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Conceito de estética dentro da arte Apresentação A Arte é geradora de diversos questionamentos. Como se dá a relação entre o sujeito e o objeto artístico? Como surgem as definições do que é Belo? Por que a Arte de determinado período é daquela forma? A Estética não se resume à sua aplicação nas artes, mas é nessa área que alcança plenamente seu significado. Nesta Unidade de Aprendizagem você estudará o conceito de estética dentro da arte e verá suas principais características. Bons estudos. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar o conceito de Estética dentro da Arte.• Discutir as diferentes teorias que compõem a Estética.• Analisar obras e movimentos artísticos através dos conceitos da Estética.• Desafio O contato cliente/profissional deve ser uma relação saudável, que troque ideias, compreenda estilos, gostos e sonhos, adequando técnica e ciência e interpretando da melhor maneira possível o desejo do seu cliente, para que no final sua criação corresponda aos anseios do seu cliente. Você trabalha num escritório de arquitetura e recebeu um pedido de projeto para uma casa noturna. A exigência dos contratantes é que o local deve ser pensado a partir da Estética do Grotesco. Quais seriam as suas primeiras ideias para desenvolver esse projeto? Apresente suas sugestões para o projeto da casa noturna a partir da Estética do Grotesco descrevendo sua proposta, apresentando quais as características necessárias a uma casa noturna com esta linha estética específica e procure evidenciar como este estilo pode ser considerado belo e interessante para o cliente em questão. Infográfico Confira no infográfico um dos conceitos centrais da Estética, o Belo, e como ele se relaciona com as diversas obras. O conceito de Belo é fonte de vasta discussão na filosofia da arte, e sua manifestação transcende as ideias do que é bonito ou agradável. Conteúdo do livro Não existe obstáculo maior à contemplação de uma grande obra de arte do que nossa recusa a descartar hábitos e preconceitos. Uma pintura que representa um tema familiar de maneira inesperada é, normalmente, condenada pela simples razão de não parecer estar certa. Quanto mais virmos uma história representada pela Arte, mais convencidos ficaremos de que ela sempre deverá ser representada de maneira semelhante. Acompanhe um trecho da obra Gombrich essencial: textos selecionados sobre arte e cultura, livro que será a base teórica desta Unidade de Aprendizagem. Leia o capítulo Sobre Arte e Artistas. ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE ORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS IDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TÓPICOS DO NOSSO TEMPINDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES CAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE ÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA TERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES ANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY DEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM PENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE SÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA E ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A RIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE USÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA LEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ EBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O O DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E SSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS EGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE A ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA STA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIODA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA LEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO RT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA S DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A 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FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A RIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE USÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO 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IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE A ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA STA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TÓPICOS DO NOSSO T RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA 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HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA LEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO RT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA S DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO IMAGEM E O OLHO A 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NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE ENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDE- PENDE NTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIO NALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDI TAÇÕES SOBRE UM CAVALI NHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA 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A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE ENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDE NTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHOA HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA EDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE GOMBRICH ESSENCIAL TEXTOS SELECIONADOS SOBRE ARTE E CULTURATEXTOS SELECIONADOS SOBRE ARTE E CULTURA A HISTÓRIA DA ARTE NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM ARTE E ILUSÃO TEMAS DA NOSSA ERA Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à BOOKMAN EDITORA LTDA., uma empresa do GRUPO A EDUCAÇÃO S.A. Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana 90040-340 – Porto Alegre – RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem permissão expressa da Editora. Unidade São Paulo Av. Embaixador Macedo Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center Vila Anastácio – 05095-035 – São Paulo – SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333 SAC 0800 703-3444 – www.grupoa.com.br IMPRESSO EM CINGAPURA PRINTED IN SINGAPORE Obra originalmente publicada sob o título The Essential Gombrich Copyright ©1979, 1984 Phaidon Press Limited, Regent’s Wharf, All Saints Street, London N1 9PA, UK. Edição publicada por Bookman Companhia Editora Ltda., uma empresa Grupo A Educação S.A. Licença para esta tradução firmada entre Phaidon Press Limited e Grupo A Educação S.A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução desta publicação em qualquer meio, seja eletrônico ou mecânico, fotocópia ou de qualquer tipo de gravação, sem a prévia autorização de Phaidon Press Limited. Capa: VS Digital (arte sobre capa original) Leitura fi nal: Susana de Azeredo Gonçalves Gerente Editorial – CESA: Arysinha Jacques Aff onso Editora responsável por esta obra: Viviane Borba Barbosa Editoração eletrônica: Techbooks Catalogação na publicação: Fernanda B. Handke dos Santos – CRB 10/2107 G631 Gombrich essencial [recurso eletrônico] : textos selecionados sobre arte e cultura / organizador, Richard Woodfield ; tradução: Alexandre Salvaterra ; revisão técnica: Paula Ramos. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2012. Editado também como livro impresso em 2012. ISBN 978-85-407-0160-1 1. Artes. I. Woodfield, Richard. CDU 7 Sobre arte e artistas 65 Sobre arte e artistas Não há o que possamos realmente chamar de Arte. Existem somente ar- tistas. Há algum tempo, eram homens que, usando um pouco de terra colorida, esboçavam as formas de um bisão nas paredes das cavernas. Hoje, os artistas compram suas tintas e desenham cartazes para tapumes; eles fizeram, e ainda fazem, muitas outras coisas. Não há nada de mal em cha- mar todas essas atividades de arte, desde que tenhamos em mente que a palavra arte poderá ter muitos significados em diferentes épocas e espaços, e saibamos que Arte com A maiúsculo não existe. Arte com A maiúsculo passou a ser algo como um fetiche ou como uma espécie de bicho-papão. Você pode ofender seriamente um artista dizendo para ele que o que ele fez pode ser muito bom a seu modo, só que não é “Arte”. E podemos des- concertar alguém que está contemplando um quadro, dizendo que aquilo que ela está vendo não é Arte, mas outra coisa. Na realidade, não penso que existam razões errôneas para gostar ou não de uma estátua ou pintura. Alguém pode preferir certa paisagem por- que lhe recorda a cidade onde nasceu, ou um retrato porque lhe lembra um amigo. Nada há de errado com isso. Todos nós, quando contemplamos um quadro, tendemos a relembrar mil e uma coisas que influenciam o fato de gostarmos ou não da obra. Desde que estas memórias nos ajudem a apreciar o que vemos, não devemos nos preocupar. Somente quando algumas me- mórias irrelevantes nos tornam preconceituosos, quando instintivamente damos as costas para uma pintura de uma magnífica cena alpina somente porque não gostamos de alpinismo, é que devemos prestar atenção para descobrir por que aquela aversão arruinou um prazer que poderíamos ter tido. Existem razões erradas para não gostar de uma obra de arte. A maioria das pessoas gosta de ver nos quadros o que gostaria de ver na realidade. Isso é uma preferência natural. Todos nós gostamos de Introdução de A História da Arte (1950, 16ª edição, 1995), pp. 15–37 66 Parte II: A imagem visual ver a beleza da natureza e agradecemos aos artistas que a preservaram em suas obras. Os próprios artistas não recriminariam nosso gosto. Quando o grande pintor flamengo Rubens fez um desenho de seu jovem filho (Figura 30), ele certamente se orgulhava da beleza do garoto e queria que também o admirássemos. Mas essa tendência a admirar somente o que é bonito e atraente pode nos impedir de contemplar o que é menos atraente. O grande pintor alemão Albrecht Dürer desenhou sua mãe (Figura 31) com a mesma devoção e amor com que Rubens desenhou seu filho gor- ducho. Seu estudo sincero da velhice desgatada por preocupações pode nos chocar e fazer que desviemos os olhos da obra. Contudo, se lutarmos contra essa repulsa inicial, poderemos ser muito bemrecompensados, pois o desenho de Dürer, em sua tremenda sinceridade, é uma grande obra. De fato, logo descobriremos que a beleza de uma obra não está na beleza do tema escolhido. Não sei se os pequenos maltrapilhos que o pintor espa- nhol Murillo gostava de pintar (Figura 32) eram realmente bonitos ou não, mas, tal como ele os retratou, os garotos certamente são muito cativantes. Por outro lado, a maioria das pessoas diria que a criança no maravilhoso interior (Figura 33), do holandês Pieter de Hooch, não é muito atraente, mas nem por isso a pintura deixa de sê-lo. O problema é que gostos e padrões de beleza variam muitíssimo. As Figuras 34 e 35 foram pintadas no século XV, e ambas representam anjos tocando alaúde. Muita gente prefere a obra italiana de Melozzo da Forlì (Figura 34), por seu charme e sua graça, à obra do seu contemporâ- neo setentrional Hans Memling (Figura 35). Eu, contudo, gosto de ambas. Talvez leve um pouco mais de tempo para descobrir a beleza intrínseca do anjo de Memling, mas uma vez que não nos deixamos perturbar pela sua leve deselegância, é possível que o consideremos infinitamente adorável. 30 Peter Paul Rubens, Retrato de seu filho Nicholas, cerca de 1620. Albertina, Viena 31 Albrecht Dürer, A Mãe do Artista. 