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Metodo Teórico Didatico de Violão Popular - Camilo Beze

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MÉTODO TEÓRICO-DIDÁTICO PARA 
VIOLÃO POPULAR
Prof. Camilo Nascimento Beze
Este material está protegido pela lei nº 9.610 de 
19/02/98 de direitos autorais, não sendo permitida 
reprodução ou venda sem autorização prévia do 
autor.
http://www.cultura.gov.br/legislacao/leis/
2
Índice
Assunto Página
Introdução 3
Aula 1 (O instrumento) 4
Aula 2 (Notas musicais) 7
Aula 3 (Freqüência, onda e altura) 9
Aula 4 (Acidentes) 12
Aula 5 (Duração) 16
Aula 6 (Conceitos e definições) 19
Aula 7 (Notas no violão e afinação) 23
Aula 8 (Escalas) 25
Aula 9 (Modos gregos) 29
Aula 10 (Acordes; Tríades) 34
Aula 11 (Acordes; Tétrades) 36
Aula 12 (Transposição) 39
Aula 13 (Inversão) 40
Aula 14 (Campo Harmônico) 41
Aula 15 (Tablatura) 44
Aula 16 (Efeitos na Tablatura) 47
3
Introdução
Parabéns! Você tem em mãos um método desenvolvido de maneira simples e 
eficaz. Ideal para quem quer aprender a tocar rápido, sem ignorar a teoria.
Tudo o que você precisa saber, se tratando de um iniciante no mundo da 
música, se encontra aqui. Se você tiver ao final deste curso, entendido a maior 
parte do que foi estudado, estará pronto para o mundo da música.
Lembre-se que a teoria sem prática não funciona, e prática sem teoria cria 
limites. Por isso é muito importante praticar os exercícios no instrumento, 
repetidas vezes. Tirar músicas também ajuda muito a adquirir técnica e 
confiança.
4
- AULA 1 –
CONHECENDO O INSTRUMENTO
Prof. Camilo N. Beze – Todos os direitos reservados - ®
A primeira coisa a se pensar quando for tocar violão é a postura. Você 
precisa se sentir confortável com o instrumento antes de tudo. Depois você
escolhe com qual mão vai dedilhar, se for necessário poderá trocar as cordas 
de posição(Caso seja canhoto). Depois disto você se senta e bota o violão na 
coxa do mesmo lado da mão que vai dedilhar e fazer as batidas. Exemplo: Mão 
direita toca, mão esquerda faz os acordes. No caso o violão fica na coxa direita.
Estes são os nomes de cada uma das peças que compõem o instrumento.
1 Cabeça, mão ou paleta
2 Pestana
3 Tarrachas ou cravelhas
4 Trastes
7 Braço
8 Tróculo (Junta do braço)
9 Corpo
12 Ponte ou Cavalete
14 Fundo
15 Tampo
16 Lateral ou faixas
17 Abertura ou boca
18 Cordas
19 Rastilho ou ponte
20 Escala
5
Abaixo se tem a representação do braço de um violão, este esquema será 
constantemente consultado para posicionamento de acordes.
 ____________
 / |
6ª -----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
5ª -----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
4ª -----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| MÃO |
3ª -----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
2ª -----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
1ª -----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
 \____________ | 
 9ª 7ª 5ª 3ª 1ª <- Casas 
As numerações verticais são relativas às cordas, onde a 1ª é a corda 
mais fina e a 6ª a mais grossa. As numerações horizontais são as casas. 
É como se você estivesse olhando de frente um violão na horizontal. As 
barras verticais são os trastes, que separam as casas ao longo do braço.
Essa representação nos ajudará a entender um método muito simples de 
escrever músicas. Iremos utilizar um padrão de dois ou três números, 
onde o primeiro sempre faz referência à corda, e os outros dizem em 
qual casa do braço você deverá pressionar com seus dedos.
Exemplo
51 = O “5” representa a 5ª corda e “1” representa a casa. Logo você 
deve tocar a 5ª corda segurando na 1ª casa.
35 = 3ª corda, 5ª casa
110 = 1ª corda, 10ª casa
20 = A segunda corda deve ser tocada solta. O zero indica que não 
existe casa a ser pressionada.
 _____________
 / |
6ª-----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
5ª-----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-51-| |
4ª-----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| MÃO |
3ª-----|-----|-----|-----|----|-----|35-|-----|-----|-----|-----| |
2ª ----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
1ª-----|-----|-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
 | \____________ |
 110
6
Exercício: Tocar as músicas
Parabéns pra você
30 – 30 – 32 – 30 – 21 – 20
 Parabéns pra você...
30 – 30 – 32 – 30 – 23 – 21
 Nesta data querida...
 10 – 10 – 13 – 10 – 23 – 21 – 20
 Muitas felicidades...
11 – 11 – 10 – 21 – 23 – 21
 Muitos anos de vida...
Greensleeves
Primeira Parte
32 – 21 / 23 – 10 / 11 – 10 – 23 / 20 – 30 / 32 – 20 – 21 / 32 – 32 – 31
– 32 – 20 – 31 – 42
32 – 21 / 23 – 10 / 11 – 10 – 23 / 20 – 30 / 32 – 20 – 21 / 20 – 32 – 31
– 44 – 31 – 32
Segunda Parte
13 – 13 – 12 – 10 / 23 – 20 / 30 – 32 – 20 / 21 – 32 - 32 – 31 – 32 – 20
– 31 – 42
13 – 13 – 12 – 10 / 23 – 20 / 30 – 32 – 20 / 21 – 32 - 32 – 31 – 32 – 20
– 31 - 42
7
- AULA 2 –
NOTAS MUSICAIS
Prof. Camilo N. Beze – Todos os direitos reservados - ®
NOTAS MUSICAIS
Nota musical é o termo empregado para designar o elemento mínimo de um 
som, formado por um único modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota 
corresponde uma duração e está associada uma frequência, cuja unidade mais 
utilizada é o hertz (Hz), a qual descreverá em termos físicos se a nota é mais 
grave ou mais aguda. Lembrando que o som fisicamente é uma onda (ou 
conjunto de ondas) que se propaga no ar com uma certa freqüência, sendo que 
se essas ondas estiverem com a frequência na faixa de 20 a 20.000 Hz, o 
ouvido humano será capaz de vibrar à mesma proporção, captando essa 
informação e produzindo sensações neurais, às quais o ser humano dá o nome 
de som. As ondas com frequência bem baixa (entre 20 e 100 Hz por exemplo, 
soam em nossos ouvidos de forma grave, e sons com frequência elevada - por 
exemplo acima de 400 Hz, soam de forma aguda).
As frequências propagam-se em intervalos definidos de tempo que as notas 
tem capacidade de sugerir, podendo ser mais longas (maior duração) ou mais 
curtas (menor duração). A grande maioria das notas empregadas na música 
possui duração e frequência determinadas, mesmo assim, existem notas 
indeterminadas em um, ou nos dois sentidos, o que não as faz deixar de serem 
também notas musicais. As notas podem combinar-se sendo tocadas ao mesmo 
tempo (definindo a harmonia), ou em sequência (definindo a melodia), e se 
esses fatores, junto a alguns outros, forem combinados dentro de um 
determinado padrão lógico pelo intelecto humano, na forma de arte, dá-se a 
essa sequência o nome de música.
O nome das notas (do re mi fa sol la si)
O nome das notas (do, re, mi, fa, sol, la, si) tem a sua origem na música coral
medieval. Foi Guido d'Arezzo, um monge italiano, que criou este sistema de 
nomear as notas musicais - o chamado sistema de solmização. Seis das sílabas
foram tiradas das primeiras seis frases do texto de um hinoa São João 
Baptista, em que cada frase era cantada um grau acima na escala. As frases 
iniciais do texto, escrito por Paolo Diacono, eram:
8
Ut queant laxis,
Resonare fibris
Mira gestorum,
Famuli tuorum,
Solve polluti,
Labii reatum.
Tradução: "Para que os teus servos possam cantar as maravilhas dos teus atos 
admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros".
Mais tarde Ut foi substituído por Do, sugestão feita por Giovanni Battista Doni, 
um músico italiano que achava a sílaba incômoda para o solfejo, e foi 
adicionada a sílaba Si, como abreviação de Sante Iohannes ("São João"). A 
sílaba sol chegou a ser mais tarde encurtada para so, para uniformizar todas as 
sílabas de modo a terminarem todas por uma vogal, mas a mudança logo foi 
revertida.
