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Apostila de PIANO/TECLADO para alunos da Associação Orquestra Parque Escola Sagrada Geração - AOPESG Teclado - Básico - Organizado por: Alice Duarte Tópico 1 – A posição das Notas no teclado Observe que as teclas pretas do teclado são posicionadas sempre em sequencia de 2 pretas e depois 3 pretas. Essas são as sete notas musicais no teclado. Para memorizar a posição de cada nota, crie referências a partir das teclas pretas. Ex.: A nota dó vem antes das duas pretas. A nota fá vem antes das 3 pretas. A nota si fica depois das 3 pretas. O mi fica depois das 2 pretas. Assim por diante... Obs.; Quando a sequência DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI termina, uma nova sequência recomeça do DÓ. Isso se repete ao longo de todo o teclado. Tente memorizar as duas sequências das sete notas musicais. Subindo a partir do Dó e descendo a partir do Dó: Dó - ré - mi - fá - sol - lá - si - dó Dó - si - lá - sol - fá - mi - ré - dó A sequência das teclas sempre começa da esquerda e vai subindo para a direita. Ou seja, começa das notas mais graves (os sons grossos, como o rugido do leão) e vai subindo para as notas mais agudas (os sons finos, como o pio dos pássaros) Melodias para tocar e memorizar as notas no teclado: Parabéns pra você sol sol lá sol DÓ si sol sol lá sol RÉ DÓ MI MI SOL MI DÓ si lá FÁ FÁ MI DÓ RÉ DÓ Cai Cai Balão SOL SOL FÁ MI SOL SOL FÁ MI SOL LÁ SOL FÁ MI RÉ RÉ MI FÁ RÉ MI FÁ RÉ MI FÁ SOL LÁ SOL FÁ MI RÉ DÓ Dó ré mi fá DÓ RÉ MI FÁ FÁ FÁ DO RÉ DO RÉ RÉ RÉ DÓ SOL FÁ MI MI MI DÓ RÉ MI FÁ FÁ FÁ Brilha, brilha estrelinha DÓ DÓ SOL SOL LÁ LÁ SOL FÁ FÁ MI MI RÉ RÉ DÓ SOL SOL FÁ FÁ MI MI RÉ SOL SOL FÁ FÁ MI MI RÉ DÓ DÓ SOL SOL LÁ LÁ SOL FÁ FÁ MI MI RÉ RÉ DÓ Frere Jacques DÓ RÉ MI DÓ DÓ RÉ MI DÓ MI FÁ SOL MI FÁ SOL SOL LÁ SOL FÁ MI DÓ SOL LÁ SOL FÁ MI DÓ RÉ SOL DÓ RÉ SOL DÓ 9ª Sinfonia de Beethoven SI SI DÓ RÉ RÉ DÓ SI LÁ SOL SOL LÁ SI SI LÁ LÁ SI SI DÓ RÉ RÉ DÓ SI LÁ SOL SOL LÁ SI LÁ SOL SOL LÁ LÁ SI SOL LÁ SI DÓ SI SOL LÁ SI DÓ SI LÁ SOL LÁ RÉ Alecrim SOL FÁ MI MI RÉ MI SOL FÁ FÁ FÁ MI FÁ SOL FÁ FÁ FÁ MI FÁ SOL MI MI DÓ RÉ DÓ LÁ LÁ SOL# LÁ DÓ SOL SOL FÁ# SOL LÁ FÁ FÁ FÁ MI FÁ SOL MI Peixe vivo MI SOL SOL FÁ FÁ LÁ LÁ SOL Asa Branca SOL LÁ SI RÉ RÉ SI DÓ DÓ SOL LÁ SI RÉ RÉ DÓ SI SOL SOL LÁ SI RÉ RÉ DÓ SI SOL DÓ SI SI LÁ LÁ SI LÁ LÁ SOL SOL (2X) FÁ RÉ MI DÓ RÉ SI DÓ LÁ SI SOL LÁ SOL MI SOL (2X) MI SOL SOL FÁ RÉ FÁ FÁ MI (2X) |RÉ MI DÓ DÓ | DÓ DÓ LÁ SI DÓ LÁ LÁ SOL (2X) Tópico 2: Tom, semitom e alterações das notas Da mesma forma que podemos medir a distância entre dois objetos em centímetros, metros, quilômetros, etc., em música também podemos medir a distância entre duas notas. Essa distância pode ser medida em TOM ou SEMITOM. - Semitom: a menor distância entre duas notas. - Tom: A soma de dois semitons. Dica: no teclado, a distância de um tom sempre terá uma nota no meio. Alterações/Acidentes As alterações (também chamadas de acidentes) são mudanças que ocorrem nas sete notas musicais. - Sustenido (#): é a alteração ascendente de uma nota, representada pelo jogo da velha (#) - Bemol b: é a alteração descendente de uma nota, representada pela letra b minúscula. Resultado final: Tópico 3: Escalas Escala é a família de notas que pertence a uma certa tonalidade. Todas as notas, inclusive as sustenizadas e bemolizadas, possuem sua família de notas. Essa formação de notas é o que caracteriza a