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@CERIMONIARIOS12 SEMANA SANTA FORMAÇÃO P E L A C O R R E T A R E A L I Z A Ç Ã O D A S A G R A D A L I T U R G I A ! PÁGINA CERIMONIÁRIOS - MESTRE DE CERIMÔNIA @CERIMONIARIOS12 PÁGINA CERIMONIÁRIOS - MESTRE DE CERIMÔNIA Criador Inefável, Vós que sois a fonte verdadeira da luz e da ciência, derramai sobre as trevas da minha inteligência um raio da vossa claridade. Dai-me inteligência para compreender, memória para reter, facilidade para aprender, sutileza para interpretar e graça abundante para falar. Meu Deus, semeai em mim a semente da vossa bondade. Fazei-me pobre sem ser miserável, humilde sem fingimento, alegre sem superficialidade, sincero sem hipocrisia; que faça o bem sem presunção, que corrija o próximo sem arrogância, que admita a sua correção sem soberba; que a minha palavra e a minha vida sejam coerentes. Concedei-me, Verdade das verdades, inteligência para conhecer-Vos, diligência para Vos procurar, sabedoria para Vos encontrar, uma boa conduta para Vos agradar, confiança para esperar em Vós, constância para fazer a Vossa vontade. Orientai, meu Deus, a minha vida; concedei-me saber o que me pedis e ajudai-me a realizá-lo para o meu próprio bem e de todos os meus irmãos. Amém. ORAÇÃO SÃO TOMÁS DE AQUINO Prezado servidor do altar, Salve Maria Santíssima! O apostolado de evangelização litúrgica, Cerimoniários – Mestres de Cerimônia, com o propósito de levar a todos a correta realização da Sagrada Liturgia, anualmente disponibiliza um conjunto de formações e elucidações de questões referentes a Sagrada Liturgia da Semana Santa, com o intuito de auxiliar todos os que desejam celebrar com dignidade e fidelidade a liturgia da Igreja. O saudoso Papa Bento XVI, In Memoriam, disse que a melhor catequese é uma liturgia bem celebrada. A liturgia como ação do povo, eleva os participantes ao mistério salvífico de Cristo, através de seu Corpo Santo que sustenta a igreja nessa caminhada rumo a triunfante morada, a Jerusalém do alto. A finalidade central desta formação é ajudar as equipes litúrgicas e todo o povo fiel na preparação para o Tríduo Pascal, centro do ano litúrgico. Prosseguindo na missão inicial do apostolado de propagar a liturgia em sua essência, estou publicando este livreto escrito com base nos livros litúrgicos vigentes, fiel às rubricas e orientações de cada celebração própria dos dias santos da Semana Maior. Saliento que o intuito deste livreto formativo é de ajudar no preparo e organização da liturgia, como orientação para os grupos dos servidores do altar. Destaco a importância deste preparo ser feito junto ao sacerdote e com sua avaliação e consentimento, como legítimo pastor e superior da comunidade local, para que a harmonia e a obediência sejam preservadas. Por fim, permanecendo fiéis a Igreja e a missão de propagar a Boa Nova e a verdade, desejo a todos uma ótima formação. Com os meus melhores cumprimentos, John. M.D Adm geral. @CERIMONIARIOS12 PREFÁCIO PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA QUARTA-FEIRA DE CINZAS “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar!” Gn 3,19 SENTIDO DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS O sentido espiritual da Quarta-feira de Cinzas na Igreja Católica está profundamente ligado à prática do rito da imposição das cinzas. Durante a Missa, os fiéis recebem cinzas na testa, marcadas na forma de uma cruz, que são obtidas a partir das palmas abençoadas na celebração do Domingo de Ramos realizada no ano anterior. Simbolismo das Cinzas: As cinzas têm um simbolismo multifacetado: representam a transitoriedade da vida humana, lembrando os fiéis da frase bíblica "Lembra-te que és pó e para o pó voltarás" (Gênesis 3:19); além disso, a cinza é um símbolo de humildade e penitência. Convite à Reflexão e Arrependimento: A Quarta-feira de Cinzas marca o início de um período de introspecção e arrependimento, onde os católicos são convidados a refletir sobre suas vidas, avaliar seu relacionamento com Deus e com os outros, e examinar sua consciência à luz da fé. Início da Quaresma: A imposição das cinzas é o ritual que formalmente inicia a Quaresma. Durante esses 40 dias, os fiéis são encorajados a praticar a oração, o jejum e a esmola como meios de purificação espiritual. Tais práticas visam fortalecer a relação com Deus e com o próximo. Sinal de Humildade e Mortificação: Receber as cinzas na testa é um ato de humildade, reconhecendo a dependência de Deus e a disposição para seguir o caminho da cruz; simbolicamente, as cinzas representam ainda a mortificação dos desejos egoístas, o que está alinhado com o ensinamento cristão sobre a necessidade de “morrer para o pecado, para viver em Cristo”. Esperança na Ressurreição: Embora a Quaresma seja um período de penitência, é também um tempo de esperança. A preparação rigorosa durante essas semanas culmina na celebração da Ressurreição de Cristo na Páscoa, celebrando Sua vitória sobre o pecado e a morte. Assim, a Quarta-feira de Cinzas na tradição católica é um convite à reflexão, à penitência e ao crescimento espiritual, com as cinzas sendo símbolo da transitoriedade da vida, da humildade diante de Deus e do compromisso com uma vida mais alinhada aos ensinamentos cristãos. O período subsequente à Quaresma proporciona uma oportunidade para uma jornada espiritual mais profunda em preparação para a celebração da Ressurreição de Cristo. @CERIMONIARIOS12PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Neste tempo santo da quaresma é permanentemente proibido ornar o altar com flores. ¹ O toque de instrumentos musicais é permitido somente para sustentar o canto. Exceto, no entanto, no Quarto Domingo da Quaresma (Laetare), nas solenidades e nas festas.² Quarta-feira de Cinzas A Missa desse dia não se difere das outras missas, porém, deve-se observar alguns aspectos próprios dessa liturgia. Nesta celebração, realiza-se a benção e imposição das cinzas, que são feitas com os ramos bentos do ano anterior. Além do que é requerido para a celebração eucarística, deve-se preparar também: Cinzas; Caldeirinha e asperge com água benta; Turíbulo e naveta (facultativo). Nessa Sagrada Liturgia, omite-se o ato penitencial, que é substituído pela imposição das cinzas. Assim, chegada a procissão ao altar, feito o sinal da cruz e saudação apostólica, segue a Oração Coleta. Terminada a homilia o servidor responsável busca a bandeja com as cinzas e segura diante do sacerdote para a benção. Uma outra opção, é que a bandeja com as cinzas esteja sob uma mesa devidamente preparada no presbitério. Outro servidor busca a caldeirinha com a água benta e fica a postos, próximo ao padre para a benção das cinzas. O librífero esteja com o missal na página da benção das cinzas e outro servidor (caso o padre queira) para segurar o microfone. A