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GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA

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(
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)
INSTITUTO VISÃO EDUCACIONAL
BIANCÉLIA ALVES LIMA
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA
BELO HORIZONTE - MG
2020
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Visão Educacional, como parte das exigências para obtenção do Certificado do Curso Sequencial em Gestão de Segurança Pública e Privada.
Orientadora: Paula Soares dos Santos.
BELO HORIZONTE - MG
 (
BIANCÉLIA ALVES LIMA
)
2020
RESUMO
O presente trabalho visa analisar o desenvolvimento das estratégias utilizadas para a campear a criminalidade em nosso país que envolvem o conhecimento da sociedade, tendo em prospeto o contexto da proteção pública em uma agremiação democrática.
Palavras-chave: “Segurança Pública” e Ética dos servidores públicos no Brasil.
CONASP Conselho Nacional de Segurança Pública;
PRONASCI Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania;
IGPM Inspetoria Geral das Polícia Militares;
ESG Escola Superior de Guerra;
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura;
FARC Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia; FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; IPEA Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas;
PIB Produto Interno Bruto;
 IGP Índice Geral de Preços; FGV Fundação Getúlio Vargas; SUS Sistema Único de Saúde;
SUSP Sistema Único de Segurança Pública;
PNAD Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios; IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; INFOSEG Informações de Segurança;
SENASP Secretaria Nacional de Segurança Pública;
PNSP Plano Nacional de Segurança Pública; ENASP Estratégia Nacional de Segurança Pública; DST Doenças Sexualmente transmissíveis;
GGI Gabinete de Gestão Integrada;
SINESJC Sistema Integrado Nacional de Estatística de Segurança
Pública e Justiça Criminal
1 - INTRODUÇÃO
Ao analisar sobre o desempenho do gestor público, na atual, sem dúvida, é fundamental. No meio os quantidades debates intensos em relação à ética na política, a banalização da burlaria tornou-se evidente no setor público, um exemplo recente é a notícia publicada pela Folha do Pará, no dia vinte e quatro de outubro de dois mil e onze. O Ministério Público do Pará, por meio da Promotoria de Justiça de proteção do Patrimônio Público do Pará sugeriu ação civil pública por ato de desonestidade administrativa, contra a secretária municipal de Educação do Pará, pela contratação irregular de uma empresa, sem a devida licitação.
É inacessível que o desempenho é um problema atual e estrutural da imprescindível e do sistema político do país. Há relação a ambígua da política vem sendo discutida na adulteração. Podemos verificar que a ética está no sentido do diâmetro relacionada ao padrão de procedimento do indivíduo, dos profissionais e também do político. Ela surge nas carcaças administrativas devido ao terreno encontrado e Promotoria por políticos sem proteção. Entretanto, não podemos nos esquecer de que há pessoas muito éticas e conscientes de suas repressões e papéis em todas as organizações.
Para a absorções de dados para a solidificação deste estudo, foi aplicado um questionário específico de treze perguntas com a Diretora do Departamento de Educação e Cultura, objetivando diagnosticar se a mesma está preparada e capacitada e se ela se apoia em princípios éticos para lidar com suas funções e com seus servidores; e outro questionário com dezessete perguntas, respondido, também pela diretora, e pelos seus seis colaboradores. O intuito deste é verificar se os mesmos estão seguindo metodologias éticas como expressão de cultura ou se estão sendo impostos a realizar suas funções. Examinando ainda, se há ou não integração entre servidores/servidores, gestora/servidores e órgão público/gestora.
 Os questionários foram realizados com base no tema em estudo.
A forma de pesquisa escolhido para compor este estudo foi em grande qualidade, sendo que, a técnica de coleta de dados utilizada foi à aplicação de questionário estruturado de perguntas, em sua grande maioria, fechadas.
Para atingir os objetivos escolhidos, fizemos uma pesquisa bibliog. Após leituras e estudos sobre o assunto, agendamos uma visita ao Departamento de Educação e Cultura, localizado no município de Tucuruí - Pa. Por meio dessa visita conseguimos material suficiente para aprofundar e ilustrar a pesquisa proposta. Também foram sobrepostos questionários, cujas respostas foram analisadas por meio de um texto dissertativo com a percentagem de resposta para cada pergunta que permitiu visualizar didaticamente o pensamento de cada um.
Dessa forma, com os dados coletados, foi possível fazer uma classificação entre as respostas, que tratam do tema estudado, dos servidores, assim como, as da Diretora e verificar a porcentagem de opiniões positivas e negativas do setor estudado.
1.1 - CONCEITOS DA ÉTICA E MORAL
Todas as pessoas que desempenham funções públicas sabem que interesses pessoais não se devem sobrepor aos dos munícipios sob pena de comprometer os recursos e, portanto, a manutenção do próprio emprego. Contudo, não raramente, a mídia divulga tumultos e mais tumultos no setor público.
Para alguns autores, a Ética é o conjunto de valores na percepção de um indivíduo, ou seja, a maneira como os seres humanos vivem e se relacionam, e dessa forma buscam relevar seus costumes e princípios perante uma determinada sociedade.
Ainda seguindo o pensamento desses autores, encontramos a definição de moral como sendo o conjunto de regras que fixam condições equitativas de convivência com respeito e liberdade, onde indivíduos se relacionam, e se respeitam, de forma que os valores morais norteiam o comportamento humano diante da sociedade em que vivemos.
A ética e a moral historicamente são constituídas pelo processo de mudança entre as sociedades e as épocas. “[...] as doutrinas éticas fundamentais nascem e se desenvolvem em diferentes épocas e sociedades como respostas aos problemas básicos apresentados pelas relações entre os homens, e, em particular pelo seu comportamento moral efetivo”. (VÁZQUEZ, 2008, p. 267). Ética e moral são expressões, que por muitas vezes chegam a nos confundir, todavia se analisarmos com maior atenção pode-se fazer uma distinção entre as duas.
A ética é sinônimo da moral, porém, a ética é reflexiva e analisa não o que o ser humano faz, mas o que ele deveria fazer. Já a moral é normativa e fixa regras e costumes adquiridos ao longo da vida.
Segundo Lisboa (2009, p.24), “A moral, como sinônimo de ética, pode ser conceituada como o conjunto das normas que, em determinado meio, granjeiam a aprovação para o comportamento dos homens”. Assim, ainda seguindo o pensamento do autor, podemos dizer que “A ética, como expressão única do pensamento correto, conduz a idéia da universalidade moral”.
1.2 - APARECIMENTO DA ÉTICA E MORAL
A Ética possui uma origem específica, nasceu na Grécia, no século V a.C, com o surgimento dos sofistas, que aparecem num momento cultural e político específico da cultura e história grega, e com a reação contra por parte de Sócrates.
Ja vimos que as regras de conduta moral às quais nos adequamos por meio da educação. Geralmente não avaliamos essas regras, simplesmente, as aceitamos ou recusamos.
A complexidade de falar de ética e moral, o que para muitas pessoas podem ser imoral e antiético, para outras não faz muita diferença.
Ao perceber que depois de tantos avanços científicos e conquistas tecnológicas que a ética ainda pode ser um tema atual e intrigante.
1.3	– ÉTICA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
Com o surgimento da ética e moral em nossa sociedade, vamos buscar no passado como eram as relações de trabalho para refletirmos no hoje.
Ao nascimento, e ao longo de sua vida, o ser humano vive e aprende a viver em sociedade, e com isso surgem novas relações de trabalho, porém, antigamente só se trabalhava pelo alimento e, somente o mais forte sobrevivia.
Com o tempo os conflitos e as lutas marcavam as relações de trabalho,até que veio o período da Revolução Industrial. Neste período marcado pela chegada das máquinas, o desemprego aumentaram e os conflitos consequentemente também vieram, com isso a nossa igreja, os intelectuais e os nossos trabalhadores fazem o Estado, que antes era só um espectador, participou para manter a paz social. A partir desse momento vieram as primeiras normas e leis do trabalhador. Tais como: igualdade de oportunidades no trabalho e o combate a discriminação, fundamentada na raça, cor, sexo, religião, opinião pública; outras discriminações também como, idade, orientação sexual, estado de saúde, deficiência, obesidade, entre outras.
A ética profissional constitui-se de premissas da ética geral que se volta para a regulação do comportamento dos membros da associação na qual são aplicadas.
Além de membros da sociedade, o ser humano está ligado aos grupos e as associações, conselhos profissionais. É comum que se estabeleçam, nessas células sociais, regras a serem obedecidas por seus membros.
1.3	- ÉTICA DA EMPRESA PÚBLICA E PRIVADA
A ética da empresa veio com sua evolução e com o próprio desenvolvimento econômico que começou a ganhar maior relevância na segunda metade do século
Inicialmente, na sociedade primitiva a ética era limitada, hoje a ética nas empresas e organizações é agir de conformidade com os princípios morais e as regras do bem pela coletividade. O agir com ética dentro das organizações passou a ser a chave do negócio, garantia de lucro e respeito entre os colaboradores e, acima de tudo, credibilidade perante seus clientes e/ou subordinados.
