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Trabalho de Pesquisa de Introdução à Contabilidade

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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE ..................................................................... 5 
2.1 CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO ....................................................................... 5 
2.2 CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL ................................................................... 6 
2.3 CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO ................................................................... 7 
2.4 CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO .................................................................. 7 
2.5 CONTABILIDADE NA ATUALIDADE ........................................................................... 8 
2.5.1 Legislação brasileira e a aderência às normas internacionais contábeis ..... 8 
2.5.1 Desafios da atualidade para a contabilidade ............................................. 10 
3 PESQUISA DE CAMPO ......................................................................................... 11 
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14 
APÊNDICE A - QUESTÕES LEVANTADAS NA ENTREVISTA...............................15 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
 O que é Contabilidade? Esta é a primeira pergunta a ser feita e 
conceituada, para assim podermos entender seu cenário. Ela é uma ciência que 
frisa a totalidade dos registros numéricos, determinando uma ordem de forma 
completa, em valores financeiros no âmbito das empresas em geral, se a empresa 
está ou não procedendo em evolução ou não. Ela é dividida em contabilidade 
financeira e empresarial. A primeira compreende as operações de pagamentos entre 
empresa e o exterior “compra e venda” e promove o balanço anual para fins fiscais e 
comerciais. A segunda se utiliza do cálculo de custos com as correspondentes 
classes. 
 Historicamente falando, a contabilidade nasceu na civilização com a 
necessidade humanas de proteger suas posses e objetivos, bem antes, tal arte era 
bem rustica, feita para proceder seus resultados na caça, pesca, agricultura etc. A 
contabilidade nasceu com esta finalidade rustica, mais que atendia plenamente a 
necessidade do comércio da época. 
 O tempo foi passando, e o homem começou a ter mais bens de valores, 
então surgiu a preocupação, em deixar de memorizar a quantidade de seus bens e 
iniciar uma era de registros, algo feito minunciosamente para sempre ter como 
embasamento suas anotações e documentos com si só, algo que iniciaria uma 
grande transformação e evolução, fazendo com que o homem pudesse conhecer 
suas possibilidades de uso e de registrar, consumo e principalmente de produção. É 
como tal produção em meio ao surgimento das primeiras administrações particulares 
precisaria ser feita sobre estes registros para prestação de conta da situação. O 
crédito, a compra e venda, eram feitos em forma de trocas de produtos ou a vista, 
em seguida como forma de comprovação, eram assinadas as dívidas em ramos de 
arvores “uma espécie de papel retirado do caule das arvores. 
 A Contabilidade somente foi reconhecida como ciência no século XIX, seu 
nome deriva do termo contabilista, da escola italiana, que significa registro de 
contas. O objetivo maior da contabilidade é fornecer informações, interpretações, 
análises e orientações sobre a composição e as variações dos patrimônios físicos e 
 
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jurídicos, para que seja tomada quaisquer decisões por seus administradores ou 
envolvidos. Buscando sempre o desenvolvimento e bem esta do patrimônio em si. 
 
2 A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE 
 
A origem da contabilidade está ligada a necessidade de registros do 
comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A 
prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades 
da Antiguidade. 
 
2.1 Contabilidade do mundo antigo 
 
A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o 
Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos 
quantitativos. Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na 
memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou 
formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros 
métodos alternativos. 
O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método 
adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: 
rebanhos, metais, escravos etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens 
da mesma espécie, já se estabelecia o confronto entre variações positivas e 
negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se 
a receita, a qual era confrontada com a despesa. Os egípcios legaram um riquíssimo 
acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a 6.000 anos 
antes de Cristo. 
A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os 
escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal 
importância, que a contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o 
início do calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se 
estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros. 
 
 
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2.2 Contabilidade do mundo medieval 
 
Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da 
Contabilidade, denominado a "Era Técnica”, devido às grandes invenções, como 
moinho de vento, aperfeiçoamento da bússola etc. Que abriram novos horizontes 
aos navegadores, como Marco Polo e outros. 
A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no 
sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por 
intermédio dos venezianos, surgindo, como consequência das necessidades da 
época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em 
dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das 
relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas, o 
aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a consequência natural 
das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII, já o 
processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, 
alterando-se as relações de trabalho. 
O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os registros 
mais complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na Itália, 
transformando e fortalecendo a sociedade burguesa, no final do século XIII 
apareceu, pela primeira vez a conta "Capital”, representando o valor dos recursos 
injetados nas companhias pela família proprietária, o método das Partidas Dobradas 
teve sua origem na Itália, o seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que 
tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade 
de Custos. 
No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos 
comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de 
transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido 
entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; 
armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante 
analítica para época. A escrita já se fazia nos moldes de hoje, considerando, em 
separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos 
 
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indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, 
até que fossem transferidos ao exercício industrial. 
 
