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CARREIRAS POLICIASCARREIRAS POLICIAS @MARCELOMAPAS Ortografia................................................................................................................................................................04 Acentuação.............................................................................................................................................................05 Antônimo.................. ...............................................................................................................................................10 Sentido Próprio e Figura de Palavras..............................................................................................................11 Pontuação................................................................................................................................................................12 Classe de Palavras................................................................................................................................................15 Emprego de Tempo e Modo Verbais...............................................................................................................23 Frase e Tipo de Frase...........................................................................................................................................24 Oração.......................................................................................................................................................................25 Concordância Verbal e Nominal........................................................................................................................29 Regência Verbal e Nominal.................................................................................................................................30 Colocação Pronominal.........................................................................................................................................31 Semântica................................................................................................................................................................32 Crase..........................................................................................................................................................................33 Análise Morfossintática......................................................................................................................................34 Vícios de Linguagem.............................................................................................................................................35 SUMÁRIO caixa; deixa; peixe. mexer; mexido; mexicano; ORTOGRAFIA PORTUGUÊS DEFINIÇÃO Geralmente, depois dos ditongos: USO DO X E DO CH O X é utilizado nas seguintes situações: REGRAS A ortografia do grego "ortho", que quer dizer correto, e "grafo", por sua vez, que significa escrita, é a parte da Gramática que se preocupa com o uso correto de letras e sinais gráficos na escrita de um idioma. No português, a forma de escrever certas palavras, muitas vezes, está associada a questões etimológicas ou históricas. Em outros casos, há regras, como, por exemplo, para o uso de “s”, “z” e “x'. Depois da sílaba -me: ORTOGRAFIA Palavras com origem indígena ou africana: xará; xavante; xingar. Depois da sílaba inicial -en: enxofre; enxada; enxame; Exceções: O mesmo acontece com as palavras que dele derivem: enchente, encharcar, enchido. A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch. O verbo "encher" escreve-se com ch. USO DO S E DO Z O S é utilizado nas seguintes situações: Nos adjetivos terminados pelos sufixos - oso / -osa que indicam grande quantidade, estado ou circunstância: bondoso; feiosa; oleoso. ORTOGRAFIA PORTUGUÊS marquês; francesa; poetisa. REGRAS ACENTUAÇÃO O S é utilizado nas seguintes situações: Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: Depois de ditongos: coisa; maisena; lousa. Na conjugação dos verbos pôr e querer: pô; quis; quiseram. O “Z”, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações: Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza. No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar Trata-se do fenômeno relacionado com a intensidade em que as sílabas se apresentam quando pronunciadas, podendo ser em maior ou menor grau. Quando proferidas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando soadas de maneira mais sutil, como átonas. Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica: OXÍTONAS Aquelas em que a sílaba tônica se encontra demarcada na última sílaba REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA: Recebem acento agudo, as palavras oxítonas terminam em vogais tônicas abetas -a, -e, ou -o seguidos ou não de -s EXEMPLOS: Está, estás, olá, até, é, és, olé, pontapés (s); vó (s), dominó (s), paletó (s), só (s). No caso de palavras derivadas do francês e terminadas com a vogal - e, são admitidos tanto o acento agudo quanto o circunflexo. EXEMPLOS: bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé ou canapê; conché ou crochê; mantiné ou matinê. ACENTUAÇÃO PORTUGUÊS Quando conjugadas com os pronomes -lo(s) ou -la(s) termiando com a vogal tônica aberta -a após a perda do -r, -s, ou -z. EXEMPLOS: adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-los (de adorar +los); fá-lo (de faz + lo) ou fá-los (de faz +los) dá-la (de dar+la) ou dá-las (de dar+las) Recebem acento as palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal grafado -em e -ens. EXEMPLOS: acém. detém, deténs, entretém entreténs, herém, haréns, porém, próvem, provéns, também São acentuados as palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éu, éi ou ói, seguidos ou não de -s EXEMPLOS: anéis, batéis, fiéis, chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); herói(s), remói ACENTUAÇÃO Observação: Há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento circunflexo (retêm, sustêm, advêm, provê,). PAROXÍTONAS A sílaba tônica é a penultima sílaba. REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA: Recebem acento agudo as paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -o, -i e -u que terminam em -l, -n, -r, -x e -s, e algumas formas do plural, que passam a proparoxítonas. dócil, dóceis; fóssil, fósseis; réptil, répteis; córtex, córtices; tórax; líquen, líquenes; ímpar, ímpares EXEMPLOS: É admitida dupla grafia em alguns casos EXEMPLOS: fêmur e fémur; ónix e ônix; pónei e pônei; tênis e tênis; bônus e bônus; ónus e ônus; tónus e tônus ACENTUAÇÃO PORTUGUÊS PAROXÍTONAS Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u , e que terminam em -ã, -ão, -ei -um ou -uns são acentuadas nas formas singular e plural das