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Prévia do material em texto

CARREIRAS POLICIASCARREIRAS POLICIAS
@MARCELOMAPAS
Ortografia................................................................................................................................................................04
Acentuação.............................................................................................................................................................05
Antônimo.................. ...............................................................................................................................................10 
Sentido Próprio e Figura de Palavras..............................................................................................................11
Pontuação................................................................................................................................................................12
Classe de Palavras................................................................................................................................................15 
Emprego de Tempo e Modo Verbais...............................................................................................................23
Frase e Tipo de Frase...........................................................................................................................................24
Oração.......................................................................................................................................................................25
Concordância Verbal e Nominal........................................................................................................................29
Regência Verbal e Nominal.................................................................................................................................30
Colocação Pronominal.........................................................................................................................................31
Semântica................................................................................................................................................................32
Crase..........................................................................................................................................................................33
Análise Morfossintática......................................................................................................................................34
Vícios de Linguagem.............................................................................................................................................35
SUMÁRIO
caixa; 
deixa;
peixe.
mexer;
mexido; 
mexicano;
ORTOGRAFIA 
PORTUGUÊS
DEFINIÇÃO
Geralmente, depois dos ditongos: 
USO DO X E DO CH
O X é utilizado nas seguintes situações:
REGRAS 
A ortografia do grego "ortho", que quer
dizer correto, e "grafo", por sua vez,
que significa escrita, é a parte da
Gramática que se preocupa com o uso
correto de letras e sinais gráficos na
escrita de um idioma. 
No português, a forma
de escrever certas
palavras, muitas vezes,
está associada a
questões etimológicas
ou históricas. Em outros
casos, há regras, como,
por exemplo, para o uso
de “s”, “z” e “x'. 
Depois da sílaba -me: 
ORTOGRAFIA 
Palavras com origem indígena ou
africana: 
xará;
xavante;
xingar.
Depois da sílaba inicial -en: 
enxofre;
enxada;
enxame;
Exceções: 
O mesmo acontece
com as palavras que
dele derivem:
enchente,
encharcar, enchido.
A palavra "mecha" (porção de cabelo)
escreve-se com ch.
O verbo "encher" escreve-se com ch. 
USO DO S E DO Z 
O S é utilizado nas seguintes situações:
Nos adjetivos terminados pelos sufixos -
oso / -osa que indicam grande quantidade,
estado ou circunstância: 
bondoso;
feiosa;
oleoso.
ORTOGRAFIA 
PORTUGUÊS
marquês;
francesa;
poetisa.
REGRAS 
ACENTUAÇÃO
O S é utilizado nas seguintes situações:
Nos sufixo -ês, -esa, -isa que
indicam origem, título ou profissão:
Depois de ditongos:
coisa;
maisena;
lousa.
Na conjugação dos verbos pôr e
querer:
pô;
quis;
quiseram.
O “Z”, por sua vez, é utilizado nas
seguintes situações:
Nos sufixos -ez / -eza que formam
substantivos a partir de adjetivos: 
magro - magreza, belo - beleza, grande -
grandeza. 
No sufixo - izar, que forma verbo: 
atualizar, batizar, hospitalizar
Trata-se do fenômeno relacionado
com a intensidade em que as sílabas
se apresentam quando pronunciadas,
podendo ser em maior ou menor grau.
 Quando proferidas com mais
intensidade, classificam-se como
tônicas, e quando soadas de maneira
mais sutil, como átonas. 
Classificação das palavras quanto à
posição da sílaba tônica:
OXÍTONAS 
Aquelas em que a sílaba tônica se
encontra demarcada na última sílaba
REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA:
Recebem acento agudo, as
palavras oxítonas terminam em
vogais tônicas abetas -a, -e, ou -o
seguidos ou não de -s
EXEMPLOS:
Está, estás, olá, até,
é, és, olé, pontapés
(s); vó (s), dominó
(s), paletó (s), só (s).
No caso de palavras derivadas do
francês e terminadas com a vogal -
e, são admitidos tanto o acento
agudo quanto o circunflexo. 
EXEMPLOS:
bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé ou
canapê; conché ou crochê; mantiné ou
matinê.
ACENTUAÇÃO
PORTUGUÊS
Quando conjugadas com os
pronomes -lo(s) ou -la(s) termiando
com a vogal tônica aberta -a após a
perda do -r, -s, ou -z.
EXEMPLOS:
adorá-lo (de adorar +
lo) ou adorá-los (de
adorar +los); fá-lo (de
faz + lo) ou fá-los (de
faz +los) dá-la (de
dar+la) ou dá-las (de
dar+las)
Recebem acento as palavras
oxítonas com mais de uma sílaba
terminadas no ditongo nasal
grafado -em e -ens. 
EXEMPLOS:
acém. detém, deténs,
entretém entreténs,
herém, haréns, porém,
próvem, provéns,
também
São acentuados as palavras oxítonas
com os ditongos abertos grafados
-éu, éi ou ói, seguidos ou não de -s
EXEMPLOS:
anéis, batéis, fiéis,
chapéu(s),
ilhéu(s), véu(s);
herói(s), remói
ACENTUAÇÃO
Observação: 
Há exceção nas formas da terceira pessoa
do plural do presente do indicativo dos
derivados de "ter" e "vir". Nesse caso,
elas recebem acento circunflexo (retêm,
sustêm, advêm, provê,).
PAROXÍTONAS
A sílaba tônica é a penultima sílaba. 
REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA:
Recebem acento agudo as paroxítonas
que apresentam, na sílaba tônica, as
vogais abertas grafadas -a, -e, -o, -i e -u
que terminam em -l, -n, -r, -x e -s, e
algumas formas do plural, que passam a
proparoxítonas. 
dócil, dóceis; fóssil,
fósseis; réptil,
répteis; córtex, córtices;
tórax; líquen, líquenes;
ímpar, ímpares
EXEMPLOS:
É admitida dupla grafia em
alguns casos
EXEMPLOS:
fêmur e fémur; ónix e
ônix; pónei e pônei; tênis
e tênis; bônus e bônus;
ónus e ônus; tónus e
tônus
ACENTUAÇÃO
PORTUGUÊS
PAROXÍTONAS
Palavras paroxítonas que apresentam,
na sílaba tônica, as vogais abertas
grafadas -a, -e, -i, -o e -u , e que
terminam em -ã, -ão, -ei -um ou -uns
são acentuadas nas formas singular e
plural das palavras. 
ACENTUAÇÃO
órfã, órfãs, órfão, órfãos,
órgão, órgãos, sótão,
sótãos; jóquei, jóqueis;
fáceis, fácil, bílis, íris,
júri, oásis, álbum, fórum
húmus e vírus. 
PROPAROXÍTONAS 
A sílaba tónica é a antepenúltima sílaba.
Proparoxítonas que recebem
acentuação gráfica
Recebem acento agudo as palavras
proparoxítonas que apresentam na
sílaba tônica as vogais abertas
grafadas -a, -e, -i, -o e -u começando
com ditongo oral ou vogal aberta.
árabe, cáustico, Cleópatra,
esquálido, exército,
hidráulico, líquido, míope,
músico, plástico,
prosélito, público, rústico,
tétrico, último. 
