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Prof. Antônio Palmeira
UNIDADE I
Estudos Disciplinares
Indústria 4.0 e as 
Tecnologias da Informação
 Quando mencionamos a evolução tecnológica da humanidade, podemos, com uma visão 
muito mais abrangente, ultrapassar a fronteira da computação. Exemplo: surgimento de uma 
simples caneta esferográfica ou a criação da imprensa.
 Ponto de grande destaque é que, ao longo da história da humanidade, as guerras e as 
revoluções foram grandes propulsoras do desenvolvimento tecnológico. 
 Os contextos observados na Primeira Guerra Mundial, na Segunda Guerra Mundial e na 
própria Guerra Fria foram propícios para que as sociedades passassem por períodos de 
grande evolução tecnológica nas mais diversas áreas do conhecimento.
 As revoluções industriais pelas quais passamos também se configuraram como momentos 
em que surgiram muitas inovações.
 O avanço industrial esteve ligado a algum tipo de inovação. 
 Essas inovações impulsionaram o surgimento de novas 
empresas que entraram em cena tornando a competitividade 
mais acirrada.
Evolução tecnológica da humanidade
 É a criação de algo envolvendo a geração de valor, alterando padrões e estabelecendo 
diferenciações.
 As inovações ocorrem no produto (bem ou serviço novo ou aprimorado) ou no processo 
(processo de negócios novo ou aprimorado).
Classificação das inovações:
 Incremental – introduz mudanças relativamente pequenas no produto existente.
 Arquitetural – sistema permanece inalterado, porém a forma 
de combiná-los, interligá-los se modifica, gerando uma 
nova arquitetura.
 Modular – arquitetura mantida e apenas se evolui um módulo 
da arquitetura conhecida. 
 Radical – mudança total de arquitetura e sistema.
Inovação
 1767 – James Hargreaves cria a primeira máquina de fiar, construída toda em madeira, que 
passou a ser utilizada amplamente na Inglaterra.
 1769 – Richard Arkwright cria o tear hidráulico, que foi aperfeiçoado, passando a ser usado 
na indústria de tecidos.
 1769 – James Watt começou o aperfeiçoamento da máquina a vapor.
 1785 – Edmund Cartwright inventou o tear mecânico que podia 
ser operado por mão de obra não especializada, marcando o 
início da tecelagem industrial na Inglaterra.
Primeira Revolução Industrial
 Século XIX – aumento da produção do aço, gerada pelos altos-fornos a coque, propicia a 
fabricação de equipamentos e máquinas mais modernas que os de madeira.
 Surge a energia elétrica que, para fins industriais, conduziu ao impulso da manufatura. 
 Surgimento e expansão das estradas de ferro que propiciam eficiente meio de transporte de 
mercadorias e pessoas, estimulando o progresso.
 Frederick Taylor (1856-1915) desenvolveu a racionalização do 
trabalho e aperfeiçoou a divisão do trabalho em etapas 
múltiplas, marcando o início da Segunda Revolução Industrial.
Segunda Revolução Industrial
 Ao fim da Segunda Guerra Mundial ocorre a criação do sistema Toyota de produção enxuta.
 No fim dos anos 1960, surgem os controladores lógicos programáveis (CLP), facilitando a 
automação industrial. 
 A eletrônica foi evoluindo com o tempo, tornando-se mais barata e com maior capacidade de 
atender a novos e maiores desafios e a Tecnologia da Informação (TI) passou a ser usada 
intensamente para apoio e controle da manufatura.
 Produção enxuta, automação e uso intensivo da TI trouxeram 
ganhos para a indústria em geral e convencionou-se chamar 
esse período de Terceira Revolução Industrial.
Terceira Revolução Industrial
 Caracterizada por uma internet mais ubíqua e móvel e utilização de sensores tecnológicos 
ainda menores e mais poderosos que se tornaram mais baratos.
 Ampliação dos sistemas de inteligência artificial. 
 Essa quarta revolução trouxe até nós a ideia de Indústria 4.0.
 A Indústria 4.0 que vivenciamos nos dias de hoje foi possível 
graças às tecnologias habilitadoras: computação em nuvem, 
impressão 3D, realidade aumentada, big data, robôs 
autônomos, simulações, integração de sistemas, internet das 
coisas, cibersegurança.
 A ideia desse fenômeno é a combinação de tecnologias da 
informação em vista da fabricação de produtos e 
desenvolvimento de novos serviços.
Quarta Revolução Industrial
Fonte: adaptado de: Sacomano et al. (2018, p. 28).
Resumo das quatro Revoluções Industriais
Mecânica, energia 
a vapor, hidráulica
Eletricidade, 
produção em massa, 
linha de montagem
Uso de sistemas 
computacionais e da 
robótica na manufatura. 
Avanços da eletrônica. 
CLPs – Controladores 
Lógicos Programáveis
Sistemas ciberfísicos 
(CPS), internet das coisas 
(IoT), internet de serviços 
(IoS), descentralização dos 
processos de manufatura
1ª 2ª 3ª 4ª
 Um sistema produtivo, integrado por computador e dispositivos móveis interligados à internet 
ou à intranet, que possibilita programação, gerenciamento, controle, cooperação e interação 
com o sistema produtivo de qualquer lugar do globo em que haja acesso à internet ou à 
intranet, buscando, assim, a otimização do sistema e toda a sua rede de valor, ou seja, 
empresa, fornecedores, clientes, sócios, funcionários e demais stakeholders.
Indústria 4.0
Fonte: adaptado de: 
Sacomano et al. (2018, p. 29).
Computação
Informação
Sistemas
 Elementos base ou fundamentais: representam a base tecnológica fundamental sobre a qual 
o próprio conceito de Indústria 4.0 se apoia e sem os quais não poderia existir. 
 Elementos estruturantes: são tecnologias e/ou conceitos que permitem a construção de 
aplicações da Indústria 4.0. Consideramos nessa classificação que para que uma fábrica ou 
unidade de produção seja enquadrada no conceito de 4.0 pelo menos boa parte dos 
elementos estruturantes deve estar presente.
 Elementos complementares: são elementos que ampliam as 
possibilidades da Indústria 4.0, mas que não necessariamente 
tornam 4.0 as aplicações industriais que eventualmente
os utilizem.
Elementos formadores da Indústria 4.0
Elementos formadores da Indústria 4.0
Fonte: adaptado 
de: Sacomano et 
al. (2018, p. 39).
Indústria 4.0
Elementos complementares
Etiquetas 
de RFID
QR code
Realidade 
aumentada 
(RA)
Realidade 
virtual (RV)
Manufatura 
aditiva
Automação
Comunicação 
máquina a 
máquina 
(M2M)
Inteligência 
artificial (AI)
Análise 
de big 
data
Computação 
em nuvem
Integração 
de sistemas
Segurança 
cibernética
Elementos base ou fundamentais
Internet das 
Coisas (IoT)
Sistemas 
ciberfísicos 
(CPS)
Internet de 
Serviços(IoS)
Elementos estruturantes
Qual das alternativas a seguir apresenta uma característica da Quarta Revolução Industrial?
a) Surgimento da máquina a vapor.
b) Surgimento da eletricidade.
c) Surgimento dos controladores lógicos programáveis.
d) Surgimento da divisão do trabalho.
e) Ampliação dos sistemas de inteligência artificial. 
