Buscar

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS_Aula02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instalações Elétricas
Prof. Dr. José Augusto Real
Organização da Aula
• Constituição da Matéria
• Tabela Periódica
• Produção de Cargas Elétricas
• Ionização
• Histórico
• Eletrostática e Eletrodinâmica
• Mecanismo de Condução
• Condutores e Isolantes
• Corrente e Tensão Elétrica
• Potência
• Fator de Potência
• Energia
• Resistividade
• Lei de Ohm
• Relações entre as variáveis 
elétricas
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
• Toda a matéria é composta por átomos, que por sua vez são formados 
por partículas fundamentais: prótons, nêutrons e elétrons.
Elétron: é a menor partícula encontrada na natureza, 
com carga negativa. Os elétrons estão sempre em 
movimento em suas órbitas ao redor do núcleo.
Próton: é a menor partícula encontrada na natureza, com 
carga positiva. Situa-se no núcleo do átomo.
Nêutron: são partículas eletricamente neutras, ficando 
também situadas no núcleo do átomo, juntamente com os 
prótons.
Produção de Cargas Elétricas
• A magnitude da carga elétrica de um Próton é igual à do elétron, o 
que difere é no sinal
• Normalmente como: 
O número de elétrons é igual ao número de prótons
• Conclusão: O átomo é Eletricamente Neutro ou Normal.
Cargas Elétricas: Atração e Repulsão
Ionização
• Porém:
• Se o átomo perder ou receber elétrons ➔ Perderá o equilíbrio ➔ Se 
tornará um íon ➔ Tornam-se átomos Eletrizados ou Ionizados.
Formas de Ionização
• Existes várias formas de desequilibrar a 
carga elétrica de um átomo:
• Por fricção
• Incidência de Luz (Efeito 
Fotoelétrico)
• Calor (Termoeletricidade)
• Piezo-eletricidade
• Indução Eletromagnética
• Eletroquímico
Breve história da eletricidade
▪ Tales de Mileto – Atritou a pele de um animal com um pedaço de 
âmbar e percebeu que este passava a atrair pequenos objetos 
leves, como pedacinhos de palha, pequenas sementes e penas.
Breve história da eletricidade
Em 1670 Otto von Guericke, prefeito 
da cidade de Magdeburgo, construiu 
a primeira máquina eletrostática. Era 
uma enorme esfera de enxofre que 
ele fazia girar, enquanto a atritava 
com um pedaço de lã. Desse jeito, 
conseguia gerar uma quantidade de 
eletricidade suficientemente grande 
para produzir faíscas.
Breve história da eletricidade
Alessandro Volta – inventor da pilha elétrica, 
em 1800. Ele causou uma enorme agitação no 
mundo científico quando empilhou discos 
alternados de zinco e cobre, separando-os por 
pedaços de tecidos embebidos em solução de 
ácido sulfúrico. Esse aparelho que produzia 
corrente elétrica, sempre que um fio condutor 
era ligado aos discos de zinco e de cobre das 
extremidades, passou a ser chamado de pilha 
de Volta.
Lei de Coulomb 
Foi o francês Charles Augustim de Coulomb
quem formulou, em 1785, a lei matemática
que rege as interações entre partículas
eletrizadas. Usando o modelo newtoniano,
ele estabeleceu que a interação eletrostática
entre essas partículas manifestava-se por
meio de forças de atração e repulsão,
dependendo dos sinais das cargas.
Imagem: ArtMechanic / domínio público
Eletrostática e Eletrodinâmica
• Eletrostática:
• Estuda, essencialmente, a
interação entre cargas elétricas
estáticas, ou seja, em equilíbrio
eletrostático na superfície de um
material.
• Eletrodinâmica:
• Estuda as cargas elétricas em 
movimento.
Mecanismos de Condução
• Ao se aplicar um campo elétrico a um material, nem todos
os elétrons reagem gerando uma corrente elétrica.
• O número de elétrons disponíveis para condução depende
do arranjo de níveis eletrônicos com respeito à energia, bem
como à maneira pela qual os estados são ocupados pelos
elétrons.
• Dependendo do seu comportamento, podemos classificá-
los em:
• Condutores
• Isolantes
• Semicondutores
• Vamos tratar dos dois primeiros que são de interesse direto
para a área em estudo.
Isolantes
◼ Isolantes possuem elétrons densamente ligados em sua camada de valência, 
geralmente em ligações covalentes
– Esses elétrons necessitam nível de energia muito elevado para torná-los 
elétrons de condução
◼ A aplicação uma diferença de potencial sobre o material isolante acima…
– A energia fornecida a cada elétron não é suficiente para romper as 
ligações covalentes
– Isolantes possuem portanto alta resistividade Ligação
Covalente
Condutores
◼ Os Condutores tem elétrons fracamente ligados aos átomos em sua camada 
de valência
– Esses elétrons requerem pouca quantidade de energia para torná-los 
elétrons de condução
◼ Aplicando uma diferença de potencial (DDP) através do condutor…
– A força sobre cada elétron é suficiente para liberta-lo da sua órbita e 
assim os elétrons podem “pular” para outros átomos: existe portanto 
condução da corrente elétrica
– Condutores possuem portanto baixa resistividade
Condutores e isolantes
• Condutores elétricos
• São materiais que possibilitam a movimentação de cargas 
elétricas em seu interior com grande facilidade. 