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
Recebem acento agudo as palavras
proparoxítonas aparentes quando
apresentam na sílaba tônica as vogais
abetas grafadas -a, -e, -i, -o e -u ou
ditongo oral começado por voga aberta,
e que terminam por sequências
vocálicas pós-tônicas praticamente
consideradas como ditongo crescentes -
ea, -eo, -ia, io, -oa, -ua e -uo
EXEMPLOS:
Álea, náusea, etéreo,
níveo; enciclopédia,
glória; barbárie, série, lírio,
prélio, mágoa, nódoa,exígua, exíguo, vácuo.
Regras de acentuação gráfica
OBS: Não se acentuam
grafiticamente os ditongos
representados por -ei e -oi da sílaba
tônica das paroxítonas:
assembleia, boleia, ideia,
onomatopeico, alcaloide, apoio (do
verbo apoiar), tal como apoio
(substantivo), boia, heroico, jiboia,
moina, paranoico, zoina. 
Exemplos de palavras paroxítonas
não acentuadas: 
Enjoo, grave,
homem, mesa. Tejo,
vejo, velho, voo,
avanço, floresta,
abençoo, angolano,
brasileiro,
descobrimento,
graficamente e
moçambicano.
ACENTUAÇÃO
PORTUGUÊS
Recebem acento circunflexo as palavras
proparoxítonas que apresentam na
sílaba tônica vogal fechada ou ditongo
com a vogal básica fechada e as
chamadas proparoxítonas aparentes.
Regras de acentuação gráfica
EXEMPLOS:
anacreôntico, cânfora, cômputo,
devêramos (de dever), dinâmico,
êmbolo, excêntrico, fôssemos (de
ser e ir), Grândola, hermenêutica,
lâmpada, lôbrego, nêspera,
plêiade, sôfrego, sonâmbulo,
trôpego. Amêndoa, argênteo,
côdea, Islândia, Mântua e serôdio.
Proparoxítonas que recebem
acento circunflexo
Recebem acento circunflexo as palavras
proparoxítonas, reais ou aparentes, quando
as vogais tônicas são grafadas e/ou estão
em final de sílaba e são seguidas das
consoantes nasais grafadas -m ou -n
obedecendo ao timbre. 
Acadêmico,
anatômico, cênico,
cômodo, fenômeno,
gênero, topônimo,
Amazônia, Antônio,
blasfêmia, fêmea,
gêmeo, gênio e
tênue.
Palavras derivadas de advérbios ou
adjetivos não são acentuadas
ACENTUAÇÃO
Exemplos:
Facilmente - de fácil
Habilmente - de hábil
Ingenuamente – de ingênuo
Vogais tônicas 
Regras de acentuação gráfica
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
palavras oxítonas e paroxítonas recebem
acento quando são antecedidas de uma
vogal com a qual não formam ditongo e
desde que não constituam sílaba com a
consoante seguinte. 
EXEMPLOS:
Adaís - plural de Adali, aí, atraí (de
atrair), baú, caís (de cair), Esaú,
jacuí, país, alaúde, amiúde, Araújo,
Ataíde, atraíam (de atrair), atraísse
(id.), baía, balaústre, cafeína, ciúme,
egoísmo, faísca, faúlha, graúdo,
influíste (de influir), juízes, Luísa,
miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína,
saída e sanduíche. 
Recebem acento agudo as vogais
tônicas grafadas com -i e -u quado
percebida de ditongo na posição
final ou seguidas de -s
EXEMPLOS:
Piauí
teiú - teiús
tuiuiú - tuiuiús
Os sinônimos, pela correspondência de
seu significado, podem ser
substituídos sem causar alteração no
sentido que se deseja expressar.
ACENTUAÇÃO
PORTUGUÊS
Recebem acento agudo a vogal tônica
grafada -i das palavras oxítonas
terminadas em -r dos verbos terminados
em -air e -uir, quando combinados com -
lo(s), -la(s) considerando a assimilação e
perda do -r nas palavras 
Regras de acentuação gráfica
EXEMPLOS:
atraí-los(s), atraí-
lo(s) -ia, possuí-la(s)-
ia de possuir-la(s)-ia
ACENTUAÇÃO
Vogais tônicas 
Não recebem acento agudo os ditongos
tônicos grafados -iu e -ui, quando
precedidos de vogal. 
Arguir, redarguir,
apaniguar,
apaziguar,
apropinquar,
averiguar, desaguar,
enxaguar, obliquar,
delinquir, 
As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das
palavras oxítonas e paroxítonas não recebem
acento quando são antecedidas de uma vogal
com a qual não formam ditongo, e desde que
constituam sílaba com a consoante seguinte
nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r, e -z. 
bainha, moinho, rainha, Adail,
Coimbra, ruim, ainda, constituinte,
oriundo, ruins, triunfo, atrair,
influir, influirmos, juiz e raiz
distraiu, instruiu
baiuca; boiuno; cheinho; sainha
Não é utilizado acento agudo nas vogais
tônicas grafadas em -i e -u das palavras
paroxítonas precedidas de ditongo.
Não recebendo acento agudo as vogais
tônicas das palavras paroxítonas nas
formas rizotônicas de alguns verbos. 
SINÔNIMO 
Um sinônimo pode ser uma palavra ou
expressão, com o significado equivalente
a outra, podendo ser igual ou
semelhante. 
Muitos estudiosos da área afirmam sobre
a inexistência de palavras sinônimas (com
valor semântico idêntico), pois, para eles,
cada palavra possui um significado
distinto.
Sinônimos
Perfeitos: são
as palavras que
compartilham
significados
idênticos, por
exemplo: léxico e
vocabulário;
morrer e falecer;
após e depois.
Sinônimos
Imperfeitos: são
as palavras que
compartilham
significados
semelhantes e
não idênticos,
por exemplo: feliz
e alegre; cidade e
município;
córrego e riacho.
PORTUGUÊS
Antônimos com prefixos de negação:
Antônimos com radicais diferentes:
Feliz e infeliz;
Atento e desatento;
Típico e atípico.
Palavras antônimas são palavras que
apresentam um significado contrário na
representação de uma ideia. 
Os antônimos podem
ainda ser representados
por palavras que já
apresentam prefixos
cujos significados são
contraditórios.
Bom e mau;
Bonito e feio;
Alto e baixo.
ANTÔNIMO ANTÔNIMO
Antônimos com prefixos
contraditórios:
Exteriorizar e interiorizar;
Progressão e regressão;
Ascendente e descendente.
Tal como os sinônimos, os
antônimos são também utilizados
como recursos estilísticos na
produção textual, devendo também
ser analisados em contexto.
SENTIDO PRÓPRIO E
FIGURADO DAS PALAVRAS
Uma palavra é composta por duas
partes: 
a primeira é a forma escrita e sonora
(denominada significante) e a segunda
está relacionada ao que a palavra
expressa, ao conceito trazido por ela
(denominada significado). 
Além de contrariedade e
oposição, os antônimos
podem também
estabelecer correlação e
complementaridade.
A antonímia é habitualmente estabelecida
entre palavras diferentes, com radicais
diferentes, mas os antônimos podem ser
formados também por prefixos de
negação, como: in-, des-, a-. 
No que se refere ao significado
das palavras, elas se subdividem
da seguinte forma:
Sentido literal da
palavra, sendo o
sentido comum
que se costuma
atribuir a
determinada
palavra.
Sentido
simbólico,
figurado, que
pode ser
atribuído a
uma palavra.
