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 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 
 ÉTICA E CIDADANIA 20 
 ORGANIZACIONAL Horas 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Marcos José Rocha dos Santos 
GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
 
Sérgio Gonçalves da Silva 
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
 
 Adir Josefa de Oliveira 
PRESIDENTE 
 
 
 Sylvana Ventura da Silva Nunes 
DIRETORA PEDAGÓGICA 
 
3 
 
 
 SUMÁRIO 
CAPITULO 1 ...................................................................................................................................................5 
O QUE É ETICA?.............................................................................................................................................5 
CAPITULO 2....................................................................................................................................................7 
CONCEITO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR;.........................................................7 
QUEM É O CONSUMIDOR?.............................................................................................................7 
DIA MUNDIAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR;.............................................................................7 
CAPITULO 3..................................................................................................................................14 
O QUE É A ÉTICA PROFISSIONAL?...........................................................................................14 
O QUE SÃO OS CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAIS?.........................................................15 
CAPITULO 18...............................................................................................................................18 
IMAGEM PESSOAL E INSTITUCIONAL;.....................................................................................17 
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4 
 
 
 
O Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional - IDEP é uma 
autarquia, vinculada à Secretaria de Estado da Educação, dotada de autonomia 
administrativa, pedagógica, disciplinar, financeira, orçamentária e patrimonial, sendo o órgão 
gestor da Política de Educação Profissional do Estado de Rondônia, Criado em dezembro de 
2016, por meio da Lei Complementar 908/2016, que “Dispõe sobre a Política de Educação 
Profissional do Subsistema Público de Educação Profissional do Estado de Rondônia” gera a 
autarquia denominada Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional – 
IDEP, vinculada à Secretaria Estadual de Educação – SEDUC o IDEP/RO que tem o propósito 
de oferecer à sociedade rondoniense inúmeras oportunidades educacionais gratuitas e a 
potencialização das forças de trabalho, como marco de sustentação e fortalecimento da 
capacidade profissional produtiva para o desenvolvimento competitivo do Estado, sendo 
legítimo parceiro das políticas sócioeducacionais. 
 INFORMAÇÃO AOS ALUNOS 
 Prezado estudante, seja bem-vindo! 
Você irá realizar o curso de Ética e Cidadania Organizacional, 
do Eixo Tecnológico Gestão e Negócios, com vistas a construção de competência necessárias 
para atuação no mercado de trabalho. 
O curso é ofertado na modalidade presencial e o material apostilado, organizado em 
capítulos e irá conduzi-lo a novos conhecimentos que delinearão o perfil profissional da 
ocupação pelo mercado de trabalho. 
O componente apresenta a proposta aos alunos para Interpretar padrões e políticas 
uniformes de conduta adequada com os valores organizacionais e estabelecer relações ligadas 
ao comportamento humano em sociedade. 
Ao final, os alunos que concluírem o curso com resultado APTO, receberão o 
Certificadode Conclusão expedido pela ETEC - Escola Técnica Estadual. 
 Bons estudos! 
INSTITUTO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL –IDEP/RO 
 CAPÍTULO 2 
 
5 
 
 
"O que é ética? 
 
 Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o 
certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela 
promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a 
vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros. Em Ética prática, o filósofo 
australiano Peter Singer destaca e afimar quatro pontos que ele considera que não se aplicam à 
ética, apesar das pessoas, insistentemente, considerarem tais pontos características do que 
seria a ética. 
 Não é um conjunto de normas em relação ao sexo: isso cabe à moral, pois a primeira é uma 
questão individual que, se afeta a sociedade, diz respeito a uma má conduta do indivíduo e não 
ao sexo em si. Singer diz que os mesmos problemas de má conduta de um indivíduo em relação 
ao sexo podem ser aplicados ao ato de dirigir um carro. 
 Se ele é responsável e, com suas atitudes sexuais, atinge apenas a si mesmo, ele não está 
agindo fora do que a ética prediz, do mesmo modo que uma direção segura e responsável não 
afetaria a sociedade. Não é uma bela abstração teórica e inexequível na prática: pensar que a 
ética é utópica, porque a maioria das pessoas não age de acordo com ela, é falso. Se a ética 
não for aplicável na prática, não há o porquê de ela existir. 
 Não faz sentido apenas quando em contexto religioso: a ética é uma prática reflexiva que deve 
nortear as ações cotidianas dos indivíduos, tanto em contextos religiosos quanto fora deles. Não 
é relativa: ao contrário da moral, que é subjetiva, a ética tenta expressar um conjunto de práticas 
que devem ser consideradas corretas por toda a sociedade. 
 Apesar de haver um contexto de ação individual, o indivíduo ético deve procurar fazer o que é 
o correto, e isso não é um traço subjetivo e individual, mas está dentro de um contexto. A ética é, 
portanto, a reflexão moral acerca da ação. É a ética que vai garantir às ações das pessoas a 
correção moral, sendo que, muitas vezes, uma ação moralmente ética pode não se enquadrar 
na moral de uma determinada sociedade. 
 Por exemplo, se, em um país que segue a lei islâmica, uma mulher comete adultério, ela pode 
ser condenada à morte por apedrejamento. Isso faz parte da moral daquela sociedade, mas não 
é eticamente correto. Se, em uma situação hipotética, alguém salva uma mulher prestes a morrer 
daquela maneira, essa pessoa está atentando contra a moral, mas está agindo certo, de acordo 
com a ética." "Exemplos de ética” Respeitar as leis que sejam justas; Procurar agir com 
justiça;Não se apropriar, indevidamente, do que não é seu; Não prejudicar os outros; 
 Respeitar o convívio social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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"O que é moral? 
 