palavras. ACENTUAÇÃO órfã, órfãs, órfão, órfãos, órgão, órgãos, sótão, sótãos; jóquei, jóqueis; fáceis, fácil, bílis, íris, júri, oásis, álbum, fórum húmus e vírus. PROPAROXÍTONAS A sílaba tónica é a antepenúltima sílaba. Proparoxítonas que recebem acentuação gráfica Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u começando com ditongo oral ou vogal aberta. árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido, míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último. EXEMPLOS: EXEMPLOS: Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas aparentes quando apresentam na sílaba tônica as vogais abetas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou ditongo oral começado por voga aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tônicas praticamente consideradas como ditongo crescentes - ea, -eo, -ia, io, -oa, -ua e -uo EXEMPLOS: Álea, náusea, etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série, lírio, prélio, mágoa, nódoa,exígua, exíguo, vácuo. Regras de acentuação gráfica OBS: Não se acentuam grafiticamente os ditongos representados por -ei e -oi da sílaba tônica das paroxítonas: assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico, zoina. Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: Enjoo, grave, homem, mesa. Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta, abençoo, angolano, brasileiro, descobrimento, graficamente e moçambicano. ACENTUAÇÃO PORTUGUÊS Recebem acento circunflexo as palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tônica vogal fechada ou ditongo com a vogal básica fechada e as chamadas proparoxítonas aparentes. Regras de acentuação gráfica EXEMPLOS: anacreôntico, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego. Amêndoa, argênteo, côdea, Islândia, Mântua e serôdio. Proparoxítonas que recebem acento circunflexo Recebem acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, quando as vogais tônicas são grafadas e/ou estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais grafadas -m ou -n obedecendo ao timbre. Acadêmico, anatômico, cênico, cômodo, fenômeno, gênero, topônimo, Amazônia, Antônio, blasfêmia, fêmea, gêmeo, gênio e tênue. Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas ACENTUAÇÃO Exemplos: Facilmente - de fácil Habilmente - de hábil Ingenuamente – de ingênuo Vogais tônicas Regras de acentuação gráfica As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das palavras oxítonas e paroxítonas recebem acento quando são antecedidas de uma vogal com a qual não formam ditongo e desde que não constituam sílaba com a consoante seguinte. EXEMPLOS: Adaís - plural de Adali, aí, atraí (de atrair), baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, país, alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam (de atrair), atraísse (id.), baía, balaústre, cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha, graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa, miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída e sanduíche. Recebem acento agudo as vogais tônicas grafadas com -i e -u quado percebida de ditongo na posição final ou seguidas de -s EXEMPLOS: Piauí teiú - teiús tuiuiú - tuiuiús Os sinônimos, pela correspondência de seu significado, podem ser substituídos sem causar alteração no sentido que se deseja expressar. ACENTUAÇÃO PORTUGUÊS Recebem acento agudo a vogal tônica grafada -i das palavras oxítonas terminadas em -r dos verbos terminados em -air e -uir, quando combinados com - lo(s), -la(s) considerando a assimilação e perda do -r nas palavras Regras de acentuação gráfica EXEMPLOS: atraí-los(s), atraí- lo(s) -ia, possuí-la(s)- ia de possuir-la(s)-ia ACENTUAÇÃO Vogais tônicas Não recebem acento agudo os ditongos tônicos grafados -iu e -ui, quando precedidos de vogal. Arguir, redarguir, apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir, As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das palavras oxítonas e paroxítonas não recebem acento quando são antecedidas de uma vogal com a qual não formam ditongo, e desde que constituam sílaba com a consoante seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r, e -z. bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra, ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins, triunfo, atrair, influir, influirmos, juiz e raiz distraiu, instruiu baiuca; boiuno; cheinho; sainha Não é utilizado acento agudo nas vogais tônicas grafadas em -i e -u das palavras paroxítonas precedidas de ditongo. Não recebendo acento agudo as vogais tônicas das palavras paroxítonas nas formas rizotônicas de alguns verbos. SINÔNIMO Um sinônimo pode ser uma palavra ou expressão, com o significado equivalente a outra, podendo ser igual ou semelhante. Muitos estudiosos da área afirmam sobre a inexistência de palavras sinônimas (com valor semântico idêntico), pois, para eles, cada palavra possui um significado distinto. Sinônimos Perfeitos: são as palavras que compartilham significados idênticos, por exemplo: léxico e vocabulário; morrer e falecer; após e depois. Sinônimos Imperfeitos: são as palavras que compartilham significados semelhantes e não idênticos, por exemplo: feliz e alegre; cidade e município; córrego e riacho. PORTUGUÊS Antônimos com prefixos de negação: Antônimos com radicais diferentes: Feliz e infeliz; Atento e desatento; Típico e atípico. Palavras antônimas são palavras que apresentam um significado contrário na representação de uma ideia. Os antônimos podem ainda ser representados por palavras que já apresentam prefixos cujos significados são contraditórios. Bom e mau; Bonito e feio; Alto e baixo. ANTÔNIMO ANTÔNIMO Antônimos com prefixos contraditórios: Exteriorizar e interiorizar; Progressão e regressão; Ascendente e descendente. Tal como os sinônimos, os antônimos são também utilizados como recursos estilísticos na produção textual, devendo também ser analisados em contexto. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS Uma palavra é composta por duas partes: a primeira é a forma escrita e sonora (denominada significante) e a segunda está relacionada ao que a palavra expressa, ao conceito trazido por ela (denominada significado). Além de contrariedade e oposição, os antônimos podem também estabelecer correlação e complementaridade. A antonímia é habitualmente estabelecida entre palavras diferentes, com radicais diferentes, mas os antônimos podem ser formados também por prefixos de negação, como: in-, des-, a-. No que se refere ao significado das palavras, elas se subdividem da seguinte forma: Sentido literal da palavra, sendo o sentido comum que se costuma atribuir a determinada palavra. Sentido simbólico, figurado, que pode ser atribuído a uma palavra. SENTIDO PRÓPRIO: SENTIDO FIGURADO: PORTUGUÊS Transmite o significado original da palavra, normalmente associado ao primeiro significado que aparece na definição do dicionário; SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS O sentido próprio apresenta as seguintes características: Transmite o sentido mais comum da palavra, sendo aquele que é imediatamente reconhecido; Transmite o significado mais objetivo da palavra, independentemente do contexto frásico em que ocorre; A principal função da mensagem é transmitir uma informação clara e objetiva. Exemplo: Filho abra a porta para seu irmão, pois ele esqueceu a chave (neste caso, o narrador fala do objeto porta, literalmente). O sentido figurado apresenta as seguintes características: Surge em situações particulares de uso da língua, estando dependente do contexto frásico em que ocorre; Transmite um significado subjetivo da palavra, sujeito à interpretação dos interlocutores; SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS O sentido próprio apresenta as seguintes características: Apresenta um sentido simbólico da palavra, influenciado por associações e ideias que ampliam o sentido original de uma palavra; A principal função da mensagem é ser expressiva para provocar sentimentos nos interlocutores. Exemplo: A menina é uma porta (sabemos que neste caso o narrador quer dizer que a menina não possui características intelectuais marcantes, ou, seria popularmente chamada por outra palavra também contextual: "burra"). PONTUAÇÃO Os sinais de pontuação são recursos de linguagem empregados na língua escrita e desempenham a função de demarcadores de unidades e de sinalizadores de limites de estruturas sintáticas nos textos escritos. Assim, os sinais de pontuação cumprem o papel dos recursos prosódicos utilizados na fala para darmos ritmo, entoação e pausas e indicarmos os limites sintáticos e unidades de sentido. PORTUGUÊS O ponto final é usado no final das frases declarativas e imperativas para marcar uma pausa total. PONTUAÇÃO Vírgula [,] Ponto final [.] Exemplos: A Helena vai trazer o bolo da festa. Acordei e logo pensei nela e na discussão que tivemos. Depois,saí para trabalhar e resolvi ligar e pedir perdão. Vírgula [,] A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão importante que pode mudar o significado quando não utilizada ou utilizada de modo incorreto. A vírgula também serve para separar termos com a mesma função sintática, bem como para separar o aposto e o vocativo. Exemplos: Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as receitas vegetarianas. (Aposto) Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você. (Vocativo) Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar. PONTUAÇÃO *Casos em que não devemos usar a vírgula para separar os seguintes termos: Sujeito de Predicado; Objeto de verbo; Adjunto adnominal de nome; Complemento nominal de nome; Predicativo do objeto; Oração principal da Subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa). Ponto e vírgula [;] É usado para indicar uma pausa num período frásico que ainda não acabou, sendo usado principalmente em itens enumerados, orações extensas, conjunções adversativas e orações sindéticas. Os empregados, que ganham pouco, reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam igualmente. Exemplos: Joaquim celebrou seu aniversário na praia; não gosta do frio e nem das montanhas. PORTUGUÊS PONTUAÇÃO Dois pontos [:] Esse sinal gráfico é utilizado antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores. Marcela, bom dia! Final de frases imperativas: Cale-se! Após interjeição: Ufa! Que alívio! É utilizado após o vocativo: Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo: Que pena! Ponto de Exclamação (!) PONTUAÇÃO Na matemática, as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e divisão. Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque. Descobri onde estava o livro: na mochila. Exemplos: Ponto interrogação (?) O ponto de interrogação é utilizado para interrogar, perguntar. Utiliza-se no final das frases diretas ou indiretas-livre. Ponto interrogação (?) Exemplos do uso de ponto de interrogação: Quer ir ao cinema comigo? Será que eles preferem jornais ou revistas? Entendeu? Reticências (...) a) indicar dúvidas ou hesitação: Sabe... andei pensando em uma coisa..., mas não é nada de mais. b) interromper uma frase incompleta sintaticamente: Quem sabe se tentar mais tarde... c) concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a reflexão: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar) d) suprimir palavras em uma transcrição: "A vida é uma tempestade (...) Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas." (O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas). PORTUGUÊS PONTUAÇÃO Aspas (" ") PONTUAÇÃO Travessão (—) Travessão (—) É utilizado para enfatizar palavras ou expressões, bem como é usada para delimitar citações de obras. Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia "o bom”. Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas." É simplesmente "inacreditável" o que aconteceu. Exemplos do uso de aspas: *Caso haja necessidade de destacar um termo já inserido em uma sentença destacada por aspas, esse termo deve ser destacado com marcação simples (‘), não dupla ("). O Travessão é utilizado no início de frases diretas para indicar os diálogos do texto, bem como para substituir os parênteses ou dupla vírgula. Perguntei: — Onde é o ponto de ônibus? Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me que fizesse assim. Exemplos: Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não faça isso agora, pois teremos problemas mais tarde. Parênteses () Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação acessória. O funcionário (o mais mal-humorado que já vi) fez a troca dos artigos). Exemplos: Cheguei à casa cansada, jantei (um sanduíche e um suco) e adormeci no sofá. Saiu às pressas (como sempre) e esqueceu o lanche na cozinha. PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS É uma classe de palavras que tem como função principal nomear seres, objetos, lugares, ideias, sentimentos e conceitos abstratos. As principais classes gramaticais em português são: SUBSTANTIVO As classes gramaticais, também chamadas de classes de palavras, são categorias em que as palavras da língua portuguesa são divididas, conforme a sua função e seu significado dentro da frase. CLASSES DE PALAVRAS Ou seja, substantivos são palavras que dão nome às coisas e às pessoas. Os substantivos podem ser classificados em vários tipos, como: comuns; próprios; concretos; abstratos; coletivos; entre outros. SUBSTANTIVOS COMUNS São aqueles que designam seres de mesma espécie, sem especificar individualmente cada um deles, como: menino; casa; árvore. São aqueles que designam nomes próprios de pessoas, lugares, marcas, obras artísticas, entre outros, como: SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS São aqueles