bênção das cinzas dar-se-á após a homilia, onde o celebrante de mãos juntas, convida o povo a orar; e após breve oração em silêncio, benze as cinzas de mãos estendidas, recitando a oração do missal, aspergindo depois as cinzas com a água benta, sem nada dizer. Feito a benção, o padre distribui os recipientes com as cinzas entre aqueles que vão lhe auxiliar na distribuição. @CERIMONIARIOS12 ¹ Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos / Instrução Geral sobre o Missal Romano e Introdução ao Lecionário. Brasília: edições CNBB, 2023, n.305, p.78. ² Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos / Instrução Geral sobre o Missal Romano e Introdução ao Lecionário. Brasília: edições CNBB, 2023, n.313, p.80. MISSA QUARTA-FEIRA DE CINZAS PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Observações: Não se coloca a bandeja com os recipientes que contém as cinzas sobre o altar. O coroinha, acólito ou cerimoniário deve sustentar a bandeja com as cinzas diante do celebrante no momento da benção ou que estes recipientes, como dito anteriormente, estejam em uma mesa preparada no presbitério ou próximo dele.Tendo aspergido as cinzas, os fiéis se aproximam e permanecem de pé, enquanto o sacerdote lhes impõe as cinzas dizendo a fórmula do missal; ao longo da imposição se canta as antífonas do missal ou outro canto apropriado. Terminada a imposição das cinzas, os coroinhas, acólitos ou cerimoniários, estejam com o lavabo para que o celebrante possa lavar as mãos antes de continuar com a oração universal ou oração dos fiéis. A missa segue como de costume. A 3ª Edição Típica do Missal Romano apresenta, para cada dia da quaresma, uma oração sobre o povo que deve ser usada (opcionalmente) antes da benção final³. Importante: Omite-se o ato penitencial, que é substituído pela distribuição das cinzas, após a homilia; Não tem o Hino de Louvor (Glória); Não se diz a Profissão de Fé (Creio). @CERIMONIARIOS12 ³ Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.3. p.162. PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” Mt 21,9 SENTIDO DO DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR O Domingo de Ramos na Igreja Católica é a celebração litúrgica que marca o início da Semana Santa, comemorando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Tanto do ponto de vista teológico quanto litúrgico, esse dia é rico em simbolismo e significado. Aqui estão alguns dos sentimentos teológicos e litúrgicos associados ao Domingo de Ramos: Reconhecimento do Messias: O Domingo de Ramos é um momento de reconhecimento e aclamação de Jesus como o Messias prometido. Os fiéis carregam ramos de palmeiras (ou outros ramos disponíveis) durante a procissão, recriando o gesto da multidão que saudou Jesus com ramos enquanto Ele entrava em Jerusalém montado em um jumento, gesto que expressa, na Sagrada Liturgia, a aceitação de Jesus como o Rei prometido. Entrada Triunfal e Humildade: A liturgia do Domingo de Ramos destaca o contraste entre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e Sua subsequente Paixão e Morte; isto contrasta com a humildade e o propósito redentor de Jesus, apontando que veio não para estabelecer um reino terreno glorioso, mas para oferecer a salvação por meio de Sua entrega e sacrifício. O Significado dos Ramos: Os ramos de palmeiras são um símbolo importante neste dia: na cultura judaica dos tempos de Cristo, as palmeiras eram associadas à vitória e ao triunfo. Ao carregar ramos de palmeiras, os fiéis exprimem seu reconhecimento de Jesus como o Rei triunfante e a esperança na vitória final sobre o pecado e a morte. Leitura da Paixão: Durante a liturgia do Domingo de Ramos, é lida a narrativa da Paixão de Cristo, que descreve os eventos que levaram à Sua morte na cruz. Essa leitura ajuda os fiéis a entrarem na espiritualidade da Semana Santa, e refletir sobre o profundo sentido do sacrifício de Jesus. Preparação Espiritual: O Domingo de Ramos também sinaliza o início da Semana Santa, um período de intensa preparação espiritual para a Celebração da Páscoa. Os católicos são convidados a participar ativamente em todas as celebrações litúrgicas desta semana, mergulhando na jornada de fé que culmina na alegria da Ressurreição. Enfoque na Missão Redentora de Jesus: A liturgia deste dia santo ressalta a missão messiânica de Jesus. Ele adentra Jerusalém com plena ciência de que Sua jornada O levará à Cruz, mas com firme determinação de cumprir a vontade do Pai para a salvação da humanidade. Em resumo, o Domingo de Ramos na Igreja Católica é uma celebração que combina elementos de triunfo e humildade, reconhecimento do Messias e preparação espiritual. Essa liturgia serve como uma introdução significativa à Semana Santa, recordando os eventos cruciais que levam à Ressurreição de Jesus Cristo. @CERIMONIARIOS12PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA O que deve ser preparado para a Missa: Paramentos na cor vermelha; Ramos para serem abençoados e também para o padre; Caldeirinha e asperge; Turíbulo e naveta (facultativo); Cruz processional devidamente ornamentada com ramos. Principais funções: Cerimoniário; Cruciferário; Ceroferários; Librífero; Turiferário e naveteiro; Servidor responsável pelo microfone (caso o padre queira); Demais servidores para as respectivas funções na credência. À hora marcada, faz-se a concentração para início da Santa Missa em uma igreja menor ou em outro local apropriado fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis tenham nas mãos os ramos que serão abençoados. O sacerdote de paramentos vermelhos e seus servidores aproximam-se do lugar onde o povo está reunido para início da Santa Missa. O sacerdote poderá usar a capa pluvial na cor vermelha em vez da casula durante a procissão. Enquanto não se inicia a Santa Missa, canta- se alguma antífona do missal ou outro canto apropriado. PRIMEIRA FORMA: PROCISSÃO. Início da Missa: O padre inicia a Missa como de costume: sinal da Santa Cruz e saudação apostólica . Em seguida, por breve exortação, usando as palavras que está no missal, os fiéis são convidados a participar conscientemente da celebração deste dia. O librífero e o cerimoniário responsável devem sempre estar próximos ao padre para auxiliar diante da necessidade. @CERIMONIARIOS12 MISSA DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR 4 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.3. p.162. 