 A moral é uma espécie de conjunto de hábitos e costumes de uma sociedade. A moral, em 
geral, faz-se de acordo com a cultura de um local em um determinado espaço de tempo. 
Normalmente, alguns elementos da sociedade influenciam-na, como a religião, o modo de vida 
da sociedade, o acesso que essa sociedade tem à informação e o uso que as pessoas de 
determinado recorte social fazem da informação. A moral, normalmente, é exposta sobre preceitos 
e, muitasvezes, expressa como normas de proibição e permissão. 
 
É comum ouvirmos a frase “fulano atentou contra a moral e os bons costumes”, isso porque a 
moral é uma espécie de norma de conduta social que indica algo que é certo ou errado naquela 
sociedade. Devido ao caráter cultural e subjetivo da moral, algo que é permitido em uma 
determinada moral, pode ser proibido em outra. Apesar de várias normas morais repetirem-se, 
elas são, muitas vezes, diferentes porque as sociedades construíram diferentes modos de vida. 
Aquilo que uma sociedade convenciona como moralmente incorreto pode ser classificado como 
um tabu." 
 
Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/diferenca-entre-etica-moral.htm 
 
 
Exercício 
 
1- O que é ética? 
 
 
 
 
 
2- O que é moral? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/diferenca-entre-etica-moral.htm
 CAPÍTULO 2 
 
7 
 
 
Conceito do Código de Defesa do Consumidor; 
 
O que é o direito do consumidor? O direito do consumidor é o ramo do Direito cujas 
diretrizes podem ser aplicadas a qualquer situação em que aconteça uma relação de consumo 
entre duas ou mais partes. Ele está diretamente ligado ao Código de Defesa do Consumidor, 
criado para registrar as regras que regularizam essas relações. Em 1985, a ONU estabeleceu 
o princípio da vulnerabilidade do consumidor, declarando-o como a parte mais frágil da 
relação de consumo. Isso porque, no sistema capitalista, é o fornecedor quem impõe sua 
vontade no mercado. Por isso, é importante que as pessoas estejam a par de seus direitos para 
não serem prejudicadas. 
Quem é o consumidor? O CDC, em seu artigo 2º, considera o consumidor o destinatário final 
da relação de consumo.É qualquer um que realize a compra de um produto ou serviço, sejam 
estes duráveis ou não-duráveis. Os bens de consumo duráveis são aqueles duradouros, que 
só perdem sua utilidade após muito tempo de uso, como automóveis e eletrodomésticos. 
No caso de serviços, a pintura de uma casa ou a colocação de uma prótese dentária são 
considerados duráveis. Já os não-duráveis são consumidos de forma mais rápida, às vezes 
imediata, como medicamentos, serviços de lavanderia e limpeza. 
Dia Mundial de Defesa do Consumidor; 
Comemorado em 15 de março, o Dia Mundial de Defesa do Consumidor é a data para lembrar 
a importância do direito do consumidor. Além disso, serve para reforçar o compromisso de lojas e 
empresas em respeitar todas as leis relacionadas às relações de consumo. A data foi criada 
quando o então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, fez um discurso no congresso 
americano sobre a importância de respeitar os princípios e direitos do consumidor no país, em 
1962. Na ocasião, Kennedy trouxe quatro princípios fundamentais aos consumidores: 
1. O direito à segurança; 
2. Direito à informação; 
3. Direito à escolha; 
4. Direito de ser ouvido. 
Esses princípios nortearam uma série de iniciativas ao redor do mundo sobre a defesa do consumidor. 
Em 1985, a Organização das Nações Unidas (ONU) utilizou o discurso de John Kennedy para aprovar 
https://seudireito.proteste.org.br/consumidor-esta-mais-consciente-de-seus-direitos/
 
 
 
 
 
 
 
 
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diretrizes para as leis de consumo. A iniciativa aumentou o reconhecimento e legitimidade da data 
contribuiu para que a defesa de 
direitos nas relações de compra ganhasse força ao redor do mundo. Apenas cinco anos depois, em 
1990, foi criada no Brasil a Lei Nº 8.078, que estabelece direitos e proteções ao consumidor e diretrizes 
para fornecedores. 
Quem é o fornecedor? 
É quem fornece os produtos ou serviços aos consumidores. Eles podem ser desde lojas e 
vendedores em domicílio a provedores de internet e companhias de luz elétrica 
Segundo o artigo 3º do Código: 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como 
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, 
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços. 
Fornecedores também devem compreender as normas dos direitos dos consumidores, uma vez 
que as práticas de consumo funcionam entre ambas as partes. É, inclusive, obrigatório que 
estabelecimentos comerciais mantenham em seu espaço uma cópia do Código de Defesa do 
Consumidor visível e de fácil acesso para o público. A Lei nº 12.291/2010, que decretou essa 
obrigação, prevê multa de até R$1.064,10 em caso de não cumprimento. 
Breve história do direito do consumidor no Brasil 
Embora o consumo no Brasil tenha se intensificado na década de 1930, a proteção do 
consumidor só passou a se tornar pauta nacional cerca de 30 anos depois. Alguns dos fatores 
importantes para isso foram a industrialização das décadas de 60 e 70, seguida de crises 
econômicas, e a influência externa. 
Em 15 de março de 1962, o então presidente estadunidense John Kennedy emitiu uma 
mensagem ao Congresso americano reconhecendo o caráter universal dos direitos que deveriam 
proteger os consumidores. A data passaria a ser conhecida como o Dia Mundial dos Direitos do 
Consumidor. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm
 