• Esses materiais possuem uma grande quantidade de 
elétrons livres, que podem ser conduzidos quando neles 
aplicamos uma diferença de potencial elétrico. 
• Metais como cobre, platina e ouro são bons condutores.
• Isolantes elétricos
• São aqueles que oferecem grande oposição à passagem 
de cargas elétricas.
• Nesses materiais, os elétrons encontram-se, de modo 
geral, fortemente ligados aos núcleos atômicos e, por isso, 
não são facilmente conduzidos. 
• Materiais como borracha, silicone, vidro e cerâmica são 
bons exemplos de isolantes
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
Como vimos, nos fios condutores, 
existem partículas invisíveis 
chamadas elétrons livres, que 
estão em constante movimento 
de forma desordenada.
Para que estes elétrons livres
passem a se movimentar de 
forma ordenada, nos fios, é 
necessário ter uma força que os
empurre. A esta força é dado o 
nome de tensão elétrica (U).
Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, 
provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de 
elétrons. Essa corrente de elétrons livres é chamada de 
corrente elétrica (I).
Analogia com sistema hidráulico
Unidades de medida: Tensão e Corrente
Tensão e Corrente: Múltiplos e Submúltiplos
Tensão e Corrente, Contínua e Alternada
• Uma tensão contínua (CC ou DC – do inglês Direct Current) é 
caracterizada pelo fluxo constante e unidirecional de eletricidade. 
• Ela possui uma polaridade fixa, o que significa que a corrente 
flui sempre na mesma direção, do polo negativo para o polo 
positivo. 
• Uma corrente contínua está ligada a uma tensão contínua,
• A tensão alternada (CA ou AC – do inglês Alternated Current) é 
conhecida pelo seu fluxo de eletricidade que se alterna 
periodicamente, invertendo a direção e a magnitude com o tempo. 
• A polaridade da tensão muda ciclicamente de positivo para 
negativo.
• A forma de onda mais comum para a tensão AC é a sinusoidal, 
embora também possa assumir formas como a triangular ou 
quadrada.
• Uma corrente alternada está relacionada com a tensão 
alternada.
Exemplos: Fontes de Tensão/Corrente 
• Tensão/corrente contínua
• Tensão ou corrente Alternada
Corrente alternada e contínua: Cargas
• Cargas: Corrente alternada
• Cargas: Corrente contínua
PARÂMETROS DA FORMA DE ONDA DA TENSÃO E DA 
CORRENTE ALTERNADA SENOIDAL
• SINAL SENOIDAL
• VALOR DE PICO (Vp)
• É a amplitude da forma de onda que corresponde ao máximo 
valor no eixo vertical.
• VALOR PICO A PICO (Vpp)
• É o valor correspondente entre o pico superior (amplitude
máxima positiva) e o pico inferior (amplitude máxima negativa
ou vale)
• É exatamente o dobro do valor de pico numa forma de onda
senoidal, pois esta é simétrica.
PARÂMETROS DA FORMA DE ONDA DA TENSÃO E DA 
CORRENTE ALTERNADA SENOIDAL
• PERÍODO (T):
• É o tempo necessário para a ocorrência de um ciclo completo de uma função periódica, 
• A unidade do Período é o segundo (s).
• FREQUÊNCIA (f):
• É o número de ciclos por unidade de tempo (a cada segundo).
• A unidade da Frequência é o Hertz (Hz).
• A frequência é o inverso do período.
• A frequência da rede elétrica comercial é de 60Hz.f = 
1
𝑇
 (Hz)
Fase
• Indica o posicionamento do sinal no tempo.
V(t) = 𝑉𝑝𝑠𝑒𝑛(ω𝑡 + 𝜑) = 𝑉𝑝𝑠𝑒𝑛(2𝜋𝑓𝑡 + 𝜑)
V(t) = 𝑉𝑝𝑠𝑒𝑛(ω𝑡 + 0𝑜) 
V(t) = 𝑉𝑝𝑠𝑒𝑛(ω𝑡 + 45𝑜) 
Valor Instantâneo de um Sinal Senoidal
• Valor Instantâneo
• É o valor que essa grandeza assume em um dado instante de tempo.
• Assim, o valor da amplitude do sinal em um dado instante de tempo t é
calculado pela função senoidal:
𝑉 𝑡 = 𝑉𝑝𝑠𝑒𝑛(2 . π . 𝑓 . 𝑡)
• onde:
• 𝑉 𝑡 é o valor instantânea.
• 𝑉𝑝 𝑡 é o valor de pico
• 𝑓 é a frequência em Hz
• T é o instante de tempo.
• VALOR MÉDIO
• obter a média desse sinal ao longo de um período
• É dado pela soma das áreas positivas e negativas que são descritas
periodicamente ao longo do tempo.