2.3 Contabilidade do mundo moderno 
 
O período moderno foia fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos 
importantes que ocorreram neste período: 
Em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios 
bizantinos emigrassem, principalmente para Itália, em 1492, foi descoberta a 
América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas 
para alguns países europeus, em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, 
perseguidos na Europa, emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram 
nova vida. 
A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle 
das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava. A introdução da técnica 
contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do 
séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro 
determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses 
dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em 
suas relações com os consumidores e os empregados. A obra de Frei Luca Pacioli, 
contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o 
início da fase moderna da Contabilidade. 
 
2.4 Contabilidade do mundo científico 
 
Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse 
inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a 
ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo 
postulados jurídicos. Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à 
universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comércio da 
corte, em 1809. 
 
 
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2.5 Contabilidade na atualidade 
 
Atualmente, o grande proposito do profissional da contabilidade é levar todas 
as informações que se julguem necessárias para auxiliar na tomada de decisões, o 
que de fato é o aspecto da contabilidade, além disso, o profissional tornou-se parte 
fundamental na gestão empresarial e principalmente na assessoria e no 
planejamento tributário e constitucional de sua empresa. 
Os avanços tecnológicos também forçaram uma melhora do pensamento 
contábil, que foram movidos pelo aumento da corrupção e o uso da Contabilidade 
para fins ilícitos, a euforia normativa com a participação interventora do Estado e das 
entidades de classe, a visão social e a dilatação do estudo contábil para as relações 
ambientais, além da globalização dos mercados e a necessidade de harmonização 
às normas internacionais. Enfim, todo este avanço valoriza ainda mais o profissional 
contábil, que frente a estas mudanças, trata de se atualizar. A contabilidade tem hoje 
a missão de informar não somente dados fiscais, mas também aspectos econômicos 
e gerenciais aos quais a empresa está sujeita e tudo isto com a maior exatidão, 
clareza e velocidade possível. 
 
2.5.1 Legislação brasileira e a aderência às normas internacionais contábeis 
 
O principal normatizador contábil no mundo o IASB - International Accounting 
Standards Board, que emite as IFRS - International Financial Reporting Standards. 
O objetivo do IASB é “desenvolver, com base em princípios claramente articulados, 
um conjunto único de pronunciamentos contábeis de alta qualidade, compreensíveis, 
exequíveis e aceitáveis globalmente”. 
O Brasil, por intermédio de legislações específicas, passou a fazer parte 
desse processo de convergência, através da sanção das leis 11.638/07 e 11.941/09, 
que alteram em parte a lei 6.404/76 (lei das sociedades anônimas). A nova 
legislação determinou que a CVM - Comissão de Valores Mobiliários - adotasse a 
normatização contábil de acordo com os padrões internacionais, permitindo ainda 
que os reguladores firmassem convênio com a entidade que estudava e produzia 
tais normas. Esse dispositivo legal permitiu que o CPC - Comitê de Pronunciamentos 
 
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Contábeis, criado em 2005, passasse a ser o principal produtor de normas contábeis 
no Brasil. O direcionamento do CPC é para a convergência total com as normas 
produzidas pelo IASB. 
Esse processo de convergência vem sendo aplicado gradualmente desde 
então, tendo o seu ápice para o exercício de 2010, durante o qual as companhias 
abertas foram obrigadas a adotar as normas internacionais de contabilidade em sua 
forma completa. Porém, nem todo processo de harmonização ou convergência é 
infalível, em face da existência de peculiaridades entre os países participantes deste 
processo. É importante destacar que o processo de harmonização é distinto do 
processo de convergência. A harmonização permite a aproximação das normas e 
práticas entre os países, buscando preservar as particularidades inerentes de cada 
um, e possibilitando a reconciliação dos sistemas contábeis a fim de melhorar a 
troca de informações a serem interpretadas e compreendidas. Já a convergência 
passou a ser bastante utilizada com o intuito de definir a trajetória dos países na 
adoção integral do IFRS. 
No Brasil, a prática contábil sempre teve forte influência de legislações fiscais 
específicas, que definiam critérios de avaliação e contabilização para diversos itens 
patrimoniais e de resultado. As taxas de depreciação de bens do ativo imobilizado, 
amplamente utilizadas pelas empresas, em evidente inobservância dos critérios 
adequados de depreciação que respeitam o tempo de vida útil econômica dos bens, 
constitui um claro exemplo desta prática. O avanço da nova legislação nesse sentido 
foi salutar, pois permitiu que as empresas passassem a adotar critérios estritamente 
contábeis em suas avaliações, e que os ajustes necessários ao processo de 
convergência, não tivessem efeitos tributários, liberando as amarras à qual a 
contabilidade brasileira estava sujeita. Para controlar os ajustes necessários para a 
anulação dos efeitos tributários da conversão às normas internacionais de 
contabilidade, foi criado o RTT - regime transitório de tributação, por força do artigo 
15 da Lei 11.941/2009. 
 