Nomenclatura das notas em línguas anglo saxônicas
Os países anglófonos (Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha etc.) mantiveram a 
utilização de letras para a nomenclatura das alturas musicais. As letras A, B, C, 
D, E, F e G são utilizadas para as alturas musicais la, si, do, re, mi, fa e sol, 
respectivamente. Os países de língua inglesa utilizam os sinais # (em 
português, sustenido; em inglês, sharp) e b (em português, bemol; em inglês, 
flat) para representar as alterações cromáticas dessas notas.
9
- AULA 3 –
FREQUÊNCIAS, ONDAS E ALTURA
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Frequência
Frequência é uma grandeza física ondulatória que indica o número de 
ocorrências de um evento (ciclos, voltas, oscilações, etc) em um determinado 
intervalo de tempo.
Alternativamente, podemos medir o tempo decorrido para uma oscilação. Este 
tempo em particular recebe o nome de período (T). Desse modo, a frequência é 
o inverso do período. 
Ondas
10
Em física, uma onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no 
espaço e periódica no tempo. A oscilação espacial é caracterizada pelo 
comprimento de onda e a periodicidade no tempo é medida pela frequência da 
onda, que é o inverso do seu período. Estas duas grandezas estão relacionadas 
pela velocidade de propagação da onda.
Fisicamente, uma onda é um pulso energético que se propaga através do 
espaço ou através de um meio (líquido, sólido ou gasoso).
Na figura acima, existem cinco ondas senoidais com diferentes frequências (a 
azul de baixo é a de maior frequência). Repare que o comprimento da onda é 
inversamente proporcional à frequência. Por isso f = 1/T
Exemplos de ondas
 Ondas oceânicas de superfície são perturbações que se propagam 
através da água.
 Som - Uma onda mecânica que se propaga através dos gases, líquidos e 
sólidos. É uma freqüência detectada pelo sistema auditivo humano 
(Entre 20 hz e 20.000 hz). Acima de 20.000 Hz é o chamado ultra-som, 
abaixo de 20 Hz infra-som.
 Onda sísmica, presente nos terremotos, que podem ser dos tipos S, P e 
L . Essas ondas se propagam através de osciliações na crosta terrestre.
 Luz, Ondas de rádio, Raio X, etc. são ondas eletromagnéticas. Neste 
caso a propagação é possível através do vácuo (Comunicações com 
naves espaciais por exemplo)
Altura
Em música, altura é a propriedade que o som tem de ser mais grave 
ou mais agudo. Podemos diferenciar facilmente sons de alturas diferentes. 
Refere-se à forma como o ouvido humano percebe a frequência dos sons. As 
baixas frequências são percebidas como sons graves e as mais altas como sons 
agudos, ou os tons graves e os tons agudos. Tom é a altura de um som na 
escala geral dos sons (Escala cromática).
11
Como em vários outros aspectos da música, a percepção das alturas é relativa. 
Isso significa que a maioria das pessoas percebe as alturas em relação a outras 
notas em uma melodia ou um acorde. Algumas pessoas tem a capacidade de 
perceber cada frequência de modo absoluto. Diz-se que estas pessoas têm 
ouvido absoluto. Isto, em si, já é prova bastante para a explicação científica 
que seres humanos são capazes de ouvir um mesmo som, diferentemente; ou 
seja, os nossos ouvidos não escutam sons da mesma maneira. O que 
uma pessoa percebe num som produzido, outra pessoa percebe diferentes 
detalhes no mesmo som produzido, mesmo se as duas pessoas tiverem audição 
absoluta, ou relativa.
Embora a altura esteja intimamente relacionada com a frequência, é mais 
comum, em música, que se utilizem os nomes das notas. E os nomes das notas 
são definidos de acordo com sua disposição dentro de uma escala musical. 
Existem muitas escalas possíveis, desde a escala pentatônica chinesa até as 
escalas microtonais indianas (Ragas). Na música ocidental costuma-se utilizar 
uma escala de 7 notas, a escala diatônica (Harmônica) que pode estar em 
modo maior ou menor. Na escala de Dó maior, por exemplo, as notas, 
correspondentes às alturas são: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La e Si, após o que os 
nomes se repetem.
A distância entre duas alturas percebidas é chamada de intervalo. A distância 
entre a nota Do e a próxima nota Do é chamada de intervalo de oitava (por ser 
a oitava nota a partir do primeiro Do). A percepção dos intervalos pelo 
ouvido humano é logarítmica. Isso significa que uma progressão 
exponencial de frequências é percebida pelo ouvido como uma 
progressão linear de intervalos.
Vejamos um exemplo: a nota La acima do Da central do piano (normalmente 
chamada La4, La padrão ou La de diapasão) tem freqüência de 440Hz. A nota 
La uma oitava abaixo (La3) tem exatamente a metade da frequência (220Hz). A 
nota La uma oitava acima (La5) tem o dobro da frequência da primeira 
(880Hz). Embora a diferença de frequências entre La3 e La4 (220Hz) seja a 
metade da diferença entre La4 e La5 (880Hz) os intervalos são percebidos 
como sendo iguais.
A mínima frequência que o ouvido humano pode perceber está em torno de 20 
Hz e a máxima, por volta de 20.000 Hz. Normalmente se utiliza cerca de oito ou 
nove oitavas na composição musical padrão. Se tomarmos a afinação padrão 
adotada atualmente em que o La da oitava 4 tem 440 Hz, a oitava 0 se inicia 
em uma frequência de aproximadamente 23Hz (Do0). As notas mais agudas 
normalmente usadas situam-se nas oitavas 7 ou 8 e suas frequências não 
ultrapassam os 5000Hz. Frequências tão graves como as da escala 0 ou tão 
agudas como as da escala (oitava) 8 não são utilizadas normalmente na 
composição musical, pois sua execução correta por instrumentos musicais
comuns é dificil e porque situam-se nas zonas em que a percepção sonora é 
menos sensível. Embora frequências muito baixas não possam ser ouvidas, 
suas vibrações podem ser sentidas pelas cavidades do corpo. 
12
- AULA 4 –
ACIDENTES
Prof. Camilo N. Beze – Todos os direitos reservados - ®
Acidentes
Acidentes ou alterações são símbolos utilizados na notação musical para 
modificar a altura da nota imediatamente à sua direita e de todas as notas na 
mesma posição da pauta até o final do compasso corrente, tornando-as meio 
tom mais graves ou meio tom mais agudas, são representadas pelo símbolo # -
sustenido ou b - bemol sendo que o sustenido representa o aumento da nota 
em um semi-tom e o bemol a diminuição da mesma. Esses símbolos, na 
partitura musical, aparecem ao lado esquerdo da nota a ser alterada.
Existem também os sustenidos duplos e os bemois duplos. Os primeiros 
representados pelo símbolo X, fazem a frequência do som, em que estão 
aplicados, subir 1 tom. Os segundos, os bemóis duplos, representados pelo 
símbolo bb, fazem a altura do som, frequência, descer 1 tom. Existem também 
os bequadros que anulam as alterações provocadas pelos sustenidos e pelos 
bemois.
Os acidentes têm esse nome pois representam alterações que ocorrem de 
forma eventual ou acidental ao longo de uma música. Quando uma nota deve 
ser executada com afinação elevada ou reduzida ao longo de toda a partitura, 
não se utilizam acidentes, mas sim armaduras de clave que indicam a 
tonalidade da composição. Os símbolos utilizados na armadura de clave são os 
mesmos, mas somente quando ocorrem junto a uma nota são chamados de 
acidentes.Utilização
Uma vez que um acidente tenha sido aplicado a uma nota, todas as notas na 
mesma posição da pauta manterão a alteração de altura até o fim do 
compasso. No compasso seguinte, todos os acidentes perdem o efeito
e, se necessário, deverão ser aplicados novamente. Se desejarmos anular o 
efeito de um acidente aplicado imediatamente antes ou anular um sustenido ou 
bemol indicado na armadura de clave, devemos usar um bequadro, que faz a 
nota retornar à sua condição natural. Também neste caso, a anulação da 
alteração da armadura só dura até o fim do compasso quando voltam 
a valer normalmente.
13
É prática geral usar o mínimo de acidentes necessários junto às notas. Não se
costuma utilizar como acidentes, as notas Mi# (que pode ser anotado como um 
Fa), o Fa♭ (igual ao Mi) , o Si# (igual ao Do) e o Do♭ (igual ao Si). No 
entanto em algumas tonalidades, essas alterações são usadas na 
armadura de clave para evitar que a mesma nota apareça duas vezes 
na escala, em forma natural e alterada. Por exemplo, na escala de F# maior: 
Fa#, Sol#, La# Si, Da#, Ra# e Mi#. Se não fosse usado o Mi#, a mesma 
escala teria o Fa natural e o Fa#. Isso tornaria a notação muito complicada e é 
por isso que se usa o Mi#, mesmo que ele soe como um Fa natural. Fora da 
armadura, no entanto, quando a tonalidade o permitir, é sempre melhor usar 
Mi, Fá, Si e Do do que Fa♭, Mi#, Do♭ e Si# respectivamente.