1514. Kupferstichkabinett, Staatliche Museen, Berlim Sobre arte e artistas 67 O que é verdadeiro quanto à beleza também vale para a expressão. De fato, frequentemente é a expressão da figura de uma pintura que nos leva a amar ou a detestar uma obra. Algumas pessoas gostam de expres- sões que elas possam entender com facilidade e que as comovam profun- damente. Quando o pintor italiano do século XVI Guido Reni pintou a cabeça de Jesus Cristo na cruz (Figura 36), ele pretendia, sem dúvida, que o espectador encontrasse em seu retrato toda a agonia e a glória da Paixão. Muitas pessoas, ao longo dos séculos seguintes, têm se inspira- do na força e no conforto da representação do Salvador. O sentimento expresso na obra é tão forte e claro que cópias de seu trabalho têm sido encontradas em capelas de beira de estrada e em casas remotas no campo, onde as pessoas que ali vivem nada entendem de “Arte”. Mas ainda que essa intensa expressão de sentimento nos comova, não deveríamos, por esta razão, desprezar as obras cujas expressões são mais difíceis de enten- der. O artista italiano da Idade Média que pintou o crucifixo (Figura 37) certamente foi tão sincero com a Paixão quanto Reni, mas primei- ramente devemos conhecer os seus métodos de desenho para que pos- samos entender seus sentimentos. Quando conseguimos entender essas diferentes linguagens, podemos até preferir obras com expressões menos óbvios que as da pintura de Reni. Assim como alguns preferem as pessoas que usam poucas palavras e gestos e que sempre deixam algo no ar como um mistério, outros preferem pinturas e obras que deixam algo para ser adivinhado e pensado. Nos períodos mais “primitivos”, quando os artistas não tinham tantas habilidades para representar o rosto e os gestos huma- nos como hoje, muitas vezes é ainda mais comovente ver como tentaram, mesmo assim, transmitir o sentimento desejado. 32 Bartolomé Estebán Murillo, Crianças de Rua, cerca de 1670–1675. Alte Pinakothek, Munique 33 Pieter de Hooch, Interior com mulher descascando maçãs, 1663. Wallace Collection, Londres 68 Parte II: A imagem visual Nesse ponto, os iniciantes na arte frequentemente se deparam com outras dificuldades. Eles querem admirar as habilidades do artista na re- presentação das coisas tal como eles as veem. O que eles mais gostam são as pinturas que “parecem reais”. Não nego, de modo algum, que essa seja uma consideração importante. A paciência e a habilidade envolvidas na representação fiel da realidade são realmente admiráveis. Grandes artistas do passado trabalharam muito em suas obras para que até os mínimos detalhes fossem fielmente registrados. O estudo de uma lebre na aquarela de Dürer (Figura 38) é um dos exemplos mais famosos desta amorosa pa- ciência. Mas quem vai dizer que o desenho de Rembrandt de um elefante (Figura 39) é necessariamente pior porque mostra menos detalhes? Na verdade, Rembrandt era dotado de uma tal magia que, com alguns traços de seu giz, nos deu a sensação da pele rugosa e grossa do elefante. Mas não é o esquematismo gráfico que mais ofende as pessoas que gostam de pinturas parecendo “reais”. Elas são ainda mais repelidas por obras que consideram ter sido desenhadas incorretamente, principalmente quando pertencem a um período mais moderno, quando o artista “deveria saber fazer algo melhor”. De fato, não há mistério nessas distorções da na- tureza sobre as quais nós ainda ouvimos reclamações nos debates sobre arte moderna. Quem já viu algum filme da Disney ou leu alguma história em quadrinhos entende perfeitamente o que estou falando. Sabe-se que, às ve- zes, é correto desenhar as coisas não do jeito que elas realmente parecem; pode-se distorcer um ou outro detalhe. O personagem Mickey Mouse não parece muito com um camundongo de verdade; no entanto, as pessoas não escrevem cartas ofensivas aos jornais reclamando do comprimento de sua cauda. Aqueles que entram no mundo encantado da Disney não estão preocupados com Arte com A maiúsculo. Não assistem a seus filmes armados com os mesmos preconceitos de quando vão a uma exposição de pintura moderna. Mas, se um artista moderno desenha algo à sua maneira, ele está sujeito às críticas de que não conseguiria fazer nada melhor. O que quer que pensemos dos artistas modernos, podemos seguramente dar-lhes o crédito de que eles sabem desenhar “corretamente”. Se não o fazem, suas razões talvez sejam muito semelhantes às de Walt Disney. A Figura 40 mos- tra uma ilustração do livro Natural History, do famoso pioneiro do movi- mento moderno, Picasso. Sem dúvida, ninguém encontrará defeitos nessa adorável representação de uma galinha com seus pintinhos fofos. Mas, ao desenhar um galo jovem (Figura 41), Picasso não se contentou em fazer uma mera reprodução da aparência física da ave. Ele quis trazer à tona toda sua agressividade, insolência e estupidez. Em outras palavras, ele fez uma caricatura. E que caricatura convincente é esta! Existem duas coisas, portanto, que sempre devemos nos perguntar quando encontramos falhas na exatidão de um quadro. Uma é se o artista não teria tido suas razões para mudar a aparência do que viu. Veremos mais destas razões à medida que desenrolar a história da arte. A outra razão é que nunca devemos condenar uma obra por ter sido elaborada incorre- Sobre arte e artistas 69 tamente, a não ser que tenhamos certeza de que estamos certos e de que o artista está errado. Tendemos a fazer o julgamento precipitado de que as coisas “não se parecem com isso”. Temos o curioso hábito de pensar que a natureza sempre deve parecer com as imagens às quais estamos acostu- mados. É fácil ilustrar isso com uma surpreendente descoberta, feita há não muito tempo. Muitas gerações já viram cavalos galopando, já foram a corridas de cavalos e a caçadas de montaria, têm apreciado quadros e obras de arte ilustrando cavalos galopando ou correndo atrás de galgos. Nenhu- ma dessas pessoas parece ter notado “o que realmente se vê” quando um cavalo corre. Quadros e ilustrações de esportes normalmente mostravam os cavalos com as pernas totalmente esticadas no ar – como no quadro do grande pintor francês do século XIX, Théodore Géricault, que pintou uma famosa representação das corridas no hipódromo de Epsom (Figura 42). Cerca de 50 anos depois, quando a câmera fotográfica já estava su- ficientemente aperfeiçoada para