SENTIDO
PRÓPRIO:
SENTIDO
FIGURADO:
PORTUGUÊS
Transmite o significado original da
palavra, normalmente associado ao
primeiro significado que aparece na
definição do dicionário;
SENTIDO PRÓPRIO E
FIGURADO DAS PALAVRAS
O sentido próprio apresenta as
seguintes características:
Transmite o sentido mais comum da
palavra, sendo aquele que é
imediatamente reconhecido;
Transmite o significado mais objetivo
da palavra, independentemente do
contexto frásico em que ocorre;
A principal função da
mensagem é transmitir uma
informação clara e objetiva.
Exemplo: Filho abra a
porta para seu irmão, pois
ele esqueceu a chave
(neste caso, o narrador
fala do objeto porta,
literalmente).
O sentido figurado apresenta as
seguintes características:
Surge em situações particulares de
uso da língua, estando dependente
do contexto frásico em que ocorre;
Transmite um significado
subjetivo da palavra, sujeito à
interpretação dos interlocutores;
SENTIDO PRÓPRIO E
FIGURADO DAS PALAVRAS
O sentido próprio apresenta as
seguintes características:
Apresenta um sentido simbólico
da palavra, influenciado por
associações e ideias que ampliam
o sentido original de uma palavra;
A principal função da mensagem
é ser expressiva para provocar
sentimentos nos interlocutores.
Exemplo: A menina é
uma porta (sabemos que
neste caso o narrador
quer dizer que a menina
não possui
características
intelectuais
marcantes, ou, seria
popularmente chamada
por outra palavra
também contextual:
"burra").
PONTUAÇÃO 
Os sinais de pontuação são recursos de
linguagem empregados na língua escrita
e desempenham a função de
demarcadores de unidades e de
sinalizadores de limites de estruturas
sintáticas nos textos escritos. 
Assim, os sinais de pontuação
cumprem o papel dos recursos
prosódicos utilizados na fala para
darmos ritmo, entoação e pausas e
indicarmos os limites sintáticos e
unidades de sentido.
PORTUGUÊS
O ponto final é usado no final das
frases declarativas e imperativas
para marcar uma pausa total.
PONTUAÇÃO
Vírgula [,]
Ponto final [.]
Exemplos:
A Helena vai trazer o bolo da festa.
Acordei e logo pensei nela e na
discussão que tivemos. Depois,saí para
trabalhar e resolvi ligar e pedir perdão. 
Vírgula [,]
A vírgula indica uma pausa no
discurso. Sua utilização é tão
importante que pode mudar o
significado quando não utilizada ou
utilizada de modo incorreto. 
A vírgula também serve para separar
termos com a mesma função
sintática, bem como para separar o
aposto e o vocativo.
Exemplos:
Rose Maria,
apresentadora do
programa da manhã,
falou sobre as receitas
vegetarianas. (Aposto)
Desta maneira, Maria, não posso mais
acreditar em você. (Vocativo)
Vou precisar de farinha,
ovos, leite e açúcar.
PONTUAÇÃO
*Casos em que não devemos
usar a vírgula para separar os
seguintes termos: 
Sujeito de Predicado; 
Objeto de verbo; 
Adjunto adnominal de nome; 
Complemento nominal de nome; 
Predicativo do objeto; 
Oração principal da
Subordinada
substantiva (desde
que esta não seja
apositiva nem
apareça na ordem
inversa). 
Ponto e vírgula [;]
É usado para indicar uma pausa num
período frásico que ainda não
acabou, sendo usado principalmente
em itens enumerados, orações
extensas, conjunções
adversativas e orações sindéticas.
Os empregados, que
ganham pouco,
reclamam; os patrões,
que não lucram,
reclamam igualmente.
Exemplos:
Joaquim celebrou seu aniversário na praia;
não gosta do frio e nem das montanhas.
PORTUGUÊS
PONTUAÇÃO
Dois pontos [:]
Esse sinal gráfico é utilizado antes de
apostos ou orações apositivas,
enumerações ou sequência de palavras
que explicam e/ou resumem ideias
anteriores.
Marcela, bom dia! 
Final de frases imperativas:
Cale-se!
Após interjeição:
Ufa! Que alívio!
É utilizado após o vocativo: 
Após palavras ou frases de caráter
emotivo, expressivo: Que pena!
Ponto de Exclamação (!)
PONTUAÇÃO
Na matemática, as quatro operações
essenciais são: adição, subtração,
multiplicação e divisão.
Joana explicou: — Não devemos
pisar na grama do parque.
Descobri onde estava o livro: na
mochila.
Exemplos:
Ponto interrogação (?)
O ponto de
interrogação é utilizado
para interrogar,
perguntar. Utiliza-se no
final das frases diretas
ou indiretas-livre.
Ponto interrogação (?)
Exemplos do uso de ponto de
interrogação:
Quer ir ao cinema comigo?
Será que eles preferem jornais ou
revistas?
Entendeu?
Reticências (...)
a) indicar dúvidas ou hesitação:
Sabe... andei pensando em uma coisa...,
mas não é nada de mais.
b) interromper
uma frase
incompleta
sintaticamente:
Quem sabe se
tentar mais tarde...
c) concluir uma frase gramaticalmente
incompleta com a intenção de
estender a reflexão:
“Sua tez, alva e pura como um foco de
algodão, tingia-se nas faces duns longes
cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)
d) suprimir palavras em
uma transcrição:
"A vida é uma tempestade
(...) Um dia você está
tomando sol e no dia
seguinte o mar te lança
contra as rochas." (O
Conde de Monte Cristo,
Alexandre Dumas). 
PORTUGUÊS
PONTUAÇÃO
Aspas (" ")
PONTUAÇÃO
Travessão (—)
Travessão (—)
É utilizado para enfatizar palavras ou
expressões, bem como é usada para
delimitar citações de obras.
Satisfeito com o resultado do
vestibular, se sentia "o bom”.
Brás Cubas dedica suas memórias a um
verme: "Ao verme que primeiro roeu
as frias carnes do meu cadáver
dedico como saudosa lembrança
estas memórias póstumas."
É simplesmente "inacreditável" o que
aconteceu.
Exemplos do uso de aspas:
*Caso haja necessidade de
destacar um termo já inserido em
uma sentença destacada por
aspas, esse termo deve ser
destacado com marcação simples
(‘), não dupla (").
O Travessão é
utilizado no início de
frases diretas para
indicar os diálogos
do texto, bem como
para substituir os
parênteses ou dupla
vírgula.
Perguntei: — Onde é o
ponto de ônibus?
Maria - funcionária da
prefeitura -
aconselhou-me que
fizesse assim.
Exemplos:
Muito descontrolada, Paula gritou com o
marido: — Por favor, não faça isso agora,
pois teremos problemas mais tarde.
Parênteses ()
Os parênteses são utilizados para
isolar explicações ou acrescentar
informação acessória.
O funcionário (o mais mal-humorado
que já vi) fez a troca dos artigos).
Exemplos:
Cheguei à casa cansada, jantei (um
sanduíche e um suco) e adormeci no sofá.
Saiu às pressas (como sempre) e
esqueceu o lanche na cozinha.
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS 
É uma classe de palavras
que tem como função
principal nomear seres,
objetos, lugares, ideias,
sentimentos e
conceitos abstratos. 
As principais classes gramaticais
em português são:
SUBSTANTIVO
As classes gramaticais, também
chamadas de classes de palavras, são
categorias em que as palavras da
língua portuguesa são divididas,
conforme a sua função e seu
significado dentro da frase. 
 CLASSES DE PALAVRAS 
Ou seja, substantivos são palavras que
dão nome às coisas e às pessoas.
Os substantivos podem ser
classificados em vários tipos, como:
comuns;
próprios;
concretos;
abstratos;
coletivos;
entre outros.