9 
 
Durante a década de 1970, surgiram os primeiros órgãos de defesa do consumidor no Brasil, 
movidos pelo movimento consumerista. Em 1985, a ONU estabeleceu o princípio da 
vulnerabilidade dos consumidores e divulgou suas Diretrizes de Proteção ao Consumidor, 
incentivando um movimento mundial de defesa de seus direitos. No mesmo ano, foi decretada em 
âmbito nacional a Lei nº 7.347/85, regendo as ações de responsabilidade por danos causados a 
diversos setores da sociedade, inclusive ao consumidor. Com o surgimento da Constituição 
Federal de 1988, a defesa do consumidor foi oficialmente promovida por meio do item XXXIII do art. 
5º. Dois anos depois, sob mandato do então presidente Fernando Collor, foi criado o Código de 
Defesa do Consumido. O CDC ficou conhecido como o principal documento do direito do 
consumidor, no Brasil. 
O que é o Código de Defesa do Consumidor? 
O Código Brasileiro de Defesa do Consumidor estabelece as diretrizes de proteção e defesa 
do consumidor em âmbito nacional. É o principal documento que regulamenta as relações de 
consumo no país, nas três esferas: 
 civil, designando as responsabilidades dos fornecedores e ações de reparação de danos 
causados a consumidores; 
 administrativa, definindo o papel do poder público na gestão de conflitos; 
 penal, instituindo crimes e determinando punições para aqueles que desrespeitarem as normas. 
Ela também designa, em seu artigo 4º, a Política Nacional das Relações de Consumo: 
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus 
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia 
das relações de consumo (…) 
A lei abrangente (Lei n.8.078/90) que designou a criação do CDC foi decretada em 11 de setembro 
de 1990 pelo presidente Fernando Collor. Desde então, sofreu alterações com o passar dos anos 
conforme as necessidades dos consumidores e as próprias relações de consumo foram sendo 
atualizadas. 
 É por meio do Código que consumidores podem ter ciência de seus direitos, sabendo quando 
acionar os órgãos de defesa.Quais são os órgãos de defesa do consumidor. Os órgãos de defesa do 
consumidor são fundamentais para auxiliar clientes a resolver problemas e impasses com empresas. Eles 
fazem parte do Sistema Nacional de Defesado Consumidor (SNDC), regulamentado pelo Decreto 
Presidencial nº 2.181, de 20 de março de 1997. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 O SNDC reúne diversos órgãos de defesa do consumidor a nível Federal, Estadual e 
Municipal, e também contribui com a Política Nacional das Relações de Consumo, instituída pelo 
Código de Defesa do Consumidor. Essa política traz instrumentos que podem ser usados pelo 
consumidor para a defesa de seus direitos. 
 De acordo com a Lei nº 8.078/90, a Política Nacional das Relações de Consumo, que versa 
sobre a proteção do consumidor, tem como objetivos atender as suas necessidades ao tempo em 
que garante o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, e protege seus interesses econômicos, 
visando a melhoria da sua qualidade de vida e relações de consumo transparentes e harmoniosas. 
 Os órgãos de defesa do consumidor são diversos e estão nas mais diferentes instâncias (federal, 
estadual e municipal). Dessa forma, consumidores podem contar com uma série de entidades e 
ferramentas para garantir a defesa de seus direitos. Veja alguns desses órgãos abaixo. 
Senacon 
Como componente do Ministério da Justiça, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) 
planeja, elabora, coordena e executa a Política Nacional das Relações de Consumo. Portanto, é a 
Senacon a responsável pela criação das políticas para o consumo que vigoram no Brasil. 
Ela também reúne administra o portal consumidor.gov.br, que realiza a interlocução entre 
consumidores e empresas, visando a resolução de conflitos. A plataforma tem seu conteúdo 
monitorado pela Senacon e por outras entidades, disponibilizando os dados para a sociedade e os 
governos. 
A atuação da Senacon extrapola a esfera nacional, uma vez que articula a proteção do consumidor 
para além do Brasil. Essa atuação acontece por meio da articulação com organismos, comitês 
nacionais e internacionais, fóruns e comissões que se ocupam da proteção e defesa do consumidor, 
como explica o Art. XVIII do Decreto nº 7.738 de 28 de maio de 2012.Por fim, a Secretaria Nacional 
do Consumidor também trabalha na promoção de discussões acerca de temas relacionados ao 
direito do consumidor, como proteção de dados, comércio eletrônico, turismo, entre outros, 
estimulando o diálogo e a troca de informações. 
Ministério Público;O Ministério Público também contribui para a Política Nacional das Relações de 
Consumo, mesmo sem ser, propriamente, um órgão de defesa do consumidor. É do Ministério 
Público, por exemplo, a responsabilidade de supervisionar a aplicação da lei de forma justa, além de 
instalar inquéritos, propor ações coletivas e outras maneiras de defender o consumidor. 
O Ministério Público ainda dispõe da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor, 
a MPCon. Fundada em 2001, A MPCon é uma entidade civil sem fins lucrativos que atua na defesa 
https://seudireito.proteste.org.br/guia-do-direito-do-consumidor/
https://seudireito.proteste.org.br/guia-do-direito-do-consumidor/
https://consumidor.gov.br/pages/principal/?1616965598714
 