No exemplo abaixo podemos notar que, no primeiro compasso, o La# se 
mantém pela segunda e terceira nota, mas o bequadro faz a quarta nota voltar 
a ser um La natural. O segundo compasso é semelhante a não ser pelo 
acidente aplicado que é um bemol. No terceiro compasso há uma nota Sol, um 
La dobrado bemol e um Fa dobrado sustenido. Embora tenham nome diferente 
e ocupem posições diferentes na clave, os acidentes aplicados fazem com que 
as três notas soem exatamente iguais (enarmonia).
Acidentes simples
Os acidentes mais utilizados são:
Bemol
Abaixa a altura da nota que se segue em um semitom.
Sustenido
Eleva a altura da nota que se segue em um semitom.
14
Bequadro
Cancela qualquer acidente prévio na mesma nota e em todas as notas de 
mesmo tom (do e do, re e re...) existentes dentro do mesmo compasso.
Acidentes duplos
Muitas vezes é preciso aumentar a afinação em intervalos de tom e não de 
semitom. Para isso são utilizados acidentes duplos.
Dobrado bemol
Abaixa a altura da nota que se segue em um tom (dois semitons) em relação à 
sua altura natural.
Dobrado sustenido
Eleva a altura da nota que se segue em um tom (dois semitons) em relação à 
sua altura natural. 
15
Origem dos acidentes
Durante a Idade média, se utilizavam os modos eclesiásticos, não existiam as 
tonalidades, que só foram desenvolvidas após o século XV. Na música modal é 
a nota base da escala que muda. Isso faz com que a sequência de tons e 
semitons seja diferente em cada modo, mas as distâncias entre as notas 
adjacentes são sempre iguais. Isso significa que o intervalo entre a nota Sol e 
La sempre é uma segunda maior, mas nem sempre estas notas estarão no 
mesmo grau. Por exemplo, no modo Dórico, o Sol está no 4º grau e o La no 
quinto grau, mas no modo Lídio o Sol está no segundo grau e o La no terceiro. 
De forma semelhante, não importa qual o modo, o intervalo de Fa (F) e Si (B) 
sempre é uma quarta aumentada, ou trítono, um intervalo de três tons 
fortemente dissonante e indesejável na Música Sacra. Ouvir ou cantar o trítono 
era considerado perigoso pois a dissonância era associada ao diabo (O trítono 
era chamado de "Diabolus in musica" - o diabo na música). O intervalo de 
segunda menor, que pode ocorrer entre o Si e o Do, também é dissonante e 
deveria ser igualmente evitado. Para evitar a ocorrência dessas dissonâncias, o 
Si era rebaixado em meio tom. Dessa forma passava-se do hexachordum 
durum (o hexacorde "duro" Sol-La-Si-Da-Re-Mi) para o hexachordum molle (o 
hexacorde "mole" Sol-La-Sib-Do-Re-Mi).
Como se utilizava a notação por letras, o Si era representado pela letra B. O B 
com afinação rebaixada era representado na notação neumática por uma letra 
B arredondada (chamada de B suave ou B molle), enquanto que o B sem 
alteração era desenhado como um B quadrado - B quadratum. Durante muito 
tempo o Si foi a única nota que podia ter sua altura modificada e os termos B 
mol e B quadratum se tornaram de uso corrente. Daí vem os nomes dos 
acidentes Bemol que posteriormente foi generalizado para rebaixar as outras 
notas e bequadro que indica uma nota não rebaixada. O B quadrado logo 
começou a ser notado de forma parecida a um H. Isso explica porque até hoje 
em países de língua alemã, a nota Si é representada por um H e o Si♭ por um 
B.
Posteriormente, com o desenvolvimento de polifonias mais complexas no Canto 
gregoriano e após o desenvolvimento da música tonal, outras alterações se 
tornaram necessárias. Em alguns casos era preciso elevar um semitom no Fa ao 
invés de rebaixar o Si. O F elevado ganhou um quadrado (ou H) para indicar 
que era semelhante a um B quadrado. Quando outras notas passaram a 
necessitar um rebaixamento, um b era incluído para indicar o rebaixamento. O 
H ao lado das notas elevadas se tornou um # e o bequadro passou a ser 
utilizado para neutralizar o efeito de qualquer acidente.
16
- AULA 5 –
DURAÇÃO E PAUSAS
Prof. Camilo N. Beze – Todos os direitos reservados - ®
Duração
Duração é a quantidade de tempo durante o qual um determinado fenômeno
persiste, ou simplesmente um intervalo de tempo. Em música a duração é o 
tempo em que uma nota é tocada ou o tempo entre duas notas (pausa). As 
durações são os elementos constituintes do ritmo.
A duração de um fenômeno pode ser medida em unidades absolutas de tempo 
(segundos e seus múltiplos e submúltiplos). Isso é útil na descrição precisa 
deste evento. Em música, no entanto, a noção de duração é relativa. Em uma 
estrutura rítmica, é mais importante a relação entre as durações das notas do 
que sua duração absoluta.
Na notação musical ocidental, as durações são representadas pelos símbolos 
utilizados na partitura, também chamados de figuras. Hoje em dia a maior 
figura é a semibreve. As tabelas abaixo mostram a duração das notas como 
frações da semibreve, a primeira com a semibreve correspondedno a 4 tempos 
e a segunda tabela com a semibreve correspondendo a 1 tempo:
17
Duração Nome da Figura
8 Máxima - Antiga
4 Longa - Também antiga
2 breve - Arcaica (não se usa desde a música medieval)
1 semibreve
1/2 mínima
1/4 semínima
1/8 colcheia
1/16 semicolcheia
1/32 fusa
1/64 semifusa *
1/128 quartifusa *
* Observe que as semifusas e quartifusas são extremamente rápidas, assim sua 
execução é quase impossível.
A duração de cada uma destas figuras depende da fórmula de compasso que 
define qual das notas será tomada como unidade de tempo (pulso) e quantas 
unidades existem em cada compasso. Em um compasso 4/4, por exemplo, a 
unidade de tempo é a semínima (1/4 de uma semibreve) e há 4 pulsos em cada 
compasso. Em um compasso 3/4, a mesma semínima é a unidade de tempo, 
mas só há três unidades por compasso.
Outro fator que influencia a duração de uma nota é o andamento, ou seja, a 
frequência dos pulsos que define quanto tempo dura o pulso. Usando o mesmo 
exemplo anterior, se tocamos uma música em 4/4 com um pulso que dura 
cerca de 1s isso resulta em um ritmo lento. Se a unidade tiver metade dessa 
duração, o ritmo será duas vezes mais rápido. Por isso dizemos que, em 
música, as durações são relativas.
Em uma estrutura rítmica, durações que não correspondam às frações 
mostradas na tabela ou durações maiores que um compasso podem ser 
representadas como ligações de duas ou mais notas (chamadas de ligaduras).
18
Observe a figura abaixo para entender a divisão exata das durações de cada 
figura, num quadro comparativo.
Pausa
Pausa é um intervalo de silêncio em uma peça de música, marcada por um sinal 
que indique a duração da pausa. Cada símbolo de pausa corresponde a uma 
determinadaduração.
A combinação da pausa usada para marcar uma pausa segue as mesmas regras 
para as notas.
19
- AULA 6 –
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Prof. Camilo N. Beze – Todos os direitos reservados - ®
Música: sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo.
O que diferencia a música de um barulho? Basicamente o tipo de onda 
sonora, mas também o ritmo e a harmonia. A figura a seguir detalha dois 
exemplos, uma onda calma e outra pertubadora (Um afinador tipo tork e um 
martelo).
O afinador, este instrumento em forma de U, quando acertado por outro 
objeto, emite as notas musicais puras, que são ondas bem definidas. Já o 
martelo provoca ondas mais agressivas e de caráter pertubador ao ouvido.
O ritmo é uma sequencia de pulsos sonoros que se repetem num intervalo de 
tempo igual.
O ritmo é popurlamente classificado de acordo com os bpm (batimento por 
minuto). Para se ter uma idéia, músicas com 50 bpm são lentas, já as com 180 
bpm são rápidas.
A harmonia é um conceito que relaciona às idéias de beleza, proporção e 
ordem. Na música é a emissão simultânea de diferentes frequências, ela 
trabalha com as sonoridades resultantes da sobreposição de diferentes notas. A
sobreposição é harmônica quando as notas combinadas são consonantes (soam 
agradavelmente) ou dissonantes (soam desagradavelmente).
