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Alterações: 
Lei nº 0427/82 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0438/82 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0547/82 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0278/84 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0299/84 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0526/85 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0430/85 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0601/86 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 0956/88 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1008/89 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1011/89 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1109/91 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1139/92 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1153/92 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1235/93 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1251/93 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1259/94 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1279/94 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1280/94 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1309/95 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1335/95 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1345/95 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1346/95 (no rodapé desta Lei) 
Lei Complementar nº 001/2000 (no rodapé desta Lei) 
Lei nº 1.909/06 (no rodapé desta Lei) 
 
 
 
LEI Nº 380 DE 29 DE OUTUBRO DE 1981. 
 
Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores 
Públicos Municipais. 
 
A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES 
LEGAIS, 
 
R E S O L V E: 
 
ARTIGO 1º - Os Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo de Cabo Frio,ficam 
regidos pelo Regime Jurídico, estabelecido neste Estatuto. 
§ 1º - Para efeitos deste Estatuto, Funcionário é a pessoa legalmente investida em Cargo 
Público Municipal (Permanente), de provimento efetivo ou em comissão. 
 
ARTIGO 2º - Os Cargos Públicos são providos por: 
I - nomeação 
II - reintegração 
III - transferência 
IV - aproveitamento 
V - readaptação 
 
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ARTIGO 3º - O Funcionário não poderá, sem prejuízo de seu cargo, ser provido em 
outro cargo efetivo ou admitido como contratado, salvo nos casos de acumulação legal. 
 
ARTIGO 4º - A nomeação para Cargo de provimento Efetivo depende de prévia 
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos. 
 
ARTIGO 5º - O Concurso de provas ou de provas e títulos para provimento de Cargos 
por nomeação será sempre público, dele se dado prévia e ampla publicidade da abertura de 
inscrições, requisitos exigidos, programas, realização, critérios de julgamento e tudo quando 
disser respeito ao interesse dos possíveis candidatos. 
 
ARTIGO 6º - O Concurso objetivará avaliar: 
I - o conhecimento e a qualificação profissional, mediante provas ou provas e títulos; 
II - as condições de sanidade físico-mental; 
III - o desempenho das atividades do cargo, inclusive as condições psicológicas do 
candidato, mediante estágio experimental. 
 
ARTIGO 7º - Das instruções para o concurso contarão: 
I - o limite de idade dos candidatos, que deverá variar de 18 (dezoito) anos 
completos até 45 (quarenta e cinco) anos incompletos, dependentes da natureza do cargo a ser 
provido; 
II - o grau de instrução exigível, a ser comprovado mediante apresentação de 
documento hábil; 
III - o número de vagas a ser preenchida, distribuída por especialização, quando for o 
caso; 
IV - o prazo de validade das provas, será fixada nas instruções reguladoras do 
concurso; 
V - o prazo de duração do estágio experimental, que não será inferior a 6 (seis) nem 
superior a 12 (doze) meses. 
§ 1º - As instruções reguladoras do concurso serão aprovadas pelo Secretário Municipal 
de Administração. 
§ 2º - Além dos requisitos de que trata este Art., são exigíveis para inscrição em 
Concurso público: 
1 - nacionalidade brasileira ou portuguesa, desde que reconhecida, na forma da 
legislação Federal pertinente, a igualdade de direitos e obrigações civis; 
2 - pleno gozo dos direitos públicos; 
3 - quitação das obrigações militares. 
 
ARTIGO 8º - O candidato habilitado nas provas e no exame de sanidade físico-mental 
será submetido a estágio experimental, mediante ato de designação do Secretário Municipal de 
Administração. 
Parágrafo Único: - O ato de designação indicará expressamente o prazo do estágio, 
conforme o fixado pelas respectivas instruções reguladoras do concurso. 
 
ARTIGO 9º - A designação prevista no Art. anterior observará a ordem de classificação 
nas provas e o limite de vagas a serem preenchidas, percebendo o estagiário retribuição mínima, 
correspondente a 80%(oitenta por cento) do vencimento do cargo, assegurada à diferença se 
nomeado a final. 
 
ARTIGO 10 - O candidato não aprovado no estágio experimental será considerado 
inabilitado no concurso. 
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ARTIGO 11 - Expirado o prazo do estágio experimental, a autoridade que tiver 
designado o estagiário comunicará ao órgão promotor do concurso o resultado do desempenho 
das atividades exercidas no cargo, inclusive suas condições psicológicas, idoneidade moral, 
assiduidade, disciplina e eficiência, concluindo pela aprovação ou não do candidato. 
§ 1º - O chefe imediato do estagiário encaminhará à autoridade referida neste Art., nos 
15(quinze) dias anteriores ao término do estágio, relatório circunstanciado sobre o desempenho 
das atividades do interessado, se motivo relevante não justificar encaminhamento antes deste 
prazo. 
§ 2º - Quando a autoridade competente para a avaliação concluir desfavoravelmente ao 
estagiário fará publicar sua imediata dispensa. 
 
ARTIGO 12 - A data da publicação do ato de nomeação será considerada, para todos os 
efeitos, o início do exercício do cargo, salvo para a percepção da diferença de retribuição a que se 
refere o Art. 9º e para aquisição de estabilidade, quando se computará o período do estágio 
experimental. 
 
ARTIGO 13 - A investidura em cargo em comissão ocorrerá com a posse, em cargo de 
provimento efetivo, com o exercício. 
 
ARTIGO 14 - São requisitos para a posse, além dos enumerados nos itens 1 a 3, do § 2º, 
do Art. 7º, a declaração de bens. 
 
ARTIGO 15 - Da posse se lavrará termos do qual constará compromisso de fiel 
cumprimento dos deveres da função pública, e se consignará a apresentação de declaração de 
bens de empossado, incluídos os do seu cônjuge, se for o caso. 
Parágrafo Único: - Os termos de posse, acompanhados das respectivas declarações de 
bens, deverão ser encaminhadas, dentro de 48(quarenta e oito) horas, à Secretaria Municipal de 
Administração. 
 
ARTIGO 16 - São competentes para dar posse: 
I - o prefeito, os Secretários Municipais e demais autoridades que lhe sejam 
diretamente subordinadas; 
II - os Secretários Municipais, aos ocupantes do Cargo em comissão no âmbito das 
respectivas Secretarias, inclusive aos dirigentes autarquias a estas vinculadas. 
 
ARTIGO 17 - São requisitos para o exercício os mesmos estabelecidos para a posse. 
 
ARTIGO 18 - E competente para dar exercício o Secretário Municipal de 
Administração, quando se tratar de investidura em cargos de provimento efetivo. 
 
ARTIGO 19 - A nomeação será feita: 
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de cargo de 
classe inicial de série de classe; 
II - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser 
provido. 
 
ARTIGO 20 - A nomeação em caráter efetivo obedecerá à origem rigorosa de 
classificação dos candidatos em concurso. 
 
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ARTIGO 21 - A reintegração, que decorrerá de decisão Administrativa ou judicial, é o 
reingresso do funcionário exonerado ex-ofício ou demitido do serviço público municipal, com 
ressarcimento do vencimento e vantagem e recolhimento dos direitos ligados ao cargo. 
 
Parágrafo Único: - A decisão Administrativa que determinar a reintegração será sempre 
proferida em pedido de reconsideração, recurso hierárquico ou revisão de processo. 
 
ARTIGO 22 - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se alterado, no 
resultante da alteração; se extinto, neutro de vencimento equivalente, observada a habilitação 
profissional. 
 
ARTIGO 23 - Transferência é o ato de provimento do funcionário em outro de 
denominação diversa e de retribuição equivalente. 
 
ARTIGO 24 - Não poderá ser transferido o funcionário que não tenha adquirido 
estabilidade. 
 
ARTIGO25 - Aproveitamento é o retorno ao serviço público municipal do funcionário 
colocado em disponibilidade. 
 
ARTIGO 26 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargos de 
natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente ocupado. 
 
Parágrafo Único: - Restabelecido o cargo, ainda que modificada sua denominação, 
poderá nele ser aproveitado o funcionário posto em disponibilidade quando da sua extinção. 
 
ARTIGO 27 - Havendo mais de um concorrente à mesma vaga,terá preferência o de 
maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público 
municipal. 
 
ARTIGO 28 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, se 
o funcionário não entrar em exercício no prazo legal salvo caso de doença comprovada em 
inspeção médica. 
 
ARTIGO 29 - O funcionário estável poderá ser readaptado ex-ofício ou a pedido em 
função mais compatível, por motivo de saúde ou incapacidade física. 
 
ARTIGO 30 - A readaptação de que o Art. anterior se fará por: 
I - redução ou cometimento de encargos diversos daqueles que o funcionário estiver 
exercendo, respeitadas as atribuições da série de classe a que pertencer, ou do cargo de classe 
singular de que for ocupante; 
II - provimento em outro cargo. 
 
ARTIGO 31 - A readaptação será processada: 
I - quando provisório, mediante ato do Secretário Municipal de Administração, pela 
redução ou atribuição de novos encargos ao funcionário, na mesma ou em outra unidade 
administrativa, considerada a hierarquia e as funções do seu cargo; 
II - quando definitiva por ato do Prefeito para cargo vago, mediante transferência, 
observados os requisitos de habilitação fixados para a classe respectiva. 
 
ARTIGO 32 - Dar-se-á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação 
do ato que implique desinvestidura. 
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ARTIGO 33 - Dar-se-á exoneração ou dispensa: 
I - a pedido; 
II - ex-ofício. 
 
Parágrafo Único: - A exoneração ou dispensa ex-ofício ocorrerá nas seguintes 
hipóteses: 
1 - de exercício de cargo em comissão ou função gratificada, salvo se a pedido, aceito 
pela administração; 
2 - de abandono de cargo, quando, extinta a punibilidade Administrativa por prescrição, 
o funcionário não houver requerido exoneração. 
 