Interatividade
Qual das alternativas a seguir apresenta uma característica da Quarta Revolução Industrial?
a) Surgimento da máquina a vapor.
b) Surgimento da eletricidade.
c) Surgimento dos controladores lógicos programáveis.
d) Surgimento da divisão do trabalho.
e) Ampliação dos sistemas de inteligência artificial. 
Resposta
 Sistemas ciberfísicos.
 Internet das Coisas (IoT).
 Internet de Serviços (IoS).
Elementos base ou fundamentais da Indústria 4.0
 Automação.
 Comunicação máquina a máquina.
 Inteligência artificial.
 Big data.
 Computação em nuvem.
 Integração de sistemas.
 Segurança cibernética.
Elementos estruturantes da Indústria 4.0
 Realidade aumentada.
 Realidade virtual.
 Manufatura aditiva.
 QR code.
 RFID.
Elementos complementares da Indústria 4.0
 São sistemas que permitem a fusão dos mundos físico e virtual (cibernético), pela conexão 
entre infraestruturas físicas com os elementos computacionais e comunicação de forma 
automatizada. 
 Esses sistemas ciberfísicos transmitem informações e dados em tempo real, conectados, por 
meio do espaço cibernético, mundo virtualpara o mundo real, permitindo que o mundo real 
possa atuar no sistema produtivo, seja controlando, reprogramando, acompanhando ou 
interferindo da maneira que for mais conveniente diretamente no sistema produtivo.
 Exemplo: computadores e redes embarcados monitoram e 
controlam os processos físicos de produção.
Sistemas ciberfísicos
 São formados por duas camadas: 
camadas de tecnologia 
operacional (física) e camada 
virtual, de aplicações de 
tecnologia da informação (cyber).
Estrutura dos sistemas ciberfísicos
Fonte: adaptado de: Sacomano et al. (2018, p. 49).
F
o
rn
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c
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C
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n
te
s
Camada Cyber
Camada física
Aplicações de TI
Gêmeo virtual
Atuador Sensor
Banco 
de dados
Legenda
Monitoramento e controle automatizado em tempo real
 Cópia virtual (tecnicamente conhecida como gêmeo virtual – virtualt-win) do mundo físico, 
que permite testar e simular eventos ou processos com maior segurança e menor custo do 
que se realizados no mundo físico.
 Interfaces de gerenciamento e controle em tempo real das atividades do mundo físico por 
meio de dashbords (painéis de controle na tela do computador) para uso por humanos.
 Controle automático descentralizado por unidades inteligentes 
autônomas na linha de produção, baseadas em inteligência 
artificial e executadas em tempo real por meio de redes de 
sensores e atuadores na camada física.
 Captura e armazenamento de dados em grande quantidade 
para análise e tomada de decisão (big data analytics).
Elementos da camada cyber do sistema ciberfísico
 Sensores são dispositivos que respondem a estímulos de condições físico-químicas, como 
luminosidade, temperatura, pressão, acidez, corrente, aceleração, posição, entre outras; 
transformando-as em sinais elétricos que podem ser lidos e processados por 
sistemas eletrônicos. 
 Atuadores são dispositivos que realizam intervenções no meio físico partir de sinais ou 
comandos eletrônicos/digitais. 
 Fazendo uma analogia com o corpo humano, é como se sensores fossem nossos órgãos 
sensoriais e atuadores fossem os nossos músculos.
Sensores e atuadores
 Sensores de presença: executam a detecção de qualquer material sem que haja contato 
físico com o elemento e são utilizados na indústria para detecção de quebra de fios, 
presença de pessoas ou objetos, medição de densidade e outras aplicações.
 Sensores de proximidade: utilizam campos formados por ondas de rádio ou sonoras que 
permitem identificar a proximidade de um objeto ou pessoa. 
 Encoders: são usados quando é necessário obter informações 
sobre um deslocamento angular ou linear, como em uma 
esteira de movimentação de produtos ou em radares, que 
podem retornar a velocidade e posição na forma de bytes.
Tipos de sensores
 Fotossensores: detectam a presença ou a ausência de luz. 
 Sensores de aceleração (acelerômetro): fornecem sinais elétricos que indicam variação da 
velocidade. Usados para verificar vibrações, choques, impactos etc.
 Sensores de pressão e temperatura: muito utilizados no controle de processos químicos, 
bem como para segurança em diferentes aplicações industriais.
Tipos de sensores
 A IoT permite “coisas” e “objetos”, como RFID, sensores, atuadores, telefones celulares, 
máquinas que interajam e cooperem entre si com seus dispositivos vizinhos inteligentes, por 
meio de esquemas de endereçamento exclusivos, para atingir objetivos comuns.
 A IoT abre oportunidades para criar-se novos tipos de serviços, e até aplicações de mercado 
em massa, como as cidades inteligentes, nas quais diversos elementos urbanos são 
interligados por sistemas, visando a eliminar congestionamentos, reduzir filas, melhorar o 
transporte, gerenciar melhor a geração e a distribuição de energia, atendimentos à saúde, 
policiamento, entre outros.
Internet das Coisas (Internet of Things – IoT)
 Internet dos Serviços (IoS) permite que fornecedores e parceiros ofereçam seus serviços via 
internet de modo a combinar uma infraestrutura de serviços, modelos de negócios e os 
próprios serviços de forma colaborativa. 
 Dessa forma, os serviços são oferecidos e combinados entre as partes interessadas, 
gerando serviços de valor agregado (cocriação de valor).
Internet dos Serviços (Internet of Services – IoS)
Qual das alternativas a seguir não se trata de um elemento estruturado da Indústria 4.0?
a) Automação.
b) Comunicação máquina a máquina.
c) Inteligência artificial.
d) Realidade virtual.
e) Big data.
Interatividade
Qual das alternativas a seguir não se trata de um elemento estruturado da Indústria 4.0?
a) Automação.
b) Comunicação máquina a máquina.
c) Inteligência artificial.
d) Realidade virtual.
e) Big data.
Resposta
 A tecnologia digital aplicada ao mundo industrial permite automatizar e monitorar o controle 
das operações, tomar decisões remotas e modificá-las instantaneamente e muitas outras 
funções que envolvem a substituição de parte do trabalho manual, que é uma maneira 
indireta de reduzir os custos de mão de obra.
 Isso requer a integração de diferentes sistemas e dispositivos promovendo o conceito de 
interoperabilidade no formato de um serviço que é a base da Internet dos Serviços (IoS). 
 A integração desses sistemas pode ser obtida pelos Web Services.
 Os Web Services são uma tecnologia de software desenvolvida 
no início dos anos 2000 baseada em componentes acessíveis 
e chamados via web.
Integração de sistemas
 O uso acelerado de sites de redes sociais tem contribuído para a geração de uma 
quantidade enorme e massiva de dados denominados big data. 
 O big data é um grande reservatório de dados composto por mensagens, blogs, chats, 
documentos, comentários, fotos, fóruns da web, discussões online, transações comerciais, 
logs da web gerados por máquina etc. 