As empresas que agem de forma antiética podem comprometer consideravelmente seu desempenho e, ainda, incorrem em custos maiores, do que aquelas que adotaram condutas éticas. Além de custos maiores, a falta de ética nas organizações ainda causa:
•	Falta de segurança;
•	Falta de credito;
•	Falta de estímulos;
•	Falta de comprometimento;
•	Falta de trabalho em equipe.
O comprometimento éticos facilitam e solidificam os laços de parceria empresarial, quer com clientes, quer com fornecedores, quer, ainda, com sócios efetivos ou potenciais”.
 Neste caso podemos citar como exemplo uma empresa muito conceituada no ramo de perfumaria e cosmético, que além de tratar com respeito seus funcionários e clientes, investe na preservação do meio ambiente. Neste mesmo intuito está uma empresa no ramo de computadores, também muito conceituada e respeitada, que faz doações de seus computadores em escolas públicas. Essas são algumas das inúmeras empresas que ajudam a sociedade e a humanidade praticando, com isso, a ética empresarial.
Nos dias atuais, a ética empresarial vem assumindo crescente importância, pois fortalece a imagem da empresa perante seus clientes, acionistas, fornecedores e toda a comunidade. Além disso, a empresa que age com ética tem um ambiente de trabalho mais agradável e mantém seus funcionários mais satisfeitos.
 
1.4	- ÉTICA E MORAL NA POLÍTICA
Primeiro vamos entender de uma forma simplificada o que é política. Falar de política não é difícil, mas difícil é dar uma resposta clara e objetiva sobre ela, devido ser muito abrangente.
Segundo Vázquez (2008, p.93):
“A atividade política implica, também, participação consciente e organizada de amplos setores da sociedade; disto decorre a existência de projetos e programas que fixam os objetivos mediatos e imediatos, bem como os meios ou métodos para realizá-los”.
Desta maneira, sem excluir que ocorram também atos espontâneos dos indivíduos ou dos grupos sociais, a política é uma forma de atividade prática, organizada e consciente.
Para entender mais sobre a política vamos buscar um pouco no passado suas definições. O termo política é derivado do grego refere-se a todos os procedimentos relativos a polis, ou a Cidade-Estado, referindo tanto à sociedade, comunidade e definições que se referem à vida humana.
“Política e Moral são formas de comportamento que não podem identificar- se. Nem a política pode absorver a moral, nem esta pode ser reduzida a política. A moral possui um âmbito especifico no qual a política não pode interferir”.
A política tem campo específico maior, que não se limita pela moral, pelo contrário, algumas vezes a política pode ser até imoral. É válido acreditar que a política e muitos políticos são éticos cumprindo com seus deveres e obrigações, mantendo a sociedade organizada e o bem social da população.
1.5	- ÉTICA E MORAL NA GESTÃO PÚBLICA
A falta de ética e moral na Gestão Pública faz com que as autoridades públicas não se apoiem em princípios éticos e isto ocorre devido à falta de preparo dos servidores, cultura um tanto equivocada e principalmente, por falta de mecanismos de controle e responsabilização adequada dos atos antiéticos, ou seja, o sentimento de impunidade.
Os cidadãos têm sua grande parcela de responsabilidade nesta situação, pois não fazem nada para exercerem os seus direitos e impedirem casos absurdos de abuso de poder por parte do poder público. Uma das razões para esta falta de mobilização social se dá, devido á falta de uma cultura por parte da população, ou seja, a sociedade não exerce sua cidadania.
A educação seria uma fonte importante para a formação de pessoas que queiram construir e buscar um futuro melhor.
Nos setores públicos, servidores mal capacitados e sem princípios éticos e que estão convivendo diariamente com mandos e desmandos, ações desonestas, corrupções e falta de ética tendem a assimilar para esta cultura de se aproveitar da situação em seu próprio benefício.
O Estado deveria ser o primeiro a ser o exemplo e evidenciar atos ilícitos e punir os culpados.
A mudança que deveria ocorrer na Gestão Pública implica numa mudança gradativa, mas que se faz muito necessária, não somente no Estado, mas também dos servidores dentro da estrutura dos Órgãos Públicos, isto é, uma mudança de hábitos, valores que se formam ao longo do tempo e criam estilos de atuação nas organizações.
1.6	- PORQUE SER ÉTICO
Ao falarmos sobre ética estamos falando sobre as normas que norteiam o comportamento humano, o comportamento dos indivíduos de uma sociedade, e até mesmo o comportamento dos membros de uma organização. Toda organização é uma entidade que produz um bem e/ou um serviço, para a obtenção de lucro.
Segundo Moreira (2002, p.31), o comportamento ético é “a única forma de obtenção de lucro com respaldo da moral”.
Mediante a isso, o agir com ética dentro das organizações públicas ou privadas, nada mais é do que buscar manter a reputação de integridade, honestidade e lealdade em suas atividades desenvolvidas, seja com seus funcionários, clientes, fornecedores e/ou concorrentes.
Sendo assim, a ética passou a ser exigida pela sociedade, que passou a observar as condutas e os comportamentos nas organizações.
 
Algumas questões básicas como:
•	Cumprir seus compromissos e/ou acordos;
•	Ser competente no que faz;
•	Comprometer-se com seus funcionários;
•	Ser comprometido com a sociedade;
•	Respeitar o meio ambiente entre outros.
Estas são questões importantes para manutenção da ética nos órgãos públicos ou privados, fazendo assim toda a diferença, na hora das pessoas optarem por um determinado produto e/ou serviço.
Além do mais, empresas ou órgãos públicos que agem de maneira ética e legal adquirem vantagem perante as outras, pois conseguem manter seus funcionários, aumentam suas vendas, fidelizam seus clientes e reduzem custos.
Uma organização pública ou privada deve ter claramente definido no seu código de ética, seus propósitos e critérios éticos.
Keneth Blanchard apud Stukart (2003, p.73) “cita cinco pontos para o poder ético numa empresa (5pês): Propósito, pundonor (brio, decoro), paciência, persistência e perspectiva.
1.7	- CÓDIGO DE ÉTICA
Os primeiros códigos de ética começaram a ser implantados pelas empresas brasileiras a partir dos anos 1970, e passaram a ser a forma que as empresas encontraram de formalizar suas decisões para assim poder segui-las.
Segundo Lisboa (2009, p.59) “o código de ética varia de organização para organização.Ele difere quanto conteúdo, extensão e formato”, além disso, uma das características importantes do código de ética é que ele é um instrumento da realização da empresa com base em seus princípios de missão, visão e valores.
Dessa forma, o código de ética tem, cada vez mais, se tornado essencial para uma organização, que busca agir de maneira ética. Segundo Moreira (2002, p.33): “O Código de Ética, quando adotado, implantado de forma correta e regularmente obedecido, pode constituir uma prova legal da determinação da administração da empresa, de seguir os preceitos nele refletidos”.
O Órgão Público precisa ter a consciência que ao implantar o código de ética,
 todos os membros da organização, partindo dos gestores até o mais novo servidor precisam segui-lo, adotando, assim, posturas de condutas éticas e seguindo os procedimentos nele estabelecidos.
Uma das vantagens de sua implantação é o fortalecimento da imagem do Órgão Público, a integração entre servidores e gestores, estimulação do comprometimento de todos os membros da organização, a solução de conflitos entre outros.
O objetivo do código de ética é expressar um entendimento sobre as condutas da empresa, frente as seus relacionamentos e negócios e dessa forma coibir os atos antiéticos.
Deve haver, também, coerência entre os princípios do código de ética e as ações, pois de nada adianta formalizar o código de ética através de um relatório e guardá-lo na gaveta sem que suas ações estabelecidas não sejam praticadas. A Gestão Pública deve ter como compromisso fazer valer os princípios estabelecidos em práticas concretas em seu cotidiano empresarial, profissional e social.
1.8	- POR QUE IMPLANTAR UM CÓDIGO DE ÉTICA
Para a implantação de um código de ética as empresas públicas ou privadas precisam, primeiramente, saber identificar e definir os princípios que irá adotar. Só após passar a formalizá-los em relatórios.
Para o código de ética ser implantado, precisa haver o envolvimento de toda organização. E deve ser reconhecido pelos membros da organização como expressão de cultura e não uma imposição. As habilidades e competências específicas para ter um programa de ética na organização, são:
•	Envolvimento de todos colaboradores no processo;
•	Manter condições favoráveis para a prática desde o início do processo;
•	Confiar e apoiar os colaboradores no caso de dilemas éticos;
•	Ser coerente em situações de adversidade;
•	Aceitar os colaboradores com suas virtudes, características e seus pontos fracos.
Desta forma, o relatório do código de ética servirá de parâmetro para os
comportamentos éticos de todos os envolvidos. Com isso, a implantação do código de ética servirá como um horizonte para a empresa, pois através dele será possível a busca pela realização de seus princípios de visão, missão e valor.
Segundo Whitaker (2006), as empresas implantam códigos de ética por ser um documento com a finalidade de:
•	Fornecer critérios ou diretrizes para que as pessoas se sintam seguras ao adotarem formas éticas de se conduzir.