ARTIGO 34 - O funcionário perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial ou mediante processo Administrativo disciplinar em 
que lhe tenha assegurado ampla defesa; 
II - quando, por ser desnecessários, for extinto, ficando o seu ocupante, se estável, em 
disponibilidade. 
 
ARTIGO 35 - A remoção, a pedido ou ex-ofício, é o deslocamento do funcionário de 
sua lotação. 
§ 1º - A remoção só poderá dar-se para lotação em que houver claro. 
§ 2º - O funcionário removido, quando em férias, não as interromperá. 
 
ARTIGO 36 - A remoção por permuta será processada a pedido de ambos os 
interessados. 
 
ARTIGO 37 - Cabe ao Secretário Municipal de Administração expedir os atos de 
remoção, após audiência dos titulares dos órgãos interessados. 
 
ARTIGO 38 - O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no 
assentamento individual do funcionário. 
§ 1º - Ao entrar em exercício o funcionário apresentará ao órgão competente os 
elementos necessários à abertura de seu assentamento individual. 
§ 2º - O início do exercício e as alterações que nele ocorrerem serão comunicados ao 
serviço de pessoal, pelo titular da unidade administrativa em que estiver servindo o funcionário. 
 
ARTIGO 39 - O funcionário entrará em exercício no prazo de 30 (trinta) dias contados 
da data: 
I - da publicação de ato de nomeação em cargo efetivo; 
II - da publicação do ato de reintegração, de transferência ou de aproveitamento; 
III - da publicação do ato de provimento em função gratificada. 
 
ARTIGO 40 - A transferência, a promoção e a readaptação por motivo de saúde não 
interrompem o exercício, que é contado na nova classe a partir da validade do ato. 
 
ARTIGO 41 - O funcionário terá exercício na unidade administrativa para a qual for 
designado. 
 
ARTIGO 42 - O funcionário será afastado do exercício de seu cargo: 
I - enquanto durar o mandato legislativo ou executivo, Federal ou Estadual; 
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II - enquanto durar o mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito; 
III - enquanto durar o mandato de Vereador; 
IV - durante o lapso de tempo que mediar entre o registro da candidatura eleitoral e o dia 
seguinte ao da eleição. 
 
ARTIGO 43 - Preso preventivamente, pronunciado, denunciado por crime funcional ou 
condenado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, o funcionário será 
afastado do exercício do cargo, até decisão transitada em julgado. 
§ 1º - Será, ainda, afastado o funcionário condenado por sentença definitiva à pena que 
não determine demissão. 
§ 2º - O funcionário suspenso disciplinar ou preventivamente, ou preso 
administrativamente, será afastado do exercício do cargo. 
 
ARTIGO 44 - A suspensão do tempo de serviço será feita em dias, não considerado, 
para qualquer efeito, o exercício de função gratuita. 
 
§ 1º - O número de dias será convertido em anos, considerando o ano como de 365 
(trezentos e sessenta e cinco) dias. 
 
§ 2º - Feita à conversão, os dias restantes até 182 (cento e oitenta e dois) dias não serão 
computados, arredondando-se para um ano, quando exceder esse número, nos casos de cálculo 
para aposentadoria. 
 
ARTIGO 45 - Os dias de efetivo exercício serão computados à vista de documentação 
própria que comprove a frequência. 
 
ARTIGO 46 - Admitir-se-á como documentação própria comprobatória de tempo de 
serviço público: 
I - certidão de tempo de serviço, extraída de folha de pagamento; 
II - certidão de frequência, extraída de cartão de ponto; 
III - justificação judicial. 
 
ARTIGO 47 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento por motivo de: 
I - férias; 
II - casamento e luto, até 8 (oito) dias; 
III - estágio experimental; 
IV – licença para repouso à gestante; 
V - acidente em serviço ou doença profissional; 
VI - recolhimento à prisão, se absolvido a final; 
VII - convocação para serviço militar ou encargo da Segurança Nacional, Júri e outros 
serviços obrigatórios por lei. 
 
ARTIGO 48 - Estabilidade é o direito que adquiri o funcionário de não ser demitido 
senão em virtude de sentença judicial ou processo administrativo disciplinar em que se lhe tenha 
assegurado ampla defesa. 
 
Parágrafo Único: - O disposto neste Art. não se aplica aos ocupantes dos cargos em 
comissão. 
 
ARTIGO 49 - A estabilidade será adquirida pelo funcionário, quando nomeado em 
caráter efetivo, depois de aprovado no estágio experimental. 
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Parágrafo Único: - E de 2 (dois) anos de efetivo exercício e prazo aquisitivo da 
estabilidade computando-se, para esse efeito, o período de estágio experimental. 
 
ARTIGO 50 - O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos e 
férias remuneradas por ano civil, de acordo com a escala respectiva. 
 
Parágrafo Único: - Somente depois do primeiro ano de efetivo exercício o funcionário 
terá direito a férias, as quais corresponderão ao ano em que se completar esse período. 
 
ARTIGO 51 - E proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade de 
serviço, não podendo a acumulação, nesse caso, abranger mais de dois períodos. 
 
ARTIGO 52 - Conceder-se-á licença: 
I - para tratamento de saúde; 
II - para repouso à gestante; 
III - para serviço militar, na forma da legislação específica; 
IV - para desempenho de mandato legislativo ou executivo; 
V - licença prêmio. 
 
ARTIGO 53 - Salvo os casos previstos nos incisos III e IV, do Art. anterior, o 
funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses. 
§ 1º - Excetua-se do prazo estabelecido neste Art. à licença para tratamento de saúde, 
quando o funcionário for considerado recuperável, a juízo da junta médica. 
§ 2º - Nas licenças dependentes de inspeção médica, expirado oprazo deste Art. e 
ressalvada a hipótese referida no parágrafo anterior, o funcionário será submetido à nova 
inspeção, que concluirá pela sua volta ao serviço, ou pela aposentadoria, se for julgado 
definitivamente inválido para o serviço público em geral. 
 
ARTIGO 54 - As licenças nos incisos I e II, do Art. 52, serão concedidas por órgão 
médico, da secretaria municipal de saúde ou por outros aos quais aquele transferir ou delegar 
atribuições, e pelo prazo indicado nos respectivos laudos. 
 
§ 1º - Será facultado ao órgão competente, em caso de dúvida razoável, exigir nova 
inspeção por outro médico ou junta oficial. 
 
§ 2º - No caso do laudo ou atestado não ser homologado, o funcionário será obrigado 
reassumir o exercício do cargo dentro de 3 (três) dias contados da publicação do despacho de 
negatório, não sendo considerado como de efetivo exercício os dias que deixou de comparecer ao 
serviço, por esse motivo. 
 
ARTIGO 55 - A licença poderá ser prorrogada ex-ofício ou a pedido. 
 
Parágrafo Único: - O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de findo o 
prazo da licença. 
 
ARTIGO 56 - A licença superior a 90 (noventa) dias, com fundamento no Inciso I, do 
Art. 52, dependerá de inspeção por junta médica. 
 
ARTIGO 57 - No processamento das licenças dependerá de inspeção médica, será 
observado o devido sigilo sobre os respectivos laudos ou atestados. 
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ARTIGO 58 - No curso das licenças a que se refere o Inciso I, do Art. 52, o funcionário 
abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob pena de intervenção da licença, com perda 
total do vencimento e demais vantagens, até que reassuma o exercício do cargo. 
 
Parágrafo Único: - Os dias correspondentes à perda de vencimento de que trata este 
Art., serão considerados como faltas ao serviço. 
 
ARTIGO 59 - Os estagiários não gozarão, nesta condição, das licenças referidas no Art. 
52; a ocorrência de qualquer fato ou circunstância tipificadora daquelas licenças importará no seu 
imediato afastamento do estágio e eliminação do respectivo concurso. 
 
§ 1º - Na hipótese do estagiário sofrer acidente em serviço, contrair doença profissional 
ou sofrer internação compulsória para tratamento psiquiátrico, a eliminação do concurso não 
prejudicará a percepção se sua retribuição, que se fará até que o órgão médico oficial competente 
declare seu pleno restabelecimento. 
 
§ 2º - Aplica-se aos estagiários o disposto no Art. 104, excetuada a regra estabelecida 
em seu parágrafo único. 
 
ARTIGO 60 - A licença para tratamento de saúde será concedida, ou prorrogada, ex-
ofício ou a pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo. 
 
Parágrafo Único: - Em qualquer dos casos é indispensável à inspeção médica, que será 
realizada, sempre que necessário, no local onde se encontrar o funcionário. 
 
ARTIGO 61 - O funcionário não reassumirá o exercício do cargo sem nova inspeção 
médica, quando a licença concedida assim o tiver exigido; realizada essa nova inspeção, o 
respectivo atestado ou laudo médico concluíra pela volta ao serviço pela prorrogação da licença, 
pela readaptação do funcionário ou pela sua aposentadoria. 
 
ARTIGO 62 - Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados 
permanentes, poderá a junta médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como 
resultado da inspeção, sua imediata aposentadoria. 
 
Parágrafo Único: - A inspeção, para os efeitos deste Art., será realizada 
obrigatoriamente por uma junta composta de pelo menos 3 (três) médicos. 
 
ARTIGO 63 - No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso 
se julgue em condições de reassumir o exercício ou de ser aposentado. 
 
ARTIGO 64 - Quando a licença para tratamento de saúde for concedida em decorrência 
de acidente em serviço ou de doença profissional, esta circunstância se fará, expressamente, 
consignada. 
 
