre o antes e nem 
sobre o depois desse recorte que é narrado no conto. Há a construção de uma tensão ao longo de todo o conto.
Diversos contos são desenvolvidos na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia; 
contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular); contos 
de terror ou assombração, que se desenrolam em um contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que 
envolvem o suspense e a solução de um mistério. 
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Fábula
É um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais não são humanos e a finalidade é transmitir 
alguma lição de moral.
Novela
É um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Esse gênero é constituído por 
uma grande quantidade de personagens organizadas em diferentes núcleos, os quais nem sempre convivem ao longo do enredo. Como 
exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Crônica
É uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de 
crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV. Há na literatura brasileira vários 
cronistas renomados, dentre eles citamos para seu conhecimento: Luís Fernando Veríssimo, Rubem Braga, Fernando Sabido entre outros.
Diário 
É escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há um destinatário específico, geralmente, é para a própria pessoa que 
está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do dia. O objetivo desse tipo de texto é guardar as lembranças e em alguns momentos 
desabafar. Veja um exemplo:
“Domingo, 14 de junho de 1942
Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu 
estava junto quando você foi comprado, e com isso eu não contava.)
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam levantar 
a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de 
jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.”
Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual descritivo
Currículo
É um gênero predominantemente do tipo textual descritivo. Nele são descritas as qualificações e as atividades profissionais de umadeterminada pessoa.
Laudo
É um gênero predominantemente do tipo textual descritivo. Sua função é descrever o resultado de análises, exames e perícias, tanto 
em questões médicas como em questões técnicas.
Outros exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos descritivos são: folhetos turísticos; cardápios de restaurantes; classifi-
cados; etc.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual expositivo
Resumos e Resenhas
O autor faz uma descrição breve sobre a obra (pode ser cinematográfica, musical, teatral ou literária) a fim de divulgar este trabalho 
de forma resumida. 
Na verdade resumo e/ou resenha é uma análise sobre a obra, com uma linguagem mais ou menos formal, geralmente os resenhistas 
são pessoas da área devido o vocabulário específico, são estudiosos do assunto, e podem influenciar a venda do produto devido a suas 
críticas ou elogios.
Verbete de dicionário
Gênero predominantemente expositivo. O objetivo é expor conceitos e significados de palavras de uma língua.
Relatório Científico
Gênero predominantemente expositivo. Descreve etapas de pesquisa, bem como caracteriza procedimentos realizados.
Conferência
Predominantemente expositivo. Pode ser argumentativo também. Expõe conhecimentos e pontos de vistas sobre determinado assun-
to. Gênero executado, muitas vezes, na modalidade oral.
Outros exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos expositivos são: enciclopédias; resumos escolares; etc.
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Gêneros textuais pertencentes aos textos argumentativos
Artigo de Opinião
É comum1 encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos 
ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo 
de opinião.
Nos tipos textuais argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresen-
tar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.
Discurso Político
O discurso político2 é um texto argumentativo, fortemente persuasivo, em nome do bem comum, alicerçado por pontos de vista do 
emissor ou de enunciadores que representa, e por informações compartilhadas que traduzem valores sociais, políticos, religiosos e ou-
tros. Frequentemente, apresenta-se como uma fala coletiva que procura sobrepor-se em nome de interesses da comunidade e constituir 
norma de futuro. Está inserido numa dinâmica social que constantemente o altera e ajusta a novas circunstâncias. Em períodos eleitorais, 
a sua maleabilidade permite sempre uma resposta que oscila entre a satisfação individual e os grandes objetivos sociais da resolução das 
necessidades elementares dos outros.
Hannah Arendt (em The Human Condition) afirma que o discurso político tem por finalidade a persuasão do outro, quer para que a sua 
opinião se imponha, quer para que os outros o admirem. Para isso, necessita da argumentação, que envolve o raciocínio, e da eloquência 
da oratória, que procura seduzir recorrendo a afetos e sentimentos. 