Valor Médio de um Sinal Senoidal
Exemplo: Senoide com valor médio 
igual a zero
• Valor Eficaz (Rms)
• É a medida ou a quantidade do sinal alternado que dissiparia a mesma 
potência em uma resistência alimentada por um sinal continuo.
Valor Eficaz de um Sinal Senoidal
• Para
• O valor eficaz é dado por:
• Os medidores de tensão (Voltímetro) e corrente (amperímetro) medem o valor 
RMS do sinal. 
𝑉 𝑡 = 𝑉𝑝𝑠𝑒𝑛(2 . π . 𝑓 . 𝑡) 
𝑉𝑅𝑀𝑆 =
𝑉𝑃
2
Valor Eficaz de um Sinal Senoidal
POTÊNCIA ELÉTRICA
• Portanto:
• A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando
origem à corrente elétrica.
Portanto
Unidade de Potência Então, como a potência é o 
produto da ação da tensão 
e da corrente, a sua 
unidade de medida é o
volt-ampère (VA).
A essa potência dá-se o 
nome de potência aparente 
cuja a unidade é Volt-
Ampere (VA);
Potência Aparente
• A potência aparente é composta por duas parcelas:
• Potência Ativa (W)
• A potência ativa é a parcela efetivamente transformada 
em:
• Potência Mecânica
• Térmica
• Potência Luminosa
• Potência Reativa (VAR- Volt-Ampere Reativo)
• A potência reativa é a parcela transformada em campo 
magnético, necessário ao funcionamento de:
• Motores
• Transformadores
• Reatores
Analogia
Fator de Potência
• O fator de potência é a relação entre a energia que
é entregue na instalação, e a energia que
realmente é convertida em algum tipo de trabalho,
ou seja, que é transformada em potência mecânica,
térmica ou luminosa.
• Em instalações elétricas industriais (ou residenciais)
são ligadas algumas cargas como motores,
transformadores, reatores para lâmpadas de
descarga, fornos de indução, entre outras máquinas
que consomem energia reativa.
• Esta energia reativa faz parte de toda a potência
que é recebida na instalação, mas ela não é
convertida em trabalho.
Em projetos de instalação elétrica 
residencial os cálculos efetuados são 
baseados na potência aparente e potência 
ativa ➔ É importante conhecer a relação 
entre elas para que se entenda o que é fator 
de potência.
https://www.mundodaeletrica.com.br/motor-trifasico-caracteristicas-aplicacoes/
Triângulo de Potência
• O Fator de Potência é uma medida do aproveitamento da energia e é a 
razão entre a potência ativa e a potência aparente. 
𝐹𝑃 =
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
=
𝑃
𝑆
=
𝑉. 𝐼. cos(𝜃)
𝑉. 𝐼
= cos 𝜃
• O fator de potência determina que parcela da potência aparente é 
potência ativa, ou seja, disponível para realizar trabalho.
• O fator de Potência pode variar desde 1 (100%), quando o ângulo de fase 
𝜃 = 0𝑜, até 0, quando 𝜃 = 90𝑜.
Cálculo do Fator de Potência
Carga Puramente Resistiva: 𝜽 = 𝟎𝒐 portanto 𝒄𝒐𝒔 𝜽 = 𝟏 ➔ a carga aproveita 
toda a energia fornecida pelo gerador
Carga Puramente Indutiva
Carga Indutiva e Resistiva
Fator de Potência: Observações
𝜽 = 𝟗𝟎𝒐 portanto 𝒄𝒐𝒔 𝜽 = 𝟎 ➔ não há 
transferência de potência ativa entre o gerador 
e a carga.
𝜽 < 𝟗𝟎𝒐 portanto 𝒄𝒐𝒔 𝜽 < 𝟏 ➔ há transferência 
somente de uma parte da potência ativa entre o 
gerador e a carga.
• O Fator de Potência pode ser expresso na forma decimal ou 
como porcentagem. 
• Exemplo: um fator de potência de 0,7 significa que a carga 
utiliza somente 70% dos volt-àmperes fornecidos na 
entrada. 
• É aconselhável que os circuitos projetados tenham um alto 
FP, pois estes circuitos utilizam de forma mais eficiente a 
potência fornecida na entrada.
• As concessionárias definem como valor mínimo 92% para as 
indústrias.
• A conta de energia é paga pela potência ativa utilizada.
Fator de Potência: Observações
Observação Importante
“Quando o fator de potência é igual a 1, significa que
toda potência aparente é transformada em potência
ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem
resistência, tais como: chuveiro elétrico, torneira
elétrica, lâmpadas incandescentes, fogão elétrico, etc.”
• Os conceitos vistos anteriormente serão utilizados para o
levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência.
Observação Importante
Relações: Potência, Corrente, Tensão e 
Resistência
Energia Elétrica
Como calcular o consumo?
• Portanto, o consumo de energia elétrica é obtido a partir da multiplicação da
potência elétrica, em quilowatts (kW) pelo tempo de utilização da carga, em horas.
• Essa multiplicação resultará em um número que terá, como unidade de medida, o
quilowatt hora, representado por kWh.