•	Garantir homogeneidade na forma de encaminhar questões específicas.
•	Aumentar a integração entre os funcionários da empresa.
•	Favorecer ótimo ambiente de trabalho que desencadeia a boa qualidade da produção, alto rendimento e, por via de consequência, ampliação dos negócios e maior lucro.
•	Criar nos colaboradores maior sensibilidade que lhes permita procurar o bem estar dos clientes e fornecedores e, em consequência, sua satisfação.
•	Estimular o comprometimento de todos os envolvidos na elaboração do documento.
•	Proteger interesses públicos e de profissionais que contribuem para a organização.
•	Facilitar o desenvolvimento da competitividade saudável entre concorrentes.
•	Consolidar a lealdade e a fidelidade do cliente.
•	Atrair clientes, fornecedores, colaboradores e parceiros que se conduzem dentro de elevados padrões éticos.
•	Agregar valor e fortalecer a imagem da empresa.
•	Garantir a sustentabilidade da empresa.
O código de ética, além de ser um documento com as finalidades apresentadas, ainda pode ajudar a organização nas soluções de questões corriqueiras antes que se tornem grandes problemas organizacionais, mas desde que sejam elaborados e implantados corretamente.
 
2	– ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA
Através da entrevista e questionários respondidos com base no tema em estudo, com a Diretora do Departamento de Educação e Cultura de Bela Vista do Paraíso-PR e também com seus servidores, chegamos aos seguintes resultados comprovados de forma dissertativa:
A diretora do Departamento de Educação e Cultura do Município de Bela Vista do Paraíso-PR se encontra na faixa etária acima dos cinquenta e cinco anos, possuindo pós-graduação, mais de vinte anos de trabalho em órgão público, sendo que destes, a mesma trabalha há dois anos e dez meses a frente do departamento. Estas características demonstram uma pessoa experiente, esclarecida, com bagagem intelectual e que conhece o setor público. Devido a sua capacidade profissional, tem a confiança do prefeito e das pessoas com as quais trabalha. Neste curto período obteve algumas conquistas como, por exemplo: lotação de professores; eleição de diretores; plano de carreira e salários; capacitação contínua dos professores; laboratórios de informática; salas multifuncionais; incrementação da merenda escolar; equipagem das escolas com material pedagógico e informática; implantação do ciclo de nove anos; e principalmente a elevação do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
A diretora disse que o município tem um código de ética e que conhece o mesmo, concordando e seguindo com as sua regras, demonstrando assim que o município tem um código a ser seguido pelos servidores. Apesar de possuí-lo, o município não oferece um treinamento sobre o mesmo aos seus servidores.
Infelizmente como em quase todo órgão público, a diretora disse que já presenciou atitudes antiéticas, mas afirma que é possível denunciar estas práticas no município, podendo segundo sua opinião ser possível uma administração pública com ética e transparência desde que o gestor trabalhe para que isso aconteça.
Após a realização do questionário com diretora, foi aplicado um questionário também com a mesma e seus servidores, obtendo-se os seguintes resultados:
No que diz respeito à liberdade de realização do trabalho individual de uma forma como o servidor achar melhor, 57% sempre tem liberdade e 43% quase sempre. Demonstrando-nos que há uma liberdade dos colaboradores, mas uma cobrança do gestor sobre postura ética.
Sobre a exigência de um procedimento rígido na execução das atividades pertinentes as funções individuais, 57% são sempre exigidos, 29% quase sempre e 14% raramente. Demonstrando que nem sempre o departamento está sobre o controle dos procedimentos, podendo por algum motivo que alguma tarefa não seja dada a devida atenção na sua execução.
Neste departamento, 14% dos servidores tomam decisões pelo órgão público/departamento, 29% raramente e 43% nunca. Nota-se que a tomada de decisões é variável, o que não garante a homogeneidade na forma de tomar algumas decisões específicas.
Na análise do cumprimento ético nas responsabilidades destinadas as funções individuais, 71% dos servidores dizem que sempre agem eticamente e 29% quase sempre. Este é um ponto importante na ética do serviço público, pois uma minoria, mas considerável, não age totalmente com ética, mas tem total conhecimento de que não a faz.
Quanto ao comprometimento com as suas atividades, 86% dos servidores dizem ser sempre são, mas 14% disseram que quase sempre o são.
No que diz respeito em desempenhar eticamente a sua função para realização de suas atividades, 100% dos servidores consideram importante, cabendo aos mesmos cumprirem com tal desempenho.
A respeito dos servidores receberem ou não orientações sobre seus trabalhos e estas forem claras e objetivas, 86% disseram que sim e 14% quase sempre. Segundo os princípios éticos, o ideal seria que sempre estas informações fossem transmitidas com clareza para que se pudesse tomar umadecisão mais eticamente.
Constatou-se que 100% dos servidores sempre se respeitam e se sentem respeitados dentro deste ambiente de trabalho, o que garante o sucesso na execução das funções no departamento.
Todos os servidores também consideram a diretora uma boa profissional e uma pessoa ética, o que favorece um bom ambiente de trabalho levando a uma boa qualidade das tarefas em cada função.
Quanto ao relacionamento entre os funcionários, 57% dos servidores acham ótimo o relacionamento entre os mesmos e 43% acham bom. Um ambiente de trabalho com harmonia é mais favorável para execução das atividades dos servidores com ética.
Sobre o aproveitamento do potencial de realização profissional, 57% dizem que sempre tem o seu potencial aproveitado e 43% quase sempre o tem. Este aproveitamento em sua totalidade evitaria que os servidores pudessem ficar ociosos com suas funções no departamento.
De acordo com o reconhecimento do órgão público para com os seus funcionários, 71% dizem que sempre são reconhecidos e 29% quase sempre, facilitando assim a consolidação dos mesmos com o órgão público.
Os mesmos 71% dos servidores consideram que sempre o órgão público/departamento é ético com seus colaboradores e 29% quase sempre.
Constatou-se que 86% sempre acham que a gestão do departamento dá um bom exemplo para os servidores e 14% dizem que quase sempre. A análise destes 14% é essencial para a melhora da gestão para com seus subordinados segundo a ética.
Assuntos importantes são debatidos em equipe para 43% sempre; já para 57% quase sempre. Pode-se notar que às vezes a gestão toma as decisões somente com alguns servidores.
Quanto ao estímulo do trabalho em equipe 57% dizem que sempre são estimulados e 43% quase sempre. Este estímulo deveria ser em uma totalidade, para evitar possíveis condutas antiéticas no departamento.
Hoje em dia, sempre é possível ser e trabalhar com uma conduta ética para 57% dos servidores e 43% acha que quase sempre. Esta porcentagem serve de alerta para a gestão, pois quase metade destas pessoas podem ou estão com algum pensamento de conduta ética.
Além das questões objetivas foram feitas duas questões abertas sobre a importância da ética nas relações humanas e como tornar o local de trabalho mais ético. Para ilustrar citamos algumas respostas obtidas:
“O exercício da ética nas relações humanas é de fundamental importância, pois coíbem as práticas fraudulentas, a corrupção, o cerceamento das liberdades, o preconceito, a discriminação, o abuso de autoridade, o individualismo, entre outras”.
 
 “Para que se possa manter um bom relacionamento humano, precisamos nos conhecer e conhecer os outros também. É necessário lembrar que estamos em constante evolução, dessa forma, podemos acertar ou errar. Reconhecendo isso, poderemos compreender melhor os outros, contribuindo para uma boa relação humana. Não é fácil praticar, mas todos nós temos o dever de tentar”.
“É preciso respeitar as pessoas para se obter um ambiente saudável, onde se podem desenvolver laços de amizade e cooperação”.
“Respeitar as diferenças, colaborar com o desenvolvimento de todas as atividades, servir bem ao público”.
“É muito importante dar valor ao trabalho em equipe; respeitar os colegas de trabalho; ouvir sugestões e opiniões. O que for melhor para o bom andamento do trabalho deve ser acatado”.
“Conscientização. Cada qual deve saber desenvolver sua função de maneira eficiente e rápida, ajudando, aos outros na finalização de tarefas quando necessário”.
3	- CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Por meio do estudo elaborado para conclusão deste artigo, podemos observar dentre os escritos feitos e fundamentados em autores que nos orientaram, com suas variadas formas, a importância de se refletir sobre tema tão delicado como a Ética administração pública pode e deve ser desenvolvida junto aos agentes públicos ocasionando uma mudança na gestão pública que deve ser sentida pelo contribuinte que dela se utiliza diariamente. Seja por meio da simplificação de procedimentos, isto é, a celeridade de respostas e qualidade dos serviços prestados, seja pela forma de agir ou de contato entre o cidadão e os funcionários públicos, seja na seriedade e transparência em gerir o que é público.