 
 
 
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2.5.1 Desafios da atualidade para a contabilidade 
 
Desde o seu surgimento, a contabilidade está se adequando ao 
desenvolvimento da sociedade e buscando formas de se atender a necessidade da 
geração de informações úteis à tomada de decisões. Atualmente, a Contabilidade 
está em transformação, deixando de ser apenas uma forma de controle burocrático 
da empresa para se tornar um importante parceiro da entidade, trazendo 
importantes informações para tomada de decisões. 
A Globalização está trazendo à contabilidade o desafio de se adequar e 
proporcionar a melhor forma de prestar informações úteis, rápidas e eficientes aos 
usuários, é clara a necessidade de o contador manter-se atualizado. Cursos, 
eventos de reciclagem e o interesse intelectual são cruciais para ser um bom 
profissional. 
As responsabilidades do contador, atualmente, estão ficando cada vez mais 
importantes, não só a de manter a entidade burocraticamente, mas trazer 
informações úteis para tomada de decisões, como entender o mercado a sua volta 
deixando de ser tarefa do administrador e passa a fazer parte do serviço contábil. 
Conhecer fornecedores, concorrentes e clientes é obrigatório. 
As novas tecnologias estão cada vez mais participantes em nosso dia-a-dia. 
O contador deverá estar atento às mudanças tecnologias e saber como se se utilizar 
delas para manter atualizado. Novos mercados estão em processo de adequação. 
Conhecer futuros mercados e começar a se empenhar em conhecê-los se faz 
prioritário para estar à frente. O contador é parte fundamental do desenvolvimento 
da sociedade, portanto buscar a atualização profissional é a resposta para o 
sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 PESQUISA DE CAMPO 
 
A entrevista foi feita pessoalmente, pelo motivo de trabalhar no mesmo local 
de trabalho do entrevistador. 
O contador entrevistado foi Sr. Thiago Santos, atualmente especialista de 
controladoriana empresa Previdência Usiminas e professor no Centro Universitário 
UNA. 
 O conhecimento contábil mais importante, imprescindível para a atuação 
eficiente do profissional contábil, diz respeito às bases filosóficas e científicas da 
Contabilidade. A concepção axiomática do objeto de estudo da contabilidade e a 
compreensão de sua natureza dedutiva, aliadas às pesquisas dedutivas, criam o 
arcabouço onde a prática se apoia. 
Sobre o trabalho do contador, a demanda profissional varia de mercado para 
mercado e de área de atuação para área de atuação. Pessoalmente, percebo maior 
demanda por análises contábeis decorrentes de transformações societárias e de 
reconhecimento de provisões, ativos e passivos contingentes. Outro ponto que 
historicamente toma tempo dos contadores no Brasil é a apuração das bases de 
cálculo dos tributos, as questões tributárias tenho a dizer que, no Brasil, o contador é 
levado a um papel de mero executor da política fiscal e tributária do governo, não 
sendo, desde a faculdade, motivado a entender a lógica perversa do sistema, 
ancorado em tributos indiretos, onde não há respeito à capacidade do contribuinte. 
Os regimes de tributação no Brasil cada vez dependem menos da escrita 
contábil para serem operados. No Lucro Presumido já não se preocupa, muitas 
vezes, com a Contabilidade regular. Percebe-se um sensível aumento da carga de 
trabalho dos contadores com o advento do Sistema Público de Escrituração Digital. 
Espera-se que, passada a fase de implantação, o sistema se reverta em menos 
carga de trabalho. 
As tarefas mais comuns e cotidianas envolvendo a relação contador-cliente, 
seja o cliente empregador ou contratante, dizem respeito ao fluxo das informações 
que irão subsidiar o sistema contábil, ou seja, pagamentos efetuados, vendas 
realizadas, recursos recebidos e demais fatos e eventos que se traduzam em fatos 
contábeis. 
 