§ 1º - Considera-se acidente em serviço todo àquele que se verifique pelo exercício das 
atribuições do cargo, provocando, direta ou indiretamente,lesão corporal, perturbação funcional 
ou doença que determine a morte; a perda total ou parcial, permanente ou temporária, da 
capacidade física ou mental para o trabalho. 
§ 2º - Equipara-se ao acidente em serviço o dano resultante da agressão não provocada, 
sofrida pelo funcionário no desempenho do cargo ou em razão dele. 
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§ 3º - A prova do acidente será feita em processo especial, no prazo de 8 (oito) 
dias,prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem. 
§ 4º - Entende-se por doença profissional a que se deve atribuir como relação de efeito e 
causa, as condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos. 
§ 5º - A prova pericial da relação de causa e efeito a que se refere o parágrafo anterior 
será produzida por uma junta médica oficial. 
 
ARTIGO 65 - A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com 
vencimento e vantagens, calculadas sobre a média aritmética dos 12 (doze) meses anteriores à 
licença. 
 
ARTIGO 66 - A funcionária gestante será concedida licença pelo prazo de 4 (quatro) 
meses. 
 
Parágrafo Único: - Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a 
partir do oitavo mês de gestação. 
 
ARTIGO 67 - A licença de que trata o Art. anterior será concedida com vencimento e 
vantagem integrais. 
 
ARTIGO 68 - Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro encargo 
da Segurança Nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a sua incorporação ou 
convocação. 
§ 1º - A licença será concedida à vista de documento oficial que prove a incorporação ou 
convocação. 
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário percebe na 
qualidade de incorporado, alvo se optar pelas vantagens do serviço militar. 
 
ARTIGO 69 - O Funcionário será licenciado para desempenho de mandato eletivo, 
Federal, Estadual ou Municipal, sendo-lhe facultado optar pela percepção do vencimento e 
vantagens de seu Cargo efetivo. 
 
ARTIGO 70 - Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do Cargo, 
correspondente à referência ou símbolo fixado em Lei. 
 
ARTIGO 71 - Perderá o vencimento e vantagens do Cargo efetivo o funcionário que se 
afastar: 
I - em decorrência de prisão Administrativa, salvo se inocente afinal; 
II - para exercer cargo em comissão, ressalvado o direito de opção e de acumulação 
legal; 
III - para estágio experimental. 
 
ARTIGO 72 - O funcionário deixará de receber: 
I - 1/3 (um terço) de vencimento e vantagens, durante o afastamento por motivo de 
suspensão preventiva ou recolhimento à prisão por ordem judicial não decorrente de condenação 
definitiva, ressalvado o direito à diferença se absolvido a final, ou se o afastamento exceder o 
prazo de condenação definitiva; 
II - 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, durante o cumprimento, sem perda 
do cargo, de pena privativa de liberdade; 
III - vencimento e vantagens do dia em que não comparecer ao serviço; 
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IV - o vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço após os 60 (sessenta) 
minutos seguintes à hora inicial do expediente, ou retirar-se antes dos 60 (sessenta) minutos 
finais, ou, ainda, ausentar-se sem autorização por mais de 60 (sessenta) minutos; 
V - 1.3 (um terço) do vencimento e vantagens do dia, se comparecer ao serviço dentro 
dos 60 (sessenta) minutos seguintes à hora iniciaL do expediente ou retirar-se sem autorização, 
dentro dos 60 (sessenta) minutos finais ou, ainda, ausentar-se sem autorização por período 
inferior a 60 (sessenta) minutos. 
§ 1º - No caso de faltas sucessivas serão computados, para efeito de descontos, os 
sábados, domingos, feriados e pontos facultativos intercalados. 
§ 2º - Na hipótese do Inciso V, os descontos acumuláveis havidos em um mesmo mês 
não serão convertidos em faltas para efeito de contagem de tempo do serviço. 
 
ARTIGO 73 - O vencimento, o provento, ou qualquer vantagem pecuniária não sofrerá 
descontos além dos previstosem Lei, nem será objeto de penhora, salvo quando se tratar de: 
I - prestação de alimentos determinada judicialmente; 
II - dívida para com a Fazenda Municipal. 
 
ARTIGO 74 - As reposições e indenizações devidas à Fazenda Municipal serão 
descontadas, em parcelas mensais consecutivas, não excedentes da décima parte do vencimento 
ou provento, exceto na ocorrência de má-fé, hipótese em que não se admitirá parcelamento. 
 
ARTIGO 75 - O exercício de Função gratificada impede o recebimento da gratificação 
pela prestação de serviço extraordinário. 
 
ARTIGO 76 - A gratificação pela prestação de serviços extraordinários se destina a 
remunerar as atividades executadas fora do período normal de trabalho a que estiver sujeito o 
funcionário, no desempenho de seu cargo efetivo. 
 
ARTIGO 77 - A duração normal do trabalho dos funcionários da Administração Direta 
será de 40 (quarenta) horas semanais e excepcionalmente, ser acrescida de horas extraordinárias, 
respeitado o limite de duas horas diárias, não se admitindo recusa por parte do funcionário em 
prestá-las. 
 
ARTIGO 78 - O acréscimo de horas extraordinárias, proposto pelo Chefe da Unidade 
Administrativa interessada e ouvida a Secretaria Municipal de Administração sobre a existência 
de saldo na dotação Orçamentária. 
 
ARTIGO 79 - A Gratificação pela Prestação de Serviço Extraordinário será pago por 
hora de trabalho prorrogado ou antecipado, ressalvados os casos previstos nesta Lei. 
 
§ 1º - O valor da hora extraordinária será 25% (vinte e cinco por cento) superior ao da 
hora normal. 
 
ARTIGO 80 - Ao Funcionário não se concederá Gratificação por serviço extraordinário 
quando: 
I - no exercício de Cargo em Comissão ou Função Gratificada. 
 
ARTIGO 81 - A Gratificação por Serviço Extraordinário tem caráter transitório, não 
gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de 
aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem. 
 
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Parágrafo Único:- O desempenho de atividades em horas extraordinárias não será 
computado como tempo de Serviço Público para qualquer efeito. 
 
ARTIGO 82 - Extinto o Cargo, ou declarada sua desnecessidade, por força de Lei 
Municipal, será o funcionário, se estável, colocado em disponibilidade. 
 
§ 1º - O funcionário em disponibilidade perceberá provento proporcional ao tempo de 
serviço e poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do 
anteriormente ocupado. 
§ 2º - Restabelecido o Cargo, ainda que modificada a sua denominação, poderá nele ser 
aproveitado o funcionário posto em disponibilidade, quando de sua extinção ou da declaração da 
sua desnecessidade, ressalvado o direito de optar por outro Cargo em que já tenha sido 
aproveitado. 
 
ARTIGO 83 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado. 
 
ARTIGO 84 - O funcionário será aposentado: 
I - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade; 
II - voluntariamente, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino; 
após 30(trinta) anos, se do sexo feminino; 
III - voluntariamente, após 30 (trinta) anos de serviço se do sexo masculino e do 
Quadro do magistério; após 25 (vinte e cinco) anos, se do sexo feminino e do Quadro do 
magistério; 
IV - por invalidez comprovada. 
 
ARTIGO 85 - E automática a aposentadoria compulsória; o funcionário afastar-se-á do 
exercício do seu cargo no dia imediato ao em que atingir a idade limite. 
 
Parágrafo Único:- O ato respectivo tem efeito meramente declaratório e seu 
retardamento não evitará o afastamento estabelecido, neste Art., nem servirá de base ao 
reconhecimento de qualquer direito ou vantagem. 
 
ARTIGO 86 - Nos casos dos Incisos II e III, do Art. 84, o funcionário aguardará, em 
exercício ou dele legalmente afastado, a publicação do ato de aposentadoria. 
 
ARTIGO 87 - Será aposentado o funcionário que for considerado inválido para o 
serviço e não puder ser readaptado, conforme e previsto no Art. 29. 
 
ARTIGO 88 - A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença por 
período não inferior a 36 (trinta e seis) meses, salvo quando ocorrer à hipótese prevista no Art. 
63. 
 
ARTIGO 89 - O provento da aposentadoria será: 
I - integral, quando o funcionário: 
a)- completar tempo de serviço para a aposentadoria; 
b)- for atingido por invalidez em virtude de acidente em serviço, moléstia profissional 
ou tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no 
serviço público, lepra, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e 
incapacitante, espendiolartrose anquilosante, neuropatia grave, estados avançados de doença de 
Paget (estoíde deformante) e outras moléstias que a Lei indicar, com base nas conclusões da 
medicina especializada; 
 12 
c)- na inatividade, for acometido de qualquer das doenças especificadas na Alínea 
anterior; 
II - proporcional ao tempo de serviço, quando o funcionário contar menos tempo que 
os exigidos nos Incisos II e III, do Art. 84. 
 
§ 1º - A proporcionalidade de que trata o Inciso II correspondente a 1/35 (um trinta e 
cinco avos) por ano de efetivo exercício quando referente a funcionário do sexo masculino e 1/30 
(um trinta avos) quando do quadro do Magistério; quando do feminino, a 1/30 (um trinta avos) e 
1/25 (um vinte e cinco avos) quando do quadro do Magistério. 
§ 2º - O provento proporcional não será nunca inferior a 50% (cinquenta por cento) do 
vencimento e vantagens percebidos na atividade, e em caso nenhum será menor que o salário-
mínimo estabelecido para a Capital do Estado. 
 
ARTIGO 90 - Além do vencimento, integram o provento as seguintes vantagens durante 
a atividade: 
I - adicional por tempo de serviço; 
II - gratificações ou parcelas financeiras outras, percebidas em caráter permanente. 
 