• Exemplo: Considere um chuveiro de 4500 W (4,5 kW) que é utilizado 1,5 h (1h e 30
minutos) por dia, durante 30 dias. Quantos kWh este chuveiro consumirá em 1
mês?
Como o chuveiro é utilizado 90 minutos por dia durante 30 dias, então:
∆𝑡 = 90 × 30 = 2700
𝑚𝑖𝑛
𝑚ê𝑠
=
2700
60
ℎ
𝑚ê𝑠
= 45ℎ
Portanto o consumo mensal do chuveiro será de:
𝐸 = 4,5𝑘𝑊 × 45ℎ = 202,5 𝑘𝑊ℎ
E=P.∆𝑡 
Custo mensal de utilização
• Para calcular o custo mensal, é necessário saber
quanto é o valor da tarifa em kWh da sua região.
• No Exemplo:
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 = 0,96(
𝑅$
𝑘𝑊ℎ
) × 202,5 kWh = R$194,40
Fatura de Energia
Fatura de Energia
TIPO DE FORNECIMENTO E 
TENSÃO
Um Sistema de Potência é composto de:
• Geração
• Transmissão
• Distribuição
O curso de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (BT)
utiliza a rede de distribuição secundária.
Sistemas de Fornecimento Principalmente utilizado nas residências 
de estrutura antiga, com baixo consumo 
de energia ou em áreas rurais. Esses 
lugares, geralmente, possuem também 
geradores de energia, caso seja 
necessário. O sistema monofásico conta 
com dois fios, 1 neutro e 1 fase, com 
voltagem de 127V ou 220V.
A rede bifásica é a mais comum de ser 
encontrada nas construções atuais, com 
três fios: 2 fases e 1 neutro. A voltagem 
nesse caso é, normalmente, de 127V ou 
220V, alcançando entre 12.000 e 25.000 
Watts de potência. Lembrando que, a 
voltagem vai depender do fornecedor de 
energia elétrica e varia em cada região 
do Brasil.
A rede trifásica é usada quando é prevista um consumo 
maior de energia naquela estrutura, apresenta quatro fios, 
sendo 3 fases e 1 neutro. A rede trifásica pode ser 220V ou 
380v, com uma capacidade de carga total de até 75.000 
Watts de potência.
Sistemas de Fornecimento
Redes de Distribuição
• As redes de distribuição são compostas por linhas
• Baixa Tensão (Rede Secundária)
• Média Tensão (Rede Primária)
• Alta Tensão
• As redes de média tensão possuem:
• Tensão elétrica entre 2,3 kV e 44 kV
• Identificadas geralmente por três cabos aéreos, sustentados por cruzetas de
madeira em postes de concreto.
• As redes de baixa tensão possuem:
• Tensão que pode variar entre 110 e 440V dependendo da região.
• Elas são fixadas nos mesmos postes de concreto que sustentam as redes de
média tensão, porém localizadas a uma altura inferior.
Tipo de Fornecimento
• Define o número de fases que irão alimentar a instalação elétrica.
• A determinação do tipo de fornecimento, deve ser feito de acordo com as normas da concessionária de 
energia.
Tipos de Linhas de Transmissão
Resistência e Resistividade 
• Cada material apresenta uma certa resistência (R), dada em ohms (Ω), 
à passagem de elétrons (corrente). 
Esses elétronsem movimento se chocam 
com os átomos do material, causando 
aquecimento e perda de energia por 
calor. 
• A essa resistência intrínseca de cada 
material chamamos de resistividade (ρ) 
dada em Ω .m. 
Resistência e Resistividade 
Lei de Ohm
Tensão (V)
Corrente (A)Resistência (Ω)
Norma
Normalização
Regulamento
Antes de estudarmos como realizar 
um projeto de instalações elétricas, 
é imprescindível conhecer 
as documentações essenciais para 
iniciar uma obra de instalação 
elétrica.
Norma
• É um documento que estabelece requisitos, especificações, diretrizes
ou características para garantir a qualidade, segurança e
interoperabilidade de produtos, serviços ou sistemas.
• As normas são desenvolvidas por organizações de padronização:
• ISO (International Organization for Standardization)
• ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
• São, na maioria dos casos, não são obrigatórias, mas sua aplicação 
pode ser adotada para melhorar a qualidade e a segurança.
• No Brasil é obrigatória.
SISTEMA NORMATIVO BRASILEIRO
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (fundada em
28/09/1940 – RJ);
• Privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública;
Normas Técnicas (instalações elétricas BT)
• Normas Nacionais:
• ANEEL
• ABNT:
• NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. 
• NBR 5456 – Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral – Terminologia;
• NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais;
• NBR 5471 – Condutores Elétricos;
• NBR 5419 – Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
• NBR 13570 – Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público;
• Normas Regionais:
• CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA (Equatorial):
• NT. 001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão
Normalização
• É o processo de desenvolvimento, aplicação e atualização de normas.
• Envolve a criação e manutenção de padrões para garantir que
produtos, serviços e processos atendam a determinados requisitos e
padrões de qualidade.