 O big data é um dos componentes significativos da Indústria 4.0, pois fornece informações 
valiosas para o objetivo do gerenciamento inteligente da fábrica.
 Os dados gerados a partir da origem das indústrias são 
chamados de big data industrial.
 As bases do big data são: volume (gerado pela troca de dados 
dos CPSs), velocidade (na geração de dados e informações), 
variedade (diversidade de dados, diferentes fontes), veracidade 
(integridade e confiabilidade dos dados) e valor (ações que 
podem gerar valor).
Big data
 Gerenciamento de risco.
 Fabricação por demanda.
 Melhora na qualidade do produto.
 Teste e simulação de novos processos de fabricação.
 Rastreador diário de produção.
 Manutenção preditiva e preventiva.
 Pós-vendas e outros.
Emprego do big data na Indústria 4.0
 São pequenos dispositivos eletrônicos de identificação que transmitem a comunicação por 
meio de radiofrequência. 
 Elas podem ser coladas a um produto, uma embalagem, um equipamento e até mesmo 
colocadas em animais ou pessoas.
 Dotadas de antenas ou captadores e microchips, enviam e respondem (ou somente 
respondem) sinais de rádio que são emitidos pela base transmissora em uma 
determinada frequência. 
Etiquetas RFID
 Etiquetas de RFID passivas: só respondem ao sinal enviado pela base transmissora. 
Sem fonte própria de energia, são energizadas pelo próprio sinal da base.
 Etiquetas de RFID ativas: enviam o próprio sinal, por serem dotadas de fonte própria 
de energia.
 Etiquetas de RFID semipassivas ou semiativas: possuem fonte própria de energia, contudo 
precisam da presença de um leitor para comunicar as informações, pois não dispõem de 
modulador e, portanto, não podem criar um novo sinal de radiofrequência.
Classificação das etiquetas RFID
 Do inglês QR code, ou quick response code, código de resposta rápida. 
 Assemelha-se ao código de barras, contudo tem duas dimensões, podendo ser escaneado 
por qualquer telefone celular que tenha câmera e aplicativo para leitura instalado. 
QR code
 É a tecnologia que expande o mundo físico, adicionando camadas de informações digitais 
como adição desons, vídeos e gráficos.
 Para a Indústria 4.0, a realidade aumentada pode oferecer elementos importantes como 
apresentar informações relevantes para especialistas e trabalhadores da indústria, 
capacitando-os a assistir às ocorrências virtualmente aumentadas das ações em andamento 
e do trabalho que estão realizando.
 Ela pode fornecer informações sobre um problema que uma 
máquina está apresentando diretamente aos responsáveis, 
permitindo que eles vejam o que cliente vê ou até mesmo 
contatem um especialista para obter assistência em tempo real, 
com base no modelo aumentado.
Realidade aumentada
 RA baseada em sensores – associa os objetos virtuais a sensores.
 RA baseada em visão – rastreia os objetos virtuais a partir de técnicas de processamento 
de imagens.
Tipos de realidade aumentada
 A Realidade Virtual (RV) é uma tecnologia que propicia uma experiência de imersão em que 
um mundo virtual substitui o mundo físico. 
 Usando dispositivos de realidade virtual, os usuários podem ser transportados para outros 
ambientes virtuais. 
 A ideia da RV é “retirar” a percepção que as pessoas têm do mundo real, fazendo com que 
elas se sintam no ambiente virtual.
 A compreensão da RV passa por dois conceitos muito importantes: imersão e presença. 
 A imersão (mais objetivo) se refere à entrega ao usuário da ilusão de uma realidade diferente 
da presenciada no momento. 
 A presença (mais subjetivo) se refere ao estado de consciência 
psicológica do usuário sobre o ambiente virtual.
Realidade virtual
 Abrangência, combinação e envolvimento de sentidos (visão, audição, tato, olfato, paladar) 
utilizados na experiência de realidade virtual.
 Qualidade das experiências pelas quais passa o usuário no que tange a aspectos 
relacionados aos sentidos (por exemplo: fidelidade de áudio e resolução da imagem).
 Interatividade proporcionada ao usuário na experiência.
 Enredo da experiência que inclui fluência e consistência da experiência.
Variáveis de imersão na realidade virtual
Qual é a tecnologia que expande o mundo físico, adicionando camadas de informações digitais 
como adição de sons, vídeos e gráficos?
a) Realidade aumentada.
b) Comunicação máquina a máquina.
c) Inteligência artificial.
d) Realidade virtual.
e) Big data.
Interatividade
Qual é a tecnologia que expande o mundo físico, adicionando camadas de informações digitais 
como adição de sons, vídeos e gráficos?
a) Realidade aumentada.
b) Comunicação máquina a máquina.
c) Inteligência artificial.
d) Realidade virtual.
e) Big data.
Resposta
Comparação entre realidade virtual e realidade aumentada
Fonte: adaptado de: Tori e Hounsell (2018, p. 42).
Gerado por 
computador
(Físico)
mundo real
Realidade
aumentada
Realidade
virtual
TelepresençaRealidade
física
Local Remoto
Dimensão do espaço
Tipo de sistemaDimensão da 
artificialidade
 Também conhecida como impressão 3D.
 Foi inventada por Chuck Hull, um norte-americano do estado da Califórnia, em 1984, 
utilizando a estereolitografia, tecnologia precursora da impressão 3D.
 É uma tecnologia que consiste em um processo de impressão de objetos a partir da 
deposição de variados materiais em camadas.
 O processo agiliza a fabricação de determinadas peças no local 
em que serão utilizadas, em vez de produzi-la em outro local e 
enviá-la às pressas, ou de forma custosa, para o local 
de consumo. 
 Há impressoras 3D que fabricam peças metálicas, plásticas e 
até de concreto, sendo também possível a construção de 
edificações com o uso dessa tecnologia associada a outras 
técnicas construtivas.
Manufatura aditiva
 Todos os sistemas e as soluções em tecnologias de informação capazes de simular ou 
duplicar as funções do cérebro humano, além de comportamentos e padrões humanos são 
conhecidos como Sistemas de Inteligência Artificial. 
 A ideia dessas soluções é apresentar plataformas tecnológicas que demonstrem 
características inteligentes.
Inteligência artificial
 Aprendizado com a experiência e a aplicação de conhecimentos adquiridos da experiência.
 Lidar com situações complexas e resolvê-las.
 Resolver problemas, mesmo que faltem informações.
 Determinação do que é importante.
 Reação rápida e correta diante de novas situações.
 Entendimento de imagens.
 Interpretação e manipulação de símbolos.
 Ser criativo e imaginativo.
Características do comportamento inteligente
 Robótica – trata do desenvolvimento de dispositivos mecânicos ou computacionais que 
desempenham tarefas humanas, em que é exigido alto grau de precisão, com atividades 
rotineiras e “perigosas” para as pessoas que a desempenham.
 Sistemas de visão – permitem captura, armazenamento e manipulação de imagens.
 Sistemas de processamento de linguagem natural e reconhecimento de voz – permitem que 
um computador compreenda e reaja a declarações e comandos feitos. 