que se referem a seres que podem ser percebidos pelos sentidos, como: "Maria", "São Paulo", "Coca-Cola", "Mona Lisa". SUBSTANTIVOS CONCRETOS "cadeira", "pássaro", "pão". SUBSTANTIVOS ABSTRATOS São aqueles que se referem a ideias, conceitos ou sentimentos, que não são percebidos pelos sentidos, como: "amor", "felicidade", "justiça". SUBSTANTIVOS COLETIVOS são aqueles que designam um conjunto de seres de mesma espécie, como: "cardume", "manada", "frota". Os substantivos podem ser usados como sujeitos, objetos, complementos e termos diversos em uma oração, e são fundamentais para a comunicação e expressão de ideias na língua portuguesa. PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS ADJETIVO Adjetivo é uma classe de palavras que tem como função principal caracterizar ou qualificar um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade, estado, características físicas ou emocionais. Em outras palavras, os adjetivos permitem dar informações sobre as características dos substantivos, e ajudam a especificá- los ou diferenciá-los. Os adjetivos podem ser classificados em diversas categorias, como: Adjetivos simples: formados por uma única palavra, como "bom", "azul", "pequeno". Adjetivos compostos: formados por duas ou mais palavras, como: "amarelo-claro", "alto-astral", "bem-humorado". Adjetivos pátrios: que indicam a origem ou nacionalidade de uma pessoa, ou coisa, como: "brasileiro", "francês", "italiano". Adjetivo numeral: que expressam quantidade ou ordem, como: "um", "primeiro", "dois". Os adjetivos concordam em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com o substantivo ao qual se referem. Por exemplo, se o substantivo é feminino, o adjetivo deve ser feminino; se o substantivo está no plural, o adjetivo também deve estar no plural. Exemplos: "O vestido vermelho é lindo"; "Ele é um menino muito inteligente"; "A cidade possui prédios altos e modernos". ADVÉRBIO O advérbio é uma classe de palavras que tem como função principal modificar o sentido de um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, acrescentando informações sobre: tempo; modo; lugar; intensidade; afirmação; negação; dúvida; entre outras circunstâncias. PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS ADVÉRBIO Em outras palavras, os advérbios servem para indicar como, quando, onde, de que maneira ou em que grau uma ação é realizada. Os advérbios podem ser classificados em diversas categorias, como: Advérbios de tempo: indicam o tempo em que uma ação ocorre, como: "ontem", "hoje", "sempre". Advérbios de lugar: indicam o lugar onde uma ação ocorre, como "aqui", "ali", "em cima". Advérbios de modo: indicam a maneira como uma ação é realizada, como "rapidamente", "calmamente", "cuidadosamente". Advérbios de intensidade: indicam o grau de intensidade de uma ação, como "muito", "pouco", "totalmente". Advérbios deafirmação, negação e dúvida: indicam a certeza, a incerteza ou a negação de uma ação, como "certamente", "nunca", "talvez". Exemplo: "Ela correu rapidamente"; "Eu sempre gosto de ir ao cinema aos sábados"; "Talvez eu vá à festa, dependendo do meu horário". Os advérbios podem ser usados em diversas posições na frase, dependendo do seu tipo e função. Por exemplo, advérbios de tempo geralmente vêm no início ou no fim da frase, enquanto advérbios de modo geral vêm depois do verbo. VERBO É uma classe de palavras que expressa ação, estado, fenômeno da natureza ou ocorrência. Em outras palavras, os verbos servem para indicar o que uma pessoa, animal ou coisa faz, como ela age ou está, ou o que acontece no mundo. PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS Os verbos podem ser conjugados em diferentes tempos, modos, pessoas e números, para indicar quando, como, quem ou quantas pessoas realizam a ação. VERBO Entre os tempos verbais mais comuns estão: Presente (que indica uma ação atual); Além disso, os verbos podem ser classificados em diferentes tipos, como: Verbos regulares: que seguem padrões de conjugação regulares, como "amar" (eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam). Verbos irregulares: que não seguem padrões de conjugação regulares, como "ser" (eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são). Verbos transitivos: que precisam de um complemento para complementar o sentido da frase, como "amar alguém". Futuro (que indica uma ação que ainda vai ocorrer). Passado (que indica uma ação que ocorreu no passado); e o Verbos auxiliares: que ajudam a formar os tempos verbais compostos, como "estar" em "estou correndo". Verbos intransitivos: que não precisam de complemento, como "correr". Os verbos são considerados a classe de palavras mais importante em uma frase, pois são eles que indicam a ação ou o fato principal. Sem um verbo, a frase perde sentido e fica incompleta. Exemplos: "Eu amo viajar para a praia"; "Ontem eu corri cinco quilômetros"; "Amanhã eu irei estudar para a prova". PRONOME É utilizado para substituir ou acompanhar um nome (substantivo) na frase. Os pronomes são usados para evitar repetições de palavras ou para dar ênfase ao que se está dizendo. PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS PRONOME Os pronomes podem ser classificados em diversas categorias, como: Pronomes pessoais: indicam as pessoas gramaticais, como "eu", "você", "ele", "nós", "eles". Pronomes possessivos: indicam posse ou relação de pertencimento, como "meu", "seu", "nosso". Pronomes demonstrativos: indicam a posição ou distância em relação ao falante, como "este", "esse", "aquele". Pronomes indefinidos: não especificam a identidade do referente, como "algum", "todo", "ninguém". Pronomes relativos: introduzem uma oração subordinada adjetiva e retomam um termo da oração principal, como "que", "quem", "cujo". Pronomes interrogativos: são utilizados para fazer perguntas diretas ou indiretas, como "quem", "o que", "onde". Os pronomes também podem ser classificados de acordo com a função que desempenham na frase. Eles podem ser sujeitos, objetos diretos, objetos indiretos, entre outros. Exemplos: "Eu te amo"; "Ele viu a bola e a chutou"; "Quem disse isso estava mentindo"; "este é meu livro, aquele é o seu". PREPOSIÇÃO É uma classe de palavras que estabelece uma relação entre dois termos na frase, geralmente indicando a posição, direção, tempo, modo, finalidade, entre outras possibilidades de relação. As preposições são geralmente palavras curtas, como "de", "para", "com", "em", "por", "sobre", "entre", entre outras. Elas podem ser usadas sozinhas ou em combinação com outras palavras, como em "por meio de", "a partir de", "em cima de", "junto com". Indicar a condição ou a circunstância, como em "apesar da chuva, fui à praia". PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS Algumas das principais funções das preposições na frase são: As preposições