4 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Feita a exortação, o padre profere uma das orações que está no missal, e em seguida, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta. O diácono, ou em sua falta o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas. Este Evangelho se encontra no próprio missal e deve ser feita a leitura do Evangelho do ano litúrgico corrente. Para a proclamação do Evangelho se usa velas, incenso, e o ósculo sobre o livro feito pelo diácono ou sacerdote. Após o Evangelho, poderá ser feita uma breve homilia. O celebrante, ou outro ministro idôneo, dá início à procissão com as palavras que está no missal. Organização da procissão: À frente, vai o turiferário e o naveteiro; em seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada com ramos , entre dois servidores com velas acesas; depois, demais servidores do altar em geral; diáconos, se houverem, e o celebrante, seguidos pelo povo com seus ramos. O cerimoniário responsável vai próximo ao sacerdote durante a procissão para auxiliá-lo caso seja necessário. Os demais cerimoniários estejam atentos com os coroinhas menores durante a procissão, caso esta seja feita por ruas movimentadas. Inicia-se a procissão para a igreja onde se dará continuidade à Santa Missa. Durante a procissão se entoam cantos apropriados ou as antífonas do missal. Chegando na igreja, canta- se o responsório, ou outro canto que se refira à entrada do Senhor em Jerusalém . Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se for oportuno, o incensa. Dirige-se à cadeira (tira a capa e veste a casula ) e, omitindo os ritos iniciais, diz a Oração Coleta, prosseguindo como de costume. Para a leitura da narração da Paixão, se faz sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Na ausência de diáconos, pode também ser lida por leigos, reservando-se as palavras do Cristo para o sacerdote . Após a leitura, se for oportuno, haja uma breve homilia. Segunda forma de procissão: entrada solene. Onde não se possa realizar a procissão fora da igreja, a entrada do Senhor em Jerusalém será feita dentro da igreja, pela entrada solene, antes da missa. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.9, p.221. Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.10, p.223 Te rceira edição típica do Missal Romanopara o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.11, p.223 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.21, p.225 8 5 6 5 6 7 7 8 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.21, p.22 5 9 Os fiéis reúnem-se à porta da igreja ou no seu interior, trazendo ramos nas mãos. O sacerdote, os servidores e uma delegação de fiéis dirigem-se para um ponto da igreja, fora do presbitério, de onde o rito possa ser visto pela maioria dos fiéis. Inicia-se, portanto, a Missa como de costume no local onde serão abençoados os ramos. Realiza-se a benção dos ramos e a proclamação do Evangelho. Depois do Evangelho, pode haver breve homilia; em seguida, com a exortação do missal, o sacerdote e os servidores do altar e a delegação de fiéis dirigem-se processionalmente pela igreja até o presbitério, enquanto se canta o responsório do missal ou outro cântico apropriado. O sacerdote saúda o altar, o incensa, dirige-se à cadeira e profere a Oração Coleta (omitindo-se os ritos iniciais), prosseguindo como de costume. Para a leitura da narração da Paixão, se faz sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se as palavras do Cristo para o sacerdote . Após a leitura, se for oportuno, haja uma breve homilia. Observação: Não se faz necessário o uso da capa pluvial. Terceira forma de procissão: entrada simples. Em todas as outras missas deste domingo, nas quais não haja entrada solene, faz-se a memória da entrada do Senhor em Jerusalém pela entrada simples. Enquanto o sacerdote se dirige ao altar junto a todos os servidores em uma procissão como de costume, canta-se a antífona da entrada com o salmo que está no missal ou outro canto apropriado com o mesmo tema. Chegando ao altar, o sacerdote o saúda com o ósculo, o incensa, dirige-se à cadeira e saúda o povo, prosseguindo a Missa como de costume. Para a leitura da narração da Paixão se faz sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se as palavras do Cristo para o sacerdote. Ao final da leitura, se for oportuno, haja uma breve homilia. Observação: A entrada simples corresponde como a entrada processional que é feita em todas as missas. @CERIMONIARIOS12 9 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA MISSA DA CEIA DO SENHOR “O Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, entregue por vós.” 1 Cor 11, 23 A Missa da Ceia do Senhor, celebrada na Quinta-feira Santa na tradição católica, é um momento litúrgico profundamente significativo e cheio de simbolismo teológico. Esta solenidade rememora a Última Ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos antes da sua Paixão, morte e ressurreição. Vamos explorar alguns dos aspectos teológicos fundamentais dessa missa: Instituição da Eucaristia: O ponto central da Missa da Ceia do Senhor é a instituição da Eucaristia por Jesus durante a Última Ceia: Ele toma o pão, o vinho, abençoa-os, partilha- os com os apóstolos e pede-lhes que façam isto em Sua memória. Isto estabelece o sacramento da Eucaristia, onde o pão e o vinho se tornam, de acordo com a fé católica, o verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo. Serviço e Humildade: A lavagem dos pés, outro ato significativo durante essa missa, representa o serviço humilde e amoroso que Jesus exemplificou ao lavar os pés dos seus apóstolos. Isso destaca a importância do serviço mútuo, da humildade e do amor cristão como respostas ao mandamento de Jesus de "amar uns aos outros como Eu vos amei". Memorial da Paixão: A Missa da Ceia do Senhor também antecipa a Paixão de Cristo. Ao partilhar a refeição com Seus discípulos, Jesus aponta para o sacrifício iminente na cruz; a Eucaristia torna-se não apenas um memorial, mas uma participação mística na morte e ressurreição de Cristo. Cristo, o Sacerdote Eterno: Durante a celebração, o sacerdote age na pessoa de Cristo como sumo sacerdote, oferecendo a Deus a oblação do pão e do vinho, refletindo a natureza sacerdotal de Jesus, que oferece a Si mesmo como sacrifício pelo perdão dos pecados da humanidade. Comunhão Fraterna: A partilha da Eucaristia na Quinta-feira Santa reforça a comunhão espiritual e fraterna entre os fiéis. Ao comungar do mesmo Corpo e Sangue, os católicos expressam sua unidade em Cristo e a comunhão entre os membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Em resumo, a Missa da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa é rica em expressões teológicas, destacando a Eucaristia como memorial da paixão e ressurreição de Cristo, a importância do serviço humilde e a comunhão fraterna entre os fiéis. Esta celebração prepara os católicos para os eventos da Sexta-feira Santa, Sábado Santo e a alegria da Ressurreição na Vigília Pascal. @CERIMONIARIOS12 SENTIDO DA MISSA DA CEIA DO SENHOR PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Além do que é requerido para a celebração da Missa, deverá preparar-se o seguinte: No presbitério: Partículas suficientes para a missa