 Sistemas de aprendizagem – permite ao computador mudar seu modo de funcionamento ou 
reagir a situações com base na realimentação que recebe.
 Sistemas de lógica difusa – tecnologias baseadas em regras 
próprias para trabalho com imprecisões, descrendo um 
processo de modo linguístico e depois representando 
por meio de regras.
Especialidades da inteligência artificial
 Sistemas de lógica difusa – tecnologias baseadas em regras próprias para trabalho com 
imprecisões, descrendo um processo de modo linguístico e depois representando por meio 
de regras.
 Algoritmos genéticos – sistemas que encontram soluções ideais de um problema específico 
baseando-se em métodos inspirados na biologia evolucionária, mutações e cruzamentos.
 Redes neurais – simulam o funcionamento de um cérebro 
humano, utilizando um alto poder de processamento paralelo 
numa arquitetura própria parecida com a estrutura cerebral 
das pessoas. 
 Machine learning – conjunto de algoritmos que processam 
enormes quantidades de dados, de forma a permitir que um 
determinado sistema tome decisões de forma autônoma.
Especialidades da inteligência artificial
 Os robôs estão em uso nas últimas décadas para ajudar a humanidade a executar várias 
tarefas difíceis de maneira eficiente e precisa. 
 Em um ambiente industrial, eles são usados principalmente em unidades de fabricação para 
executar tarefas tediosas, repetitivas ou perigosas de maneira precisa.
 O uso de robôs oferece vantagens competitivas, melhorando a qualidade do produto e 
reduzindo o custo por produto, ao mesmo tempo em que fornece segurança 
aos trabalhadores.
 Com o avanço do software de inteligência artificial e 
aprendizado de máquina, a robótica industrial tradicional 
mudou para um novo tipo de robô colaborativo (conhecido 
como Cobot), com a capacidade de sentir seu ambiente, 
compreender, agir e aprender.
Robótica e inteligência artificial
 A comunicação máquina a máquina também é conhecida pelo seu termo em inglês, machine
to machine (M2M).
 A M2M é definida como a comunicação entre máquinas que permite às máquinas e/ou 
equipamentos trocarem informações e dados entre si, de forma autônoma, ou seja, sem a 
interferência humana.
 A M2M na produção tem como objetivo produzir o produto da forma mais competitiva 
possível, dentro do tempo e da qualidade requeridos e/ou contratados com o cliente.
Comunicação máquina a máquina
Qual das tecnologias a seguir não se trata de uma especialidade da inteligência artificial?
a) Robótica.
b) Redes neurais.
c) Big data.
d) Algoritmos genéticos.
e) Sistemas de lógica difusa.
Interatividade
Qual das tecnologias a seguir não se trata de uma especialidade da inteligência artificial?
a) Robótica.
b) Redes neurais.
c) Big data.
d) Algoritmos genéticos.
e) Sistemas de lógica difusa.
Resposta
 SACOMANO, J. B. et al. Indústria 4.0 – Conceitos e fundamentos. [s.l.] Editora Blucher, 
2018. 
 TORI, R; HOUNSELL, M. S. Introdução à realidade virtual e aumentada. Porto Alegre: SBC, 
2018.
ReferênciasATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Antônio Palmeira
UNIDADE II
Estudos Disciplinares 
Indústria 4.0 e as 
Tecnologias da Informação
 Infraestrutura de TI é o fundamento (no 
sentido de base) planejado de TI, em toda 
a sua capacidade, disponibilizada por meio 
de serviços compartilhados e confiáveis 
para toda a organização e utilizada por 
aplicações múltiplas.
Infraestrutura de Tecnologia da Informação
Fonte: Weill & Ross (2006, p. 38).
Aplicações 
de negócio
Infraestrutura de TI
Aplicações de TI 
compartilhadas e padronizadas
Serviços compartilhados de 
Tecnologia da Informação
Recursos Humanos
Componentes de TI
Processos, aplicações e infraestrutura de TI
Fonte: autoria própria (2020).
Matéria-prima Fornecedor Empresa Distribuidor Cliente final
Aplicações de TI
Infraestrutura de TI
 É a visão macro e sistêmica de como os componentes físicos e lógicos da infraestrutura de 
TI funcionam de forma integrada, para disponibilizar um ou mais serviços de TI.
 É a organização lógica dos dados, aplicações e infraestruturas, definida a partir de um 
conjunto de políticas, relacionamentos e opções técnicas adotadas para obter a 
padronização, e a integração técnicas e de negócio desejadas.
 É chamada de projeto estrutural da TI, apresentando plataformas de hardware e software 
que devem ser utilizadas, além de modelos e padrões diversos de TI.
Arquitetura de TI
 Na década de 1960, surge um tipo de computador conhecido como mainframe, inaugurando 
o primeiro grande momento da infraestrutura de TI nas empresas. 
 Este modelo de infraestrutura também ficou conhecido como 1ª plataforma. 
 Surgimento dos grandes Centros de Processamento de Dados (CPD).
 Estabelecimento da ideia de processamento centralizado.
 Os terminais usuários eram conhecidos como terminais burros.
Evolução da Infraestrutura de TI (Era dos mainframes)
 Possibilitada a partir da evolução da Engenharia Eletrônica.
 Este modelo de infraestrutura também ficou conhecido como 2ª plataforma. 
 Terminais burros foram substituídos por desktops e os mainframes substituídos por 
servidores (responsável pelo controle e pelo compartilhamento de recursos de uma 
rede de computadores). 
 Processamento de informações segmentado por processos que consistem em solicitações 
de computadores clientes para os computadores servidores, e em respostas dos 
computadores servidores para os computadores clientes.
 Toda a arquitetura é montada a partir das regras de negócio, associada à lógica de 
aplicação, de acordo com as necessidades dos usuários.
 A arquitetura pode ocorrer de três formas que diferem nas três 
principais funções em uma rede cliente-servidor: apresentação 
ou interface do usuário; a lógica da aplicação e a regra de 
negócio; armazenamento dos dados.
Evolução da Infraestrutura de TI (Era do Cliente-Servidor)
Evolução da Infraestrutura de TI (Era do Cliente-Servidor)
Fonte: autoria própria (2020).
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Cliente
Servidor
 Computadores clientes estabelecem a comunicação, diretamente, com o servidor. 
 O armazenamento de dados se dá no servidor de banco de dados.
 As regras do negócio, a lógica de aplicação e os padrões de interfaces de usuário estão 
armazenadas no cliente. 
 Quando ocorre uma mudança na aplicação, os bancos de dados e as aplicações contidas no 
cliente também sofrem alterações.
Evolução da Infraestrutura de TI 
(Era do Cliente-Servidor – Modelo em duas camadas)
Fonte: autoria própria (2020).
Servidor de 
banco de dados
Cliente Cliente Cliente
 Há uma camada intermediária contendo um servidor de aplicação.
 O servidor de aplicação armazena as regras de negócios e a lógica da aplicação.
 Todo o acesso ao servidor de banco de dados é feito pelo servidor de aplicação, que, por 
sua vez, já determina as regras de acesso.
 Isto gera um aumento na segurança e no controle no acesso de dados, além de garantir uma 
melhoria na flexibilidade para as mudanças nas aplicações.