• Esse processo é geralmente realizado por organismos de
normalização que podem ser nacionais ou internacionais.
Regulamento
• É um conjunto de regras ou diretrizes estabelecidas por uma
autoridade governamental ou outra entidade para regular uma
atividade específica.
• O seu cumprimento pode ser obrigatório e sujeito a penalidades em
caso de não conformidade.
• Os regulamentos muitas vezes incorporam requisitos técnicos, e em
alguns casos, esses requisitos podem ser baseados em normas
existentes.
Diferenças: Norma x Regulamento
• Quanto a origem: 
• A norma é adotada por um organismo de normalização, normalmente uma associação;
• O regulamento é aprovado por uma autoridade, um órgão governamental ou uma agência 
reguladora, mas sempre uma autoridade. 
• Quanto a natureza: 
• O regulamento sempre é de caráter obrigatório, porque é aprovado por uma autoridade, 
• A norma para ser obrigatória tem a necessidade de um regulamento (portaria, resolução, lei, 
decreto e etc.). 
• No Brasil uma grande parte das normas são obrigatórias devido ao código de defesa do consumidor, 
que no artigo 39 inciso VIII:
“É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou 
serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas 
específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada 
pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro). “ 
NO BRASIL, A UTILIZAÇÃO DE 
NORMAS TÉCNICAS OFICIAIS 
(ABNT) É OBRIGATÓRIA.
Regulamentação
Hierarquia das 
Leis no Brasil
Normas Técnicas: Exemplo
• Normas Regulamentadoras (NR) - SSMT/MTb
• NR-10: Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade, estabelece que somente profissionais autorizados
podem realizar atividades em instalações elétricas.
• NR10.2.3: As empresas estão obrigadas a manter esquemas
unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção
• Portaria nº 456/00 - ANEEL/MME
• Art. 3º - I a) Efetivado o pedido de fornecimento à concessionária,
esta cientificará o interessado quanto à obrigatoriedade de
observância, nas instalações elétricas da unidade consumidora,
das normas... Oficiais... Da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT e das normas e padrões da concessionária, postos
à disposição do interessado.
Portarias: Exemplo
• Lei Federal nº 8078/90 - Código de Defesa do consumidor (CDC)
• Art. 39 - VIII : É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,
colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais
competentes ou, se normas específicas não existirem, pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial-CONMETRO.
Leis: Exemplo
LEGISLAÇÃO
Responsabilidades
• TÉCNICA: em relação ao trabalho que realizam (ART ou RRT)
• CIVIL: indenização por dano causado no exercício de sua atividade
(contratual, solidez e segurança da construção, especif. materiais)
• PENAL/CRIMINAL: decorre de fatos considerados crimes (ex. incêndio
provocado por sobrecarga elétrica por erro na especificação e
dimensionamento dos componentes)
• ADMINISTRATIVA: restrições impostas pelos órgãos públicos, através do
Código de Obras, Código de Água e Esgoto, Normas Técnicas, Regulamento
Profissional
• ÉTICA: Resulta de faltas éticas que contrariam a conduta moral na execução
da atividade profissional - Código de Ética Profissional, estabelecido na
Resolução nº 205, de 30/09/71, do CONFEA.
Garantias
• Contratual (escrito)
• Legal (ART – Anotação de Responsabilidade técnica): instrumento
indispensável para garantir a qualidade do serviço prestado e a
segurança, não apenas para quem contrata, mas por toda a
sociedade ou no caso da Arquitetura o (RRT -Registro de
Responsabilidade Técnica).
• Instituída pela Lei Federal 6.496/77 e regulamentada pelas 
resoluções 317/86, 394/95, decisão Normativa 064/99 entre 
outros.
Atribuições Profissionais: Arquiteto
• Definem que tipo de atividades uma determinada categoria profissional pode
desenvolver;
• Toda atribuição é dada a partir da formação técnico científica.
• As atribuições estão previstas de forma genérica nas leis e, de forma
específica, nas resoluções do Conselho Federal.
• https://transparencia.caubr.gov.br/arquivos/resolucao21.pdf
https://transparencia.caubr.gov.br/arquivos/resolucao21.pdf
Infrações
• Na maioria dos casos, as infrações são cometidas por puro desconhecimento da
legislação (de acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, a ninguém é permitido
desconhecer a lei)
• Principais infrações cometidas:
• Leigos atuando na área tecnológica; 
• Empresas/Profissionais atuando sem registros; 
• Empresas sem responsáveis técnicos por projetos, 
• execução etc; 
• Profissionais executando serviços incompatíveis com a sua atribuição profissional. 
• Empresas executando serviços incompatíveis com o objeto do Contrato Social; 
• Não cumprimento dos termos contratuais;
• Desconhecimento da legislação profissional; 
• Ausência de ART.
Legislação
• Norma ABNT NBR 13 531 - Elaboração de projetos de edificações
• Refere-se às atividades técnicas de projeto e à terminologia apresentada para a designação
dos documentos técnicos. Assim, serão evitadas expressões do tipo “projetinho”, “projeto
simples”, “croqui” etc. Embora a norma esteja mais direcionada a projetos de arquitetura, há
elementos interessantes para serem aplicados nos projetos de energia elétrica.