11 
 
do consumidor em todas as regiões do Brasil, tendo caráter científico, técnico e pedagógico. A 
associação auxilia na divulgação de informações e notícias importantes relacionadas à defesa do 
consumidor. 
A MPCon foi criada durante o 1º Encontro Nacional do Ministério Público do Consumidor e do 1º 
Seminário de Integração DPDC/Ministério Público, e congrega promotores e procuradores de 
Justiça e da República. 
Procons 
 Entre os órgãos mais importantes e conhecidos na promoção da garantia dos direitos do 
consumidor estão os Procons. Cabe a eles a realização de vistorias em estabelecimentos de 
comércio e prestação de serviço para averiguar o cumprimento ou não das leis e regras que 
protegem os consumidores. Os Procons têm atuação em nível estadual e municipal. 
 As fiscalizações vão desde a verificação da presença de cópias do Código de Defesa do 
Consumidor em estabelecimentos para livre consulta pelos consumidores, até a apuração do respeito 
e cumprimento das regras do CDC naquele local. 
 Ao constatar o não cumprimento das normas estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor, 
os Procons também podem autuar, multar e interditar os estabelecimentos infratores. 
 Visando fortalecer os Procons municipais e estaduais, foi criada, em 2009, a Associação 
Brasileira de Procons (PROCONSBRASIL). A associação desenvolve ações para o 
aperfeiçoamento e consolidação da política de proteção e defesa do consumidor. Os estudos 
realizados pela PROCONSBRASIL servem à elaboração de propostas que aprimoram a atuação dos 
Procons por todo o país. 
 11 - Defensória Pública 
 As defensorias públicas dos estados também fazem parte dos órgãos de defesa do consumidor 
e são importantes aliadas na defesa dos direitos dos clientes. Essas defensorias atuam, por exemplo, 
em casos de práticas comerciais abusivas, qualidade do serviço público ou de serviços inadequados 
de operadoras de telefonia e energia elétrica. As defensorias públicas contam com núcleos 
específicos para atuarem na defesa do consumidor. Cada uma delas pode ser vista nesta lista. 
Delegacias de Defesa do Consumidor 
As Delegacias de Defesa do Consumidor executam a investigação de possíveis casos de 
infração do direito do consumidor por meio da abordagem policial, averiguando as causas de conflitos 
e instaurando inquéritos policiais, caso necessário.As delegacias de defesa do consumidor operam 
https://consumidor.gov.br/pages/principal/orgaos-gestores
 
 
 
 
 
 
 
 
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na esfera estadual e têm ligação, por exemplo, com a Polícia Civil. Como aconselha a Secretaria de 
Segurança Pública do Paraná, essas delegacias devem ser acionadas sempre que o consumidor for 
vítima de empresas em situações como:cobrança vexatória (cobranças em horários impróprios ou 
com conteúdo vexatório – ofensas, informações falsas, constrangimento, coação e ameaças); 
 disponibilização de informações falsas sobre produtos, induzindo o consumidor a erro na compra; 
 comercialização de produtos impróprios para consumo; 
 venda de combustível adulterado; 
 casos de propaganda enganosa; 
 contrabando; 
 venda de produtos eletrônicos falsificados. Organizações civis de defesa do consumidor 
Entidades civis também estão entre os órgãos de defesa do consumidor. São iniciativas sem 
fins lucrativos, formadas por integrantes da sociedade civil para também atuar na defesa do 
consumidor. Essas organizações 
atuam em parceria com os outros órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor 
Principais direitos do consumidor 
Para ajudar você a entender o que fazer quando um direito do consumidor é desrespeitado, 
preparamos uma lista de cenários recorrentes em que isso acontece. Confira: 
Direito ao arrependimento. Não há disposição legal que proteja o consumidor em 
caso de arrependimento de uma compra feita presencialmente. Estabelecimentos 
comerciais só são obrigados a receber um produto de volta caso ele esteja danificado ou com 
defeitos, ou caso a mesma tenha ofertado a devolução por arrependimento. 
Segundo o art. 49 do CDC, o único caso em que o consumidor tem o direito de desistir de 
um produto por arrependimento é quando a compra é realizada fora do ambiente comercial. 
Compras online, por telefone e em domicílio entram nessa regra. 
Dica: Estorno no cartão de crédito: como funciona? 
Nesse caso, o consumidor tem até 7 dias contados a partir de sua assinatura ou do recebimento 
do produto para avisar o fornecedor sobre a desistência. Não é necessário justificar o motivo do 
arrependimento. 
https://seudireito.proteste.org.br/troca-de-produtos-direitos-do-consumidor/
https://seudireito.proteste.org.br/estorno-no-cartao-de-credito-como-funciona/
 