§ 1º - Para os efeitos deste Art., considera-se percepção em caráter permanente a 
vantagem pecuniária inerente ao cargo e aquela em cujo gozo o funcionário se encontre 
ininterruptamente, nos últimos 5 (cinco) anos anteriores à passagem para a inatividade. 
§ 2º - A base de cálculo para a incorporação no provento, das vantagens a que se refere o 
inciso II será: 
1)- quando o valor da vantagem for variável, considerar-se-á para efeito de fixação do 
correspondente quantitativo à média obtida nos últimos 12 (doze) meses que antecederem à 
aposentadoria; 
2)- quando o valor da vantagem não for variável, o quantitativo será fixado em 
importância igual à percebida pelo funcionário ao tempo da passagem para a inatividade, em 
todas as hipótese previstas no Inciso I, do Art. 89, nos demais casos, observar-se-á a 
proporcionalidade ao tempo de serviço. 
 
ARTIGO 91 - O funcionário que completar condições para aposentadoria voluntária fará 
jus à inclusão, no cálculo do provento, das vantagens do maior cargo em Comissão ou Função 
Gratificada que tiver exercício na Administração Direta ou Autárquica no mínimo por 2 (dois) 
anos, desde que: 
I - sem interrupção, nos últimos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores à passagem 
para a inatividade, o exercício de cargos em comissão ou funções gratificadas; 
II - com interrupção, mas por 10 (dez) anos, o referido exercício. 
 
ARTIGO 92 - Os proventos da inatividade serão revistos na mesma ocasião e na mesma 
proporção em que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os 
vencimentos dos funcionários em atividades. 
 
ARTIGO 93 - Sem prejuízo do vencimento, direitos e vantagens, o funcionário poderá 
faltar ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos, por motivo: 
I - casamento; 
II - falecimento do cônjuge, pais, filhos ou irmãos. 
 
Parágrafo Único:- Computar-se-ão, para efeitos do Art., os sábados, domingos e 
feriados compreendidos no período. 
 13 
 
ARTIGO 94 - Salário-Família é o auxilio pecuniário especial concedido pelo Município 
ao Funcionário, como contribuição ao custeio das despesas de manutenção de sua família. 
 
Parágrafo Único:-A cada dependente relacionado no Art. seguinte corresponderá uma 
cota de salário-família equivalente a 5% (cinco por cento) do Salário Mínimo Regional. 
 
ARTIGO 95 - Conceder-se-á Salário-Família: 
I - por filho menor até 16 anos; 
II - por filho inválido de qualquer idade. 
 
Parágrafo Único:- Compreendem-se neste Art. o filho de qualquer condição, o enteado, 
o adotivo, e o menor que comprovadamente viva sob a guarda e o sustento do funcionário. 
 
ARTIGO 96 - Quando o pai, e mãe forem funcionários de qualquer órgão público 
federal, estadual ou municipal, e viverem em comum, o salário-família será concedido 
exclusivamente ao pai. 
 
Parágrafo Único:- Se não viverem em comum, será concedido ao que tiver os 
dependentes sob sua guarda; se ambos os tiverem de acordo com a distribuição dos dependentes. 
 
ARTIGO 97 - Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto e a madrasta, e na falta deste, os 
representantes legais dos incapazes ou de quem mediante autorização a que se refere o Art. 95. 
 
ARTIGO 98 - A cota de salário-família por dependente inválido corresponderá a 50% 
(cinquenta por cento) do salário mínimo regional. 
 
Parágrafo Único:- A invalidez que caracteriza a dependência e a comprovada 
incapacidade total e permanente para o trabalho. 
 
ARTIGO 99 - O salário-família será pago independente de frequência do funcionário e 
não poderá sofrer qualquer desconto, nem ser objeto de transação ou consignação em folha de 
pagamento 
 
ARTIGO 100 - O salário-família será pago nos casos em que o funcionário deixar de 
receber os respectivos vencimento ou provento. 
 
ARTIGO 101 - Nos casos de acumulação legal de cargos, o salário-família será pago 
somente em relação a um deles. 
 
ARTIGO 102 - O cancelamento do salário-família será feito de ofício nos casos de 
implemento da idade pelo dependente. 
 
Parágrafo Único:- O cancelamento será feito,a requerimento interessado, nos casos de 
exercício de atividade remunerada, falecimento, abandono no lar, casamento, separação judicial 
ou divórcio de dependente, respondendo o funcionário, civil,penal e administrativamente pela 
emissão ou inexatidão de suas declarações. 
 
ARTIGO 103 - O salário-família, relativo a cada dependente, será devido a partir do 
mês em que tiver ocorrido o fato que lhe deu origem, embora verificado no último dia do mês. 
 14 
 
ARTIGO 104 - O tratamento do funcionário acidentado em serviço, acometido de 
doença profissional ou internado compulsoriamente para tratamento psiquiátrico, ocorrerá, 
integralmente por conta dos cofres do Município, e será realizado, sempre que possível, em 
estabelecimento de assistência médica, que mantenha convênio com o Município. 
 
Parágrafo Único:- Ainda que o funcionário venha a ser aposentado em decorrência do 
acidente em serviço, de doença profissional ou de internação compulsória para tratamento 
psiquiátrico, as despesas previstas neste Art. continuarão a correr pelos cofres do Município. 
 
ARTIGO 105 - O titular do órgão competente para a concessão de licenças médicas aos 
funcionários do Município decidirá sobre os pedidos de pagamento do tratamento a que se refere 
o Art. anterior. 
 
ARTIGO 106 - A família do funcionário ou inativo falecido será concedido auxílio-
funeral. 
 
Parágrafo Único:- O auxílio será pago no valor correspondente a 6 (seis) "U.P.M.s". 
 
ARTIGO 107 - Aos beneficiários do funcionário falecido em consequência de acidente 
ocorrido em serviço ou doença nele adquirido, é assegurada pensão mensal equivalente ao 
vencimento mais às vantagens percebidas em caráter permanente, por ocasião do óbito. 
 
ARTIGO 108 - Do valor da pensão concedida será abatidas as importâncias 
correspondentes à pensão recebida do IBASCAF. (Instituto de Benefícios e Assistência aos 
Servidores Municipais de Cabo Frio). 
 
Parágrafo Único:- Em nenhuma hipótese, a soma das pensões será inferior ao salário-
mínimo vigente na capital do Estado. 
 
ARTIGO 109 - O disposto nesta Lei aplica-se, também, aos beneficiários do inativo, 
quando o evento morte for consequência direta de acidente em serviço ou doença profissional. 
 
ARTIGO 110 - O Município prestará assistência ao funcionário, ao inativo, e a sua 
família. 
 
ARTIGO 111 - Entre as formas de assistência incluem-se: 
I - assistência médica, dentária e hospitalar além de outras julgadas necessárias, 
inclusive em sanatórios; 
II - a manutenção obrigatória dos sistemas previdenciários e de seguro social, em favor 
de todos os funcionários inativos; 
III - plano de seguro compulsório para complementação de proventos e pensões; 
IV - financiamento para aquisição de imóveis destinado a residência. 
 
ARTIGO 112 - A assistência, sob qualquer das formas, será prestada diretamente pelo 
Município ou através de instituições próprias, criadas por Lei, às quais poderá o funcionário ou 
inativo ser obrigatoriamente filiado. 
 
Parágrafo Único:- Para execução do disposto neste Art. poderão ser celebrados 
convênios com entidades públicas ou privadas. 
 
 15 
ARTIGO 113 - É vedado a acumulação remunerada de Cargos e Funções Públicas, 
exceto a de: 
I - dois Cargos de Professor; 
II - um Cargo de Professor com outro Técnico ou Científico; 
III - dois cargos privativos de médico. 
 
§ 1º - A acumulação, em qualquer dos casos, só é permitida quando haja correlação de 
matéria e compatibilidade de horários. 
§ 2º - A proibição de acumular se estende a cargos, funções de qualquer modalidade ou 
empregos no Poder Público, Federal, Estadual ou Municipal, da Administração centralizada ou 
autárquica, inclusive em sociedade de economia mista e empresas Públicas. 
 
ARTIGO 114 - Não se compreende na proibição de acumular, nem está sujeito a 
quaisquer limites, a percepção: 
I - de pensões, com vencimento ou salário; 
II - de pensões, com provento de disponibilidade ou aposentadoria; 
III - de proventos resultantes de cargos legalmente acumuláveis; 
IV - de provento, com vencimento nos casos de acumulação legal. 
 
ARTIGO 115 - Cargo Técnico ou científico é aquele para cujo exercício seja 
indispensável e predominante a aplicação de conhecimento científico ou artístico de nível 
superior de ensino. 
 
ARTIGO 116 - Cargo do Professor é o que tem como atribuição principal e permanente 
lecionar em qualquer grau ou ramo de ensino legalmente previsto. 
 
Parágrafo Único:- Inclui-se, também, para efeito de acumulação, o cargo de direção de 
professor. 
 
ARTIGO 117 - A simples denominação de técnico ou científico não caracteriza como 
tal o cargo que não satisfazer às condições dos Arts 115 e 116. 
 
Parágrafo Único:- As atribuições do cargo, para efeito de reconhecimento de seu caráter 
técnico ou científico, serão consideradas na forma do parágrafo único do Art. 118. 
 
ARTIGO 118 - A correlação de matéria pressupõe a existência de relação íntima e 
recíproca entre os conhecimentos específicos, cujo ensino ou aplicação constitua atribuição 
principal dos acumuláveis, de sorte que o exercício simultâneo favoreça o melhor de ambos os 
cargos. 
 
Parágrafo Único:- Tal relação não se haverá por presumida, mas terá de ficar provada 
mediante consulta a dados objetivos, tais como os programas de ensino, no caso de professor, e 
as atribuições legais, regulamentadas ou regimentais do cargo, no caso de cargo técnico ou 
científico. 
 