• Lei Federal n0 5194/66, que regula o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e
engenheiro agrônomo.
• Artigo 6: que trata do exercício ilegal da profissão:
• Não possuir registro no Conselho Regional;
• Exercer atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;
•Emprestar seu nome a pessoas, firmas ou empresas executantes de obras/serviços sem
sua real participação;
• Executar a atividade profissional estando dela suspenso;
Legislação
• Artigo 13: do valor jurídico de um trabalho de engenharia:
• Estudos, plantas, projetos, laudos ou qualquer outro trabalho de engenharia
somente podem ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes
e só tem valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de
acordo com a própria lei.
• Artigo 16: da obrigação da colocação de placas em qualquer tipo de serviço
técnico;
• Artigo 18: segundo o qual somente o autor de um projeto poderá modificá-lo;
• Artigo 22: o qual assegura ao autor de um projeto o direito de acompanhar a
execução da obra.
• Artigo 71: das Penalidades: advertência reservada, censura pública, multa,
suspensão temporária, cancelamento do registro.
DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO BÁSICO 
(simples)
• Projeto elétrico simples NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa 
Tensão:
• Memorial Descritivo;
• Lista de Materiais;
• Projeto Elétrico Detalhado.
• http://universidadeniltonlins.com.br/wp-content/uploads/2019/04/NBR-
5410.pdf)
http://universidadeniltonlins.com.br/wp-content/uploads/2019/04/NBR-5410.pdf
http://universidadeniltonlins.com.br/wp-content/uploads/2019/04/NBR-5410.pdf
Projeto Básico (simples)
1.Levantamento de Requisitos:
1. Identificação das necessidades básicas do 
cliente.
2. Determinação das cargas a serem 
alimentadas.
3. Análise da potência demandada.
2.Diagrama Unifilar:
1. Representação simplificada da instalação.
2. Indicação dos principais componentes, como 
disjuntores e transformadores.
3.Dimensionamento Básico:
1. Escolha preliminar dos condutores elétricos.
2. Determinação de dispositivos de proteção.
4. Locação de Equipamentos:
1. Indicação do posicionamento aproximado 
dos equipamentos elétricos.
5. Memorial Descritivo:
1. Descrição sumária dos materiais e 
equipamentos a serem utilizados.
2. Orientações gerais sobre a execução.
• Projeto elétrico completo (NBR 5410)
• Memorial Descritivo;
• Lista de Materiais;
• Memorial de Cálculo;
• Projeto Elétrico Detalhado;
• Projeto Luminotécnico;
• Projeto SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
• Lista de Materiais.
DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO COMPLETO
Projeto Completo
1. Levantamento Detalhado:
1. Análise detalhada das cargas, considerando 
fatores como fator de potência e demanda 
simultânea.
2. Avaliação de condições ambientais.
2. Diagrama Unifilar Detalhado:
1. Representação mais completa, incluindo todos 
os componentes.
2. Detalhamento de cabos, interruptores, 
tomadas, etc.
3. Dimensionamento Preciso:
1. Escolha exata dos condutores, levando em 
conta a queda de tensão e a capacidade de 
corrente.
2. Dimensionamento de dispositivos de proteção 
de acordo com normas específicas.
4. Memorial Técnico:
1. Descrição detalhada dos métodos de 
instalação.
2. Especificações técnicas de cada componente.
5. Lista de Materiais:
1. Relação completa de todos os materiais 
necessários.
2. Especificações técnicas de cada item.
6. Detalhes Construtivos:
1. Inclui detalhes específicos de como os 
componentes serão instalados.
2. Pode conter desenhos adicionais para clarificar a 
instalação.
7. Projeto de Aterramento:
1. Inclui o projeto de sistemas de aterramento 
conforme normas vigentes.
8. Projeto de Iluminação:
1. Se necessário, inclui um projeto específico para 
iluminação.
9. Projeto de SPDA (Sistema de Proteção contra 
Descargas Atmosféricas):
1. Se necessário, inclui um projeto para proteção 
contra raios.
Projeto
• É um trabalho intelectual, de grande importância técnica, envolvendo experiência
e significativa abrangência de conhecimentos normativos, físicos, matemáticos e
da legislação, para proporcionar segurança e conforto, objetivando o melhor
custo/benefício ao usuário e ao empreendimento.
• Um bom projeto elétrico deve garantir:
• segurança;
• funcionalidade;
• capacidade de reserva;
• flexibilidade;
• acessibilidade;
• condições de fornecimento (continuidade) de energia elétrica.
Projeto: Ausência ou mal elaborado
O que é necessário para o Registro?
• No conselho de Arquitetura e Urbanismo é realizada através do
processo de RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).
• O RRT é o documento que comprova que projetos, obras ou
serviços técnicos de Arquitetura e Urbanismo possuem um
responsável devidamente habilitado e com situação regular
perante o Conselho para realizar tais atividades.