Os dados apresentados foram frutos de um processo analítico-interpretativo sobre as opiniões dos servidores públicos do Departamento de Educação e Cultura de Bela Vista do Paraíso-PR. O primeiro questionário foi elaborado especificamente
para a Diretora do Departamento e podemos perceber que a mesma é uma pessoa ética, segue o código de conduta ética do município, através de seu desempenho e de seus servidores obtiveram várias conquistas mesmo que em um curto período de trabalho e também tem a total admiração e confiança de sua equipe.
O segundo questionário foi aplicado à diretora e seus seis servidores, que atuam no mesmo Departamento, verificando assim, que a maioria dos mesmos está exercendo suas funções dentro de uma ética profissional, demonstrando com suas respostas que quando a maioria das pessoas exerce suas funções com ética e moral como visto neste estudo, o conjunto de tarefas realizadas e seus resultados é obtido de uma maneira sólida, organizada e consciente, trazendo credibilidade, confiança e fortalecimento da imagem do órgão público junto a população local e há uma integração entre gestores e servidores. Ainda sobre os servidores, lembramos que o fato a maioria de suas respostas terem sido sempre de uma forma positiva, não se teve influência nas conquistas da Diretora, pois a conquista do departamento não foi em benefício próprio, mas sim, em benefício das escolas que o departamento administra.
Mas esta conclusão não encerra as possibilidades de estudos com os dados obtidos e com a literatura abordada, ao contrário, o objetivo final é obter esta ética em todos os setores em uma totalidade e também se propagar a importância de se agir com ética e moral aos outros departamentos do município.
Quanto ao administrador público municipal, este possui grandes responsabilidades frente à comunidade local em que atua, devendo sempre compatibilizar a liberdade que possui como cidadão, com suas obrigações e responsabilidades de agente público prestando um serviço para a coletividade, devendo, para a consecução de tais fins, observarem preceitos éticos inseridos nos princípios e na lei, através das delimitações dos seus poderes e deveres, a fim de atuar, segundo afirma Arruda (2007), de acordo com observância dos valores de igualdade, justiça, dignidade da pessoa humana, solidariedade, desenvolvimento integral de cada um e de todos e na tentativa de contribuir para a criação de uma na Gestão Pública.
Diante das leituras efetuadas, é possível observar que a consciência ética, como a educação e a cultura são assimiladas pelo ser humano. Assim, a ética na 
Sociedade mais ética, equilibrada e justa a partir de suas decisões e /ou atuações administrativas dentro do município.
Neste caso analisado, observamos que quando a administração pública trabalha com ética, moral, mesmo que em um curto período, os resultados aparecem e há um reconhecimento das pessoas quanto ao seu desempenho. Vamos propor ao
departamento de educação e cultura de Bela Vista do Paraíso-PR as seguintes sugestões e que no futuro estas sugestões possam ser propagadas também aos outros departamentos do município:
•	Treinamento e reciclagem (mínimo anual) dos conceitos contidos no código de ética;
•	Prática para revisar e verificar o efetivo cumprimento do código;
•	Implantar um canal de comunicação para se relatar violações de conduta éticas;
•	Tomada de ações corretivas ou punitivas quando constatadas violações;
Por fim, lembramos que o exercício da ética dignifica o ser humano e que se o mesmo for executado no dia a dia, poderemos amenizar um pouco o surto de desesperança que assola o nosso país, tão carente de valores e preceitos éticos, como confirmam os noticiários sobre corrupção que caracterizam nosso cenário político. E com certeza, haveremos num futuro próximo formarmosuma sociedade mais ética, justa e democrática. Como disse Einstein: “A relatividade se aplica à física, não à ética”.
Espuny (2009) observa que em qualquer lugar do mundo se o Estado não provê determinados serviços básicos causa uma lacuna perigosa, que pode ser preenchida por criminosos isolados ou pela criminalidade organizada, e dentro desta dinâmica é impossível qualquer intervenção eficaz que não envolva aspectos interdisciplinares.
Em 2002 a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que violência é problema de saúde pública, e por isso a segurança pública, além de intrinsecamente interdisciplinar, enseja múltiplas considerações éticas. Contudo observa-se uma explosão da criminalidade e da violência que coloca o Brasil, segundo recentes estudos da ONU, entre os cinco países mais violentos, incluindo a violência policial.
Pergunta-se então qual será a causa desta insegurança pública vivenciada pela sociedade? Será que o problema está nas policias? Outro ponto a ser observado, é a questão social, a qual o cidadão brasileiro é desassistido pelo Estado que na tentativa de assistir a população fundamentos básicos (educação, saúde e segurança), apresenta-se primeiramente de forma ostensiva, opressiva, representado pelas Policias que não faz distinção entre o cidadão e o marginal, apenas mostra o “braço” forte do Estado, e então questiona-se o comportamento desses agentes que tem sido rotulado pela sociedade como violento, arbitrário, truculento, corrupto.
Donnici (1990) especula que no Brasil, nunca se discutiu a corrupção policial e ela existe como em outras partes do mundo – sabendo-se que ela na sociedade é somente parte de uma situação política e social. De todos os problemas envolvendo o complexo funcionamento da Polícia poucos são tão fundamentais quanto o da corrupção. Quando existe corrupção numa repartição de polícia, o potencial para enfrentar efetivamente a multidão de outros problemas é severamente reduzido. Isto é verdade porque dois fatores – que são elementos essenciais de qualquer programa para imprimir qualidade ao serviço policial – sofrem um sério desgaste. Primeiro, desaparece a confiança pública na Polícia. Depois, a habilidade do administrador policial em dirigir e controlar seu pessoal é reduzida substancialmente. 
A corrupção, a prepotência e a omissão policial como fatores de aumento da criminalidade.
Freud procura demonstrar que a agressividade é inerente ao homem para destruir seu semelhante. Aristóteles diz que “e, havendo injustiça entre homens, há também ações injustas...”
Soares (1987) confirma que hoje, fala-se muito em violência polícia. Os interrogatórios na polícia, segundo denúncias públicas, são sempre violentos, com espancamentos, há não muito tempo usava-se métodos como choques elétricos, afogamentos e o chamado “pau de arara”. Se por um lado a polícia continua utilizando de métodos repressivos tão usados no período ditatorial objetivando obtenção de confissões, colher informações sobre suspeitos, objetos roubados. No entanto, o que tem feito o Poder Público para diminuir estas práticas arbitrárias das policias?
6.2 CONDUTA DO SERVIDOR PUBLICO AGENTE DE SEGURANÇA
Como consta no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e aplicado a qualquer servidor público, tanto quanto aos segurança, o agente público é norteado neste Decreto, no 1.171, de 22 de junho de
1994, por regras de condutas, dentre elas destacamos: a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais que são primados maiores, seja, no exercício no cargo ou função, ou fora dele, pois seus atos e atitudes serão direcionados para preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. Ele não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta, assim não terá que decidir somente entre o legal e ilegal, o justo e injusto, e conveniente e inconveniente, o oportuno e inoportuno, mas principalmente entre o honesto e desonesto.
Acrescida ideia de que o fim é sempre o bem comum, o equilíbrio entre legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Vista como exercício profissional, a função pública se integra na vida particular de cada servidor, assim os fatos e atos verificados na 
Conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal a uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causa-lhe dano moral.
Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constituiu apenas uma ofensa ao equipamento e ás instalações ou ao Estado, mas a todos os homes de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. Ser probo, reto, leal e justo, demostrando toda integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de suas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento, sendo vedado, entre outros, em função de seu espírito de solidariedade, ser conveniente com erros ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética da sua profissão. Prestando toda atenção as ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, assim, evitando conduta negligente, pois os repetidos erros, o descaso e o acumulo de desvios.
Ledur(2000) observa outro fator que é a violência policial, como problema social que mobiliza a opinião pública, que independente da classe, social credos ou raças, todos sentem-se afetados por este problema, dentro das variadas modalidades de violência social.
Considerando a possibilidade da prática de violência pelas policias muitas vezes excessivas, argui-se aqui, da possibilidade de uma ação física do policial, legitima e dirigida ao outro, para que ele retome o curso da ordem, da lei, contendo a possibilidade de uma violência maior.
Donnici(1990) reforça dizendo que um dos mais elevados deveres de qualquer governo e, por conseguinte, de suas polícias, é o de salva guardar a liberdade, preservar a vida e a propriedade. Ao implantar estas responsabilidades, toda Polícia deve ter em consideração os problemas sociais e os comportamentos, incluindo “déviance”, que podem exigir, em certos casos, o uso da força, mas, neste caso, é necessário que toda Polícia se restrinja a um mínimo de força ao reagir diante de qualquer situação.
6.3 ATUAÇÃO POLICIAL E SEUS ASPECTOS JURÍDICOS
Os povos antigos egípcios, hebreus e gregos – foram, certamente, os primeiros a organizarem sistemas de policiamento e as instituírem o Processo Criminal, no entanto é um vago o sistema por eles adotados, e um sistema mais ou menos definido dizer que não possuímos até os dias de hoje, policiais organizadas, mas somente sistemas de policiamento vão surgindo e desaparecendo com mudanças sociais e políticas em nossa sociedade. Atualmente vem vigorando, o sistema de polícia preventiva e polícia repressiva, ou seja, polícia administrativa e polícia judiciária militar e a segunda pela polícia civil, ambas estaduais, e uma atuante Guarda Municipal na prevenção do patrimônio público. Não seria exagero.