tonalidade, que pode ser maior, menor natural, menor harmônica ou menor melódica (assunto que será abordado posteriormente). Por exemplo, a família de notas que compõem a tonalidade de Dó Maior é a seguinte: Dó - Ré - Mi - Fá - Sol - Lá - Si - Dó De Ré Maior: Ré - Mi - Fá# - Sol - Lá - Si - Dó# - Ré De Mi Maior: Mi - Fá# - Sol# - Lá - Si - Dó# - Ré# - Mi De Fá Maior: Fá - Sol - Lá - Sib - Dó - Ré - Mi - Fá De Sol Maior: Sol - Lá - Si - Dó - Ré - Mi - Fá# - Sol De Lá Maior: Lá - Si - Dó# - Ré - Mi - Fá# - Sol# - Lá De Si Maior: Si - Dó# - Ré# - Mi - Fá# - Sol# - Lá# - Si De Ré Bemol Maior: Réb - Mib - Fá - Solb - Láb - Sib - Dó - Réb De Mi Bemol Maior: Mib - Fá - Sol - Láb - Sib - Dó - Ré - Mib De Sol Bemol Maior: Solb - Láb - Sib - Dób - Réb - Mib - Fá - Solb De Lá bemol Maior: Láb - Sib - Dó - Réb - Mib - Fá - Sol - Láb De Si Bemol Maior: Sib - Dó - Ré - Mib - Fá - Sol - Lá - Sib Embora cada formação seja diferente uma da outra, ambas tem a mesma estrutura e o mesmo aspecto sonoro. Isso se dá porque existe uma espécie de “fórmula das escalas maiores” que define a mesma estrutura para todas as escalas maiores. É aí que também entra as distâncias entre duas notas: Tom (T) e Semitom (ST): T - T - ST - T - T - T - ST Tente conferir no teclado se a regra dessa estrutura bate com a estrutura das escalas maiores exibidas acima. Tópico 4: Cifra, acorde e campo harmônico de Dó Maior Cifra: a cifra é uma forma de notação musical através de letras e usada para representar os acordes. As sete primeiras letras do alfabeto representam cada uma das sete notas musicais, ficando assim: A = Lá B = Si C = Dó D = Ré E = Mi F = Fá G = Sol Nota-se que a sequência das letras inicia na nota Lá, não na nota Dó como costumamos a pensar. - Essas letras NÃO são usadas para indicar notas, mas para indicar acordes. Acordes: é um conjunto de 3 ou mais notas diferentes tocadas ao mesmo tempo. Cada acorde possui sua própria formação de notas. Os acordes podem ser Maiores, menores, aumentados ou diminutos. A figura acima indica a formação dos acordes do campo harmônico de Dó Maior no teclado. Enquanto a ESCALA é o conjunto de notas de certa tonalidade, o CAMPO HARMÔNICO é o conjunto de acordes que pertencem a uma certa tonalidade. Como a Escala de Dó maior só tem notas naturais, ou seja, que não são sustenizadas ou bemolizadas, os acordes que pertencem a Dó Maior também não podem ter nenhuma nota sustenizada ou bemolizada, apenas notas naturais. Cada acorde do Campo Harmônico representa um grau da escala, como é indicado na figura; e cada grau possui um nome. Abaixo, os graus da escala e referido nome. - I = Tônica - II = supertônica - III = mediante - IV = subdominante - V = dominante - VI = superdominante - VII = sensível (quando está a 1 semitom da tônica) ou Subtônica (quando está a 1 tom da tônica). Da mesma forma que todas as escalas maiores possuem a mesma estrutura e, portanto a mesma característica (o que muda são as notas) devido à fórmula: T - T - ST - T - T - T - ST, os acordes das escalas maiores também terão a mesma estrutura e características, porém com as notas diferentes. Na figura da página anterior percebemos que alguns acordes são maiores, outros menores e um diminuto. - I grau será Maior - II grau será menor - III grau será menor - IV grau será Maior - V grau será Maior - VI grau será menor - VII será diminuto Sabendo disso, podemos formar o campo harmônico de qualquer