• Para mais detalhes, consulte a página:
https://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2015/06/FOLDER-
Guia_RRT_2015-web.pdf
Projeto
Projeto
Projeto
Etapas
Análise Inicial
• São coletadas as informações essenciais que guiarão a
implementação do projeto, incluindo:
• Desenhos arquitetônicos (plantas, cortes, detalhes, etc.),
• Interação com consultores e projetistas de outros sistemas a
serem instalados no local (hidráulicos, tubulações, ar
condicionado, etc.)
• Estabelecimento do cronograma da obra.
Análise Inicial
• Devem ser também determinados
• Uso previsto para todas as áreas da edificação;
• Limitações físicas à instalação;
• Arranjo (“layout”) dos equipamentos de utilização previstos;
• Características elétricas dos equipamentos de utilização previstos;
• Classificação de todas as áreas da edificação influência externa (exposição ao
sol, vento, proximidade a fontes de ruído, presença de árvores ou outros
elementos naturais, entre outros)
• Tipos de linhas elétricas a utilizar;
• Setores/equipamentos que necessitam de energia ininterrupta (“no-
breaks”);
• Setores que necessitam de iluminação de segurança;
• Estimativa preliminar da potência instalada;
• Localização preferencial de entrada de energia.
• Tabela(s)/planta(s) com a classificação de todas as áreas quanto as
influências externas;
Fornecimento de Energia
• São determinadas as condições em que o prédio será alimentado
com energia elétrica chamada “normal”, ou seja, a energia que
alimentará em condições normais.
• Esta, na imensa maioria dos casos, provém de rede de
distribuição pública (de baixa ou média tensão), de propriedade
de uma concessionária.
• Ações necessárias:
• Dados obtidos na análise inicial;
• Regulamento da concessionária;
• Contato com a concessionária.
• O que deve ser determinado (Energia elétrica normal): 
• Modalidade e tensões de fornecimento; 
• Tipo de entrada;
• Ponto de entrega e localização da entrada de energia;
• Nível de curto-circuito no ponto de entrega (para os sistemas de 
proteção); 
• Esquema(s) de aterramento a utilizar.
Fornecimento de Energia
Quantificação da Instalação
Nesta etapa devem ser determinadas:
• As potências instaladas e as potências de alimentação como um
todo e de todos os setores e subsetores a serem considerados.
• A rigor, isso só poderá ser feito conhecendo-se todos os pontos de
utilização.
OBS: Em muitos casos, é comum não termos ainda informação a respeito de todos
os equipamentos de utilização. É então necessário estimar, via de regra,
comparando o sistema elétrico com instalações semelhantes, obviamente sujeitos
a revisões posteriores.
Quantificação da Instalação
• O que é necessário?
• Iluminação de todas as áreas; marcação dos pontos de luz em planta;
• Tomadas de corrente e outros pontos de utilização em todas as áreas; 
marcação em planta;
• Divisão da instalação em setores/subsetores; 
• Localização dos centros de carga dos setores/subsetores para instalação dos 
quadros de distribuição;
• Potências instaladas e de alimentação dos setores/subsetores e global; 
• Localização/características da(s) fonte(s) de substituição (Energia 
ininterrupta); marcação em planta; (caso seja necessário).
• Tensões de distribuição e utilização.
Esquema Básico da Instalação
• Esta etapa resultará um esquema unifilar inicial (componentes e
ligações principais), no qual estarão indicados os componentes
principais da instalação e suas interligaçõesprincipais.
• Inicialmente, deverá ser escolhido o sistema de distribuição
adequado às condições da instalação.
• Neste esquema não deverá constar detalhes quantitativos
resultantes de dimensionamentos (que serão feitos
posteriormente) e sim, apenas aspectos qualitativos.
• O esquema básico pode ser concebido, inicialmente, como um
diagrama de blocos, onde são indicados as subestações e os
quadros de distribuição.
• A implementação do esquema básico, através do
dimensionamento de todos os componentes, resultará no
esquema unifilar final da instalação.
Seleção e Dimensionamento
• Esta etapa é de fundamental importância, pois serão escolhidos e dimensionados
todos os componentes da instalação do projeto elétrico.
• Dados são obtidos nos itens “Fornecimento de Energia Normal” e 
“Quantificação da Instalação” e “Esquema Básico da Instalação”.
• O que são realizados? 
• Seleção e dimensionamento dos componentes da entrada, subestações (para
plantas industriais), linhas elétricas (condutores e condutos elétricos),
quadros de distribuição, componentes dos aterramentos funcionais e de
proteção, componentes do(s) sistema(s) de proteção contra descargas
atmosféricas;
• Cálculos de curto-circuito (características dos dispositivos de proteção); 
• Verificação da coordenação seletiva das proteções; 
• Revisão dos desenhos/verificação de interferências.
• O que são gerados?
• Esquemas Unifilares/trifilares; 
• Esquemas funcionais; 
• Desenhos de Iluminação; 
• Desenhos de Força; 
• Desenhos de aterramento; 
• Desenhos de para-raios; 
• Memória de cálculo.
