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Prova Metodologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE BELO JARDIM
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
NOME: 
3ª VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM
1. Considerando-se a NBR 6028: Informação e documentação: resumo, resenha e recensão - apresentação, 
sobre as regras gerais para resumo, resenha e recensão, avalie as afirmações a seguir: (1,2)
I. No resumo, convém usar o verbo na primeira pessoa. 
II. O resumo deve ser composto por uma sequência de frases concisas em parágrafo único, sem 
enumeração de tópicos.
III. O resumo, quando não estiver contido no próprio documento, deve conter a referência do documento.
IV – A resenha deve fornecer ao leitor uma ideia do documento ou objeto, descrevendo e avaliando seus 
aspectos relevantes.
V – A resenha pode ser escrita pelo próprio autor do texto resenhado.
É correto o que se afirma em: 
( ) I, II e III
( ) I, II e IV
( ) II, III e IV
( ) I, III e V
( ) II, IV e V
2. Leia o texto abaixo e faça um RESUMO seguindo os passos aprendidos na disciplina. Lembre-se das 
técnicas de sumarização e apagamento, diferentes menções ao autor e atribuição de ações. (peso 3,5)
O AVANÇO TECNOLÓGICO TRANSFORMANDO 
A LUTA DOS POVOS INDÍGENAS
Redação do site do
 Projeto Àwúre
28.04.2022
Pessoas indígenas vivem no século XXI e têm 
acesso a celulares, relógios e tudo mais. 
Engana-se quem ainda pensa que a tecnologia 
não chegou às aldeias indígenas. Atualizadas, 
atentas às notícias no Brasil e no mundo, assim 
são muitas das pessoas indígenas de hoje em 
dia. Algumas se tornaram influenciadoras digitais e usam a tecnologia a seu favor, outras utilizam as redes 
sociais para divulgar suas culturas e lutar contra estereótipos.
No Brasil, os indígenas representam menos de 1% da população do país. Muitas comunidades 
precisam lutar pelos direitos básicos a um território e combater as atitudes racistas, lutar contra o 
preconceito que prevalece até hoje. Trata-se da busca por direitos em um mundo em que o olhar para os 
indígenas ainda é de exclusão, seja sobre o que eles são e aquilo que é de seu pertencimento, seja na 
retirada das suas comunidades e territórios de maneira forçada, colocando-os em uma situação de 
completo isolamento, muitas vezes para a própria proteção deles e da cultura e tradições desses povos.
Nessas lutas, influenciadores como a indígena Lídia Guajajara (imagem) transformam essa realidade 
em conteúdo para seus milhares de seguidores interessados em aprender questões indígenas.
Enquanto comunicadora e influencer indígena, Lídia Guajajara está ocupando os espaços, usando a 
comunicação como uma ferramenta para dar visibilidade à luta dos povos indígenas do Brasil. Para ela, as 
mudanças são que, de fato, muitas pessoas têm aprendido e conhecido mais de suas vivências e realidades. 
São pessoas que não tinham acesso a informações verdadeiras referentes aos povos indígenas, como coisas 
básicas, por exemplo, como não saber que a palavra “índio” é um termo pejorativo e ofensivo quando vem 
de um não-indígena. Uma simples palavra quer fazer referência aos mais de 300 povos que existem.
Na era digital, há quem se incomode com pessoas indígenas usando celular, como se isso fosse algo 
proibido e fizesse a pessoa menos indígena. Com o grande avanço da tecnologia e a facilidade de acesso 
que temos a essa ferramenta, não é de se surpreender que essa onda tenha chegado aos indígenas, não é 
mesmo?! Temos ingressado nas redes sociais para divulgar a cultura e interagir com a sociedade, 
principalmente para fazer nossas denúncias. E isso se tornou essencial no processo de resistência. 
Infelizmente, parte da sociedade é muito apegada a estereótipos e padrões e acha que aparelho celular ou 
qualquer outro aparelho tira ou arranca a nossa identidade e história, pelo contrário! Nós estamos no Tik 
Tok, Instagram, YouTube e Twitter, ocupando todos esses espaços justamente como forma de organização 
e lutando pelo nosso modo de vida, território e defesa, para levar a nossa fala a todos e todas. Além do uso 
de celulares, temos acesso a outros aparelhos, como drones, justamente para monitoramento do nosso 
território, para fiscalizar as áreas com a presença de invasores e madeireiros.