O discurso político é, provavelmente, tão antigo quanto a vida do ser humano em sociedade. Na Grécia antiga, o político era o cidadão 
da “pólis” (cidade, vida em sociedade), que, responsável pelos negócios públicos, decidia tudo em diálogo na “agora” (praça onde se re-
alizavam as assembleias dos cidadãos), mediante palavras persuasivas. Daí o aparecimento do discurso político, baseado na retórica e na 
oratória, orientado para convencer o povo.
O discurso político implica um espaço de visibilidade para o cidadão, que procura impor as suas ideias, os seus valores e projetos, 
recorrendo à força persuasiva da palavra, instaurando um processo de sedução, através de recursos estéticos como certas construções, 
metáforas, imagens e jogos linguísticos. Valendo-se da persuasão e da eloquência, fundamenta-se em decisões sobre o futuro, prometen-
do o que pode ser feito.
Requerimento
Predominantemente dissertativo-argumentativo. O requerimento tem a função de solicitar determinada coisa ou procedimento. Ele 
é dissertativo-argumentativo pela presença de argumentação com vistas ao convencimento
Outros exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos argumentativos são: abaixo-assinados; manifestos; sermões; etc.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual injuntivo 
Bulas de remédio
 A bula de remédio traz também o tipo textual descritivo. Nela aparecem as descrições sobre a composição do remédio bem como 
instruções quanto ao seu uso.
Manual de instruções
O manual de instruções tem como objetivo instruir sobre os procedimentos de uso ou montagem de um determinado equipamento.
Exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos injuntivos são: receitas culinárias, instruções em geral.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual prescritivo
Exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos prescritivos são: leis; cláusulas contratuais; edital de concursos públicos; recei-
tas médicas, etc.
Outros Exemplos
Carta 
Esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E 
formal quando destinada a alguém mais culto ou que não se tenha intimidade. 
1 http://www.odiarioonline.com.br/noticia/43077/VENDEDOR-BRASILEIRO-ESTA-MENOS-SIMPATICO
2 https://www.infopedia.pt/$discurso-politico
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Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As car-
tas se iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida.
Propaganda 
Este gênero aparece também na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são a linguagem 
argumentativa e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O 
texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo.
Notícia 
Este é um dos tipos de texto que é mais fácil de identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo desse texto é informar 
algo que aconteceu.
A notícia é um dos principais tipos de textos jornalísticos existentes e tem como intenção nos informar acerca de determinada ocorrên-
cia. Bastante recorrente nos meios de comunicação em geral, seja na televisão, em sites pela internet ou impresso em jornais ou revistas.
Caracteriza-se por apresentar uma linguagem simples, clara, objetiva e precisa, pautando-se no relato de fatos que interessam ao 
público em geral. A linguagem é clara, precisa e objetiva, uma vez que se trata de uma informação.
Editorial
O editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem 
um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos.
Embora sejam textos de caráter subjetivo, podem apresentar certa objetividade. Isso porque são os editoriais que apresentam os 
assuntos que serão abordados em cada seção do jornal, ou seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, 
entre outros.
Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as opiniões da equipe e, por isso, não recebem a assinatura do autor. 
No geral, eles apresentam a opinião do meio de comunicação (revista, jornal, rádio, etc.).
Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os editoriais intitulados como “Carta ao Leitor” ou “Carta do Editor”.
Em relação ao discurso apresentado, esse costuma se apoiar em fatos polêmicos ligados ao cotidiano social. E quando falamos em 
discurso, logo nos atemos à questão da linguagem que, mesmo em se tratando de impressões pessoais, o predomínio do padrão formal, 
fazendo com que prevaleça o emprego da 3ª pessoa dosingular, ocupa lugar de destaque. 
Reportagem
Reportagem é um texto jornalístico amplamente divulgado nos meios de comunicação de massa. A reportagem informa, de modo 
mais aprofundado, fatos de interesse público. Ela situa-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando 
as diferentes versões de um mesmo acontecimento.