A melodia é um ordenamento em sequência de notas musicais. É comum 
numa mesma música existirem melodias diferentes. Isso ocorre porque se 
todos os intrumentos da banda fizerem a mesma melodia, fica uma coisa muito 
igual e sem graça (Pense numa orquestra, onde cada um dos instrumentos faz 
linhas melódicas diferentes, porém todos dentro da mesma harmonia).
20
Assim podemos dividir as Melodias em Base e Solo.
Alguns instrumentos são muito comuns nas bases das músicas, fazendo a 
estruturação harmônica (definindo o conjunto de notas a serem utilizadas).
Os instrumentos mais comuns nesse tipo de acompanhamento, na música 
popular são: Violão, Guitarra, Teclado, Piano e Baixo.
Já as melodias de solo, são as que vem por cima da base, fazendo uma nova 
camada, uma nova melodia. O exemplo mais significativo de melodia solo é a 
própria voz humana, que quase sempre faz solos e os outros instrumentos 
acompanham no ritmo, na mesma escala harmônica, porém fazendo melodias 
diferentes. Em alguns casos de grupos que utilizam-se só de vocalistas, a voz 
pode ser usada como instrumento de base também, porém é bem raro.
Nota musical é o termo empregado para designar um som, formado por um 
modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota têm uma frequência cuja 
unidade mais utilizada é o Hertz, a qual descreverá em termos físicos se a nota 
é mais grave ou mais aguda.
Estas são as notas conhecidas na música ocidental:
Do – Do # - Re – Re # - Mi – Fa – Fa# - Sol – Sol# - La – La # - Si
# = sustenido
Do – Reb – Re – Mib – Mi – Fa – Solb – Sol – Lab – La – Sib – Si
b = bemol
*Observe que:
Do#=Reb Re #=Mib Fa#=Solb Sol#=Lab La #=Sib
Nas notas Mi e Si não é comum usar sustenido, a não ser que esteja 
escrevendo em forma de partitura, onde isso pode ocorrer. Sustenido e bemol 
são os acidentes de cada nota. Quando se fala bemol, deve-se pensar na nota 
meio tom abaixo. No sustenido, meio tom acima.
Um tom é uma altura específica, dentro da escala cromática ou uma 
determinada diferença de altura entre duas notas. É uma relação matemática 
de separação das frequências.
Cada tom equivale a dois semitons (semitom = meio tom). No violão a distância 
de uma casa para a outra imediatamente próxima é de um semitom. Abaixo 
21
pode se observar que cada intervalo (assinalado como um traço) corresponde a 
um semitom.
Do – Do # - Re – Re # - Mi – Fa – Fa# - Sol – Sol# - La – La # - Si
Timbre è a característica sonora, que nos permite distinguir se sons de mesma 
frequência foram produzidos por fontes sonoras conhecidas. O que nos permite 
diferenciá-las. Por exemplo uma nota tocada por uma flauta, é a mesma nota 
(Mesma frequência sonora) produzida por um violão. Podemos imediatamente 
identificar os dois sons como tendo a mesma frequência, mas com 
características sonoras muito distintas.
A cifra é a representação universal de uma nota.
Abaixo estão as notas naturais, a famosa esacala de Do maior, Do Re Mi Fa Sol 
La Si. Num teclado essas seriam todas as teclas brancas.
C = Do F = Fa B = Si
D = Re G = Sol
E = Mi A = La
Alem das que aparecem em cima, que são as mais conhecidas, existem outras 
5 notas, os chamados acidentes. Que são os sustenidos e bemóis, 
representados pelos símbolos # e b , respectivamente. Note que todos os 
acidentes, são escritos de 2 formas diferentes, 1 com sustenido e outro com 
bemol, assim essas notas seguintes podem ser escritas de formas diferentes, 
porém na prática produzem o mesmo som, ou a mesma frequência em Hertz.
22
Exercícios:
1 – O que é um tom?
2 – De dois exemplos de notas iguais que são escritas de duas formas 
diferentes.
3 – Dizer quais são as notas correspondentes às cifras.
G = ____ G# = ___
D = ____ D# = ___
 F = ____ F# = ____
C = ____ C# = ____
A = ____ A# = ____
B = ____ E = ____
23
- AULA 7 –
AS NOTAS NO VIOLÃO E AFINAÇÃO
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No violão, cada corda tocada solta representa uma nota. São elas:
E B G D A E ou Mi Si Sol Re La Mi (Da mais aguda para a mais grave).
 ____________
 / |
E 6ª-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
A 5ª-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
D 4ª-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
G 3ª-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| MÃO |
B 2ª-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
E 1ª-----|-----|----|-----|----|-----|-----|-----|-----| |
 \____________ | 
Para afinar o violão, você deve fazer o seguinte:
Tocar a 6ª corda, na 5ª casa. O som dessa nota deve ser de mesma 
frequência da 5ª corda solta. A nota é o “A”.
Tocar a 5ª corda, na 5ª casa. O som dessa nota deve ser de mesma 
frequência da 4ª corda solta. A nota é o “D”. 
Tocar a 4ª corda, na 5ª casa. O som dessa nota deve ser de mesma 
frequência da 3ª corda solta. A nota é o “G”.
Aqui é diferente: Tocar a 3ª corda, na 4ª casa. O som dessa nota deve 
ser de mesma frequência da 2ª corda solta. A nota é o “B”. 
Tocar a 2ª corda, na 5ª casa. O som dessa nota deve ser de mesma 
frequência da 1ª corda solta. A nota é o “E”. 
 
Você pode usar também um diapasão, que é um instrumento próprio para isso. 
Existem também afinadores virtuais, para uso no computador. Ou pode-se 
também usar um truque muito interessante: A maioria dos telefones, em 
estado de espera emitem som contínuo, esse som é uma nota musical. É um 
24
“A” ou Lá, então você afina a 5ª corda na altura igual a da nota que ouve no
telefone!
Exercício: Sabendo que cada casa ao longo do braço do violão representa uma 
nota e que, estas se encontram em sequência, assinale as notas que estão 
faltando:
O primeiro número representa a corda, o segundo a casa. 
Exemplo: 10 = Corda 1 , casa 0 (Corda solta).
 22 = Corda 2, casa 2
10 = E 11 = ___ 12 = F# 13 = G 14 = ___ 15 = A
20 = B 21 = ___ 22 = ___ 23 = ___ 24 = D# 25= E 
30 = G 31 = ___ 32 = ___ 33 = A# 34 = ___ 35 = ___
40 = D 41 =___ 42 = E 43 = ___ 44 = ___ 45 = ___
50 = A 51 = ___ 52 = ___ 53 = ___ 54 = C# 55 = ___
60 = E 61 = ___ 62 = ___ 63 = ___ 64 = ___ 65 = ___
25
- AULA 8–
ESCALAS
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Uma escala musical é uma sequência ordenada pela frequência vibratória de 
sons (normalmente do som de frequência mais baixa para o de frequência mais 
alta).
Iremos analisar três tipos amplamente utilizados: A escala cromática, a 
diatônica e a pentatônica.
Cromática
São todas as notas conhecidas na música ocidental. 12 notas utilizadas. Não é 
uma escala de caráter harmônico. Essa escala é à base de todas as outras, no 
contexto da música ocidental e de instrumentos temperados.
Do – Do # - Re – Re # - Mi – Fa – Fa# - Sol – Sol# - La – La # - Si
Diatônica
Escala diatônica é uma escala de oito notas, com cinco intervalos de tons e dois 
intervalos de semitons entre as notas. Este padrão se repete a cada oitava nota 
numa sequência tonal de qualquer escala. A escala diatônica é típica da música 
ocidental e concerne à fundação da tradição da música européia. As escalas 
modernas maior e menor são diatônicas, assim como todos os sete modos 
tonais utilizados atualmente.
Essas escalas podem ser maiores ou menores.
Diatônicas Maiores e menores
Nessas escalas, são eliminadas algumas notas reduzindo a quantidade para 7. 
Essa é a idéia da escala harmônica: Eliminar as notas dissonantes da escala 
cromática.
São as escalas mais utilizadas na música popular. Foram descobertas na Grécia 
antiga e estabelecem uma relação de notas a partir da escala cromática.
26
A relação tem quatro variantes fundamentais e amplamente utilizadas. Você irá 
aplicar as fórmulas abaixo em cima da escala cromática, para obter as escalas
(veja os exemplos logo abaixo).
Escala Diatônica Maior
TOM – TOM – SEMITOM – TOM – TOM – TOM – SEMITOM
Escala Diatônica Menor Natural
TOM - SEMITOM – TOM – TOM – SEMITOM – TOM - TOM
Escala Diatônica Menor Harmônica
TOM - SEMITOM – TOM – TOM – SEMITOM – (TOM + SEMITOM) – TOM + 
SEMITOM
Escala Diatônica Menor Melódica
TOM - SEMITOM – TOM – TOM –TOM – TOM - SEMITOM
Exercício exemplo:
Ache a escala diatônica de Dó Maior
--- Resolução ---
Primeiro aplica-se a fórmula de separação, depois elimina-se as notas que não 
pertencem a esta escala (lembre-se que um tom são dois semitons).