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Não existe uma visão consolidada sobre o papel do contador na sociedade. A 
profissão, por ter passado por diversas transformações nas duas últimas décadas, 
tem vários grupos de profissionais que pensam e agem de formas distintas. 
Acredita-se que o papel do contador na sociedade é defender que a gestão eficiente 
do patrimônio não precisa estar ancorada em injustiças, que é possível utilizar o 
patrimônio a serviço do ser-humano, e não o contrário. 
Em épocas de crise é natural que todas as despesas sejam alarmantes. É 
importante salientar que a própria definição contábil de custo é “a despesa que 
contribuiu diretamente para o processo de produção”, portanto não veria problema 
algum em ser, como contador, considerado como custo. O que não podemos jamais 
é aceitar o entendimento de que o contador é uma perda. 
Em função da Covid-19 várias políticas contábeis precisaram ser reavaliadas. 
Taxas que até então eram utilizadas para descontar fluxos a valor presente no 
contexto da avaliação do valor de uso dos ativos tiveram que ser revistas. Outro 
ponto importante, talvez mais prático, diz respeito às alterações societárias e legais, 
seja por incorporações, cisões, fusões ou acréscimos de novas linhas de negócios 
alternativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 CONCLUSÃO 
 
O surgimento e a evolução da contabilidade confundem-se com o próprio 
desenvolvimento da humanidade. Nesse contexto os estudos sobre as civilizações 
da Antiguidade nos mostram que o homem primitivo já “cuidava da sua riqueza”, 
através , por exemplo, da contagem e do controle do seu rebanho, ela é uma 
ferramenta fundamental para auxiliar em todo esse processo da evolução, pois uma 
organização sendo ela de qualquer tamanho que não possua um sistema contábil 
que possa lhe fornecer as informações necessárias, possivelmente não terá de 
maneira transparente, uma comprovação que está caminhando na direção correta. 
Deve ser vista como um instrumento para fornecimento de informações para 
os processos empresariais, uma vez que ela é atribuída a tarefa de organizar (de 
acordo com as diretrizes da alta administração) todas as informações pertinentes ao 
funcionamento da organização. É preciso lembrar que a Contabilidade e a empresa 
em geral, devem sempre estar conectadas às mudanças e tendências do mercado, 
marcado pelo alto desenvolvimento da tecnologia, o qual toma cada vez mais 
complicada a sobrevivência e lucratividade das empresas. 
Sobre o contador cabe ressaltar ainda que o contador possui papel 
fundamental nesse processo de conscientização da importância da contabilidade, e 
deve buscar constantemente por melhorias e inovações na própria área contábil, já 
que o mercado exige cada vez mais, maior velocidade e qualidade na informação de 
que necessita. O profissional deve estar atualizado com a legislação e as constantes 
mudanças no cenário econômico mundial, fornecendo desse modo informações 
úteis, contribuindo de maneira fundamental para o crescimento das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
IUDICÍBUS, Sérgio de. TEORIA DA CONTABILIDADE. 11. Ed. 
 
IUDICÍBUS, Sérgio de. TEORIA DA CONTABILIDADE. 6. Ed. 
 
Jornal Contábil. Conheça a origem e a história da contabilidade. Disponível em: 
<https://www.jornalcontabil.com.br/conheca-origem-e-historia-da-contabilidade>. 
 
WEFFORT, Elionor Farah Jreige. O Brasil e a Harmonização Contábil 
Internacional: Influências dos Sistemas Juridico e Educacional, da Cultura e do 
Mercado. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
M. D. de M. Freire; M. R. R. Machado; L. S. Machado; E. S. Souza; J. J.de Oliveira. 
Aderência às Normas Internacionais de Contabilidade pelas Empresas 
Brasileiras. RCO, Ribeirão Preto, SP, v. 6, n. 15, p. 4-22, mai-ago 2012. 
 
LUNELLI, Reinaldo Luiz. A contabilidade e o avanço da tecnologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICE A - QUESTÕES LEVANTADAS NA ENTREVISTA 
 
1. Qual conhecimento contábil é imprescindível para uma atuação eficiente? 
 
2. O que demanda mais trabalho para o contador? 
 
3. O você tem a dizer sobre as questões tributárias (regimes de tributação e 
exigências legais de maior trabalho)? 
 
4. Quais tarefas mais comuns e cotidianas que envolvem a relação entre a 
empresa e a contabilidade? 
 
5. Como o contador vê seu papel na Sociedade? 
 
6. Em época de crise o contador é visto como custo ou investimento? 
 
7. Considerando o momento delicado que nosso país vive (Covid19), o que afeta 
na área contábil?

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