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31 CONTABILIDADE EMPRESARIAL Considerando ainda que, até o encerramento das demonstrações contábeis, o rendimento do investimento foi de R$ 300,00, o registro contábil a ser apresentado será: D – ativos financeiros (venda futura) = 300,00 C – receita financeira = 300,00 Observe que o saldo da aplicação, após o reconhecimento dos rendimentos, é de R$ 5.300,00. A fim de encerrar suas demonstrações contábeis, a empresa, neste caso, deverá aplicar para o investimento o critério de avaliação de ajuste a valor justo do ativo com contrapartida no patrimônio líquido. Tendo em conta que o valor justo desse investimento seja de R$ 5.500,00 na data de encerramento das demonstrações contábeis, o procedimento a ser adotado será: D – ativos financeiros (venda futura) = 200,00 C – ajuste de avaliação patrimonial = 200,00 (outros resultados abrangentes) Note que nesse exemplo, ao ajustarmos o valor do investimento a seu valor justo, haverá um reconhecimento de um ganho de R$ 200,00 ainda não realizado (valor justo do investimento de R$ 5.500,00 menos o seu valor contábil de R$ 5.300,00 = R$ 200,00 de ganho). Esse ganho de R$ 200,00 somente será realizado e tributado no momento da venda do investimento. No entanto, na hipótese de venda desse investimento na data do balanço, a empresa transferiria o saldo de R$ 200,00 da conta ajuste de avaliação patrimonial para o resultado do período e teria um ganho tributável. Assim, quando o ajuste a valor justo de um ativo financeiro disponível para venda resultar em um ganho, calcula-se o chamado imposto de renda diferido, que é reconhecido no passivo não circulante. Supondo uma tributação de 34% de imposto de renda e contribuição social sobre o ganho não realizado de R$ 200,00, o IR diferido seria calculado e contabilizado da seguinte forma: R$ 200,00 x 34% = 68,00 D – ajuste de avaliação patrimonial = 68,00 (outros resultados abrangentes) C – imposto de renda diferido = 68,00
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