tirar fotos rápidas dos cavalos correndo, foi provado que tanto os pintores, como o seu público, estavam errados o tempo todo. Jamais um cavalo a galope se move do jeito que nos parece tão “natural”. Assim que as pernas saem do chão, elas se movem para o impulso seguinte (Figura 43). Se refletirmos por um momento, concluire- mos que, dificilmente,o animal poderia avançar de outro modo. Mesmo 34 Melozzo da Forli, Anjo, cerca de 1480. Detalhe de um afresco. Pinacoteca, Vaticano 35 Hans Memling, Anjo, cerca de 1490. Detalhe de um altar. Koninklijk, Museum voor Schone Kunsten, Antuérpia 70 Parte II: A imagem visual Sobre arte e artistas 71 assim, quando os pintores começaram a aplicar essa nova descoberta e pintaram os cavalos da maneira como eles realmente correm, muitos re- clamaram que suas pinturas pareciam erradas. Isso, sem dúvida, é um exemplo extremo, mas erros similares não são tão raros como podemos imaginar. Todos temos a inclinação de aceitar for- mas ou cores convencionais como as únicas corretas. As crianças geralmen- te pensam que as estrelas têm a forma estelar, embora naturalmente não a tenham. As pessoas que insistem que, nos quadros, o céu deve ser azul e a grama verde, não são muito diferentes das crianças. Elas ficam indignadas quando veem outras cores em uma pintura, mas se tentarmos esquecer tudo que aprendemos sobre o céu azul e a grama verde e olharmos para o mun- do como se tivéssemos recém-chegado de outro planeta em uma viagem de descoberta, vendo tudo isso pela primeira vez, talvez descobríssemos que as coisas realmente podem ter as cores mais surpreendentes. Ora, os pintores às vezes sentem que estão nesta viagem de descoberta. Eles querem ver o mundo sob uma nova perspectiva e descartar todas as noções aceitas e os preconceitos sobre a pele humana ser cor-de-rosa e maçãs serem amarelas ou vermelhas. Não é fácil nos livrarmos dessas ideias preconcebidas, mas os artistas que têm sucesso nisso muitas vezes fazem as mais excitantes obras de 36 Guido Reni, Cristo com a Coroa de Espinhos, cerca de 1639–1640. Louvre, Paris 37 Mestre toscano, Cabeça de Cristo, cerca de 1175–1225. Detalhe de um crucifixo. Uffizi, Florença 72 Parte II: A imagem visual arte. Eles nos ensinam a ver na natureza novas belezas que nunca sonhamos existir. Se os seguirmos e aprendermos com eles, até mesmo uma olhada rápida pela janela pode se converter numa emocionante aventura. Não existe obstáculo maior à contemplação de uma grande obra de arte do que nossa recusa a descartar hábitos e preconceitos. Uma pintura que representa um tema familiar de uma maneira não esperada é normal- mente condenada pela simples razão de não parecer estar certa. Quanto mais virmos uma história representada pela arte, mais convencidos ficaremos de que ela sempre deverá ser representada de maneira semelhante. Nos temas bíblicos, em particular, os sentimentos são passíveis de se manifestarem com certa veemência. Embora saibamos que as Escrituras nada nos falam sobre a aparência de Jesus, que Deus não pode ser visualizado em forma humana e que foram os artistas do passado os primeiros a criarem as imagens às quais nos acostumamos, algumas pessoas são inclinadas a pensar que, se sairmos desse padrão de imagem, estaremos cometendo uma blasfêmia. De fato, foram usualmente aqueles artistas que leram as Escrituras com maior devoção e cuidado que tentaram construir em suas mentes uma imagem absolutamente original dos acontecimentos da história sagrada. Eles tentaram esquecer todos os quadros que haviam visto e imaginar como teria sido quando o Menino Jesus descansava na manjedoura e os pastores vieram adorá-lo, ou até mesmo quando um pescador começou a pregar o evangelho. Muitas vezes, os esforços de um grande artista de ler o velho texto com novos olhos chocaram e irritaram pessoas preconceituosas. Um “escândalo” desse tipo aconteceu com Caravaggio, um pintor italiano mui- to ousado e revolucionário, que trabalhou por volta de 1600. Ele recebeu a tarefa de pintar um quadro de São Mateus para o altar de uma igreja de Roma. O santo deveria ser representado escrevendo o evangelho e, para mostrar que os evangelhos eram a palavra de Deus, deveria ser representado um anjo inspirando sua escrita. Caravaggio, que era um jovem altamen- te imaginativo e descompromissado, pensou arduamente sobre como seria 38 Albrecht Dürer, Lebre, 1502. Albertina, Viena 39 Rembrandt van Rijn, Elefante, 1637. Albertina, Viena Sobre arte e artistas 73 para um homem velho, pobre, trabalhador, um simples coletor de impostos, de repente ter que sentar e escrever um livro. E então ele pintou um São Mateus (Figura 44) calvo e descalço, com pés sujos de terra, segurando de- sajeitadamente o enorme volume e franzindo ansiosamente o cenho, sob a tensão da incomum tarefa de escrever. Ao seu lado, o artista pintou um jo- vem anjo que parece recém-chegado do céu e que gentilmente guia a mão do trabalhador, assim como um professor guiaria uma criança. Quando Ca- ravaggio entregou o quadro à igreja, em cujo altar deveria ser colocado, as pessoas ficaram escandalizadas e consideraram uma falta de respeito com o santo. A obra não foi aceita, e Caravaggio teve que tentar de novo. Desta vez, não correu riscos. Ele focou as ideias convencionais de como um santo e um anjo deveriam parecer (Figura 45). O resultado ainda é uma pintura bas- tante boa, pois Caravaggio se esforçou para que parecesse viva e interessante, mas sentimos que é menos honesta e sincera do que fora sua primeira obra. Essa história ilustra bem o dano que pode ser causado por aqueles que não gostam ou criticam as obras de arte por razões erradas. E, o que é pior, essa história prova que o que chamamos de “obra de arte” não é resultado de uma atividade misteriosa, mas é um objeto feito por seres humanos para seres humanos. Um quadro parece remoto quando está emoldurado, envidraçado e pendurado em uma parede. E nos museus é proibido – muito apropriadamente – tocar nas obras em exibição. Mas, originalmente, elas foram feitas para serem tocadas e manipuladas, elas eram barganhadas, eram motivos de brigas e preocupações. Tam- bém devemos nos lembrar de que cada uma das características da obra 40 Pablo Picasso, Galinha com pintos, 1941–1942. Ilustração para a Natural History de Buffon. Água-forte 41 Pablo Picasso, Galo, 1938. Coleção particular 74 Parte II: A imagem visual é resultado de uma decisão do artista: que ele deve ter ponderado sobre elas e as mudado muitas vezes, que ele deve ter considerado se deixava aquela árvore no fundo ou se deveria pintá-la novamente, que ele deve ter ficado satisfeito por uma pincelada que deu um brilho em uma nu- vem ensolarada e que ele incluiu algumas características a contragosto devido à insistência de um comprador. Afinal, a maioria dos quadros e das estátuas que hoje é alinhada ao longo das paredes de museus e gale- rias não foi feita com o propósito de ser exibida como Arte. Tais obras foram feitas para uma ocasião definida e um propósito determinado, que estavam na mente do artista quando ele se pôs a trabalhar. Por outro lado, essas ideias com as quais nós, meros espectadores, nor- malmente nos preocupamos, esses conceitos sobre beleza e expressão, são raramente mencionadas pelos artistas. Não foi sempre assim, mas foi por muitos séculos no passado, e hoje isso se repete. A razão para isso é, em parte, que os artistas frequentemente são tímidos e achariam por demais embaraçoso usar palavras como “Beleza”. Eles se sentiriam bastante pe- dantes se tivessem que falar sobre “a expressão de emoções” e usar clichês similares. Tais coisas não são questionadas pelos artistas, e eles consideram inútil discuti-las. Essa é uma razão, e me parece ser uma boa razão. Mas há outra. Nas preocupações cotidianas e reais dos artistas, essas ideias desem- penham um papel muito menos importante do que, penso eu, as demais pessoas suspeitariam. Aquilo com o qual um artista se preocupa ao planejar suas imagens, ao fazer seus esboços ou ao se questionar se uma tela está, ou não, terminada, é algo muito mais difícil de expressar por meio de palavras. 42 Théodore Géricault, Corrida de Cavalos em Epsom, 1821. Louvre, Paris Sobre arte e artistas 75 Talvez ele diria que se preocupa em sentir sesua obra está “certa”. Ora, somente quando entendemos o que ele quer dizer com essa palavrinha, “certa”, é que começamos a entender o que os artistas realmente almejam. Penso que a única esperança que temos para entender isso é se nos basearmos em nossas próprias experiências. É claro, não somos artistas; tal- vez jamais tenhamos tentado pintar um quadro e talvez não tenhamos in- tenção alguma de um dia fazer isso. Contudo, isso não quer dizer que não sejamos confrontados com problemas similares àqueles que caracterizam a vida do artista. Na verdade, estou ansioso para provar que dificilmente se encontra uma pessoa que não tenha pelo menos passado perto desse tipo de problema, ainda que de maneira muito modesta. Qualquer pessoa que algum dia já tentou arrumar um buquê de flores, misturando-as e recom- pondo a organização das cores, colocando um pouquinho aqui e tirando outro dali, já sentiu essa curiosa sensação de ter de equilibrar formas e cores sem saber explicar exatamente que tipo de harmonia está tentado alcançar. Sentimos que só um pouquinho de vermelho aqui pode fazer toda a diferença, ou que este azul fica bem sozinho, mas não “combina” com os outros e, de repente, um pequeno galho com folhas verdes parece estar no lugar “certo”. “Não toque mais nisso!”, exclamamos, “agora está perfeito”. Nem todas as pessoas, é verdade, são tão meticulosas com o arranjo de suas flores, mas praticamente todo mundo tem alguma coisa que deseja organizar da maneira “certa”. Talvez seja apenas uma questão de encontrar o cinto certo para combinar com determinado vestido, ou talvez seja algo aparentemente muito trivial, como decidir qual é a pro- porção certa da quantidade de pudim e creme que colocamos em nosso prato. Em todos esses casos, por mais banais que sejam, podemos sentir que um pingo a mais ou a menos de um tom arruína o equilíbrio e que há apenas uma proporção, que é a que deve ser. As pessoas que se preocupam dessa maneira com suas flores, vesti- dos ou pratos podem ser chamadas de excessivamente minuciosas, porque 43 Eadweard Muybridge, Movimento de um cavalo galopando, 1872. Sequência de fotografias. Kingston-upon-Thames Museum 76 Parte II: A imagem visual talvez achemos que tais coisas não mereçam tamanha atenção. Todavia, o que às vezes pode ser considerado um mau hábito na vida cotidiana – e, portanto, muitas vezes é suprimido ou ocultado – assume vida própria no domínio da arte. Quando se trata de combinar formas ou distribuir cores, um artista sempre precisa ser “excessivamente minucioso” ou exi- gente. Talvez ele veja diferenças de tons e texturas que praticamente não percebemos. Além disso, sua tarefa é infinitamente mais complexa do que qualquer uma daquelas escolhas que talvez tenhamos de fazer em nosso dia a dia. Ele não só tem de equilibrar duas ou três cores, formas ou gostos, como fazer malabarismos com um sem-número dessas coisas. Talvez ele tenha em sua tela centenas de tons e formas que deverão ser equilibradas até que pareçam estar “certas”. Uma pequena área de verde pode, de re- pente, parecer amarela demais por ter ficado muito próxima de um azul forte – talvez ele até sinta que todo seu trabalho foi perdido, pois há uma nota dissonante no quadro que lhe obriga a recomeçar tudo de novo. Esse problema pode se tornar uma verdadeira agonia. Talvez ele pondere o que fazer em suas noites de insônia; talvez passe o dia inteiro de fren- te para sua obra, tentando adicionar um toque de cor aqui ou acolá, ou buscando apagar aquele detalhe da tela, embora você e eu talvez nem pu- déssemos notar tal diferença. Contudo, uma vez que ele conseguiu o que queria, todos nós