da Ceia do Senhor e para a liturgia da Paixão Véu Umeral; Umbela Litúrgica (se a igreja tiver); Tochas e velas; Turíbulo e naveta (segundo turíbulo com sua respectiva naveta, caso a igreja tenha ). No lugar onde se fará o lava-pés: Lugares reservados para os doze, homens e mulheres, do lava-pés; Bacia, jarra e toalhas; As coisas necessárias para o padre lavar as mãos, após o lava-pés. No lugar da reposição: Sacrário para a reposição; Luzes, flores e outros ornamentos adequados. Principais funções: Cerimoniário; Cruciferário; Ceroferários; Librífero; Turiferário(s) e naveteiro; Servidor responsável pelo microfone (caso o padre queira); Demais servidores para as respectivas funções na credência. Importante: Alguém para tocar os sinos durante o Hino de Louvor (Glória). @CERIMONIARIOS12 MISSA CEIA DO SENHOR Edição típica do Cerimonial dos Bispos, Cerimonial da Igreja, São Paulo: edições Paulus, 2008, n.299, p.100 10 10 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA RITOS INICIAIS E LITURGIA DA PALAVRA. O sacrário esteja totalmente vazio, ou seja, sem partículas consagradas nos dias anteriores. Para a comunhão do clero e do povo, na quinta-feira e sexta-feira santa, consagra-se na própria missa da Ceia do Senhor a quantidade de hóstias suficientes . A Missa inicia-se como de costume. Nesse dia canta-se o Glória. Durante o canto, tocam-se os sinos, que permanecerão depois silenciosos até a vigília pascal . Segue-se a missa como de costume até o rito do lava-pés. O rito de lava-pés não é obrigatório, porém se for feito, deve-se proceder da seguinte forma: Após a homilia em que se recorda a peculiaridade desta Missa, comemorativa da instituição da Eucaristia, do sacramento da Ordem e do mandamento novo do amor fraterno, os homens e mulheres , são levados pelos servidores aos bancos preparados para o rito ou que já estejam neles durante toda a Missa. O sacerdote (retirando a casula, se necessário) aproxima- se de cada um, lavando e enxugando seus pés, auxiliado pelos servidores. Enquanto se realiza o lava-pés, cantam-se algumas antífonas do missal ou outros cantos apropriados. Terminado o lava-pés, alguns servidores estejam com o lavabo para que o padre possa lavar as mãos, outro servidor esteja com a casula do padre (caso este tenha tirado para o rito) para que o padre possa se revestir novamente. Omite-se a Profissão de Fé, seguindo imediatamente para a oração dos fiéis. Liturgia Eucarística Dando início à liturgia eucarística, poder-se-á organizar uma procissão dos fiéis com donativos para os necessitados, enquanto se canta. O prefácio é o da Santíssima Eucaristia I, p. 486. Quando se usa a Oração Eucarística I,dizem-se o Em comunhão, Aceitai, Ó Pai e Na noite em que ia ser entregue próprios, estando na mesma página do formulário desta sagrada liturgia, p. 249-254. Aqui é importante salientar que o librífero , terminando a oração sobre as oferendas, abre a página do prefácio; terminado o prefácio, o librífero volta a página onde está o rito da Missa da Ceia do Senhor (observar páginas supracitadas), pois atualmente na 3ª Edição Típica do Missal Romano, a Oração Eucarística I já vem com os textos próprios desta liturgia em particular, facilitando o uso durante o rito. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.5, p.246. Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n7, p.246 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n11, p. 247 Segundo o costume local, a função de manusear o missal pode ser designada a outro servidor (como o cerimoniário); contudo, havendo um diácono presente, reser ve-se a ele o manuseio do missal. 11 11 12 13 12 13 14 14 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Distribuída a comunhão, a reserva eucarística para a comunhão do dia seguinte é deixada sobre o altar, e conclui-se a missa com a Oração Depois da Comunhão. Transladação do Santíssimo Sacramento Terminada a Oração, o sacerdote, de pé ante o altar, põe incenso no turíbulo e, ajoelhando, incensa o Santíssimo Sacramento. Recebendo o véu umeral, (nesse dia não é necessário retirar a casula e revestir do pluvial), toma a âmbula e o recobre com o véu. Forma-se a procissão, precedida pelo cruciferário com tochas, velas e incenso (o turíbulo vai à frente do Santíssimo , e não da cruz como de costume; a igreja que possui mais de um turíbulo, faz-se uso nesse momento ), para conduzir a procissão pela igreja até o local da reposição, preparado numa capela devidamente ornada. Durante a procissão, canta-se Vamos Todos (exceto as duas últimas estrofes). Quando a procissão chega ao local da reposição, o sacerdote deposita a âmbula no sacrário. Colocado incenso no turíbulo, ajoelha-se e incensa o Santíssimo Sacramento enquanto se canta Tão Sublime Sacramento. Em seguida, fecha-se o tabernáculo. Após alguns momentos de adoração silenciosa, o sacerdote e os servidores fazem genuflexão e voltam à sacristia. Os fiéis sejam orientados a adorarem o Santíssimo Sacramento, durante algum tempo da noite, segundos as circunstâncias do lugar. Contudo, após a meia-noite esta adoração seja feita sem nenhuma solenidade. Importante: Retiram-se as toalhas do altar, as velas e, se possível, as cruzes da igreja. Convém velar as que não possam ser retiradas; Não tem benção final; Não se toca os sinos na consagração e nem no translado do Santíssimo. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n38, p. 255 Edição típica do Cerimonial dos Bispos, Cerimonial da Igreja, São Paulo: edições Paulus, 2008, n.307, p.101 15 16 15 16 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR “O Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, entregue por vós.” 1 Cor 11, 23 A celebração da Sexta-feira da Paixão na tradição católica é um dos momentos litúrgicos mais solenes e introspectivos do calendário litúrgico. Esta liturgia visa contemplar a paixão e morte de Jesus Cristo na cruz, refletindo sobre o significado teológico profundo desses eventos. Vamos explorar alguns dos sentimentos associados a esta celebração: Redenção e Sacrifício: A Sexta-feira da Paixão destaca o sacrifício redentor de Jesus na cruz. A crucificação é vista como o meio pelo qual Cristo redimiu a humanidade, oferecendo Sua vida como um sacrifício perfeito pelos pecados. Os fiéis são convidados a meditar sobre o amor incondicional de Deus expresso através deste ato de redenção. Compromisso com o Sofrimento Humano: A paixão de Cristo não é apenas um evento histórico distante, mas uma manifestação do sofrimento humano. A celebração convida os fiéis a relacionar a dor de Cristo às dores e sofrimentos presentes no mundo, promovendo um profundo senso de compaixão pelos aflitos e um compromisso cristão de aliviar a agrura humana. Arrependimento e Conversão: A Sexta-feira da Paixão é um convite à reflexão sobre a própria vida em relação