são muito importantes para a estruturação da frase e para a compreensão das relações de sentido entre os termos. Sem as preposições, a frase pode ficar sem sentido ou com ambiguidade. CONJUNÇÃO É uma classe de palavras que serve para conectar palavras, frases ou orações, estabelecendo relações de coordenação ou subordinação entre elas. PREPOSIÇÃO Estabelecer a relação de posse ou pertencimento, como em "a casa de Maria". Indicar a direção ou o destino, como em "vou para a escola". Indicar o tempo, como em "cheguei às 10 horas". Indicar a causa ou o motivo, como em "por causa da chuva, não saí de casa". Indicar a companhia, como em "fui ao cinema com meus amigos". Indicar o meio ou a forma, como em "viajei de avião" ou "falei com ela por telefone". Exemplos: "Ele saiu de casa cedo"; "Eu gosto de música clássica"; "Vamos ao parque neste fim de semana"; "O livro está em cima da mesa"; "Ela mora perto da escola". As conjunções podem ser classificadas em dois tipos principais: Conjunções coordenativas: estabelecem relações de coordenação entre elementos, com a mesma função gramatical na frase. Aditivas: estabelecem adição ou soma, como "e", "nem", "não só... mas também". Explicativas: estabelecem explicação ou justificativa, como "que", "porque", "porquanto". PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS Adversativas: estabelecem oposição ou contraste, como "mas", "porém", "contudo", "todavia". CONJUNÇÃO Alternativas: estabelecem escolha ou exclusão, como "ou", "ou...ou", "ora ... ora". Conclusivas: estabelecem conclusão ou consequência, como "logo", "portanto", "assim", "por conseguinte". Conjunções subordinativas: Estabelecem relações de subordinação entre elementos, indicando que uma das partes da frase depende da outra. As conjunções subordinativas podem ser divididas em três tipos principais: Substantivas; Adverbiais; Adjetivas Substantivas: introduzem orações subordinadas que funcionam como sujeito, objeto direto ou indireto, ou predicativo do objeto. Adverbiais: introduzem orações subordinadas que funcionam como advérbio, indicando tempo, modo, causa, finalidade, condição, entre outras possibilidades. Adjetivas: introduzem orações subordinadas que funcionam como adjetivo, acrescentando informações sobre o substantivo ao qual se referem. Exemplos de uso de conjunções em frases são: As conjunções são fundamentais para a construção de frases complexas e para a transmissão de informações precisas e claras. "Gosto de café e de chá"; "Ele se atrasou, por isso perdeu o ônibus"; "Gosto de café e de chá"; "Quando cheguei, ele já havia saído". "Ele estudou muito, mas não passou no exame"; "Não sei se vou ao cinema ou se fico em casa"; As interjeições não têm função sintática na frase, ou seja, não são usadas para indicar sujeito, objeto ou predicado, mas sim para transmitir uma emoção ou reação. PORTUGUÊS CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS INTERJEIÇÃO É uma classe de palavras que expressa sentimentos, emoções ou reações, muitas vezes de forma espontânea e sem relação direta com o restante da frase. As interjeições são usadas para transmitir estados emocionais como alegria, tristeza, admiração, surpresa, dor, entre outros. Elas podem ser usadas sozinhas ou combinadas com outras palavras, como em "Ah, que legal!" ou "Opa, cuidado!". Algumas das interjeições mais comuns em português são: Ah!: usada para expressar admiração, satisfação ou alívio. Oh!: usada para expressar surpresa, admiração ou espanto. Epa!: usada para indicar surpresa ou desaprovação. Algumas das interjeições mais comuns em português são: Ai!: usada para expressar dor ou desconforto. Ui!: usada para expressar surpresa ou dor. Hã?: usada para indicar dúvida ou pedir esclarecimento. Bah!: usada para indicar desinteresse ou desagrado. As interjeições são muito importantes para a comunicação, pois permitem a expressão de emoções e reações de forma rápida e direta. Elas ajudam atornar a comunicação mais expressiva e a transmitir as emoções de forma mais eficiente. EMPREGOS DE TEMPOS E MODOS VERBAIS Os tempos verbais são formas de conjugação dos verbos que indicam o momento em que a ação ocorre. Em língua portuguesa, há seis tempos verbais principais: Presente: indica uma ação que acontece no momento em que se fala ou uma ação habitual. Exemplo: Eu estudo português todos os dias. Exemplo: Eu estudava Português quando era criança. Exemplo: Eu estudarei Português no próximo semestre. PORTUGUÊS EMPREGOS DE TEMPOS E MODOS VERBAIS Pretérito perfeito: indica uma ação que ocorreu em um tempo passado, determinado e concluído. Além desses, há ainda os tempos compostos, formados por um verbo auxiliar conjugado no presente, pretérito perfeito ou futuro do presente, seguido do particípio do verbo principal. Exemplo: Eu estudei Português ontem. Pretérito imperfeito: indica uma ação que ocorria no passado, sem indicar quando começou ou terminou. Pretérito mais-que- perfeito: indica uma ação que ocorreu antes de outra ação no passado. Futuro do presente: indica uma ação que ocorrerá em um tempo futuro a partir do momento em que se fala. Exemplo: Quando eu cheguei em casa, minha mãe já havia cozinhado o jantar. EMPREGOS DE TEMPOS E MODOS VERBAIS Futuro do pretérito: indica uma ação que ocorreria em um tempo futuro, considerando um ponto de vista passado. Exemplo: Eu disse que estudaria português se tivesse mais tempo. São exemplos de tempos compostos: o pretérito perfeito composto; o pretérito mais-que-perfeito composto; e o futuro do presente composto. *É importante lembrar que o uso correto dos tempos verbais é fundamental para a compreensão e a clareza da mensagem, e que o contexto e a intenção do falante devem ser considerados na hora de escolher o tempo verbal mais adequado. Os modos verbais são categorias gramaticais que indicam a atitude do falante em relação ao que está sendo dito. PORTUGUÊS EMPREGOS DE TEMPOS E MODOS VERBAIS EMPREGOS DE TEMPOS E MODOS VERBAIS Em português, existem três modos verbais principais: Subjuntivo: é o modo verbal utilizado para expressar uma ação hipotética, duvidosa, incerta ou desejada, que não é necessariamente real. Indicativo: é o modo verbal utilizado para expressar uma ação certa, real, objetiva ou factual. Exemplo: É importante que eu estude português. É importante lembrar que o uso adequado dos modos verbais é fundamental para a clareza da mensagem e para a expressão das intenções do falante. Imperativo: é o modo verbal utilizado para expressar uma ordem, um pedido ou uma solicitação. Exemplo: Estude português todos os dias. O modo verbal imperativo não é conjugado em todas as pessoas, mas sim na segunda pessoa do singular e plural, e na primeira pessoa do plural. Além disso, o modo verbal também pode ser influenciado pela presença de outras categorias