Conclusão
Conclui-se que no Brasil, a Segurança Pública está desacreditada perante sua população, onde o Estado vem deixando a desejar alguns aspectos primordiais tendentes à cessar tais situação da Segurança Nacional. Sabe-se que o Direito à Segurança é um dos direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.
Os membros, são direitos fundamentais do homem, ou seja, direitos concebidos para combater os abusos do Estado, sendo eles essenciais e indispensáveis à pessoa humana. Em decorrência disto, há necessidade de diferenciar o queviria a ser garantia, e o que o texto constitucional fosse interpretado 
Em relação ao conteúdo jurídico da norma, se declaratório ou assecuratório, e não a forma escrita expressamente empregada. Ocorre que tal mudança admite exceções, onde a Constituição estalando ligada com os fatores sociais, políticos. Econômicos, morais e religiosos, a mesma deve estar em consonância com as necessidades de tal época. Esses direitos e garantias fundamentais não nascem da noite para o dia.
Eles são compreendidos por três dimensões, mas nos dias de hoje há quem diga que possuem até 5 dimensões, a saber: Direito à Liberdade; Direitos Sociais; Direitos Fraternais ou Solidários, Globalização ou Tecnologia e Biodireito.
Segurança Pública no Brasil está descrita no art.144 da Constituição Federal da Constituição Federal, onde entende-se que é a defesa, é a garantia que os estado concede a toda uma Nação a fim de assegurar a ordem pública, fazer cumprir a lei e garantir a tranquilidade no meio social.
Tal segurança é feita pelos seus órgãos competentes que estão descritos neste mesmo artigo: Polícia Federal; Policia Rodoviária Federal; Polícia Ferroviária Federal; Polícias Civis; Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares e a Guardas Municipais, que estão previstas no 8° do aludido artigo.
Cada órgão possui sua respectiva competência e estrutura, sendo os primeiros de âmbito federal, e os dois últimos de âmbito estadual. No estudo da competência da Segurança da Publica concluiu-se que o rol do artigo 144, e seus incisos são taxativos, ou seja, tais órgãos não podem ser ampliados. Nesse sentido, fica evidente que o Exército não pode intervir na Segurança Pública, como fora o caso do Rio de Janeiro, sendo tal medida inconstitucional. Antigamente, os Estados não era responsabilizados pelos atos que seus agentes cometessem contra terceiros, consequentemente os agentes da Segurança Pública que causasse dano a terceiro a mesma também não era responsabilizada.
Diante de tais teorias como a da irresponsabilidade do estado e outras que não puniam o Estado, o mesmo passou a ser punido conforme dispõe o art. 37,6° da Constituição Federal. Nesse sentido, o Estado hoje responde objetivamente pelos atos que seus agentes praticam contra terceiros, onde não depende de culpa e nem de dolo, bastando apenas a prova do nexo de causalidade. 
A Segurança Pública nos presídios não está nada diferente da Segurança Pública Nacional, a mesma também está carecendo de uma melhor imagem. Tal segurança tem como respaldo a lei de Execução Penal, onde traz todo o funcionamento das penitenciárias brasileiras. No presente trabalho fora explicitado os direitos e deveres dos presos. Os mesmos não podem ser suprimidos da LEP, apenas posso aumenta-los.
Cogitou-se a privatização dos presídios brasileiros, mas como fora concluído no presente trabalho tal privatização é inviável no Brasil, pois para que haja a privatização deve-se primeiro mudar as leis.
Por último, fica claro para que o nosso País tenha uma Segurança Pública melhor, os nossos governantes devem investir em presídios, educação, melhorar as condições de trabalho dos órgãos da segurança pública e principalmente modernizar e melhorar a vida dos presidiários, isso não quer dizer dar a eles mordomias, mas sim a possibilidade de os mesmos se ressocializarem e voltarem para o convidou da sociedade.
Nesse presente, trabalho não buscou achar respostas, mas sim caminhos para que possamos mudar a realidade que atualmente nos afligem, qual seja, a falta de Segurança Pública, e o Estado que não pune e que ao punir pune mal. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
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LAZZARINI, Álvaro. Estudos de direito administrativo. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
VICTORIA, Amália de Barros G. de Sulocki. Segurança Pública e Democracia: aspectos constitucionais das políticas públicas de segurança. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007;
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1.3 - ÉTICA DA EMPRESA PÚBLICA E PRIVADA
A ética da empresa veio com sua evolução e com o próprio desenvolvimento econômico que começou a ganhar maior relevância na segunda metade do século
Inicialmente, na sociedade primitiva a ética era limitada, hoje a ética nas empresas e organizações é agir de conformidade com os princípios morais e as regras do bem pela coletividade. O agir com ética dentro das organizações passou a ser a chave do negócio, garantia de lucro e respeito entre os colaboradores e, acima de tudo, credibilidade perante seus clientes e/ou subordinados.
As empresas que agem de forma antiética podem comprometer consideravelmente seu desempenho e, ainda, incorrem em custos maiores, do que aquelas que adotaram condutas éticas. Além de custos maiores, a falta de ética nas organizações ainda causa:
· Falta de segurança;
· Falta de credito;
· Falta de estímulos;
· Falta de comprometimento;
· Falta de trabalho em equipe.
O comprometimento éticos facilitam e solidificam os laços de parceria empresarial, quer com clientes, quer com fornecedores, quer, ainda, com sócios efetivos ou potenciais”.
 Neste caso podemos citar como exemplo uma empresa muito conceituada no ramo de perfumaria e cosmético, que além de tratar com respeito seus funcionários e clientes, investe na preservação do meio ambiente. Neste mesmo intuito está uma empresa no ramo de computadores, também muito conceituada e respeitada, que faz doações de seus computadores em escolas públicas. Essas são algumas das inúmeras empresas que ajudam a sociedade e a humanidade praticando, com isso, a ética empresarial.
Nos dias atuais, a ética empresarial vem assumindo crescente importância, pois fortalece a imagem da empresa perante seus clientes, acionistas, fornecedores e toda a comunidade. Além disso, a empresa que age com ética tem um ambiente de trabalho mais agradável e mantém seus funcionários mais satisfeitos.
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1.4 - ÉTICA E MORAL NA POLÍTICA
Primeiro vamos entender de uma forma simplificada o que é política. Falar de política não é difícil, mas difícil é dar uma resposta clara e objetiva sobre ela, devido ser muito abrangente.
Segundo Vázquez (2008, p.93):
“A atividade política implica, também, participação consciente e organizada de amplos setores da sociedade; disto decorre a existência de projetos e programas que fixam os objetivos mediatos e imediatos, bem como os meios ou métodos para realizá-los”.
Desta maneira, sem excluir que ocorram também atos espontâneos dos indivíduos ou dos grupos sociais, a política é uma forma de atividade prática, organizada e consciente.
Para entender mais sobre a política vamos buscar um pouco no passado suas definições. O termo política é derivado do grego refere-se a todos os procedimentos relativos a polis, ou a Cidade-Estado, referindo tanto à sociedade, comunidade e definições que se referem à vida humana.
Segundo Vázquez (2008, p.94):
“Política e Moral são formas de comportamento que não podem identificar- se. Nem a política pode absorver a moral, nem esta pode ser reduzida a política. A moral possui um âmbito especifico no qual a política não pode interferir”.
A política tem campo específico maior, que não se limita pela moral, pelo contrário, algumas vezes a política pode ser até imoral. É válido acreditar que a política e muitos políticos são éticos cumprindo com seus deveres e obrigações, mantendo a sociedade organizadae o bem social da população.
1.5 - ÉTICA E MORAL NA GESTÃO PÚBLICA
A falta de ética e moral na Gestão Pública faz com que as autoridades públicas não se apoiem em princípios éticos e isto ocorre devido à falta de preparo dos servidores, cultura um tanto equivocada e principalmente, por falta de mecanismos de controle e responsabilização adequada dos atos antiéticos, ou seja, o sentimento de impunidade.
Os cidadãos têm sua grande parcela de responsabilidade nesta situação, pois não fazem nada para exercerem os seus direitos e impedirem casos absurdos de abuso de poder por parte do poder público. Uma das razões para esta falta de mobilização social se dá, devido á falta de uma cultura por parte da população, ou seja, a sociedade não exerce sua cidadania.
A educação seria uma fonte importante para a formação de pessoas que queiram construir e buscar um futuro melhor.
Nos setores públicos, servidores mal capacitados e sem princípios éticos e que estão convivendo diariamente com mandos e desmandos, ações desonestas, corrupções e falta de ética tendem a assimilar para esta cultura de se aproveitar da situação em seu próprio benefício.
O Estado deveria ser o primeiro a ser o exemplo e evidenciar atos ilícitos e punir os culpados.