ao sacrifício de Cristo; os fiéis são chamados ao arrependimento, à contrição pelos pecados e à abertura para a graça de Deus. Esta celebração destaca a necessidade contínua de conversão e renovação espiritual. Solidariedade com o Sofrimento de Cristo: A liturgia da Sexta-feira Santa incentiva os fiéis a se unirem espiritualmente ao sofrimento de Cristo. A adoração da cruz, onde os fiéis beijam ou reverenciam a cruz, manifesta a aceitação da cruz pessoal de cada um em união com a de Cristo, buscando encontrar significado e redenção nas próprias dificuldades. Esperança na Ressurreição: Embora a Sexta-feira da Paixão se concentre na morte de Cristo, ela também aponta para a esperança da Ressurreição. Os fiéis são invitados a aguardar a luz da Páscoa, mesmo no meio da escuridão da Sexta-feira Santa. Esta celebração reforça a compreensão de que a morte de Cristo não é o fim, mas o caminho para a vida eterna. Em resumo, a celebração da Sexta-feira da Paixão na Igreja Católica evoca uma gama de sentimentos teológicos que incluem redenção, sacrifício, compaixão, arrependimento, solidariedade e esperança na Ressurreição. É um momento de profunda contemplação que prepara os fiéis para a alegria da Páscoa, ressaltando o significado central da cruz na fé cristã. @CERIMONIARIOS12 SENTINDO DA CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Para a celebração da Paixão do Senhor, deve-se preparar: Paramentos na cor vermelha para o padre. Em lugar apropriado: A cruz coberta com o véu (caso for ser adotada a primeira forma de apresentação.); Dois castiçais. No presbitério: Missal; Folhetos com a história da Paixão; Toalhas; Corporais, sanguíneos e galheta com água. No lugar em que ficou reposto o Santíssimo Sacramento: Véu umeral, vermelho ou branco, para o padre ou diácono; Dois castiçais para os servidores. Principais funções: Cerimoniário; Ceroferários; Librífero; Servidor responsável pelo microfone (caso o padre queira); Demais servidores para as respectivas funções na credência. O altar esteja totalmente despojado: sem cruz, castiçais ou toalhas. Como tradição da igreja, não se celebra os sacramentos, com exceção da penitência e da unção dos enfermos. A Sagrada Comunhão seja distribuída somente na celebração, mas poderá ser levada aos enfermos que não possam participar da ação litúrgica. @CERIMONIARIOS12 CELEBRAÇÃO PAIXÃO DO SENHOR PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Celebração Por volta das três horas da tarde, podendo ser horas mais tardias por questões pastorais, realiza-se a Celebração da Paixão do Senhor, que é dividida em três partes: Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Sagrada Comunhão. O padre e os demais servidores, paramentados como para a missa, dirigem-se em silêncio para o altar, fazem-lhe reverência e somente o padre se prostra por terra, podendo também se ajoelhar, enquanto os demais servidores se ajoelham e rezam em silêncio . Feito o breve momento de oração, o padre se levanta junto com os demais servidores, e dirige-se para a sua cadeira; voltado para o povo e de mãos unidas, diz uma das orações do missal. Não se diz “Oremos”. Primeira parte: Liturgia da Palavra Estando todos sentados, faz-se as leituras. Para a leitura da narração da Paixão se faz sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se a parte do Cristo para o sacerdote . Finalda leitura, se for oportuno, haja uma breve homilia. A liturgia da palavra é encerrada com a Oração Universal, do seguinte modo: O diácono ou, em sua ausência, um ministro leigo, de pé junto ao ambão, propõe a intenção especial; todos oram em um momento de silêncio, em seguida o sacerdote, de pé junto à cadeira ou se for oportuno, do altar, de braços abertos, diz a oração. Os fiéis podem permanecer de joelhos ou em pé. Segunda parte: Adoração da Cruz Terminada a Oração Universal proceda-se à adoração da cruz, que pode ser feita segundo uma das duas formas propostas, de acordo com a possibilidade pastoral. Apresentação da Cruz – Primeira forma O diácono ou, na ausência deste, outro ministro idôneo, dirige-se à sacristia de onde traz a cruz coberta com o véu roxo em procissão, acompanhado por dois servidores do altar com velas acesas, pela nave central da igreja em direção ao presbitério. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n5, p. 257. Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.21, p.225. 18 17 18 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA 17 O padre, de pé diante do altar, recebe a cruz, descobre-lhe um pouco a parte superior e a eleva, começando a cantar: Eis o lenho da cruz. Todos respondem: Vinde, adoremos. Terminado o canto, todos ajoelham e adoram durante um momento em silêncio a cruz, enquanto o padre continua de pé com a cruz erguida. Após o breve momento de silêncio e adoração, o padre descobre o braço direito da cruz e, elevando-a, começa a cantar novamente o Eis o lenho, prosseguindo como descrito anteriormente. Por fim, descobre toda a cruz, e elevando-a, começa a cantar pela terceira vez: Eis o lenho. Segunda forma O padre, ou o diácono, acompanhado pelos servidores que irão auxiliar, dirige-se à porta da igreja, onde recebe a cruz sem véu. Acompanhado pelos servidores com velas acesas, faz a procissão pela nave da igreja até o presbitério. Junto à porta, no meio da igreja e à entrada do presbitério, de pé, ergue a cruz e canta Eis o lenho, e todos respondem: Vinde, Adoremos. É importante lembrar que tanto na primeira como na segunda forma da apresentação da cruz, além dos servidores que vão com as velas, é necessário outro servidor com o microfone, e se o padre precisar, outro com o missal para que possa ver a fórmula/partitura que canta. Adoração da Cruz Terminada a apresentação da cruz, segue ainda a adoração. O padre ou o diácono, depõe a cruz à entrada do presbitério ou entrega aos servidores que irão sustentá-la durante a adoração; as velas são colocadas uma de cada lado da cruz. Aproxima-se primeiro só o padre presidente da celebração, tendo tirado, se for oportuno, a casula e os sapatos . Em seguida os demais servidores do altar e os fiéis, em procissão, expressam reverência à cruz por uma simples genuflexão, ou outro sinal apropriado, conforme o costume da região, como o beijo da cruz. Deve ser usada uma só cruz para a adoração. Se for grande o número de fiéis, ou caso seja difícil que todos possam ir a cruz e fazer a adoração, seja por causa do tempo ou outros fatores, se a prudência pastoral o aconselhar, o sacerdote toma a cruz e, de pé diante do altar, em breves palavras, convida a assembleia para a adoração da cruz; depois, por algum tempo, ergue-a mais alto para os fiéis adorarem em silêncio. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.18, p.266. 