outra Escala Maior. Não se esqueça de levar em consideração as notas de cada escala, seja natural, sustenido ou bemol. No exemplo, vemos que o III e o VII graus de Ré Maior são sustenidos, pois na escala essas notas são sustenidas. Tabelas de acordes Maiores e menores Obs.: na figura de cima, cada acorde pode ter duas nomeações diferentes, um sustenido e o outro bemol. Em música, isso é chamado de ENARMONIA, que é a possibilidade de ter nomes diferentes para um mesmo som. Podemos falar que C# é enarmônico de Db, D# é enarmônico de Eb, F# é enarmônico de Gb e assim por diante. Tópico 5: Acorde invertido e baixo invertido As figuras de formação de acordes apresentadas até esse momento nos mostram a formação primária dos acordes. Ex.: C =dó mi sol D= ré fá# sol... Quando tocamos esses acordes na sequência primária, falamos que o acorde se encontra no ESTADO FUNDAMENTAL. Entretanto, podemos tocar o mesmo acorde de 3 maneiras diferentes: 1: No estado fundamental 2: Na primeira inversão 3: Na segunda inversão As inversões acontecem quando mudamos a ordem das notas, ou seja, invertemos a posição das notas. Ex.: C = dó mi sol (estado fundamental) C = mi sol dó (primeira inversão) C = sol dó mi (terceira inversão) Obs.: são as mesmas notas, portanto, o mesmo acorde. O que muda é a ordem das notas. As inversões servem principalmente para facilitar a mudança entre acordes, mudar a “cor” do acorde, e mudar o aspecto sonoro do acorde, podendo torna-lo mais grave ou mais agudo, mais aberto ou mais fechado, etc. Exemplos de inversão: Inversão do Baixo O baixo é a nota mais grave do acorde, como no teclado as notas mais graves ficam a esquerda, então a primeira tecla da esquerda será o baixo do acorde. Para tocar os acordes com baixo invertido de uma forma mais livre, podemos fazer a nota do baixo com a mão esquerda e o acorde (da forma que desejar) com a mão direita. O importante é que a nota mais grave seja o baixo pedido. A indicação do baixo em cifra acontece da seguinte forma: C = acorde de Dó Maior com o baixo em dó C/E = acorde de Dó Maior com baixo em mi C/G = acorde de Dó Maior com baixo em sol A nota depois da barra ( / ) indica o baixo. Tópico 6: notas acrescentadas Você já deve ter visto em alguma cifra acordes como G7, C9, A4sus, etc. São acordes que normalmente são acompanhados de um número. Para tocar esses acordes, você deve saber a formação de, pelo menos, todas as Escalas Maiores. Além disso, devemos entender um pouco sobre INTERVALOS. o Intervalos são medidas definidas e nomeadas de distância entre duas notas. Cada distância possível entre duas notas têm um nome diferente. Observe a figura acima. Foram nomeados todos os intervalos da Escala de Dó Maior como exemplo. Repare que os intervalos dentro de uma escala Maior sempre serão maiores ou justos. Sendo que, 4ªs, 5ªs e 8ªs são chamadas justas (não maiores), assim como seus intervalos correspondentes. Intervalos acima de uma 8ª são chamados de Intervalos Compostos. Abaixo, as medidas dos intervalos da Escala Maior: - 2ª Maior = um tom - 3ª Maior = dois tons - 4ª Justa = dois tons e meio - 5ª Justa = 3 tons e meio - 6ª Maior = 4 tons e meio - 7ª Maior = 5 tons e meio - 8ª Justa = 6 tons Repare que os intervalos são os mesmos em todas as escalas maiores, devido ao fato de que todas as escalas Maiores são formadas a partir de uma mesma estrutura: T - T - ST - T - T - T - ST. Em cifra, intervalos