13 
 
Sobre a devolução do valor da compra, o artigo é claro:Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os 
valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de 
imediato, monetariamente atualizados. 
O art. 39, I, do Código de Defesa do Consumidor considera a venda casada uma prática abusiva: 
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
(Redação dada pela Leinº8.884,11.6.1994) 
I – condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou 
serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; 
 EXERCÍCIOS 
1 Quais os principais direto dos consumidores? 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
1- O que é o Código de Defesa do Consumidor? 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________ 
2- Quem é o fornecedor? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
3- Quem é consumidor? 
 __________________________________________________________________________ 
 _________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 CAPÍTULO 3 
 O que é a ética profissional? 
 A ética profissional refere-se a princípios que regem o comportamento de um trabalhador e 
da sua equipe no ambientede trabalho. São “caminhos” de como uma pessoa deve agir em relação 
a outras pessoas e instituições, incluindo a própria empresa onde trabalha. Todos os integrantes 
de determinado time vão usar dos mesmos princípios éticos profissionais, mesmo que cada um 
possua valores próprios. 
Geralmente, esses princípios são reunidos no chamado “Código de Ética Profissional”. Cada 
profissão tem o seu próprio Código.Há, no entendo, princípios éticos universais que se aplicam a 
todas as profissões. Como a honestidade e o respeito. 
 Exemplos de atitudes que demonstram ética profissional.Quando você demonstra atitudes éticas 
dentro do seu ambiente de trabalho, um contrato de “confiabilidade” é criado entre você e o 
seu empregador, pois fica nítido o seu profissionalismo.Confira alguns exemplos de atitudes 
éticas: 
 Responsabilidade para saber gerar seu próprio trabalho e cumprindo os prazos estabelecidos. 
Muitas vezes, para um trabalho em grupo funcionar bem, é preciso que todos façam a sua parte 
dentro do prazo; 
 Gerenciamento de tempo para cumprir prazos, marcar compromissos ou reuniões e, ainda, 
chegar pontualmente no ambiente de trabalho para iniciar o expediente; 
 Disciplina para gerenciar o seu tempo e ter foco para desenvolver as tarefas solicitadas; 
 Confiabilidade para manter em sigilo informações confidenciais da empresa; 
 Honestidade para ser verdadeiro com os colegas e os gerentes, informando sobre eventuais 
problemas e reconhecendo os erros, quando for necessário; 
 Trabalho em equipe para conviver com os colegas e manter uma comunicação eficiente; 
 Respeito nas relações interpessoais, utilizando o bom senso e nunca apelar para a violência 
Ética da Empresa com os colaboradores;Da mesma forma que os colaboradores 
possuem “compromissos éticos” com a empresa que trabalham, as empresas 
também precisam desenvolver essa relação com os seus 
 
15 
 
colaboradores. 
 É compromisso da empresa: 
 Garantir que as regras e regulamentos sejam iguais para todos, independente do cargo; 
 Comunicar as políticas internas de forma clara e transparente para os colaboradores; 
 Tratar todos os funcionários com respeito e cordialidade; 
 Assegurar o direito de férias e respeitar os momentos de descanso (folgas / finais de semana / 
feriados); 
 Atribuir responsabilidades conforme o cargo e a experiência do colaborador; 
 Pagar a remuneração e os benefícios em dia; 
 Cumprir os direitos trabalhistas previstos pela Constituição Brasileira e pela Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT). 
 O que são os códigos de Ética Profissionais? 
” A sociedade sobre o que elas devem esperar e exigir de determinada profissão. Por exemplo, 
um advogado não pode prejudicar seu cliente, um médico não pode debilitar saúde de um paciente e 
um jornalista deve Os códigos de ética tem como objetivo fixar a forma pela qual determinada classe 
deve conduzir o seu exercício profissional, estabelecendo deveres e valores. Em suma são “normas 
que servem como padrão de conduta “. 
Além disso, servem para “nortearprezar pelo relato da verdade, sem mentir.Vale ressaltar que 
um código profissional não é uma lista de verificação do certo ou errado, mas sim um guia para 
auxiliar na tomada de decisão. Os códigos de conduta profiss oferecem benefícios para: 
1. construir uma relação de confiança com a sociedade; 
2. proporcionar transparência na relação entre profissional e cliente; 
3. entender as práticas de determinada profissão. 
Exemplos de Códigos de Ética Profissional 
Para exemplificar, trouxemos três Códigos Profissionais de profissões distintas: 
Administração, Educação Física e Pedagogia. 
Confira: Administração. 
São alguns deveres do administrador, estipulados no Código de Ética Profissional: 
I - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e interesse 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://ead.pucgoias.edu.br/cursos-graduacao/administracao-ead
https://ead.pucgoias.edu.br/cursos-graduacao/pedagogia-ead
https://ead.pucgoias.edu.br/cursos-graduacao/pedagogia-ead
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e independência 
profissional, atuando como empregado, funcionário público ou profissional liberal; 
II - manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua ativid
profissional; 
III - conservar independência na orientação técnica de serviços e em órgãos que lhe forem 
confiados; 
IV - comunicar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, sobre as circunstâncias de 
interesse para seus negócios, sugerindo, tanto quanto possível, as melhores soluções e apontando 
alternativas. 
Educação Física. 
Estão entre as responsabilidades e deveres do profissional de educação física, estipulados 
pelo Código de Ética Profissional: 
I - promover a Educação Física no sentido de que se constitua em meio efetivo para a conquista de 
um estilo de vida ativo dos seus beneficiários, através de uma educação efetiva, para promoção da 
saúde e ocupação saudável do tempo de lazer; 
 