A mudança que deveria ocorrer na Gestão Pública implica numa mudança gradativa, mas que se faz muito necessária, não somente no Estado, mas também dos servidores dentro da estrutura dos Órgãos Públicos, isto é, uma mudança de hábitos, valores que se formam ao longo do tempo e criam estilos de atuação nas organizações.
1.6 - PORQUE SER ÉTICO
Ao falarmos sobre ética estamos falando sobre as normas que norteiam o comportamento humano, o comportamento dos indivíduos de uma sociedade, e até mesmo o comportamento dos membros de uma organização. Toda organização é uma entidade que produz um bem e/ou um serviço, para a obtenção de lucro.
Segundo Moreira (2002, p.31), o comportamento ético é “a única forma de obtenção de lucro com respaldo da moral”.
Mediante a isso, o agir com ética dentro das organizações públicas ou privadas, nada mais é do que buscar manter a reputação de integridade, honestidade e lealdade em suas atividades desenvolvidas, seja com seus funcionários, clientes, fornecedores e/ou concorrentes.
Sendo assim, a ética passou a ser exigida pela sociedade, que passou a observar as condutas e os comportamentos nas organizações.
Algumas questões básicas como:
· Cumprir seus compromissos e/ou acordos;
· Ser competente no que faz;
· Comprometer-se com seus funcionários;
· Ser comprometido com a sociedade;
· Respeitar o meio ambiente entre outros.
Estas são questões importantes para manutenção da ética nos órgãos públicos ou privados, fazendo assim toda a diferença, na hora das pessoas optarem por um determinado produto e/ou serviço.
Além do mais, empresas ou órgãos públicos que agem de maneira ética e legal adquirem vantagem perante as outras, pois conseguem manter seus funcionários, aumentam suas vendas, fidelizam seus clientes e reduzem custos.
Uma organização pública ou privada deve ter claramente definido no seu código de ética, seus propósitos e critérios éticos.
Keneth Blanchard apud Stukart (2003, p.73) “cita cinco pontos para o poder ético numa empresa (5pês): Propósito, pundonor (brio, decoro), paciência, persistência e perspectiva.
1.7 - CÓDIGO DE ÉTICA
Os primeiros códigos de ética começaram a ser implantados pelas empresas brasileiras a partir dos anos 1970, e passaram a ser a forma que as empresas encontraram de formalizar suas decisões para assim poder segui-las.
Segundo Lisboa (2009, p.59) “o código de ética varia de organização para organização. Ele difere quanto conteúdo, extensão e formato”, além disso, uma das características importantes do código de ética é que ele é um instrumento da realização da empresa com base em seus princípios de missão, visão e valores.
Dessa forma, o código de ética tem, cada vez mais, se tornado essencial para uma organização, que busca agir de maneira ética. Segundo Moreira (2002, p.33): “O Código de Ética, quando adotado, implantado de forma correta e regularmente obedecido, pode constituir uma prova legal da determinação da administração da empresa, de seguir os preceitos nele refletidos”.
O Órgão Público precisa ter a consciência que ao implantar o código de ética,
todos os membros da organização, partindo dos gestores até o mais novo servidor precisam segui-lo, adotando, assim, posturas de condutas éticas e seguindo os procedimentos nele estabelecidos.
Uma das vantagens de sua implantação é o fortalecimento da imagem do Órgão Público, a integração entre servidores e gestores, estimulação do comprometimento de todos os membros da organização, a solução de conflitos entre outros.
O objetivo do código de ética é expressar um entendimento sobre as condutas da empresa, frente as seus relacionamentos e negócios e dessa forma coibir os atos antiéticos.
Deve haver, também, coerência entre os princípios do código de ética e as ações, pois de nada adianta formalizar o código de ética através de um relatório e guardá-lo na gaveta sem que suas ações estabelecidas não sejam praticadas. A Gestão Pública deve ter como compromisso fazer valer os princípios estabelecidos em práticas concretas em seu cotidiano empresarial, profissional e social.
1.8 - POR QUE IMPLANTAR UM CÓDIGO DE ÉTICA
Para a implantação de um código de ética as empresas públicas ou privadas precisam, primeiramente, saber identificar e definir os princípios que irá adotar. Só após passar a formalizá-los em relatórios.
Para o código de ética ser implantado, precisa haver o envolvimento de toda organização. E deve ser reconhecido pelos membros da organização como expressão de cultura e não uma imposição. As habilidades e competências específicas para ter um programa de ética na organização, são:
· Envolvimento de todos colaboradores no processo;
· Manter condições favoráveis para a prática desde o início do processo;
· Confiar e apoiar os colaboradores no caso de dilemas éticos;
· Ser coerente em situações de adversidade;
· Aceitar os colaboradores com suas virtudes, características e seus pontos fracos.
Desta forma, o relatório do código de ética servirá de parâmetro para os
comportamentos éticos de todos os envolvidos. Com isso, a implantação do código de ética servirá como um horizonte para a empresa, pois através dele será possível a busca pela realização de seus princípios de visão, missão e valor.
Segundo Whitaker (2006), as empresas implantam códigos de ética por ser um documento com a finalidade de:
· Fornecer critérios ou diretrizes para que as pessoas se sintam seguras ao adotarem formas éticas de se conduzir.
· Garantir homogeneidade na forma de encaminhar questões específicas.
· Aumentar a integração entre os funcionários da empresa.
· Favorecer ótimo ambiente de trabalho que desencadeia a boa qualidade da produção, alto rendimento e, por via de consequência, ampliação dos negócios e maior lucro.
· Criar nos colaboradores maior sensibilidade que lhes permita procurar o bem estar dos clientes e fornecedores e, em consequência, sua satisfação.
· Estimular o comprometimento de todos os envolvidos na elaboração do documento.
· Proteger interesses públicos e de profissionais que contribuem para a organização.
· Facilitar o desenvolvimento da competitividade saudável entre concorrentes.
· Consolidar a lealdade e a fidelidade do cliente.
· Atrair clientes, fornecedores, colaboradores e parceiros que se conduzem dentro de elevados padrões éticos.
· Agregar valor e fortalecer a imagem da empresa.
· Garantir a sustentabilidade da empresa.
O código de ética, além de ser um documento com as finalidades apresentadas, ainda pode ajudar a organização nas soluções de questões corriqueiras antes que se tornem grandes problemas organizacionais, mas desde que sejam elaborados e implantados corretamente.
2 – ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA
Através da entrevista e questionários respondidos com base no tema em estudo, com a Diretora do Departamentode Educação e Cultura de Bela Vista do Paraíso-PR e também com seus servidores, chegamos aos seguintes resultados comprovados de forma dissertativa:
A diretora do Departamento de Educação e Cultura do Município de Bela Vista do Paraíso-PR se encontra na faixa etária acima dos cinqüenta e cinco anos, possuindo pós-graduação, mais de vinte anos de trabalho em órgão público, sendo que destes, a mesma trabalha há dois anos e dez meses a frente do departamento. Estas características demonstram uma pessoa experiente, esclarecida, com bagagem intelectual e que conhece o setor público. Devido a sua capacidade profissional, tem a confiança do prefeito e das pessoas com as quais trabalha. Neste curto período obteve algumas conquistas como, por exemplo: lotação de professores; eleição de diretores; plano de carreira e salários; capacitação contínua dos professores; laboratórios de informática; salas multifuncionais; incrementação da merenda escolar; equipagem das escolas com material pedagógico e informática; implantação do ciclo de nove anos; e principalmente a elevação do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
A diretora disse que o município tem um código de ética e que conhece o mesmo, concordando e seguindo com as sua regras, demonstrando assim que o município tem um código a ser seguido pelos servidores. Apesar de possuí-lo, o município não oferece um treinamento sobre o mesmo aos seus servidores.
Infelizmente como em quase todo órgão público, a diretora disse que já presenciou atitudes antiéticas, mas afirma que é possível denunciar estas práticas no município, podendo segundo sua opinião ser possível uma administração pública com ética e transparência desde que o gestor trabalhe para que isso aconteça.
Após a realização do questionário com diretora, foi aplicado um questionário também com a mesma e seus servidores, obtendo-se os seguintes resultados:
No que diz respeito à liberdade de realização do trabalho individual de uma forma como o servidor achar melhor, 57% sempre tem liberdade e 43% quase sempre. Demonstrando-nos que há uma liberdade dos colaboradores, mas uma cobrança do gestor sobre postura ética.
Sobre a exigência de um procedimento rígido na execução das atividades pertinentes as funções individuais, 57% são sempre exigidos, 29% quase sempre e 14% raramente. Demonstrando que nem sempre o departamento está sobre o controle dos procedimentos, podendo por algum motivo que alguma tarefa não seja dada a devida atenção na sua execução.
Neste departamento, 14% dos servidores tomam decisões pelo órgão público/departamento, 29% raramente e 43% nunca. Nota-se que a tomada de decisões é variável, o que não garante a homogeneidade na forma de tomar algumas decisões específicas.
Na análise do cumprimento ético nas responsabilidades destinadas as funções individuais, 71% dos servidores dizem que sempre agem eticamente e 29% quase sempre. Este é um ponto importante na ética do serviço público, pois uma minoria, mas considerável, não age totalmente com ética, mas tem total conhecimento de que não a faz.