SUBSTANTIVOS COMUNS
São aqueles que designam seres de
mesma espécie, sem especificar
individualmente cada um deles, como:
menino;
casa;
árvore.
São aqueles que
designam nomes
próprios de pessoas,
lugares, marcas,
obras artísticas, entre
outros, como:
SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS
São aqueles que se referem a seres que
podem ser percebidos pelos sentidos,
como:
"Maria", "São Paulo",
"Coca-Cola", "Mona
Lisa".
SUBSTANTIVOS CONCRETOS 
"cadeira",
"pássaro", "pão".
SUBSTANTIVOS
ABSTRATOS 
São aqueles que se
referem a ideias,
conceitos ou
sentimentos, que
não são percebidos
pelos sentidos,
como:
 "amor",
"felicidade",
"justiça".
SUBSTANTIVOS
COLETIVOS 
são aqueles que
designam um
conjunto de
seres de mesma
espécie, como:
 "cardume",
"manada",
"frota".
Os substantivos podem ser usados como
sujeitos, objetos, complementos e termos
diversos em uma oração, e são
fundamentais para a comunicação e
expressão de ideias na língua portuguesa.
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS 
ADJETIVO 
Adjetivo é uma classe de palavras que
tem como função principal caracterizar
ou qualificar um substantivo,
atribuindo-lhe uma qualidade, estado,
características físicas ou emocionais.
Em outras palavras,
os adjetivos
permitem dar
informações sobre
as características
dos substantivos, e
ajudam a especificá-
los ou diferenciá-los.
Os adjetivos podem ser classificados
em diversas categorias, como:
Adjetivos simples:
formados por uma única
palavra, como "bom",
"azul", "pequeno".
Adjetivos compostos: formados por duas
ou mais palavras, como: "amarelo-claro",
"alto-astral", "bem-humorado".
Adjetivos pátrios:
que indicam a origem
ou nacionalidade de
uma pessoa, ou coisa,
como:
 "brasileiro",
"francês", "italiano".
Adjetivo numeral: que expressam
quantidade ou ordem, como: "um",
"primeiro", "dois".
Os adjetivos concordam em gênero
(masculino ou feminino) e número
(singular ou plural) com o
substantivo ao qual se referem. 
Por exemplo, se o
substantivo é
feminino, o adjetivo
deve ser feminino;
se o substantivo
está no plural, o
adjetivo também
deve estar no plural.
Exemplos: "O vestido vermelho é
lindo"; "Ele é um menino muito
inteligente"; "A cidade possui prédios
altos e modernos".
ADVÉRBIO 
O advérbio é uma classe de palavras
que tem como função principal
modificar o sentido de um verbo, um
adjetivo ou outro advérbio,
acrescentando informações sobre:
tempo;
modo;
lugar;
intensidade;
afirmação;
negação;
dúvida;
entre outras
circunstâncias. 
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS 
ADVÉRBIO 
Em outras palavras, os
advérbios servem para
indicar como, quando,
onde, de que maneira
ou em que grau uma
ação é realizada.
Os advérbios podem ser
classificados em diversas
categorias, como:
Advérbios de tempo:
indicam o tempo em que
uma ação ocorre, como:
"ontem", "hoje", "sempre".
Advérbios de lugar:
indicam o lugar onde uma
ação ocorre, como "aqui",
"ali", "em cima".
Advérbios de modo: indicam a
maneira como uma ação é
realizada, como "rapidamente",
"calmamente",
"cuidadosamente".
Advérbios de intensidade:
indicam o grau de intensidade de
uma ação, como "muito",
"pouco", "totalmente".
Advérbios deafirmação, negação e
dúvida: indicam a certeza, a incerteza
ou a negação de uma ação, como
"certamente", "nunca", "talvez".
Exemplo: "Ela correu rapidamente";
"Eu sempre gosto de ir ao cinema aos
sábados"; "Talvez eu vá à festa,
dependendo do meu horário".
Os advérbios podem ser usados em
diversas posições na frase,
dependendo do seu tipo e função. 
Por exemplo,
advérbios de tempo
geralmente vêm no
início ou no fim da
frase, enquanto
advérbios de modo
geral vêm depois do
verbo.
VERBO
É uma classe de palavras
que expressa ação,
estado, fenômeno da
natureza ou ocorrência. 
Em outras palavras, os verbos servem
para indicar o que uma pessoa,
animal ou coisa faz, como ela age ou
está, ou o que acontece no mundo.
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS 
Os verbos podem ser
conjugados em
diferentes tempos,
modos, pessoas e
números, para indicar
quando, como, quem
ou quantas pessoas
realizam a ação. 
VERBO
Entre os tempos verbais mais comuns
estão:
Presente (que indica uma ação atual);
Além disso, os verbos podem
ser classificados em
diferentes tipos, como:
Verbos regulares:
que seguem padrões
de conjugação
regulares, como
"amar" (eu amo, tu
amas, ele ama, nós
amamos, vós amais,
eles amam).
Verbos irregulares: que não
seguem padrões de conjugação
regulares, como "ser" (eu sou, tu és,
ele é, nós somos, vós sois, eles são).
Verbos
transitivos: que
precisam de um
complemento para
complementar o
sentido da frase,
como "amar
alguém".
 Futuro (que indica uma ação que
ainda vai ocorrer).
Passado (que indica uma ação que
ocorreu no passado); e o
Verbos auxiliares: que ajudam a
formar os tempos verbais compostos,
como "estar" em "estou correndo".
Verbos
intransitivos:
que não
precisam de
complemento,
como "correr".
Os verbos são considerados a classe
de palavras mais importante em uma
frase, pois são eles que indicam a ação
ou o fato principal. Sem um verbo, a
frase perde sentido e fica incompleta.
Exemplos: "Eu amo
viajar para a praia";
"Ontem eu corri cinco
quilômetros";
"Amanhã eu irei
estudar para a prova".
PRONOME 
É utilizado para substituir ou
acompanhar um nome
(substantivo) na frase. 
Os pronomes são
usados para evitar
repetições de
palavras ou para dar
ênfase ao que se
está dizendo.
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS 
PRONOME 
Os pronomes podem ser
classificados em diversas
categorias, como:
Pronomes
pessoais: indicam
as pessoas
gramaticais, como
"eu", "você", "ele",
"nós", "eles".
Pronomes possessivos: indicam posse
ou relação de pertencimento, como
"meu", "seu", "nosso".
Pronomes
demonstrativos:
indicam a posição
ou distância em
relação ao
falante, como
"este", "esse",
"aquele".
Pronomes
indefinidos: não
especificam a
identidade do
referente, como
"algum", "todo",
"ninguém".
Pronomes
relativos:
introduzem uma
oração subordinada
adjetiva e retomam
um termo da oração
principal, como
"que", "quem",
"cujo".
Pronomes interrogativos: são utilizados
para fazer perguntas diretas ou indiretas,
como "quem", "o que", "onde".
Os pronomes também podem ser
classificados de acordo com a função
que desempenham na frase. Eles
podem ser sujeitos, objetos diretos,
objetos indiretos, entre outros.
Exemplos: "Eu te
amo"; "Ele viu a bola e a
chutou"; "Quem disse
isso estava mentindo";
"este é meu livro,
aquele é o seu".
PREPOSIÇÃO 
É uma classe de palavras que
estabelece uma relação entre dois
termos na frase, geralmente
indicando a posição, direção, tempo,
modo, finalidade, entre outras
possibilidades de relação.