ARTIGO 119 - Para os efeitos desta Lei, a expressão Cargo compreende os Cargos, 
Funções ou Empregos referidos no § 2º do Art. 113. 
 
ARTIGO 120 - Verificada, em Processo Administrativo disciplinar, a acumulação 
proibida, e provada a boa fé, o funcionário optará por um dos Cargos sem obrigação de restituir. 
 
 16 
§ 1º - Provada a má fé, além de perder os cargos, restituirá o que tiver percebido 
indevidamente pelo exercício de cargo que gerou a acumulação. 
§ 2º - Na hipótese do Parágrafo anterior, se o cargo gerador da acumulação proibida for 
de outra esfera de Poder Público, o funcionário restituirá o que houver percebido desde a 
acumulação ilegal.§ 3º - Apurada a má fé do inativo, este sofrerá a cassação da sua aposentadoria ou 
disponibilidade, obrigando ainda, a restituir o que recebido indevidamente. 
 
ARTIGO 121 - As acumulações serão objetos de estudo e parecer individuais por parte 
do órgão Municipal para esse fim criado, que fará a apreciação de sua legalidade, ainda que um 
dos Cargos integre os Quadros de outra esfera de poder. 
 
ARTIGO 122 - São deveres do funcionário: 
I - assiduidade; 
II - pontualidade; 
III - urbanidade; 
IV - discrição; 
V - boa conduta; 
VI - lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que servir; 
VII - observância às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais. 
 
ARTIGO 123 - Ao funcionário é proibido: 
I - referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades 
e atos da Administração Pública, ou censurá-los, pela imprensa ou qualquer outro órgão de 
divulgação pública, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista 
doutrinário ou da organização do serviço. 
II - valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal em detrimento da 
dignidade da função pública; 
III - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária; 
IV - participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou 
administrativo, de empresa ou sociedade; 
1 - contratante permissionária ou concessionária de serviço Público Municipal; 
2 - fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a 
qualquer órgão Municipal; 
3 - de consultoria técnica que execute projetos e estudos, inclusive de viabilidade, 
para órgãos Públicos Municipais; 
V - pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos órgãos Municipais, salvo 
quando se tratar de percepção de vencimento, remuneração, provento ou vantagem de parente, 
consanguíneo ou afim, até o segundo grau civil. 
VI - exigir, solicitar ou receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de 
qualquer espécie em razão do cargo ou função, ou aceitar promessa de tais vantagens; 
VII - revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do 
cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou 
administrativo; 
VIII - cometer a pessoa estranha ao serviço do município, salvo nos casos previstos em 
Lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados; 
IX - dedicar-se, nos locais e horas de trabalho, a palestras, leituras ou quaisquer outras 
atividades estranhas ao serviço, inclusive ao trato de interesses de natureza particular; 
X - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada; 
XI - empregar material ou quaisquer bens do Município em serviço particular; 
XII - retirar objetos de órgãos Municipais, salvo quando autorizado por escrito pela 
autoridade competente; 
 17 
XIII - fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecimento na legislação 
fiscal e financeira; 
XIV - deixar de prestar declaração em processo Administrativo disciplinar, quando 
regularmente intimado; 
XV - exercer cargo ou função pública antes de atendidos os requisitos legais,ou 
continuar a exercê-lo, sabendo-o indevidamente. 
 
ARTIGO 124 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde 
civil, penal e administrativamente. 
 
ARTIGO 125 - A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou 
comissões ocorridos no desempenho do cargo ou função, ou fora dele, quando comprometedores 
da dignidade e do decoro da função pública. 
 
ARTIGO 126 - São Penas disciplinares: 
I - advertência; 
II - repreensão; 
III - suspensão; 
IV - multa; 
V - destituição de função; 
VI - demissão; 
VII - cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade. 
 
ARTIGO 127 - A pena de advertência será aplicada verbalmente em caso de negligência 
e comunicada ao Serviço de Pessoal. 
 
ARTIGO 128 - A pena de repreensão será aplicada por escrito em caso de desobediência 
ou falta de cumprimento dos deveres. 
 
Parágrafo Único: - Havendo dolo ou má fé, a falta de cumprimento dos deveres punida 
com pena de suspensão. 
 
ARTIGO 129 - A pena de suspensão será aplicada nos casos de: 
I - falta grave; 
II - desrespeito a proibição que, pela sua natureza não ensejarem pena de demissão; 
III - reincidência em falta já punida com repreensão. 
§ 1º - A pena de suspensão não poderá exceder a 180(cento e oitenta) dias. 
§ 2º - O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do 
exercício do cargo. 
 
ARTIGO 130 - A destituição de função dar-se-á quando verificada a falta de exação no 
cumprimento do dever. 
 
Parágrafo Único:- O disposto neste Art. não impede a aplicação da pena disciplinar 
cabível quando o destituído for, também, ocupante de cargo efetivo. 
 
ARTIGO 131 - A pena de demissão será aplicada nos casos de: 
I - falta relacionada no Art. 123, quando de natureza grave a juízo da autoridade 
competente, e se comprovada má fé; 
II - incompetência pública e escandalosa; 
III - embriagues, habitual ou em serviço; 
 18 
IV - ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima 
defesa; 
V - abandono de cargo; 
VI - ausência ao serviço sem causa justificada, por 30 (trinta) dias, interpeladamente, 
durante o período de 12 (doze) meses; 
VII - insubordinação grave em serviço; 
VIII - ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho 
dos encargos de sua competência; 
IX - desídia no cumprimento dos deveres. 
 
§ 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por 30
 (trinta) dias consecutivos. 
§ 2º - Entender-se-á por ausência ao serviço, com justa causa a que assim for 
considerada após a devida comprovação em processo administrativo disciplinar. 
 
ARTIGO 132 - O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade. 
 
ARTIGO 133 - Conforme a gravidade da falta, a demissão poderá ser aplicada com a 
nota "a bem do serviço público". 
 
ARTIGO 134 - A pena de cassação de aposentadoria, jubilação ou de disponibilidade 
será aplicada se ficar provado, em processo administrativo disciplinar, que o aposentado ou 
disponível: 
I - praticou, quando ainda no exercício do cargo, faltas suscetível de demissão; 
II - aceitou, ilegalmente, cargo ou função pública provada a má fé; 
III - perdeu a nacionalidade brasileira, ou, se português, for declarada extinta a igualdade 
de direitos e obrigações civis e do gozo de direitos políticos. 
 
Parágrafo Único: - Será cassada a disponibilidade do funcionário que não assumir, no 
prazo legal, o exercício do cargo ou função em que for aproveitado. 
 
ARTIGO 135 - São competentes para aplicação de penas disciplinares: 
I - o Prefeito, em qualquer caso e, privativamente, nos casos de demissão, cassação 
de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade; 
II - os Secretários Municipais e demais titulares de órgãos diretamente subordinados 
ao Prefeito em todos os casos, exceto nos de competência privativa do Prefeito; 
III - os dirigentes de Unidades Administrativas em geral, nos casos de pena de 
advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias. 
 
ARTIGO 136 - Constitui infração disciplinar, toda ação ou omissão de funcionário 
capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, 
prejudicar a eficiência do serviço ou causar danos à administração Pública. 
 
ARTIGO 137 - A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço 
Público é obrigada a promover-lhe a aspiração imediata, por meios sumários ou mediante 
processo Administrativo disciplinar. 
 
 
 
 19 
ARTIGO 138 - Cabe ao Secretário Municipal e demais dirigentes de órgãos diretamente 
subordinados ao Prefeito ordenar, fundamentalmente e por escrito, a prisão Administrativa do 
funcionário responsável pelo alcance, desvio e omissão em efetuar as entradas, nos devidos 
prazos, de dinheiro ou valores pertencentes à FazendaMunicipal ou que se acharem sob a guarda 
desta. 
 
Parágrafo Único:- A prisão Administrativa, que será cumprida em estabelecimento 
especial e não excederá de 90 (noventa) dias, será relaxada tão logo seja efetuada a reposição do 
quantum relativo ao alcance ou desfalque. 
 
ARTIGO 139 - A apuração sumária por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito 
determinado para o Processo Administrativo disciplinar, constituindo-se em simples averiguação. 
§ 1º - A critério da autoridade que a instaurar, e segundo a importância maior ou menor 
do evento, a sindicância poderá ser realizada por um único funcionário ou por uma Comissão de 
3 (três), servidores, preferivelmente, efetivos. 
 
ARTIGO 140 - Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível e com 
pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, o responsável pela apuração 
comunicará o fato ao superior imediato, que solicitará a instauração de Processo disciplinar. 
 
ARTIGO 141 - São competentes para determinar a apuração sumária de irregularidade, 
ocorrida no serviço público do Município, os dirigentes de Unidade Administrativas até o nível 
de Chefe de Serviço. 
 
ARTIGO 142 - O sindicante deverá colher todas as informações necessárias, ouvindo o 
denunciante, a autoridade que ordenou a sindicância, quando conveniente; o suspeito se houver; 
os servidores e os estranhos eventualmente relacionados com o fato, bem como procedendo à 
juntada do expediente de instauração da sindicância e de quaisquer documentos capazes de bem 
esclarecer o ocorrido. 
 
ARTIGO 143 - Por se tratar de apuração sumária, as declarações do servidor suspeito 
serão recebidas também como defesa, dispensada a citação para tal fim, assegurada, porém, a 
juntada pelo mesmo, no prazo de 5 (cinco) dias, de quaisquer documentos que considere úteis. 
 
ARTIGO 144 - A sindicância não poderá exceder o prazo de 30 (trinta) dias,prorrogável 
uma única vez até 8 (oito) dias em caso de força maior,mediante justificativa à autoridade que 
houver determinada a sindicância. 
 