 A única desvantagem do modelo em três camadas ainda está nas atualizações na interface 
do usuário, que precisam, ainda, ser feitas em todos os clientes. 
Evolução da Infraestrutura de TI 
(Era do Cliente-Servidor – Modelo em três camadas)
Fonte: autoria 
própria (2020).
Server-PT 
servidor de 
aplicação
Server-PT 
servidor de 
banco de dados
Switch-PT 
Switch0
PC-PT 
Cliente 1
PC-PT 
Cliente 2
 É caracterizado pela presença de um servidor WEB. 
 Ele surge da necessidade de centralizar a apresentação do cliente. 
 Não há mais a necessidade de se instalar o programa (aplicação) em cada cliente, bastando, 
apenas, que o usuário tenha um navegador de internet (também conhecido como browser) 
para carregar a aplicação.
 Neste modelo, também encontramos os servidores de aplicação e o banco de dados com as 
mesmas funcionalidades dos modelos anteriores.
Evolução da Infraestrutura de TI 
(Era do Cliente-Servidor – Modelo em quatro camadas)
Fonte: autoria 
própria (2020).
Servidor WEB Servidor de 
aplicação
Servidor de 
banco de dados
Cliente Cliente Cliente Cliente
 Infraestrutura de TI revolucionada a partir da combinação de tecnologias.
 Este modelo de infraestrutura também ficou conhecido como 3ª plataforma. 
 Tecnologias da Internet das Coisas e da Computação em Nuvem são combinadas.
 Forte evolução na infraestrutura de telecomunicações coopera com esta plataforma.
Evolução da Infraestrutura de TI (Era da combinação de tecnologias)
 É também conhecido como centro de processamento de dados.
 É um local onde está implementado uma infraestrutura de TI com os componentes de alta 
capacidade.
 Tem, por objetivo, o processamento e o armazenamento de dados, e o fornecimento de 
serviços tecnológicos. 
 No data center é comum a instalação de servidores, storages, equipamentos de redes 
(switches, roteadores, dentre outros). 
 A ideia é que o data center consiga oferecer serviços de TI de 
alto desempenho e disponibilidade, além da escalabilidade 
necessária para atender aos requisitos de negócios, sempre 
prezando por critérios de segurança da informação, tão caros 
para as organizações e a sua gestão.
Data Center
 Instalações físicas, fornecimento de energia elétrica e equipamentos de refrigeração. 
 Gestão do data center. 
 Recursos de TI. 
Elementos de um Data Center
Fonte: Veras (2015, p. 85).
DATA CENTER
TI
INSTALAÇÕES 
FÍSICAS 
ENERGIZAÇÃO 
REFRIGERAÇÃO
GERENCIAMENTO
ENERGIA
TELECOMUNICAÇÕES
UPLOAD & 
DOWNLOAD
 O data center tem papel fundamental na sustentação dos requisitos de negócio, seja nas 
aplicações utilizadas no ambiente operacional ou na elaboração das estratégias 
competitivas. 
 O data center está situado na base da infraestrutura de TI, que sustenta aplicações, que, por 
sua vez, sustentam os processos de usuário.
Data Center dentro do contexto de negócios
Fonte: Veras 
(2015, p. 85).
Processos (usuário)
Aplicações
Serviços de infraestrutura
Serviços de data 
center
Componentes do 
data center
Nível do serviço
Nível do serviço
O modelo de infraestrutura de TI que tem o mainframe como principal componente é 
conhecido como:
a) 1ª plataforma.
b) 2ª plataforma.
c) 3ª plataforma.
d) 4ª plataforma.
e) 5ª plataforma.
Interatividade
O modelo de infraestrutura de TI que tem o mainframe como principal componente é 
conhecido como:
a) 1ª plataforma.
b) 2ª plataforma.
c) 3ª plataforma.
d) 4ª plataforma.
e) 5ª plataforma.
Resposta
 Redes de Comunicação de Dados.
 Segurança da Informação.
 Processamento e armazenamento de dados.
 Fornecimento de aplicações.
 Alta disponibilidade.
 Automação e Gerenciamento da TI.
 Recuperação de desastres.
 Virtualização.
Serviços entregues pelo Data Center
Fonte: Veras (2015, p. 85).
Data Center
Serviços de alta disponibilidade e recuperação a 
desastres
Serviços de segurança
Serviços de aplicação
Serviços de 
processamento
Serviços 
de redeServiços de 
armazenamento
Serviços de virtualização
Serviços de automação e gerenciamento da TI
 ER-Entrance Room (traduzida como “Sala de Entrada”), onde está situada o ponto de 
contato entre o cabeamento oriundo da operadora de telecomunicações e o sistema de 
cabeamento estruturado do data center.
 MDA-Main Distribution Area (traduzido como “Área de Distribuição Principal”), onde encontra-
se a core de conexões do data center, além dos roteadores e o backbone da rede. Os 
subsistemas de cabeamento estruturado são interligados ao MDA.
Componentes da Arquitetura do Data Center
Fonte: Veras 
(2015, p. 86).
Sala de Suporte
e
Centro de Operações
Sala de
Telecomunicações
Provedor(es) 
de Acesso
ER
MDA
HDA HDA HDA
EDA
EDA EDA
ZDA
Sala dos 
computadores
Cabeamento 
Horizontal
Cabeamento 
Backbone
 HDA (Horizontal Distribution Area) e EDA (Equipment Distribution Area) alojam, 
respectivamente, a interconexão do subsistema de cabeamento horizontal e de 
equipamentos terminais do data center (tais como: servidores, storages, unidades de fita, 
dentre outros).
 ZDA (Zone Distribution Area) tem a sua implementação opcional com o intuito de gerar maior 
flexibilidade para o subsistema de cabeamento horizontal, situando-se entre o HDA e o EDA.
Componentes da Arquitetura do Data Center
Fonte: Veras 
(2015, p. 86).
Sala de Suporte
e
Centro de Operações
Sala de
Telecomunicações
Provedor(es) 
de Acesso
ER
MDA
HDA HDA HDA
EDA
EDA EDA
ZDA
Sala dos 
computadores
Cabeamento 
Horizontal
Cabeamento 
Backbone
 Núcleo: composta por switches de alta velocidade, que favorecem um grande e rápido fluxo 
de dados. As interligações entre estes switches precisam ser feitas com o cabeamento de 
categoria 6 ou 6ª, no mínimo, e, até, com as fibras ópticas multimodo e monomodo.
 Agregação: composta de switches, mas estes, com a função de integrar os serviços de rede 
e de segurança da informação.
 Acesso: composta de switches que são interligados aos servidores.
Arquitetura de redes em camadas de um Data Center
Fonte: Veras (2015, p. 117).
NÚCLEO
AGREGAÇÃO
ACESSO
 Data Center Empresarial: utilizado quando uma organização deseja um data center próprio 
construído no mesmo prédio, onde estão situados todas as outras atividades inerentes ao 
negócio. Claro que este tipo de data center só tem a sua implementação exequível quando 
há um espaço adequado para a sua construção, dotado de toda a segurança possível para a 
sua operação.