As preposições
são geralmente
palavras curtas,
como "de",
"para", "com",
"em", "por",
"sobre", "entre",
entre outras. 
Elas podem ser usadas sozinhas ou
em combinação com outras palavras,
como em "por meio de", "a partir
de", "em cima de", "junto com".
Indicar a condição ou a
circunstância, como em "apesar
da chuva, fui à praia".
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS 
Algumas das principais funções
das preposições na frase são:
As preposições são muito importantes
para a estruturação da frase e para a
compreensão das relações de sentido
entre os termos. Sem as preposições, a
frase pode ficar sem sentido ou com
ambiguidade.
CONJUNÇÃO 
É uma classe de palavras que serve para
conectar palavras, frases ou orações,
estabelecendo relações de coordenação
ou subordinação entre elas.
PREPOSIÇÃO 
Estabelecer a relação de posse
ou pertencimento, como em "a
casa de Maria".
Indicar a direção ou
o destino, como em
"vou para a escola".
Indicar o tempo, como em "cheguei
às 10 horas".
Indicar a causa ou o
motivo, como em
"por causa da chuva,
não saí de casa".
Indicar a companhia, como em "fui ao
cinema com meus amigos".
Indicar o meio ou a
forma, como em
"viajei de avião" ou
"falei com ela por
telefone".
Exemplos: "Ele saiu de
casa cedo"; "Eu gosto
de música clássica";
"Vamos ao parque
neste fim de semana";
"O livro está em cima
da mesa"; "Ela mora
perto da escola".
As conjunções podem ser
classificadas em dois tipos
principais:
Conjunções
coordenativas:
estabelecem relações
de coordenação entre
elementos, com a
mesma função
gramatical na frase. 
Aditivas: estabelecem adição ou
soma, como "e", "nem", "não só...
mas também".
Explicativas: estabelecem
explicação ou justificativa, como
"que", "porque", "porquanto".
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS 
Adversativas:
estabelecem
oposição ou
contraste, como
"mas", "porém",
"contudo",
"todavia".
CONJUNÇÃO 
Alternativas:
estabelecem
escolha ou
exclusão, como
"ou", "ou...ou",
"ora ... ora".
Conclusivas:
estabelecem conclusão
ou consequência, como
"logo", "portanto",
"assim", "por
conseguinte".
Conjunções subordinativas:
 Estabelecem relações de subordinação
entre elementos, indicando que uma das
partes da frase depende da outra.
 As conjunções subordinativas podem
ser divididas em três tipos principais:
Substantivas;
Adverbiais; 
Adjetivas
Substantivas: introduzem orações
subordinadas que funcionam como
sujeito, objeto direto ou indireto, ou
predicativo do objeto.
Adverbiais:
introduzem orações
subordinadas que
funcionam como
advérbio, indicando
tempo, modo, causa,
finalidade, condição,
entre outras
possibilidades.
Adjetivas: introduzem orações
subordinadas que funcionam como
adjetivo, acrescentando informações
sobre o substantivo ao qual se referem.
Exemplos de uso de conjunções em
frases são: 
As conjunções são fundamentais
para a construção de frases
complexas e para a transmissão de
informações precisas e claras. 
"Gosto de café e de chá"; 
"Ele se atrasou, por isso perdeu o ônibus";
"Gosto de café e de chá";
"Quando cheguei, ele já havia saído".
"Ele estudou muito, mas não passou
no exame";
"Não sei se vou ao cinema ou se fico
em casa"; 
As interjeições não têm função
sintática na frase, ou seja, não são
usadas para indicar sujeito, objeto ou
predicado, mas sim para transmitir
uma emoção ou reação. 
PORTUGUÊS
 CLASSES DE PALAVRAS CLASSES DE PALAVRAS 
INTERJEIÇÃO 
É uma classe de palavras que
expressa sentimentos, emoções
ou reações, muitas vezes de forma
espontânea e sem relação direta
com o restante da frase. 
As interjeições são
usadas para transmitir
estados emocionais
como alegria, tristeza,
admiração, surpresa,
dor, entre outros.
Elas podem ser
usadas sozinhas ou
combinadas com
outras palavras, como
em "Ah, que legal!"
ou "Opa, cuidado!".
Algumas das interjeições mais
comuns em português são:
Ah!: usada para expressar admiração,
satisfação ou alívio.
Oh!: usada para expressar surpresa,
admiração ou espanto.
Epa!: usada para indicar surpresa ou
desaprovação.
Algumas das interjeições mais
comuns em português são:
Ai!: usada para expressar dor ou
desconforto.
Ui!: usada para expressar surpresa ou
dor.
Hã?: usada para indicar dúvida ou
pedir esclarecimento.
Bah!: usada para indicar desinteresse
ou desagrado.
As interjeições são muito importantes
para a comunicação, pois permitem a
expressão de emoções e reações de
forma rápida e direta. 
Elas ajudam atornar a
comunicação mais
expressiva e a
transmitir as emoções
de forma mais eficiente.
EMPREGOS DE TEMPOS E
MODOS VERBAIS
Os tempos verbais são formas de
conjugação dos verbos que indicam o
momento em que a ação ocorre. 
Em língua portuguesa, há seis
tempos verbais principais:
Presente: indica uma ação que
acontece no momento em que se
fala ou uma ação habitual. Exemplo:
Eu estudo português todos os dias.
Exemplo: Eu
estudava Português
quando era criança.
Exemplo: Eu
estudarei Português
no próximo semestre.
PORTUGUÊS
EMPREGOS DE TEMPOS
E MODOS VERBAIS
Pretérito perfeito: indica
uma ação que ocorreu em
um tempo passado,
determinado e concluído.
Além desses, há ainda os tempos
compostos, formados por um verbo
auxiliar conjugado no presente, pretérito
perfeito ou futuro do presente, seguido
do particípio do verbo principal.
Exemplo: Eu estudei Português ontem.
Pretérito imperfeito: indica uma
ação que ocorria no passado,
sem indicar quando começou
ou terminou. 
Pretérito mais-que-
perfeito: indica uma
ação que ocorreu
antes de outra ação
no passado. 
Futuro do presente: indica uma
ação que ocorrerá em um
tempo futuro a partir do
momento em que se fala. 
Exemplo: Quando eu cheguei em casa,
minha mãe já havia cozinhado o jantar.
EMPREGOS DE TEMPOS
E MODOS VERBAIS
Futuro do pretérito:
indica uma ação que
ocorreria em um tempo
futuro, considerando um
ponto de vista passado.
Exemplo: Eu disse que estudaria
português se tivesse mais tempo.
São exemplos de tempos compostos:
o pretérito perfeito composto;
o pretérito mais-que-perfeito
composto;
e o futuro do presente composto.
*É importante lembrar que o uso
correto dos tempos verbais é
fundamental para a compreensão e
a clareza da mensagem, e que o
contexto e a intenção do falante
devem ser considerados na hora de
escolher o tempo verbal mais
adequado.
Os modos verbais
são categorias
gramaticais que
indicam a atitude
do falante em
relação ao que está
sendo dito. 
PORTUGUÊS
EMPREGOS DE TEMPOS
E MODOS VERBAIS
EMPREGOS DE TEMPOS
E MODOS VERBAIS
Em português, existem três modos
verbais principais:
Subjuntivo: é o modo
verbal utilizado para
expressar uma ação
hipotética, duvidosa,
incerta ou desejada,
que não é
necessariamente real.