ARTIGO 145 - Comprovada a existência ou inexistência de irregularidades deverá ser, 
de imediato, apresentado o relatório de caráter expositivo, contendo, exclusivamente, de modo 
claro e ordenado, os elementos fáticos colhidos ao curso da sindicância, abstendo-se o relator de 
quaisquer observações ou conclusões de cunho jurídico, deixando à autoridade competente a 
capitulação das eventuais transgressões disciplinares verificadas. 
 
ARTIGO 146 - O Processo Administrativo Disciplinar precederá sempre a aplicação das 
penas de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, destituição de função, demissão, cassação de 
aposentadoria, jubilação ou disponibilidade. 
 
 20 
ARTIGO 147 - A determinação de instauração do Processo Administrativo Disciplinar é 
da competência do Secretário Municipal de administração, inclusive em relação a servidores 
autárquicos. 
 
ARTIGO 148 - Promoverá o processo a Comissão Permanente de Inquérito 
Administrativo da Secretaria Municipal de administração. 
 
ARTIGO 149 - Se de imediato ou no curso do Processo Administrativo Disciplinar, 
ficar evidenciado que a irregularidade envolve crime, a autoridade instauradora ou o Presidente 
da Comissão a comunicará ao Ministério Público. 
 
ARTIGO 150 - O processo Administrativo Disciplinar deverá estar concluído no prazo 
de 90(noventa) dias, contados da data em que os autos chegarem à Comissão, prorrogáveis, por 
um período de 30 (trinta) dias. 
 
ARTIGO 151 - Ultimada a instrução, será feita, no prazo de 3 (três) dias, a citação do 
indiciado para apresentação de defesa, no prazo de (dez) dias, sendo-lhe facultada vista do 
processo, durante todo esse período, na sede da Comissão. 
 
Parágrafo Único:- Estando o indiciado em lugar incerto, será citado por edital, 
publicado 3 (três) vezes no órgão Oficial de Imprensa, durante 15 dias, contando-se o prazo de 
10 dias para a defesa, da última publicação. 
 
ARTIGO 152 - Nenhum acusado será julgado sem defesa, que poderá ser produzida em 
causa própria. 
 
ARTIGO 153 - No interrogatório do acusado, seu defensor não poderá intervir, de 
qualquer modo, nas perguntas e nas respostas. 
 
ARTIGO 154 - Concluída a defesa, a Comissão remeterá o processo à autoridade 
competente, com relatório onde será exposta a matéria de fato e de direito; concluindo pela 
inocência ou responsabilidade do indiciado, indicando, no último caso, as disposições legais que 
entender transgredidas e pena que julgar cabível. 
 
ARTIGO 155 - Recebido o Processo, o Secretário Municipal de administração proferirá 
a decisão no prazo de 20 (vinte) dias, ou o submeterá, no prazo de 8 (oito) dias, ao Prefeito, para 
que julgue nos 20 (vinte) dias seguintes ao seu recebimento. 
 
ARTIGO 156 - Em caso de abandono de Cargo ou função, a Comissão iniciará seu 
trabalho fazendo publicar, por 3 (três) vezes, Edital de chamada do acusado, no prazo máximo de 
20 (vinte) dias. 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 
ARTIGO 157 - O Secretário Municipal de administração expedirá os atos 
complementares de natureza procedimental necessários à plena execução das disposições da 
presente Lei. 
 
ARTIGO 158 - O dia 28 de outubro é consagrado ao Servidor Público do Município. 
 
 21 
ARTIGO 159 - Mediante seleção e concurso adequado, poderão ser admitidos 
servidores de capacidade física reduzida, inclusive os portadores de cegueira parcial ou total, 
para cargos ou emprego compatíveis com a situação. 
 
Parágrafo Único: - Aos servidores admitidos, na forma deste Art., não se concederão 
quaisquer benefícios, direitos ou vantagens em razão da deficiência física já existente ao tempo 
da sua admissão. 
 
ARTIGO 160 - Os atuais Servidores, que foram contratados pelo regime da C.L.T., após 
terem sido aprovados em Concurso Público ou Prova de Seleção, e que na data da publicação 
desta lei já tenham completado 2 (dois) anos de efetivo exercício, ficam dispensados do estágio 
experimental e são considerados funcionários estáveis, para todos os fins e efeitos desta Lei. 
 
ARTIGO 161 - Para efeito de aposentadoria, a que se refere o Art. 84, será considerado 
o tempo de serviço, prestado à Prefeitura, como Servidor C.L.T. ou Contratado. 
 
ARTIGO 162 - Esta Lei entrará em vigor, na data de sua publicação, produzindo seus 
efeitos, a partir de 1º/08/1981. 
 
ARTIGO 163 - Revogam-se as disposições em contrário. 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 11/11/81. 
 
 
Oswaldo Rodrigues dos Santos 
Presidente 
 
 
Walter de Bessa Teixeira 
1º Secretário 
 
 
Renato Viana de Souza 
2º Secretário 
 
LEI Nº 427 DE 06 DE JANEIRO DE 1982. 
 
Dispõe sobre a efetivação e o enquadramento do 
pessoal do Poder Executivo Municipal de Cabo Frio 
e dá outras providências. 
 
 A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES 
LEGAIS, 
 
 RESOLVE: 
 
 22 
 ARTIGO 1º - Fica criado o quadro do Pessoal do Poder Executivo do Município de Cabo 
Frio, regido pelo Estatuto dos funcionários Públicos – Lei nº- 380, de 29 de outubro de 1981. 
 
 PARÁGRAFO ÚNICO – Consideram-se efetivadas os servidores de proceder Executivo 
de Município de Cabo Frio, obedecidas as categorias funcionais estabelecidas conforme anexo, 
que até 1º de agosto de 1981, foram considerados aptos em exame de seleção, a preencherem os 
quesitos necessários ao seu enquadramento, bem como, aqueles que até 30 de novembro de 1981 
estiverem no exercício de suas funções. 
 
 ARTIGO 2º - Aos servidores que no prazo de 90 dias, contados da data da publicação de 
presente Lei, satisfazerem as exigências concernentes à provas de seleção já realizadas e a 
realizarem-se, ficam concedidos os mesmos direitos decorrentes da efetivação estabelecida pelo 
Artigo 1º . 
 
 ARTIGO 3º - Os funcionários que vierem a contar mais de 10 anos de efetivo exercício no 
Quadro era instituto, à partir de 01 de agosto de 1981,passarão a ter direito à aposentadoria pelo 
regime estatutário- Lei nº 380, de 29 de outubro de 1981, desde que obedecidos os Limites 
mínimos fixadas pelas Legislações Federal e Estadual, com base no Artigo nº 190 da Lei 
Complementar nº 1, de 17 de dezembro de 1975 combinado como o estatuído na Lei Federal nº 
6.894, de 01 de dezembro de 1980. 
 
 ARTIGO 4º - O Regime de divulgação dos funcionários efetivos, do Poder Executivo do 
Município de Cabo Frio, fica estabelecido em Lei própria já divulgada-Lei nº 329, de 24 de 
setembro de 1981, para efeito de benefícios e Assistência Previdenciária. 
 
 ARTIGO 5º - Aplicam-se à Lei nº 55, de 20 de fevereiro de 1979- Estatuto de Magistério 
Público Municipal, no que couber, as normas estabelecidas na presença Lei. 
 
 ARTIGO 6º - As despesas decorrentes de presente enquadramento deverão correr à conta 
de dotações próprias consignadas no orçamento da prefeitura Municipal de Cabo Frio, obedecidos 
os limites fixados. 
 
 ARTIGO 7º - Os servidores do Poder Executivo do Município de Cabo Frio, considerados 
como pertencentes ao anterior quadro permanente, serão enquadrados nas categorias funcionais 
criadas pela presente Lei sem prejuízo dos seus vencimentos e vantagens, podendo, entretanto, 
por transformação, terem as suas respectivas titulações apostiladas para a devida adaptação às 
normas vigente. 
 
 ARTIGO 8º - Ficam fixados os cargos correspondentes a cada categoria funcional nos 
termos do parágrafo único, do Artigo Primeiro e Artigo segundo, desta Lei. 
 
 PARÁGRAFO ÚNICO - O Prefeito Municipal de Cabo Frio fará publicar a relação 
nominal dos ocupantes dos cargos que comprem as diversas categorias funcionais. 
 
 23 
 
ARTIGO 9º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as 
disposições em contrário. 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO 06/01/82 
 
 
OSWALDO RODRIGUES DOS SANTOS 
PRESIDENTE 
 
WALTER DE BESSA TEIXEIRA 
1º SECRETÁRIO 
 
RENATO VIANNA DE SOUZA 
2º SECRETÁRIO 
 
LEI Nº 438 DE 23 DE MARÇO DE 1982. 
 
Altera dispositivos da Lei nº 427/82 e em especial o 
seu Artigo 1º e Parágrafo Único, que versa sobre o 
Quadro de Pessoal do Poder Executivo do Município 
de Cabo Frio. 
 
A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES 
LEGAIS, 
 
RESOLVE: 
 
 
ARTIGO 1º - Fica refixado a Quadro de Pessoal do Poder Executivo do Município de 
Cabo Frio, regido pelo Estatuto dos Funcionários Públicos-Lei nº 380 de 29 de outubro de 1981, 
no que couber, nos termos da presente Lei. 
 
PARÁGRAFO ÚNICO - Consideram- se efetivados os servidores do Poder Executivo do 
Município de Cabo Frio, obedecidas as categorias funcionais estabelecidas as categorias 
funcionais estabelecidas conforme, em anexo considerados aptos em exame de seleção, e 
preencherem os quesitos necessários ao seu enquadramento, bem como, aqueles que até 28 de 
fevereiro de 1982 estiverem no exercício pleno de suas funções. 
 
