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LICITAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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Wanderson Araújo 
G/Tocantins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA LICITAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA: EXPLORAÇÃO DOS PRINCÍPIOS COMO LEGALIDADE, 
IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA. 
Por: Wanderson Araújo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Wanderson Araújo 
G/Tocantins 
 
 
CONTEÚDO: 
 
Os princí pios fundamentais da licitaça o na Administraça o Pu blica sa o pilares 
essenciais que orientam e norteiam todo o processo licitato rio, garantindo a sua 
legitimidade, transpare ncia e eficie ncia. Esses princí pios sa o estabelecidos tanto 
pela Constituiça o Federal quanto pela legislaça o infraconstitucional, como a Lei nº 
8.666/93, e sa o essenciais para assegurar a lisura e a moralidade dos procedimentos 
licitato rios. 
 
1. Legalidade: O princí pio da legalidade estabelece que toda a atividade 
administrativa deve estar subordinada a lei, ou seja, a licitaça o deve obedecer 
rigorosamente a s normas legais e regulamentares estabelecidas, garantindo a 
conformidade com os preceitos legais vigentes. Assim, todos os atos praticados 
durante o processo licitato rio devem estar em consona ncia com a legislaça o 
pertinente, evitando arbitrariedades e garantindo a segurança jurí dica para todos os 
envolvidos. 
 
2. Impessoalidade: A impessoalidade preconiza que os atos administrativos devem 
ser realizados sem favorecimentos ou discriminaço es, sendo vedada qualquer forma 
de tratamento diferenciado entre os participantes da licitaça o. Dessa forma, as 
deciso es devem ser pautadas exclusivamente em crite rios objetivos e impessoais, 
garantindo igualdade de condiço es a todos os interessados e preservando a 
isonomia no acesso a s oportunidades de contrataça o com o poder pu blico. 
 
3. Moralidade: A moralidade administrativa pressupo e que os atos da 
Administraça o Pu blica devem ser pautados pelos valores e ticos e morais, visando 
sempre ao interesse pu blico e ao bem comum. Assim, a licitaça o deve ser conduzida 
de forma e tica, transparente e honesta, sem espaço para pra ticas corruptas, 
nepotismo, conluio ou qualquer forma de desvio de finalidade. A observa ncia desse 
princí pio e essencial para preservar a credibilidade e a confiança nas instituiço es 
pu blicas. 
 
4. Publicidade: O princí pio da publicidade estabelece que todos os atos praticados 
durante o processo licitato rio devem ser transparentes e acessí veis ao pu blico em 
geral, garantindo a ampla divulgaça o das informaço es relativas a licitaça o. Isso inclui 
a publicaça o pre via do edital de licitaça o, a divulgaça o dos resultados e a 
disponibilizaça o de documentos e informaço es relevantes para todos os 
interessados. A publicidade contribui para assegurar a lisura do processo, 
 
 
Wanderson Araújo 
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permitindo o controle social e a fiscalizaça o por parte dos cidada os e da sociedade 
civil organizada. 
 
5. Eficiência: Por fim, o princí pio da eficie ncia determina que a Administraça o 
Pu blica deve buscar sempre a melhor utilizaça o dos recursos disponí veis, buscando 
alcançar os melhores resultados com o menor custo possí vel. Na licitaça o, a 
eficie ncia se traduz na busca pela contrataça o da proposta mais vantajosa para a 
Administraça o, considerando na o apenas o preço, mas tambe m a qualidade, a 
te cnica, o prazo de entrega e outros crite rios relevantes para o objeto licitado. Assim, 
a eficie ncia no processo licitato rio contribui para o uso racional dos recursos 
pu blicos e para a prestaça o de serviços de qualidade a sociedade. 
 
Em resumo, os princí pios fundamentais da licitaça o na Administraça o Pu blica sa o 
essenciais para garantir a legalidade, a transpare ncia, a moralidade, a igualdade e a 
eficie ncia dos processos licitato rios. O cumprimento desses princí pios na o apenas 
assegura a lisura dos procedimentos, mas tambe m fortalece a confiança dos 
cidada os nas instituiço es pu blicas e contribui para a promoça o do interesse pu blico 
e do bem-estar social. Portanto, e fundamental que esses princí pios sejam 
observados e respeitados em todas as etapas da licitaça o, desde a elaboraça o do 
edital ate a homologaça o do resultado. 
 
A observa ncia rigorosa dos princí pios fundamentais da licitaça o na Administraça o 
Pu blica e fundamental para garantir que o processo seja conduzido de forma justa, 
transparente e eficiente. Por isso, e importante destacar a importa ncia pra tica de 
cada um desses princí pios e como sa o aplicados no contexto das licitaço es pu blicas. 
 
O princí pio da legalidade, por exemplo, implica que todas as fases da licitaça o devem 
estar de acordo com as leis e regulamentos pertinentes. Isso inclui desde a 
elaboraça o do edital ate a escolha da proposta vencedora e a celebraça o do contrato. 
Qualquer desvio ou violaça o das normas legais pode acarretar a anulaça o do 
processo licitato rio e ate mesmo sanço es para os responsa veis. 
 
A impessoalidade, por sua vez, visa garantir que na o haja discriminaça o entre os 
participantes da licitaça o. Isso significa que as deciso es devem ser baseadas em 
crite rios objetivos e impessoais, sem favorecimentos ou privile gios para 
determinados concorrentes. E essencial que todas as empresas interessadas tenham 
igualdade de oportunidades e sejam tratadas de forma equa nime ao longo do 
processo. 
 
 
 
Wanderson Araújo 
G/Tocantins 
 
A moralidade administrativa e outro princí pio essencial, pois assegura que as 
atividades da Administraça o Pu blica sejam pautadas por valores e ticos e morais. 
Isso significa que os agentes pu blicos devem agir de forma í ntegra, honesta e 
transparente, evitando qualquer tipo de conduta que possa comprometer a lisura do 
processo licitato rio. A moralidade administrativa e fundamental para preservar a 
credibilidade e a confiança nas instituiço es pu blicas. 
 
A publicidade e um princí pio que visa garantir a transpare ncia e o acesso a s 
informaço es relacionadas a licitaça o. Todas as etapas do processo licitato rio devem 
ser amplamente divulgadas, desde a publicaça o do edital ate a divulgaça o dos 
resultados e a celebraça o do contrato. Isso permite que os interessados 
acompanhem o andamento da licitaça o e exerçam o controle social sobre os atos da 
Administraça o Pu blica. 
 
Por fim, a eficie ncia e um princí pio que busca garantir a melhor utilizaça o dos 
recursos pu blicos. Isso implica que a Administraça o Pu blica deve buscar sempre a 
contrataça o da proposta mais vantajosa, levando em consideraça o na o apenas o 
preço, mas tambe m a qualidade, a capacidade te cnica e outros crite rios relevantes 
para o objeto da licitaça o. A eficie ncia no processo licitato rio contribui para a 
otimizaça o dos recursos pu blicos e para a prestaça o de serviços de qualidade a 
sociedade. 
 
Em suma, os princí pios fundamentais da licitaça o na Administraça o Pu blica sa o 
essenciais para garantir a lisura, a transpare ncia e a eficie ncia dos processos 
licitato rios. A observa ncia desses princí pios na o apenas fortalece a governança 
pu blica, mas tambe m contribui para a promoça o do interesse pu blico e para o bom 
uso dos recursos disponí veis. Por isso, e fundamental que todos os agentes 
envolvidos no processo licitato rio estejam comprometidos com a sua observa ncia e 
aplicaça o.

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