 Data Center Internet: tem o papel de fornecer uma infraestrutura de armazenamento e de 
processamento de dados críticos para o negócio, envolvendo todos as necessidades de 
segurança (redundância, disponibilidade e integridade) via internet (na nuvem). Para a 
existência deste primeiro tipo é necessário um prédio, apenas para as funções e os 
serviços de um data center.
Tipos de Data Center
 Também conhecido como Tier 1.
 Este é o mais básico de todos.
 Não contempla as redundâncias em rotas físicas e lógicas. 
 Quaisquer falhas na alimentação elétrica do data center podem acarretar numa 
indisponibilidade, que pode ser total ou parcial. 
 É comum afirmarmos que, neste primeiro nível, o percentual de disponibilidade é de 
99,671%, ou seja, em um ano, o serviço pode ficar, até, 28,8 horas indisponível.
Classificações de Data Center (primeiro nível)
 Também conhecido como Tier 2.
 Caracterizado pela existência de componentes redundantes no âmbito interno. 
 O projeto desta classificação de data center deve contemplar a lógica N+1 para os 
equipamentos, o cabeamento interno e o sistema de ar-condicionado, além da operação 
contínua 24 x 7 (24 horas durante os sete dias da semana). 
 Neste nível, a disponibilidade mínima deve ser de 99,749%, ou seja, em um ano, o serviço 
pode ficar, até, 22 horas.
 Observação importante: a lógica N+1 prevê, sempre, o uso de mais um equipamento para o 
fornecimento de redundância. 
Classificações de Data Center (segundo nível)
 Também conhecido como Tier 3.
 Conhecido por ter manutenções que não acarretam em paradas no serviço. 
 Nesta classificação, o data center opera na lógica N+1, tanto para as questões internas 
quanto para os serviços prestados pela operadora de telecomunicações (é necessário a 
existência de duas operadoras de telecomunicações prestando os serviços para o data 
center), além de possuir duas ERs. 
 O Tier 3, assim como os outros níveis, opera com, apenas, uma MDA. 
 Neste nível a disponibilidade mínima esperada é de 99,82%, ou seja, em um ano, detecta-se, 
apenas, 1,6 horas de indisponibilidade.
Classificações de Data Center (terceiro nível)
 Também conhecido como Tier 4.
 Conhecido por sua tolerância a falhas, operando com a lógica N+1 para todos os recursos, 
inclusive oferecendo uma MDA secundária e, também, o uso de duas alimentações elétricas 
de empresas diferentes. 
 A ideia é que, nesta classificação, a disponibilidade alcance 99,995%, ou seja, apenas 24 
minutos de indisponibilidade por ano.
Classificações de Data Center (quarto nível)
 Na implementação de um data center, existem custos na implementação do sistema de 
alimentação elétrica, na construção da sala, na aquisição de equipamentos, na 
implementação e na montagem dos sistemas de cabeamento estruturado, na instalação de 
todo o sistema de refrigeração.
 Claro que tudo isso sofre grande dependência da classificação do data center, ou seja, qual 
nível ele vai operar entre aquele que vai do Tier 1 até o Tier 2, e do tamanho das áreas onde 
os equipamentos e o sistema de cabeamento estruturado será alojado.
 A preocupação com o TCO é fundamental quando mensura-se os custos com a operação do 
data center.
Custos de implementação e operação de um Data Center
 É o custo associado ao fato de, apenas, utilizarmos ou termos propriedade sobre um 
determinado recurso.
 Sobre o TCO do data center é possível identificar, pelo menos, dois fatores que o 
influenciam: depreciação e o custo operacional. 
 A depreciação nos remete à desvalorização dos equipamentos e à consequente redução de 
valor de mercado, acompanhado da redução do desempenho, quando comparado às 
necessidades de negócio. 
 O custo operacional envolve os gastos com as operadores de telecomunicações, do 
fornecimento de energia elétrica, além de questões que envolvem a manutenção preventiva.
TCO de um Data Center
 Os servidores de uma determinada organização podem ser perfeitamente instalados em 
containers, propiciando maior flexibilidade e escalabilidade. 
 Assim, de modo rápido, é possível implementar soluções de data center em eventos, 
contingências e, também, (por que não) como data center principal.
 O seu principal ponto positivo reside no uso mais inteligente da energia elétrica, produzindo 
maior eficiência energética que os data centers tradicionais.
Data Center em container
Comparação entre os data centers tradicionais e os data centers em 
container
Fonte: Adaptado de: 
Veras (2015, p. 98).
Atributos primários Tradicional Container
Tempo para implementar Longo – Tipicamente dois anos Meses
Custo de capital Muito alto Mais baixo
Custo de operação Variável Similar ao melhor tradicional
Capacidade de 
PROCESSAMENTO
DATA CENTER 
TRADICIONAL 
(TDC)
DATA 
CENTER EM 
CONTAINER 
(TDC)
Requisitos de 
Capacidade
Tempo 
(anos)
3 6 9
 A gestão da infraestrutura do data center deve ser provida de um sistema que, 
necessariamente, abrange: a emissão de relatórios; a utilização de dashboards e cenários; o 
controle e o gerenciamento; a visualização.
 Outro aspecto bem crítico da gestão a ser considerado engloba a segurança física do data 
center. O acesso ao data center precisa ser bem controlado, considerando os níveis 
apropriados de perfis e a proximidade das instalações. 
 E não só o acesso, mas, também, as questões relacionadas a desastres, incluindo o plano 
para mitigar os riscos, bem como gerar asrespostas diante das mais diversas situações.
 Ainda no quesito segurança é preciso conferir importância, 
também, à gestão relacionada à refrigeração, umidade e 
energia em um data center, sob a pena de paradas não 
programadas e consequências imediatas para o negócio.
Gestão do Data Center
Quais dos serviços a seguir não é entregue pelo Data Center?
a) Redes de Comunicação de Dados.
b) Segurança da Informação.
c) Processamento e armazenamento de dados.
d) Fornecimento de aplicações.
e) Gerenciamento financeiro de processos.
Interatividade
Quais dos serviços a seguir não é entregue pelo Data Center?
a) Redes de Comunicação de Dados.
b) Segurança da Informação.
c) Processamento e armazenamento de dados.
d) Fornecimento de aplicações.
e) Gerenciamento financeiro de processos.
Resposta
 É o principal serviço de TI entregue por um data center, exercendo grande impacto nos 
outros serviços prestados. 
 Na virtualização, é possível a segmentação de um servidor físico em diversos servidores 
lógicos, em que as aplicações utilizam os sistemas operacionais diferentes.
 A virtualização permite a criação de um data center virtual que pode oferecer os recursos de 
processamento, armazenamento e conectividade, de forma que todo o potencial de hardware 
instalado é aproveitado, reduzindo a ociosidade de recursos computacionais.
 A partir disso, é possível mencionar a existência de máquinas virtuais alojadas nos 
servidores físicos lastreadas em políticas estabelecidas pelo administrador do sistema. 
 As máquinas virtuais operam como uma camada de abstração 
entre o hardware e o software, isolando as aplicações e os 
sistemas operacionais do hardware do servidor físico.