sentimos que o artista alcançou algo ao qual nada mais 44 Caravaggio, São Mateus, 1602. Pintura de altar. Destruída; previamente no Kaiser-Friedrich Museum, Berlim 45 Caravaggio, São Mateus, 1602. Pintura de altar. San Luigi dei Francesi, Roma Sobre arte e artistas 77 poderia ser acrescentado, algo que está certo – um exemplo de perfeição em nosso mundo tão imperfeito. Considere uma das famosas Madonas de Rafael: a “Virgem no Pra- do”, por exemplo (Figura 46). Sem dúvida é linda e cativante. As figuras foram incrivelmente bem desenhadas, e a expressão da Virgem que observa as duas crianças é realmente inesquecível. Contudo, se observarmos os es- boços feitos por Rafael para o quadro (Figura 47), perceberemos que essas 46 Rafael, Virgem no Prado, 1505–1506. Kunsthistorisches Museum, Viena 47 Rafael, Quatro estudos para a “Virgem no Prado”, 1505–1506. Albertina, Viena 78 Parte II: A imagem visual não eram as coisas com as quais ele mais se preocupava. Essas coisas eram ponto pacífico. O que ele tentou inúmeras vezes alcançar foi o equilíbrio perfeito entre as figuras e a relação correta que comporia o todo da forma mais harmoniosa possível. No esboço rápido que vemos no canto esquer- do, ele pensou em desenhar o Menino Jesus se afastando e se virando para fitar a mãe. Ele também testou diferentes posições da cabeça da mãe em resposta ao movimento da criança. Então, decidiu girar o Menino Jesus e fazer que Ele erguesse seus olhos para ela. Depois, tentou outra coisa. Desta vez, introduzindo o pequeno São João. Mas, em vez de fazer com que o Menino Jesus olhasse para ele, colocou-o olhando para fora do quadro. Então, fez mais uma tentativa e, aparentemente, perdeu a paciência, riscan- do a cabeça de Jesus em muitas posições diferentes. No caderno de esboços de Rafael, encontramos várias folhas desse tipo, nas quais o artista tentou incessantemente encontrar a melhor maneira de equilibrar os três perso- nagens. Porém, se agora voltarmos a olhar a imagem final, veremos que ele, no final, conseguiu acertar. Tudo na imagem parece estar em seu lugar adequado, e a postura e a harmonia que Rafael alcançou por meio de seu trabalho árduo parecem tão naturais e espontâneas que mal as percebemos. Ainda assim, é exatamente essa harmonia que torna a beleza da Madona ainda mais bela, e a doçura das crianças ainda mais doce. É fascinante observar um artista se esforçando para alcançar o equilí- brio certo, mas se perguntássemos a ele por que fez isso ou mudou aquilo, talvez ele não soubesse nos responder. Ele não segue nenhuma regra fixa. Ele simplesmente continua por intuição. É verdade que alguns artistas ou críticos em certos períodos tentaram formular leis para sua arte; mas, no final, os artistas medíocres não alcançaram nada ao tentar seguir tais regras, enquanto os grandes mestres conseguiam violá-las e, ainda assim, obter um novo tipo de harmonia que ninguém havia pensado antes. Quando o grande pintor inglês Sir Joshua Reynolds explicou a seus estudantes da Royal Academy que o azul não deveria ser colocado no primeiro plano das pinturas, mas sim ser reservado para os planos de fundo mais distan- tes, para as colinas que mal vemos no horizonte, seu rival, Gainsborough – segundo reza a lenda – quis mostrar que tais regras acadêmicas eram usualmente uma tolice. Assim, ele pintou o famoso “Menino de Azul”, cuja vestimenta azul no primeiro plano e no centro do quadro destaca-se de maneira triunfal contra o marrom quente do fundo. Na verdade, é impossível definir regras desse tipo, pois jamais temos como saber previamente que efeito o artista deseja obter. Talvez o que ele queira seja uma nota estrídula, dissonante, se achar que fica bem. Assim como não há regras que possam nos dizer quando um quadro ou uma estátua está certa, geralmente é impossível explicar por meio de palavras por que sentimos estar diante de uma grande obra de arte. Porém, isso não significa que todas as obras tenham a mesma qualidade ou que não pos- samos discutir questões de gosto. No mínimo, tais discussões nos levam a olhar para as obras de arte, e quanto mais olhamos para elas, mais notamos Sobre arte e artistas 79 detalhes que antes nos haviam ficado de fora. Começamos a desenvolver uma percepção para a espécie de harmonia que cadageração de artistas tentou alcançar. Quanto maior for nossa sensibilidade para essas harmonias, mais as apreciaremos, e isso, enfim, é o que realmente importa. O velho provérbio de que gosto não se discute talvez seja verdadeiro, mas isso não quer dizer que gosto não possa ser aprimorado. Mais uma vez, essa é uma questão de experiência comum que pode ser testada por qualquer pessoa em uma área bem simples. Para aqueles que não estão acostumados a be- ber chá, uma mistura pode parecer exatamente idêntica a qualquer outra. Porém, se eles se esforçarem e tiverem a oportunidade de provar as refinadas infusões disponíveis, talvez se tornem verdadeiros “especialistas”, que con- seguem distinguir perfeitamente que tipo e mistura preferem, e o aumento do conhecimento levará ao desfrute cada vez maior dos mais refinados chás. É verdade que o gosto, na arte, é algo infinitamente mais complexo do que o gosto por alimentos e bebidas. Não é apenas uma questão de descobrir vários sabores sutis; é algo mais sério e mais importante. Afinal, os grandes mestres da arte deram tudo de si em suas obras, sofreram por elas, suaram sangue por elas, e o mínimo que eles têm direito de pedir de nós é que tentemos entender o que eles quiseram realizar. O aprendizado sobre a arte jamais termina. Sempre há novas coisas a descobrir. Grandes obras de arte nos parecem diferentes a cada vez que paramos para examiná-las. Elas parecem ser tão inexauríveis e imprevisí- veis como as próprias pessoas. A arte é um mundo excitante por si só e por suas estranhas leis e aventuras. Ninguém deveria pensar que sabe tudo sobre ela, porque isso é impossível. Talvez o mais importante seja simples- mente