Indicativo: é o modo verbal utilizado
para expressar uma ação certa, real,
objetiva ou factual. 
Exemplo: É importante que eu estude
português.
É importante lembrar
que o uso adequado dos
modos verbais é
fundamental para a
clareza da mensagem e
para a expressão das
intenções do falante. 
Imperativo: é o modo
verbal utilizado para
expressar uma ordem,
um pedido ou uma
solicitação.
 Exemplo: Estude
português todos os
dias.
O modo verbal imperativo não é
conjugado em todas as pessoas,
mas sim na segunda pessoa do
singular e plural, e na primeira
pessoa do plural.
Além disso, o modo verbal também pode
ser influenciado pela presença de
outras categorias gramaticais, como
tempo, aspecto, voz, pessoa e número.
É o modo mais
comum e representa
uma afirmação.
Exemplo: Eu estudo
português.
FRASES E TIPOS DE FRASES 
Uma frase é um conjunto de palavras
que transmitem uma ideia completa e
possui sentido. As frases podem ser
classificadas de acordo com sua
estrutura e função na comunicação. 
Veja a seguir alguns tipos de frases:
Frase declarativa: é
uma frase que
expressa uma
informação, um fato
ou uma opinião. É a
forma mais comum
de frase.
Exemplo: O tempo
está ensolarado hoje.
PORTUGUÊS
FRASES E TIPOS DE FRASES 
Frase interrogativa: é uma
frase que faz uma pergunta,
buscando uma informação ou
esclarecimento.
Exemplo: Qual é o seu nome?
Frase exclamativa: é
uma frase que expressa
uma emoção, um
sentimento ou uma
surpresa. Exemplo: Que
dia lindo!
Além desses tipos de frases,
há também a classificação
quanto à estrutura:
Frase imperativa: é uma frase que
expressa uma ordem, um pedido
ou uma solicitação. Exemplo:
Feche a porta, por favor.
Frase simples: é uma frase formada
por um único núcleo verbal e um ou
mais complementos. Exemplo: A
professora explicou a lição.
Frase composta: é
uma frase formada por
duas ou mais frases
simples que possuem
sentido independente. 
Exemplo: Estudei
português e assisti a
um filme.
Frase complexa: é uma frase formada
por uma frase principal e uma ou mais
frases subordinadas que completam seu
sentido. Exemplo: Ele estudou português
porque queria melhorar sua comunicação.
FRASES E TIPOS DE FRASES 
É importante lembrar que o uso
adequado das frases e sua
classificação são fundamentais
para a comunicação efetiva e a
transmissão de uma mensagem
clara e objetiva.
 ORAÇÃO
TERMOS ESSENCIAIS, TERMOS
INTEGRANTES, TERMOS ACESSÓRIOS,
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO 
Uma oração é uma
unidade linguística que
tem sentido completo e
é composta por um ou
mais termos.
Geralmente, uma oração contém
um sujeito e um verbo, mas
também pode conter outros
elementos como complementos,
objetos, adjuntos, entre outros. 
As orações são usadas para transmitir
uma mensagem ou ideia em uma frase.
Elas podem ser simples ou compostas, e
são utilizadas na construção de textos
em diferentes gêneros e estilos. 
PORTUGUÊS
A oração é uma unidade básica da
gramática e é importante para a
compreensão da língua portuguesa.
 ORAÇÃO
*Os termos essenciais da oração
são fundamentais para a
construção do sentido e a clareza
da mensagem.
Termos essenciais
da oração: são
aqueles
indispensáveis para
que a oração tenha
sentido completo e
formem a estrutura
básica da frase. 
SÃO ELES:
Sujeito: é o termo sobre o qual se
faz uma declaração na oração. É
quem pratica ou sofre a ação
expressa pelo verbo. Exemplo: O
cachorro correu no parque.
Verbo: é o termo que expressa a
ação ou estado de ser na oração. É o
elemento central da frase. Exemplo:
A menina dançou alegremente.
Objeto: é o termo que complementa
o verbo e indica a pessoa, animal ou
coisa que sofre a ação do verbo ou
sobre a qual a ação é realizada.
Exemplo: O menino jogou a bola.
 ORAÇÃO
Termos integrantes: são os termos da
oração que completam o sentido do verbo
e são necessários para a compreensão da
mensagem.
SÃO ELES:
Objeto direto: é o termo que
completa o sentido do verbo
transitivo direto, indicando o objeto
que sofre a ação diretamente.
Exemplo: Eu comprei um livro.
Objeto indireto: é o termo que
completa o sentido do verbo
transitivo indireto, indicando a quem
ou para quem se destina a ação.
Exemplo: Eu dei um presente ao meu
amigo.
Complemento nominal: é o termo
que completa o sentido de um nome,
geralmente um substantivo, adjetivo
ou advérbio. Exemplo: Ele tem medo
do escuro.
Agente da passiva: é o termo que
indica quem pratica a ação em uma
oração na voz passiva. Exemplo: O
livro foi escrito pelo autor.
Os termos integrantes são
importantes para a compreensão da
oração, pois completam o sentido do
verbo e estabelecem relações entre
os elementos da frase. 
Sem eles, a frase pode
ficar incompleta e
confusa.
Eles são fundamentais
para construir uma
mensagem clara e
coerente.
PORTUGUÊS
 ORAÇÃO
SÃO ELES:
 ORAÇÃO
Os termos acessórios: são os termos
que não são essenciais para a estrutura
da oração, mas que complementam a
informação e dão mais detalhes sobre os
elementos da frase. 
Adjunto adnominal: é
o termo que
acompanha o
substantivo, dando-
lhe uma característica
ou informação
adicional.
Os termos acessórios são importantes
para enriquecer a mensagem e dar mais
detalhes sobre os elementos da frase,
tornando a comunicação mais precisa e
clara.
 Exemplo: A casa antiga foi reformada.
Adjunto adverbial: é o termo que indica
circunstâncias, modos, tempos, lugares,
entre outros aspectos relacionados ao
verbo. Exemplo: Eu estudo na biblioteca
todos os dias.
Aposto: é o termo que explica ou
acrescenta informações sobre um
substantivo, podendo ser
separado por vírgulas. 
Exemplo: Meu
amigo, o professor
de história, me
indicou esse livro.
Vocativo: é o termo que
chama ou invoca o
interlocutor da mensagem.
Exemplo: Maria, venha aqui!
Coordenação e subordinação: são
formas de relacionaras orações dentro
de um período composto.
Cada oração
coordenada pode
desempenhar uma
função sintática
dentro da frase,
como sujeito,
objeto, predicado,
entre outras. 
Na coordenação, as orações são
independentes entre si e se ligam
por meio de conjunções
coordenativas (como "e", "ou",
"mas", "porém", "nem", entre
outras), formando uma estrutura
com sentido completo.
Ele trabalha durante o dia e estuda à
noite.
Não gosto de sopa nem de salada.
Eu vou ao cinema, mas meu irmão
prefere assistir TV.
Exemplos de frases com orações
coordenadas:
Na subordinação, uma das orações é
dependente da, outra e se liga a ela
por meio de conjunções
subordinativas (como "que", "se",
"como", "embora", "porque",
"enquanto", entre outras). 
PORTUGUÊS
 ORAÇÃO ORAÇÃO
A oração subordinada não tem sentido
completo e depende da oração principal
para ter sentido. 
Eu não sei se ele virá amanhã.
Ela me disse que vai viajar para a
Europa.
Embora estivesse cansado, ele
continuou a trabalhar.