A reportagem não possui uma estrutura rígida, mas geralmente costuma estabelecer conexões com o fato central, anunciado no que 
chamamos de lead. A partir daí, desenvolve-se a narrativa do fato principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de en-
trevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um título, como todo texto 
jornalístico.
O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo fato, informando-o, orientando-o e contribuindo 
para formar sua opinião.
A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão linguístico divulgado nos meios de comu-
nicação de massa, que se caracteriza como uma linguagem acessível a todos os públicos, mas pode variar de formal para mais informal 
dependendo do público a que se destina. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter sobre os fatos ou sua 
interpretação.3
Gêneros Textuais e Gêneros Literários
Conforme o próprio nome indica, os gêneros textuais se referem a qualquer tipo de texto, enquanto os gêneros literários se referem 
apenas aos textos literários.
Os gêneros literários são divisões feitas segundo características formais comuns em obras literárias, agrupando-as conforme critérios 
estruturais, contextuais e semânticos, entre outros.
- Gênero lírico;
- Gênero épico ou narrativo;
- Gênero dramático.
Gênero Lírico
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, 
ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função 
emotiva da linguagem.
3 CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação. São Paulo, Atual Editora, 2000
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2020
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Elegia
Um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza, 
saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de William Shakespeare.
Epitalâmia
Um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a 
peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
Ode (ou hino)
É o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém 
ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento musical.
Idílio (ou écloga) 
Poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema 
bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a 
paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara).
Sátira
É o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico. Tem um forte sarcasmo, pode abordar 
críticas sociais, a costumes de determinada época, assuntos políticos, ou pessoas de relevância social.
Acalanto
Canção de ninar.
Acróstico
Composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase. Ex.:
Amigos são
Muitas vezes os
Irmãos que escolhemos.
Zelosos, eles nos
Ajudam e
Dedicam-se por nós, para que nossa relação seja verdadeira e 
Eterna
https://www.todamateria.com.br/acrostico/
Balada
Uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se des-
tinam à dança.
Canção (ou Cantiga, Trova)
Poema oral com acompanhamento musical.
Gazal (ou Gazel)
Poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio.
Soneto
É um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos.
Vilancete
São as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto. 
Gênero Épico ou Narrativo
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o 
gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa 
com características diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. 
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Épico (ou Epopeia)
Os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos 
heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os 
Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero.
Ensaio
É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de 
certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. 
Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, 
moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter cientí-
fico. Exemplo: Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
Gênero Dramático
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no 
palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas.
Tragédia
É a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era “uma repre-
sentação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e 
terror”. Ex.: Romeu e Julieta, de Shakespeare.
Farsa
A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os equívocos, a caricatu-
ra, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o engano.
Comédia
É a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.
Tragicomédia
Modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
Poesia de cordel
Texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da 
realidade vivida por este povo.
Discurso Religioso4
A Análise Crítica do Discurso (ADC) tem como fulcro a abordagem das relações (internas e recíprocas) entre linguagem e sociedade. 
Os textos produzidos socialmente em eventos autênticos são resultantes da estruturação social da linguagem que os consome e os faz 
circular. Por outro lado, esses mesmos textos são também potencialmente transformadores dessa estruturação social da linguagem, assim 
como os eventos sociais são tanto resultado quanto substrato dessas estruturas sociais.
O discurso religioso é “aquele em que há uma relação espontânea com o sagrado” sendo, portanto, “mais informal”; enquanto o 
teológico é o tipo de “discurso em que a mediação entre a alma religiosa e o sagrado se faz por uma sistematização dogmática das verda-
des religiosas, e onde o teólogo (...) aparece como aquele que faz a relação entre os dois mundos: o mundo hebraico e o mundo cristão”, 
sendo, assim, “mais formal”. Porém, podemos falar em DR de maneira globalizante.