maiores ou menores são escritos da seguinte forma: 7M = sétima MAIOR 7 = sétima menor É o contrário do que acontece com os acordes, que quando não são acompanhados de nenhuma letra, são maiores, e quando são acompanhados de uma letra m minúscula é menor. Quando um número não é acompanhado de nada, ele é MENOR. Quando é acompanhado de um M maiúsculo, ele será MAIOR. Para saber os intervalos menores, é necessário que você pegue o intervalo maior e diminua ele em um semitom, e ache a nota correspondente do intervalo menor. Nos acordes sus4, devemos substituir a 3ª o acorde pela 4ª. 2 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 3 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Compás 4 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Compás 5 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Polirritmos œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ Œ ˙ œ œ œ œ œ ˙ œ œ Œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ ˙ œ œ Œ œ œ ˙ œ œ ˙ ˙ œ œ œ Œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ œ œ ˙ œ Œ ˙ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ Œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ 6 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 7 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 8 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 9 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 10 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 11 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 12 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 13 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 14 © PEARSON EDUCACIÓN, S.A., 2002 FOTOCOPIABLE Lectura rítmica 13 30 81 64 47 98 115 132 149 Adap Alice Duarte A BELA E A FERA 9 14 18 24 sen momes treen quem não quevê al menti tos são fa ceis mude dar guém depo seuser par tabas oum bar lhar mes bemoa quan leedo laea queoou fera nãotro vem na es tisen pera oda de toasmen pa sim ra tém éu susas sem tar chama maa mapreéu ea sur perté cesa presa tu Introdução C F/C C C F/C C Em F/C C B♭ F/C C F G G C C F Am Dm F G Em C Am Em F B♭ G Em Golfinho Azul Blue Dolphin Steven Schlaks 11 18 25 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 C C C G7 G7 C C C C C F G7 G7 C Am Am Am Am F F F C Am Am F F G7 G7 C G7 C F Greensleeves 10 19 27 simile simile simile Em D Em D C B B7 C B Em B Em G D D C B C B B7 G Em La Vie En Rose Composer 5 9 13 G D G7M D7 G G7 G6 Am Am D Am D G6 C Adim/E♭ G9 Am D7 Shy moon Caetano Veloso 10 E F♯ G G D Em D Em Bm Bm C C F♯E E F♯ E E F♯ Tema da Nona Sinfonia L. V. Beethoven 9 G D/F♯ D/F♯ Em Am/E Em D6 D7 Em Am Em AmG G D/F♯ Em D G D/F♯ D7/A D4/7 Em D6 D7/A xmusic.pt xmusic.pt xmusic.pt xmusic.pt xmusic.pt xmusic.pt xmusic.pt xmusic.pt xmusic.pt Alecrim Tom: C C G7 Alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo C Sem ser semeado C7 F Foi meu amor C Que me disse assim G7 C Que a flor do campo é o alecrim Peixe Vivo Tom: C C F/C Como pode um peixe vivo G7 C viver fora da água fria (2x) F C Como poderei viver F C Como poderei viver G C Sem a tua, sem a tua, G7 C Sem a tua companhia (2x) Asa Branca Luiz Gonzaga Tom: C [Primeira parte] G G# Quando oiei a terra ardendo G D7 G Qual fogueira de São João G7 C Cm Eu perguntei a Deus do céu, ai D7 G Por quê tamanha judiação G7 C Eu perguntei a Deus do céu, ai D7 | G C D7 | Por quê tamanha judiação
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