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1 Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil - DECIV Construções de Madeira – CIV 265 Professor: Luiz Henrique Almeida MEMORIAL DE CÁLCULO Ana Cristina Gonzaga Miranda Diego Ferreira Afonso Paulo Assis Kossa Rafaela Xavier Granato Rahira Campos de Barros Julho de 2017 2 1) Estrutura analisada Madeira Classe de carregamento Classe de umidade Categoria da madeira Variabilidade das ações permanentes E. Paniculata Longa duração 3 Segunda Pequena 3 2) Cálculo dos esforços solicitantes de projeto máximos de tração e compressão de cada uma das barras (combinação última normal) Tabela 1: Dados retirados da estrutura fornecida. Dados Ação Permanente Sobrepressão Sucção G (kN) Q(kN) Q(kN) -26,6 -15,9 31,9 -26,6 -15,9 31,9 -21,2 -12,7 25,5 23,4 14,1 -28,1 18,7 11,2 -22,5 14,1 8,4 -16,9 -5 -3 6 8,9 4,1 -8,2 -7,5 -4,5 9 8,8 5,3 -10,6 0 0 0 Tabela 2: Coeficientes de segurança. Desfavorável Favorável Coef. Permanente Coef. Variável Fator de comb. Fator de comb. Coef. Permanente Coef. Variável Fator de comb. Fator de comb. (g) (q) () () (g) (q) () () 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 1,3 1,4 0,5 0,0 1 0,0 0,5 0,0 Os esforços de tração e compressão foram calculados através da equação seguinte, considerando as condições favoráveis e desfavoráveis, conforme a planilha de Excel anexada: 4 Tabela 3: Esforços solicitantes máximos para cada barra. Resultado Barra Nt,Sd (kN) Nc,Sd (kN) 1 18,1 -56,8 2 18,1 -56,8 3 14,5 -45,3 7 50,2 -15,9 8 40,0 -12,8 9 30,1 -9,6 13 3,4 -10,7 14 17,3 -2,6 15 5,1 -16,1 16 18,9 -6,0 17 0,0 0,0 3) Dimensionamento e detalhamento da ligação do nó A Cálculo do coeficiente de modificação: Pela tabela E.1, Anexo E da Norma NBR7190/97, para a madeira E. Paniculata foram obtidos os valores médios das resistências Tabela 4: Valores médios das resistências. Valores Médios Resistências fc0m (MPa) fv0m (MPa) ft0m (MPa) 72,7 12,4 147,4 Resistências de cálculo: 5 Adotando-se parafusos estruturais com diâmetro de 10 mm, sendo fyk = 240 MPa e γs = 1,1, a resistência de cálculo do aço do pino é dada por: A inclinação da treliça é dada por: Conforme demonstrado anteriormente, o esforço de tração crítico na seção estudada é 18,1 kN. Será então definido o número de parafusos necessários para absorver tal esforço. Seja a seção: Figura 1: Esforços solicitantes na estrutura Figura 2: Seções transversais dos banzos inferior e superior. 6 Tem-se que: Sendo assim, t = 3. Cálculo de β: Resistência da madeira ao embutimento inclinado: Cálculo de βlim: Como , ocorrerá o embutimento da madeira. Resistência de cada seção de corte de um parafuso: Quantidade de pinos necessários: 7 Compressão inclinada às fibras: Cálculo do entalhe: Como e ≤ = 3 cm, adota-se e = 3 cm. Portanto, = 19,93 kN = 56,8 – 19,93 = 36,87 kN (tensão a ser resistida pelos parafusos) Portanto, apenas 3 parafusos não resistem ao esforço, sendo N = 6 parafusos. Comprimento de folga: 8 Em que, 4) Verificação da barra mais solicitada à tração A barra mais solicitada à tração da estrutura é a barra 7, com um esforço de Nd = 50,2 MPa. A tração paralela às fibras: Área útil: Esforço de tração (OK!) 5) Verificação da barra mais solicitada à compressão As barras mais solicitadas à compressão da estrutura são as barras 1 e 2, com um esforço de Nd = 56,8 MPa. 9 Índice de esbeltez: Sendo i o raio de giração da seção transversal do elemento estrutural e o comprimento de flambagem do elemento, podendo assumir os seguintes valores: = 2L, no caso em que uma extremidade do elemento estrutural esteja engastada e a outra livre; = L, nos demais casos. Momento de inércia: Considera-se o menor valor de inércia para a verificação da barra mais comprimida. 10 (40 ≤ ≤ 80) Logo, a peça é classificada como medianamente esbelta. As peças medianamente esbeltas devem ter sua estabilidade verificada admitindo-se uma excentricidade acidental do esforço de compressão, ou seja, como se fossem flexocomprimidas, mesmo que a solicitação de cálculo seja apenas a compressão centrada. Essa verificação é dada por: Sendo: é o valor de cálculo da tensão de compressão devido à força normal de compressão; é o valor de cálculo da tensão de compressão devido ao momento fletor de segunda ordem . Momento fletor de segunda ordem: Excentricidade de primeira ordem: Onde corresponde à excentricidade acidental mínima e é dada por: E é dado por: 11 Como a excentricidade inicial não deve ser tomada com um valor inferior a , considera-se = 0,4 cm. Logo, Carga crítica de Euler: Logo, a segurança é garantida.
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