Para o professor de História e Mestre em Educação Escolar Indígena, Winurru Suruí, do povo 
indígena Aikewara, o uso da tecnologia, dentro da Terra indígena Sororó (PA), principalmente na cultura 
Aikewara, está sendo um avanço que não se esperava devido à demora no acesso e conhecimento dessas 
tecnologias. Agora que temos esse acesso, vemos uma transformação muito grande, em relação a esse uso 
para um bem maior do povo Aikewara. Com a tecnologia, povos indígenas acessam editais de projetos, 
também assistem aulas ou orientações, participam de inúmeras atividades através das ferramentas que são 
disponibilizadas atualmente, como Google Meet e outros, através de videoconferência. 
Vemos com bons olhos esses usos das tecnologias, porque assim, futuramente, os povos indígenas 
estarão repassando para os jovens indígenas e não indígenas essas informações de luta dos nossos povos, 
na busca incansável da garantia dos seus direitos e preservação da memória.
Fonte: https://www.awure.com.br/o-avanco-tecnologico-transformando-a-luta-dos-povos-indigenas/
(com adaptações)
3. Releia o TEXTO 1 e, conforme estudamos em nossa matéria, escreva 2 parágrafos iniciais de uma 
RESENHA desse mesmo texto. Lembre-se das características estruturais da resenha. (peso 2,5)
https://www.awure.com.br/o-avanco-tecnologico-transformando-a-luta-dos-povos-indigenas/
4. Sobre elaboração de trabalhos acadêmicos, marque V ou F nas sentenças abaixo sobre a NBR 
10520/2023 sobre citações. Corrija as proposições falsas. (1,2)
a. ( ) Em citações com mais de três linhas, é recomendado recuo de 4cm a partir da margem direita, 
mesmo tamanho da fonte e com aspas.
b. ( ) Quando houver palavras em outro idioma, deve-se destacá-las em itálico.
c. ( ) Em caso de citações indiretas, o número da página consultada é obrigatório.
d. ( ) Citação direta ou literal curta possui até linhas, é transcrita no corpo do trabalho e colocada entre 
aspas duplas.
e. ( ) O nome do autor deve aparecer em letra maiúscula quando for citado dentro do texto e fora dos 
parênteses. Ex: MARCUSCHI (2006) afirma que gêneros do discurso são maleáveis.
5. Em relação a NBR 6023 sobre referências, analise as proposições abaixo e marque V ou F.
a. ( ) A expressão "et al" indica uma citação de citação. (peso 0,8)
b. ( ) A expressão "in" é usada para referenciar artigos publicados em livros.
c. ( ) Na elaboração de referências bibliográficas, o título e o subtítulo devem vir em negrito.
d. ( ) Em referências bibliográficas de artigos de periódicos, o destaque vai para o título do periódico.
6. Leia o resumo científico abaixo e busque identificar: (1) o objetivo, (2) as bases teóricas (se houver), (3) o 
objeto de análise e (4) a metodologia (5) e a antecipação dos resultados (se houver). (peso 0,8)
ANÁLISE DOS SOFTWARES MAIS UTILIZADOS EM UM CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Resumo: Este artigo tem como objetivo primário analisar os principais softwares utilizados no curso de 
Engenharia de Computação da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) na 
Universidade Federal de Goiás (UFG). Realizou-se um mapeamento dos softwares utilizados ao longo do 
curso, tendo como método duas fontes de informações: a) Análise do Projeto Político Pedagógico do Curso 
(PPP); b) Entrevista com os professores que utilizam algum tipo de software em suas disciplinas. Após 
discorrer brevemente sobre as possibilidades de classificação de softwares, os mesmos foram agrupados 
em: código aberto e software proprietário. Com as análises e a classificação realizadas, foi possível 
identificar os quatro softwares mais utilizados, e a partir disso, detalhar seus pontos fortes, fracos e suas 
características. Por fim, esse estudo mostra que é importante considerar possíveis alternativas de softwares 
deCódigo Aberto como uma forma de ampliar a acessibilidade dos alunos e economia de gastos financeiros 
para a Universidade. 
Palavras-chave: Software livre, Código aberto, Código proprietário, Engenharia.

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