T – T – ST – T – T – T – ST
Observe como é feito: A partir do Dó, pulamos um Tom e chegamos a Ré, 
depois pulamos um tom e chegamos a Mi, depois meio tom e temos o Fá e 
assim por diante.
C – C # - D – D # - E – F – F# - G – G# - A – A # - B - C
E tem-se a escala de Dó Maior
C – D – E – F – G – A – B - C
27
Faremos agora o mesmo para achar a escala de Dó Menor Natural
Seguindo a fórmula T – ST – T – T – ST – T – T e eliminando as notas.
Do – Do# - Re – Re# - Mi – Fa – Fa# - Sol – Sol# - La – La # - Si
Tem-se a escala de Dó menor Natural
C – D – Eb – F – G – Ab – Bb
* Note que quando representamos as escalas maiores e menores, usamos 
sempre as 7 notas, por isso acima aparecem Eb, Ab e Bb em vez de D#, G# e 
A#, respectivamente.
- Pentatônica maior e menor
Para encontrar a escala pentatônica maior, basta achar a escala diatônica 
maior e eliminar o 4º e 7º graus(*). Esta escala é muito usada no Reggae e 
Blues.
Exemplo: Escala pentatônica de Ré
D – E – F# - G – A – B – C#
D – E – F# – A – B
Para encontrar a escala pentatônica menor é o mesmo processo, porém 
elimina-se o 2º e 6º graus.
(*) Grau é a posição em que determinada nota se encontra em uma escala
(também pode ser chamado de função).
Exemplo: Na escala diatônica de Re, temos o 1º grau sendo o próprio Re, que 
pode ser chamado também de tônica. O 2º grau é Mi, o 3º Fa# e assim por 
diante. No caso de se mencionar um grau maior que 7, significa que o grau se 
encontra em oitavas(**) mais agudas.
(**) Em música, uma Oitava é o intervalo entre uma nota musical e outra com 
a metade ou o dobro de sua frequência. Isso significa que a oitava acima da 
nota de Do, começa a partir do Do com o dobro da frequência, ou seja é uma 
oitava mais aguda.
Exemplo: As notas na corda mais grave do violão estão numa oitava de 
frequência baixa, pois são graves. (Por isso que chamamos o Contra-Baixo de 
28
Baixo, porque as notas estão em oitavas de frequência baixa). Já as cordas 
agudas estão algumas oitavas acima, por serem de frequência bem mais alta.
-----------------------------------------------------------------------------------------
Exercícios
1 – Monte a escala Maior e menor natural da nota Mi.
2 – Monte a escala pentatônica maior de Fá.
3 – Quais são os 4º, 8º e 10º graus da escala de C maior?
29
- AULA 9 –
MODOS GREGOS
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Modos e escalas são formas diferentes de tratar do mesmo assunto: 
ordenamento de sons.
Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os 
sons) diferiam de região para região, variando de acordo com as tradições 
culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga 
Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e 
que adaptou a denominação de cada região respectiva. Desta forma, aparece-
nos o modo dórico (Da região da Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o 
modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). 
Também aparece um outro — que é uma mistura dos modos lídio e dórico —
denominado modo mixolídio.
História
Historicamente, os modos eram usados especialmente na música litúrgica da 
Idade Média, sendo que poderíamos também classificá-los como modos 
"litúrgicos" ou "eclesiásticos". Existem historiadores que preferem ainda nomeá-
los como "modos gregorianos", por terem sido organizados, também, pelo papa 
Gregório I, quando este se preocupou em organizar a música na liturgia de sua 
época. No final da Idade Média a maioria dos músicos foi dando notória 
preferência aos modos jónio e eólio que posteriormente ficaram populares 
como Escala maior e Escala menor. Os demais modos ficaram restritos a 
poucos casos, mas ainda são observados em diversos gêneros musicais. O 
sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, 
mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo 
lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto 
que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade
sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a 
música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta 
aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância 
pode ser aproveitada com finalidades expressivas.
Fundamentação
Os modos baseiam-se atualmente na escala temperada ocidental, mas 
inicialmente eram as únicas possibilidades para a execução de determinados 
sons. Desde a antiga Grécia os modos já se utilizavam caracterizando a espécie 
de música que seria executada. Os modos, bem definidos então, eram 
30
aplicáveis de acordo com a situação, por exemplo: se a música remetia ao culto
de um determinado deus deveria ser em determinado modo, e assim para cada 
evento que envolvesse música. Com o temperamento da escala e a estipulação 
de uma afinação padrão, os modos perderam gradativamente a sua 
importância, visto que a escala cromática englobava a todos e harmonicamente
foi possível classificá-los dentro dos conceitos "maior e menor". O uso de 
frequências determinadas possibilitou o desenvolvimento das melodias na 
música juntamente com a harmonia e, com isto, na atualidade, os modos 
facilitam a compreensão do campo harmónico e sua caracterização, mas não 
possuem mais funções individuais. O fato de não mais estabelecermos 
diferença entre bemol e sustenido na escala cromática veio a restringir ainda 
mais o emprego de modos na música, senão como elemento teórico. Os modos 
podem ser entendidos com extensão da escala natural de dó maior. As notas 
dó ré mi fá sol lá si fazemparte de dó jônico. Se aplicarmos essas mesmas 
notas transformando a tónica em ré, teremos ré mi fá sol lá si dó, um ré menor 
dórico. Em mi menor temos mi fá sol lá si dó ré mi, um mi menor frígio, e assim 
por diante.
Os modos
Nada mais são que uma série de sons melódicos pré-definida. Ao todo são 7, 
mais 7 variações destes.
Compreendendo
Partimos da escala padrão diatónica (a que se forma pelas notas sem 
acidentes) dó - ré - mi - fá - sol - lá - si, e sobre cada uma destas notas criamos 
uma nova escala diatónica. Quando fazemos isto, a relação dos tons é alterada, 
consequentemente todo o campo harmónico também muda, visto que, ao 
estabelecer uma nota como a inicial, estabelece-se a tónica da nova escala. 
Para ser mais claro, na escala musical temos funções que classificamos como 
graus para cada uma das notas, de acordo com sua posição acerca da primeira. 
Portanto, (nota por nota) sendo os graus: tónica, super-tónica, mediante, sub-
dominante, dominante, super-dominante e sensível (para, por exemplo: dó - ré 
- mi - fá - sol - lá e si), o que mudamos no sistema modal é esta função de 
cada uma, criando uma nova relação entre os graus e notas. Tudo isso deve-se 
unicamente por estabelecermos uma nova tônica mantendo os intervalos.
Como são
Da escala diatónica: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, extraímos a relação intervalar de 
tons (T) e semitons (st) seguinte: T - T - st - T - T - T - st. Sempre que existir 
esta relação intervalar, teremos o modo jônio ou escala maior (no caso, de dó). 
Se firmarmos como tónica o ré, usando a mesma escala diatónica, teremos: ré, 
mi, fá, sol, lá, si, dó: T - st - T - T - T - st - T. Sempre que esta relação existir, 
teremos o modo dórico, e assim por diante:
31
Modos
Por tons e semitons:
Fórmula Modo Tipo
T - T - st - T - T - T - st Jônio Maior
T - st - T - T - T - st - T Dórico Menor
st - T - T - T - st - T -T Frígio Menor
T - T - T - st - T - T - st Lídio Maior
T - T - st - T - T - st - T Mixolidio Maior
T - st - T - T - st - T - T Eólio Menor
st - T - T - st - T - T - T Lócrio (ou diminuto) Menor
Por intervalos:
Fórmula Modo Tipo
1J 2M 3M 4J 5J 6M 7M Jônio Maior
1J 2M 3m 4J 5J 6M 7m Dórico Menor
1J 2m 3m 4J 5J 6m 7m Frígio Menor
1J 2M 3M 4+ 5J 6M 7M Lídio Maior
1J 2M 3M 4J 5J 6M 7m Mixolidio Maior
1J 2M 3m 4J 5J 6m 7m Eólio Menor
1J 2m 3m 4J 5° 6m 7m Lócrio (ou diminuto) Menor
Exemplo:
dó - ré - mi - fá - sol - lá - si: Jônio
ré - mi - fá - sol - lá - si - dó: Dórico
mi - fá - sol - lá - si - dó - ré: Frígio
fá - sol - lá - si - dó - ré - mi: Lídio
sol - lá - si - dó - ré - mi - fá: Mixolídio
lá - si - dó - ré - mi - fá - sol: Eólio
si - dó - ré - mi - fá - sol - lá: Lócrio
32
Entendendo melhor
Para sabermos utilizar tais sistemas na prática, devemos ter em mente que a 
escala musical atual é cromática, portanto, podemos estabelecer uma 
tonalidade e sobre esta (sem mover a nota da tónica) estabelecer cada uma 
das funções de um modo.