Assim, temos:
- Desnivelamento, assimetria na relação entre o locutor e o ouvinte – o locutor está no plano espiritual (Deus),e o ouvinte está no 
plano temporal (os adoradores). As duas ordens de mundo são totalmente diferentes para os sujeitos, e essa ordem é afetada por um valor 
hierárquico, por uma desigualdade, por um desnivelamento. Deus, o locutor, é imortal, eterno, onipotente, onipresente, onisciente, em 
resumo, o todo-poderoso. Os seres humanos, os ouvintes, são mortais, efêmeros e finitos.
- Modos de representação. A voz no discurso religioso (DR) se fala em seus representantes (Padre, pastor, profeta), essa é uma forma 
de relação simbólica. Essa apropriação ocorre sem explicitar os mecanismos de incorporação da voz, aspecto que caracteriza a mistificação.
- O ideal do DR é que o ‘representante’, o que se apropria do discurso de Deus’, não o modifique. Ele deve seguir regras restritas regu-
ladas pelo texto sagrado, pela Igreja, pelas liturgias. Deve-se manter distância entre ‘o dito de Deus’ e ‘o dizer do homem’.
- A interpretação da palavra de Deus é regulada. “Os sentidos não podem ser quaisquer sentidos: o discurso religioso tende fortemen-
te para a monossemia”.
4 https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/article/download/4694/3461#:~:text=O%20discurso%20religioso%20%C3%A9%20aquele,discurso%20
(Orlandi%2C%201996).&text=locutor%20est%C3%A1%20no%20plano%20espiritual,plano%20temporal%20(os%20adoradores).
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- Dualismos, as formas da ilusão da reversibilidade: plano humano e plano divino; ordem temporal e ordem espiritual; sujeitos e Su-
jeito; homem e Deus. A ilusão ocorre na passagem de um plano para outro e pode ter duas direções: de cima para baixo, ou seja, de Deus 
para os homens, momento em que Ele compartilha suas propriedades (ministração de sacramentos, bênçãos); de baixo para cima, quando 
o homem se alça a Deus, principalmente, através da visão, da profecia. Estas são formas de ‘ultrapassagem’.
- Escopo do discurso religioso. A fé separa os fiéis dos não-fiéis, “os convictos dos não-convictos. Logo, é o parâmetro pelo qual delimi-
ta a comunidade e constitui o escopo do discurso religioso em suas duas formações características: para os que creem, o discurso religioso 
é uma promessa, para os que não creem é uma ameaça.
Os discursos religiosos, como já vimos, se mostram com estruturas rígidas quanto aos papéis dos interlocutores (a divindade e os seres 
humanos). Os dogmas sagrados, por exemplos, fé e Deus, são intocáveis. “Deus define-se (...) a si mesmo como sujeito por excelência, 
aquele que é por si e para si (Sou aquele que É) e aquele que interpela seu sujeito (...) eis quem tu és: é Pedro.”
Outros traços do DR se configuram com o uso do imperativo e do vocativo – características inerentes de discursos de doutrinação; 
uso de metáforas – explicitadas por paráfrases que indicam a leitura apropriada para as metáforas utilizadas; uso de citações no original 
(grego, hebraico, latim) – traduzidas para a língua em uso através de perífrases extensas e explicativas em que se busca aproveitar o máxi-
mo o efeito de sentido advindo da língua original; o uso de performativos – uso de verbos em que o ‘dizer’ representa o ‘fazer’; o uso de 
sintagmas cristalizados – usadas em orações e funções fáticas.
Ainda em relação às unidades textuais, podemos acrescentar o uso de determinadas formas simbólicas do DR como as parábolas, a 
utilização de certos temas, como a efemeridade da vida humana, a vida eterna, o galardão, entre outros. Acrescenta-se também como 
marca a intertextualidade.
Discurso Jurídico5
O discurso legal caracteriza-se como um discurso hierárquico e dominante, baseado numa estrutura de exclusão e discriminação de 
várias minorias sociais, como os pobres, os negros, os homossexuais, as mulheres, etc. A especificidade da linguagem jurídica, e as restri-
ções educacionais quanto a quem pode militar na Área (advogados, promotores, juízes, etc.), são apenas algumas das estratégias utilizadas 
pelo sistema jurídico para manter o discurso legal inacessível à maioria das pessoas, e desta forma protege-lo de análises e críticas.