 Assim, com a implementação de máquinas virtuais, podemos 
criar um servidor virtual.
Virtualização
Virtualização
Fonte: Veras (2015, p. 120).
SERVIDOR 
1
SERVIDOR 
2
SERVIDOR 
3
SERVIDOR 
4
SERVIDOR 
5
MÁQUINA 
VIRTUAL 1
MÁQUINA 
VIRTUAL 2
MÁQUINA 
VIRTUAL 3
MÁQUINA 
VIRTUAL 4
MÁQUINA 
VIRTUAL 5
SERVIDOR 
VIRTUALIZADO 
5:1
 Melhoria no aproveitamento da infraestrutura já implementada na organização.
 Maior utilização do hardware propiciando uma redução na quantidade de máquinas existentes.
 Gerenciamento centralizado dos recursos de infraestrutura de TI.
 Rápida implementação e disponibilização de aplicações tecnológicas.
 Grande variedade de plataformas.
 Disponibilização de ambientes dedicados a testes, sem prejuízos dos sistemas operando 
em produção.
 Maior confiabilidade e segurança.
 Processos de atualização e migração mais fáceis de ser executados.
Benefícios da virtualização
 Cada vez mais, a TI tem experimentado uma verdadeira evolução, passando de uma 
provedora de infraestrutura de TI para uma provedora de serviços de TI.
 Um serviço de TI é a entrega de valor por meio de ferramentas e recursos de infraestrutura 
de TI, em vista da satisfação dos clientes. 
 Bons exemplos de serviços de TI são os atendimentos de suporte de qualquer nível, 
automação de escritórios, serviços de acesso à internet, serviços de integração via ERP, 
dentre outros.
 Estes serviços são prestados, normalmente, por provedores de serviços de TI, que podem 
ser terceirizados ou internalizados, executados por uma área de TI interna das empresas. 
 Estes provedores possuem um portfólio de serviços que se 
colocam como disponíveis aos clientes.
 Este contexto de transição da TI Infraestrutura para a TI 
Serviços, na verdade, gerou uma infraestrutura de TI 
percebida como serviço, ou como alguns especialistas 
chamam de Infraestrutura de TI como Serviço (IaaS).
Transição da infraestrutura de TI para os serviços de TI
 Organizações estão cada vez mais interligadas por meio da TI, causando uma mudança nas 
empresas, totalmente alicerçada pela TI. 
 A interligação entre as empresas é quase que total gerando as interorganizacionais. 
 Este contexto nos introduz a uma ideia de nuvem, ou seja, organizações com as suas 
conexões sendo percebidas como pontos nessa nuvem, cujo elemento central é o data 
center.
Redes interorganizacionais
Fonte: Veras 
(2016, p. 33).
Organização
Mainframe
 Este contexto de redes interorganizacionais habilitadas por TI contribui para um novo tipo de 
centralização em grandes estruturas de data center, com uma ideia diferente da computação 
centralizada marcante no início da TI do século passado. 
 Essa é a ideia principal da computação em nuvem, habilitada pelo crescimento da internet e 
do entendimento da TI como um serviço.
 Com a computação em nuvem o recurso computacional é “infinito” e conciliado com a 
eliminação do comprometimento prévio de capacidade. 
 Paga-se pelo custo do que se usa, de forma real, dos serviços acordados.
Computação em nuvem
 Oferecimento de serviços sob demanda.
 Disponibilidade ampla de serviços de redes de comunicação de dados.
 Disponibilidade de um pool de recursos, de uma rápida elasticidade e serviços que podem 
ser medidos.
Principais características da computação em nuvem
 Nuvem pública: computação em nuvem com uma infraestrutura operada e gerenciada por 
empresas públicas ou por grandes grupos industriais.
 Nuvem privada: computação em nuvem com uma infraestrutura operada e gerenciada 
pelo cliente.
 Nuvem comunitária: computação em nuvem com uma infraestrutura operada e gerenciada 
por várias organizações, suportando uma comunidade que possui interesses comuns.
 Nuvem híbrida: combinação de duas ou mais nuvens (pública, privada, comunitária).
Tipos de nuvens
 Infraestrutura como um serviço.
 Software como um serviço.
 Plataforma como um serviço.
Modelos de computação em nuvem
 Conhecido pelo acrônimo IaaS (Infrastructure as a Service).
 É uma tecnologia que fornece a infraestrutura de processamento e armazenamento como 
um serviço habilitado pela computação em nuvem. 
 Nessa tecnologia, o usuário possui o controle de mecanismos virtuais e não físicos, 
totalmente baseada em conexões com a internet.
 Nas soluções de IaaS, os clientes do serviço implantam as suas soluções baseadas em um 
hardware físico controlado por uma organização terceirizada, denominada de provedor de 
serviços. 
 Questões que envolvem a escalabilidade, as configurações e a 
manutenção tornam-se responsabilidade do provedor de 
serviços, que zela pela qualidade e pelo alinhamento com o 
negócio.
Infraestrutura como Serviço (IaaS)
 Armazenamento.
 Corretor de nuvem.
 Recursos de hardware.
 Gerenciamento de serviços.
 Processos de backup.
 Rede de fornecimento de conteúdo.
Funções gerenciadas pelo provedor de serviços na nuvem na IaaS
 Recursos de hardware: conhecido como compute, traz as capacidades computacionais de 
armazenamento e de processamento de todos os seus dispositivos físicos.
 Recurso de redes: possibilita a comunicação intra, inter e extranuvem, considerado crítica 
devido às suas implicações na segurança, que, por meio do isolamento, separa instâncias de 
computação, evitando a comunicação não autorizada.
 Storage: implementado como unidades de discos virtuais que realizam o armazenamento 
em bloco de dados.
 Serviço de banco de dados: provê o mecanismo gerenciado e centralizado de banco de 
dados, possibilitando às aplicações um escalonamento na proporção da carga de trabalho.
 Gerenciamento da infraestrutura de serviços: provê uma 
interface gráfica para a gestão e a configuração de 
infraestrutura. Por meio desse componente, pode-se 
administrar os servidores, as redes e os bancos de dados 
utilizados pelas aplicações.
Componentes da infraestrutura como um serviço
Qual das opções a seguir não se constitui como um tipo de nuvem utilizada na tecnologia de 
computação em nuvem?
a) Nuvem pública.
b) Nuvem privada.
c) Nuvem interorganizacional.
d) Nuvem comunitária.
e) Nuvem híbrida.
Interatividade
Qual das opções a seguir não se constitui como um tipo de nuvemutilizada na tecnologia de 
computação em nuvem?
a) Nuvem pública.
b) Nuvem privada.
c) Nuvem interorganizacional.
d) Nuvem comunitária.
e) Nuvem híbrida.
Resposta
 É um exemplo de IaaS.
 Foi desenvolvido em 2006 e, hoje, se coloca como uma infraestrutura com uma oferta única 
de serviços com foco em IaaS.
 Os serviços AWS permitem o acesso a recursos de computação, armazenamento e banco 
de dados, e outros serviços de infraestrutura on demand. 
 A ideia é que essa forma de computação reduza os custos, melhore o fluxo de caixa da 
organização contratante, minimize os riscos de negócio e maximize as oportunidades.