Exemplo:
(Partindo sempre da nota dó)
Jônio: dó - ré - mi - fá - sol - lá - si
Dórico: dó - ré - mib - fá - sol - lá - sib
Frígio: dó - réb - mib - fá - sol - láb - sib
Lídio: dó - ré - mi – fá# - sol - lá - si
Mixolídio: dó - ré - mi - fá - sol - lá - sib
Eólio: dó - ré - mib - fá - sol - láb - sib
Lócrio: dó - réb - mib - fá - solb - láb - sib
Isso cria, para cada modo, um novo campo harmónico, uma tónica em escalas 
diferentes.
33
Classificação atual
Atualmente, classificamos os modos como maiores e menores, de acordo com o 
primeiro acorde que formarão em seu campo harmônico.
Modos maiores
 Jônio
 Lídio
 Mixolídio
Modos Menores
 Dórico
 Frígio
 Eólio
 Lócrio (este podendo ser também classificado como diminuto)
Aplicabilidade
Para aplicarmos os modos praticamente, devemos ter conhecimento sobre 
harmonia para compreender os encadeamentos harmônicos que cada escala 
modal propõe. Na realidade, é muito simples: se, por exemplo, tocamos uma 
música na tonalidade de dó maior, cuja tônica (estabelecemos) é o sol, estamos 
trabalhando com o modo "sol mixolídio" (muito usado em músicas nordestinas). 
Se, harmonicamente, em uma música cujo tom está em dó maior, surge um 
acorde de ré maior, estamos no modo "dó lídio". Conhecer os modos facilita a 
interpretação e composição musical, desde que tenhamos bem óbvia a questão 
da harmonia.
34
- AULA 10 –
TRÍADES: FORMAÇÃO BÁSICA DOS ACORDES
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(Para consultar todos os acordes de violão, acesse http://www.cifraclub.com.br
ou www.cifras.com.br e procure pelo dicionário de acordes. Quando acha-lo, 
você verá representações do braço do violão, as bolinhas são os dedos que 
deverá pressionar as cordas. Os números dentro das bolinhas dizem qual é o 
dedo a ser utilizado.) Pode-se comprar um dicionário de acordes impresso 
também, existem varios modelos no mercado.
Acorde é sobreposição de duas ou mais notas simultaneamente. Os 
acordes são formados a partir da nota mais grave, onde são acrescentadas as 
outras notas constituíntes. Acordes podem ser harmônicos ou desarmônicos.
Os acordes se formam resumidamente, a partir da sobreposição de 3 notas 
pertencentes a escala harmônica, daí o nome tríade. Para entender vamos 
achar o acorde de C (Do maior) seguindo a lógica das tríades.
--- Resolução ---
* Todos os acordes estão aqui representados como sendo formados a partir da 
nota Dó. Para ver as variações em outras notas cheque a aula 7, transposição.
Acordes maiores
Primeiro temos que ter a escala diatônica maior.
C – D – E – F – G – A – B
 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
O 1º, 3º e 5º graus formarão o acorde, assim o acorde C é formado pela tríade 
C , E e G.
Representação do acorde em cifra: C
Acordes menores
Estes se formam também com o 1º, 3º e 5º grau, porém da escala menor. 
Vamos achar as notas contituintes do acorde de Do menor.
Escala diatônica menor:
C – D – Eb – F – G – Ab – Bb
 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Tríade: C – Eb – G Representação do acorde em cifra: Cm
35
Acordes com quinta ou “Power chords”
Estes são os clássicos acordes do rock, são formados somente pelo 1º e 5º 
grau. Normalmente são tocados nas tonalidades mais graves na guitarra.
Neste caso não são 3 notas, são apenas 2.
1º e 5º graus.
Notas do acorde: C – G
Representação em cifra: C5
Exercícios:
1 – Ache a tríade do acorde A.
2 – Ache a tríade do acorde Gm.
3 – Ache as duas notas que formam cada um dos acordes C5 , F5 e Bb5.
36
- AULA 11 –
TÉTRADES: MAIS VARIAÇÕES DE ACORDES
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A tétrade é uma combinação de 4 notas.
Acorde diminuto
Neste acorde as distâncias entre as notas são sempre de 1 tom e meio. Escreva 
a escala cromática e siga a indicação:
C – C# - D – D# - E – F – F# - G – G# - A – A# - B
C – D# - F# - A
Representação do acorde em cifra: Cº
Acorde com quarta. É o acorde maior acrescido do 4º grau.
C – E – F – G
Representação do acorde em cifra: C4
Acordes com sétima. Nestes casos o acorde é uma tétrade composta pelos 
1°, 3°, 5° e 7º graus, sendo o ultimo (7º) grau da escala menor e os outros 
(1º, 3º e 5º) relativos à escala maior.
Exemplo: O acorde de Dó com sétima é o acorde de Dó maior acrescido da 
sétima nota da escala de Dó menor.
C = C + E + G
C7 = C + E + G + Bb
Representação do acorde em cifra: C7
Acordes com sétima aumentada. A única diferença para o acorde com 
sétima é que o 7º grau é da escala maior.
C – E – G – B
Representação do acorde em cifra: C7+
37
Acordes com nona. São acordes maiores acrescidos do 9º grau.
C – D – E – F – G – A – B – C – D
C – E – G – D
Representação do acorde em cifra: C9
Acorde com quarta com sétima. Acordes maiores acrescidos do 4º grau 
maior e 7º grau menor.
C – E – F – G – Bb
Representação do acordeem cifra: C4/7
Acorde com sétima e quinta diminuta
C – F# - Bb – E
Representação do acorde em cifra: C5-/7 ou C7(b5)
Acorde com quarta com nona. Acordes maiores acrescidos do 4º e 9º 
graus.
C – E – G – D – F
Representação do acorde em cifra: C4/9
Acorde com sétima com nona
Notas do acorde: C – E – Bb – D
Representação do acorde em cifra: C7/9
Acorde com sétima com nona diminuta.
Notas do acorde: C – E – Bb – C#
Representação do acorde em cifra: C7/9-
38
Acordes menores com sétima. Estes são os acordes menores acrescidos do 
sétimo grau também da escala menor.
C – Eb – G – Bb
Representação do acorde em cifra: Cm7
Acorde menor com quarta com sétima.
Notas do acorde: C – D – Bb – D# - F
Representação do acorde em cifra: Cm4/7
Acorde menor com nona.
Notas do acorde: C – D – E – G – Bb
Representação do acorde em cifra: Cm9
Acorde menor com sétima e quinta diminuta:
Notas do acorde: C – D# – F# - Bb
Representação do acorde em cifra: Cm5-/7
39
- AULA 12 –
TRANSPOSIÇÃO
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A transposição é o ato de trocar a tonalidade dominante.
Quando você toca uma música, normalmente está fazendo uma sucessão de 
notas que formam uma melodia. Essa melodia está em um tom determinado, 
por exemplo em C. isso significa que a escala predominante da música é Dó 
maior. 
Uma vez que a melodia existe, e você sabe as notas, é possível torná-la mais 
aguda ou mais grave, por diversas razões. Uma delas bastante usada é a 
adaptação a uma determinada voz, por exemplo a música original foi gravada 
no tom de C, mas o intérprete tem a voz afinada no tom de G. Assim a melodia 
principal é transposta para G, junto com todos os intrumentos que irão 
acompanhar.
Para transpor, você precisa das referidas escalas das notas escolhidas. Por 
exemplo vamos transpor uma música de C para G, então precisamos das duas 
escalas maiores das respectivas notas.
 C – D - E – F – G – A – B 
 G – A – B – C – D – E – F#
Basta você botar as duas escalas do jeito que estão acima, com os respectivos 
graus alinhados verticalmente.
Vamos supor que a primeira frase melódica da música seja (No tom de C):
G – G – A – G – C – B 
Agora para transpor para o tom G, basta ir na comparação que você fez dos 
dois toms e substituir as notas. A frase transposta pra G ficaria assim:
D – D – E – D – G – F#
Exercícios:
1 – Transponha a frase, que está no tom de C , para o tom de D.