Como em todo discurso dominante, as posições de poder criadas para os participantes de textos legais são particularmente assimétri-
cas, como é o caso num julgamento (e.g. entre o juiz e o réu; entre o juiz e as testemunhas; etc.). Os juízes, por exemplo, detêm um poder 
especial devido ao seu status social e ao seu acesso privilegiado ao discurso legal (são eles que produzem a forma final dos textos legais). 
Portanto, é a visão de mundo do juiz que prevalece nas sentenças, em detrimento de outras posições alternativas.
Além de relações de poder, os textos legais também expressam relações de gênero. A lei e a cultura masculina estão intimamente 
ligadas; o sistema jurídico é quase que inteiramente dominado por homens (só recentemente as mulheres passaram a fazer parte de ins-
tituições jurídicas) e, de forma geral, ele expressa uma visão masculina do mundo. As mulheres que são parte em processos legais (e.g. 
reclamantes, rés, testemunhas, etc.) estão expostas a um duplo grau de discriminação e exclusão: primeiro, como leigas, elas ocupam 
uma posição desfavorecida se comparadas com militantes legais (advogados, juízes, promotores, etc.); segundo, elas são estigmatizadas 
também por serem mulheres, e têm seu comportamento social e sexual avaliado e controlado pelo discurso jurídico.
Discurso Técnico6
Para o desempenho de tal papel, eles contam com suas características intrínsecas, as quais são responsáveis pelo “rótulo” que cada 
tipo textual carrega.
Tais características se evidenciam formal e funcionalmente e são percebidas, de maneira mais ou menos clara pelo leitor/ouvinte. 
Afinal, todos os tipos de texto têm um público fiel, ao qual se destinam.
Os autores que têm o texto técnico como objeto de estudo concordam que ele apresenta as seguintes características:
• Linguagem monossêmica;
• Vocabulário específico ou léxico especializado;
• Objetividade;
• Emprego de voz passiva;
• Preferência pelo emprego do tempo verbal presente.
 As características apontadas acima coadunam-se com o objetivo principal de qualquer produção de cunho técnico: transmissão de 
conhecimentos de forma clara e imparcial. Embora a objetividade e a neutralidade sejam fiéis parceiras do texto técnico, não se pode 
afirmar que esse tipo textual seja isento das marcas de seu autor, enquanto produtor de ideias e veiculador de informações. Quando há a 
troca da 3ª pessoa do singular pela 1ª pessoa do plural, por exemplo, o autor tem a intenção de conquistar o seu interlocutor, tornando-o 
um parceiro “na assunção das informações dadas, numa forma de estratégia argumentativa.”
5 https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/download/23353/21030/0
6 https://revistas.ufg.br/lep/article/download/32601/17331/
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Todo tipo textual possui a argumentatividade, porém essa aparece de modo mais intenso e explícito em alguns textos e de modo 
menos intenso e explícito em outros. Para complementar a afirmação dessas autoras, cita-se Benveniste para o qual, o sujeito está sempre 
presente no texto, não havendo, portanto, texto neutro ou imparcial.
Percebe-se, então, que o texto técnico possui características que o diferenciam dos demais tipos de textos. No entanto, não se deve 
afirmar que ele seja desprovido de marcas autorais. Tanto é verdade, que alguns autores de textos técnicos não dispensam o uso de certos 
advérbios e conjunções, por exemplo, expedientes que têm a função de modalizar o discurso.
A modalização, nesse tipo de texto, pode aparecer de forma implícita e/ou explícita. Sob essa última forma, verificam-se o apareci-
mento de construções específicas, tais como as nominalizações, a voz passiva, o emprego de determinadas conjunções e preposições.
Discurso Acadêmico/Científico7
O texto como objeto abstrato se configura no campo da linguística como teoria geral. Já discurso é uma realidade de interação-enun-
ciação objeto de análises

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