Amazon Web Services (AWS)
 Os serviços oferecidos pelo AWS incluem as tecnologias de: internet das coisas, machine
learning, blockchain, serviços de mídia e robótica, entre outros. 
 As soluções do AWS estão disponíveis por caso de uso, por setor e, também, por tipo de 
organização.
Infraestrutura do AWS
Fonte: Veras (2015, p. 130).
Aplicação
Serviços de infraestrutura
Infraestrutura global da 
Amazon AWS
Os serviços na plataforma do AWS são cobrados de forma granular envolvendo quatro 
dimensões específicas de precificação:
 Tempo de trabalho da CPU na execução das tarefas;
 Volumetria de dados transferidos;
 Quantidade de mensagens enfileiradas;
 Espaço de armazenamento e o tempo que esses dados ficam armazenados.
Processo de cobrança do AWS
 Conhecido pelo seu acrônimo em inglês PaaS (Platform as a Service).
 Corresponde a um conjunto de tecnologias fornecidas por provedores de serviços para o 
desenvolvimento de software. 
 Essas tecnologias incluem os servidores com a sua capacidade de memória, 
armazenamento e sistema operacional, além de serviços de middleware e BI.
Plataforma como Serviço (PaaS)
Fonte: Veras 
(2015, p. 150).
Organização
ClientesData Center
Data Center
Data Center
Aplicações
Aplicações
Aplicações
Dados
Dados
Dados
Funcionários
Provedor 1
Provedor 2
Internet
 A PaaS apresenta toda uma infraestrutura construída em nuvem com softwares pré-
instalados e serviços de banco de dados, além de conter todo um ambiente de 
desenvolvimento, teste e implantação.
 Na PaaS rodam os aplicativos e se armazenam os dados. 
 A grande diferença em relação ao modelo convencional de terceirização é que a plataforma 
roda em data centers de provedores externos.
 As soluções em PaaS possibilitam que as organizações não tirem o seu foco das aplicações, 
de forma que as tecnologias suportem a criação de um ambiente com serviços prontos e 
disponíveis de forma on demand.
Solução em PaaS
 Aumento da agilidade nas atividades de desenvolvimento.
 Segurança na redução de risco.
 Simplificação da infraestrutura de TI.
 Maior foco no negócio.
 Aceleração nas inovações.
Vantagens no uso do PaaS
 A Microsoft mantém o serviço de computação na nuvem chamado de Azure. 
 Nele, é possível encontrar diversas tecnologias de PaaS, de forma a criar e desenvolver 
aplicações nas mais diversas linguagens.
 Entre os serviços oferecidos pelo Azure, podemos citar: Visual Studio Online; GitHub; 
Power Apps.
Microsoft Azure
 Conhecido pelo seu acrônimo SaaS (Software as a Service).
 Trata-se do oferecimento de uma aplicação como um serviço hospedado em uma nuvem 
gerenciada e operada por um provedor de serviços.
 A aplicação (software) é utilizada por meio de um navegador de internet (Google Chrome, 
Internet Explorer, dentre outros).
 É uma evolução do conceito de ASPs (Application Service Providers), que forneciam 
aplicativos “empacotados” aos usuários de negócios de internet e foram, originalmente, 
construídos para serem aplicativos de um único inquilino.
 O uso do SaaS preconiza que todos os requisitos de negócios sejam geridos pelo provedor 
de serviços. 
 Esses requisitos incluem: rede, armazenamento, servidores, 
virtualização, sistema operacional; middleware, runtime, dados 
e a própria aplicação, propriamente dita.
Software como Serviço (SaaS)
Comparação entre o software tradicional instalado localmente e o SaaS
Fonte: autoria própria (2020).
Software tradicional instalado 
localmente
SaaS
Dimensão licenciamento Licenciados sempre com pagamento 
único
Licenciamento baseado no uso e/ou 
no tempo
Dimensão localização Instalados localmente no ambiente 
de TI da organização
Instalados no provedor de serviços
Dimensão gerenciamento Gerenciados pelo departamento de 
TI local da organização
Completamente gerenciados pelo 
provedor de serviços
 Considerações econômico-financeiras: estão relacionadas ao TCO observado e sobre a 
satisfação no retorno sobre o investimento. É preciso também mencionar, com relação a 
esses aspectos, os contextos microeconômicos e macroeconômicos, por exemplo, alguma 
crise econômica localmente estabelecida.
 Considerações jurídico-legais: envolvem as questões regulatórias relacionados ao uso de 
determinado software.
 Considerações de segurança: estão relacionadas ao sigilo dos dados e à sua necessidade 
de proteção, bem como os acordos de nível de serviço que protejam àquele que recebe os 
serviços.
 Considerações de ordem técnica: estão relacionadas às 
questões de configuração, usabilidade e necessidade de 
infraestrutura tecnológica, de forma geral.
Considerações para a adoção do SaaS
 Adequado ao gerenciamento de riscos na aquisição de software justamente por não 
necessitar de uma grande e complexa infraestrutura local de TI, compreendendo todos os 
seus componentes.
 Mudança de foco da área de TI, saindo do controle e do gerenciamento do software e 
aderindo a uma perspectiva mais estratégica e alinhada ao negócio e às suas necessidades.
 Custos e investimento menores com uma infraestrutura local de TI para abrir as aplicações.
 Escalabilidade no uso das aplicações e, consequente, no atendimento rápido das 
necessidades de negócio.
Benefícios do SaaS
 Grande dependência da internet e dos links de comunicação de dados.
 Mobilidade na troca do provedor de serviços.
 Desconhecimento de muitos aspectos relacionados à tecnologia utilizada.
 Dúvidas quanto à confidencialidade dos dados.
Desvantagens no uso do SaaS
Comparação entre IaaS, PaaS e SaaS
Fonte: Veras 
(2016, p. 46).
Aplicativos Aplicativos Aplicativos Aplicativos
DadosDadosDadosDados
Runtime Runtime Runtime Runtime
Middleware Middleware Middleware Middleware
SO SO SO SO
Virtualização Virtualização Virtualização Virtualização
Hardware Hardware Hardware Hardware
On-premisses
Responsabilidade 
do cliente
IaaS PaaS SaaS 
Responsabilidade 
do provedor
O conjunto de tecnologias fornecidas por provedores de serviços para o desenvolvimento de 
software oferecido na nuvem é conhecido como:
a) IaaS.
b) PaaS.
c) SaaS.
d) VaaS.
e) TIaaS.
Interatividade
O conjunto de tecnologias fornecidas por provedores de serviços para o desenvolvimento de 
software oferecido na nuvem é conhecido como:
a) IaaS.
b) PaaS.
c) SaaS.
d) VaaS.
e) TIaaS.
Resposta
 VERAS, M. Computação em nuvem: nova arquitetura de TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2015.
 VERAS, M. Virtualização: Tecnologia Central do Datacenter. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 
2016.
 WEILL, P.; ROSS, J. W. Governança de TI: como as empresas com melhor desempenho 
administram os direitos decisórios de TI na busca por resultados superiores. São Paulo: M. 
Books, 2006.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!
	Slides de aula I
	Slides de aula II

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