18 19 19 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Durante a adoração da Cruz, cantam-se as antífonas e os demais cânticos que estão no missal ou outros cantos apropriados; quem já adorou a cruz, permanece sentado em oração silenciosa. Conforme os costumes e tradições locais e se for pastoralmente oportuno, pode-se cantar o Stabat Mater (“De pé a Mãe dolorosa”, em português), ou outro canto adequado, em memória das dores da bem-aventurada Virgem Maria. Terminada a adoração, a cruz é levada pelo diácono ou outro servidor para o seu lugar junto do altar. As velas acesas são colocadas ao lado, ou sobre o altar, ou perto da cruz. Terceira parte – Sagrada comunhão Sobre o altar entende-se a toalha e colocam-se o corporal e o missal. O diácono, ou na sua ausência, o sacerdote, com o véu umeral, traz a sagrada comunhão do local da reposição, pelo caminho mais curto ao altar, enquanto todos ficam de pé. Dois servidores do altar acompanham com velas acesas e colocam os castiçais sobre o altar ou perto dele. Colocada a âmbula sobre o altar, o padre faz uma genuflexão, retira o véu umeral e prossegue com o rito da comunhão previsto na liturgia da paixão. Em seguida faz-se a distribuição da sagrada comunhão aos fiéis. Durante a comunhão, cantam-se o Salmo 21 ou outro canto apropriado. Terminada a distribuição da comunhão, a âmbula é levada para o altar da reposição pelo diácono ou por outro ministro idôneo. O padre conclui o rito com a Oração Depois da Comunhão. À despedida, o diácono, ou na ausência deste, o sacerdote faz o convite para que todos se inclinem para receber a benção. Feita a oração sobre o povo, termina o rito sem o sinal da cruz e em silêncio. Todos os servidores e o padre fazem a genuflexão diante da cruz e se retiram. Depois da celebração, o altar volta a ser desnudado, deixando-se, todavia, sobre ele a cruz com dois ou quatro castiçais. @CERIMONIARIOS12PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA “Ó noite de alegria verdadeira. Que une de novo o céu e a terra inteira!” Precônio Pascal A Vigília da Noite Santa de Páscoa na tradição católica é uma celebração litúrgica extraordinária que antecede e anuncia a ressurreição de Jesus Cristo. Esta vigília é a mais importante do ano litúrgico, abrangendo uma série de ritos e sinais que carregam profundo significado teológico. Vamos explorar os sentimentos teológicos e litúrgicos associados a esta celebração: Esperança na Ressurreição: A Vigília da Noite Santa é uma expressão intensa da esperança cristã na ressurreição; começando no escuro da noite, a celebração culmina com a alegria da ressurreição de Cristo. As leituras bíblicas ao longo da vigília contam a história da salvação, desde a criação até a ressurreição, enfatizando a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Renovação Batismal: A Vigília é um momento significativo para a renovação das promessas batismais. Os fiéis são convidados a reafirmar sua fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Isto denota a participação na morte e ressurreição de Cristo, sendo batizados para uma nova vida no mesmo Cristo. Celebração da Luz: O início da Vigília é marcado pelo acendimento do fogo novo e do Círio Pascal. O Círio Pascal, representando Cristo ressuscitado, é levado em procissão escura, iluminando gradualmente a igreja. Isto reflete a luz de Cristo, que dissipa as trevas do pecado e da morte. Leituras e Salvação: As leituras bíblicas escolhidas para a Vigília abrangem as principais passagens da história da salvação; desde as promessas feitas a Abraão até a ressurreição de Cristo, essas leituras ilustram como Deus age ao longo da história para a redenção da humanidade. Eucaristia Pascal: A celebração culmina na Eucaristia Pascal, onde os fiéis participam da mesa do Senhor em ação de graças pela vitória de Cristo sobre a morte. A partilha do Pão e do Vinho consagrados evidencia a comunhão íntima dos fiéis com Cristo ressuscitado. Aleluia da Ressurreição: O Aleluia é entoado com grande alegria, anunciando a ressurreição de Cristo. O uso repetido do Aleluia após o período quaresmal é uma manifestação da alegria pascal que permeia toda a liturgia. Canto do Glória: O canto do Glória, omitido durante a Quaresma, é entoado com entusiasmo, celebrando a gloriosa ressurreição de Cristo. Em resumo, a Vigília da Noite Santa de Páscoana Igreja Católica é uma celebração rica em símbolos e ritos que expressam profundamente a teologia da ressurreição. Esta liturgia proporciona uma experiência intensa de esperança, renovação e alegria, marcando o ápice do Ano Litúrgico Católico. @CERIMONIARIOS12 SENTINDO DA VIGÍLIA PASCAL PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Além das coisas necessárias para a celebração da Missa, deve preparar-se: Para a bênção do fogo: Uma fogueira (num lugar fora da igreja, onde o povo se reúne); O círio pascal; Cinco grãos de incenso ou os cravos; Um estilete; Utensílio adequado para acender a vela com o fogo novo; Duas lâmpadas para alumiar os textos que o padre há de recitar e as leituras que serão proclamadas pelos leitores; Velas para os que participam da vigília; Utensílio para o turiferário tirar as brasas acesas do fogo novo e deitá-la no turíbulo. Para o Precônio Pascal: Suporte do círio pascal devidamente ornamentado, posto junto do ambão. Para a liturgia batismal: Recipiente com água; Quando se administram os sacramentos da iniciação cristã: óleo dos catecúmenos, santo crisma, vela batismal, ritual romano. Principais funções: Cerimoniários; Librífero; Turiferário e naveteiro; Servidor responsável pelo microfone (caso o padre queira); Servidores responsáveis pelas lâmpadas; Demais servidores para as respectivas funções na credência. @CERIMONIARIOS12 VIGÍLIA PASCAL NOITE SANTA PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Primeira parte – Bênção do fogo e preparação do círio Em um lugar propício, fora da igreja, prepara-se a fogueira. O povo se reúne em volta da fogueira, enquanto o padre se aproxima com os servidores do altar, onde um deles leva o círio. Nesse dia não se usa a cruz processional nem as tochas. O padre inicia a vigília com o sinal da cruz e saudação apostólica e brevemente explica o sentido da noite santa com as palavras do missal ou outras apropriadas; em seguida, procede o rito com a benção do fogo. Terminada a bênção do fogo novo, o servidor traz o círio pascal ao sacerdote, que grava no mesmo uma cruz com um estilete. Em seguida, traça no alto da cruz a letra grega Alfa (A), embaixo a letra Ômega (Ω) e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, enquanto se diz o seguinte: 1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical); 2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal); 3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa no alto da haste vertical); 4. e ômega (faz a incisão da letra Ômega embaixo da haste vertical); 5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo esquerdo superior da cruz); 6. e a eternidade (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo direito superior); 7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior); 8. pelos séculos sem fim. Amém (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no ângulo direito inferior.). @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.9, p.275. 