Geralmente, a oração
subordinada exerce
uma função sintática
dentro da oração
principal, como
sujeito, objeto direto,
objeto indireto,
complemento
nominal, entre outras. 
Exemplos de frases com
orações subordinadas:
Em resumo, a coordenação e a
subordinação são formas diferentes
de relacionar as orações dentro de
um período composto, e cada uma
tem suas próprias características e
conjunções específicas.
A oração subordinada não tem sentido
completo e depende da oração
principal para ter sentido. 
Geralmente, a oração subordinada
exerce uma função sintática dentro
da oração principal, como sujeito,
objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, entre outras.
Eu não sei se ele virá amanhã.
Ela me disse que vai viajar
para a Europa.
Embora estivesse cansado,
ele continuou a trabalhar.
Exemplos de frases com orações
subordinadas:
Em resumo, a coordenação e a
subordinação são formas diferentes
de relacionar as orações dentro de
um período composto, e cada uma
tem suas próprias características e
conjunções específicas.
 CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
A concordância verbal é uma regra da
gramática que estabelece a
concordância entre o verbo e o seu
sujeito em número e pessoa.
Isso significa que, em
uma frase, o verbo deve
concordar com o
sujeito em gênero
(quando aplicável),
número (singular ou
plural) e pessoa
(primeira, segunda ou
terceira).
Por exemplo: O menino correu para
casa. (verbo no singular, concordando
com o sujeito "menino" no singular). 
As meninas correram para casa.
(verbo no plural, concordando com o
sujeito "meninas" no plural)
Isso significa que
esses termos devem
concordar em
gênero e número
com o substantivo a
que se referem.
PORTUGUÊS
 CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
No entanto, há algumas exceções e
casos especiais em que a concordância
pode ser mais complexa, como em
frases com sujeitos compostos,
sujeitos coletivos, sujeitos que
envolvem distância, tempo,
quantidade, entre outros. 
É importante estudar
esses casos e
compreender as regras
de concordância para
evitar erros
gramaticais.
Por exemplo: Pedro e Maria foram ao
cinema. (verbo no plural, concordando
com o sujeito composto "Pedro e Maria"
no plural)
(adjetivos, artigos, pronomes, numerais)
em gênero (masculino/feminino) e
número (singular/plural). 
A multidão aplaudiu o
artista. (verbo no
singular, concordando
com o sujeito coletivo
"multidão" no singular)
*É importante lembrar que a concordância
verbal é essencial para uma
comunicação clara e correta, evitando
possíveis ambiguidades e equívocos na
compreensão da mensagem.
 CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
A concordância
nominal é uma regra
da gramática que
estabelece a
concordância entre o
substantivo e seus
modificadores:
Por exemplo: O livro interessante. (o
adjetivo "interessante" concorda em
gênero e número com o substantivo
"livro", que é masculino e singular).
As meninas felizes.
(o adjetivo "felizes"
concorda em gênero
e número com o
substantivo
"meninas", que é
feminino e plural). 
É importante estudar
esses casos e
compreender as regras
de concordância para
evitar erros
gramaticais.
Assim como na concordância verbal,
existem algumas exceções e casos
especiais em que a concordância
pode ser mais complexa, como em
frases com substantivos coletivos,
substantivos que envolvem distância,
tempo, quantidade, entre outros. 
PORTUGUÊS
 CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
Por exemplo: 
Uma multidão felizes. (o adjetivo
"felizes" concorda em gênero e
número com o substantivo "pessoas",
que é feminino e plural, mesmo que o
substantivo coletivo "multidão" seja
singular).
Meia dúzia de ovos
estragados. (o numeral
"meia" concorda em
gênero e número com o
substantivo "dúzia", que é
feminino e singular, e o
adjetivo "estragados"
concorda em gênero e
número com o
substantivo "ovos", que é
masculino e plural).
*É importante lembrar que a
concordância nominal é essencial
para uma comunicação clara e
correta, evitando possíveis
ambiguidades e equívocos na
compreensão da mensagem.
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
Regência verbal é a
relação de dependência
que existe entre o
verbo e seus
complementos, ou seja,
como o verbo exige que
os termos que o
complementam sejam
escritos. 
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
Essa relação é determinada pelo sentido
do verbo na frase, exigindo que seus
complementos estejam em determinada
forma gramatical.
Então, em "Eu gosto de música",
a preposição "de" é uma exigência
do verbo "gostar" e o termo
"música" é o objeto direto.
Por exemplo, o verbo
"gostar" exige o
complemento de objeto
direto, que pode ser um
substantivo ou
pronome no caso reto.
Assim, em "Ele precisa de ajuda", o
termo "ajuda" não pode ser
introduzido pela preposição "de", pois
o verbo não a exige.
Outro exemplo é o
verbo "precisar",
que exige o
complemento de
objeto direto sem
preposição. 
Em resumo, a regência verbal diz
respeito à forma como o verbo
"governa" seus complementos,
determinando a forma gramatical que
estes devem assumir na frase.
REGÊNCIA VERBAL
PORTUGUÊS
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A regência nominal é a relação que
existe entre um nome (substantivo,
adjetivo, advérbio ou numeral) e os
termos que o complementam. 
Esses termos
podem ser
preposições, verbos
ou outros nomes.
 Nessa frase, o substantivo
"necessidade" exige a preposição
"de" e o substantivo "ajuda" como
seu complemento.
Um exemplo de regência nominal
é a seguinte frase: "Ele tem
necessidade de ajuda".
REGÊNCIA NOMINAL 
Em resumo, a regência nominal diz
respeito à forma como um nome
(substantivo, adjetivo, advérbio
ou numeral).
Se relaciona com os
termos que o
complementam,
geralmente por meio
de preposições ou
outros nomes,
seguindo regras
específicas da língua
portuguesa.
Colocação pronominal é a maneira
como os pronomes se relacionam com
os verbos nas frases em português. 
próclise;
mesóclise; 
e ênclise.
A colocação
pronominal pode ser
classificada em três
tipos: 
Próclise 
A próclise ocorre quando o pronome
vem antes do verbo e se liga a ele por
meio da preposição "a", ou quando há
palavras que determinam a sua
presença, como os pronomes
relativos "que", "quem", "cujo", etc. 
Exemplos: Eu não lhe
disse nada. A Maria
disse que me
encontraria mais
tarde. Às vezes me
sinto sozinho.
Mesóclise 
A mesóclise ocorre quando o
pronome se posiciona no meio do
verbo no tempo verbal futuro do
presente ou futuro do pretérito,
usado em linguagem literária ou
formal.
Exemplo: Dir-lhe-ei a verdade.
A ênclise ocorre quando o pronome
vem depois do verbo, sendo o
posicionamento mais comum na língua
portuguesa.
PORTUGUÊS
Ele me ligou ontem.
Falei com ela hoje de manhã.
Vamos nos divertir muito na festa.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Mesóclise 
Vale lembrar que a colocação
pronominal segue regras específicas
em relação a cada tipo de verbo e
tempo verbal. Além disso, é
importante prestar atenção ao
contexto para utilizar a colocação
pronominal adequada.
 Exemplos:
SEMÂNTICA 
A semântica é a área
da linguística que
estuda o significadodas palavras, frases
e expressões em
uma língua. 
A semântica lida com as regras e
princípios que governam a relação entre
as palavras e seus significados e
como essas relações se organizam para
formar o significado de frases e textos.