gramaticais, como tempo, aspecto, voz, pessoa e número. É o modo mais comum e representa uma afirmação. Exemplo: Eu estudo português. FRASES E TIPOS DE FRASES Uma frase é um conjunto de palavras que transmitem uma ideia completa e possui sentido. As frases podem ser classificadas de acordo com sua estrutura e função na comunicação. Veja a seguir alguns tipos de frases: Frase declarativa: é uma frase que expressa uma informação, um fato ou uma opinião. É a forma mais comum de frase. Exemplo: O tempo está ensolarado hoje. PORTUGUÊS FRASES E TIPOS DE FRASES Frase interrogativa: é uma frase que faz uma pergunta, buscando uma informação ou esclarecimento. Exemplo: Qual é o seu nome? Frase exclamativa: é uma frase que expressa uma emoção, um sentimento ou uma surpresa. Exemplo: Que dia lindo! Além desses tipos de frases, há também a classificação quanto à estrutura: Frase imperativa: é uma frase que expressa uma ordem, um pedido ou uma solicitação. Exemplo: Feche a porta, por favor. Frase simples: é uma frase formada por um único núcleo verbal e um ou mais complementos. Exemplo: A professora explicou a lição. Frase composta: é uma frase formada por duas ou mais frases simples que possuem sentido independente. Exemplo: Estudei português e assisti a um filme. Frase complexa: é uma frase formada por uma frase principal e uma ou mais frases subordinadas que completam seu sentido. Exemplo: Ele estudou português porque queria melhorar sua comunicação. FRASES E TIPOS DE FRASES É importante lembrar que o uso adequado das frases e sua classificação são fundamentais para a comunicação efetiva e a transmissão de uma mensagem clara e objetiva. ORAÇÃO TERMOS ESSENCIAIS, TERMOS INTEGRANTES, TERMOS ACESSÓRIOS, COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO Uma oração é uma unidade linguística que tem sentido completo e é composta por um ou mais termos. Geralmente, uma oração contém um sujeito e um verbo, mas também pode conter outros elementos como complementos, objetos, adjuntos, entre outros. As orações são usadas para transmitir uma mensagem ou ideia em uma frase. Elas podem ser simples ou compostas, e são utilizadas na construção de textos em diferentes gêneros e estilos. PORTUGUÊS A oração é uma unidade básica da gramática e é importante para a compreensão da língua portuguesa. ORAÇÃO *Os termos essenciais da oração são fundamentais para a construção do sentido e a clareza da mensagem. Termos essenciais da oração: são aqueles indispensáveis para que a oração tenha sentido completo e formem a estrutura básica da frase. SÃO ELES: Sujeito: é o termo sobre o qual se faz uma declaração na oração. É quem pratica ou sofre a ação expressa pelo verbo. Exemplo: O cachorro correu no parque. Verbo: é o termo que expressa a ação ou estado de ser na oração. É o elemento central da frase. Exemplo: A menina dançou alegremente. Objeto: é o termo que complementa o verbo e indica a pessoa, animal ou coisa que sofre a ação do verbo ou sobre a qual a ação é realizada. Exemplo: O menino jogou a bola. ORAÇÃO Termos integrantes: são os termos da oração que completam o sentido do verbo e são necessários para a compreensão da mensagem. SÃO ELES: Objeto direto: é o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, indicando o objeto que sofre a ação diretamente. Exemplo: Eu comprei um livro. Objeto indireto: é o termo que completa o sentido do verbo transitivo indireto, indicando a quem ou para quem se destina a ação. Exemplo: Eu dei um presente ao meu amigo. Complemento nominal: é o termo que completa o sentido de um nome, geralmente um substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplo: Ele tem medo do escuro. Agente da passiva: é o termo que indica quem pratica a ação em uma oração na voz passiva. Exemplo: O livro foi escrito pelo autor. Os termos integrantes são importantes para a compreensão da oração, pois completam o sentido do verbo e estabelecem relações entre os elementos da frase. Sem eles, a frase pode ficar incompleta e confusa. Eles são fundamentais para construir uma mensagem clara e coerente. PORTUGUÊS ORAÇÃO SÃO ELES: ORAÇÃO Os termos acessórios: são os termos que não são essenciais para a estrutura da oração, mas que complementam a informação e dão mais detalhes sobre os elementos da frase. Adjunto adnominal: é o termo que acompanha o substantivo, dando- lhe uma característica ou informação adicional. Os termos acessórios são importantes para enriquecer a mensagem e dar mais detalhes sobre os elementos da frase, tornando a comunicação mais precisa e clara. Exemplo: A casa antiga foi reformada. Adjunto adverbial: é o termo que indica circunstâncias, modos, tempos, lugares, entre outros aspectos relacionados ao verbo. Exemplo: Eu estudo na biblioteca todos os dias. Aposto: é o termo que explica ou acrescenta informações sobre um substantivo, podendo ser separado por vírgulas. Exemplo: Meu amigo, o professor de história, me indicou esse livro. Vocativo: é o termo que chama ou invoca o interlocutor da mensagem. Exemplo: Maria, venha aqui! Coordenação e subordinação: são formas de relacionaras orações dentro de um período composto. Cada oração coordenada pode desempenhar uma função sintática dentro da frase, como sujeito, objeto, predicado, entre outras. Na coordenação, as orações são independentes entre si e se ligam por meio de conjunções coordenativas (como "e", "ou", "mas", "porém", "nem", entre outras), formando uma estrutura com sentido completo. Ele trabalha durante o dia e estuda à noite. Não gosto de sopa nem de salada. Eu vou ao cinema, mas meu irmão prefere assistir TV. Exemplos de frases com orações coordenadas: Na subordinação, uma das orações é dependente da, outra e se liga a ela por meio de conjunções subordinativas (como "que", "se", "como", "embora", "porque", "enquanto", entre outras). PORTUGUÊS ORAÇÃO ORAÇÃO A oração subordinada não tem sentido completo e depende da oração principal para ter sentido. Eu não sei se ele virá amanhã. Ela me disse que vai viajar para a Europa. Embora estivesse cansado, ele continuou a trabalhar. Geralmente, a oração subordinada exerce uma função sintática dentro da oração principal, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, entre outras. Exemplos de frases com orações subordinadas: Em resumo, a coordenação e a subordinação são formas diferentes de relacionar as orações dentro de um período composto, e cada uma tem suas próprias características e conjunções específicas. A oração subordinada não tem sentido completo e depende da oração principal para ter sentido. Geralmente, a oração subordinada exerce uma função sintática dentro da oração principal, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, entre outras. Eu não sei se ele virá amanhã. Ela me disse que vai viajar para a Europa. Embora estivesse cansado, ele continuou a trabalhar. Exemplos de frases com orações subordinadas: Em resumo, a coordenação e a subordinação são formas diferentes de relacionar as orações dentro de um período composto, e cada uma tem suas próprias características e conjunções específicas. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL A concordância verbal é uma regra da gramática que estabelece a concordância entre o verbo e o seu sujeito em número e pessoa. Isso significa que, em uma frase, o verbo deve concordar com o sujeito em gênero (quando aplicável), número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Por exemplo: O menino correu para casa. (verbo no singular, concordando com o sujeito "menino" no singular). As meninas correram para casa. (verbo no plural, concordando com o sujeito "meninas" no plural) Isso significa que esses termos devem concordar em gênero e número com o substantivo a que se referem. PORTUGUÊS CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL No entanto, há algumas exceções e casos especiais em que a concordância pode ser mais complexa, como em frases com sujeitos compostos, sujeitos coletivos, sujeitos que envolvem distância, tempo, quantidade, entre outros. É importante estudar esses casos e compreender as regras de concordância para evitar erros gramaticais. Por exemplo: Pedro e Maria foram ao cinema. (verbo no plural, concordando com o sujeito composto "Pedro e Maria" no plural) (adjetivos, artigos, pronomes, numerais) em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural). A multidão aplaudiu o artista. (verbo no singular, concordando com o sujeito coletivo "multidão" no singular) *É importante lembrar que a concordância verbal é essencial para uma comunicação clara e correta, evitando possíveis ambiguidades e equívocos na compreensão da mensagem. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL A concordância nominal é uma regra da gramática que estabelece a concordância entre o substantivo e seus modificadores: Por exemplo: O livro interessante. (o adjetivo "interessante" concorda em gênero e número com o substantivo "livro", que é masculino e singular). As meninas felizes. (o adjetivo "felizes" concorda em gênero e número com o substantivo "meninas", que é feminino e plural). É importante estudar esses casos e compreender as regras de concordância para evitar erros gramaticais. Assim como na concordância verbal, existem algumas exceções e casos especiais em que a concordância pode ser mais complexa, como em frases com substantivos coletivos, substantivos que envolvem distância, tempo, quantidade, entre outros. PORTUGUÊS CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL Por exemplo: Uma multidão felizes. (o adjetivo "felizes" concorda em gênero e número com o substantivo "pessoas", que é feminino e plural, mesmo que o substantivo coletivo "multidão" seja singular). Meia dúzia de ovos estragados. (o numeral "meia" concorda em gênero e número com o substantivo "dúzia", que é feminino e singular, e o adjetivo "estragados" concorda em gênero e número com o substantivo "ovos", que é masculino e plural). *É importante lembrar que a concordância nominal é essencial para uma comunicação clara e correta, evitando possíveis ambiguidades e equívocos na compreensão da mensagem. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Regência verbal é a relação de dependência que existe entre o verbo e seus complementos, ou seja, como o verbo exige que os termos que o complementam sejam escritos. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Essa relação é determinada pelo sentido do verbo na frase, exigindo que seus complementos estejam em determinada forma gramatical. Então, em "Eu gosto de música", a preposição "de" é uma exigência do verbo "gostar" e o termo "música" é o objeto direto. Por exemplo, o verbo "gostar" exige o complemento de objeto direto, que pode ser um substantivo ou pronome no caso reto. Assim, em "Ele precisa de ajuda", o termo "ajuda" não pode ser introduzido pela preposição "de", pois o verbo não a exige. Outro exemplo é o verbo "precisar", que exige o complemento de objeto direto sem preposição. Em resumo, a regência verbal diz respeito à forma como o verbo "governa" seus complementos, determinando a forma gramatical que estes devem assumir na frase. REGÊNCIA VERBAL PORTUGUÊS REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL COLOCAÇÃO PRONOMINAL A regência nominal é a relação que existe entre um nome (substantivo, adjetivo, advérbio ou numeral) e os termos que o complementam. Esses termos podem ser preposições, verbos ou outros nomes. Nessa frase, o substantivo "necessidade" exige a preposição "de" e o substantivo "ajuda" como seu complemento. Um exemplo de regência nominal é a seguinte frase: "Ele tem necessidade de ajuda". REGÊNCIA NOMINAL Em resumo, a regência nominal diz respeito à forma como um nome (substantivo, adjetivo, advérbio ou numeral). Se relaciona com os termos que o complementam, geralmente por meio de preposições ou outros nomes, seguindo regras específicas da língua portuguesa. Colocação pronominal é a maneira como os pronomes se relacionam com os verbos nas frases em português. próclise; mesóclise; e ênclise. A colocação pronominal pode ser classificada em três tipos: Próclise A próclise ocorre quando o pronome vem antes do verbo e se liga a ele por meio da preposição "a", ou quando há palavras que determinam a sua presença, como os pronomes relativos "que", "quem", "cujo", etc. Exemplos: Eu não lhe disse nada. A Maria disse que me encontraria mais tarde. Às vezes me sinto sozinho. Mesóclise A mesóclise ocorre quando o pronome se posiciona no meio do verbo no tempo verbal futuro do presente ou futuro do pretérito, usado em linguagem literária ou formal. Exemplo: Dir-lhe-ei a verdade. A ênclise ocorre quando o pronome vem depois do verbo, sendo o posicionamento mais comum na língua portuguesa. PORTUGUÊS Ele me ligou ontem. Falei com ela hoje de manhã. Vamos nos divertir muito na festa. COLOCAÇÃO PRONOMINAL Mesóclise Vale lembrar que a colocação pronominal segue regras específicas em relação a cada tipo de verbo e tempo verbal. Além disso, é importante prestar atenção ao contexto para utilizar a colocação pronominal adequada. Exemplos: SEMÂNTICA A semântica é a área da linguística que estuda o significadodas palavras, frases e expressões em uma língua. A semântica lida com as regras e princípios que governam a relação entre as palavras e seus significados e como essas relações se organizam para formar o significado de frases e textos. A semântica estuda questões como: SEMÂNTICA Sinonímia (quando duas palavras têm significados semelhantes); Polissemia (quando uma palavra tem múltiplos significados); Antonímia (quando duas palavras têm significados opostos); Homonímia (quando duas palavras