Buscar

SLIDE_BIOÉTICA_AULA_6_vILFM

Prévia do material em texto

6
Bioética
Profa. Dra. Eliana Adami
Humanização da Relação Paciente/Profissional de Saúde
Humanização em Saúde
Preocupação seja o Ser Humano. Sendo essencial unir os cuidados paliativos à uma proposta de cuidados mais humanizada, embasada no respeito, solidariedade, empatia e amor, e não deve ser vista como um fardo, uma obrigação.
Processo do Cuidado
Embutida a proposta de humanização como essencial para realizar ações e serviços de saúde. 
Humanização engloba uma visão holística, considerando o ser humano de forma integral, leva em consideração sua biografia, conhecimentos, experiências e sentimentos.
 Preocupar-se com o lado emocional é, acima de tudo, agir em prol da melhoria da qualidade de vida do paciente terminal e de sua família, fortalecendo-os para acompanhar e suportar a dor e a angústia e resgatar a vida num contexto de morte eminente.
Quando desenvolve o respeito pelo outro em sua totalidade estabelece um processo de construção de relação equilibrada durante todo o processo do cuidar (OMS, 1948). 
Cuidados Paciente
Cuidados oferecidos são voltados para a cura e restabelecimento da homeostase, e vão contra os cuidados paliativos.
Todos os esforços são orientados e direcionados para retardar a morte, prolongando a vida.
Cuidados paliativos vieram mudar esses conceitos voltados para uma visão humanística do paciente oncológico, respeitando sua autonomia, dignidade, bem como das necessidades individuais e emocionais dos doentes e dos seus cuidadores informais. 
Humanização em Saúde
Os profissionais de saúde percebem que essas questões precisam ser atendidas visando garantir um atendimento e uma prestação de serviços mais eficiente e eficaz.
A constituição traz que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, assim, é obrigação do profissional de saúde respeitar todo seu ciclo vital. Para isso, se torna necessário valorizar a vida, mas respeitar e encarar o processo da morte como um seguimento normal, natural, no qual todos irão enfrentar e quando esse momento chegar que seja de forma digna, mantendo o bem-estar do doente, auxiliando-o a viver intensamente até o momento final. 
Humanização em Saúde
O paciente precisa ser visto como um SER humano, e não como um número de protocolo, um leito ou uma patologia, assim os cuidadores precisam ser sensibilizados e desenvolver a empatia, compaixão e respeito pelo próximo (OMS, 1948).
Relação paciente profissional de saúde
O fundamento e princípios da humanização se baseiam na relação entre o paciente e o profissional de saúde:
humanizar o cuidado é acolher as angústias do ser humano, suas fragilidades do corpo, mente e espírito. 
A relação entre paciente e profissional de saúde passa por fases de grandes desafios, pois o profissional necessita atender muitos pacientes ao mesmo tempo e acaba não tendo tempo suficiente para escutar e atender suas necessidades de forma completa. Além disso, devido ao desenvolvimento das tecnologias muitos procedimentos consistem em apertar botões e checar a impressão dos resultados, isso leva a um distanciamento entre os pacientes e os profissionais que passam a tratar todos como máquinas, portanto não portadores de sentimentos.
Relação paciente profissional de saúde
Nesse contexto é necessário que o profissional de saúde desenvolva:
Presença solidária com habilidades humanas e científicas,
Empregar seu conhecimento, 
Valorizar e reconhecer as pessoas de forma integral,
Respeitar autonomia e decisões.
Referências
[1] LEPARGNEUR, Hubert. Bioética, novo conceito: a caminho do consenso. 2. ed. São Paulo Loyola, 2004.
[2] SALLES, Alvaro Angelo (Org.). Bioética: a ética da vida sob múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.
[3] SPINSANTI, Sandro. Ética biomédica. São Paulo: Paulinas, 1990.
Referências Complementares
ADAMI, E. R.; CHEMIN, M.R.C. (Org.). Câncer de mama e a bioética: clínica, cuidado e prevenção. Curitiba: Prismas, 2016.
LEONE, S.; PRIVITERA, S.; CUNHA, J.T. (Coord.). Dicionário de Bioética. Aparecida: Editorial Perpétuo Socorro/Santuário, 2001.
GARRAFA, V.; PESSINI, L. Bioética: Poder e Injustiça. Editora Loyola, Brasília, p. 522, 2003.
OLIVEIRA, F. Bioética: uma face da cidadania. 2. Ed. São Paulo: Moderna, 2004.
POTTER, V. R. Bioética: ponte para o futuro. São Paulo: Edições Loyola, 2016. 207p.POTTER, V. R. Global Bioethics. Ed. Michigan University, 1988. 203p.
POTTER, V. R. Global Bioethics. Ed. Michigan University, 1988. 203p.
Reich WT. Encyclopedia of Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI.
SCHWEITZER, Albert. The ethics of reverence for life. Christendom, v. 1, n. 2, p. 225-239, 1936.
SINGER. P.; 1994. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes.
URBAN, C. A. Aspectos Clínicos e Bioéticos no tratamento do câncer de mama, cap. 1, in ADAMI e CHEMIN. Câncer de mama e a bioética: clínica, cuidado e prevenção. Curitiba: Prismas, 2016, p 38.
image2.png
image3.png
image4.png
image5.png
image1.png

Continue navegando