II - zelar pelo prestígio da profissão, pela dignidade do Profissional e pelo aperfeiçoamento de suas 
instituições; 
III - assegurar a seus beneficiários um serviço profissional seguro, competente e atualizado, 
prestado com o máximo de seu conhecimento, habilidade e experiência; 
IV - assegurar a seus beneficiários um serviço profissional seguro, competente e atualizado, 
prestado com o máximo de seu conhecimento, habilidade e
 experiência; 
V - elaborar o programa de atividades do beneficiário em função de suas condições gerais de saúde. 
PEDAGOGIA 
 Conforme o Código de Ética Profissional, o exercício da profissão de Pedagogia, deve ser 
pautado pelos seguintes princípios: 
https://www.confef.org.br/confef/resolucoes/381
https://www.confef.org.br/confef/resolucoes/381
http://aunipedag.com.br/arquivos/Revista_Aunipedag_20_10_15.pdf
 
17 
 
I - No respeito, na dignidade e na integridade do ser humano, objetivando o desenvolvimentoharmônico do Ser e dos seus valores, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os 
resultados propostos e a qualidade satisfatória de educação; 
II - Na defesa da democracia, respeitando as posições filosóficas, políticas, religiosas e culturais, 
analisando crítica e historicamente a realidade em que atua, buscando a socialização do saber; 
III - Na promoção do bem estar do indivíduo e da comunidade atuando a favor destes com aplicação 
de várias áreas do conhecimento humano, selecionando métodos, técnicas e práticas que 
possibilitem a consecução do ato de
 educar; 
IV - Na responsabilidade profissional por meio de um constante desenvolvimento pessoal, científico, 
técnico e ético; 
V - Na definição de suas responsabilidades, direitos e deveres de acordo com os princípios 
estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no Estatuto da Criança, Adolescente 
e no Estatuto do Idoso na legislação educacional em vigor. 
 
CAPÍTULO 4 
 Imagem Pessoal e institucional; 
A ética, a reputação e a imagem do profissional, o patrimônio de um profissional é constituído 
também da perceção que se tem dele, de suas decisões na vida pessoal e de sua conduta na 
organização com os colegas e na sua relação com o trabalho. Em sua obra, Sá (2010) reforça o valor 
do código de ética da profissão no sentido de preservar o nome profissional que causa impactos em 
toda categoria. Ao tratar as condutas antiéticas do ser humano, Sá (2010, p. 153) reforça a 
importância de se preservar a imagem pessoal e profissional que faz por merecer a confiança da 
sociedade e das organizações. 
 “O que se faz durante toda uma vida, em poucos dias pode desmoronar, diante dos efeitos 
malévolos da ação dos caluniadores, traidores, difamadores, chantagistas e intrigantes” diz Sá (2010, 
p. 153). Energia e inteligência são necessárias para que possamos nos contrapor aos resultados das 
ações que buscam destruir uma imagem positiva, seja ela pessoal ou profissional. 9.2 Direito de uso 
de imagem Pessoas que constroem ao longo de suas vidas uma imagem tão positiva que acabam 
se tornando uma celebridade precisam cuidar para que dela não se faça uso indevido ou sem 
https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
autorização. 
 Campanhas de comunicação frequentemente utilizam a imagem de atletas, atores, entre outros 
para endossar produtos ou serviços de organizações de diferentes segmentos. A imagem de um 
profissional é um assunto tão sério que a normatização de seu uso é feita pela legislação. A lei 9.610 
de 19/02/1998 cuja íntegra está disponível no link 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm, acesso em: 05 fev. 2012, dispõe sobre direitos 
autorais. Vale aqui ressaltar que também fazem parte desta discussão o direito ao desenvolvimento 
de um produto, serviço, autoria de textos ou produções culturais, entre outros. 
 O INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial é o órgão que regula os registros de 
patentes neste campo. Quando patentes são registradas e seus produtos tornados públicos qualquer 
utilização sem autorização prévia ou fazendo a devida referência é punida pela lei. Da mesma 
maneira, textos acadêmicos devem fazer referência aos seus autores originais, como fontes de 
referência. 
Veja o exemplo deste livro. Inúmeros autores são citados, suas referências estão no texto e ao 
final desta obra. Assim, quando fazemos trabalhos acadêmicos, devemos seguir as normas da ABNT 
– Associação Brasileira de Normas Técnicas que oferecem as diretrizes para as instituições de 
ensino, como a nossa, e seus alunos. Observe que o Manual de Normas para a Redação de 
Trabalhos Acadêmicos do IFPR está à sua disposição, em nosso portal. Fica altamente prejudicada 
a imagem daquele que se apropria de trechos de obras já publicadas, sem fazer a devida referência, 
conforme orienta a ABNT. 
Reputação on-line: como cuidar de sua imagem na internet Atenção, você está sendo “googlado”. 
Qualquer pessoa com conexão à internet pode ter acesso a informações básicas sobre outra em 
uma simples busca em sites, por exemplo, o Google. Inclusive o atual chefe e um futuro empregador. 
Monitorar a imagem e ter certos cuidados antes de se expor nas redes sociais e sites não é uma 
tarefa impossível. “Ninguém enviaria um currículo impresso com uma foto de biquíni anexada para 
tentar uma nova oportunidade de emprego. 
 A necessidade de etiqueta pessoal e profissional ocorre em qualquer contexto e é apenas mais 
evidente na internet”, diz Ana Paula Zacharias, sócia-diretora da Hunter Consulting Group. 
Vamos fazer um teste? 
1. Pesquise o seu nome: Observe o que as outras pessoas podem descobrir sobre você e veja 
se há textos e fotos comprometedores ou indesejáveis a seu respeito. Muita gente com blog 
pessoal e sites de fotos como Flickr ou Fotolog pode se esquecer de postagens antigas e até com 
opiniões que já não condizem com a sua, mas que podem comprometer na busca por um emprego. 
Caso o seu nome seja comum ou não apareça nos primeiros resultados, o escreva entre aspas e 
veja o que é listado com o nome completo e as variações possíveis dele. O uso de palavras-chave, 
como o atual empregador ou cidade, acompanhadas do nome também ajudam a potencializar a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm
 
