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Iniciado em domingo, 7 abr. 2024, 15:18 Estado Finalizada Concluída em domingo, 7 abr. 2024, 15:20 Tempo empregado 1 minuto 54 segundos Notas 4,00/4,00 Avaliar 50,00 de um máximo de 50,00(100%) Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 José é servidor público federal e, após 5 anos contribuindo para o RPPS, vem a óbito. José deixou: (i) a mãe, Lúcia, com 65 anos de idade e dependente econômica de José; (ii) o irmão, João, de 30 anos e não portador de invalidez ou de�ciência; (iii) a esposa, Ana, com 26 anos de idade, casada com José há 3 anos e trabalhadora da iniciativa privada, inclusive com salário maior; (iv) o �lho, Pedro, de 3 anos de idade. Diante das informações repassadas, aponte a alternativa que re�ete quais interessados poderão receber o benefício de pensão por morte instituída por José. Escolha uma opção: a. Apenas Lúcia e Pedro, por serem os únicos com dependência econômica em relação a José. b. Todos os interessados, por estarem todos previstos no rol do art. 217 da Lei nº 8.112/1990 c. Apenas Ana e Pedro, tendo em vista que a habilitação dos referidos bene�ciários. d. Apenas Ana, pois a cônjuge exclui a possibilidade de concessão aos demais bene�ciários. e. Todos, exceto João. Sua resposta está correta. Para responder à questão, é preciso se atentar, inicialmente, que a Lei nº 8.112/1990 não exige a comprovação de dependência econômica por parte de cônjuges, companheiros ou ex-cônjuges divorciados/separados que recebam pensão alimentícia. Ou seja, mesmo percebendo um salário superior ao de José, Ana não estaria impossibilitada de receber o benefício, o que já elimina a alternativa (A). Além disso, o art. 217 da Lei nº 8.112 estabelece que a concessão aos bene�ciários supracitados ou aos �lhos exclui a possibilidade de concessão a mãe, pai e irmão ou irmã. Assim, a habilitação de Ana (esposa) e/ou Pedro (�lho) exclui Lúcia (mãe) e João (irmão), mesmo Lúcia sendo dependente econômica. Isso exclui as alternativas (A), (B) e (E). Por �m, a concessão à cônjuge (Ana) não exclui a possibilidade de concessão ao �lho (Pedro), de forma que eles podem ratear o benefício. Isso exclui a alternativa (D) e con�rma os termos da alternativa (C). A resposta correta é: Apenas Ana e Pedro, tendo em vista que a habilitação dos referidos bene�ciários. Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 José é servidor público federal e, após 5 anos contribuindo para o RPPS, vem a óbito. Ana, seu cônjuge de 26 anos, é habilitada como bene�ciária de pensão por morte. Ana e José foram casados por 3 (três) anos. Ante o exposto, assinale a alternativa que descreve a correta duração do benefício. Escolha uma opção: a. 4 (quatro) meses, tendo em vista que o casamento durou menos de 5 (cinco) anos. b. 6 (seis) anos. c. 15 (quinze) anos. d. 20 (vinte) anos. e. Vitalícia. Sua resposta está correta. Tendo em vista a idade de Ana (26 anos), o fato de o casamento ter durado mais de 2 (dois) anos e o fato de José ter vertido pelo menos 18 (dezoito) contribuições mensais, o benefício será temporário, com duração máxima de 6 (seis) anos. A resposta correta é: 6 (seis) anos. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Antônio é servidor público federal há 5 (cinco) anos. Em 2021, Antônio vem a óbito, ainda como servidor ativo e sem completar os requisitos para qualquer regra de aposentadoria voluntária integral. Em análise do pedido administrativo de pensão por morte, o benefício é concedido em favor da esposa e da �lha menor de 21 anos de Antônio. Nenhuma das pensionistas é pessoa inválida ou com de�ciência intelectual, mental ou grave. Nesses termos, assinale a alternativa que melhor descreve o cálculo do benefício de pensão instituído por Antônio. Escolha uma opção: a. 100% do valor da aposentadoria que Antônio receberia caso fosse aposentado por incapacidade permanente para o trabalho. b. 60% do valor da aposentadoria que Antônio receberia caso fosse aposentado por incapacidade permanente para o trabalho. c. 70% do valor da aposentadoria que Antônio receberia caso fosse aposentado por incapacidade permanente para o trabalho. d. 80% do valor da aposentadoria que Antônio receberia caso fosse aposentado por incapacidade permanente para o trabalho. e. Tendo em vista a data do óbito, deve ser aplicada a forma de cálculo vigente anteriormente à entrada em vigor da EC nº 103/2019. Sua resposta está correta. Tendo em vista que Antônio faleceu na ativa, sem ter completado os requisitos para alguma regra de aposentadoria voluntária integral, a pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) da aposentadoria a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento). Como são duas bene�ciárias, esse percentual será de 70% (50 + 10 + 10 = 70), conforme art. 23, caput, da EC nº 103/2019. Por �m, é importante registrar que tais regras são aplicadas aos óbitos ocorridos a partir de 13/11/2019, data da entrada em vigor da reforma da previdência. A resposta correta é: 70% do valor da aposentadoria que Antônio receberia caso fosse aposentado por incapacidade permanente para o trabalho. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Em seu art. 24, a EC nº 103/2019 demonstra um especial interesse do legislador com as hipóteses de acumulação de pensões por morte em favor de cônjuges e companheiro com outros benefícios previdenciários. A reforma mantém diversas possibilidades de acumulação de benefícios, mas em alguns casos será necessário aplicar frações de redução sobre o benefício de menor de valor. Na questão, considere que todos os benefícios foram concedidos posteriormente a 13/11/2019 (data da entrada em vigor da reforma). Partindo do texto do art. 24, caput e §1º, da EC nº 103/2019, assinale a alternativa que apresenta uma hipótese de acumulação em que não será necessário aplicar as frações de redução previstas no parágrafo segundo do referido artigo. Escolha uma opção: a. Dois benefícios de pensão deixados por companheiro junto ao RPPS dos servidores civis da União, sendo ambos decorrentes de cargos de Professor. b. Pensão por morte deixada por cônjuge junto ao RPPS dos servidores civis da União, com aposentadoria concedida no âmbito do RGPS. c. Pensão decorrente de atividade militar, com aposentadoria concedida no âmbito do RPPS dos servidores civis da União. d. Pensão por morte deixada por cônjuge junto ao RPPS dos servidores civis da União, com proventos de inatividade decorrentes de atividade militar. e. Nenhuma das alternativas anteriores. Sua resposta está correta. As alternativas (B), (C) e (D) se referem a hipóteses de acumulação previstas no parágrafo primeiro do art. 24 da EC nº 103/2019. Nesses casos, o interessado recebe integralmente o benefício de maior valor, devendo ser aplicado sobre o benefício de menor valor as faixas de redução previstas no parágrafo segundo. Já a alternativa (A) apresenta hipótese de acumulação prevista no caput do art. 24, hipóteses essas em que a EC nº 103/2019 permite a acumulação integral dos benefícios. Para que seja possível a acumulação de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, é preciso que ambos os benefícios tenham o mesmo instituidor e que sejam decorrentes das atividades acumuláveis previstas no art. 37, XVI, da CF88. A hipótese apresentada atende aos requisitos. A resposta correta é: Dois benefícios de pensão deixados por companheiro junto ao RPPS dos servidores civis da União, sendo ambos decorrentes de cargos de Professor.
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