(Dica: Ache as referidas escalas diatônicas e alinhe-as verticalmente)
C – F – A – C – G – A – Bb – E
40
- AULA 13 –
INVERSÃO DE ACORDES
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Este assunto é bem simples. A inversão de acordes se dá basicamente quando 
um acorde convencional tem o baixo (Nota mais grave) alterada, resultando 
assim em um outro acorde, chamado de invertido.
Estes acordes são representados como a primeira nota sendo o acorde (A tríade 
ou tétrade primária), depois uma barra separando da outra nota, que é o baixo.
As inversões mais usadas, são o 3º e 5º graus, por já fazerem parte da tríade 
fundamental do acorde, porém pode ser usada qualquer nota no baixo.
Exemplos:
A/E -> Acorde de A formado pela tríade A – C# - E, só que em vez da nota 
mais grave ser o A, será o E. Inversão de 5º grau.
C/G -> Acorde de C com o baixo sendo o G. Inversão de 5º grau.
Dm7/F -> Acorde de Ré menor com sétima, sendo o baixo um Fá. Inversão de 
3º grau.
Exercícios:
1 – Escreva em cifra as inversões pedidas.
a) 3º grau para os seguintes acordes: A, D e F#
b) Inversões de 5º grau para as notas Cm, Ebm e G#m.
c) Inversões de 9º grau para as notas E e B.
41
- AULA 14 –
CAMPO HARMÔNICO
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Este é o assunto mais importante na introdução do estudante de música no grande 
universo de notas e suas combinações, pois o torna capaz de compor e entender 
composições. Uma vez entendido, é possível que se parta para um nível mais 
complexo.
Como você já deve ter percebido ao longo das aulas, na música existem regras. Para 
que surja uma música, é necessário segui-las. Assim como observado nas escalas e 
formação de acordes, existem parâmetros matemáticos que indicam o caminho da 
música.
Logo abaixo temos um quadro com todas as tríades dos acordes maiores, seus acordes 
relativos menores, inversões de 3º e 5º graus e os campos harmônicos maiores das 
notas.
Mas o que é o campo harmônico afinal? É uma combinação de acordes harmônicos 
entre si, com base na escala harmônica. Note no campo de C maior (quadro abaixo), a 
sucessão de notas é igual à escala diatônica maior, porém na formação de acordes, 
existem variações maiores, menores e diminutas. Isto ocorre para que as tríades 
dos acordes não incorporem notas que não pertencem à escala harmônica. 
Por exemplo, no campo harmônico de Do maior, o Mi é menor porque se fosse maior, 
teria uma nota da tríade (Mi – Si –Sol#) que seria dissonante do conjunto por não 
estar na escala de Do maior, o Sol#. Assim substitui-se essa nota pelo Sol e a tríade 
fica sendo a de Mi menor (Mi – Si – Sol). 
Tônica Formação Relativa Inversão no 
baixo
Campo Harmônico - Escala Maior
I, III, V VI com 
III
com V I II III IV V VI VII VIII
Tríade menor Maior menor menor Maior Maior menor dim Maior
C C, E, G Am C/E C/G C Dm Em F G Am Bº C
C# C#, F, G# A#m C#/F C#/G# C# D#m Fm F# G# A#m Cº C#
D D, F#, A Bm D/F# D/A D Em F#m G A Bm C#º D
D# D#, G, A# Cm D#/G D#/A# D# Fm Gm G# A# Cm Dº D#
E E, G#, B C#m E/G# E/B E F#m G#m A B C#m D#º E
F F, A, C Dm F/A F/C F Gm Am A# C Dm Eº F
F# F#, A#, 
C#
D#m F#/A# F#/C# F# G#m A#m B C# D#m Fº F#
G G, B, D Em G/B G/D G Am Bm C D Em F#º G
G# G#, C, D# Fm G#/C G#/D# G# A#m Cm C# D# Fm Gº G#
A A, C#, E F#m A/C# A/E A Bm C#m D E F#m G#º A
A# A#, D, F Gm A#/D A#/F A# Cm Dm D# F Gm Aº A#
B B, D#, F# G#m B/D# B/F# B C#m D#m E F# G#m A#º B
42
No campo harmônico maior, os acordes relativos aos graus são:
Tônica: Maior
2º grau: menor
3º grau: menor
4º grau: Maior
5º grau: Maior
6º grau: Menor
7º grau: Diminuto
Exemplo: Campo Harmônico de C.
C – Dm – Em – F – G – Am – Bº
Abaixo temos o quadro representativo do campo harmônico menor, com os 
acordes relativos e inversões.
Tônica Formação Rela
tiva
Inversão no 
baixo
Campo Harmônico - Escala Menor Natural 
I, III, V III com 
III
com V I II III IV V VI VII VIII
Tríade Maior menor dim Mai. men. men. Mai. Mai. Men.
Cm C, D#, G D# Cm/D# Cm/G Cm Dº D# Fm Gm G# A# Cm
C#m C#, E, G# E C#m/E C#m/G
#
C#m D#º E F#m G#m A B C#m
Dm D, F, A F Dm/F Dm/A Dm Eº F Gm Am A# C Dm
D#m D#, F#, A# F# D#m/F
#
D#m/A
#
D#m Fº F# G#m A#m B C# D#m
Em E, G, B G Em/G Em/B Em F#º G Am Bm C D Em
Fm F, G#, C G# Fm/G# Fm/C Fm Gº G# A#m Cm C# D# Fm
F#m F#, A, C# A F#m/A F#m/C# F#m G#º A Bm C#m D E F#m
Gm G, A#, D A# Gm/A# Gm/D Gm Aº A# Cm Dm D# F Gm
G#m G#, B, D# B G#m/B G#m/D
#
G#m A#º B C#m D#m E F# G#m
Am A, C, E C Am/C Am/E Am Bº C Dm Em F G Am
A#m A#, C#, F C# A#m/C
#
A#m/F A#m Cº C# D#m Fm F# G# A#m
Bm B, D, F# D Bm/D Bm/F# Bm C#º D Em F#m G A Bm
43
No campo harmônico menor, os acordes são:
Tônica: Menor
2º grau: Diminuto
3º grau: Maior
4º grau: menor
5º grau: menor
6º grau: Maior
7º grau: Maior
Exemplo: Campo Harmônico de Cm.
Cm – Dº - Eb – Fm – Gm – Ab – Bb
Exercício:
Monte sequências com 4 acordes diferentes pertencentes aos campos
harmônicos de C, D e A#.
C = 
D = 
A# = 
44
- AULA 15 –
TABLATURAS
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A tablatura é a uma maneira de escrever ou transcrever músicas para 
instrumentos de cordas. É um método simples e prático, amplamente difundido 
na cultura ocidental. Existe uma pauta, onde são representadas as 6 cordas da 
guitarra e os números relativos das casas a serem pressionadas.
Como ler uma tablatura?
O conjunto de linhas, representam as cordas do instrumento. Sendo assim para 
uma guitarra ou violão comum você tem seis linhas, paraum baixo de quatro 
cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma 
guitarra de sete cordas sete linhas e assim por diante. Nos exemplos mostrados 
aqui usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra e violão, mas o principio é 
o mesmo para qualquer quantidade de cordas.
Tablatura vazia de violão e guitarra de 6 cordas:
e|-------------------------------------------| -> Corda mais aguda
B|-------------------------------------------|
G|-------------------------------------------|
D|-------------------------------------------|
A|-------------------------------------------|
E|-------------------------------------------| -> Corda mais grave 
Tablatura de um baixo de 4 cordas, note que são as mesmas notas das 4 
cordas mais graves do violão, porém em oitavas mais graves.
G|-------------------------------------------------| 
D|-------------------------------------------------| 
A|-------------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------|
Tablatura de um baixo de 5 cordas, neste caso existe uma corda Sí mais grave 
que o Mi.
G|-------------------------------------------------| 
D|-------------------------------------------------| 
A|-------------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------|
B|-------------------------------------------------|
45
Exemplo:
e|--------------------------------------------------| 
B|--------------------------------------------------| 
G|--------------------------------------------------| 
D|--------------------------------------------------| 
A|--------------------------------------------------| 
E|--0-2-3-5-----------------------------------------| 
O exemplo acima demonstra as seguinte notas (uma de cada vez) na ordem:
- corda E mais grossa deve ser tocada solta (0)
- depois a mesma corda deve ser tocada na segunda casa (2)
- depois a mesma corda deve ser tocada na terceira casa (3)
- depois a mesma corda deve ser tocada na quinta casa (5)
Exemplo 2:
e|--------0-----------------------------------------| 
B|------0---1---------------------------------------| 
G|----0-------2-------------------------------------| 
D|--------------3-----------------------------------| 
A|--------------------------------------------------| 
E|--0-----------------------------------------------| 
- a corda E grave deve ser tocada solta (0)
- depois a corda G deve ser tocada solta (0)
- depois a corda B deve ser tocada solta (0)
- depois a corda E aguda deve ser tocada solta (0)
- depois a corda B deve ser tocada na primeira casa (1)
- depois a corda G deve ser tocada na segunda casa (2)
- depois a corda D deve ser tocada na terceira casa (3)
Exemplo 3
 G
e|-------------3-----------------------------------| 
B|-----------0-------------------------------------| 
G|---------0---------------------------------------| 
D|-------0-----------------------------------------| 
A|-----2-------------------------------------------| 
E|---3---------------------------------------------| 
Neste exemplo, assim como no anterior, se percebe que a maneira de tocar é o 
dedilhado. 