Quanto ao comprometimento com as suas atividades, 86% dos servidores dizem ser sempre são, mas 14% disseram que quase sempre o são.
No que diz respeito em desempenhar eticamente a sua função para realização de suas atividades, 100% dos servidores consideram importante, cabendo aos mesmos cumprirem com tal desempenho.
A respeito dos servidores receberem ou não orientações sobre seus trabalhos e estas forem claras e objetivas, 86% disseram que sim e 14% quase sempre. Segundo os princípios éticos, o ideal seria que sempre estas informações fossem transmitidas com clareza para que se pudesse tomar uma decisão mais eticamente.
Constatou-se que 100% dos servidores sempre se respeitam e se sentem respeitados dentro deste ambiente de trabalho, o que garante o sucesso na execução das funções no departamento.
Todos os servidores também consideram a diretora uma boa profissional e uma pessoa ética, o que favorece um bom ambiente de trabalho levando a uma boa qualidade das tarefas em cada função.
Quanto ao relacionamento entre os funcionários, 57% dos servidores acham ótimo o relacionamento entre os mesmos e 43% acham bom. Um ambiente de trabalho com harmonia é mais favorável para execução das atividades dos servidores com ética.
Sobre o aproveitamento do potencial de realização profissional, 57% dizem que sempre tem o seu potencial aproveitado e 43% quase sempre o tem. Este aproveitamento em sua totalidade evitaria que os servidores pudessem ficar ociosos com suas funções no departamento.
De acordo com o reconhecimento do órgão público para com os seus funcionários, 71% dizem que sempre são reconhecidos e 29% quase sempre, facilitando assim a consolidação dos mesmos com o órgão público.
Os mesmos 71% dos servidores consideram que sempre o órgão público/departamento é ético com seus colaboradores e 29% quase sempre.
Constatou-se que 86% sempre acham que a gestão do departamento dá um bom exemplo para os servidores e 14% dizem que quase sempre. A análise destes 14% é essencial para a melhora da gestão para com seus subordinados segundo a ética.
Assuntos importantes são debatidos em equipe para 43% sempre; já para 57% quase sempre. Pode-se notar que às vezes a gestão toma as decisões somente com alguns servidores.
Quanto ao estímulo do trabalho em equipe 57% dizem que sempre são estimulados e 43% quase sempre. Este estímulo deveria ser em uma totalidade, para evitar possíveis condutas antiéticas no departamento.
Hoje em dia, sempre é possível ser e trabalhar com uma conduta ética para 57% dos servidores e 43% acha que quase sempre. Esta porcentagem serve de alerta para a gestão, pois quase metade destas pessoas podem ou estão com algum pensamento de conduta ética.
Além das questões objetivas foram feitas duas questões abertas sobre a importância da ética nas relações humanas e como tornar o local de trabalho mais ético. Para ilustrar citamos algumas respostas obtidas:
“O exercício da ética nas relações humanas é de fundamental importância, pois coíbem as práticas fraudulentas, a corrupção, o cerceamento das liberdades, o preconceito, a discriminação, o abuso de autoridade, o individualismo, entre outras”.
“Para que se possa manter um bom relacionamento humano, precisamos nos conhecer e conhecer os outros também. É necessário lembrar que estamos em constante evolução, dessa forma, podemos acertar ou errar. Reconhecendo isso, poderemos compreender melhor os outros, contribuindo para uma boa relação humana. Não é fácil praticar, mas todos nós temos o dever de tentar”.
“É preciso respeitar as pessoas para se obter um ambiente saudável, onde se podem desenvolver laços de amizade e cooperação”.
“Respeitar as diferenças, colaborar com o desenvolvimento de todas as atividades, servir bem ao público”.
“É muito importante dar valor ao trabalho em equipe; respeitar os colegas de trabalho; ouvir sugestões e opiniões. O que for melhor para o bom andamento do trabalho deve ser acatado”.
“Conscientização. Cada qual deve saber desenvolver sua função de maneira eficiente e rápida, ajudando, aos outros na finalização de tarefas quando necessário”.
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio do estudo elaborado para conclusão deste artigo, podemos observar dentre os escritos feitos e fundamentados em autores que nos orientaram, com suas variadas formas, a importância de se refletir sobre tema tão delicado como a Ética na Gestão Pública.
Diante das leituras efetuadas, é possível observar que a consciência ética, como a educação e a cultura são assimiladas pelo ser humano. Assim, a ética na administração pública pode e deve ser desenvolvida junto aos agentes públicos ocasionando uma mudança na gestão pública que deve ser sentida pelo contribuinte que dela se utiliza diariamente. Seja por meio da simplificação de procedimentos, isto é, a celeridade de respostas e qualidade dos serviços prestados, seja pela forma de agir ou de contato entre o cidadão e os funcionários públicos, seja na seriedade e transparência em gerir oque é público.
 O primeiro questionário foi elaborado especificamente para a Diretora do Departamento e podemos perceber que a mesma é uma pessoa ética, segue o código de conduta ética do município, através de seu desempenho e de seus servidores obtiveram varias conquistas mesmo que em um curto período de trabalho e também tem a total admiração e confiança de sua equipe.
O segundo questionário foi aplicado à diretora e seus seis servidores, que atuam no mesmo Departamento, verificando assim, que a maioria dos mesmos está exercendo suas funções dentro de uma ética profissional, demonstrando com suas respostas que quando a maioria das pessoas exerce suas funções com ética e moral como visto neste estudo, o conjunto de tarefas realizadas e seus resultados é obtido de uma maneira sólida, organizada e consciente, trazendo credibilidade, confiança e fortalecimento da imagem do órgão público junto a população local e há uma integração entre gestores e servidores. Ainda sobre os servidores, lembramos que o fato a maioria de suas respostas terem sido sempre de uma forma positiva, não se teve influência nas conquistas da Diretora, pois a conquista do departamento não foi em benefício próprio, mas sim, em benefício das escolas que o departamento administra.
Mas esta conclusão não encerra as possibilidades de estudos com os dados obtidos e com a literatura abordada, ao contrário, o objetivo final é obter esta ética em todos os setores em uma totalidade e também se propagar a importância de se agir com ética e moral aos outros departamentos do município.
Quanto ao administrador público municipal, este possui grandes responsabilidades frente à comunidade local em que atua, devendo sempre compatibilizar a liberdade que possui como cidadão, com suas obrigações e responsabilidades de agente público prestando um serviço para a coletividade, devendo, para a consecução de tais fins, observarem preceitos éticos inseridos nos princípios e na lei, através das delimitações dos seus poderes e deveres, a fim de atuar, segundo afirma Arruda (2007), de acordo com observância dos valores de igualdade, justiça, dignidade da pessoa humana, solidariedade, desenvolvimento integral de cada um e de todos e na tentativa de contribuir para a criação de uma sociedade mais ética, equilibrada e justa a partir de suas decisões e /ou atuações administrativas dentro do município.
Neste caso analisado, observamos que quando a administração pública trabalha com ética, moral, mesmo que em um curto período, os resultados aparecem e há um reconhecimento das pessoas quanto ao seu desempenho. Vamos propor ao
departamento de educação e cultura de Bela Vista do Paraíso-PR as seguintes sugestões e que no futuro estas sugestões possam ser propagadas também aos outros departamentos do município:
· Treinamento e reciclagem (mínimo anual) dos conceitos contidos no código de ética;
· Prática para revisar e verificar o efetivo cumprimento do código;
· Implantar um canal de comunicação para se relatar violações de conduta éticas;
· Tomada de ações corretivas ou punitivas quando constatadas violações;
Por fim, lembramos que o exercício da ética dignifica o ser humano e que se o mesmo for executado no dia a dia, poderemos amenizar um pouco o surto de desesperança que assola o nosso país, tão carente de valores e preceitos éticos, como confirmam os noticiários sobre corrupção que caracterizam nosso cenário político. E com certeza, haveremos num futuro próximo formarmos uma sociedade mais ética, justa e democrática. Como disse Einstein: “A relatividade se aplica à física, não à ética”.
Espuny (2009) observa que em qualquer lugar do mundo se o Estado não provê determinados serviços básicos causa uma lacuna perigosa, que pode ser preenchida por criminosos isolados ou pela criminalidade organizada, e dentro desta dinâmica é impossível qualquer intervenção eficaz que não envolva aspectos interdisciplinares.
Em 2002 a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que violência é problema de saúde pública, e por isso a segurança pública, além de intrinsecamente interdisciplinar, enseja múltiplas considerações éticas. Contudo observa-se uma explosão da criminalidade e da violência que coloca o Brasil, segundo recentes estudos da ONU, entre os cinco países mais violentos, incluindo a violência policial.