19 
 
pesquisa. Altere as configurações de privacidade das redes sociais que aparecem nos resultados 
ou delete o conteúdo indesejado. Se o resultado não puder ser removido, pode ser necessário 
buscar ajuda especializada. 
2. Não adianta se esconder. Quem prefere não ter conta em redes sociais ou se esconder atrás 
de apelidos corre outro risco: perder oportunidades. “A escolha de não se expor deixa o profissional 
sem visibilidade diante da busca de um recrutador. Não estar na rede hoje pode ser grave e 
significar desatualização, principalmente para algumas carreiras”, explica Ana Paula. 
3. O que um recrutador pode procurar? Em um processo de seleção, por que o recrutador 
busca os profissionais na internet antes de decidir se a entrevista de emprego será oferecida? 
Usar o Google ou procurar informações nas redes sociais fornecem, de antemão, dados sobre o 
perfil da pessoa, que poderá ser o desejado pela empresa ou não. Opiniões polêmicas, fotos 
comprometedoras ou falta de credibilidade podem afetar o julgamento do profissional, mas um 
recrutador espera sempre encontrar pontos favoráveis sobre o candidato. “O selecionador quer ter 
acesso a informações pessoais do candidato, mas deve entender que um profissional pode se 
expor na rede diferentemente da forma como conduz a vida profissional”, diz Ana Paula. 
4. Qual imagem virtual agrada empregadores? Informações sobre envolvimento em atividades 
e pessoas relacionadas à função exercida pelo profissional contam a favor. “É importante que o 
profissional seja verdadeiro e ativo nas redes sociais, mostrando uma imagem que condiz com o 
histórico profissional”, diz Ana Paula. 
5. Como melhorar a reputação on-line? Publique boas informações a seu respeito na internet. 
quem possui contas de blogs, Twitter, Facebook e LinkedIn, entre os principais, pode usar a atividade 
online a seu favor. Poste opiniões e textos que condizem com a sua profissão e use uma linguagem 
adequada. Dê uma checada às vezes nas buscas a seu respeito, inclusive nos fóruns de discussão 
da web, para não escorregar diante da liberdade de expressão. Fique atento ainda às configurações de 
privacidade das suas redes sociais. Se for preciso, crie um perfilprofissional no Facebook, por exemplo, e 
mantenha o seu pessoal com configuração para não aparecer em buscas. “O cuidado sempre tem que existir 
porque o que você publica pode estar acessível, mas uma exposição condizente com o seu objetivo pode dar 
bons resultados”, aconselha Ana Paula. Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/reputacao-online-
veja-como-cuidar-da-sua-imagem-na-internet. 
ATIVIDADE 
1- O que é ética profissional ? 
______________________________________________________________________ 
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/reputacao-online-veja-como-cuidar-da-sua-imagem-na-internet
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/reputacao-online-veja-como-cuidar-da-sua-imagem-na-internet
 
 
 
 
 
 
 
 
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______________________________________________________________________ 
2 - Dê exemplos de atitudes que demonstram ética profissional ? 
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
3 - Qual é o compromisso da empresa com seus colaboradores? 
___________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
4 - O que são os códigos de Ética Profissionais? 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ 
5 - Indentifique três Códigos Profissionais de profissões distintas . 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 6 - Faça uma revisão dos perfis que você disponibiliza nas redes sociais. Veja também as 
fotos que você publicou. Reflita sobre o impacto que esta informação pode ter sobre sua reputação 
como indivíduo e como profissional. Você acredita que é necessário alterar seu perfil nas redes 
sociais? Discuta com seus colegas e acompanhe suas reflexões sobre este tema. 
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
21 
 
 7 - Código de ética nas organizações, cidadania 
Ao abordar o tema da conduta ética, é fundamental tratar a questão da relação entre o indivíduo e o Estado, 
ou seja, a cidadania. Já na Roma Antiga – um período que durou 12 séculos e se iniciou em VIII a.C. com a 
fundação de Roma - se estabeleceu os direitos e deveres que cada indivíduo tem para com o Estado. 5.1 
Evolução do conceito de cidadania Originado na Grécia antiga (1100 a.C. até 146 a.C.) o termo cidadania 
indica aquele que habita uma cidade (civitas) e dizia respeito à sua atuação efetiva o que significava dizer 
que nem todos eram cidadãos, mas somente aqueles que usufruíam de privilégios em determinadas classes 
sociais. O conceito, naquela época excluía mulheres, crianças e escravos e incluía somente os homens 
totalmente livres, ou seja, aqueles que não precisavam trabalhar para viver. Imagine que o número de 
cidadãos era bem reduzido. 
 