Seleção e Dimensionamento
Definição e Contagem dos componentes
• É nesta etapa que serão especificados e contados todos os componentes 
necessários para a execução do projeto elétrico.
• O que é determinado? 
• Especificações dos componentes;
• Contagem dos componentes.
• O que são gerados:
• Especificações Técnicas dos componentes;
• Lista/relação quantitativa dos componentes
Levantamento de Carga
	Slide 1: Instalações Elétricas
	Slide 2: Organização da Aula
	Slide 3: CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
	Slide 4
	Slide 5: Produção de Cargas Elétricas
	Slide 6: Cargas Elétricas: Atração e Repulsão
	Slide 7: Ionização
	Slide 8: Formas de Ionização
	Slide 9: Breve história da eletricidade 
	Slide 10: Breve história da eletricidade 
	Slide 11: Breve história da eletricidade 
	Slide 12: Lei de Coulomb 
	Slide 13: Eletrostática e Eletrodinâmica
	Slide 14: Mecanismos de Condução
	Slide 15: Isolantes
	Slide 16: Condutores
	Slide 17: Condutores e isolantes
	Slide 20: TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
	Slide 21: Analogia com sistema hidráulico
	Slide 22: Unidades de medida: Tensão e Corrente
	Slide 23: Tensão e Corrente: Múltiplos e Submúltiplos
	Slide 24: Tensão e Corrente, Contínua e Alternada 
	Slide 25: Exemplos: Fontes de Tensão/Corrente 
	Slide 26: Corrente alternada e contínua: Cargas
	Slide 27: PARÂMETROS DA FORMA DE ONDA DA TENSÃO E DA CORRENTE ALTERNADA SENOIDAL
	Slide 28: PARÂMETROS DA FORMA DE ONDA DA TENSÃO E DA CORRENTE ALTERNADA SENOIDAL
	Slide 29: Fase
	Slide 30: Valor Instantâneo de um Sinal Senoidal
	Slide 31: Valor Médio de um Sinal Senoidal
	Slide 32: Valor Eficaz de um Sinal Senoidal
	Slide 33: Valor Eficaz de um Sinal Senoidal
	Slide 34: POTÊNCIA ELÉTRICA
	Slide 35: Portanto
	Slide 36: Unidade de Potência
	Slide 37: Potência Aparente
	Slide 38: Fator de Potência
	Slide 39: Triângulo de Potência
	Slide 40: Cálculo do Fator de Potência
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43: Observação Importante
	Slide 44: Observação Importante
	Slide 45: Relações: Potência, Corrente, Tensão e Resistência
	Slide 46
	Slide 47: Energia Elétrica
	Slide 48: Como calcular o consumo?
	Slide 49: Custo mensal de utilização
	Slide 50: Fatura de Energia
	Slide 51: Fatura de Energia
	Slide 52: TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO
	Slide 53: Sistemas de Fornecimento
	Slide 54: Sistemas de Fornecimento
	Slide 55: Redes de Distribuição
	Slide 56: Tipo de Fornecimento
	Slide 57: Tipos de Linhas de Transmissão
	Slide 58: Resistência e Resistividade 
	Slide 59: Resistência e Resistividade 
	Slide 60: Lei de Ohm
	Slide 61
	Slide 62: Norma
	Slide 63: SISTEMA NORMATIVO BRASILEIRO
	Slide 64: Normas Técnicas (instalações elétricas BT)
	Slide 65: Normalização
	Slide 66: Regulamento
	Slide 67: Diferenças: Norma x Regulamento
	Slide 68
	Slide 69: Hierarquia das Leis no Brasil
	Slide 70: Normas Técnicas: Exemplo
	Slide 71: Portarias: Exemplo
	Slide 72: Leis: Exemplo
	Slide 73
	Slide 74
	Slide 75
	Slide 76
	Slide 77
	Slide 78: LEGISLAÇÃO
	Slide 79
	Slide 80: Responsabilidades
	Slide 81: Garantias
	Slide 82: Atribuições Profissionais: Arquiteto
	Slide 83: Infrações
	Slide 84: Legislação
	Slide 85: Legislação
	Slide 86: DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO BÁSICO (simples)
	Slide 87: Projeto Básico (simples)
	Slide 88: DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO COMPLETO
	Slide 89: Projeto Completo
	Slide 90: Projeto
	Slide 91: Projeto: Ausência ou mal elaborado
	Slide 92: O que é necessário para o Registro?
	Slide 93: Projeto
	Slide 94: Projeto
	Slide 95: Projeto
	Slide 96: Etapas
	Slide 97: Análise Inicial
	Slide 98: Análise Inicial
	Slide 99: Fornecimento de Energia
	Slide 100: Fornecimento de Energia
	Slide 101: Quantificação da Instalação
	Slide 102: Quantificação da Instalação
	Slide 103: Esquema Básico da Instalação
	Slide 104: Seleção e Dimensionamento
	Slide 105: Seleção e Dimensionamento
	Slide 106: Definição e Contagem dos componentes
	Slide 107: Levantamento de Carga

Outros materiais