Pergunta-se então qual será a causa desta insegurança pública vivenciada pela sociedade? Será que o problema está nas policias? Outro ponto a ser observado, é a questão social, a qual o cidadão brasileiro é desassistido pelo Estado que na tentativa de assistir a população fundamentos básicos (educação, saúde e segurança), apresenta-se primeiramente de forma ostensiva, opressiva, representado pelas Policias que não faz distinção entre o cidadão e o marginal, apenas mostra o “braço” forte do Estado, e então questiona-se o comportamento desses agentes que tem sido rotulado pela sociedade como violento, arbitrário, truculento, corrupto.
Donnici (1990) especula que no Brasil, nunca se discutiu a corrupção policial e ela existe como em outras partes do mundo – sabendo-se que ela na sociedade é somente parte de uma situação política e social. De todos os problemas envolvendo o complexo funcionamento da Polícia poucos são tão fundamentais quanto o da corrupção. Quando existe corrupção numa repartição de polícia, o potencial para enfrentar efetivamente a multidão de outros problemas é severamente reduzido. Isto é verdade porque dois fatores – que são elementos essenciais de qualquer programa para imprimir qualidade ao serviço policial – sofrem um sério desgaste. Primeiro, desaparece a confiança pública na Polícia. Depois, a habilidade do administrador policial em dirigir e controlar seu pessoal é reduzida substancialmente.
A corrupção, a prepotência e a omissão policial como fatores de aumento da criminalidade.
Freud procura demonstrar que a agressividade é inerente ao homem para destruir seu semelhante. Aristóteles diz que “e, havendo injustiça entre homens, há também ações injustas...”
Soares (1987) confirma que hoje, fala-se muito em violência polícia. Os interrogatórios na polícia, segundo denúncias públicas, são sempre violentos, com espancamentos, há não muito tempo usava-se métodos como choques elétricos, afogamentos e o chamado “pau de arara”. Se por um lado a polícia continua utilizando de métodos repressivos tão usados no período ditatorial objetivando obtenção de confissões, colher informações sobre suspeitos, objetos roubados. No entanto, o que tem feito o Poder Público para diminuir estas práticas arbitrárias das policias?
6.2 CONDUTA DO SERVIDOR PUBLICO AGENTE DE SEGURANÇA
Como consta no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e aplicado a qualquer servidor público, tanto quanto aos segurança, o agente público é norteado neste Decreto, no 1.171, de 22 de junho de
1994, por regras de condutas, dentre elas destacamos: a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais que são primados maiores, seja, no exercício no cargo ou função, ou fora dele, pois seus atos e atitudes serão direcionados para preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. Ele não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta, assim não terá que decidir somente entre o legal e ilegal, o justo e injusto, e conveniente e inconveniente, o oportuno e inoportuno, mas principalmente entre o honesto e desonesto.
Acrescida ideia de que o fim é sempre o bem comum, o equilíbrio entre legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Vista como exercício profissional, a função pública se integra na vida particular de cada servidor, assim os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal a uma pessoa quepaga seus tributos direta ou indiretamente significa causa-lhe dano moral.
Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constituiu apenas uma ofensa ao equipamento e ás instalações ou ao Estado, mas a todos os homes de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. Ser probo, reto, leal e justo, demostrando toda integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de suas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento, sendo vedado, entre outros, em função de seu espírito de solidariedade, ser conveniente com erros ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética da sua profissão. Prestando toda atenção as ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, assim, evitando conduta negligente, pois os repetidos erros, o descaso e o acumulo de desvios.
Ledur(2000) observa outro fator que é a violência policial, como problema social que mobiliza a opinião pública, que independente da classe, social credos ou raças, todos sentem-se afetados por este problema, dentro das variadas modalidades de violência social.
Considerando a possibilidade da prática de violência pelas policias muitas vezes excessivas, argui-se aqui, da possibilidade de uma ação física do policial, legitima e dirigida ao outro, para que ele retome o curso da ordem, da lei, contendo a possibilidade de uma violência maior.
Donnici(1990) reforça dizendo que um dos mais elevados deveres de qualquer governo e, por conseguinte, de suas polícias, é o de salva guardar a liberdade, preservar a vida e a propriedade. Ao implantar estas responsabilidades, toda Polícia deve ter em consideração os problemas sociais e os comportamentos, incluindo “déviance”, que podem exigir, em certos casos, o uso da força, mas, neste
caso, é necessário que toda Polícia se restrinja a um mínimo de força ao reagir diante de qualquer situação.
6.3 ATUAÇÃO POLICIAL E SEUS ASPECTOS JURÍDICOS
Os povos antigos egípcios, hebreus e gregos – foram, certamente, os primeiros a organizarem sistemas de policiamento e as instituírem o Processo Criminal, no entanto é um vago o sistema por eles adotados, e um sistema mais ou menos definido dizer que não possuímos até os dias de hoje, policiais organizadas, mas somente sistemas de policiamento vão surgindo e desaparecendo com mudanças sociais e políticas em nossa sociedade. Atualmente vem vigorando, o sistema de polícia preventiva e polícia repressiva, ou seja, polícia administrativa e polícia judiciária militar e a segunda pela polícia civil, ambas estaduais, e uma atuante Guarda Municipal na prevenção do patrimônio público. Não seria exagero.
Conclusão
Conclui-se que no Brasil, a Segurança Pública está desacreditada perante sua população, onde o Estado vem deixando e desejar e alguns aspectos primordiais tendentes à cessar tais situação da Segurança Nacional. Sabe-se que o Direito à Segurança é um dos direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.
Os membros, são direitos fundamentais do homem, ou seja, direitos concebidos para combater os abusos do Estado, sendo eles essenciais e indispensáveis à pessoa humana. Em decorrência disto, há necessidade de diferenciar o que viria a ser garantia, e o que o texto constitucional fosse interpretado
em relação ao conteúdo jurídico da norma, se declaratório ou assecuratório, e não a forma escrita expressamente empregada. Ocorre que tal mudança admite exceções, onde a Constituição estalando ligada com os fatores sociais, políticos. Econômicos, morais e religiosos, a mesma deve estar em consonância com as necessidades de tal época. Esses direitos e garantias fundamentais não nascem da noite para o dia.
Eles são compreendidos por três dimensões, mas nos dias de hoje há quem diga que possuem até 5 dimensões, a saber: Direito à Liberdade; Direitos Sociais; Direitos Fraternais ou Solidários, Globalização ou Tecnologia e Biodireito.
Segurança Pública no Brasil está descrita no art.144 da Constituição Federal da Constituição Federal, onde entende-se que é a defesa, é a garantia que os estado concede a toda uma Nação a fim de assegurar a ordem pública, fazer cumprir a lei e garantir a tranquilidade no meio social.
Tal segurança é feita pelos seus órgãos competentes que estão descritos neste mesmo artigo: Polícia Federal; Policia Rodoviária Federal; Polícia Ferroviária Federal; Polícias Civis; Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares e a Guardas Municipais, que estão previstas no 8° do aludido artigo.
Cada órgão possui sua respectiva competência e estrutura, sendo os primeiros de âmbito federal, e os dois últimos de âmbito estadual. No estudo da competência da Segurança da Publica concluiu-se que o rol do artigo 144, e seus incisos são taxativos, ou seja, tais órgãos não podem ser ampliados. Nesse sentido, fica evidente que o Exército não pode intervir na Segurança Pública, como fora o caso do Rio de Janeiro, sendo tal medida inconstitucional. Antigamente, os Estados não era responsabilizados pelos atos que seus agentes cometessem contra terceiros, consequentemente os agentes da Segurança Pública que causasse dano a terceiro a mesma também não era responsabilizada.
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Diante de tais teorias como a da irresponsabilidade do estado e outras que não puniam o Estado, o mesmo passou a ser punido conforme dispõe o art. 37,6° da Constituição Federal. Nesse sentido, o Estado hoje responde objetivamente pelos atos que seus agentes praticam contra terceiros, onde não depende de culpa e nem de dolo, bastando apenas a prova do nexo de causalidade.
A Segurança Pública nos presídios não está nada diferente da Segurança Pública Nacional, a mesma também está carecendo de uma melhor imagem. Tal segurança tem como respaldo a lei de Execução Penal, onde traz todo o funcionamento das penitenciárias brasileiras. No presente trabalho fora explicitado os direitos e deveres dos presos. Os mesmos não podem ser suprimidos da LEP, apenas posso aumenta-los.
Cogitou-se a privatização dos presídios brasileiros, mas como fora concluído no presente trabalho tal privatização é inviável no Brasil, pois para que haja a privatização deve-se primeiro mudar as leis.
Por último, fica claro para que o nosso País tenha uma Segurança Pública melhor, os nossos governantes devem investir em presídios, educação, melhorar as condições de trabalho dos órgãos da segurança pública e principalmente modernizar e melhorar a vida dos presidiários, isso não quer dizer dar a eles mordomias, mas sim a possibilidade de os mesmos se ressocializarem e voltarem para o convidou da sociedade.
Nesse presente, trabalho não buscou achar respostas, mas sim caminhos para que possamos mudar a realidade que atualmente nos afligem, qual seja, a falta de Segurança Pública, e o Estado que não pune e que ao punir pune mal.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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LAZZARINI, Álvaro. Estudos de direito administrativo. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
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