 Na Roma antiga, cidadania estava relacionada ao exercício de direitos políticos, civis e religiosos 
atribuída somente aos patrícios (homens livres, descendentes dos fundadores da cidade); negada aos plebeus 
(descendentes de estrangeiros) assim como aos escravos (todos aqueles que não saldavam suas dívidas, os 
traidores e os prisioneiros de guerra). Com a expansão militar romana, o advento da Lei das Doze Tábuas (450 
a.C.) assegurou aos plebeus o acesso ao exercício da cidadania. Com a queda do Império Romano e o início 
da Idade Média, as relações entre o cidadão e o Estado passaram a ser controladas pela Igreja Católica e 
com o Feudalismo, a vassalagem estabeleceu uma relação intensa de dependência do camponês. 
 O homem medieval nunca foi cidadão. De alguma maneira, foram “suspensos” os princípios de 
cidadania. A Revolução Francesa, que iniciou em Paris em 14 de julho de 1789, com a Queda da 
Bastilha, alterou o quadro político daquele país e foi um marco na instauração de um Estado 
democrático voltado para os interesses de todos os cidadãos e um exemplo seguido por outros países. 
Com o início da Idade Moderna foram introduzidos os princípios de liberdade e igualdade na busca 
pela justiça e contra os privilégios.“essa será a Constituição cidadã, porque recuperará como 
cidadãos milhões de brasileiros, vítimas da pior das discriminações: a miséria”. “Cidadão é o usuário 
de bens e serviços do desenvolvimento. Isso hoje não acontece com milhões de brasileiros, 
segregados nos guetos da perseguição social”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
O conceito de cidadania no Estado Democrático de Direito, conforme explica Luiz Flávio Borges 
d’Urso está relacionado a “um status jurídico e político mediante o qual o cidadão adquire direitos 
civis, políticos e sociais; e deveres (pagar impostos, votar, cumprir as leis) relativos a uma 
coletividade política, além da possibilidade de participar na vida coletiva do Estado. Esta 
possibilidade surge do princípio democrático da soberania popular.” Disponível em: 
Acesso em: 04 dez. 2011. Assim, participar ativamente da condução da gestão pública faz parte 
do exercício pleno da cidadania importando não somente em apontar as melhorias a serem realizadas, 
mas também em atuar na direção de sua realização. A inclusão política se faz por meio do exercício 
pleno da cidadania o que é reforçado pela colocação de Dalmo de Abreu Dallari (1998, p. 14), “A 
cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente 
da vida e do governo de seu povo. 
Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, 
ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”. Observe que as palavras de Dallari 
(1998) indicam que “participar ativamente da vida e do governo” é um direito do povo. Você tem 
exercido este direito, em seu município? No Brasil, a Constituição de 1988 foi um marco na conquista 
do povo pelo seu direito a participar da tomada de decisões no país. No dia 27 de julho de 88, em 
que foi promulgada a nova Constituição, Ulysses Guimarães disse: 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
Outro exemplo é o recolhimento correto dos impostos que deve ser feito por todos os cidadãos 
da mesma maneira que devem contribuir para a manutenção da segurança e do patrimônio público. 
Considerando estes exemplos, você diria que temos exercido a cidadania de maneira plena? Vale 
também ressaltar que a cidadania empresarial é também uma maneira de as organizações 
cumprirem com seus deveres ao mesmo tempo em que usufruem de seus direitos na relação com 
os públicos que de alguma maneira são impactados por suas atividades. 
A cidadania empresarial está presente quando uma organização oferece aos seus funcionários 
mais do que prevê a lei, como no casode berçário, creche, assistência médica extensiva a familiares, 
integração de pessoas com deficiência ao ambiente de trabalho e promoção de seu relacionamento 
saudável com os colegas, etc. Este é um termo que tem sido cada vez mais utilizado no Brasil desde 
que o Instituto Ethos de Responsabilidade Social iniciou suas atividades, em 1998, estimulando o 
investimento em projetos sociais e ambientais pela iniciativa privada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REFERÊNCIA 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-que-moral.htm 
etica_rel_interp.pdf Dimenstein, Gilberto. O cidadão de papel, A infância, adolescência e os Direitos 
Humanos no Brasil. 20º Edição. Editora Ática, São Paulo, 1994. 184 p.
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-que-moral.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 http://tpd2000.vilabol.uol.com.br/etica1.html 
http://www.almg.gov.br/bancoconhecimento/tematico/EtiCid.pdf 
http://recantodasletras.uol.com.br/textosjuridicos/504357 
http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/marcossilviodesantana/cidad ania.htm 
http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/herkenhoff/livro2/huniversal.html 
https://ead.pucgoias.edu.br/blog/etica-profissional-importancia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/marcossilviodesantana/cidad
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