A semântica estuda questões como:
SEMÂNTICA 
Sinonímia (quando
duas palavras têm
significados
semelhantes);
Polissemia (quando
uma palavra tem
múltiplos significados);
Antonímia (quando duas palavras
têm significados opostos); 
Homonímia (quando duas palavras
têm a mesma forma, mas
significados diferentes);
Hiponímia (quando
uma palavra é um
tipo de outra
palavra); e a 
Hiperonímia
(quando uma
palavra é o gênero
de outras palavras).
A semântica também lida com a
relação entre a linguagem e a
realidade, ou seja, como a linguagem
reflete e representa a realidade, como
as palavras e expressões podem ser
usadas para descrever eventos e
situações do mundo, e como as
mudanças na linguagem podem afetar
a nossa compreensão da realidade.
PORTUGUÊS
SEMÂNTICA 
Além disso, a semântica também
estuda como o contexto pode afetar
o significado de palavras e frases, e
como a interpretação de uma
mensagem pode depender da
informação que não está
explicitamente expressa no texto,
mas é inferida a partir do contexto ou
conhecimento prévio. 
CRASE
 A crase é um fenômeno linguístico
que ocorre na língua portuguesa
quando há a fusão de duas vogais
iguais, representadas graficamente
pelo acento grave (`), indicando a
contração de duas palavras.
Na maioria das vezes, a crase
ocorre quando a preposição "a"
se funde com o artigo feminino
"a", formando "à".
A seguir, listamos as principais
regras para o uso da crase:
A crase deve ser
usada antes de
palavras femininas
que exijam o artigo
definido feminino
"a", como "a casa", "a
escola", "a mesa", "a
rua", entre outras.
Antes de pronomes
demonstrativos femininos: 
CRASE
Exemplo: "Vou à casa da minha avó."
A crase deve ser usada
antes dos pronomes
demonstrativos
femininos "aquela",
"aquelas", "a(s)
mesma(s)", "esta",
"estas".
Exemplo: "Entreguei o
presente àquela mulher."
Antes de pronomes de
tratamento femininos:
Exemplo: "A Sra. Maria está chegando."
A crase deve ser usada
antes de pronomes de
tratamento femininos
como "a Sra.", "a
Dra.", "a Prof.ª."
Em expressões que indicam horas: 
Exemplo: "O voo está marcado para às
três horas da tarde."
A crase deve ser usada
em expressões que
indicam horas quando
houver a preposição "às"
antes de horas femininas.
Análise morfossintática é o processo
de análise linguística que envolve a
identificação e classificação das
unidades que compõem uma oração,
tais como as palavras, os morfemas,
as classes gramaticais e a estrutura
sintática da frase. 
PORTUGUÊS
CRASE
Em locuções adverbiais femininas: 
Exemplo: "Ela sempre estuda à noite."
A crase deve ser usada
em locuções adverbiais
femininas como "às
vezes", "à noite", "à
tarde", "às pressas",
entre outras.
*Experimente alterar a frase para
uma palavra masculina. Se fizer
sentido, há crase! 
*É importante ressaltar que a crase
não deve ser utilizada em alguns casos,
como antes de palavras masculinas,
verbos e pronomes pessoais. 
Além disso, o uso da
crase deve ser evitado
em situações em que
há dúvida quanto à sua
necessidade ou em que
se pode optar por
outras formas de
expressão que não
exijam o seu uso.
ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA 
ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA 
A análise morfológica é a primeira
etapa da análise morfossintática, que
consiste em identificar as unidades
mínimas de significado das palavras,
chamadas de morfemas, e classificá-
las em classes gramaticais, como
substantivos, verbos, adjetivos,
pronomes, entre outras.
Assim, a análise morfossintática
permite compreender a estrutura
das frases e a relação entre as
palavras que as compõem,
facilitando a interpretação e produção
de textos em língua portuguesa.
Para fazer a análise morfossintática
de uma frase, é preciso seguir os
seguintes passos:
Identificar as palavras que compõem
a frase e separá-las;
Fazer a análise morfológica de cada
palavra, identificando a classe
gramatical a que ela pertence;
Identificar o sujeito da oração, que
pode ser simples, composto, oculto
ou indeterminado;
Identificar o predicado da oração,
que pode ser verbal, nominal ou
verbo-nominal;
Identificar os complementos verbais
e nominais, como o objeto direto,
objeto indireto, complemento
nominal, entre outros;
Identificar as circunstâncias da
oração, como tempo, modo, lugar,
causa, finalidade, entre outras.
PORTUGUÊS
ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA 
Ao realizar a análise morfossintática
de uma frase, é possível compreender
melhor a sua estrutura e a relação
entre as palavras que a compõem, o
que é essencial para uma
interpretação mais precisa do texto.
O menino jogou a
bola para o
cachorro.
Análise morfológica: 
O: artigo definido masculino singular;
menino: substantivo masculino singular;
jogou: verbo no pretérito perfeito do
indicativo, 3ª pessoa do singular;
a: artigo definido feminino singular;
bola: substantivo feminino singular;
para: preposição;
o: artigo definido masculino singular;
cachorro: substantivo masculino
singular.
EXEMPLO: 
Anál ise sintática: 
Sujeito: O menino;
Predicado: jogou a bola para o cachorro;
Objeto direto: a bola;
Complemento nominal: para o cachorro.
ANÁLISE MORFOSSÍNTATICA 
EXEMPLO: 
Eu gostaria de
tomar um a café
com você 
Análise morfológica: 
Eu: pronome pessoal do caso reto;
gostaria: verbo no futuro do pretérito
do indicativo, 1ª pessoa do singular;
de: preposição;
tomar: verbo no infinitivo;
um: artigo indefinido masculino singular;
café: substantivo masculino singular;
com: preposição;
você: pronome pessoal do caso reto.
VÍCIOS DE LÍNGUAGEM
Os vícios de linguagem são erros
cometidos no uso da língua que
prejudicam a clareza e a objetividade
da comunicação. 
Alguns dos vícios mais comuns são:
Cacófato: é a repetição ou combinação de
palavras que produzem um som
desagradável ou ambíguo. 
Exemplo: "os meninos
riam da piada dela" (aqui a
combinação das palavras
"da" e "dela" produz um
som desagradável).
PORTUGUÊS
VÍCIOS DE LÍNGUAGEM
Pleonasmo: é a repetição desnecessária
de palavras ou ideias. Exemplo: "subir
para cima" (a palavra "para cima" já está
implícita no verbo "subir").
Ambiguidade: é a falta
de clareza na
mensagem, gerando
diferentes
interpretações.
Exemplo: "o professor
viu o aluno com o
telescópio" (aqui não
fica claro se o aluno ou o
telescópio estão sendo
vistos pelo professor).
Colisão pronominal: é o uso inadequado
ou repetitivo de pronomes na frase. 
Exemplo: "Me dê ele" (o correto seria "Dê-
me ele").
Barbarismo: é o uso de palavras ou
expressões estrangeiras sem
necessidade, ou sem adaptação à língua
portuguesa. Exemplo: "email" (o correto
seria "correio eletrônico").
Regionalismo: é o uso de palavras ou
expressões próprias de uma determinada
região, ou grupo social, que podem não
ser compreendidas por todos. Exemplo:
"vapt-vupt" (usado em algumas regiões
para se referir a algo rápido).
*É importante evitar esses vícios de
linguagem para garantir uma
comunicação clara e objetiva. Para isso, é
necessário conhecer bem as regras da
língua portuguesa e praticar a escrita e a
fala de forma consciente e cuidadosa.

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