ARTIGO 2º - Os servidores que ocupam a função de Mestre de Obras e se encontraram 
exercendo funções administrativas compatíveis com as suas habilitações ficam reclassificados e 
readaptados, por transformação, na categoria funcional de Auxiliar Administrativo, extinguindo-
se, em conseqüência, a função de Mestre de obras. 
 
 
 24 
ARTIGO 3º - Os servidores que exercem as funções de pintor, bombeiro, calceteiro, 
eletrecista, pedreiro e armador, ficam reclassificados e readaptados, por transformação, na 
categoria funcional de Oficial de construção Civil, ficando extintas as categorias funcionais a que 
pertenciam, respectivamente. 
 
ARTIGO 4º - Ficam criados 10 (dez) Cargos em Comissão de Auxiliar de Gabinete, 
fixados os vencimentos em C$16.000,00 (dezesseis Mil Cruzeiros) mensais. 
 
PARÁGRAFO ÚNICO - Poderá ser atribuída aos ocupantes desses Cargos em Comissão 
e gratificação de representação limitada ao máximo de 50% (cinqüenta por cento) do valor do 
vencimento. 
 
ARTIGO 5º - Ficam alterados e refixados os Cargos correspondentes a cada categoria 
Funcional, conforme anexo único, nos termos do parágrafo único, do artigo 1º desta Lei. 
 
ARTIGO 6º - A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus 
efeitos a partir de 1º de março de 1982, ficando as disposições em contrário. 
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 23/03/82. 
 
 
OSWALDO RODRIGUES DOS SANTOS 
PRESIDENTE 
 
WALTER DE BESSA TEIXEIRA 
1º SECRETÁRIO 
 
RENATO VIANNA DE SOUZA 
2º SECRETÁRIO 
 
 
ANEXO A QUE SE REFERE O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 1º DA LEI Nº 438 
DE 23 DE MARÇO DE 1982. 
QUADRO DE PESSOAL DO PODER EXECUTIVO 
 
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL - ADVOGADO 
25 (VINTE E CINCO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – MÉDICO 
10 (DEZ) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – DENTISTA 
04 (QUATRO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
 25 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – ASSISTENTE SOCIAL 
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – ECONOMISTA 
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – SANITARISTA 
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – BIBLIOTECÁRIO 
01 CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – FONOAUDIÓLOGO 
03 (TRÊS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – ARQUITETO 
03 (TRÊS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – ENGENHEIRO 
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – ENFERMEIRO 
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – TÉCNICO DE CONTABILIDADE 
07 (SETE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – DESENHISTA 
52 (CINQUENTA E DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – FISCAL 
 
10 (DEZ) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – INSPETOR DE ALUNOS 
60 (SESSENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO 
CATEGORIA FUNCIONAL – AUXILIAR ADMINISTRATIVO 
170 (CENTO E SETENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – ESCRITURÁRIO 
16 (DEZESSEIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
 26 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – AUXILIAR DE ENFERMAGEM 
45 (QUARENTA E CINCO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – MOTORISTA 
120 (CENTO E VINTE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR 
CATEGORIA FUNCIONAL – AUX. DE SERVIÇOS GERAIS 
05 (CINCO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR 
CATEGORIA FUNCIONAL – AUXILIAR DE OFICINA 
12 (DOZE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – OPERADOR DE MÁQUINAS 
07 (SETE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – MECÂNICO 
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – MAESTRO 
40 (QUARENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – OFICIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – TOPÓGRAFO 
01 (UM) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – PROJETISTA 
04 (QUATRO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR 
CATEGORIA FUNCIONAL – BALIZADOR 
18 (DEZOITO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR 
CATEGORIA FUNCIONAL– GUARDA MUNICIPAL 
18 (DEZOITO) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL ELEMENTAR 
CATEGORIA FUNCIONAL – GUARDA VIDA 
13 (TREZE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR ESPECIALISTA 
26 (VINTE E SEIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL SUPERIOR 
 27 
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR “A” 
115 (CENTO E QUINZE) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR “B” 
280 (DUZENTOS E OITENTA) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR “C” 
02 (DOIS) CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO 
ATIVIDADE DE NÍVEL MÉDIOESPECIALIZADO 
CATEGORIA FUNCIONAL – PROFESSOR LEIGO 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 23/03/82. 
 
 
OSWALDO RODRIGUES DOS SANTOS 
PRESIDENTE 
 
WALTER DE BESSA TEIXEIRA 
1º SECRETÁRIO 
 
RENATO VIANNA DE SOUZA 
2º SECRETÁRIO 
 
LEI Nº 547 DE 17 DE JUNHO DE 1982. 
 
Fica concedido aos servidores a gratificação de 
insalubridade e adicional por trabalho noturno. 
 
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Faço saber que a Câmara aprovou e eu promulgo a presente Lei: 
 
Art. 1º - Ficam concedidos aos servidores regidos pela Lei nº 380 de 29 de outubro de 1981, 
a gratificação de insalubridade e adicional por trabalho noturno. 
 
Art. 2º - São considerados serviços insalubres, aqueles que, por natureza, exponham os 
servidores a agentes nocivos a saúde em razão de sua natureza, da intensidade do agente e do 
tempo de exposição aos seus efeitos. 
 
Art. 3º - O direito do servidor a gratificação de insalubridade cessará quando de sua 
transferência para serviços não enquadrados no Artigo 2º, devendo seu Chefe imediato comunicar 
ao Serviço de Pessoal sob pena de apuração de responsabilidade. 
 
Art. 4º - Fica assegurado ao servidor que exerça atividade considerada insalubre, um 
adicional de 10% (dez por cento) sobre o seu salário básico. 
 
 28 
Art. 5º - Considera-se trabalho noturno o executado entre as 22:00 (vinte e duas) horas de 
um dia e as 6:00 (seis) horas do dia seguinte. 
 
Art. 6º - O salário básico do servidor que exercer atividade em horário noturno, será 
acrescido de 35% (trinta e cinco por cento). 
Parágrafo Único:- O acréscimo correspondente ao trabalho noturno incidirá apenas sobre as 
horas efetivamente trabalhadas conforme estabelecido no Artigo 5º. 
 
Art. 7º - As despesas com a execução da presente Lei, correrão por conta das dotações 
orçamentárias próprias, e serão suplementadas pelo Prefeito Municipal, por Decreto, caso sejam 
necessárias. 
 
Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor a partir de 01 de abril de 1982, revogadas as disposições 
em contrário. 
 
Câmara Municipal de Cabo Frio, 20 de julho de 1982. 
 
 Oswaldo Rodrigues dos Santos 
 Presidente 
 
LEI Nº 278 DE 14 DE AGOSTO DE 1984. 
 
O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei: 
 
Art. 1º - Fica instituída oficialmente a Cédula de Identidade Funcional, para os servidores 
públicos do Município de Cabo Frio, válida em todo o território Municipal. 
 
Art. 2º - A cédula de identidade Funcional terá numeração própria, contendo espaços no 
anverso para preenchimento de: nome, número de identidade da S.S.P, filiação, naturalidade, data 
de nascimento, datiloscopia e espaço para colagem de um retrato 3x4; e o verso: local de 
assinatura do portador, grupo sanguíneo e fator RH, PIS, C.P.F, Título Eleitoral (nº- Zona e 
Seção), C.T.P.S., Registro Civil, data de Expedição e assinatura do Expedidor. 
 
Art. 3º- O porte da cédula de Identidade Funcional será obrigatório, principalmente no 
exercício das Funções e terá validade substitutiva dos documentos nela anotada para os Órgãos 
Públicos Municipais. 
 
Art. 4º - A cédula da Identidade Funcional será uniforme, na cores azul e branca, com o 
brasão Municipal no centro do anverso, e será confeccionada no tamanho 9,5 cm, com os 
seguintes dizeres de título: CEDULA DE IDENTIDADE FUNCIONAL - SECRETARIA 
MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO. 
 
 
 29 
Art. 5º - Fica a Prefeitura Municipal de Cabo Frio, encarregada da Criação do Serviço de 
Identificação dos Funcionários Municipais dentro da própria Secretaria, para atender a presente 
Lei. 
 
Art. 6º - Após a criação do Serviço de identificação será adotado fichas e livros próprios 
para anotação de dados do identificado conforme Artigo 2º, desta Lei, inclusive de endereço e 
nome do conjunto e filhos. 
 
Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em 
contrário. 
 
Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 16 de agosto de 1984. 
 
Alair Francisco Correa 
Prefeito Municipal 
 
LEI Nº 299 DE 27 DE SETEMBRO DE 1984. 
 
Acrescenta o Parágrafo VIII, no artigo 47 da Lei 
380, de 29 de outubro de 1981 – Estatuto dos 
Funcionários Públicos Municipais do Executivo 
Municipal. 
 
A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES 
LEGAIS, APROVA E, EU SANCIONO A PRESENTE LEI: 
 
 Art.1º - O Artigo 47º, da Lei nº 380, de 29 de outubro de 1981 - Estatuto dos Funcionários 
Públicos do Poder Executivo Municipal de Cabo Frio, passa a vigorar com a inclusão 
do Parágrafo VIII, com a seguinte redação: 
 
 "Art. 47º.............................................. 
 
 
 VIII - Abono Incentivo Funcional. 
 
 I - Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, dois dias de abono 
quadrimestral àqueles que trabalharem período de quatro meses sem faltas e atrasos ao serviço. 
 
 II - O Funcionário ao cumprir a jornada exigida de assiduidade e pontualidade no 
quadrimestre, solicitará através de Ofício ao seu Chefe imediato, indicando os dias do abono 
adquirido. 
 
 
 
 30 
Art.2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. 
 
Art.3º - Revogam-se disposições em contrário. 
 
Câmara Municipal de Cabo Frio, 28/09/1994. 
 