As notas estão em sequência, em cordas diferentes e formam um acorde (G).
Diferentemente do próximo exemplo, que mostra outra maneira de tocar.
46
Exemplo 4
 G
e|---3---------------------------------------------|
B|---0---------------------------------------------|
G|---0---------------------------------------------|
D|---0---------------------------------------------|
A|---2---------------------------------------------|
E|---3---------------------------------------------|
Aqui temos o acorde de G novamente, mas neste caso as notas são tocadas 
juntas, caracterizando a levada rítmica (Caso ocorra repetição das mesmas 
notas). Nesta maneira de tocar, é mais usada a cifragem convencional de 
acordes.
Exemplo 5
e|--0--0------------------------------------------| 
B|--------2---------------------------------------| 
G|-----------2------------------------------------| 
D|--------0--2------------------------------------| 
A|-----0------------------------------------------| 
E|--0---------------------------------------------| 
Neste exemplo, temos ainda outra maneira de tocar. Duas ou mais notas são 
tocadas simultaneamente. Para isto você deve usar o polegar da mão que 
dedilha no baixo e os outros dedos nas notas mais agudas. Como um gancho.
Observe: As pausas e intervalos não são especificamente definidos na
tablatura. Por isso este método de leitura é realmente eficiente quando você já 
ouviu a música antes e tem idéia da melodia com todas suas pausas e 
intervalos. A tablatura também consegue representar as pausas, pela distância 
entre os números escritos. Porém um músico não conseguirá tocar uma obra 
que nunca ouviu apenas pela tablatura, pela partitura ele teria todas as 
informações necessárias de andamento, pausas, silêncios etc.
Hoje em dia, no mundo moderno é muito mais comum às pessoas quererem 
aprender músicas que já são conhecidas. Por isso a tablatura vem tomando 
espaço da partitura na música popular, pela sua facilidade de leitura e fácil 
compreensão.
47
- AULA 16 –
REPRESENTAÇÃO DE EFEITOS EM TABLATURAS
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No violão e na guitarra, existe uma série de efeitos que quando introduzidos à
música, criam sonoridades interessantes. A seguir temos exemplos e 
explicações de cada um.
h - hammer-on
Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão que segura a 
corda, um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão que toca.
No exemplo abaixo, após tocar a corda E grossa solta duas vezes o músico 
deverá tocar a segunda corda na quinta casa e imediata e vigorosamente 
apertar a mesma corda, duas casas a frente (sétima casa), fazendo a corda 
soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. 
e|------------------------------------------------| 
B|------------------------------------------------| 
G|------------------------------------------------| 
D|------------------------------------------------| 
A|--------5h7---------5h7-------------------------| 
E|--0--0-------0--0-------------------------------| 
p - pull-off
Pull-Offs são o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapidamente 
uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste 
anterior).
e|--3p0---------------------------------------------| 
B|--------3p0---------------------------------------| 
G|---------------2p0--------------------------------| 
D|--------------------4p2p0-------------------------| 
A|--------------------------------------------------| 
E|--------------------------------------------------| 
Exemplo de Hammer-on e Pull-off atuando juntos.
e|-------------------------------------------------| 
B|-------------------------------------------------| 
G|--2h4p2h4p2h4p2h4p-------------------------------| 
D|-------------------------------------------------| 
A|-------------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------| 
48
b - bend
Um bend consiste em empurrar uma corda para cima ou para baixo, 
aumentando a tensão e consequentemente gerando uma nota mais aguda. 
Quanto mais empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado 
para indicar o quanto a nota deve ser aumentada.
No exemplo abaixo a corda B deve ser tocada na sétima casa e empurrada para 
cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada na nona casa (um 
tom acima). Note que o dedo do musico permanecerá na sétima casa. O bend 
será indicado como “b” e entre parenteses o número da casa que o bend irá 
alcançar.
e|-------------------------------------------------| 
B|---7b(9)-----------------------------------------| 
G|-------------------------------------------------| 
D|-------------------------------------------------| 
A|-------------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------| 
Um bend pode ser também de meiotom, 3 semitons, depende de quanto você 
vai empurrar a corda.
 
rb - Reverse bend 
Soltar o bend, é deixar de empurrar a corda e desfazer o bend.
e|-------------------------------------------------| 
B|---9rb(7)----------------------------------------| 
G|-------------------------------------------------| 
D|-------------------------------------------------| 
A|-------------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------| 
/ - slide para cima (pode ser usado s) 
Um slide consiste em fazer deslizar um dedo pelas casas do braço. Pode ser
usado também um instrumento, chamado de Slide.
e|------------------------------------------------| 
B|---7/9------------------------------------------| 
G|------------------------------------------------| 
D|------------------------------------------------| 
A|------------------------------------------------| 
E|------------------------------------------------|
49
\ - Reverse slide (pode ser usado s) 
e|------------------------------------------------| 
B|---9\7------------------------------------------| 
G|------------------------------------------------| 
D|------------------------------------------------| 
A|------------------------------------------------| 
E|------------------------------------------------|
Vários slides podem ser usados seguidos como indicado abaixo. Apenas a 
primeira nota precisa ser tocada.
e|-------------------------------------------------| 
B|---7/9/11\9\7\6\7vvvvv---------------------------| 
G|-------------------------------------------------| 
D|-------------------------------------------------| 
A|-------------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------| 
v - vibrato
O vibrato é o efeito de vibrar a corda, conseguido através de pressão variável 
do dedo sobre a corda no braço do instrumento. Na guitarra pode se usar a 
alavanca e obter um efeito semelhante.
e|-------------------------------------------------| 
B|-------------------------------------------------| 
G|-------------------------------------------------| 
D|-------2—5vvvvvvvv-------------------------------| 
A|---3---------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------|
t - tapping
Tapping é uma técnica utilizada principalmente em guitarra elétrica, mas 
também em outros instrumentos de corda (como baixo, ou violão). Consiste em 
utilizar as duas mãos para "martelar" (tap) notas na escala, ligando-as, 
adquirindo assim efeito de grande velocidade e impressionismo. O guitarrista 
Eddie Van Halen foi um dos responsáveis por popularizar essa técnica, assim 
como Steve Vai, Dime Darrel, Stanley Jordan, Kirk Hammet entre outros.
Tap ou tapping consiste em fazer soar notas tocadas com a mão que palheta 
ou dedilha apertando as cordas nos casas. A indicação de que uma nota deve 
ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota 
correspondente. Geralmente são realizadas combinando a escala mais aguda 
com as intermediárias e graves.
 
 t t t t
e|--17p8p7p5---17p8p7p5---17p8p7p5---17p8p7p5------| 
B|-------------------------------------------------| 
G|-------------------------------------------------|
D|--------------------—----------------------------| 
A|-------------------------------------------------| 
E|-------------------------------------------------|
50
p.m. - Palm Muting
No Palm Muting, você deve abafar as cordas perto da ponte, para conseguir um 
som percussivo. Esse efeito é muito usado por bandas de rock.
E-------------------------------------------------| 
B-------------------------------------------------| 
G---------------3--3--5--5------------------------| 
D---------------1--1--3--3------------------------| 
A---3--3--5--5------------------------------------| 
E---1--1--3--3------------------------------------|
 p.m..... p.m.....
 
 
x – Abafamento
Neste caso basta botar a mão que segura cordas, em cima das cordas, sem 
apertar em nenhuma nota. Vai sair um som abafado.
E-------------------------------------------------| 
B-------------------------------------------------| 
G-------------------------------------------------| 
D-------------------------------------------------| 
A---x--x--x--x------------------------------------| 
E---x--x--x--x------------------------------------|
51
FIM 
Caro aluno(a), chegamos ao fim do método. 
Lembre-se: É necessário ler e reler inúmeras vezes aquilo que não 
compreendeu, para que possa adquirir confiança e clareza.
Vibrações positivas e boa sorte!!
Camilo do Nascimento Beze ®
Tel: (61) 9219 7569
Email: violão.popular@hotmail.com
MSN: champz_169@hotmail.com
Youtube: /camilobeze
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