manter a mente aberta para poder apreciar tais obras; ter a mente, antes de tudo, despoluída de palavras complicadas e pomposas e de frases feitas. É infinitamente melhor não saber nada sobre arte do que ter um falso conhecimento que nos torna esnobes. O perigo é muito real. Exis- tem pessoas, por exemplo, que aprenderam as coisas simples que tentei ressaltar neste capítulo e que entendem que há grandes obras de arte que não possuem as características óbvias da beleza de expressão e do desenho correto, mas essas pessoas se tornaram tão orgulhosas de seu conheci- mento que fingem gostar apenas daquelas obras que não são belas nem corretamente desenhadas. Essas pessoas vivem perseguidas pelo temor de serem consideradas incultas se confessarem que gostam de uma obra que parece agradável ou comovente de uma maneira muito óbvia. Elas aca- bam se tornando pessoas esnobes que perderam o verdadeiro apreço pela arte e que chamam de “muito interessante” tudo aquilo que, na verdade, consideram um tanto repulsivo. Eu odiaria ser responsável por qualquer mal-entendido similar. Preferiria ser totalmente desacreditado a ser acre- ditado de um modo tão acrítico. Nos capítulos a seguir, discutirei a história da arte, ou seja, a história das edificações, da criação de quadros e de estátuas. Acredito que conhecer um pouco dessa história nos ajuda a entender por que os artistas trabalhavam 80 Parte II: A imagem visual de uma maneira particular e por que eles buscavam certos efeitos. Acima de tudo, é uma boa maneira de afiarmos nossos olhos para as características particulares das obras de arte e, portanto, de aprimorar nossa sensibilidade às sutis matizes das diferenças. Talvez seja a única maneira de aprender a apre- ciar uma obra de arte per se. Contudo, nenhuma maneira é isenta de riscos. Às vezes, vemos as pessoas caminhando em uma galeria de arte com um catálogo em mãos. Todas as vezes que param diante de um quadro, procuram avidamente seu número. Podemos vê-las folhando seus livros e, uma vez localizado o título, o nome da obra, seguem adiante. Elas poderiam perfei- tamente ter ficado em casa, pois mal olharam para os quadros. Elas apenas conferiram o catálogo. É uma espécie de curto-circuito mental que nada tem a ver com o desfrute de uma obra. As pessoas que já adquiriram algum conhecimento sobre a história da arte às vezes correm o risco de cair em uma armadilha similar. Quando veem uma obra de arte, não param para observá-la – em vez disso, tentam se lembrar do rótulo adequado que se aplicaria a ela. Talvez elas tenham ouvido falar que Rembrandt era famoso por seu chiaroscuro – que é o termo técnico em italiano para luzes e sombras –, e então elas balançam a cabeça, murmu- ram “que chiaroscuro maravilhoso” e passam imediatamente para o próximo quadro. Quero ser muito franco quanto a esse falso conhecimento e esno- bismo, pois todos podemos sucumbir a essas tentações, e um livro como este poderia aumentar o risco. Gostaria de ajudar a abrir os olhos, não a soltar as línguas. Falar sobre arte de maneira perspicaz não é muito difícil, pois as palavras que os críticos utilizam têm sido empregadas em tantos contextos diferentes que já perderam toda a precisão. Mas observar um quadro com olhos joviais e se aventurar numa viagem de descobertas que ele nos permite é uma tarefa muito mais difícil, mas também muito mais gratificante. Não há como prever o que se pode trazer de volta de semelhante jornada. Notas do editor O pedido por clareza no parágrafo final reflete o famoso manifesto de Franz Wickhoff para a Escola de História da Arte de Viena (1904): O que ela busca... é inserir a História da Arte nas fileiras de outras ciências histó- ricas, tratando o tema cientificamente. Afinal, de modo algum isso já foi conseguido. Podemos observar que, não obstante suas várias conquistas, a História da Arte ainda não é levada a sério pelas sociedades eruditas e desanda nos campos vizi- nhos da história e da filosofia. Devemos admitir que isto não acontece sem motivo, pois há poucas disciplinas nas quais ainda existam palavreados vazios e raciocínios sem fundamento a serem tolerados e publicações a serem lançadas que devem ser consideradas como um puro desdém de todos os princípios do método científico.1 Wickhoff e seus discípulos utilizaram sua revista para atacar os raciocínios superficiais e a abordagem literária aos seus escritos sobre arte, comuns na época. Wilfrid Blunt, fazendo uma crítica do A História da Arte para a Bur- lington Magazine na sua primeira publicação2, descreveu as dificuldades encon- Sobre arte e artistas 81 tradas ao introduzir a história da arte no currículo escolar. Hoje, os problemas são outros. Devido à explosão do interesse pela arte, surgiram muitas galerias, e as “exposições-espetáculo” estão se mostrando muito populares entre o público geral. Muitos, se não a maioria de nossos historiadores da arte, tiveram seu primeiro con- tato com a história da arte por meio da leitura do livro de Gombrich. Tornando-se um sucesso à sua maneira, a obra foi acusada de não ser politicamente correta. A primeira acusação foi a de ser uma obra elitista. Muita confusão é gerada pela palavra “Arte”, que é hoje um rótulo empregado para quadros, esculturas, fotografias e objetos produzidos por qualquer pessoa ou aparelho (inclusive o com- putador), enquanto no passado arte significava qualquer habilidade (assim como a arte da conversação). Uma solução para isso consiste em ter em mente a formulação feita por Gombrich em um capítulo seguinte, “Arte Experimental”: O segredo do artista é que ele faz seu trabalho tão superlativamente bem que nós praticamente nos esquecemos de perguntar qual seria o significado de sua obra para admirar tão somente a maneira que ele a fez. Estamos todos familiarizados com mudança de ênfase em situações mais triviais. Se falamos que um estudante é um artista fanfarrão ou que ele transformou uma malandragem em uma bela obra de