 
Renato Vianna de Souza 
Presidente 
 
Octávio Raja Gabaglia 
1º Secretário 
 
Onias Cordeiro de Morais 
2º Secretário 
 
LEI Nº 430 DE 10 DE SETEMBRO DE 1985. 
 
O Artigo 52º, da Lei nº 380/81 – Estatuto dos 
Funcionários Públicos Municipais de Cabo 
Frio passa a vigorar com a inclusão do 
Parágrafo V. 
 
 
 A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS 
REPRESENTANTES LEGAIS, APROVA E, EU SANCIONO A PRESENTE LEI: 
 
 
 Art.1º - O Artigo 52º, da Lei nº 380 de 29 de outubro de 1981, "Estatuto dos Funcionários 
Públicos Municipal de Cabo Frio", passa a vigorar com a inclusão do Parágrafo V, com a seguinte 
redação: 
 
 "Art 52º -...................................... 
 
 I -............................................. 
 
 II -............................................ 
 
 III -........................................... 
 
 IV -............................................ 
 
 V - Licença Prêmio. 
 
 31 
 a) - Será concedido a todo Funcionário Público Municipal, 180 (cento e 
oitenta) dias de licença prêmio à aqueles que contarem 10 (dez) anos de serviços prestados, sem 
faltas, afastado por força do Art. 43º, ou que tenha sido punido pelo Artigo 126º desta Lei. 
 
 b) - A licença prêmio será concedida ex-ofício ou pedido do funcionário 
conforme certidão de tempo de serviço fornecida pelo Serviço de Pessoal da PrefeituraMunicipal. 
 
 Art.2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação 
 
 Art.3º - Revogam-se as disposições em contrário. 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 10 DE SETEMBRO DE 1985. 
 
 
ALAIR FRANCISCO CORRÊA 
Prefeito 
 
LEI Nº 601 DE 28 DE AGOSTO DE 1986. 
 
Fica concedido aos Funcionários Públicos de Cabo Frio 
desconto de 50% no preço dos ingressos no Estádio de 
Futebol Nenzinho Carriço. 
 
O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei: 
 
Art. 1º - Fica concedido aos Funcionários Públicos de Cabo Frio, portadores da Célula de 
identidade funcional expedida em conformidade com a Lei n° 278 de 14 de agosto de 1984, o 
desconto de 50% (cinquenta por cento) no preço dos ingressos no Estádio de Futebol Nenzinho 
Carriço. 
 
Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. 
 
Art. 3° - Revogam-se as disposições em contrário. 
 
Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 29 de Agosto de 1986. 
 
Alair Francisco Corrêa 
Prefeito Municipal 
 
 
 
 
 32 
LEI Nº 956 DE 01 DE DEZEMBRO DE 1988. 
 
Dispõe sobre Licença Prêmio dos Servidores 
Públicos. 
 
A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES 
LEGAIS, APROVA E, EU SANCIONO A PRESENTE LEI: 
 
 Art.1º - Fica concedida aos funcionários públicos da Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 
Celetistas e Estatutários, LICENÇA PRÊMIO de acordo com os seguintes critérios: O 
funcionário que completar 05 (cinco) anos de serviços prestados terá direito a Licença Prêmio de 
03 (três) meses; O funcionário que completar 10 (dez) anos de serviços prestados terá direito a 
Licença Prêmio de 06 (seis) meses, visando desta forma, premiar o Funcionalismo Público 
Municipal. 
 
 Art.2º - A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições em contrário. 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 01 DE DEZEMBRO DE 1988. 
 
 
ALAIR FRANCISCO CORRÊA 
Prefeito Municipal 
 
LEI Nº 1.008 DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989. 
 
Fica estendido aos Servidores da Administração 
Pública Direta e Indireta da Prefeitura Municipal os 
benefícios do Vale Transporte. 
 
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Faço saber que a Câmara aprovou e eu promulgo a presente Lei: 
 
Art. 1º - Fica estendido aos Servidores da Administração Pública Direta e Indireta da 
Prefeitura Municipal, os benefícios do VALE TRANSPORTE instituídos pelas Leis 7.418 de 
16/12/1985 e 7.619 de 30/09/87, combinado com o Decreto 92.180 de 19/12/85. 
 
Art. 2º - A despesa decorrente desta Lei correrá á conta de verba própria de custeio pessoal, 
constante do orçamento vigente. 
 
 
 
 
 
 33 
Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação 
 
Art. 4º - Revogam -se as disposições em contrário. 
 
Câmara Municipal de Cabo Frio, 09 de janeiro de 1990. 
 
Jânio dos Santos Mendes 
Presidente 
 
LEI Nº 1.011 DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989. 
 
Altera o Artigo 66 da Lei nº 380/81, do Estatuto dos 
Funcionários Públicos do Poder Executivo de Cabo 
Frio. 
 
 A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, POR SEUS REPRESENTANTES 
LEGAIS, 
R E S O L V E: 
 
 Art. 1º - O Artigo 66 da Lei nº- 380, de 29 de Outubro de 1981, do Estatuto dos 
Funcionários Públicos do Poder Executivo de Cabo Frio, passa a ter a seguinte redação: 
 
 “Artigo 66 – À funcionária gestante será concedida licença pelo prazo de 04 (quatro) 
meses”. 
 
 Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. 
 
 Art. 3º - Revogam –se as disposições em contrário. 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 24 DE NOVEMBRO DE 1989. 
 
JÂNIO DOS SANTOS MENDES 
PRESIDENTE 
 
WALMIR RODRIGUES DE LACERDA 
1º SECRETÁRIO 
 
ADAILTON PINTO DE ANDRADE 
2º SECRETÁRIO 
 
 
 
 
 
 34 
LEI Nº 1.109 DE 24 DE OUTUBRO DE 1991. 
 
Dispõe sobre Doação de Sangue pelo Servidor 
Público. 
 
A CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES 
LEGAIS, 
 R E S O L V E : 
 
 Art.1º - O Funcionário Público que doar sangue em órgãos públicos estará automaticamente 
dispensado do ponto do dia, e ganhará um dia de serviço na contagem para a 
aposentadoria. 
 
 § 1º - A partir da 10ª (décima) doação o funcionário, além da dispensa do ponto do 
dia da doação, passará a ganhar dois dias de serviço na contagem para sua aposentadoria. 
 
 § 2º - As vantagens previstas nos Artigos 1º e 2º não poderão ter destinações diversas. 
 
 Art.2º - O prazo para apresentação do comprovante de doação será o mesmo previsto pelas 
repartições para os casos de dispensa por atestado médico. 
 
 Art.3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. 
 
 Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO, 24 de Outubro de 1991. 
 
 
Acyr Silva da Rocha 
Presidente 
 
 
Marcos Valério Corrêa de Sant’anna 
1º Secretário 
 
Josênio Pacheco Filho 
2º Secretário 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
LEI Nº 1.139 DE 05 DE MAIO DE 1992. 
 
Fica concedido aos servidores da Prefeitura e da 
Câmara Municipal de Cabo Frio 20% a título de 
adicional de insalubridade em seus vencimentos. 
 
O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei: 
 
Art. 1º - A partir de 1º de março de 1992, os servidores da Prefeitura Municipal de Cabo 
Frio e da Câmara Municipal, que exerçam suas atividades em Bibliotecas, municipais e escolares, 
e Centro de Documentação, perceberão 20%, a título de adicional de insalubridade, em seus 
vencimentos. 
 
Art. 2º - Não perderá o adicional de insalubridade o servidor que se afastar de suas funções, 
por motivo de: 
a - férias; 
b - casamento; 
c - luto; 
d - licença para tratamento de saúde e gestação; 
e - licença para tratamento de familiares; 
 
Art. 3º - Fica cancelado o recebimento do benefício, de 20% de insalubridade, desde o 
momento que o servidor for transferido para exercer suas atividades em outros órgãos públicos da 
Prefeitura, que não estejam citados no Artigo 1º. 
 
Art. 4º - As despesas resultantes desta Lei serão atendidas pelas dotações orçamentárias 
próprias. 
 
Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos 
financeiros, desde que comprovadas a vinculação dos servidores às atividades desempenhadas 
efetivamente nas bibliotecas e centros de Documentação do Município. 
 
Prefeitura Municipal de Cabo Frio, 05 de maio de 1992. 
 
Ivo Ferreira Saldanha 
Prefeito Municipal 
 
 
 
 
 
 36 
LEI Nº 1.153 DE 13 DE NOVEMBRO DE 1992. 
 
Altera os vencimentos, gratificações e salários dos 
servidores públicos municipais. 
 
O PREFEITO MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei: 
 
Art. 1º - Os vencimentos, gratificações e salarios dos servidores públicos municipais, a 
partir de 1º de setembro de 1992, observarão as Tabelas I, II e III anexas, que integram a presente 
Lei. 
 
Art. 2º - Fica majorada através da presente Lei a "UPS" (Unidade Padrão Salarial), para o 
valor de CR$ 262.000,00 (duzentos e sessenta e dois mil cruzeiros), destinada aos vencimentos, 
gratificações e salários dos servidores públicos municipais. 
 
Art. 3º - A Função Gratificada de ADMINISTRADOR DE BAIRRO passa a denominar-se 
COORDENADOR DE BAIRRO, e a pertencer ao grupo de Cargos Comissionados - 006, 
conforme Tabela III anexa a esta Lei. 
 
Art. 4º - A Função Gratificada de ADMINISTRADOR DE UNIDADE DE SAÚDE passa a 
denominar-se COORDENADOR DE UNIDADE DE SAÚDE. 
 
Art. 5º - O atual percentual concedido aos professores pela Regência de Turma passa a valer 
30% (trinta por cento) a ser acrescido aos vencimentos do professor Regente. 
 
Art. 6º - A Divisão de Transportes

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