têm a mesma forma, mas significados diferentes); Hiponímia (quando uma palavra é um tipo de outra palavra); e a Hiperonímia (quando uma palavra é o gênero de outras palavras). A semântica também lida com a relação entre a linguagem e a realidade, ou seja, como a linguagem reflete e representa a realidade, como as palavras e expressões podem ser usadas para descrever eventos e situações do mundo, e como as mudanças na linguagem podem afetar a nossa compreensão da realidade. PORTUGUÊS SEMÂNTICA Além disso, a semântica também estuda como o contexto pode afetar o significado de palavras e frases, e como a interpretação de uma mensagem pode depender da informação que não está explicitamente expressa no texto, mas é inferida a partir do contexto ou conhecimento prévio. CRASE A crase é um fenômeno linguístico que ocorre na língua portuguesa quando há a fusão de duas vogais iguais, representadas graficamente pelo acento grave (`), indicando a contração de duas palavras. Na maioria das vezes, a crase ocorre quando a preposição "a" se funde com o artigo feminino "a", formando "à". A seguir, listamos as principais regras para o uso da crase: A crase deve ser usada antes de palavras femininas que exijam o artigo definido feminino "a", como "a casa", "a escola", "a mesa", "a rua", entre outras. Antes de pronomes demonstrativos femininos: CRASE Exemplo: "Vou à casa da minha avó." A crase deve ser usada antes dos pronomes demonstrativos femininos "aquela", "aquelas", "a(s) mesma(s)", "esta", "estas". Exemplo: "Entreguei o presente àquela mulher." Antes de pronomes de tratamento femininos: Exemplo: "A Sra. Maria está chegando." A crase deve ser usada antes de pronomes de tratamento femininos como "a Sra.", "a Dra.", "a Prof.ª." Em expressões que indicam horas: Exemplo: "O voo está marcado para às três horas da tarde." A crase deve ser usada em expressões que indicam horas quando houver a preposição "às" antes de horas femininas. Análise morfossintática é o processo de análise linguística que envolve a identificação e classificação das unidades que compõem uma oração, tais como as palavras, os morfemas, as classes gramaticais e a estrutura sintática da frase. PORTUGUÊS CRASE Em locuções adverbiais femininas: Exemplo: "Ela sempre estuda à noite." A crase deve ser usada em locuções adverbiais femininas como "às vezes", "à noite", "à tarde", "às pressas", entre outras. *Experimente alterar a frase para uma palavra masculina. Se fizer sentido, há crase! *É importante ressaltar que a crase não deve ser utilizada em alguns casos, como antes de palavras masculinas, verbos e pronomes pessoais. Além disso, o uso da crase deve ser evitado em situações em que há dúvida quanto à sua necessidade ou em que se pode optar por outras formas de expressão que não exijam o seu uso. ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA A análise morfológica é a primeira etapa da análise morfossintática, que consiste em identificar as unidades mínimas de significado das palavras, chamadas de morfemas, e classificá- las em classes gramaticais, como substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, entre outras. Assim, a análise morfossintática permite compreender a estrutura das frases e a relação entre as palavras que as compõem, facilitando a interpretação e produção de textos em língua portuguesa. Para fazer a análise morfossintática de uma frase, é preciso seguir os seguintes passos: Identificar as palavras que compõem a frase e separá-las; Fazer a análise morfológica de cada palavra, identificando a classe gramatical a que ela pertence; Identificar o sujeito da oração, que pode ser simples, composto, oculto ou indeterminado; Identificar o predicado da oração, que pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal; Identificar os complementos verbais e nominais, como o objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, entre outros; Identificar as circunstâncias da oração, como tempo, modo, lugar, causa, finalidade, entre outras. PORTUGUÊS ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA Ao realizar a análise morfossintática de uma frase, é possível compreender melhor a sua estrutura e a relação entre as palavras que a compõem, o que é essencial para uma interpretação mais precisa do texto. O menino jogou a bola para o cachorro. Análise morfológica: O: artigo definido masculino singular; menino: substantivo masculino singular; jogou: verbo no pretérito perfeito do indicativo, 3ª pessoa do singular; a: artigo definido feminino singular; bola: substantivo feminino singular; para: preposição; o: artigo definido masculino singular; cachorro: substantivo masculino singular. EXEMPLO: Anál ise sintática: Sujeito: O menino; Predicado: jogou a bola para o cachorro; Objeto direto: a bola; Complemento nominal: para o cachorro. ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA EXEMPLO: Eu gostaria de tomar um a café com você Análise morfológica: Eu: pronome pessoal do caso reto; gostaria: verbo no futuro do pretérito do indicativo, 1ª pessoa do singular; de: preposição; tomar: verbo no infinitivo; um: artigo indefinido masculino singular; café: substantivo masculino singular; com: preposição; você: pronome pessoal do caso reto. VÍCIOS DE LÍNGUAGEM Os vícios de linguagem são erros cometidos no uso da língua que prejudicam a clareza e a objetividade da comunicação. Alguns dos vícios mais comuns são: Cacófato: é a repetição ou combinação de palavras que produzem um som desagradável ou ambíguo. Exemplo: "os meninos riam da piada dela" (aqui a combinação das palavras "da" e "dela" produz um som desagradável). PORTUGUÊS VÍCIOS DE LÍNGUAGEM Pleonasmo: é a repetição desnecessária de palavras ou ideias. Exemplo: "subir para cima" (a palavra "para cima" já está implícita no verbo "subir"). Ambiguidade: é a falta de clareza na mensagem, gerando diferentes interpretações. Exemplo: "o professor viu o aluno com o telescópio" (aqui não fica claro se o aluno ou o telescópio estão sendo vistos pelo professor). Colisão pronominal: é o uso inadequado ou repetitivo de pronomes na frase. Exemplo: "Me dê ele" (o correto seria "Dê- me ele"). Barbarismo: é o uso de palavras ou expressões estrangeiras sem necessidade, ou sem adaptação à língua portuguesa. Exemplo: "email" (o correto seria "correio eletrônico"). Regionalismo: é o uso de palavras ou expressões próprias de uma determinada região, ou grupo social, que podem não ser compreendidas por todos. Exemplo: "vapt-vupt" (usado em algumas regiões para se referir a algo rápido). *É importante evitar esses vícios de linguagem para garantir uma comunicação clara e objetiva. Para isso, é necessário conhecer bem as regras da língua portuguesa e praticar a escrita e a fala de forma consciente e cuidadosa.
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