20 20 2 0 2 4 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, formando a cruz dizendo: 1. Por suas chagas, 2. suas chagas gloriosas, 3. o Cristo Senhor 4. nos proteja 5. e nos guarde. Amém. O padre acende o círio pascal com o fogo novo dizendo as palavras que está no missal. Procissão O círio pascal estando aceso, o servidor responsável pelo turíbulo pega carvão aceso do fogo novo e coloca no turíbulo; o padre como de costume, deita incenso no turíbulo e abençoa sem dizer nada. O diácono, ou na ausência dele, um ministro idôneo , recebe do servidor o círio pascal e organiza-se a procissão. O turiferário, com o turíbulo aceso, vai à frente do diácono ou do ministro que porta o círio; seguem-se o sacerdote com os demais servidores do altar e o povo, todos com as velas apagadas. À porta da igreja, o diácono ou o ministro que estiver portando o círio para, enquanto o diácono ou o padre canta: Eis a luz de Cristo! E todos respondem: Demos graças a Deus! Nesse momento, o padre acende a sua vela no círio pascal. Em seguida, o diácono ou o ministro que estiver com o círio prossegue até o meio da igreja, erguendo o círio, o diácono ou o padre canta: Eis a luz de Cristo! E todos respondem: Demos graças a Deus! Neste momento todo o povo acende suas velas no fogo do círio pascal e prosseguem. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.15, p.277. 21 2 0 2 4 1 22 3 4 5 21 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA O diácono ou o ministro que estiver portando o círio, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo em erguendo o círio pascal, o diácono ou o padre canta pela terceira vez: Eis a luz de Cristo! E todos respondem: Demos graças a Deus! A seguir, o diácono ou o ministro que portou o círio pascal, coloca o círio no suporte que deve estar junto ao ambão ou no centro do presbitério. Neste instante acendem-se as luzes da igreja, exceto as velas do altar. Sugere-se que sejam acesas apenas algumas luzes da igreja para a liturgia da palavra e a totalidade das luzes no momento do Glória . Proclamação da Páscoa Chegando ao altar, o padre vai para a sua cadeira, entrega sua vela ao cerimoniário, impõe o incenso e abençoa. O diácono aproxima-se e pede a benção. Omite-se essa benção se a proclamação da páscoa não for feita por um diácono. O diácono incensa o círio pascal e o livro, proclama a Páscoa do ambão ou púlpito, estando todos de pé e com as velas acesas nas mãos. Na ausência do diácono, a proclamação da páscoa pode ser feita pelo próprio sacerdote presidente da celebração ou outro padre concelebrante. Se for necessário um cantor leigo pode fazer a proclamação da páscoa, omitindo as palavras: E vós, que estais aqui, até a o fim do convite, como também a saudação: O Senhor esteja convosco. Pode-se escolher qualquer uma das duas formas de proclamação da páscoa, a mais longa ou a breve. Segunda parte – Liturgia da palavra Nesta vigília, propõe-se nove leituras; todas elas devem se proclamadas, onde for possível, para salvaguardar a índole da Vigília, que exige uma duração prolongada. Se for necessário, por razões pastorais, pode-se diminuir o número de leituras do Antigo Testamento. Leiam-se pelo menos três leituras do Antigo Testamento, a saber, da Lei e dos profetas e cantem-se os respectivos salmos. A leitura do Êxodo 14 e do seu cântico nunca pode ser omitida. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, p.278. Ⓑ Próprio do Brasil. 22 22 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Apagadas as velas, sentam-se todos. E antes de começarem as leituras, o sacerdote dirige-se ao povo com as palavras do missal ou outras semelhantes. Seguem-se as leituras; aqui, caso a igreja esteja em meia luz como a rubrica do missal sugere e sendo necessário, é importante um servidor do altar com uma lâmpada para alumiar os textos do lecionário para os leitores, e que este esteja atento para indicar cada leitura e salmo aos respectivos leitores. O leitor dirige-se ao ambão, onde faz a primeira leitura. Em seguida o salmista canta o salmo. Depois todos se levantam e o sacerdote diz: Oremos. Após um momento de silêncio, prossegue com a oração. Pode-se também substituir o salmo responsorial por um certo tempo de silêncio; neste caso, omite-se a pausa depois do Oremos . As orações ao termino de cada leitura e salmo é correspondente ao tema da leitura e, portanto, o librifero deve estar atento a cada leitura e salmo para indicar corretamente a oração queo padre deve fazer. Caso a igreja esteja em meia luz, é novamente importante ter um servidor com uma lâmpada para alumiar as leituras que o padre deve fazer no missal, assim, entende-se que é preciso duas lâmpadas para uso nessa liturgia, uma para as leituras do ambão e outra para as leituras do padre no missal. Após a última leitura e responsório do antigo testamento (Ez 36,16-28 e Sl 41-42) com sua respectiva oração, acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o hino Glória a Deus Nas Alturas, que todos cantam, enquanto se tocam os sinos. Neste momento então um ou dois servidores, com uma vela acesa na mão, dirigem-se ao altar, fazem-lhe reverência e acendem as velas do altar. Outros servidores estejam já com os carrilhões nas mãos, para que assim que o padre entoar solenemente o Glória, comece o repique dos sinos. Assim, acesas as velas do altar, acende-se também as demais luzes da igreja. Terminado o Hino de Louvor, o padre reza a Oração Coleta como de costume. O leitor proclama a leitura do Apóstolo. Terminada a epístola, todos se levantam e o sacerdote entoa três vezes solenemente o Aleluia, elevando a voz gradativamente; e todos repetem. Em seguida o salmista ou cantor profere o salmo, ao qual o povo responde com o Aleluia. O sacerdote, como de costume, põe o incenso e abençoa o diácono, se houver. Ao Evangelho não se leva tochas, mas só o incenso. Após o Evangelho, faz-se a homilia que mesmo sendo breve, não deve ser omitida. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.23, p.294 23 23 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Terceira parte – Liturgia Batismal Terminada a homilia, o sacerdote e os servidores que irão auxiliar nesse rito dirigem-se ao batistério, se este pode ser visto pelo povo. Caso contrário, coloca-se o recipiente com água no próprio presbitério. Se houver batismo, chamam-se os catecúmenos, que são apresentados pelos padrinhos à Igreja reunida. Se houver crianças, serão apresentados pelos pais e padrinhos. Então, se houver procissão para o batistério ou para a fonte batismal, seja imediatamente organizada. Vai à frente o ministro com o círio pascal; seguem-no os catecúmenos com os padrinhos, os servidores que irão auxiliar, o diácono e o padre. Durante a procissão canta-se a ladainha. Terminada a ladainha, o padre faz a exortação que está no missal. Se a liturgia batismal for realizada no presbitério, o padre faz logo a exortação introdutória com as palavras do missal ou outras semelhantes. Dois cantores entoam a ladainha, à qual todos respondem de pé (por ser tempo pascal). Se for necessário fazer a procissão mais longa até o batistério, canta-se a ladainha durante a procissão, tendo-se chamado antes os que vão receber o batismo, assim como explicado anteriormente. Se não houver batismo e nem a benção da água batismal, omite-se a ladainha e procede- se logo com a benção da água . Na ladainha, podem-se acrescentar alguns nomes de santos, sobretudo do titular da igreja ou dos padroeiros do lugar. Por conta das partituras que têm no missal, o librifero deve estar atento a quantidade de páginas que deve passar. Durante a benção da água batismal, antes de terminar a benção, o servidor que estiver portando o círio deve estar atento e próximo do padre para que este possa receber o círio e mergulhar na água como manda o rito. É importante destacar aqui que o librifero e aquele que estiver responsável pelo microfone durante a missa deve sempre acompanhar o sacerdote durante as partes em que se faz necessário a função que estão desempenhando. Terminada a benção da água batismal, segue o rito do batismo que deve observar segundo as circunstâncias o rito próprio contido no ritual romano. @CERIMONIARIOS12 Terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, Brasília: edições CNBB, 2023, n.42, p.300 24 24 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Se não houver batismo e nem benção da fonte batismal, o sacerdote abençoa a água para a aspersão do povo. Durante a benção da água para aspersão, alguns servidores preparados devem pegar algumas velas e acende-las no círio pascal, para que assim, ao término da benção da água, siga-se o rito da renovação das promessas batismais que se faz com as velas acessas; portanto, os servidores devem passar pela igreja acendendo as velas dos fiéis. Após o rito do batismo (ou se não houver batismo, após a benção da água), todos, de pé e com as velas acesas nas mãos, renovam as promessas do batismo, junto com os que vão ser batizados, a não ser que já o tenham feito anteriormente. O sacerdote usa as palavras do missal. Terminada a renovação das promessas, o padre asperge o povo com a água benta, enquanto se canta a música que está no missal ou outra apropriada. Ao fim da aspersão, o sacerdote volta à cadeira, onde, omitido o creio, preside a oração dos fiéis. Quarta parte – Liturgia eucarística O sacerdote vai ao altar e começa a Liturgia Eucarística como de costume. Pode-se organizar a procissão com as oferendas trazidas pelos que foram batizados; caso tenha sido crianças, os pais ou padrinhos podem fazer. Convém observar as partes próprias da oração eucarística reservada aos que foram batizados na noite santa, usando as formulas que se encontram no missal ou no ritual romano. No final da Santa Missa, acrescenta-se as aleluias na despedida. O círio pascal se acende em todas as celebrações litúrgicas solenes deste tempo. Importante: Verificar antes da vigília se os furos do círio pascal estão todos abertos caso for usar os cravos que vem acompanhado; Organizar aqueles que irão tocar os sinos da torre da igreja (se tiver) e os carrilhões na igreja; O Precônio pode ser cantado por leigo; Não se canta a ladainha se não houver batismo nem benção da água batismal; A igreja esteja preparada para a missa, com as imagens desveladas, altar com as toalhas, castiçais, flores, estando apenas sem as velas acesas; As velas do povo são acesas somente na segunda exclamação: Eis a luz de Cristo. @CERIMONIARIOS12PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA DIRETÓRIO CERIMONIAL NOS DIAS DA SEMANA SANTA PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA! Cor: Vermelho Formulário: p.216 Prefácio próprio: p. 225 Rito da comunhão: p. 569 Oração sobre o povo: p.226 Segunda – feira da semana santa Cor: Roxo Formulário: p.227 Prefácio da Paixão II: p. 465 Rito da comunhão: p. 569 Oração sobre o povo: p.228 Terça – feira da semana santa @CERIMONIARIOS12 DIRETÓRIO CERIMONIAL NOS DIAS DA SEMANA SANTA NOVA EDIÇÃO DO MISSAL Domino de Ramos da Paixão do Senhor Cor: Roxo Formulário: p.229 Prefácio da Paixão II: p. 465 Rito da comunhão: p. 569 Oração sobre o povo: p.229 Quarta – feira da semana santa Cor: Roxo Formulário: p.230 Prefácio da Paixão II: p. 465 Rito da comunhão: p. 569 Oração sobre o povo: p.231 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA Cor: Branco Diz-se o Glória. Formulário: p.246 Prefácio da Santíssima Eucaristia I: p. 486 Quando se usa a Oração Eucarística I, diga-se a sua forma particular, com Em comunhão, Aceitai, Ó Pai e Na noite em que ia ser entregue próprios, conforme segue no formulário: p.249 Rito da comunhão: p. 569 Sexta-feira da Paixão do Senhor Celebração da Paixão do Senhor Vigília Pascal na Noite Santa Prefácio da Páscoa I: p.466 Domingo de Páscoa – Missa do Dia Prefácio da Páscoa I: p.466 @CERIMONIARIOS12 Sagrado Tríduo Pascal Quinta-feira da Ceia do Senhor Cor: Vermelho Formulário: p.257-271 Cor: Branco Formulário: p. 275-311 Rito da comunhão: p. 569 Canta-se o Glória Quando se usa o Cânon Romano, dizem-se o Em comunhão e Aceitai, Ó Pai próprios. Se teve batizados nessa sagrada liturgia, cabe usar as fórmulas que se encontram no missal na oração eucarística. Bênçãofinal: p. 312 Cor: Branco Formulário: p. 313 Rito da comunhão: p. 569 Canta-se o Glória Quando se usa o Cânon Romano, dizem-se o Em comunhão e Aceitai, Ó Pai próprios. Bênção final: p. 314 Omite-se o Creio. PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA @CERIMONIARIOS12 Bibliografia: Revisão: Yusef Maciel Formatação e criação: John. M.D Missal Romano: Edição da tradução portuguesa do Missal romano para o Brasil. Edições CNBB.,2023. p. 163-166 e 216-312 Edição típica do Cerimonial dos Bispos, Cerimonial da Igreja, São Paulo: edições Paulus, 2008, p.86-116 Instrução Geral sobre o Missal Romano e Introdução ao Lecionário. Brasília: edições CNBB, 2023, p.78. 80 PELA CORRETA REALIZAÇÃO DA SAGRADA LITURGIA É proibido a publicação desse material em qualquer plataforma, uso exclusivo para os grupos paroquiais. Conserva-se os símbolos e nome da página. @CERIMONIARIOS12 | @Cerimoniarios12 Gostou da formação?Gostou da formação?Gostou da formação? 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