arte, queremos dizer exatamente isto – que ele mostra tanta criatividade e imaginação na busca de seus objetivos que acabamos sendo forçados a admirar sua habilidade, embora possamos desaprovar muito seus motivos.3 Nesse sentido, a história da arte é tão elitista quanto a história do esporte. A segunda acusação é ade que o livro de Gombrich é antifeminino. Porém, o fato de que A História da Arte é dominada por artistas do gênero masculino reflete a situação histórica da maior parte do período coberto pela obra, quando a pintura e a escultura eram ofícios como a carpintaria e a cantaria, organizados em oficinas e de acordo com as regras de diversas corporações de ofício. E essas eram ocupações predominantemente masculinas. Apenas a partir do momento em que o sistema deu lugar à concepção da pintura como uma arte liberal é que as mulheres realmente passaram a ter alguma chance de mostrar seus talentos, um desenvolvimento que floresceu ao longo dos séculos XVIII e XIX. Os historiadores aceitam as coisas como elas eram e são, não como gostariam que tivessem sido. Para uma discussão sobre a ideia de que possa existir uma pequena lista das principais obras de arte, veja “Canons and Values in the Visual Arts: a Correspon- dence with Quentin Bell” em Ideals and Idols. Para um relato sobre a emergência histórica do conceito atual de arte, veja P. O. Kristeller, “The Modern System of the Arts”, em P. Kivy (ed.), Essays on the History of Aesthetics (Rochester, 1992), bem como M. H. Abrams, “Art-as-Such: The Sociology of Modern Aesthetics” e “From Addison to Kant: Modern Aesthetics and Exemplary Art”, Doing Things with Texts: Essays in Criticism and Criti- cal Theory, ed. Michael Fischer (Nova York, 1991), pp. 135–158 e 159–187. 1. Franz Wickhoff, “An Die Leser!”, Kunstgeschichtliche Anzeigen, no. 1 (1994); traduzido por E.H. Gombrich. 2. “Art History and the Public Schools”, The Burlington Magazine, 92 (1950), pp. 117–118. 3. A História da Arte, pp. 594–595. Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Dica do professor Como analisar uma obra de arte? Seria através de sua técnica, talvez através do objetivo que o artista tinha ao realizar a obra, ou quem sabe é a beleza que conta? Na verdade, o conceito de Estética aplicado às artes foi sendo modificado ao longo do tempo e com ele, o significado de belo. Assista ao vídeo da dica do professor e observe como a influência do meio denota características peculiares às artes de cada período histórico. Acompanhe no vídeo como o conceito de Estética aplicado às artes foi sendo modificado ao longo do tempo. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/da1f147c55c497101f8cab2c6d5e64f3 Exercícios 1) Para Gombrich, qual opção pode ser considerada uma "razão errada para não se gostar de uma obra de arte"? A) Boas recordações. B) A Beleza. C) Preconceito. D) Preferência por um estilo. E) Não gostar do tema retratado. 2) De acordo com Gombrich, o Belo na arte pode ser expresso através de qual conceito? A) A beleza é intrínseca. B) Deve agradar o olhar. C) O Realismo. D) A facilidade de compreensão. E) A perfeição da técnica. 3) Sobre os padrões de beleza, é correto afirmar: A) Os padrões são próprios de cada época. B) Determinam a qualidade da obra. C) Privilegiam a suavidade. D) Mantêm-se fixos. E) Os padrões de beleza variam muito. 4) O que Gombrich coloca como essencial para podermos apreciar uma obra de arte? A) Conhecimento específico. B) Descartar hábitos e preconceitos. C) Determinado nível cultural. D) Determinar um padrão de qualidade. E) Valorizar apenas o que é bonito. 5) Gombrich cita a vez em que Caravaggio teve sua primeira versão do quadro São Mateus, no qual retratava o santo tentanto escrever seu evangelho auxiliado por um anjo, versão que foi rejeitada pela igreja. Caravaggio é um bom exemplo de artista que estava a frente de seu tempo. As causas da recusa estão citadas a seguir, com exceção de uma. Qual? A) A aparência vulgar do santo. B) A dificuldade do santo para escrever. C) A imagem do anjo. D) O respeito que Caravaggio dedicou à imagem do santo. E) A forma como o anjo auxilia São Mateus. Na prática Para expandir o repertório estético, é importante sair da zona de conforto, conhecer estilos novos com os quais não se está acostumado. Atualmente, há diversos estilos que buscam o Belo ou a sublimação através do bizarro, do grotesco, até mesmo do perturbador. Veja este exemplo: A excelência estética e o dinamismo das obras das exposições da Expocatadores Durante o evento, é possível visitar e contemplar obras não convencionais de excelência estética e dinamismo criativo, despertando novos olhares e possibilidades que os artistas exploram. Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: A beleza do Grotesco O artigo de Paula Soares “A beleza do Grotesco” traz o conceito da palavra e o trabalho de vários artistas num conflito entre o belo e o grotesco. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. O que é a beleza na arquitetura hoje - e porque temos medo dela? No artigo “O que é a beleza na arquitetura hoje - e porque temos medo dela?” escrito por Mark Alan Hewitt e Traduzido por Lis Moreira Cavalcante você vai ler sobre estética, neuroestética e preferências estéticas do organismo. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. A estética do grotesco como meio para potencializar a expressividade no corpo cênico “A estética do grotesco como meio para potencializar a expressividade no corpo cênico”, dissertação de Francisco Carlos Costa Filho investiga procedimentos que potencializam a expressividade no corpo cênico a partir da estética do grotesco. https://medium.com/@soaresdelapaula/a-beleza-do-grotesco-6296c5147f52 https://www.archdaily.com.br/br/912051/o-que-e-a-beleza-na-arquitetura-hoje-e-porque-temos-medo-dela Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/37961/1/2019_FranciscoCarlosCostaFilho.pdf
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